* matéria publicada em 11/9 e atualizada em 24/9
Comum, segundo o dicionário, é qualidade do que pertence a dois ou mais elementos, do que é feito em comunidade. Comum é também a essência do novo projeto nascido da cooperação entre instituições de ensino superior públicas do Rio de Janeiro para a promoção do conhecimento e divulgação científica. A Fiocruz integra essa iniciativa, intitulada Saber Comum, cujo objetivo é disponibilizar, com largo alcance e maior acessibilidade, um leque de disciplinas remotas e interdisciplinares de formação geral sobre temas que adquiriram grande relevância durante a pandemia e que continuarão pautando os debates públicos após o seu término. O projeto é voltado para estudantes de todas as áreas do conhecimento e valerá crédito nos programas de pós-graduação. As inscrições foram prorrogadas até 2 de outubro. Conheça as disciplinas e participe.
Alunos da Fiocruz devem se inscrever como 'aluno externo da UFRJ', solicitando formulário disponível aqui.
“Democracia, desigualdades e direitos” e “Saúde e ciência em tempos de pandemia” são as duas disciplinas que inauguram o projeto. Em seu escopo, a iniciativa tem uma dupla missão. De forma mais ampla, ser uma plataforma de divulgação científica e cultural para a população fluminense em geral, pois terá seu conteúdo transmitido em TV aberta (TV Alerj: canais 12 (NET) 235 (VERTV) 19.2 (UHF Digital) e pelo canal do youtube da AlerjTV. De forma mais estrita, visa oferecer educação formal com a realização de cursos massivos, valendo créditos como disciplinas eletivas.
Cada uma das disciplinas prevê a oferta de mil vagas em 2020 e uma carga horária total de 45h, sendo 15h de videoaulas e 30h de atividades na plataforma. A previsão é que as aulas tenham início ainda em setembro. Elas serão transmitidas em dois veículos: Vídeoaulas na TV Alerj – parte expositiva do curso formal; divulgação científica para o público leigo; síncrono na TV, mas também disponível online – e Ambiente Virtual de Aprendizagem – com materiais complementares; atividades e avaliação; atividades majoritariamente assíncronas, mas também com eventuais encontros síncronos.
Participam desse acordo, a Fiocruz, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coordena a iniciativa.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, falou sobre a satisfação de participar da iniciativa e enfatizou a articulação institucional neste momento delicado que estamos vivendo. “Temos a capacidade de superar, nos reinventar e inovar, buscando sempre expandir o acesso e o conhecimento científico e em saúde a temas estratégicos para toda a sociedade”, disse ela. O Projeto Saber Comum foi pauta de debate, em 2 de setembro, no Encontros Virtuais de Educação. Na ocasião, a professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, apresentou a nova iniciativa à comunidade Fiocruz.
Democracia, desigualdades e direitos
Incorporando uma perspectiva interdisciplinar entre economia, história, sociologia, antropologia, ciência política e direito, e assumindo as dimensões nacionais e internacionais, a disciplina pretende discutir: conceitos, funcionamentos e desafios da democracia e suas instituições (autoritarismo, sistemas políticos, eleitorais e partidários, políticas públicas, mídia); as desigualdades crescentes em várias partes do globo, em suas múltiplas dimensões - de classe, mas também as desigualdades de gênero e raça -, bem como sua interface com o mercado de trabalho, os percursos educacionais e a organização do Estado; e os direitos, sua constituição histórica e o papel dos movimentos sociais.
Coordenadores: Alexandre Fortes (UFRRJ), Célia Kerstenetzky (UFRJ), Fábio Waltenberg (UFF), Felipe Borba (Unirio) e Luiz Augusto Campos (Uerj)
Saúde e ciência em tempos de pandemia
Com interdisciplinaridade entre os campos das biomédicas, saúde coletiva, filosofia e história da ciência, a disciplina prevê os seguintes módulos: noções de epidemiologia, infectologia, virologia e complicações da Covid-19; sistema de saúde: SUS e sistema suplementar, relação entre público e privado, regulação, história, organização e planejamento do serviço, planos de ação e mitigação etc.; indústria e inovação em saúde: pesquisa de medicamentos, vacinas, transferência tecnológica, relações internacionais, patentes, investimentos estatais; ciência e sociedade: metodologia científica, combate às fake news, divulgação científica história e filosofia da ciência.
Coordenadores: Carlos Gadelha (Fiocruz), Cláudio Tinoco (UFF), Roberto Medronho (UFRJ) e Rodolfo Castro (Unirio)
Encontros Virtuais de Educação debateu a oferta de disciplinas em parceria com universidades públicas
O oitavo debate realizado no âmbito do Encontros Virtuais de Educação recebeu a professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, para falar sobre o novo projeto Saber Comum e apresentá-lo à comunidade Fiocruz. O encontro foi realizado em 2/9 e contou também com a apresentação dos representantes das disciplinas ofertadas pelo projeto Alexandre Fortes (UFRRJ) e Felipe Duvaresch Kamia (Fiocruz).
Em sua apresentação, Tatiana lembrou que a base do Saber Comum vem de uma experiência prévia da UFRJ com o Colégio Brasileiro de Altos Estudos e o Núcleo de Rádio e TV, que já oferecem disciplinas transversais eletivas aos alunos de todos os cursos de pós-graduação da Universidade. “Com a pandemia, ficou muito nítido que alguns saberes específicos não podem mais ficar restritos apenas às pessoas que trabalham ou estudam determinadas áreas”, argumentou.
Tatiana explicou ainda que as aulas serão transmitidas em TV aberta, mas ficarão disponíveis em redes sociais e poderão ser retransmitidas por outros veículos, como o Canal Saúde da Fiocruz, por exemplo – ação que está em processo de negociação. Ampliando, assim, o alcance da população e as parcerias institucionais. Tatiana comentou que esse é um projeto piloto e que futuramente a ideia é ampliá-lo, envolvendo outras disciplinas, além de programas de graduação.
Alexandre Fortes, que é pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação da UFRRJ e coordenador da disciplina “Democracia, desigualdades e direitos”, falou sobre a sua criação e destacou que o trabalho com a TV aberta expande as possibilidades, mas, ao mesmo tempo, desafia as instituições a proporem e inovarem na área da educação. Ele frisou que as conexões pré-existentes facilitaram enormemente a superação de questões burocráticas e de regulamentações institucionais para essa oferta conjunta, dando celeridade ao processo.
Felipe, que é docente e integrante do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento, Complexo Econômico Industrial e Inovação em Saúde (GIS/Fiocruz) detalhou o desenho da disciplina “Saúde e ciência em tempos de pandemia” e apontou que a produção de inovação efetiva em saúde depende de uma conjunção entre os vários campos do conhecimento, o que reflete também o espírito desse novo projeto. Já o coordenador das Ações de Prospecção da Fiocruz, Carlos Gadelha, que também é o responsável pela disciplina “Saúde e ciência em tempos de pandemia”, ressaltou que o entendimento das instituições e entre os campos diversos é fantástico, destacando ainda que “é preciso mostrar a nossa produção e defender a ciência e a saúde como um valor, especialmente neste momento tão dramático que estamos vivendo”.
O Campus Virtual Fiocruz acaba de publicar o primeiro curso disponível em três línguas em sua plataforma: Atenção à saúde em fonoaudiologia – Uma abordagem sobre alterações sensório-motoras orais no campo da neonatalogia. Trata-se de uma capacitação online, voltada aos profissionais fonoaudiólogos da Rede SUS, rede suplementar de saúde e outros profissionais de saúde interessados no tema da disfagia. Este é o primeiro curso do Campus Virtual Fiocruz disponível em português, inglês e espanhol. Confira a oportunidade e inscreva-se até 30 de setembro!
O curso foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no âmbito do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação (Inova Fiocruz), na modalidade “Geração de Conhecimento - Novos Talentos” (2019). Ele está sob a coordenação da fonoaudióloga Mariangela Bartha, que tem cerca de 25 anos de experiência na área é responsável pela iniciativa.
Mariangela lembrou que a primeira turma do curso, com oferta apenas em português, teve quase 60 alunos inscritos e revelou grande interesse de profissionais brasileiros que atuam em outros países, destacando a expertise do Brasil na área de saúde neonatal. Ela contou ainda que o curso nasceu do seu trabalho de doutorado, no qual realizou pesquisas sobre a prática da mudança da viscosidade do leite humano para facilitar a deglutição de recém-nascidos, bem como as características dos agentes espessantes.
“Percebi que tínhamos muito a contribuir nacional e internacionalmente, pois a expertise brasileira está à frente do conhecimento de outros países, apesar de mundialmente esse campo ainda necessitar de estudos. O curso tem base em mais de 20 anos de experiência e dedicação ao Sistema Único de Saúde (SUS) e é também uma forma de mostrar a produção científica dos pesquisadores da Fiocruz com empenho e qualidade à sociedade”, detalhou Mariangela.
Os módulos do curso foram distribuídos por temas com a participação e discussão da equipe multiprofissional, retratando o trabalho interdisciplinar realizado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, visando promover a assistência e incentivo ao uso do leite humano para o recém-nascido e lactente, com condições complexas de saúde, que apresentam disfagia.
A ideia é desenvolver capacidades de modo a contribuir com a compreensão dos alunos quanto aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por meio da avaliação estrutural e funcional da dinâmica da alimentação, tanto de forma natural (no peito materno) como de forma alternativa (no copinho,mamadeira) em recém-nascidos e lactentes com alterações no desenvolvimento sensório-motor oral, visando a qualidade da assistência prestada e a promoção do olhar ampliado sobre o tema, atuando de forma precoce e preventiva.
Segundo a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, a formação aborda um tema de grande importância e, além da inovação e avanço – pois amplia o alcance dos cursos da Fiocruz –, o curso traz um desafio, visto que o sistema de inscrições do CVF ainda não está disponível em outros idiomas. “Estávamos trabalhando para torna-lo multilínguas. No entanto, com o aumento das atividades pela pandemia de Covid-19 tivemos que priorizar os cursos e novas formações no tema. A adaptação do sistema estará disponível em breve.
O curso é autoinstrucional, entretanto, dúvidas podem ser enviadas por meio do ambiente virtual de aprendizagem do Moodle. As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro e as aulas estão previstas para acontecer entre 1 de outubro e 13 de dezembro. A formação está estruturada em oito módulos sequenciais, com 5 horas cada, totalizando 40h de formação.
Confira os módulos e temas tratados na formação:
Para se inscrever, os candidatos devem enviar cópia em pdf do diploma de graduação ou a carteira do conselho de classe. Somente após o envio, a inscrição será confirmada. O curso oferecerá certificação após a realização da avaliação final e da obtenção de média final maior ou igual a 7.
Imagem: arquivo pessoal Mariangela Bartha
A aula inaugural do curso piloto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde foi o pontapé inicial para um processo formativo no qual se articulam elementos de pesquisa e ensino, com focos convergentes à construção do objeto da formação docente. A aula, realizada em 4/8, já está disponível para acesso no canal da Fiocruz no youtube. Esse processo formativo faz parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino Lato sensu e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz.
O tema do encontro foi Desafios da Formação Pedagógica de Docentes na Contemporaneidade: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem e contou com quase 250 participantes, que puderam interagir e enviar perguntas por meio da plataforma virtual para os palestrantes: o professor da Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho e do representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins.
A ideia chave do curso é que seu aprendizado qualifique os processos educativos da instituição e subsidiem a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com o objetivo de colaborar com a melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.
Segundo Richarlls, devemos estabelecer padrões de ensino-aprendizagem por uma prática dialógica através da diversidade, pois é o que vai nos permitir avançar. “Temos que entender que o nosso processo educativo reproduz violência, é marcado por estereótipos e reforça preconceitos”, aponta ele. Naomar defende que a transdisciplinaridade esteja presente em todos os processos pedagógicos: “O desafio frente ao modo de pensar organizado nesse mundo que conhecemos é como sair das caixinhas disciplinares”, acredita o professor.
O curso se insere no Projeto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de um modelo com novos padrões de ensino-aprendizagem para as escolas de saúde. Ele é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), é realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tania Celeste Matos Nunes.
Por vídeo, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e o professor e coordenador do convênio com a UAB, José Reinaldo Martínez também participaram da aula, que contou ainda com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado; a coordenadora Geral de Educação, Cristina Guilam, e a coordenadora-executiva do curso, Tania Celeste.
O próximo encontro, que será fechado aos participantes do curso e totalmente online, está marcado para o dia 20/8, com a sessão de acolhimento aos alunos. Ao todo, estão envolvidos 30 participantes, docentes oriundos de diferentes unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro, que cumprirão carga horária total de 180h, com previsão de finalização do curso em fevereiro de 2021.
Na terça-feira, 4 de agosto, às 10h, será realizada a aula inaugural do curso piloto de Formação de Docentes da Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde. O encontro, que é aberto ao público e será realizado pelo canal da Fundação no youtube, debaterá os desafios da formação dos professores na contemporaneidade. A abertura será feita pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e terá como palestrantes o professor Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho, o representante da Associação de Pós-Graduando da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins e o professor e pesquisador da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), José Reinaldo Martinez Fernandez.
O curso envolve momentos de aprendizagem que articulam elementos de pesquisa e de ensino, com objetivos convergentes à construção do objeto da formação docente, que é parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino lato sensu na Fundação e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz. A ideia chave é que o aprendizado dos envolvidos possa corresponder à melhoria dos processos educativos da instituição, bem como subsidiar a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com vistas à melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.
Durante a formação, o que se pretende é compartilhar alguns eventos temáticos com as Escolas de Saúde que integram redes de formação em saúde no Brasil, de modo a favorecer trocas de experiências sobre modelos de formação. Os conteúdos programados são produtos de trabalhos preliminares em oficinas, reuniões, pesquisas (qualitativa e quantitativa) e documentos elaborados especificamente para a organização do curso.
O curso piloto foi organizado em nível de aperfeiçoamento e será realizado na modalidade à distância. Ele envolve 30 docentes, que foram indicados a partir de consulta interna às unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro. O projeto é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tânia Celeste Matos Nunes.
A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para uma série de cursos sobre a Covid-19. As capacitações abordam desde a Atenção Primária até a Atenção Especializada e trazem muitos documentos oficiais relevantes sobre o manejo clínico de síndromes gripais, com ênfase nos níveis de Atenção Secundária e Terciária à Saúde. Em função da pandemia, para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, também foi produzido e lançado pelo Campus Virtual Fiocruz, em caráter de urgência, o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que já conta com cerca de 40 mil inscritos e está com inscrições abertas.
A capacitação do CVF — aberta, gratuita, autoinstrucional e oferecida à distância (EAD) — é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, no entanto pode ser cursada por qualquer pessoa interessada. Ela é composta de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. As inscrições estão abertas!
Em breve, a Fiocruz Mato Grosso do Sul e o Campus Virtual Fiocruz lançarão uma nova formação online sobre a saúde da população carcerária e a Covid-19. Também já está sendo elaborada uma qualificação voltada à saúde da população indígena. Ambas integrarão o rol de cursos elaborados pelo CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus. Acompanhe as notícias no Portal e nas nossas redes sociais!
Confira todas as oportunidades oferecidos pela UNA-SUS
Em decorrência da pandemia do coronavírus e o grave adoecimento da população com a Covid-19, levando à ocupação de boa parte dos leitos de UTI disponíveis e a um grande registro de óbitos, a Rede UNA-SUS produziu em tempo recorde cinco cursos para a qualificação dos profissionais de saúde sobre o tema e disponibilizou outros dois em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e outros com parceria com a UFPI e Fiocruz Brasília.
O público-alvo são profissionais de saúde de todo território nacional, mas as matrículas também estão abertas a demais interessados no tema.
Confira a lista de cursos já lançados:
Manejo Clínico da Covid na Atenção Primária à Saúde - Fundação Oswaldo Cruz – Brasília (18h)
O curso tem como objetivo reconhecer as recomendações apresentadas no Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus e nas documentações oficiais sobre o a doença na Atenção Primária em Saúde.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46171
Medidas de proteção no manejo da COVID-19 na Atenção Especializada - Universidade Federal de Santa Catarina (15h)
Aborda a identificação e a extensão da transmissão da infecção pelo novo coronavírus, assim como o reconhecimento de seus fatores de risco entre os profissionais da saúde. Há orientações sobre o uso correto de Equipamento de Proteção Individual (EPI) no atendimento de casos relacionados à COVID-19, identificação dos procedimentos de desinfecção e reconhecimento da infecção relacionada ao novo Coronavírus na assistência à saúde no âmbito da Atenção Especializada, entre outros.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46163
Orientações sobre a Covid-19 na Atenção Especializada - Universidade Federal de Santa Catarina (15h)
Trata das orientações que podem ser fornecidas aos pacientes, para que estes também auxiliem na prevenção e combate do vírus COVID-19. Entre os objetivos do curso estão: diferenciar as fases epidemiológicas da COVID-19; identificar as definições operacionais de casos; reconhecer a sintomatologia de pacientes com COVID-19; compreender detalhadamente as orientações sobre isolamento domiciliar, entre outras.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46162
Manejo clínico da COVID-19 na Atenção Especializada - Universidade Federal de Minas Gerais (15h)
O curso oferece a oportunidade de rever as recomendações que compõem o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) e outros documentos oficiais relevantes sobre manejo clínico de síndromes gripais com ênfase nos níveis de Atenção Secundária e Terciária à Saúde. A decisão de realizar o manejo clinico adequado deve ter como marcos referenciais os documentos oficiais preconizados pelo Ministério da Saúde
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46172
Orientações Gerais ao Paciente com COVID-19 na Atenção Primária à Saúde - Universidade Federal do Maranhão (15h)
Este curso apresenta as fases epidemiológicas da COVID-19 e dá orientações sobre manifestações clínicas e condições de risco para complicações em casos de Síndrome Gripal. O aluno terá acesso ainda às diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde sobre o isolamento domiciliar, bem como às medidas de prevenção e redução do novo coronavírus na Unidade de Saúde da Família.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46168
Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo o COVID-19 - produzido pela OPAS, oferecido pela Fiocruz Brasília (4h)
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo coronavírus (COVID-19) foi identificado em 2019 em Wuhan, China. Este é um novo coronavírus que não havia sido identificado anteriormente em humanos. Este curso fornece uma introdução geral ao COVID-19 e vírus respiratórios emergentes.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46164
Prevenção e controle de infecções (PCI) causadas pelo novo coronavírus (COVID-19) - produzido pela OPAS, oferecido pela Fiocruz Brasília (5h)
Este curso fornece informações sobre o que os serviços de saúde devem fazer para estar preparados para responder no caso de surgimento de um vírus respiratório, como o novo coronavírus. Como identificar um caso e como aplicar adequadamente as medidas de prevenção e controle para garantir que não resultem em mais infecções entre os profissionais de saúde e pacientes.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46170
Saúde Mental e Atenção Psicossocial na COVID-19 - Fiocruz Brasília (40h)
Tem como objetivo proporcionar subsídios para o entendimento global do cuidado em Saúde Mental e Atenção Psicossocial em situações de pandemia COVID-19, bem como oferecer ferramentas que auxiliem a compreender e a elaborar estratégias de planejamento, preparação e resposta para população em geral, pacientes infectados, familiares e trabalhadores da linha de frente.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46241
Protocolo Clínico da COVID-19 na Atenção Primária à Saúde - Universidade Federal do Piaui (20h)
O curso está organizado em cinco unidades didáticas nas quais as orientações do Protocolo foram cuidadosamente trabalhadas para o seu melhor entendimento e, consequentemente, para maior segurança do paciente e também sua como profissional. Na unidade didática 1, serão tratados os aspectos clínicos da Covid-19, seus sinais e sintomas. O Teleatendimento será trabalhado na unidade didática 2 e a Síndrome Gripal na unidade 3. Nas unidades didáticas 4 e 5, as temáticas são manejo terapêutico e estabilização e encaminhamento ao centro de referência respectivamente.
Para se matricular, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/curso/46262
Combate à pandemia
Desde o início da pandemia da COVID-19, a Universidade Aberta do SUS tem promovido uma série de ações educacionais para capacitar os profissionais de saúde e informar à população sobre o tema. Além do hotsite sobre o novo coronavírus, que contém informações oficiais, vídeos com especialistas, podcasts, entre outros materiais multimídia, estão sendo lançados diversos cursos sobre a COVID-19 na Atenção Básica e Especializada.
Conheça a nossa página especial sobre a COVID-19 e fique por dentro das informações oficiais, protocolos, cursos e recursos educacionais sobre o novo coronavírus e a pandemia: https://www.unasus.gov.br/especial/covid19.
Para saber mais sobre esse e outros cursos UNA-SUS acesse: www.unasus.gov.br/cursos.
Os números da Covid-19 no Brasil são cada vez mais alarmantes. O país bateu novamente seu recorde de mortes por complicações pela doença: foram registrados 1.349 óbitos no dia 3/6, segundo dados do Ministério da Saúde. Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lança mais um módulo do curso online Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. O módulo 3, que é independente como os outros dois, trata de questões específicas voltadas à atenção hospitalar. Uma novidade é a aula sobre manejo clínico de gestantes ou puérperas suspeitas ou confirmadas para Covid-19, que inicialmente não estava prevista. Em função da pandemia, para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação.
O curso — que já conta com 36 mil inscritos em todo o país e até fora dele — é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios. O conteúdo foi elaborado por pesquisadores e especialistas da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência e apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença, instrumentalizando profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Eles contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo e atraente.
A coordenadora geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz (CVF), Ana Furniel, destaca que o módulo 3, foi o mais complexo na produção. Isso aconteceu devido às discussões em torno de suportes farmacológicos. “Durante o desenvolvimento, tivemos muitas vezes que rever o conteúdo em função da divulgação de notas técnicas dos órgãos responsáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde (MS), e também por conta de atualizações na literatura científica”, explica.
O módulo Manejo clínico da Covid-19 na atenção hospitalar é composto por 7 aulas, totalizando 30 horas de formação:
Aula 1 - Detecção precoce e classificação da severidade dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
Aula 2 - Manejo clínico inicial dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave
Aula 3 - Investigação de imagem, laboratorial e diagnóstico diferencial da Covid-19
Aula 4 - Suporte farmacológico a pacientes com Covid-19
Aula 5 - Suporte respiratório a pacientes com Covid-19
Aula 6 - Manejo clínico da gestante no contexto da Covid-19
Aula 7 - Procedimentos de proteção e controle de infecção em ambiente hospitalar
Um desafio muito específico sobre a temática da aula 6 é a interface entre os campos do manejo obstétrico, clínico e da terapia intensiva. Essa questão foi destacada por Maria Mendes Gomes, responsável pelo conteúdo “Manejo clínico da gestante e puérpera no contexto da Covid-19”, junto com dois autores e pesquisadores também do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz): Maria Teresa Massari e Marcos Dias.
Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do IFF, Maria Gomes comenta o perfil das gestantes e mulheres no ciclo gravídico-puerperal. "Elas têm especificidades em relação às questões hemodinâmicas, ventilatórias e do controle da fisiopatologia da Covid-19", diz a pesquisadora, que também é consultora das Coordenações de Saúde da Mulher e da Criança e de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde. "É nosso papel institucional superar os desafios para a qualificação profissional neste contexto de pandemia. Transpor essas adversidades é importante para a definição da prática clínica. A Fiocruz e, particularmente o IFF, não se omitiram, atuando nacionalmente na disseminação das melhores evidências disponíveis. O Portal de Boas Práticas, coordenado pelo IFF, e a nossa participação neste módulo do curso são bons exemplos disso”, completa.
Já o responsável pelo conteúdo das aulas 1 e 2 do módulo 3 é Victor Grabois, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenador-executivo do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis/Icict/Fiocruz). Sobre a detecção precoce e manejo clínico inicial da Covid-19, ele destaca que o grande desafio desta empreitada é acompanhar o ritmo de produção, inovações científicas e novidades que surgem ao longo do processo. “É um trabalho permanente de atualização e decisão sobre o que considerar como conteúdo relevante para os profissionais. Mas acredito que conseguimos, coletivamente, ser bem sucedidos nesta tarefa”, afirma.
Lançado pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF) em 15 de abril, o curso é composto de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (45h).
Esta formação é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A iniciativa tem o apoio de diferentes unidades da Fundação: do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), e do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis/Icict). Conta também com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Clique aqui e inscreva-se já no curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Publicação : 01/06/2020
No dia 20 de maio de 2020, Alberto Lemos, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, fez uma apresentação à Câmara Técnica de Educação. Ele coordena o Programa de Residência Médica em Infectologia (especialização em infectologia para médicos estrangeiros) e falou sobre as atividades e os desafios relacionados à pandemia de Covid-19.
Publicação : 01/06/2020
No dia 20 de maio de 2020, Susana Willaume, apresentou à Câmara Técnica de Educação dados sobre programas de residências do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Susana é assessora da Coordenação de Educação da unidade.
Em 2020, o Dia Mundial da Saúde (7/4) ganhou ainda mais importância: frente à pandemia do coronavírus, a necessidade de valorizar os profissionais de saúde e investir de forma permanente na sua formação se tornou evidente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros lançaram um relatório que apresenta uma visão aprofundada do maior componente da força de trabalho em saúde: os profissionais de enfermagem. Segundo a instituição, a Covid-19 expõe mais ainda a urgência de investir na força de trabalho global em saúde. O documento identifica lacunas importantes neste sentido e as áreas prioritárias para investimento em educação, empregos e liderança, visando garantir saúde a todas as pessoas (leia mais no fim desta matéria). A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, também se referiu à crise sanitária global na mensagem deste ano aos trabalhadores da instituição (leia a carta, na íntegra, aqui).
Em carta aos profissionais da Fundação, Nísia destacou a importância o papel dos sistemas universais de saúde, como o Sistema Único de Saúde (SUS), que une vigilância, integralidade da atenção, promoção da saúde e desenvolvimento de uma base científica e tecnológica.
Ela também reafirmou o compromisso da Fiocruz e sua missão histórica no momento crítico de enfrentamento à pandemia no país, alertando para o início do aumento mais intenso do número de casos da doença. “Trata-se de uma realidade ainda mais complexa devido à grande desigualdade social e à densidade demográfica dos territórios mais vulneráveis, o que requer políticas de saúde e de proteção social eficazes para mitigar um quadro potencial de desastre social e crise humanitária”, escreveu a presidente.
Nísia mencionou, ainda, os esforços dos diversos institutos da Fundação no Brasil, que estão engajados para encontrar soluções para combater os danos provocados pelo coronavírus, incluindo “um conjunto de pesquisas em todas as áreas do conhecimento e de iniciativas educacionais em todas as modalidades oferecidas pela instituição, com destaque para a formação dos trabalhadores da saúde”.
A presidente concluiu a carta, com as seguintes palavras: “Este Dia Mundial da Saúde será lembrado na Fiocruz como uma data para reafirmar o compromisso firmado há 120 anos: desenvolver ciência em defesa da vida. Ao celebrá-lo em um contexto tão desafiador, é imperativa a valorização dos trabalhadores da instituição e de todos os trabalhadores da saúde. Dedicamos a todos eles este 7 de abril”.
No Dia Mundial da Saúde, a OMS destacou a atuação de enfermeiras e enfermeiros, que representam mais da metade de todos os profissionais de saúde do mundo, e prestam serviços vitais a todo o sistema de saúde. A Organização divulgou o relatório Estado da Enfermagem no Mundo 2020. O documento, elaborado em parceria com o Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN, sigla em inglês) e Nursing Now, revela que hoje existem cerca de 28 milhões de enfermeiros no mundo e que o déficit global destes profissionais é de 5,9 milhões. Além disso, um em cada oito profissionais da área trabalha em um país diferente daquele em que nasceu ou foi capacitado.
Para evitar a escassez global de profissionais, estima-se que os países que sofrem com este problema precisem aumentar, em média, em 8% o número total de graduados em enfermagem por ano, junto com a capacidade aprimorada de empregá-los e retê-los no sistema de saúde. Isso custaria aproximadamente US$ 10 per capita por ano.“Enfermeiras e enfermeiros são a espinha dorsal de qualquer sistema de saúde. Hoje, muitos desses profissionais estão na linha de frente da batalha contra a Covid-19'', afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Este relatório é um lembrete direto do papel único que desempenham e um alerta para garantir que obtenham o apoio necessário para manter o mundo saudável".
Cerca de 90% de todos profissionais de enfermagem são mulheres, mas poucas delas estão em cargos de liderança. A presidente do Conselho Internacional de Enfermeiras, Annette Kennedy, comentou sobre a necessidade de investimentos e o ganho para toda a sociedade. "Políticos entendem o custo de capacitar e manter uma força de trabalho profissional de enfermagem, mas somente agora muitos deles reconhecem seu verdadeiro valor", disse. “Cada centavo investido em enfermagem eleva o bem-estar de pessoas e famílias de maneiras tangíveis e claras para todos verem. Este relatório destaca a contribuição da enfermagem e confirma que o investimento na profissão é um benefício para a sociedade, não um custo”, afirmou.
*Com informações da CCS/Fiocruz e da OMS Brasil.
Até o dia 3 de fevereiro estão abertas as inscrições para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Trabalhador. A iniciativa é do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/Ensp). Ao todo, são oferecidas quatro vagas para graduados em enfermagem, psicologia, fisioterapia e saúde coletiva. O objetivo é formar profissionais que vão atuar na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e no Sistema Integral de Atenção à Saúde do Servidor (Siass).
Gideon Borges, coordenador adjunto do curso, comenta a importância dessa formação. “A prática é um ponto primordial na área de saúde do trabalhador. Com o novo programa, ofereceremos uma instrução mais sólida em termos de modalidade de educação, ou seja, o aluno aprenderá fazendo e ampliará o escopo de atuação do Cesteh, no que se refere à formação neste campo".
A coordenadora adjunta, Cristina Stausz, diz que o Programa vai contribuir para a rede nacional da saúde do trabalhador como um todo. "É uma formação bastante consistente” — lembrando das parcerias entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias (SMS/DC) e a Coordenação Geral de Pessoas (Cogepe/Fiocruz). O Programa é financianciado pelo Ministério da Saúde (MS).
Para saber mais e se inscrever, acesse o edital.