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Apresentação

A Fundação Oswaldo Cruz possui forte engajamento e tradição no ensino necessário à saúde pública, e especialmente naquele dirigido ao fortalecimento das capacidades do Sistema Único de Saúde, tendo iniciativas sistemáticas na educação técnica, nas atualizações e aperfeiçoamentos, e nos programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

As práticas acadêmicas da FIOCRUZ são ancoradas no tripé ensino-pesquisa-extensão no seu sentido mais amplo, articulado com o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica, bem como, a formação, qualificação e aperfeiçoamento de pessoal para o setor saúde, especialmente para o SUS. A produção de conhecimentos está intrinsecamente vinculada à inovação para a saúde, o desenvolvimento social e a cidadania, em conformidade com a visão de futuro da FIOCRUZ.

A magnitude e complexidade da oferta educacional e científica da FIOCRUZ podem ser percebidas no alto nível dos resultados das atividades de suas 16 Unidades constituídas de pesquisas, ensino nos níveis técnico, de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, qualificação profissional, com ampla produção de teses, dissertações, inovações tecnológicas, publicações e com impacto de sua produção técnico-científica na sociedade brasileira e no exterior. Dessa forma, a convivência entre ações voltadas para a formação de pesquisadores e para a formação de profissionais de saúde marca, desde suas origens, a história das ações de ensino na FIOCRUZ, envolvendo parcerias diversas com agências estatais e instituições universitárias, nacionais e internacionais.

Atualmente, o ensino de pós-graduação Stricto sensu na Fiocruz é oferecido através de 32 programas reconhecidos pela CAPES, nas modalidades acadêmica (22) e profissional (10). Além destes cursos, a Fiocruz associa-se a outras instituições para a oferta de cinco programas de pós-graduação.

No que se refere ao ensino lato sensu, presente na grande maioria de unidades da Fiocruz, a pós-graduação lato sensu desenvolve-se sob a perspectiva de educação continuada e tem por objetivo aprofundar conhecimentos e habilidades em um setor definido para o exercício de profissionais inseridos ou não no mercado de trabalho.

A pós-graduação lato sensu da Fiocruz desempenha papel fundamental na formação de quadros de dirigentes dos SUS nos estados e municípios, oferecendo cursos diversos em resposta à crescente demanda por novos conhecimentos e tecnologias exigidos pelo SUS. Atualmente, a FIOCRUZ apresenta cursos lato sensu nas modalidades de especialização e residência, além da qualificação profissional, com cursos de atualização, aperfeiçoamento e capacitação. Por ano são oferecidos em média 50 cursos diferentes de especialização, 35 cursos de capacitação e 20 de residência. Na modalidade de educação a distância, a Fiocruz acumula enorme experiência, desde seu início em 1998, configura-se como uma iniciativa estratégica de formação de profissionais de saúde. Os cursos nessa modalidade são oferecidos por meio de parcerias internas de suas diversas unidades, e hoje já ultrapassam 50 mil egressos. A Fiocruz também é uma instituição integrante da Rede UNA-SUS, tendo produzido e oferecido diversos cursos principalmente relacionados às temáticas saúde pública e doenças infecto-contagiosas, além de exercer a secretaria executiva da Rede, que conta com com mais de 50 mil alunos matriculados em cursos de especialização.

A Fiocruz realiza ainda atividades de ensino, pesquisa e cooperação no campo da Educação Profissional em Saúde. Atua, portanto, com o segmento dos trabalhadores de nível fundamental e médio, que correspondem à maioria dos profissionais de Saúde no Brasil

Para saber mais sobre o Ensino na Fiocruz acesse os documentos Plano Político Pedagógico e Diretrizes para as atividades de pós-graduação na Fiocruz

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Projeto Político Pedagógico
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Histórico

A Fiocruz é referência para a Saúde Pública no Brasil e no mundo, dedicando-se à pesquisa, assistência, vigilância à saúde e produção de vacinas, medicamentos e outros insumos para a saúde. E destaca-se – em todo seu histórico de 115 anos – pela formação de trabalhadores para o referido campo, com a oferta de cursos de especialização, aperfeiçoamento e atualização, ensino técnico profissionalizante, bem como com a oferta de programas de mestrado e doutorado.

Como principal instituição não-universitária de formação de recursos humanos na área de saúde no país, a Fiocruz exerce papel de formar quadros altamente especializados para o sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e contribuir para o atendimento às necessidades do Sistema Único de Saúde - SUS. A este papel soma-se intensa atividade de educação e divulgação científica, que resultou na conquista do Prêmio Institucional Educacional de 2014 pela Associação Brasileira de Imprensa e Folha Dirigida e o Prêmio José Reis de divulgação científica concedido pelo CNPq em 2015.

A rica trajetória do ensino na FIOCRUZ, vem sendo objeto de análises institucionais e trabalhos acadêmicos, que seguiu alguns caminhos que foram trilhados na constituição de uma instituição nacional de grande compromisso com as políticas públicas de saúde do país com a marca do trabalho parceiro desde as suas origens, tendo adotado essa diretriz como fundamental para escrever sua história e organizar seus programas e atividades. Uma instituição que reúne excelência com compromisso social, história e modernidade, ensino e pesquisa, com uma grande capacidade de renovação e de cooperação em todas as regiões do país e com outros países. Para conhecer essa história acesse o documento Diretrizes das atividades de pós-graduação na Fiocruz e visite a Linha do tempo no nosso Portal.

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Governança

A governança do ensino na FIOCRUZ acompanha o modelo de gestão da instituição como um todo, que se organiza em colegiados, com reuniões periódicas e análises de processos de maior abrangência na instituição e nas Unidades.

A cada quatro anos realiza-se o Congresso Internohttp://congressointerno.fiocruz.br/   – com ampla representação das Unidades e da Presidência da instituição – que é o órgão máximo de representação institucional, deliberando sobre os assuntos estratégicos do macroprojeto institucional. Nele, a área de Ensino se faz representar de forma bastante expressiva, acompanhando e se integrando aos ciclos de renovação institucional.

Outro importante componente da governança da Fiocruz é constituído pelas diversas Câmaras Técnicas, cujos pronunciamentos têm caráter propositivo, e que têm a finalidade de prestar assessoria técnica e científica à Presidência e ao Conselho Deliberativo nas suas áreas de competência, visando a formulação e avaliação de políticas institucionais, e a promoção da articulação horizontal entre os diversos Programas Institucionais. Cada Câmara Técnica é coordenada pelo Vice-Presidente da área a que está relacionada. Dentro dessa dinâmica geral de governança da instituição, a gestão da área de ensino é realizada mediante a articulação de três âmbitos distintos: (1) o âmbito da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC); (2) o âmbito das Unidades; e (3) o âmbito dos programas de ensino e cursos.

No que se refere à Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC), cabe a ela coordenar a Câmara Técnica de Ensino, formada por representações de cada Unidade que elabora as propostas de diretrizes para o ensino e outras matérias que envolvem a organização e gestão dessa área na FIOCRUZ. A Vice-Presidente da área apresenta essas propostas ao Conselho Deliberativo, com vistas à sua aprovação. A VPEIC conta ainda com uma Coordenação-Geral de Pós-Graduação.

O segundo plano de gestão do ensino se realiza nas Unidades, com as suas Vice-Direções de Ensino e algumas delas com Câmara Técnica de Ensino da Unidade, com representações departamentais.

O terceiro âmbito é representado pela gestão dos cursos ou de programas de ensino, alguns dos quais sob a forma de colegiado.

Aqui, vale destacar que cada Unidade responsável por oferta de ensino possui suas estruturas responsáveis pelos serviços de secretaria acadêmica. Tais serviços de gestão acadêmica contam com equipes especializadas, cada um estabelecido de acordo com as necessidades e especificidades de cada unidade, todos utilizando o sistema de gerenciamento acadêmico – SIGA

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Fiocruz como escola de governo

Em 1998 concebeu-se, na ENSP, a ideia de Escola de Governo em Saúde, para viabilizar o compromisso com a geração de inovações para o SUS, por meio da formação de gestores dos estados e municípios. Tratou-se de uma reorientação estratégica dos programas de ensino, pesquisa e cooperação técnica com vista a aumentar a capacidade de governança de sistemas, serviços, organizações e programas de saúde, e também gerar novos conhecimentos e tecnologias, consolidando o papel estratégico da instituição como agência pública governamental. Como consequência, logo em seguida buscou-se ampliar a participação da Escola na capacitação profissional dos quadros do Ministério da Saúde e de suas agências reguladoras, e consolidar a Escola de Governo em Saúde, principalmente pelas estratégias associadas ao uso de tecnologias de educação a distância e o desenvolvimento de parcerias e atuação em rede com outras escolas de saúde pública.

As demais unidades da Fiocruz, em diferentes graus e momentos, de modo próprio ou em parceria com a ENSP, também passaram a se engajar na oferta de propostas educacionais voltadas a gestores e técnicos atuantes no SUS. Assim, foi se constituindo o entendimento de que o conceito de Escola de Governo em Saúde envolve toda a instituição.

Em abril de 2011, o Conselho Deliberativo da Fiocruz aprovou o conceito de Escola de Governo em Saúde para toda a instituição e consolidou a ideia de Núcleo Federal na Fiocruz Brasília, que veio a ser denominado, a partir de 2015 Escola Fiocruz de Governo. A Diretoria Regional de Brasília já operava cursos de pós-graduação lato sensu, atualizações e aperfeiçoamentos desde o ano de 2004, e a partir de 2010 passara a sediar a Secretaria Executiva da Universidade Aberta do SUS.

Desta forma, o conceito de Escola de Governo em Saúde tornou-se uma orientação estratégica na atuação do conjunto da Fiocruz, que ganhou toda concretude a partir de 2014 quando, em razão das alterações nos processos de credenciamento de cursos de pós-graduação lato sensu das então chamadas “instituições não educacionais” (aquelas que não se constituíam como Instituição de Ensino Superior em sentido estrito), foi necessário preparar toda a Fiocruz para o processo de avaliação externa, conduzido pelo INEP, para seguir a orientação dada pela Resolução CNE/CES nº 07, de 8 de setembro de 2011, que veio a ser consolidada por meio do Instrumento de Avaliação Externa de Escola de Governo contido no Parecer CNE/CES 295/2013, homologado pelo Ministro da Educação em 07 de maio de 2014.

Desde o ano de 2003, a ENSP já participava das articulações gerais das escolas de governo federais e da Rede Nacional de Escolas de Governo, incentivadas pela Escola Nacional de Administração Pública – ENAP. A partir de 2011, sob coordenação da ENAP, ganhou vitalidade o Sistema de Escolas de Governo da União – SEGU, cuja articulação fora proposta no Decreto nº 5707/2006, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Com o novo contexto configurado ao final do primeiro semestre de 2014 relacionado ao credenciamento das escolas de governo para a oferta de pós-graduação lato sensu, a Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz – VPEIC passou também a participar do SEGU, uma vez que outras unidades da Fiocruz também estavam engajadas na oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, também necessitando de regularização do credenciamento dos cursos ofertados.

Assim, além da atuação nos debates e elaboração de proposições das Escolas de Governo da União para o novo marco regulatório dos cursos de pós-graduação especialização lato sensu, em fase de elaboração pelo Conselho Nacional de Educação, a Fiocruz obteve do Ministro da Educação o entendimento sobre o credenciamento institucional único da Fiocruz para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, naturalmente cabendo à VPEIC a coordenação e articulação das unidades internas engajadas nessas ofertas.

 

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Ensino internacional

Cooperação e solidariedade entre os povos pautam as atividades da Fiocruz na área internacional. A instituição atua em parceria com agentes estrangeiros, com o objetivo de promover o desenvolvimento da educação, da ciência e o reconhecimento da saúde como direito fundamental.

Há duas dimensões da internacionalização acadêmica:

  • a cooperação Norte-Sul, em associação com instituições da Europa e dos Estados Unidos e
  • a cooperação Sul-Sul, em acordos com países em desenvolvimento, predominantemente do Hemisfério Sul.

No âmbito interno, a internacionalização acadêmica conjuga ações diretas da Presidência.

O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris) é o órgão que assessora a Presidência, atuando na representação institucional e na normatização das atividades internacionais. Cabe ao Cris coordenar e apoiar as diversas unidades da Fundação nos procedimentos voltados à cooperação em saúde, ciência e tecnologia.

Já a Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC) é encarregada de coordenar as atividades de ensino. Sua Coordenação Geral de Pós-Graduação (instância equivalente à Pró-Reitoria universitária) responde pela pós-graduação da Fiocruz junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A orientação para alunos estrangeiros da Fiocruz está no Guia do Estudante Online, bem como nas versões em Espanhol e Inglês (.pdf), publicado pela Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC). Você pode também acessar a informação sobre ingresso na Fiocruz em Alunos Estrangeiros nesse portal

Contato: ensinointernacional@Fiocruz.br.

 

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Alunos estrangeiros

Alunos estrangeiros podem ingressar na Fiocruz tanto em cursos regulares oferecidos pelas diferentes unidades da Fiocruz — por meio de seleção em editais gerais ou específicos para estrangeiros divulgados pelos programas de pós-graduação — ou atendendo a oferta de cursos no exterior, realizados em associação com instituições dos países parceiros.Saiba Mais

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Guia-do-estudante-ES-2016.pdf Student-guide-2016.pdf
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Pós-doutorado

A Fiocruz oferece vagas para pesquisadores para estágios pós-doutorais através de suas Unidades, em diferentes linhas de pesquisa, vinculadas aos Programas de Pós-Grauduação stricto sensu. Mais informações pelos telefones constantes no SIGA (www.sigass.fiocruz.br).  

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Sistema de Gestão Acadêmica (Siga)

A PLATAFORMA SIGA é formada pelo conjunto de sistemas, informações e arquitetura, configurados, visando informatizar os processos associados à gestão de cursos de pós-graduação  e nível técnico da FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, segundo levantamento e normatização realizados nas suas unidades.

A Plataforma SIGA é composta por três conjuntos de sistemas, que atendem aos níveis Stricto Sensu (SIGASS), Lato Sensu (SIGALS) e educação profissional em saúde (SIGAEPS) nas várias unidades da Fiocruz. O SIGA visa gerenciar as informações e processos relacionados aos diversos atores envolvidos na condução de cursos desses niveis. A plataforma fornece instrumentos para planejamento, controle, tomada de decisão, avaliação e pesquisa, segundo os interesses específicos de cada ator envolvido com estes níveis.

A Plataforma SIGA é utilizada para inscrições nos diferentes programas e cursos, acesso aos editais, matrícula de alunos e processos acadêmicos. 

 

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Linha do Tempo Fiocruz

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Telessaúde

Com Laboratório de Telessaúde, IFF/Fiocruz amplia atenção a mulheres, crianças e adolescentes

Para levar mais saúde para mulheres, crianças e adolescentes, desde 2012, a Fiocruz conta com o Laboratório de Telessaúde do Instituto Fernandes Figueira (Labtel). Utilizando tecnologias de informação e comunicação em saúde, o Labtel promove ações integradas nas áreas de ensino, pesquisa, assistência e atenção integral à saúde. Além disso, atua em cooperações técnicas nacionais e internacionais, no desenvolvimento e na avaliação de tecnologias e no apoio à formulação e execução de políticas públicas nacionais.

A coordenadora do Laboratório de Telessaúde do IFF, Angélica Baptista, explica que a telessaúde engloba os sistemas de internet ou de e-saúde e aplicações baseadas em vídeo. “O que nós fazemos, na prática, é utilizar a tecnologia para compartilhar conhecimentos e informações, além de monitorar atividades de perto. Assim, conseguimos superar distâncias e barreiras de tempo, sociais e culturais”.

Entre os principais benefícios da telessaúde, Angélica destaca a integração das ferramentas de telessaúde com o sistema de registro eletrônico de saúde (RES), que permite consolidar o histórico de dados clínicos dos pacientes. Além disso, o uso de tecnologias de informação contribui não só na formação e qualificação de profissionais de saúde, mas gera maior colaboração entre eles e também com os pesquisadores. E ainda: os projetos do hospital junto a seus públicos e parceiros podem ser acompanhados à distância.

O Labtel também realiza atividades de pesquisa, desenvolvendo e experimentando novas tecnologias de informação em saúde. Coopera também com o Telessaúde Brasil Redes e a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) e outros estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) nas áreas de expertise do IFF/Fiocruz.

As ações de telessaúde são amplificadas pela transmissão no Canal Saúde, que reserva espaço para uma programação especial em sua grade para TV e web na área de telessaúde, permitindo também a interação do público.

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