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Publicado em 14/08/2020

Campus Virtual Fiocruz lança manual sobre plataforma moodle

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Campus Virtual Fiocruz acaba de publicar o manual do curso básico de moodle. O material foi desenvolvido a partir da urgente demanda de docentes e alunos da Fiocruz de desenvolverem ambientes virtuais para aprendizado, trocas e compartilhamentos online frente à suspensão das aulas presenciais e a necessidade de isolamento social. Com a plataforma, estudantes e professores podem criar suas próprias experiências de educação. Em breve, o CVF lançará o curso básico sobre a ferramenta. Acesse o material, que foi desenvolvido pela equipe de especialistas do Campus, e assista também ao vídeo do quinto Encontros Virtuais de Educação, que abordou a mesma temática.  

A plataforma Moodle é um ambiente virtual desenvolvido em software livre para apoio ao ensino e aprendizagem. O manual foi elaborado para ser um recurso para consulta rápida, pois traz as principais orientações para a criação de cursos, disciplinas e comunidades virtuais na Plataforma EAD do Campus Virtual Fiocruz, baseada no Sistema de Gestão de Aprendizagem Moodle. O novo material está em acesso livre e ficará disponível na Plataforma Educare e no Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, lançado pelo CVF e atualizado periodicamente.

A analista de sistemas e especialista em design educacional, Ana Paula Mendonça, responsável pela iniciativa, lembrou que há alguns poucos meses não se poderia imaginar viver tal situação e ter que desenvolver as atividades acadêmicas exclusivamente online. “Com o fechamento das instituições de ensino, tornou-se urgente o uso desses sistemas para dar continuidade aos cursos e disciplinas. Diante deste novo cenário, a equipe do Campus vem apoiando e orientando os docentes da Fiocruz para a utilização dos recursos da Plataforma Moodle na transposição de conteúdos para o ambiente virtual de aprendizagem e a criação de atividades de aprendizagem síncronas e assíncronas”, explicou ela. Além de Ana Paula, Eduardo Xavier e Orlando Terra, integrantes da equipe técnica do CVF, também participara do desenvolvimento do manual. 

Ela ressaltou também que o Campus Virtual Fiocruz disponibiliza um canal de suporte aos docentes, pelo email suporte.campus@fiocruz.br. Além disso, em breve, lançará um curso online sobre Moodle. Fique atento e acompanhe as nossas notícias!

Acesse aqui o manual. 

Encontro promove treinamento sobre ambiente virtual de ensino e aprendizagem

Nessa mesma linha, a equipe do CVF foi a responsável por um treinamento, em 3/8, também sobre o Moodle, oferecido no âmbito do Encontros Virtuais de Educação. A série de debates online é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem foco nas ações educacionais e capacidades institucionais.

Antes da pandemia, a equipe realizava oficinas presenciais com os diversos docentes e representantes dos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz no sentido de auxiliar o planejamento didático, o desenvolvimento de recursos educacionais, bem como a utilização da plataforma moodle. “Este é um momento de adaptação, estamos criando de forma urgente alternativas para atender necessidades na área, que aumentaram de maneira exponencial com o isolamento social causado pela Covid-19. Para além disso, a nossa equipe segue dando suporte  a demandas pontuais que surgem”, comentou a coordenadora do CVF, Ana Furniel.

A apresentação da plataforma moodle ficou a cargo do especialista em tecnologias educacionais do Campus, Eduardo Xavier, que, detalhadamente, mostrou a experiência do professor na utilização do software, desde o momento em que ele cria um Ambiente Virtual de Aprendizagem até o uso dos inúmeros recursos e possibilidades de edição.

O moodle permite a criação de diversas atividades, como chat, fórum, enquete, envio de tarefas, questionários, glossário, compartilhamento de documentos, vídeos, imagens, podcasts, assim como o acompanhamento e verificação de atividades desenvolvidas pelos alunos. Segundo Eduardo, a ideia da oficina foi apresentar as funcionalidades básicas da ferramenta para que professores e alunos possam construir coletivamente suas experiências virtuais de educação, mesmo em um curso presencial.

Até agora, a série de debates online realizou cinco encontros. Sua realização nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas iniciativas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19.

Assista ao vídeo do encontro:

 

Imagem: Freepik

Publicado em 11/08/2020

Desafios e superações cercam Dia do Estudante 2020

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O ano de 2020 chegou fazendo de todos aprendizes. Em algum grau ou área, a maioria de nós teve que mudar hábitos, rotinas e formas de estar no mundo. A pandemia de coronavírus fez da ação de adaptar-se o verbo mais recorrente. Em especial, este 11 de agosto, Dia do Estudante, é também uma ocasião para reconhecermos iniciativas e esforços, não somente dos alunos, mas também dos professores e instituições de ensino em redesenhar e adequar formatos, em tempo hábil e de forma inclusiva, a fim de manter as ações educacionais. O Campus Virtual Fiocruz, plataforma que agrega as iniciativas de ensino presencial e à distância da Fundação, contabilizou um recorde de inscritos em cursos de diferentes modalidades durante os primeiros sete meses do ano: 85 mil, além de quase 12 mil certificações já concedidas em 2020. O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que segue com inscrições abertas, é protagonista desse feito, sendo responsável por 45 mil inscritos no CVF. Veja essa e outras iniciativas da área de educação na Fiocruz.

O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Nesse ambiente virtual, interessados podem encontrar oportunidades e informações sobre diferentes cursos, serviços e atividades durante todo o ano. O CVF também engloba a Plataforma Educare, iniciativa que reúne inúmeras ferramentas digitais em acesso livre disponíveis na Fundação para suporte a atividades educacionais. Ela apresenta, inclusive, tutoriais, apresentações, vídeos e cursos que ensinam a utilizar tais recursos – recentemente tão necessários frente à urgência de adaptação e apropriação dos meios e instrumentos digitais.

Desde o início da pandemia, a Fiocruz estabeleceu a educação como um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19 e está monitorando a evolução da doença no Brasil e no mundo e adaptando suas ações. Entre as medidas mais recentes estão a publicação do Plano de Convivência com a Covid-19 (em 31/7), a aprovação do texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial (em 23/7) e o lançamento do Programa de Inclusão Digital (PIDig) (em 3/8), voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais, com o objetivo de viabilizar a continuidade das atividades educacionais no atual contexto, buscando a inclusão de todos os alunos.

Conheça outras iniciativas da área de educação:

Capacitação sobre ensino remoto para docentes 

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz 

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação   

 

Imagem de capa: Freepik

Publicado em 29/07/2020

Inclusão digital: Fiocruz lançará novo programa voltado aos estudantes

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima segunda-feira, 3/8, a Fiocruz publicará o edital do Programa de Inclusão Digital (PIDig) voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais. O objetivo desta chamada é viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. Os estudantes poderão fazer a inscrição por meio do formulário que estará disponível no edital. O prazo é curto em razão do caráter emergencial do Programa. Acompanhe novas informações e a publicação do edital no Campus Virtual Fiocruz.

O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG).

Para se inscrever no edital, os estudantes interessados devem atender a critérios mínimos de elegibilidade, como: renda familiar per capita mensal igual ou inferior a dois salários mínimos; e limites de conectividade e/ou de equipamentos para acompanhar as atividades acadêmicas regulares durante o período de adoção da Educação Remota Emergencial.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, preocupada com o alcance dos alunos, solicita a ampla divulgação da iniciativa entre as unidades e alunos da Fundação. Segundo ela, além da Vpeic e unidades, a implementação do novo edital tem mobilizado também a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolve a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencham os critérios de elegibilidade.

O texto final do novo edital foi apreciado em reunião extraordinária da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), ocorrida nesta quarta-feira, 29/7. Ele está em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação, construídas coletivamente nas diversas instâncias colegiadas do ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 23/7/2020.

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 27/07/2020

Fiocruz aprova orientações para Educação Remota Emergencial

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Após período de análises, levantamentos e debates internos nas diferentes instâncias do ensino, o Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD) aprovou as Orientações para a Educação Remota Emergencial no âmbito dos Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu da Fiocruz. A proposta – resultante de discussões da Câmara Técnica de Educação (CTE) da Fundação – tem vigência durante o período de suspensão das atividades acadêmicas presenciais em virtude das medidas adotadas para a redução da transmissão da Covid-19. A decisão baseia-se nas tendências de evolução da doença no Brasil e no mundo e visa salvar vidas, dada à impossibilidade da realização de atividades letivas presenciais de forma segura por um período cuja duração ainda é desconhecida.

O texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial na Fiocruz, aprovado pelo CD, em 23 de julho, apresenta diretrizes gerais para todas as unidades e é condizente com as diretivas do Plano de Convivência com a Covid-19 na Fiocruz (publicado em 31/7).

Fiocruz: organização das ações educacionais em defesa da vida

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou a elaboração do documento e reiterou a importância das ações educacionais: “Elas são prioritárias para a Fundação, essenciais para o SUS, e um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19”. A presidente ressaltou ainda o trabalho agregador e colaborativo que vêm sendo desenvolvido pela equipe da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) e a Câmara Técnica de Educação (CTE) para a garantia da continuidade das atividades educacionais, com intensa mobilização de vice-diretores, coordenadores, docentes e alunos das diversas unidades.

Segundo a Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, as orientações aprovadas visam subsidiar a organização, a continuidade e o dinamismo das ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. O documento busca articular diretrizes gerais com o respeito à diversidade das realidades regionais, programas e cursos da Fiocruz, o que também exige o planejamento descentralizado das atividades no âmbito das unidades em todo o país.

A relatoria da proposta foi feita pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, que salientou os pressupostos de defesa da vida e de unicidade da ação em todas as unidades que ofertam cursos presenciais, reconhecendo as especificidades das modalidades de formação: “O documento também apresenta os elementos basilares gerais que guiam os processos educacionais, sinalizando a necessidade de construirmos ações pautadas no incentivo de interação dos docentes com os estudantes”, disse ela. A relatora mencionou que, para o ensino médio, modalidade oferecida pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), diretrizes específicas estão sendo definidas em função de suas especificidades, e em diálogo com outras escolas da rede pública.

Educação remota emergencial como alteração temporária na forma de oferta das atividades educacionais

Como manter ou retomar o dinamismo das atividades educacionais em face das incertezas relacionadas à evolução e duração da pandemia? Quais as condições necessárias para desenvolver atividades educacionais, considerando a gravidade da situação, sem acentuar as desigualdades sociais? Quais seriam os parâmetros para orientar as atividades educacionais na fase de convivência com a Covid-19? Esses e muitos outros questionamentos foram orientadores das discussões que resultaram na proposta de adoção da Educação Remota Emergencial na Fiocruz.

Em 16 de junho, o MEC publicou a Portaria 544/2020, admitindo, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em cursos regularmente autorizados, por atividades letivas que utilizem recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais. Portanto, a deliberação da Fiocruz é consoante com a regulamentação nacional e com práticas que vêm sendo adotadas por universidades e outras instituições de ensino brasileiras para garantir condições de realização das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19.

O documento define educação remota emergencial como uma alteração temporária da forma de oferta das atividades educacionais devido a circunstâncias de crise. Tal modalidade envolve o uso de soluções remotas para processos educativos que, normalmente, seriam oferecidos de forma presencial.

As orientações estão resumidas em nove artigos que abordam questões sobre o processo de implantação, acompanhamento e manutenção da educação remota emergencial na Fiocruz, incluindo temas como: aplicabilidade das novas normas; análise de viabilidade de adaptação de cursos, disciplinas e módulos para a educação remota emergencial; planejamento acadêmico com envolvimento dos corpos docente e discente; critérios e parâmetros orientadores do processo de conversão de disciplinas presenciais para a educação remota emergencial; estratégias de apoio aos docentes; apoio aos discentes com vistas a garantir boas condições para o acompanhamento das atividades de ensino e continuidade dos itinerários de formação; entre outros aspectos.

Educação como um dos eixos estruturantes de enfrentamento à Covid-19

Entre os principais eixos de atuação da Fiocruz no enfrentamento da Covid-19 está o ensino. A Fundação oferece programas e cursos em 21 de suas unidades/escritórios, em diferentes níveis (stricto sensu, lato sensu, qualificação profissional, educação profissional técnica e especialização técnica) e conta com cerca de 6 mil alunos presenciais. Por isso precisou adaptar suas atividades e lançar iniciativas urgentes de capacitação profissional no que se refere ao enfrentamento da Covid-19 (cursos na modalidade à distância: curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus e Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na Covid-19), assim como informações para profissionais de saúde de toda natureza (portais de comunicação, Observatório Covid-19, hotsites, biblioteca de referências científicas, podcasts, aulas, vídeos, peças de comunicação, cartilhas e outros materiais).

Conheça algumas iniciativas da área de Educação da Fiocruz durante a pandemia:

Curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus – Campus Virtual Fiocruz

Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na covid-19 – Fiocruz Brasília

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação  Campus Virtual Fiocruz

Cartilhas para orientar profissionais de saúde – EPSJV/Fiocruz

Curso Saúde indígena e prisional no contexto da Covid-19 – lançamento previsto  para agosto de 2020 – Campus Virtual Fiocruz

Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas  Campus Virtual Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz – série de debates promovida pela Vpeic/Fiocruz

Treinamento plataforma zoom para gestores e docentes  Campus Virtual Fiocruz

Capacitação sobre ensino remoto para docentes Vpeic/Fiocruz

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 – EPSJV/Fiocruz

Treinamento plataforma moodle para docentes - a ser realizado em 3 de agosto de 2020  Campus Virtual Fiocruz

Para mais informações sobre a Educação na Fiocruz, veja também:

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

*Matéria atualizada em 31/7/2020

*Imagem: Raquel Portugal (Banco Fiocruz Imagens)

Publicado em 22/07/2020

Encontro debateu comunicação pública como política de ampliação dos espaços de educação

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

“O encontro da comunicação pública feito pela Fiocruz é de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, é o mundo real, pois abarca muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta”, apontou o coordenador e editor-chefe do Programa Radis, Rogério Lannes, durante o terceiro painel dos Encontros Virtuais da Educação, organizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Além do Radis, a sessão reuniu representantes do Canal Saúde, VideoSaúde Distribuidora e Revista Poli. O vídeo das apresentações está disponível, na íntegra, no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube.   

A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o evento ressaltando a importância dos laços de conexão, em especial neste momento de afastamento social imposto pela pandemia. Os Encontros Virtuais da Educação surgiram devido à necessidade de adaptar ações da área de educação da Fiocruz frente a suspensão das aulas presenciais. O terceiro painel aconteceu em 20 de julho. O próximo encontro já está marcado: será no dia 27 de julho sobre o tema Editoria científica e saúde.   

A TV que chega nas periferias e interiores do Brasil

A coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro, iniciou sua apresentação comentando as inter-relações dos campos da educação e comunicação e defendeu que “não existe processo educativo sem comunicação nem comunicação despida de toda intencionalidade educativa”. Ela lembrou que o Canal Saúde surgiu em 1994 como um projeto de comunicação que pudesse atender algumas demandas da área, como a disseminação de informações sobre promoção da saúde e o conceito ampliado de saúde, que, naquele momento, ainda era uma ideia nova, além da preocupação em fortalecer o controle social e o debate público sobre saúde. Ela detalhou cada um dos programas do Canal, seu público e abrangência e ressaltou o uso dos materiais e programas por docentes e alunos para fins educacionais.

“Hoje, depois de uma longa estrada, nosso maior propósito é conseguir ampliar o debate sobre a saúde pública no Brasil, chegando a pessoas que usualmente não teriam acesso a tal discussão”, disse Márcia. O Canal Saúde vai ao ar para todo o país com recepção por antena parabólica comum. Esse é o principal meio de disseminação da programação considerado por eles. “Somos muito assistidos nas periferias e interiores e é lá mesmo que queremos estar!”, reconheceu ela, explicando ainda que o Canal também pode ser assistido pela internet, na TV aberta (canal TV Brasil) e por meio do seu aplicativo, que já está disponível gratuitamente para androide. Além disso, alguns programas são transmitidos em canais de TV por assinatura.

Democratização da comunicação pública e divulgação audiovisual

O chefe da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, Paulo Castiglione Lara, rememorou o contexto de criação do projeto há 32 anos: “ele nasceu no âmbito da reforma sanitária e da criação do SUS a partir da necessidade de atuação da Fiocruz no campo da divulgação audiovisual, com forte ligação com a educação. Seguimos até hoje trabalhando com a proposta de usar o audiovisual para tratar de temas da ciência e saúde de forma ampliada, buscando sempre a perspectiva dialógica e ações que contribuam para a democratização da comunicação pública”.

Além das produções audiovisuais institucionais e das estratégias de captação de vídeos em parceria com outras instituições e produtores independentes, ele ressaltou ainda a estratégia de distribuição, exibição e circulação dos vídeos entre instituições de ensino, escolas, sindicatos, associações e para o público em geral. Paulo Lara detalhou as iniciativas da VideoSaúde e lembrou da chamada pública Olhares sobre a Covid-19, que está no ar com inscrições abertas até 31 de julho. A chamada visa montar um banco audiovisual público com diferentes histórias e narrativas envolvendo a doença e seus contextos, captando distintas visões e experiências sobre os impactos do novo coronavírus na vida das pessoas, cidades, ambientes de trabalho, cidades, residências, laboratórios, comunidades e instituições.

Polifonia e diversidade na comunicação pública

O coordenador e editor-chefe do Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informações sobre Saúde), Rogério Lannes, falou sobre a relação das iniciativas com a educação e abordou a polifonia e diversidade de tais projetos para a comunicação pública. “O Programa está chegando aos 40 anos de atuação, mantendo o foco no jornalismo crítico e independente em saúde pública. Há décadas trabalhamos pautas políticas relacionadas à saúde. Mas, com a criação da Revista, em 2002, novos atores, além da academia, especialistas, sanitaristas e movimentos sociais organizados, entraram em cena. É uma ideia de ampliação da polifonia, buscando equalizar as diferentes vozes, acabar com a simetria entre os que falam e os que ouvem”, defendeu Lannes.

Ele comentou que, com suas publicações, a Radis não quer apenas preencher vazios de informações. A estratégia de comunicação pública adotada, detalhou Rogério Lannes, visa levar informação aonde ela não chega, trabalhar de maneira diferente a questão da saúde, mas também disputar a produção de sentidos no lugar que mais existe acesso à informação, que é a internet e as redes sociais.

Ele concluiu sua participação apontando que pensar a educação nos tempos de hoje é considerar as desigualdades e buscar a equidade. “A comunicação pública como entendemos e trabalhamos está descrita na política elaborada conjuntamente por toda a Fiocruz. Não é apenas pensada como um instrumento de divulgação ou recursos educacional. O encontro da comunicação pública feito pela Fundação é o encontro da comunicação de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, o mundo real, pois traz muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta. E aproximar a comunicação pública com a educação dialógica é trazer grande contribuição com a escuta”, ponderou Lannes.

Pluralidade de vozes para o fortalecimento da comunicação pública em saúde

Jornalismo público para o fortalecimento da educação profissional em saúde. Assim começou a apresentação de Cátia Guimarães sobre a Revista Poli - saúde, educação e trabalho, da qual é jornalista, editora e também um das idealizadoras da publicação. Ela ressaltou que quando se fala de educação profissional em saúde, considera-se a intercessão entre os três campos que dão nome à revista: trabalho, saúde e educação. Como não poderia ser diferente, Cátia rememorou os primórdios da revista e seus objetivos de divulgação. O periódico foi lançado em setembro de 2008 e, segundo Cátia, nasce como parte de um projeto de comunicação pública da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, unidade da Fiocruz à qual ela está vinculada, que também mantém um portal eletrônico institucional, outras publicações impressas e redes sociais.

Cátia destacou que a centralidade do trabalho de divulgação realizado por eles é a comunicação pública. “Entendemos que o importante é divulgar o projeto de saúde, sociedade, educação e relações de trabalho que desenvolvemos a partir do conhecimento científico produzido dentro da Escola Politécnica. Divulgamos nossas linhas de ação e concepções, muito mais do que apenas projetos institucionais”, detalhou. Ela mencionou o uso da revista como ferramenta pedagógica em sala de aula por professores e alunos da própria Escola, mas também por outras instituições e cursos, que são verificadas a partir das demandas recebidas.

Ela destacou algumas produções especiais da EPSJV, como o hotsite construído em comemoração aos 10 anos da Escola e algumas publicações extraordinárias: eleições, aniversário da Constituição Brasileira e, mais recentemente, números especiais sobre educação e trabalho relacionados à pandemia. “A comunicação pública não abre mão da objetividade sob nenhuma hipótese. Fazemos jornalismo de verdade, ouvimos todos os lados e damos voz a um conjunto de pessoas. Mas isso não significa que ela não tenha um lugar. É impossível fazer comunicação numa instituição como a Fiocruz e ser indiferente ao caráter público ou não público da educação ou da saúde, por exemplo. A comunicação pública tem lugar de fala”, disse ela.

Assista aos debates: 

Confira as apresentações já realizadas nos Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz

7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz

Publicado em 31/07/2020

Grávidas e puérperas brasileiras são as que mais morrem por coronavírus

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Estudo publicado na revista médica International Journal of Gynecology and Obstetrics revelou que, do início da pandemia até 18 de junho, foram notificadas 160 mortes de grávidas e puérperas em todo o mundo por Covid-19, sendo 124 delas no Brasil. Esses números apontam que o país é responsável por 77% das mortes mundiais. O paper, intitulado A tragédia da Covid-19 no Brasil, traz outros números expondo também a falta de acesso à assistência. Atentos a esse crescente e assustador dado e considerando as especificidades desse grupo, os especialistas responsáveis pelo módulo sobre atenção hospitalar do curso online Covid-19 elaboraram uma aula sobre manejo clínico de gestantes ou puérperas para a formação. O curso é uma iniciativa do Campus Virtual Fiocruz e já conta com mais de 40 mil participantes. Ele é gratuito, autoinstrucional e as inscrições estão abertas.

O estudo, publicado em 9/7 no periódico internacional, levantou dados sobre internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo coronavírus (Sars-CoV2, na sigla em inglês). Para tanto, os autores utilizaram o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sive Gripe), que integra um conjunto de sistemas de monitoramento do Ministério da Saúde. No Brasil, a doença foi diagnosticada em 978 mulheres grávidas e puérperas no período analisado, com 124 óbitos. “Um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas à Covid-19 relatadas em todo o mundo até o momento final da redação do artigo”, apontaram os autores.

Eles destacaram ainda que o número de infecções por Covid-19 nesse grupo pode ser subnotificado, pois apenas mulheres com sintomas graves são testadas. Outras questões apontadas no texto foram que a maioria desses óbitos aconteceu no puerpério (período de até 42 dias após o parto), com importante associação a três comorbidades: obesidade, doença cardiovascular e diabetes; 28% das mulheres que morreram não chegaram sequer a dar entrada em uma UTI; 15% não receberam nenhuma modalidade de assistência ventilatória; entrando ou não na UTI, apenas 64% foram entubadas e ventiladas.

O paper teve a participação de Marcos Nakamura, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), bem como de um grupo de enfermeiras e obstetras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Grávidas e puérperas negras são ainda mais vulneráveis à Covid-19

“A mortalidade materna em mulheres negras devido à Covid-19 foi quase duas vezes maior que a observada em mulheres brancas”, revela nova publicação. Em nova análise, agora avaliando os dados com as lentes do racismo estrutural, o mesmo grupo de pesquisa comparou as informações de mortes, internações e atendimentos entre as mulheres classificadas como brancas ou negras. Além do perfil médio de idade e morbidade dessas mulheres serem semelhantes, os dados revelaram que as negras foram hospitalizadas em piores condições (maior prevalência de dispneia e queda de saturação de oxigênio), apresentaram maior taxa de admissão na UTI, de uso de ventilação mecânica e óbito.

Os pesquisadores apontam ainda que, no Brasil, a interseção de gênero, raça e classe social aprofunda a tragédia das mortes maternas por Covid-19, principalmente quando o país não está adotando medidas de contenção para o enfrentamento da pandemia. As informações do segundo trabalho – intitulado Disproportionate impact of Covid-19 among pregnant and postpartum Black Women in Brazil through structural racism lens e publicado em 28 de julho na área de “Doenças Clínicas Infecciosas” da Oxford Academic – foram extraídas da planilha Sive Gripe do Ministério da Saúde e incluiu casos notificados no país até 14 de julho de 2020.

O curso Covid-19 e o manejo clínico da gestante e puérpera

Um desafio muito específico sobre a temática da aula Manejo clínico da gestante e puérpera no contexto da Covid-19 (aula 6 – Módulo 3) é a interface entre os campos do manejo obstétrico, clínico e da terapia intensiva. “As gestantes e mulheres no ciclo gravídico-puerperal têm especificidades em relação às questões hemodinâmicas, ventilatórias e do controle da fisiopatologia da Covid-19”, explicou a pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do IFF/Fiocruz, Maria Mendes Gomes, que é responsável pelo conteúdo da aula juntamente com dois pesquisadores também do IFF: Maria Teresa Massari e Marcos Dias. “É nosso papel institucional superar os desafios para a qualificação profissional neste contexto de pandemia. Transpor essas adversidades é importante para a definição da prática clínica”, completou ela.

Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso online “Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados.

Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.

Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas)

  • Aula 1 - Novo coronavírus: conceitos básicos
  • Aula 2 - Transmissão, sintomas e prevenção
  • Aula 3 - O que fazer se estiver doente

Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas)

  • Aula 1 - Organizando sua UBS para a pandemia
  • Aula 2 - Manejo clínico na APS
  • Aula 3 - Como conduzir isolamento domiciliar
  • Aula 4 - Protegendo os profissionais de saúde

Módulo 3 - Manejo clínico: casos graves (30 horas)

  • Aula 1 - Detecção precoce e classificação da severidade dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
  • Aula 2 - Manejo clínico inicial dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave
  • Aula 3 - Investigação de imagem, laboratorial e diagnóstico diferencial da Covid-19
  • Aula 4 - Suporte farmacológico a pacientes com Covid-19
  • Aula 5 - Suporte respiratório a pacientes com Covid-19
  • Aula 6 - Manejo Clínico da gestante no contexto da Covid-19
  • Aula 7 - Procedimentos de proteção e controle de infecção em ambiente hospitalar

Todo o conteúdo foi elaborado por pesquisadores e especialistas da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência e apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença, instrumentalizando profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Eles contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo e atraente.

Veja também:

Fiocruz abre inscrições para módulo sobre atenção hospitalar do curso Covid-19 

Mortes por Covid-19 avançam nas prisões

Fiocruz lança seu primeiro curso sobre Covid-19, online e gratuito, para profissionais de saúde

*Matéria publicada em 21/7/2020 e atualizada em 31/7/2020

 

Imagem: Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Publicado em 03/07/2020

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Dando prosseguimento às discussões sobre as ações educacionais da Fiocruz, a Câmara Técnica de Ensino (CTE) reuniu mais uma vez, nos dias 29 e 30 de junho, diferentes representantes da Vice-presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz (VPEIC) e o conjunto de gestores da área. O encontro, realizado de forma virtual, tratou especialmente do planejamento para a continuidade das atividades educacionais, respeitando a saúde e segurança de alunos e docentes, bem como seus trabalhadores.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, durante a abertura da reunião, destacou o caráter positivo do envolvimento das várias instâncias e representações da educação na instituição, mesmo diante de um cenário de tantas dificuldades. “Valorizo muito o esforço de reflexão dos alunos de pós-graduação, que têm se colocando de maneira tão firme e, ao mesmo tempo, ponderada em relação ao contexto que estamos vivendo; assim como todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela VPEIC e por cada coordenador de nossos programas de pós. Quero valorizar o fato de termos a CTE tão ativa neste momento de isolamento social”, disse ela.

Durante o encontro foram debatidos o plano de Educação Remota Emergencial da Fiocruz, com base na Portaria 544 do Ministério da Educação (MEC) e na proposta de Portaria da Fiocruz, bem como as estratégias de inclusão digital voltada a alunos e docentes. Também foram apresentados panoramas das ações educacionais e comunicacionais nas unidades, no Campus Virtual Fiocruz; e outras iniciativas, como o módulo introdutório de apoio aos docentes para educação remota emergencial; cursos e disciplinas transversais para os programas; e meios de comunicação e divulgação científica da Fundação.

Partindo do princípio de que ainda não é possível a retomada de ações presenciais, a vice-presidente Cristiani Vieira Machado afirmou que a Fiocruz segue em busca de soluções institucionais para apoiar a educação remota emergencial. “Para nós é fundamental a conexão entre docentes, discentes e corpo administrativo, não somente pelo conteúdo acadêmico, mas também pela vida institucional”, pontuou.

Publicado em 29/06/2020

Inscrições abertas para capacitações online e gratuitas

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Campus Virtual Fiocruz acaba de abrir inscrições para mais duas capacitações oferecidas a distância: Metodologia da Pesquisa Científica e Introdução à Divulgação Científica. Ambos são cursos massivos, abertos e online (MOOC). Esse tipo de formação é utilizada pela Fiocruz como estratégia para a qualificação de profissionais de saúde, dada sua abrangência, e tem apresentado ótimos resultados. Com o isolamento social devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, o uso de recursos e plataformas digitais tornou-se ainda mais necessário para alcançar um número maior de participantes e, assim, ampliar conhecimentos. Confira essas eoutras oportunidades disponíveis no Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se.

Metodologia da Pesquisa Científica

O curso Metodologia da Pesquisa Científica tem como objetivo apresentar os fundamentos do método científico aplicados à pesquisa, bem como instrumentalizar os alunos a elaborar projetos que atendam a demandas sociais, organizacionais e profissionais. O método científico se constitui em regras, procedimentos, linguagem e protocolos que fundamentam o conhecimento científico.A disciplina se aplica a diferentes contextos, especialmente ao campo da saúde pública. Com a formação, espera-se que os participantes aprendam sobre os princípios da metodologia da pesquisa para construção do conhecimento científico e suas aplicações em ciência e tecnologia, e sejam capazes de adotá-los alinhados a princípios éticos. A formação, online e autoinstrucional, tem carga horária total de 30 horas e é aberta a todos os interessados. Alunos que obtiverem nota igual ou superior a 70 na avaliação final receberão certificado de participação. Inscreva-se já!

Estrutura do curso

  • Módulo 1: Unidade 1 - Conceitos epistemológicos da ciência | Unidade 2 - Conhecimento, rigor e relevância científica
  • Módulo 2: Unidade 3 - Competência em informação | Unidade 4 - Revisão da literatura | Unidade 5 - Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos
  • Módulo 3: Unidade 6 - Técnicas de coleta e análise de dados | Unidade 7 - Tipos de estudos | Unidade 8 - Entrevistas | Unidade 9 - Projeto de pesquisa | Avaliação final

Introdução à Divulgação Científica

Essa iniciativa é voltada ao público em geral que se interessa em divulgação científica. Trata-se de um curso introdutório, em que o objetivo é propor reflexões sobre a importância de aproximar ciência e sociedade e oferecer dicas práticas de como fazer isso, sem esgotar as amplas discussões sobre teoria e prática neste campo. Online e autoinstrucional, o curso tem carga horária total de 30 horas e é aberto a todos os interessados. Alunos que cumprirem as atividades receberão certificado de participação. ​Inscreva-se já!

Estrutura do curso

  • Módulo 1: Aula 1 - Divulgação científica no Brasil | Aula 2 - Divulgar ciência é um dever do cientista | Aula 3 - Divulgação científica na era da informação | Aula 4 - Divulgar faz bem ao cientista... e à própria ciência | Aula 5 - Universidade das Crianças: uma iniciativa inspiradora | Aula 6 - Leituras e vídeos complementares
  • Módulo 2: Aula 1 - Como escrever um texto de divulgação científica | Aula 2 - Como fazer um vídeo de divulgação científica | Aula 3 - Como usar mídias sociais para fazer divulgação científica | Aula 4 - Como fazer uma apresentação de divulgação científica | Aula 5 - Como fazer um evento de rua para divulgar ciência | Aula 6 - Como falar com jornalistas | Aula 7 - Como fazer divulgação científica para crianças | Aula 8 - Como fazer divulgação científica para adolescentes | Aula 9 - Como falar com o público de temas polêmicos de ciência | Aula 10 - Como interagir com o assessor de imprensa | Aula 11 - Como avaliar seu projeto de divulgação científica

CONFIRA OUTRAS OPORTUNIDADES DO CAMPUS VIRTUAL FIOCRUZ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde

O curso on-line Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde – gratuito e autoinstrucional – reúne uma série de recursos educacionais e visa formar trabalhadores da área de saúde para um atendimento mais inclusivo e acessível a pessoas com deficiência, notadamente a pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Seu conteúdo abrange questões como O SUS e o direito das pessoas com deficiência; Deficiências e saúde - revendo modelos e conceitos; Acessibilidade - barreiras e soluções; Tecnologia assistiva; Orientações para acessibilidade na produção de materiais educativos em saúde; Introdução à surdez e Libras no contexto da saúde; e ainda um estudo de caso. Sua carga horária total é de 72 horas/aula. Inscreva-se já!

Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus foi produzido e lançado pelo CVF, em caráter de urgência, em função da pandemia, com o objetivo de responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento. A formação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, no entanto pode ser cursada por qualquer pessoa interessada. Ela é composta de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. A formação aberta, gratuita, autoinstrucional e oferecida à distância (EAD) tem carga horária total de 45 horas. Alunos que obtiverem nota igual ou superior a 70 na avaliação final receberão certificado de participação em cada um dos módulos. Inscreva-se já!

Febre amarela – Formação modular

A febre amarela é tema de dois microcursos online de formação modular: Transmissão, vigilância, controle e prevenção da febre amarela e Vacinação contra febre amarela. O objetivo dessas formações é manter profissionais e outros agentes da área da saúde atualizados. Eles trazem conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os cursos são voltados a médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. No entanto, são abertos a qualquer pessoa interessada.

Transmissão, vigilância, controle e prevenção da febre amarelainscreva-se já!
Vacinação contra febre amarelainscreva-se já!

*Imagem de capa: Freepik

Publicado em 26/06/2020

Fiocruz oferece diversas capacitações a distância sobre o novo coronavírus

Autor(a): 
Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz), Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz) e Fernanda Marques (Fiocruz Brasília)*

O Campus Virtual Fiocruz (CVF) já conta com mais de 40 mil inscritos no curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Oferecido na modalidade a distância, o curso é gratuito e aberto a todos os profissionais envolvidos na linha de frente do atendimento da Covid-19. As inscrições estão abertas no Campus Virtual Fiocruz. “Atuamos sempre com o compromisso de salvar vidas e fortalecer o SUS, para que tenhamos a capacidade de enfrentar esse e outros desafios relacionados à saúde da população brasileira”, afirma a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado.

Em um cenário com mudanças frequentes no conhecimento sobre o novo coronavírus, a capacitação é uma ferramenta importante na formação dos trabalhadores para a sua prática nos serviços de saúde e apresenta as melhores estratégias para conter e enfrentar a doença. A coordenadora-geral do curso e do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, destaca a participação dos especialistas de diversas unidades da Fundação. “Esse é um diferencial importante do curso, que é ser elaborado junto a pesquisadores e gestores diretamente envolvidos nas ações de vigilância e assistência e que estão considerando o atual cenário”.

O curso tem atualmente alunos de 2.118 cidades, de todos os estados brasileiros. A região sudeste concentra mais de 40% dos inscritos, seguida do nordeste, com cerca de 20% dos alunos. Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e a Bahia são os estados com mais inscritos. Há também um número expressivo de participantes de outros países, como os Estados Unidos, Reino Unido, Bolívia, Argentina, Paraguai, Suécia, Afeganistão, Japão e Turquia.

Saiba mais sobre o formato e o conteúdo do curso

Formulado com uma linguagem simples e em formato dinâmico e interativo para facilitar o aprendizado, o conteúdo apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. A capacitação é composta de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. O CVF lançará, em breve, mais dois módulos - sobre a saúde indígena e sobre a saúde da população prisional.

Os três módulos que compõem a formação são independentes, permitindo que cada aluno escolha em que ordem deseja fazer o curso. A capacitação é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). A iniciativa tem o apoio de diferentes unidades da Fundação: Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI); Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp); Gerência Regional de Brasília (Gereb/Fiocruz Brasília); e Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). O curso também conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Saúde Mental e Atenção Psicossocial

Com mais de 63 mil profissionais matriculados, outra iniciativa importante da Fiocruz é o pioneiro Curso Nacional de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Covid-19. O objetivo é oferecer suporte técnico-informativo aos profissionais de saúde e áreas afins que estejam trabalhando ou venham a trabalhar no atendimento em saúde mental e atenção psicossocial relacionado à doença.

Segundo a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, “o curso foi construído com base nos princípios do SUS, para fortalecer as ações no âmbito das políticas de saúde e com base nos protocolos internacionais. São ações que visam garantir desde a informação qualificada à população até a atenção especializada, como pode ser o atendimento psicológico em si”.

Os interessados podem se inscrever até o dia 15 de julho, e quem estiver matriculado pode concluir as atividades até 26 de agosto. A coordenadora técnica do curso, Débora Noal, lembra que os alunos podem acompanhar os conteúdos no horário mais conveniente para eles. "O objetivo é facilitar um pouco a vida de quem está na linha de frente, produzindo esse cuidado em saúde mental e atenção psicossocial”, destaca Débora, que há mais de uma década trabalha, estuda e pesquisa em desastres e epidemias de grandes proporções.

Mais informações aqui.

* Colaborou Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Imagem de capa: Freepik

Publicado em 25/06/2020

Acompanhe a agenda de transmissões online da Fiocruz

A Fiocruz disponibilizou uma nova área em seu Portal, na qual concentra uma agenda semanal de transmissões ao vivo dos diversos encontros, debates, seminários e sessões que vem realizando virtualmente devido à pandemia causada pelo coronavírus. Nela, também é possível acessar as lives e eventos já transmitidos pelas diversas unidades da Fundação. Confira e acompanhe a página das transmissões.

Quinta-feira - 25/6

Doutorado em Saúde Pública da Ensp: Proteção social e relações público-privadas no sistema de saúde do Chile: uma análise do período de 2000 a 2018. Autora: Suelen Carlos de Oliveira. Orientadora: Cristiani Vieira Machado
Horário: 9h30 / Transmissão

Mestrado profissional em Saúde Pública da Ensp: Afeminofobia: existências silenciadas e possíveis enfrentamentos com base no ordenamento jurídico brasileiro. Autor: Rodrigo Rocha de Jesus. Orientador: Gabriel Eduardo Schütz / Transmissão

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: O que os cuidadores de crianças com tuberculose sabem sobre a doença e o seu tratamento? Intervenção educativa em tuberculose envolvendo cuidadores e crianças com tuberculose ativa e latente. Aluna: Andréa da Silva Santos. Orientadora: Anna Cristina Calçada Carvalho.
Horário: 13h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/8755687433 (ID da reunião: 875 568 7433)

Mestrado em Biologia Celular e Molecular do IOC: Caracterização molecular e funcional de proteínas com propriedades antiofídicas isoladas do soro de Didelphis marsupialis da Colômbia. Autor: Luis Miguel Muñoz Gómez. Orientadores: Ana Gisele da Costa Neves Ferreira e Jonas Enrique Perales Aguilar.
Horário: 13h / Webconferência

Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz. Debate em defesa da vida. Com Ailton Krenak (líder indígena e ambientalista), João Carlos Salles (reitor da UFBA) e Marco Lucchesi (presidente da ABL), Marco Lucchesi.
Horário: 14h / Transmissão

Debate Os desafios da epidemiologia e o papel da vigilância no enfrentamento da Covid-19: o caso de Pernambuco. Com Ana Brito (Fiocruz Pernambuco) e Wayner Souza (Fiocruz Pernambuco)
Horário: 15h / Transmissão

Lançamento do livro Desafios do Acesso a Medicamentos no Brasil. Palestra Magna Acesso a medicamentos no mundo contemporâneo: perspectivas para as próximas décadas. Com Socorro Gross Galiano (OPAS/OMS BR). Participação: Nísia Trindade (Presidente da Fiocruz), Marco Aurélio Krieger (VPPIS/Fiocruz), Paulo Gadelha (coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030), Rodrigo Murtinho (diretor do Icict/Fiocruz), Jorge Bermudez (Fiocruz), Jorge Costa (Fiocruz) e José Carvalho de Noronha (Fiocruz)
Horário: 17h / Transmissão

Sexta-feira - 26/6

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: Práticas integrativas e complementares na formação dos acadêmicos de enfermagem em uma universidade privada no município do Rio de Janeiro. Aluna: Cássia de Castro Batista. Orientadoras: Claudia Teresa Vieira de Souza e Tereza Claudia de Andrade Camargo.
Horário: 9h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/8755687433 (ID da reunião: 875 568 7433)

Mestrado acadêmico em epidemiologia em Saúde Pública da Ensp: Análise dos padrões espaço-temporais da Aids por microrregiões do Brasil de 1985 A 2016.  Autor: João Azevedo Fernandes. Orientador: Oswaldo Gonçalves Cruz.
Horário: 10h / Transmissão 

Sessão especial do Centro de Estudos do IOC: Imunofarmacologia da Covid-19. Reposicionamento de anti-virais. Palestrante: Thiago Moreno L. Souza – virologista do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS). Mecanismos de tromboinflamação. Palestrante: Eugênio D. Hottz – pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mediadores: Patrícia Bozza e Hugo Caire de Castro Faria Neto – pesquisadores do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC
Horário: 10h / Transmissão
*Acesse o link https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/ioc2-fiocruz no horário das defesas do IOC para acompanhar as transmissões

Mestrado em Biologia Computacional e Sistemas do IOC: Structural insights and phosporylation analysis of mutations in NFKBIA related to anhidrotic ectodermal dysplasia associated with immunodeficiency. Autor: Lucas Tricarico Barcellos. Orientadores: Ernesto Raul Caffarena e Ana Carolina Ramos Guimarães.
Horário: 13h30 / Webconferência

Seminário Discente da Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC: A construção de conhecimentos em promoção da saúde pelos líderes comunitários integrantes do Projeto Plataforma de Saberes: uma reflexão sobre os cursos internacionais "Envolvimento da ciência com a sociedade" 2018/2019. Aluna: Valéria de Santana Carneiro. Orientadora: Claudia Teresa Vieira de Souza.  
Horário: 13h30 / Transmissão: https://zoom.us/j/99345203437 (ID da reunião: 993 4520 3437)

Seminário virtual Povos indígenas na produção de conhecimento: por uma saúde não silenciada. Debatedores: Edilaise (Nita Tuxá), Dinamam Tuxá (APIB), Mário Nicácio (COIAB), Joziléia Danizia Kaigang (UFSC). Mediação: Inara do Nascimento Tavares (UFRR)
Horário: 14h / Transmissão

Encontro virtual IdeiaSUS. O protagonismo cidadão na pandemia.
Horário: 15h / Transmissão

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