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Publicado em 25/05/2018

Time da educação no Campus: confira os destaques da área nas comemorações pelos 118 anos da Fiocruz

Nos dias 28 e 29 de maio, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comemora seus 118 anos com uma programação para toda a comunidade, afirmando o direito à saúde, à cidadania, ao desenvolvimento, e ao acesso ao conhecimento. Nosso time da educação, claro, vai estar no Campus, informando, comunicando e trocando experiências com o público. Diversas atividades e serviços serão oferecidos. Confira os destaques da nossa programação:

Na área, uma seleção de "figuras tarimbadas" compartilhará experiências
Festa boa é aquela em que vêm os velhos e queridos amigos, né? Abrindo as comemorações da educação, a Fiocruz recebe alunos que se formaram na instituição, de diferentes unidades e níveis do ensino, para compartilhar suas experiências. O Encontro de Egressos acontecerá às 10h de segunda-feira (28/5), no Museu da Vida (COC/Fiocruz). O evento será conduzido pelo vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral, e pelo coordenador-adjunto da Educação, Milton Ozório Moraes.

CVF faz bate-bola presencial
Quem visitar a Feira Fiocruz Saudável, poderá conhecer o time do Campus Virtual Fiocruz (CVF), presencialmente. Profissionais do CVF vão apresentar aos interessados os principais serviços e funcionalidades do portal, que integra diferentes iniciativas na área da educação, como acesso aos cursos, editais, videoaulas, recursos educacionais abertos e notícias, entre outras.

Equipe olimpíca em ação
A equipe da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente (Obsama) — projeto educativo para professores e alunos da educação básica de todo o Brasil — também apresentará as ações pedagógicas que desenvolve, a fim de estimular a produção de trabalhos interdisciplinares sobre saúde e meio ambiente em salas de aula de escolas públicas e privadas.

Prepare-se para jogar, porque vai ter teste de conhecimentos!
O Grupo de Acolhimento da Fiocruz, que tão bem recebe estudantes, pesquisadores e professores de dentro e fora do Rio de Janeiro, vai interagir com o público através de um quizz. E todo mundo que participar do teste vai ganhar um brinde. Passe lá e aceite o desafio.

Programação completa do aniversário
A programação completa do aniversário de 118 anos da Fiocruz, inclui a apresentação do balanço da gestão 2017/2018 pela presidente,Nísia Trindade Lima; debates sobre o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação; e atividades culturais gratuitas.

Acesse as informações aqui e venha para a nossa festa!

Publicado em 24/05/2018

Fiocruz comemora seus 118 anos

Em comemoração aos seus 118 anos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoverá diversas atividades. Na abertura do evento, na próxima segunda-feira (28/5), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, fará um balanço da gestão durante os anos de 2017 e 2018, no qual vai apresentar resultados da atuação institucional no Brasil e falar também sobre os desafios a enfrentar e as perspectivas para o futuro. 

Essa iniciativa, que já é uma prática anual durante as comemorações do aniversário, este ano terá transmissão ao vivo pelas redes sociais. Segundo a presidente, embora sempre tenha sido um evento público, é importante reforçar o diálogo com a sociedade. “O balanço da gestão é uma oportunidade de mostrarmos à sociedade o trabalho que desenvolvemos aqui. Ampliando o diálogo e a participação da população, reforçamos o controle social e a transparência pública, que são valores muito caros a essa instituição”, explica. 

Celebração com reflexão sobre direito à saúde

No dia 29 de maio, a Fiocruz, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) debaterão juntas o atual cenário do direito ao desenvolvimento, à saúde e à ciência, tecnologia e inovação durante seminário que acontece de 9h às 17h no auditório do Museu da Vida.

Para Carlos Gadelha, responsável pela Coordenação das Ações de Prospecção da Fiocruz e um dos debatedores do evento, o seminário será um marco para a concepção de propostas para um projeto nacional que considere o desenvolvimento, a saúde e a pesquisa e a inovação como direitos essenciais na sociedade contemporânea: “O seminário será aberto com a palestra de Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos maiores pensadores sobre o desenvolvimento nacional. Reafirmaremos a perspectiva política de que a CT&I e a saúde devem fazer parte de uma estratégia nacional que seja dinâmica, soberana e democrática. A ruptura com paradigmas tradicionais apresenta-se como uma necessidade para nortear as ações do presente e a retomada das energias por nossa sociedade na luta pelo desenvolvimento e a democracia”, destaca.

O debate também celebra os 70 anos da SBPC, e é uma das etapas preparatórias para o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2018). Constitui-se ainda como um dos oito seminários temáticos que a SBPC está organizando na série Políticas Públicas para o Brasil que queremos na comemoração de seus 70 anos. Como resultado, será produzido um documento pelas três instituições envolvidas para ser entregue como subsídio aos candidatos à Presidência da República.

Fiocruz Saudável e programação cultural

Durante os dois dias de comemorações, os trabalhadores e o público visitante poderão participar de ampla programação e de várias atividades da Feira Fiocruz Saudável, como: apresentações culturais, exibição de documentários, massagem laboral, exposições, troca de resíduo reciclável por mudas de plantas, mostra de tecnologias sociais, artesanato e medição de glicose. Quem for a esses espaços também terá oportunidade de conhecer atividades das diversas unidades e setores da Fiocruz, incluindo — é claro — as várias iniciativas no campo da educação.

A feira funcionará das 9h às 16h30, no dia 28/5, e das 9h às 15h, no dia 29/5. Confira a programação completa na nossa agenda!

Fonte: Fiocruz

Publicado em 16/05/2018

Fiocruz promove audiência pública e seminário sobre direito à saúde em seu aniversário de 118 anos

Em maio, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) completa 118 anos de história. A instituição segue na missão de promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico e ser um agente da cidadania.

Para comemorar a data, a Presidência convida todos para participarem da Audiência Pública de Balanço da Gestão 2017-2018, no dia 28 de maio, às 14h. O evento, aberto à comunidade e às entidades de representação da sociedade civil organizada, será no Auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

No dia seguinte, no mesmo local, será realizado o Seminário Direito ao Desenvolvimento, à Saúde e à Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pela Fiocruz, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Confira a programação!

Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Flávia Lobato
 

Publicado em 22/02/2018

Editora Fiocruz comemora 25 anos realizando o 1º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica

Em maio de 2018, dentre as iniciativas em comemoração dos 25 anos da Editora Fiocruz, será realizado o 1º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e a 31ª Reunião Anual da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu). Com o tema central Edição acadêmica em perspectiva de diálogos, os eventos têm por objetivo promover reflexões, encontros e, principalmente, intercâmbios de saberes e práticas entre casas editoriais de instituições de ensino superior e institutos de pesquisa.

Serão debatidos temas como:

  • o livro acadêmico e seus conteúdos, seus leitores e mercados;
  • os distintos tipos de publicação científica, suas possibilidades, limites e incentivos;
  • os alcances dessas publicações;
  • os desafios de difundir local e globalmente o conhecimento que congregam;
  • cenários políticos e políticas para que melhores cenários sejam uma realidade.

A programação começará no dia 22 de maio, no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ). Após os Diálogos de abertura, que trarão visões contemporâneas sobre os papéis do livro, os participantes vão subir a serra até Petrópolis, conhecida como Cidade Imperial. Com variadas rodas de conversa e atividades culturais, a programação seguirá até o dia 25 de maio no Palácio Itaboraí.

Confira a programação completa aqui.

Por Fernanda Marques (Editora Fiocruz)

Publicado em 22/05/2017

Seminário discute o futuro das meninas brasileiras

A importância do investimento e da proteção das meninas brasileiras será tema do seminário “10 meninas na construção dos amanhãs”, realizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) – com o qual a Fiocruz coopera – e pelo Museu do Amanhã. O evento acontecerá no dia 26/5 (sexta-feira), das 9h às 18h, no auditório do museu, no Rio de Janeiro.

Inspirado no relatório do Fundo (“10 – Como nosso futuro depende de meninas nessa idade decisiva”), que mostra como a vida das meninas é radicalmente transformada a partir dos 10 anos de idade, o seminário reunirá especialistas da agência da ONU, de organizações e universidades brasileiras. Eles vão debater a situação das meninas hoje, o lugar ocupado por elas nas políticas públicas e seu papel fundamental para que o Brasil possa alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a chamada Agenda 2030.

Além disso, professoras e líderes comunitárias compartilharão suas experiências nas áreas de educação e saúde envolvendo meninas em diferentes situações econômicas, sociais e familiares.

O seminário também será uma oportunidade de diálogo entre diferentes gerações de mulheres brasileiras. Dez meninas de realidades distintas, de favelas a bairros nobres do Rio, convidadas pela equipe de Educação do Museu do Amanhã, contarão suas expectativas para o futuro e falarão sobre os obstáculos à sua plena realização — que depende das decisões tomadas pela sociedade no presente.

Ao mesmo tempo, um grupo de jovens compartilhará os problemas enfrentados cotidianamente, que poderão continuar afetando as jovens brasileiras se nada mudar.

A astrônoma Duília de Mello também participará do seminário para abordar sua trajetória desde menina, passando pela decisão de ser cientista, e os desafios que enfrentou até se tornar uma pesquisadora da Nasa.

O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site do Museu do Amanhã. Jornalistas interessados podem se credenciar pelo e-mail imprensa@museudoamanha.org.br.

Seminário “10 Meninas na Construção dos Amanhãs”, uma parceria do Fundo de População da ONU (UNFPA) e do Museu do Amanhã
Dia 26/5 (sexta-feira), das 9h às 18h, no Auditório do Museu do Amanhã (Praça Mauá, nº 1, Centro – Rio de Janeiro)

Mais informações
Ulisses Bigaton (UNFPA)
Tel.: (61) 3038-9259 / (61) 99181-1000
E-mail: bigaton@unfpa.org

Publicado em 10/11/2021

Seminário de Educação discutirá mudanças dos processos educacionais no Brasil

Autor(a): 
Fernanda Marques (Fiocruz Brasília)

Desigualdades e mudanças dos processos educacionais no Brasil: desafios para o futuro da Fiocruz. Este é o tema do Seminário de Educação que será realizado no dia 19 de novembro, sexta-feira, das 10h às 12h, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube. Organizado pela Escola de Governo Fiocruz – Brasília (EGF-Brasília), pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o seminário é um evento preparatório para o IX Congresso Interno da Fiocruz.

Convocado a cada quatro anos desde 1988, o Congresso Interno é o órgão máximo de representação da comunidade Fiocruz, em que se delibera sobre assuntos estratégicos relacionados aos rumos da instituição.

Para debater os desafios da educação, o seminário preparatório receberá como convidados os professores Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB), e Ladislau Dowbor, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O encontro terá como debatedora a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado.

Professora da UnB desde 1995, Márcia Abrahão é a primeira mulher a exercer o cargo de reitora na instituição. Com atuação no ensino e na pesquisa, possui graduação, mestrado e doutorado em Geologia pela UnB, com período sanduíche na Université d’Orleans e BRGM, na França. É também pós-doutora pela Queen’s University, no Canadá. Foi coordenadora de Extensão e também coordenou o Reuni, programa de reestruturação das universidades federais.

Ladislau Dowbor é formado em economia política pela Universidade de Lausanne (Suíça) e doutor em ciências econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia). Atualmente, é professor de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi consultor de agências das Nações Unidas e governos, e atua como conselheiro em diversas instituições. Sua área principal de atuação é o ensino e a organização de sistemas de planejamento.

Os diretores Fabiana Damásio (Fiocruz Brasília), Marco Menezes (Ensp) e Anamaria Corbo (EPSJV) estarão na mesa de abertura do seminário. A mediação do debate será feita pela vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano Prates Melo.

Publicado em 17/12/2019

Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz: um novo espaço de debates e construção coletiva

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Divulgação

A Fiocruz é uma “casa” que acolhe grandes debates em saúde. O 1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz é mais um exemplo de espaços de construção coletiva de políticas e ações instituicionais. O encontro foi celebrado como um marco entre os participantes, que discutiram temas como: perfil dos programas de residência, visando a formação e a valorização de estudantes, docentes, preceptores e profissionais para atuação no território; capacidade de articulação entre as diversas esferas e agentes do campo da saúde pública para combater ameaças e retrocessos no SUS; defesa e inclusão das populações vulneráveis nos processos decisórios; e a necessidade de elaborar uma Política Nacional de Residências em Saúde.

Representatividade importa

Luiz Montenegro, tutor na Residência Multiprofissional em Saúde da Família (Ensp/Fiocruz) sintetizou estas questões, ao pedir a palavra no debate com o público no dia 5 de dezembro: “Precisamos ter sempre em mente os Princípios do SUS. Isso quer dizer que os processos de formação também devem ser mais inclusivos e representativos das minorias. Ou seja, a formação não pode ser colonizadora, deve ser tão diversa quanto o Brasil, que é multicultural”.

Participantes debatem matriz de competências, gestão e projeto político-pedagógico dos programas

Além da formação dos residentes, é preciso pensar nos preceptores — responsáveis por acompanhar a formação destes profissionais para que estejam aptos a atuar nos serviços públicos de saúde. Este foi um dos pontos destacados pelo professor Gideon Borges, responsável pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Trabalhador na Ensp/Fiocruz (que aguarda aprovação do Ministério da Educação).

Ele disse que, ao realizar este evento, a Fundação dá visibilidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido no Fórum de Residências em Saúde, e expande ações para articular os diversos atores envolvidos nessa modalidade. Além disso, Gideon contou que grupo de que participou sugeriu que o Seminário passe a ser um encontro permanente. Eles também propuseram que questões prioritárias para os programas sejam sistematizadas, aprofundadas e levadas para dicussão no Congresso Interno da Fiocruz.

Essa institucionalização do debate de políticas dentro e fora da Fundação também foi um ponto alto para Sophia Rosa — que em 2019 foi uma das representantes da Comissão Nacional de Residências Multiprofissionais, no Fórum Nacional de Residentes (MEC). Segundo ela, o 1º Seminário da Fiocruz é um marco. “As residências estão crescendo no país. Mais do que reconhecer a importância desta modalidade de ensino, a Fundação tem muito a contribuir para um debate amplo junto a outras instituições”, afirmou.

Quanto às oficinas, Sophia destacou a oportunidade de conhecer e trocar experiências com quem atua em outros programas para tratar das seguintes dimensões: “Pensamos juntos no perfil, na formação e na matriz de competências dos preceptores; na gestão dos programas de residência da Fiocruz; e nos aspectos político-pedagógicos dos programas".

Oficinas: campo de integração e formulação de propostas conjuntas

André Guerrero atua na Fiocruz Brasília e está à frente do Programa de Residência em Saúde Mental — a primeira da Fundação. Para ele, foi muito importante se aproximar de gestores e colegas. "Além de questões que também me desafiam, conheci outras práticas e voltei com algumas respostas. Esse encontro me fez ver que estamos no caminho certo: precisamos nos unir e trocar informações para crescermos juntos". Nas oficinas, ele participou da do grupo de gestão e contribuiu com a discussão sobre recursos. "Uma das propostas que surgiu foi a de atrelar uma meta institucional ao orçamento para as residências", contou. "Outra foi a criação de uma plataforma para organizar e integrar informações dos programas de residência", acrescentou.

Publicado em 16/12/2019

Gestores, conselheiros, profissionais e estudantes de saúde debatem os desafios das residências

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Pedro Gonçalves (INCQS/Fiocruz)

A sessão de palestras do 1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz foi aberta pela pesquisadora Adriana Aguiar, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela organizou o livro Preceptoria em programas de residência: ensino, pesquisa e gestão (2017), que reúne estudos sobre o trabalho dos preceptores e seu compromisso com a formação de novos residentes. Na publicação, são abordadas questões como valorização profissional, articulação das dimensões do ensino e dos serviços assistenciais e as contribuições das residências para a qualidade do cuidado, entre outras. Temas que foram debatidos no Seminário, que fomentou o diálogo e a troca de experiências entre os participantes.

A primeira palestra foi da coordenadora das Residências em Saúde na Fiocruz e de seu respectivo Fórum, Adriana Coser. Ela apresentou um perfil dos programas, mostrando sua diversidade, estrutura, organização e capilaridade. Atualmente, a Fiocruz tem 23 programas em curso e 1 já credenciado e aguardando a liberação de bolsas – com 100% de taxa de ocupação. Para 2020, a instituição aguarda o resultado de 5 novas submissões e de mais 2 novos programas em cooperação. (Conheça os cursos de residência médica e residência multiprofissional oferecidos pela Fiocruz).

Neste sentido, ela destacou a capacidade da Fiocruz para manter seus egressos, o potencial de cooperação institucional nas mais diversas esferas, e a consolidação do Fórum de Residências em Saúde. “A potência do modelo que a Fundação vem desenvolvendo não se limita à proposição de programas, mas às possibilidades de colaboração – seja do ponto de vista pedagógico, do ensino ou da pesquisa”, afirmou.

Os desafios dos gestores públicos

Já a coordenadora-Geral de Residências em Saúde do MEC, Aldira Samantha, traçou um panorama oposto quanto às taxas de ocupação das residências em nível nacional: das 63.266 vagas autorizadas, 21.553 não foram preenchidas — ou seja, 34% estão ociosas. De acordo com a gestora, o ministério ainda não dispõe de um estudo que mostre quais são os principais fatores que ocasionam esta situação. “Há médicos que sequer cogitaram a residência como uma opção, não a consideram atrativa, diante do que é oferecido pelo mercado”, disse. “E se não formarmos e qualificarmos mais e melhores profissionais no SUS e para o SUS, certamente a população terá atendimento e serviços mais precários”, alertou.

Em relação ao financiamento dos programas, ela comentou que havia uma proposta de redução de 20% do orçamento, mas que o MEC agiu para reverter a situação. “Com isso, asseguramos as bolsas para 2020”, disse Aldira. A gestora também comentou o importante papel desempenhado pelos conselhos nas diversas instâncias de saúde, lembrando que o diálogo e a integração entre os diversos atores envolvidos é cada vez mais fundamental à elaboração de programas adequados.

A palestra seguinte foi com a representante do Ministério da Saúde, Kelly Cristine do Amaral, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS). Além de dados de uma pesquisa do ministério sobre o crescimento dos programas de residência administrados pela pasta, Kelly falou sobre dificuldades relacionadas ao sistema de pagamentos de residentes (como de iniciantes e de profissionais em licença).

Ao final da apresentação, ela anunciou que o Ministério da Saúde já trabalha para lançar um novo edital, voltado à elaboração de um Programa Nacional de Preceptoria. “Inicialmente, abriremos 500 vagas e a previsão é de que as bolsas sejam oferecidas em setembro de 2020”.

Conselheiros de Saúde: controle social para resistir ao desmonte do SUS

Depois, o seminário deu voz aos conselheiros de saúde, que destacaram a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems RJ), Manoel Santos, fez uma acurada análise da conjuntura, tendo como ponto central projetos que colocam em risco o sistema público universal. “As propostas de reforma do setor de saúde se dão num momento não só de restrição de financiamento, mas de restrições de direitos. Há uma clara opção pelo ataque ao SUS, que vai sendo fragmentado. E se não resistirmos, quando a sociedade se deparar com o conjunto desse desmonte será tarde demais”.

Segundo ele, as mudanças em políticas e programas nacionais (a exemplo da Política Nacional de Atenção Básica – PNAB e da instituição do Programa Médicos pelo Brasil) têm afetado gravemente o Sistema. Para o conselheiro, o Estado tem estimulado a competição por recursos entre os diversos entes da Federação, ao mesmo tempo em que incentiva a atuação de grupos privados, e a flexibilização direitos trabalhistas. Entre as principais consequências estão a falta de acesso da população aos serviços de saúde, a fragmentação do cuidado (que visa apenas a cura da doença e não a compreensão de saúde de forma integral), a precarização do trabalho e o adoecimento também dos profissionais em campo.

Na mesma linha, Priscilla Viégas, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), disse que os modelos de formação devem estar alinhados aos projetos para a saúde, questionando: “Que SUS estamos defendendo?”. Ela também tratou de questões como as estratégias de privatização do setor de saúde, que se revelam em medidas como a extinção dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e a falta de abrangência do Programa Médicos pelo Brasil. “O programa contempla municípios com até 10 mil habitantes, o que quer dizer 44% dos municípios, mas apenas 6% da população. Isso quer dizer que estão de fora os grandes centros urbanos, onde estão os bolsões de pobreza. Como combater as desigualdades em saúde, assim?”, perguntou Priscilla.

Suas principais críticas foram quanto à aprovação de mudanças sem a deliberação do CNS, o que fragiliza o papel das instâncias de controle social. A conselheira destacou a suspensão das atividades da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRM), está sendo tratada como crime de responsabilidade sanitária pelo Conselho Nacional de Saúde, que tem se mobilizado para reverter o processo junto aos órgãos competentes.

Saiba o que os participantes disseram nos debates (5/12) e nas oficinas (6/12).

Publicação : 21/12/2018

Seminário de Educação da Fiocruz - Apresentação Ensp/Fiocruz

Apresentação sobre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), realizada na manhã de 18 de outubro de 2018, durante Seminário de Educação da Fiocruz. O evento foi promovido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação como parte da 1ª Semana de Educação da Fiocruz.

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Publicação : 21/12/2018

Seminário de Educação da Fiocruz - Apresentação Fiocruz Pernambuco

Apresentação das ações educacionais da Fiocruz Pernambuco, realizada na manhã de 18 de outubro de 2018, durante Seminário de Educação da Fiocruz. O evento foi promovido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação como parte da 1ª Semana de Educação da Fiocruz.

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