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Publicado em 16/09/2019

PrInt Fiocruz-Capes: está no ar o resultado da chamada para missões acadêmico-científicas no exterior

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Está disponível o resultado da Chamada nº7/2019 do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes), que se destina a missões acadêmico-científicas no exterior.

Duas pessoas foram aprovadas e poderão contar com apoio para itens financiáveis, como: auxílio deslocamento para despesas de viagem, diárias internacionais durante a missão, seguro-saúde, dentre outros.

De acordo com o novo calendário da chamada, é possível solicitar recursos no dia 17 de setembro.

Saiba quem foram os candidatos selecionados aqui.

Publicado em 10/09/2019

Divulgado novo calendário da chamada para missões acadêmico-científicas no exterior

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Fique de olho! A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) acaba de divulgar algumas alterações de datas para a Chamada nº7/2019, que se destina a missões acadêmico-científicas no exterior. 

Foi divulgado um novo calendário, agora com outras datas para o resultado da avaliação, o período para recursos e o resultado final. Acesse aqui o novo calendário. 

Saiba mais sobre a chamada

Trata-se de mais uma das ações do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes). O objetivo da sétima chamada é promover interações com grupos de excelência fora do Brasil, visando o desenvolvimento de pesquisas em conjunto, discussões sobre acordos, convênios, parcerias, redes e outras iniciativas.

Acompanhe todas as etapas da chamada aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 06/09/2019

Profsaúde: primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família forma 180 alunos

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Vilma Reis (Abrasco) | Fotos: Peter Ilicciev

Para além da medicina como profissão, a saúde como missão social. Foi o que se celebrou na formatura da primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde), na sexta-feira (30/8). O que se viu e ouviu no Museu da Vida/Fiocruz foi uma afirmação da diversidade: 180 mestres, oriundos de mais de 20 instituições de todas as regiões do Brasil, acompanhados por suas próprias famílias, e trazendo suas bagagens cheias de experiências e aprendizados compartilhados.

Nada mais natural, considerando que o programa de pós-graduação Sricto sensu foi concebido coletivamente, junto a diversas instituições dos campos da saúde e da educação. Lançado em 2015 para ampliar a formação de médicos para a Atenção Primária em Saúde, o Profsaúde é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). A coordenação nacional é composta por Luiz Augusto Facchini, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e por Maria Cristina Guilam e Carla Pacheco Teixeira, ambas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

Planos ousados e uma turma realizada

Os gestores e participantes da rede Profsaúde comemoraram muito os frutos dos planos que ousaram realizar. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou que a iniciativa teve origem no programa Mais Médicos, com o objetivo de aproximar a medicina da família e da comunidade ao campo da saúde coletiva. Ela ressaltou que é preciso ousar na formulação e implementação de políticas públicas. “Atualmente falamos muito em dificuldades. Mas eu quero falar em potência. Celebrar nossos mestres, instituições e a força das nossas ideias — que só podem se realizar plenamente nestes espaços de diálogo espaços que honram a continuidade do SUS [Sistema Único de Saúde] com toda sua complexidade e toda sua beleza que hoje vejo representadas aqui”, afirmou Nísia.

Junto dela, na mesa de abertura do evento, estavam mais cinco mulheres: a vice-presidente de Educação Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado e a presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gulnar Azevedo. E também Adriana Fortaleza da Silva, Coordenadora-Geral Substituta de Ações Estratégicas, Inovação e Avaliação da Educação em Saúde/Ministério da Saúde (MS); Aldira Samantha Teixeira, Diretora Substituta de Desenvolvimento da Educação em Saúde/MEC; e Maria Célia Vasconcellos, representando o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Em falas que precederam a de Nísia, todas celebraram a formação de uma rede que visa, em primeiro lugar, o fortalecimento do SUS, seus princípios e a missão de fazer com que a saúde seja um direito assegurado a toda a população brasileira.

Uma rede de educação, prática e saberes para fortalecer o SUS

A vice-presidente da Fiocruz e médica sanitarista, Cristiani Machado, falou sobre o processo de debates entre os diversos atores envolvidos (governos, universidades, entidades médicas, entre outros) para a formulação do mestrado profissional. “É preciso lembrar que esta foi uma proposta inovadora”. Ela também destacou a ousadia de formar uma rede voltada à atenção básica e de forma integral. “Não se trata apenas do cuidado individual oferecido pelos médicos de saúde da família. Estamos falando da visão de determinação social da saúde, de seu caráter multidisciplinar, tudo isso é fundamental para a atenção integral”. O desafio, segundo a vice-presidente, é dar continuidade à iniciativa com base nesses princípios. As inscrições para uma nova turma estão previstas para serem abertas no dia 2 de outubro.

A presidente da Abrasco, Gulnar Azevedo e Silva, afirmou que é papel da Abrasco facilitar as cooperações para melhorar a saúde da população. Tratando do caráter multiprofissional da formação, ela comentou a importância de valorizar o trabalho do agente comunitário de saúde, do professor nas escolas da rede pública, de enfermeiros, psicólogos, dentistas, nutricionistas. “Não podemos trocar esse modelo pelo que está sendo imposto hoje: que só fala no médico e de uma carteira de cuidados médicos. Cada um que sair daqui voltará para sua cidade entendendo e mostrando aos colegas que é possível se formar valorizando a saúde coletiva”.

Coordenação integrada

A cerimônia continuou com uma mesa de agradecimentos formada por Maria Cristina Rodrigues Guilam, Coordenadora Acadêmica Nacional; por Carla Pacheco Teixeira, Coordenadora Executiva Nacional, e pelo professor Luiz Augusto Facchini, presidente Abrasco na gestão 2009-2012, e atualmente Pró-Reitor do Profsaúde.

Carla fez agradecimentos a cada envolvido no programa: alunos, professores, autores, coordenação, gestão, Presidência. Ela destacou a integração no processo. “Como amadurecemos! As oficinas eram quentes, e nós construímos e desconstruímos ideias”, disse. A coordenadora executiva parabenizou os mestres que não desistiram “mesmo diante de uma conjuntura tão desfavorável para o militante da atenção primária e do SUS”.

Facchini comentou a importância do programa no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, e da Estratégia de Saúde da Família neste contexto. “Mesmo com dificuldades de subfinanciamento conseguimos estender nossa ESF para mais de 40 mil equipes para mais de 130 milhões de pessoas no Brasil. Tivemos a capacidade de propor um projeto pedagógico inovador em rede com mais de 20 instituições. Estamos em pleno andamento da segunda turma e já a caminho de uma terceira que será multiprofissional numa verdadeira integração da academia e do serviço”. O professor fechou sua fala com uma novidade: “Temos condições de sonhar para breve, muito breve, propor um doutorado profissional em saúde da família”.

A coordenadora acadêmica, Cristina Guilam, comemorou a diversidade e a força do grupo, mencionando o vídeo em homenagem a todos os participantes da rede Profsaúde. Cristina deu seu recado cantando:

'"Isto aqui, ô ô
É um pouquinho de Brasil iá iá
Deste Brasil que canta e é feliz
Feliz, feliz...
É também um pouco de uma raça

Que não tem medo de fumaça ai, ai
E não se entrega não”

Durante a formatura, foi lançado o novo site do Profsaúde, desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz. O espaço valoriza a integração dos membros da rede e conta com funcionalidades para acesso a editais, notícias, biblioteca, documentos e ambientes virtuais de aprendizagem, entre outras. Acesse!

Leia mais na matéria publicada no site da Abrasco.

Publicado em 21/08/2019

Internacionalização: inscrições prorrogadas para missões acadêmico-científicas no exterior*

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Tem chamada aberta, vem! A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) prorrogou o prazo de inscrições para a Chamada nº7/2019*, que se destina a missões acadêmico-científicas no exterior. Agora, os candidatos podem submeter propostas até o dia 27 de agosto. Confira outras alterações no calendário**.

Trata-se de mais uma das ações do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes). O objetivo da sétima chamada é promover interações com grupos de excelência fora do Brasil, visando o desenvolvimento de pesquisas em conjunto, discussões sobre acordos, convênios, parcerias, redes e outras iniciativas.

Fique atento aos critérios da seleção: entende-se como missões as viagens de 7 a 15 dias, realizadas por pesquisadores que sejam servidores ativos da Fiocruz e docentes de um dos programas de pós-graduação vinculados ao PrInt. Os selecionados vão conhecer instituições parceiras no exterior. Acesse aqui a chamada, saiba mais e participe.

Acompanhe as próximas etapas da chamada aqui no Campus Virtual Fiocruz ou pelo site do PrInt.

 

*Atualizado em 21/8/2019.

**Atualizado em 10/9/2019.

Publicado em 15/08/2019

Fiocruz se une ao Fundo de População das Nações Unidas por uma agenda de saúde universal

Autor(a): 
Daniela Rangel (Agência Fiocruz de Notícias)

Intensificar a cooperação Sul-Sul por meio de promoção da saúde para crianças e jovens, assim como saúde materna, direito reprodutivo e combate à violência de gênero. Essas foram as prioridades identificadas para o início do trabalho em parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). As instituições assinaram um Memorando de Entendimento (MdE) em julho, paralelo ao Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, na sede da UNFPA em Nova York.

Profissionais da Fundação e do UNFPA se reuniram na Fiocruz entre os dias 7 e 9 de agosto para definir as ações iniciais a serem tomadas e preparar um documento que será apresentado em novembro, em Nairóbi, no Quênia, na Cúpula sobre a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. “Estamos aqui para traduzir o MdE em projetos. A ideia é que o acordo não beneficie somente as duas instituições, mas o mundo todo”, explicou Jaime Nadal, representante do Fundo no Brasil. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destacou que a cooperação se justifica pelas agendas que as instituições têm em comum. “Precisamos reforçar três pontos: educação, pesquisa, e, principalmente, advocacy, uma tradição na Fundação e no UNFPA”. A presidente lembrou, ainda, a preocupação em realizar pesquisas quantitativas e qualitativas, a fim de gerar dados que permitam analisar desigualdades entre as regiões que serão beneficiadas pelo MdE.

Centro de Referência para atender a países da África, América Latina e Caribe

Na ocasião, foram apresentados dados de países da África, América Latina e Caribe para que os participantes da reunião pudessem avaliar onde os esforços devem ser priorizados. Profissionais da Fundação também apresentaram a experiência institucional em algumas áreas, como saúde materna, e no desenvolvimento da plataforma de educação Campus Virtual Fiocruz. “Trata-se de um acordo técnico, mas também de desenvolvimento, pois será voltado aos locais mais pobres, considerando que o que justifica a cooperação Sul-Sul é a interseção entre esses países”, afirmou Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz.

Estas convergências entre as nações envolvidas foram destacadas por todos os participantes, principalmente alguns pontos de origem mais recente, como a transição demográfica dos países e o ressurgimento e fortalecimento das posições mais conservadoras, que acabam por refletir na promoção da saúde de jovens e mulheres, especialmente. “O trabalho relacionado aos países envolvidos na cooperação Sul-Sul é realizado há 40 anos, mas precisamos acelerar e pensar em soluções inovadoras”, disse Bobby Olarte, assessor sênior para cooperação entre países do UNFPA.

A principal solução encontrada pelos participantes da reunião foi a criação de um Centro de Referência, que atenda a países da África, América Latina e Caribe, no qual seriam desenvolvidas ações voltadas às prioridades definidas. Os próximos passos desta primeira fase da cooperação são: identificar como o Centro será financiado e que projetos específicos serão desenvolvidos. “A Fiocruz e o UNFPA trabalham pelos mais vulneráveis e compartilham uma visão de mundo, a parceria vai levar uma agenda de saúde universal onde é mais necessária”, finalizou Jaime Nadal.

Publicado em 01/08/2019

Fiocruz assina acordo com a Universidade de Oxford para desenvolver plataforma conjunta em ensino e pesquisa

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)*

Ponto do Brasil em ensino e pesquisa. Uma nova parceria estratégica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a The Global Health Network (Rede de Saúde Global, TGHN na sigla em inglês), vinculada à Universidade de Oxford, ampliará o impacto de iniciativas de formação e de pesquisa no contexto internacional, a começar por descobertas relacionadas ao Zika vírus. O acordo foi assinado no dia 31/7, na sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

"Estou muito contente. Esta assinatura é uma celebração de um trabalho que começou há um ano e será uma importante janela para os nossos projetos de ensino, com muito potencial para contribuir com a pesquisa e a saúde pública no mundo”. Nísia destacou que a colaboração é possível graças aos objetivos em comum partilhados pelas duas instituições, entre eles uma forte crença de que a saúde pública pode ser melhorada por meio de pesquisa.

A parceria, que começou a ser traçada em 2018, busca responder à necessidade de melhorar a capacidade de pesquisa em todo o mundo. O objetivo é gerar evidências sobre doenças, em lugares e comunidades onde esses dados estão faltando, como explica a professora Trudie Lang, diretoa da TGHN. “Atualmente, 90% das pesquisas do mundo beneficiam cerca de 10% da população, o nosso esforço é para tentar incluir os outros 90%”.

Plataforma global para ampliar o desenvolvimento de profissionais de saúde

Um dos principais objetivos da cooperação é promover as ações da Fiocruz de forma global, ampliando sua abrangência internacional. Para isso, a Fiocruz contará com um novo ambiente de compartilhamento de conhecimentos (hub) através da TGHN, que permitirá acesso a cursos online, comunidades de prática, divulgação das ações estratégicas e um maior intercâmbio com parceiros.  A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) participa da criação deste espaço com a equipe do Campus Virtual Fiocruz (CVF). 

As duas instituições vão colaborar com organizações de pesquisa locais para promover o acesso a treinamento, apoio, ferramentas e recursos para trabalhos de saúde em países de língua portuguesa. O objetivo é superar a barreira da linguagem para a realização de pesquisas, oferecendo a profissionais de saúde habilidades e treinamento, em português, para que construam sua carreiras.

A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica que o CVF fará a curadoria dos cursos para e-learning, selecionando os cursos que serão disponibilizados na nova plataforma conjunta. "Na prática, a Fundação está participando da criação da rede global de cursos compartilhados, seja incluindo conteúdos ou disponibilizando material dos parceiros. Além de incorporar novos formatos utilizados internacionalmente, potencializaremos a oferta de cursos na modalidade à distância (EAD), atingindo um novo público e ampliando nosso alcance". O primeiro curso será sobre febre amarela.

Descobertas sobre zika: da Fiocruz para o mundo

A nova parceria também visa ampliar o acesso a resultados de pesquisas sobre zika. Sabendo do protagonismo da Fiocruz na área, o acordo prevê um ambiente dedicado à temática. Na Fiocruz, a responsável pelo ambiente será a Rede Zika Ciências Socias, que está vinculada à Presidência da instituição, e é coordenada por Gustavo Matta. "Esse novo espaço será fundamental para  ampliar a disseminação de informações, a discussão de resultados científicos relevantes e o engajamento com famílias afetadas pelo Zika vírus”, diz ele. Gustavo celebra a iniciativa: "A assinatura é de grande valia para a nossa instituição: é a Fiocruz engajada com a internacionalização e preservando o que faz de melhor, que é defender a saúde como direito universal e responder as necessidades sociais de saúde das populações".

 

*Com informações de Julia Dias (AFN/Fiocruz) | Colaborou Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 16/07/2019

3ª edição do curso de estratégias para territorialização de políticas públicas em favelas inscreve até 19/7

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

A Fiocruz, por meio da parceria entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Coordenação de Cooperação Social da Presidência, promove este ano a terceira edição do curso Estratégias para territorialização de políticas públicas em favelas. As inscrições ficam abertas até o dia 19 de julho.

Elaborado a partir do acúmulo de experiências da Cooperação Social no assessoramento e apoio às organizações comunitárias de Manguinhos (RJ), o programa ganhou um novo caráter com a parceria com a EPSJV, configurando-se como curso de desenvolvimento profissional. O curso possui carga horária de 130 horas/aula divididas em duas unidades (Governança Territorial Democrática e Elaboração de Projetos).

O curso tem como objetivo contribuir para a formação de pessoas vinculadas a organizações sócio comunitárias, visando a territorialização das políticas públicas; a governança, de base territorial, fundamentada na equidade, sustentabilidade, cidadania e valores democráticos; e a elaboração de projetos sócio comunitários estruturantes. 

Podem participar da seleção de pessoas que morem em territórios de favelas ou sejam atuantes em organizações da sociedade civil (associação de moradores, organizações não governamentais de base comunitária, redes, coletivos e fóruns populares, movimentos sociais, etc) com foco nos territórios do Complexo do Alemão, Maré, Manguinhos e Jacarezinho. Ter o ensino fundamental completo é um dos pré-requisitos.

As aulas têm início no dia 25 de julho. Inscreva-se já por aqui!

Publicado em 26/06/2019

Parceria cria matriz analítica para indicadores de saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

O que Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai têm em comum? Todos esses países integram o Observatório Iberoamericano de Políticas e Sistemas de Saúde (OIAPSS), no qual os países membros partilham de um sistema que lhes permite realizar uma abordagem que relacione “determinantes sociais, condicionantes e desempenho, além de incorporar nós críticos pouco explorados em matrizes”, podendo, a partir daí, produzir uma análise dos resultados e das tendências apresentadas “numa perspectiva comparada que procura destacar desafios comuns no contexto da crescente internacionalização das relações sociais e de produção”.

O OIAPSS é formado por uma rede marcada pela diversidade de parcerias que variam conforme o país: observatórios, universidades, Federación en Defensa dela Sanidad Publica, entre outros. Como uma iniciativa inter-institucional e intergovernamental, se notabiliza por ser um espaço de comunicação e intercâmbio de informações, com o propósito fundamental de defender e fortalecer os sistemas públicos e universais de saúde. O projeto sempre contou com o apoio do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 

Participação da Fiocruz

Os pesquisadores do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz) Diego Xavier e Heglaucio Barros foram os responsáveis pela continuidade e finalização da matriz de indicadores para esse  sistema, que havia sido iniciado pelos pesquisadores Francisco Viacava e Josué Laguardia, do Programa de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (Proadess). Segundo eles, este trabalho “possibilitou ao LIS o desenvolvimento de ferramentas de consulta e análise em ambiente web, capazes de acelerar o processo de interpretação e resumo dos dados. Além disso, o processo de elaboração dos bancos de dados e das aplicações demandaram novas estratégias dentro do processo de trabalho, o que seguramente será aproveitado em projetos correntes e em futuros trabalhos”, explica Heglaucio Barros.

A equipe do LIS, juntamente com a Coordenação do projeto, avaliou, revisou e supervisionou as informações que compõem a matriz de indicadores: “foram examinadas as bases de dados internacionais utilizadas pela matriz de indicadores, como por exemplo, as do Banco Mundial, OCDE, Cepal, WHO, Eurostat, PAHO, WIPO, WTO e Unesco”, explica Diego Xavier. Mais do que mostrar o panorama das políticas públicas e sistemas de saúde em alguns países da América Latina, além de Portugal e Espanha, com arranjos de indicadores  e sistemas de saúde,o OIAPSS, vai muito além, pois como explica Vanderlei Pascoal, "(o OIAPSS) mostra os arranjos de indicadores entre os países que enfrentam limitações materiais significativas – mas, que possuem expertise, relativa capacidade material e potencialidades de cooperação em saúde entre eles." 

Entendendo o OIAPSS

O Observatório tem um sistema de indicadores (66 ao todo), com dados a partirda primeira década do século 21, distribuídos da seguinte forma: Determinantes Sociais (Demográficos, Sócio-econônomicos e Condições de vida); Construção Social de Política de Saúde (Marco legal); Condicionantes (Complexo produtivo, Financiamento e Atenção Primária); e Desempenho (Acesso, Efetividade e Adequação Técnica), que são comparados entre os países que o compõem, utilizando o sistema de comparação entre os dados dos países como um recurso para “identificar as tendências de blocos regionais ou intervenções que contribuam para a qualidade dos serviços”.

Além de comparar os indicadores, “o OIAPSS enfoca a análise de temáticas e desafios no contexto da crescente internacionalização das reações sociais e de produção com suas repercussões no âmbito da saúde”, conforme está descrito no projeto Desenvolvimento de matriz analítica para acompanhamento dos países do OIAPSS: história, fundamentos e metodologia, escrito por Eleonor Minho Conill, coordenadora do projeto e uma de suas fundadoras. Conill é professora aposentada do Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Acesso facilitado

Para a construção do Observatório, a participação dos países membros na formação da base de dados foi fundamental. Heglaucio Barros destaca que os países integantes contribuíram na elaboração dos indicadores e no processo de escolha das fontes de dados – “e com isso se construiu uma rede interdisciplinar de colaboração”, afirma.

Uma das estratégias usadas pelos pesquisadores do Icict foi a construção da matriz de indicadores do OIAPSS com softwares de licença livre, garantindo assim, “a possibilidade de continuidade sem ônus extras, decorrentes de pagamento de mensalidades ou licenças de uso de softwares pagos”, como explica Barros. O modo de utilização pelo usuário também é facilitado por um acesso dinâmico e distribuído de forma intuitiva ao usuário, como exemplifica Diego Xavier: “por exemplo, uma consulta do sistema do OIAPSS conta com ferramentas capazes de realizar o cruzamento de indicadores de diferentes dimensões de análise e países em ambiente web.”

Base Proadess

Em entrevista ao site do Icict, Elonor Conill faz um panorama geral do OIAPSS, explica que a ideia do Observatório baseou-se no Programa de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (Proadess) e as suas perspectivas. Ouça aqui.

Confira a matriz de indicadores no site da OIAPSS.

Publicado em 25/06/2019

Gestores debatem desafios e perspectivas do Programa Institucional de Internacionalização

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

As iniciativas de internacionalização do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram discutidas no dia 6 de junho, em duas reuniões entre os membros do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Os coordenadores do Programa, o Comitê Nacional e o Comitê Internacional se reuniram para conversar sobre o andamento das ações, desafios e perspectivas.

O primeiro encontro foi apenas entre os coordenadores. A Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, abriu a reunião discutindo o contingenciamento de recursos na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "A Fiocruz perdeu, por exemplo, 21 cotas de bolsas do Programa Demanda Social", disse. Ela lembrou também como a medida afeta negativamente o PrInt. "Já está havendo demora na abertura do sistema para implementação de bolsas de doutorado sanduíche". Além disso, foram debatidas as chamadas do Programa.

A segunda reunião, além de contar com os coordenadores, teve a participação de membros do Comitê Gestor Nacional e do Comitê Gestor Internacional. Eles lembraram a trajetória de submissão e aprovação do PrInt junto à Capes e apresentaram a estrutura de gestão, das redes e dos projetos.

A coordenadora-geral do Programa, Cristina Guilam (CGEd/Fiocruz), mediou a conversa e falou sobre a tradição da Fiocruz no ensino internacional. “Desde o princípio, a Fundação atua na internacionalização do ensino, já que o próprio Oswaldo Cruz teve uma formação internacional”.

Papel dos Comitês

No processo de construção do PrInt, foram estruturados dois comitês, um nacional e um internacional. A importância de ambos foi apontada durante a reunião. A pesquisadora Dóra Chór, membro do comitê nacional, e a pesquisadora Isabel Santos, membro do internacional, questionaram sobre o papel dos mesmos. 

Foi informado, então, que o Programa foi concebido de forma muito interativa e complexa. Os comitês funcionam como pilares da internacionalização e, por isso, foram constituídos por pesquisadores de grande expertise que oferecem apoio à coordenação. Como previsto no edital de concepção do PrInt, através do intercâmbio de experiências, auxiliam na manutenção e expansão da iniciativa na Fiocruz.

Dentre os membros do comitê nacional, estiveram presentes Cristóvam Barcellos (Icict/Fiocruz), Dora Chór (Ensp/Fiocruz), Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz) e Wilson Savino (IOC/Fiocruz). Já do comitê internacional, estiveram conectados, via web, Isabel Santos (University of London), Steven Reed (Infectious Disease Research Institute) e Guillian Browne (Sorbonne Université).

Confira as chamadas em aberto para doutores e professores com experiência no exterior: clique aqui.

Publicado em 19/06/2019

Qualifica SUS: Fiocruz Amazônia e Secretarias Municipais de Saúde do Amazonas celebram acordos de cooperação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Eduardo Gomes (Fiocruz Amazônia)

Saúde em todas as regiões do país e com fortalecimento da rede pública nos  municípios. Um bom exemplo destas iniciativas vem da Fiocruz Amazônia: durante o VII Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems-AM), no dia 28 de maio, foram selados acordos de cooperação para o desenvolvimento do Projeto Qualifica SUS. O programa visa qualificar mais de cinco mil trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

"Nós pretendemos contribuir para o aprimoramento do desempenho profissional dos trabalhadores, para que atuem em conformidade com as políticas e diretrizes de saúde, de forma integrada, articulando o ensino com a aplicação prática do conhecimento em suas funções”, explicou o diretor da Fiocruz Amazônia Sérgio Luz.

Serão oferecidos cursos de atualização, especialização e mestrado em todos os 61 municípios, além da capital Manaus (AM).

Todos os cursos estarão disponíveis para trabalhadores do SUS, que serão capacitados sob um modelo pedagógico pautado na integração ensino-serviço, diante da realidade de cada localidade e respeitando o conhecimento e a experiência dos alunos.

O presidente do Cosems-AM, Januário da Cunha Neto, comentou os benefícios da cooperação. “Esse é um sonho que temos há mais de 10 anos, em que os municípios possam ter maior acesso aos programas de capacitação. Esse projeto foi construído com base nas necessidades do sistema e, sobretudo com o apoio da Fiocruz Amazônia que é sempre muito sensível às nossas dificuldades”.

Para Lizandra Farias, secretária municipal de saúde do município de Boa Vista do Ramos (AM), o programa possibilitará a qualificação dos profissionais e a melhoria na qualidade dos serviços de saúde prestados. “Essa iniciativa vai ser muito importante para o município, pois os nossos profissionais poderão se qualificar, sem ter que ir até a capital. Assim, poderemos oferecer mais qualidade em saúde para a população".

Saiba mais sobre os cursos oferecidos pela Fiocruz Amazônia aqui.

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