O curso de especialização de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias do INI está com inscrições abertas até 22 de fevereiro. Coordenado por Renato França da Silva e Suze Rosa Sant’Anna, o curso busca qualificar profissionais de enfermagem críticos e reflexivos para atuar na Atenção à Saúde, dando subsídios para uma assistência ampliada e integrada à gestão, ao ensino e à pesquisa, de acordo com as políticas do SUS e com enfoque nos pressupostos fundamentais do campo das doenças infecciosas e parasitárias.
Com uma carga horária de 512 horas, a especialização é destinada a portadores do diploma de graduação em Enfermagem inscritos no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). As aulas serão ministradas de 12 de março e 21 de dezembro de 2018.
Nesta oportunidade são oferecidas 10 (dez) vagas: 05 (cinco) destinadas aos enfermeiros que atuam direta ou indiretamente na atenção à saúde com ênfase na área das doenças infecciosas e parasitárias e/ou saúde pública que tenham vínculo com a rede de saúde pública ou privada (Grupo 1) e 05 (cinco) vagas para enfermeiros com interesse na área das doenças infecciosas e parasitárias (Grupo 2). Havendo sobras de vagas em uma das categorias, as mesmas serão preenchidas por candidatos da outra categoria (Grupo 1 ou 2), obedecendo a ordem decrescente das notas e assegurando que todas as vagas sejam preenchidas.
Confira o edital e faça sua inscrição aqui.
Fonte: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abriu as portas de seus Laboratórios, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, para receber mais de 100 estudantes de graduação de todas as regiões do Brasil. Realizada entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro, a 19ª edição dos Cursos de Férias do IOC contou com uma maratona de atividades teóricas e práticas distribuídas em oito disciplinas. A concorrência foi grande: a temporada verão 2018 recebeu mais de 700 inscrições. “A cada edição, buscamos oferecer cursos novos, sobre temas atuais e de importância para a saúde pública e cada vez mais abrangentes em relação aos Programas de Pós-graduação do Instituto. A iniciativa é uma oportunidade para que esses alunos conheçam de perto uma instituição de pesquisa como a Fiocruz e um incentivo para aqueles que desejam seguir carreira acadêmica”, destacou a coordenadora da iniciativa Ana Carolina Ramos Guimarães, pesquisadora do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do IOC.
Diferentes temas de importância para a saúde foram alvo dos encontros preparados e ministrados por alunos de mestrado e doutorado dos Programas de Pós do IOC e coordenados por pesquisadores do Instituto. Avanços da tecnologia aplicada à pesquisa científica nortearam os cursos que abordaram o cultivo de células de mamíferos, modelos in vitro para o estudo da regeneração muscular e o biomonitoramento em ambientes aquáticos. Também foram destaques temas atuais como a genética das doenças que afetam os seres humanos e o uso de redes sociais como estratégia para a mobilização em prol do controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus dengue, zika e chikungunya. A diversidade de zoonoses associadas aos morcegos e o estudo de helmintos parasitos de pequenos mamíferos também foram assuntos abordados nesta edição.
Pela primeira vez no Rio de Janeiro, a estudante Victória Brandalise, do curso de Ciências Biológicas da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, participou da disciplina Genética das Doenças Humanas: da pesquisa ao diagnóstico. “Aprendemos conceitos importantes de bioinformática, que na minha faculdade é uma disciplina optativa, além de técnicas de sequenciamento, uma área que eu não trabalho no laboratório onde estudo. Pro verão, além de tirar férias, poder aprender foi uma experiência muito legal”, ressaltou Victória, que pretende seguir carreira acadêmica na área de pesquisa em genética e doenças infecciosas.
Já o aluno do curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Matheus Ribeiro da Silva Assis participou do curso Métodos de Divulgação Científica. “O curso me deu a base para repassar para a sociedade os conteúdos aprendidos ao longo da faculdade – é fundamental que as pessoas entendam a forma como os medicamentos funcionam, seus benefícios e o modo correto de utilização, por exemplo. Tivemos a oportunidade de fazer trabalhos manuais e produzir materiais didáticos experimentais”, ressaltou.
Ao longo de 11 anos, os Cursos de Férias do IOC já capacitaram mais de 1.800 alunos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil.
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
A Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para a nova oferta do curso online “O fazer da saúde indígena”, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrante da Rede UNA-SUS. Profissionais de saúde e demais interessados do tema podem se inscrever até 15 de dezembro de 2018, pelo site da instituição. O início é imediato e a carga horária é de 60 horas. Como em todas as capacitações da UNA-SUS, o curso é inteiramente gratuito.
A qualificação propõe uma reflexão sobre o impacto dos modos de vida dos povos indígenas na saúde dessa população. “O principal objetivo é ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a saúde indígena, uma área ainda pouco explorada nos cursos de saúde”, afirma a coordenadora do curso, Lavinia Oliveira.
Os conteúdos foram baseados na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, publicada em 2002. A diretriz contém recomendações sobre a formação de profissionais atuantes no subsistema de saúde indígena (SASISUS), constituído em 1999.
O curso foi elaborado por professores e técnicos do Projeto Xingu da Unifesp com grande experiência prática, de modo a aproximar e dialogar com a realidade vivenciada pelos participantes. De acordo com Lavinia, a capacitação pretende possibilitar a compreensão das relações entre o contexto histórico, político e social e as bases legais que devem orientar a prática e o atendimento à saúde indígena. “O curso ajuda a situar o profissional de saúde nesses contextos e traz componentes práticos da realidade que devem colaborar para qualificar e oferecer elementos para um pensamento mais abrangente e crítico da saúde indígena”, explica.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a população indígena brasileira é de 818 mil, sendo 758 mil indígenas distribuídos em 5.366 aldeias e 305 povos diferentes, que falam 274 línguas distintas. A enfermeira conteudista do curso, Fernanda Martinez, destaca que cada uma das etnias ou povos indígenas no Brasil tem peculiaridades psicossociais que devem ser do conhecimento dos profissionais envolvidos na atenção à saúde. “A necessidade de formação dos profissionais para atuar na Atenção à Saúde Indígena vai além do conhecimento biomédico, exigindo dos profissionais capacidade clínica, competências políticas, antropológicas, epidemiológicas e de educação e promoção da saúde para qualificação do trabalho em contextos interculturais” afirma.
O conteúdo foi estruturado de forma dinâmica, com diversos recursos educacionais, como vídeos, entrevistas e leituras complementares aos conteúdos principais. Há também um caso complexo proposto em um Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) fictício, bastante semelhante à realidade dos povos indígenas amazônicos.
Para a diretora de Atenção à Saúde da SESAI, Regina Celia Rezende, o curso é importante por fortalecer a perspectiva da interculturalidade na formação profissional. “A maioria dos trabalhadores que atuam na saúde indígena não tem esse componente na sua formação original. Ademais, os temas trabalhados aproximam os profissionais das diretrizes programáticas da SESAI”, diz. “Com a qualificação da força de trabalho espera-se uma melhoria na qualidade da assistência, promoção e prevenção à saúde, e consequentemente melhoria nos indicadores de saúde”, conclui.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva da UNA-SUS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, este ano, uma série de cursos em vídeo sobre epidemias, pandemias e emergências de saúde. Além de profissionais da área da saúde, os cursos podem ser acessados por outros interessados, através da plataforma OpenWHO ("OMS Aberta"), que oferece videoaulas de fácil entendimento.
A plataforma “OpenWHO”, possui três canais principais:
Além disso, um canal é voltado aos parceiros na Rede Global de Alerta e Resposta a Emergências (GOARN), que fornece o treinamento necessário para participar das respostas. Todos os cursos estão em inglês, há alguns também em árabe e francês.
Para garantir que todos os envolvidos em resposta de emergência tenham as últimas informações científicas e operacionais, a OMS disponibiliza alguns cursos em línguas e dialetos locais durante epidemias e emergências.
Também estão disponíveis versões off-line das ofertas para dispositivos IOS e Android.
Acesse a plataforma aqui.
Fonte: UNA-SUS | Foto: OMS
Profissionais de saúde interessados em ampliar os conhecimentos sobre indicadores de saúde, já podem se inscrever no novo curso Análise de situação de saúde: conceitos, interpretação e uso dos indicadores de saúde, desenvolvido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A oferta é uma ação do Ministério da Saúde e integra a formação na área de vigilância, composta por 12 cursos. As matrículas podem ser feitas até o dia 24 de maio, gratuitamente, pelo link. A capacitação é autoinstrucional e tem início imediato.
O curso é destinado, prioritariamente, aos profissionais que atuam nas ações de vigilância em saúde e atenção primária, especialmente na área de prevenção das doenças no âmbito municipal e estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). Demais interessados no tema também podem se inscrever.
Segundo o fisioterapeuta, professor da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e conteudista do curso, Mateus de Sousa Mata, para atender melhor e de forma mais eficiente os usuários do sistema, os profissionais precisam conhecer as necessidades de saúde da população. Uma forma de identificar essas necessidades é conhecendo os indicadores de saúde, como interpretá-los, como obtê-los e, por que não, saber calculá-los em diferentes situações. “O conhecimento sobre os indicadores não deve ser utilizado somente por gestores, mas também por profissionais que estão no cuidado direto dos usuários dos serviços de saúde, uma vez que suas ações podem ser melhor direcionadas a partir da identificação de grupos mais vulneráveis, ou de pessoas com maior risco de adoecer, por exemplo”, defende o conteudista.
Com carga-horária de 30 h, divididas em 3 unidades de 10 h, o curso apresenta a Análise de Situação de Saúde (ASIS) como importante ferramenta para contextualizar os problemas identificados no âmbito da gestão e dos territórios sanitários, auxiliando no processo de tomada de decisões entre gestores e profissionais de saúde, bem como na elaboração de políticas públicas que englobem a carga global de doenças e a vulnerabilidade de grupos populacionais. “Pensamos um conteúdo que pudesse auxiliar profissionais envolvidos na assistência, bem como gerentes de unidades de saúde e outros profissionais envolvidos na gestão da saúde. Com os exemplos do cotidiano, as reflexões e o material complementar sugerido, esperamos que os profissionais possam conectar suas experiências ao conteúdo do curso e transformar suas práticas a partir de uma boa análise da situação de saúde da população”, destaca, Mata.
O conteudista acredita que transformar a realidade na área da saúde passa, necessariamente, pelo conhecimento de quais são os fatores que levam ao adoecimento, os grupos que necessitam de maior cuidado das equipes de saúde e as melhores intervenções para cada situação. “Nosso convite é para que os profissionais façam parte dessa mudança, utilizando a análise de situação de saúde como ferramenta para a gestão de recursos públicos e tomada de decisão no cotidiano do trabalho em saúde, de forma a melhorar a assistência, ampliar a cobertura de serviços e promover a equidade, garantindo ainda a qualidade dos serviços”, finaliza.
Para saber mais sobre esse e outros cursos da rede UNA-SUS, acesse o link www.unasus.gov.br/cursos.
Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS/UFMA
Entre os convidados para as oficinas associadas aos editais de recursos educacionais e comunicacionais, estava o gerente de produto da VTEX Knowledge, Fabio Martinelli. Na parte da tarde, ele conversou com o público sobre as principais etapas de desenvolvimento de aplicativos e produtos digitais: desenhar, desenvolver e medir.
Martinelli lembrou que a área de software, devido aos baixos custos envolvidos, permite o desenvolvimento de produtos em versões beta que podem ser lançados e aperfeiçoados em novas versões, partindo de modelos mais simples para mais complexos de forma gradual. Segundo ele, a questão central para a criação de um app reside em oferecer para o usuário a solução de um problema.
A partir disso, o palestrante abordou a definição de personas (espécie de perfil com características dos públicos a serem alcançados), a construção de fluxos que facilitem a experiência do usuário, ferramentas para desenho de telas e processos de validação com o cliente e processos de trabalho com foco em metodologias ágeis. “O objetivo é chegar o mais rápido possível na primeira versão disponível. Só assim também lançaremos a versão ‘matadora’. Refazer é inevitável”, afirmou.
Martinelli destacou, ainda, a importância das avaliações quantitativas e qualitativas, que envolvem o uso de ferramentas analíticas para aplicativos, feedback dos usuários (suporte, pesquisas de usabilidade) e redefinição de processos e prioridades de melhorias.
As palestras dos professores Flávia Carvalho e Marcelo Vasconcellos, do Polo de Jogos e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) foram acompanhadas de perto, lance a lance, pelo público das oficinas sobre recursos educacionais e comunicacionais. A plateia – que lotou o auditório – estava bastante entretida com as apresentações, que traziam exemplos de jogos digitais e suas conexões com o campo da saúde.
Flávia provocou os candidatos a refletir sobre Recursos comunicacionais e sentidos da saúde, abordando diversas questões, como: o conceito de doença, a importância de inovar (lembrando que as propostas devem ser adequadas ao contexto e a temas importantes da saúde pública brasileira); as representações sociais e lugares de fala (através de uma paródia em vídeo sobre tuberculose); e também aspectos como medicalização e saudicização. Para ela, os melhores projetos conciliam aspectos técnicos, conceituais sobre comunicação em saúde e as necessidades de saúde.
Por sua vez, Marcelo de Vasconcellos, disse que criar games é pensar numa verdadeira inclusão do público, motivando os participantes não só a interagir com o jogo, mas a interpretar situações de modo a transformar sua própria realidade. Ele apresentou casos de jogos que incentivam a compreensão sobre questões de saúde pelo paciente; que incluem diversos atores (paciente, família e sociedade) e que discutem questões como acessibilidade e desigualdade, lembrando que os games são instrumentos que instigam a reflexão sobre a realidade. Entre as novas abordagens, Marcelo comentou que os jogadores desenvolvem de tal modo um senso de pertencimento em relação aos games, que podem até propor novas regras, estimulando os próprios desenvolvedores a recriarem e aperfeiçoarem seus jogos.
Nova fase na Fiocruz: aperte o play!
Dar o pontapé inicial em projetos de game design no Canal Saúde foi o que levou Gustavo Audi à oficina. “É algo que nossa equipe já pretendia há algum tempo”, disse. Para ele, o maior destaque do evento foi colocar as tecnologias digitais em evidência. “O jogo como recurso comunicacional muitas vezes é ignorado ou subestimado e esta iniciativa trouxe essa discussão. A oficina da tarde, com o Guilherme Xavier (do coletivo Gamerama), foi muito boa neste sentido, pois ele apresentou o universo dos games. Sinto falta de discussões sobre tecnologias midiáticas na Fiocruz e esta oficina veio exatamente para suprir a este desejo”.
A oficina abordou alguns princípios dos jogos, o que os diferencia dos aplicativos que não são jogos digitais e o que a forma digital dos jogos possuem de mais vantajoso em relação aos jogos de cartas e de tabuleiro. Os participantes se organizaram em grupos para experimentar na prática a criação de regras de jogo e apresentar para os demais. Ao final, Guilherme ressaltou a importância do trabalho em equipe e a divisão de tarefas para a criação de jogos. “Algumas pessoas manifestaram o desejo de ter alguma forma de conhecer e encontrar outros proponentes de projetos na Fiocruz que possam ter interesses semelhantes, e assim promover a integração e o trabalho cooperativo. Nosso plano é promover mais encontros sobre o tema dos jogos e suas articulações com a saúde na Fiocruz. Acreditamos que esta iniciativa marca não apenas o início de um edital mas a ampliação de um novo campo de atuação para a Fiocruz nos aplicativos e jogos digitais”, conta Marcelo.
Quem abriu as palestras da manhã das oficinas para editais de recursos educacionais e comunicacionais foi o professor Miguel Said Vieira, da Universidade Federal do ABC. A apresentação dele foi sobre recursos educacionais abertos (REA), software livre e formatos abertos. Miguel destacou marcos históricos nos campos da educação e da tecnologia que favoreceram o uso de REA, entre os quais a implantação da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz em 2014. “É importante celebrar iniciativas institucionais como estas que representam o bom uso do dinheiro público. Muitas universidades renomadas no Brasil não têm uma política própria”, afirmou.
O palestrante abordou as características importantes aos objetos de aprendizagem (como ser modular, acessível, interoperável, durável e reutilizável), licenças de uso e formatos abertos, desafios e estratégias relacionados aos REA. “As pessoas devem ser capazes de se apropriar mais das ferramentas tecnológicas, podendo revisar e remixar as informações de uma forma mais autônoma. O objetivo é que estes recursos promovam mais solidariedade entre os usuários”.
Direitos autorais: cessão facilita a gestão institucional
Em seguida, foi a vez do consultor Allan Rocha compartilhar informações sobre propriedade intelectual e direitos autorais. A conversa foi transmitida via web, direto de Washington (EUA), onde o palestrante estava a trabalho. O consultor esclareceu por que a Fiocruz opta pela cessão de direitos, através de uma comparação com o mercado de imoveis. “A licença é como um aluguel, o que torna mais complexa a gestão dos direitos autorais. Já a cessão é permanente, como um termo de compra e venda. Portanto, dá mais garantias à instituição”. Ele também tratou de prazos e casos com regras de exceção.
Com o objetivo de melhor organizar os processos de educação à distância na Fiocruz Ceará, Anya Meyer, pretende apresentar uma proposta para REA. "Temos dois mestrados profissionais em saúde da família e as novas tecnologias podem se tornar inspiração para trabalhos na área". Ela elogiou a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz): "A oficina foi uma excelente iniciativa e estava muito bem organizada. Além da oportunidade de entender melhor o edital e as possibilidades de trabalho na área proposta, tivemos a chance de aprender com os colegas e viabilizar futuras parcerias. A VPEIC/Fiocruz está de parabéns pelo formato e temática deste edital!".
Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.
Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.
Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.
Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.
Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).
Temas em destaque nos encontros
As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.
Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.
Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.
No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.
Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz
Por Flávia Lobato e Alex Bicca
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Pós-Graduação (CGPG/VPEIC), lançou, nesta semana, editais de capacitação para profissionais e alunos da Fiocruz, dando continuidade ao Programa de Internacionalização da Educação. Atendendo à demanda da Associação de Pós-Graduandos (APG Fiocruz) e dos programas Stricto Sensu da Fundação, a VPEIC oferecerá um curso de português, para alunos estrangeiros e pesquisadores visitantes, e dois cursos de inglês: um para os profissionais das secretarias acadêmicas das unidades e outro para redação de artigos científicos. As capacitações serão realizadas em parceria com a Uerj. Os editais estão disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz, onde serão realizadas as inscrições.
Inglês básico para profissionais das Secretarias Acadêmicas
Estão abertas até o dia 14/9 as inscrições para o curso de inglês básico para profissionais das secretarias acadêmicas. A capacitação, que terá início na segunda quinzena de setembro, visa melhorar o atendimento aos alunos e pesquisadores estrangeiros. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesBasico
Cursos para alunos da Fiocruz
A VPEIC oferecerá dois cursos para estudantes dos programas de pós-graduação Stricto Sensu da instituição, ambos com inscrições até o dia 11/9. O Curso de inglês para redação de artigos acadêmicos permitirá que os alunos melhorem a sua capacidade de redigir artigos científicos em inglês, ampliando a visibilidade internacional das pesquisas realizadas na Fiocruz. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/InglesRedacao
Já o Curso de português para estrangeiros, que também é aberto a pesquisadores visitantes, pretende colaborar no aperfeiçoamento e compreensão da língua portuguesa, ampliando a capacidade de aproveitamento das disciplinas, interação e cooperação nas áreas acadêmica e de pesquisa na Fundação. Acesse o hotsite para conferir o edital: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/mod_hotsite/PortuguesEstrangeiro