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Publicado em 24/08/2020

Fiocruz abre inscrições para novo curso sobre Recursos Educacionais Abertos

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Recurso Educacional Aberto é o tema que encerra a Formação Modular em Ciência Aberta – uma série de cursos oferecidos a distância e gratuitamente pelo Campus Virtual Fiocruz. Segundo a Unesco, REA são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. As inscrições estão abertas! Conheça aqui o rol de cursos oferecidos no âmbito da Formação Modular em Ciência Aberta e participe!

Inscreva-se já!

O objetivo desse novo curso é conhecer o que são os Recursos Educacionais Abertos, seus benefícios para a educação, bem como estimular a prática da utilização, criação e compartilhamento desses recursos. Reutilizar, revisar, reter, remixar e redistribuir são os cinco pilares de liberdade de uso dos REA, o que permite também mais independência de alunos e docentes no processo de ensino-aprendizado.

"Os recursos educacionais abertos têm se mostrado fundamentais para os docentes nesse processo, na construção de cursos virtuais e na forma de implementar as aulas, utilizando os diversos recursos e possibilidades, como enquetes online, avaliações, vídeos interativos, acompanhamento de atividades, estudos de caso etc", comentou a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, que também é autora da Séria 4 da Formação Modular. Ela apontou que este curso tem como objetivo principal mostrar como se desenvolve, disponibiliza e reutiliza um recurso educacional, em formato aberto e com objetivos de aprendizagem claros.

Curso 2: Recursos Educacionais – 10h

Seu objetivo é compreender o conceito e o processo de produção e compartilhamento de Recursos Educacionais Abertos (REA)

  • Aula 1: O que são Recursos educacionais Abertos
  • Aula 2: Como criar REA?
  • Aula 3: Como encontrar, usar e compartilhar REA
  • Aula 4: Monitoramento e avaliação da qualidade de REA

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta, composta de 4 séries e 8 cursos, é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o CVF.

Os cursos são independentes entre si. Portanto, você pode cursar da maneira que lhe for mais conveniente. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Séries e cursos já lançados:

Publicado em 19/08/2020

Fiocruz lança curso online sobre Covid-19 e saúde no sistema prisional

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Como lidar com uma pandemia em um ambiente que, historicamente, apresenta condições totalmente opostas ao que preconizam as autoridades de saúde? Pouca ventilação, superlotação, acesso restrito à água e baixa condição de higiene são algumas das inúmeras questões estruturais que o sistema prisional brasileiro apresenta. Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançam o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. As inscrições estão abertas! A formação é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área. Ela integra o rol de cursos disponíveis no CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus.

Inscreva-se já!

Formação para a redução das iniquidades no sistema prisional

Até 22 de julho, estabelecimentos prisionais contabilizaram 13.778 casos de Covid-19. Além disso, registraram crescimento de 99,3% nos casos de contaminação de junho para julho. Os dados são do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ) e embasam a demanda por uma formação voltada às especificidades da população privada de liberdade (PPL) - reconhecida pela exposição à carga elevada de doenças infecciosas, como HIV, vírus da hepatite C e a tuberculose.

Esse contexto torna a implementação de intervenções em saúde desafiadoras e encontra inúmeros obstáculos para serem efetivas. Segundo a coordenadora do curso, Débora Dupas, a formação visa contribuir com a redução das iniquidades no sistema prisional no contexto da pandemia, por meio da atualização dos profissionais da saúde e demais trabalhadores quanto às ações de prevenção e assistência no enfrentamento da Covid-19.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, apontou a relevância da formação no contexto brasileiro de pandemia, visto que a PPL sabidamente já convive com elevados índices de doenças respiratórias, infecciosas e outras comorbidades. “A superlotação e as condições inadequadas de atendimento aos indivíduos com privação de liberdade são aspectos históricos que exacerbam-se em uma situação de crise, como a que o país está passando, expondo o que muitos autores chamam de morte anunciada”, comentou ela.

Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional

O curso de atualização autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional é oferecido na modalidade à distância. Ele é composto de duas unidades – Coronavírus e o sistema prisional e Plano de Contingência no ambiente prisional –, com carga horária total de 15h.

Inscreva-se já!

1) Coronavírus e o sistema prisional:

I. Sistema prisional em tempos de pandemia

II. Doenças respiratórias prevalentes e o coronavirus

2) Plano de Contingência no ambiente prisional:

I. Vigilância de síndromes respiratórias

II. Investigação de surtos

III.Medidas de biossegurança e de mitigação da Covid-19 no ambiente prisional

IV.Medidas sanitárias

Conheça também o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso online “Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. 

Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.

  • Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas)
  • Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas)
  • Módulo 3 - Manejo clínico: casos graves (30 horas)

 

Imagem de capa: Glaucia Rossato/arquivo do curso Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional

Publicado em 17/08/2020

Inclusão Digital Fiocruz: Programa divulga resultado final

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), em parceria com as unidades e representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos (APG), acaba de divulgar o resultado final do Programa de Inclusão Digital da Fiocruz (PIDig). Esta ação envolveu 780 alunos matriculados regularmente em formações presenciais da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde. Confira a lista, abaixo, e veja também o resultado da seleção de alunos de cursos da educação básica e da educação profissional em saúde, publicado na página eletrônica da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

O objetivo da chamada foi viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação na área de educação.

Confira a lista nominal com o resultado final:

Aurélio de Aquino Araújo

BIO-MANGUINHOS

Sérgio Luiz de Lima Assumpção

BIO-MANGUINHOS

Alessandra Lima da Silva

COC

Anna Paula Silva Santos

COC

Cláudio Oliveira Muniz

COC

Lia Gomes Pinto de Sousa

COC

Matheus Rodrigues da Silva

COC

Aione Santos de Oliveira

ENSP

Aline de Aquino Martins

ENSP

Aline Ferreira Gonçalves

ENSP

Ana Bartira da Penha Silva

ENSP

Ana Liani Beisl Oliveira

ENSP

Carla Almeida Cruz

ENSP

Denise Paula do Nascimento

ENSP

Edna Pereira Campos

ENSP

Elena Blanco de Tena-Dávila

ENSP

Ellen de Moraes e Silva

ENSP

Fernanda França Fernandes

ENSP

Iggor Antonio Cavaliere Cordeiro

ENSP

Irene Machado de Oliveira

ENSP

Jaqueline Leal da Motta de Jesus

ENSP

Juliana de Carvalho Nascimento

ENSP

Jussara Cabral de Almeida

ENSP

Karen Cordovil Marques de Souza

ENSP

Lucas Braga Marins

ENSP

Maira Vargas Silva de Avila

ENSP

Manuella Thereza Cabral Pessanha

ENSP

Marcia Elaine Dias Pinheiro de Azevedo

ENSP

Maria Alice Cavalcante Barbosa

ENSP

Monica Cristina Lopes da Silva

ENSP

Monica Dias Damasceno

ENSP

Paula Barbosa da Conceição

ENSP

Priscila Marcia Costa Assumpção da Silva

ENSP

Rafael Alves Gonçalves

ENSP

Regina Murray Loureiro

ENSP

Sebastião Bruno Taveira da Silva

ENSP

Silvia Maria Pereira da Silva

ENSP

Sueli dos Anjos Silva dos Santos

ENSP

Vanessa Figueiredo Lima

ENSP

Viviane Elizabeth Lugao Barbosa de Klurfan

ENSP

Wagner Coelho

ENSP

Rayla Barcellos Barbosa

EPSJV

Veronica Alexandrino Santos Azevedo

EPSJV

Alan Raymison Tavares Rabelo

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Ana Regina Barbosa

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Antonia Sheilane Carioca Silva

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Daniele Silva dos Santos

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Guilherme da Silva de Jesus

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Hesteólivia Shyrlley Ferreira Vasconcelos Ramos

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Ilmara Santos

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Janaina Barbosa do Nascimento

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Jaqueline de Aquino Silva

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Jeane Barreto da Silva

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Jessica Oliveira de Almeida

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

João Paulo Pereira Alves

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

João Vitor Soares Gonçalves

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Karolina Tessia Mota Rodrigues

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Licia Maria Gomes Ribeiro de Sousa

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Luanna de Castro e Silva Vieira

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Otávio Ribeiro Lago Netto

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Paulo Mateus Silva Rodrigues

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Petruska Barros Alves

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Vanessa Ingrid Alves de Lima

FIOCRUZ BRASÍLIA/EFG

Fabricia Paola Fernandes Ribeiro dos Santos

FIOCRUZ MS

Eliane Kelly Ribeiro da Silva

FIOCRUZ MS

Andréa Cristina Maria da Silva

IAM

Augusto Fernando Santos de Lima

IAM

Bárbara Katiene Magno Gaião

IAM

Bianca Cardoso Peixinho

IAM

Cáio da Silva Dantas Ribeiro

IAM

Camila Tenorio Ferreira

IAM

Edgar Gonçalves dos Santos

IAM

Elisangela Alves Oliveira Mendes

IAM

Jadson Mendonça Galindo

IAM

Jefferson Phellippe Wanderley Florencio

IAM

José Erivaldo Gonçalves

IAM

Larissa  Caina Barbosa de Azarias

IAM

Maria Jose Cremilda Ferreira Alves

IAM

Rafaella Miranda Machado

IAM

Rayane de Paula Lima de Lins

IAM

Veronica Ilena Hidalgo Villarreal

IAM

Carolina Araújo Borges

ICICT

Juliana Fernandes de Almeida

ICTB

Ana Paula Carvalho Corrêa

IFF

Beatriz de Farias Sales

IFF

Clara Mendes Roza Rodrigues

IFF

Débora Brasil Vianna de Souza

IFF

Elenice Peltz Lunkes Barbosa

IFF

Giovanna Abreu de Carvalho

IFF

Isis Menezes Rodrigues

IFF

Leticia Lopes Cabral Guimarães da Fonseca

IFF

Thayane Evelyn de Santana da Silva Luna

IFF

Vanessa Ribeiro da Silva Valentim

IFF

João Victor de Oliveira Pimenta Lima

IGM

Fabiana de Souza Canto

ILMD

Francisca Silmara Amorim de Lima

ILMD

Jackeline Cristina Duque Ocampo

ILMD

Simone de Freitas Lucas

ILMD

Alex de Oliveira Vasconcelos

INI

Amanda Bresler de Souza Buarque

INI

Maria Lúcia Ferreira dos Santos Fernandes Filha

INI

Priscila de França dos Santos

INI

Ana Carolina de Oliveira de Lima

IOC

Ana Paula Almeida Cunha

IOC

Ana Paula da Silva Pinheiro

IOC

Anna Carolina Dias da Paixão

IOC

Anne Aline Pereira de Paiva

IOC

Beatriz Elise de Andrade Silva

IOC

Beatriz Peres de Araujo

IOC

Carlos Alberto Mata Somarribas

IOC

Cassiane  Talita da Silva Vieira

IOC

Daiane de Oliveira da Silva

IOC

Davidson Pedro Silva de Araújo

IOC

Eliakim Costa Queiroz

IOC

Evandro da Rocha Dias

IOC

Fernando Afonso dos Anjos

IOC

Gabriel Joventino Nascimento

IOC

Gabriela Louzada Ramos

IOC

Henrique Previtalli da Silva

IOC

Iran Moreira Rodrigues

IOC

Iule de Souza Bonelly

IOC

Ivani Figueiredo do Nascimento

IOC

Jean Ricardo Jules

IOC

Jéssica Barreto Dias

IOC

Jonathan Durães da Silva

IOC

Laudimara Oliveira da Silveira

IOC

Leandro Siqueira de Souza

IOC

Leda Margarita Castaño Barrios

IOC

Leonardo Viana de Lima

IOC

Maria Clara Batista de Souza

IOC

Matheus Menezes Vianna

IOC

Meydson Benjamim Carvalho Corrêa

IOC

Michel Vergne Felix Sucupira

IOC

Michele Gabriele de Oliveira Pacheco

IOC

Prisciliana Jesus de Oliveira

IOC

Rafaela Silveira de Mendonça

IOC

Raquel Rangel Silvares

IOC

Renata Azevedo do Nascimento

IOC

Sandra Elizabete Carlos Ribeiro

IOC

Tatiana Campos Neves

IOC

Tayane Alvites Nunes Quintão

IOC

Viviane Marques de Andrade Vieira

IOC

Carlos Alberto Mata Somarribas

IOC

Mariza Gabriela Faleiro de Moura Lodi Cruz

IRR

Nayara Trovao da Silva

IRR

 

 

Publicado em 13/08/2020

Educação Aberta é tema de novo curso online da Fiocruz. Inscreva-se já!

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Diálogo, produção colaborativa, conhecimento compartilhado, engajamento e diminuição de barreiras de acesso são alguns dos termos que permeiam os conceitos de Educação Aberta. A prática, cada vez mais urgente e necessária, especialmente neste momento de emergência sanitária global e imposição de isolamento social, é tema de uma nova formação desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz. O curso faz parte da Formação Modular em Ciência Aberta, uma série de quatro microcursos online e gratuitos. As inscrições estão abertas! Confira a oportunidade! Na próxima semana, mais um microcurso será liberado: Recursos Educacionais Abertos, que completa a formação modular.

Esta última parte da formação trata de dois grandes temas: Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos, e é composto de oito aulas, quatro em cada um dos microcursos, totalizando 20h.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz e uma das autoras da série, Ana Furniel, destaca a importância do tema para a educação, principalmente neste momento em que estão sendo discutidas formas inovadoras, integrativas e com processos colaborativos de trabalho e ensino remoto. “No atual contexto, precisamos nos potencializar com o uso de tecnologias educacionais e conhecer os movimentos na educação que muito contribuíram para falarmos sobre Educação a Distância, ensino híbrido, acesso aberto ao saber e outros", disse ela. Ana divide a responsabilidade da Série 4 com as analistas de sistemas e integrantes do Campus, Rosane Mendes e Ana Paula Mendonça.  É importante ressaltar também que o curso conta ainda com conteúdos remixados de parceiros do Campus, como a Iniciativa Educação Aberta, com várias ações e militância no campo do acesso aberto a recursos educacionais. 

Curso 1: Educação Aberta. Clique aqui e inscreva-se! O Curso 2: Recursos Educacionais Abertos será lançado na próxima semana. Acompanhe!

Confira os temas dos microcursos:

Curso 1: Educação Aberta - 10h

Seu objetivo é apresentar a Educação Aberta, detalhar seu compromisso com a democratização do acesso ao saber e sua importância para a Ciência e Cidadania.

  • Aula 1: Educação e Compromisso Social
  • Aula 2: Educação Aberta: O que significa 'aberto' em educação?
  • Aula 3: A Educação Aberta na Fiocruz
  • Aula 4: Educação Aberta e Educação a Distância: modelos, desafios e perspectivas

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries, com oito microcursos cada. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD).As aulas são online e gratuitas. Os microcursos são independentes entre si. Portanto, você pode cursar da maneira que lhe for mais conveniente. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Séries e cursos já lançados:

  • Série 1: O que é ciência aberta? | Panorama histórico da ciência aberta
  • Série 2: Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta | Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
  • Série 3: Acesso aberto | Dados abertos
Publicado em 14/08/2020

Campus Virtual Fiocruz lança manual sobre plataforma moodle

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O Campus Virtual Fiocruz acaba de publicar o manual do curso básico de moodle. O material foi desenvolvido a partir da urgente demanda de docentes e alunos da Fiocruz de desenvolverem ambientes virtuais para aprendizado, trocas e compartilhamentos online frente à suspensão das aulas presenciais e a necessidade de isolamento social. Com a plataforma, estudantes e professores podem criar suas próprias experiências de educação. Em breve, o CVF lançará o curso básico sobre a ferramenta. Acesse o material, que foi desenvolvido pela equipe de especialistas do Campus, e assista também ao vídeo do quinto Encontros Virtuais de Educação, que abordou a mesma temática.  

A plataforma Moodle é um ambiente virtual desenvolvido em software livre para apoio ao ensino e aprendizagem. O manual foi elaborado para ser um recurso para consulta rápida, pois traz as principais orientações para a criação de cursos, disciplinas e comunidades virtuais na Plataforma EAD do Campus Virtual Fiocruz, baseada no Sistema de Gestão de Aprendizagem Moodle. O novo material está em acesso livre e ficará disponível na Plataforma Educare e no Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, lançado pelo CVF e atualizado periodicamente.

A analista de sistemas e especialista em design educacional, Ana Paula Mendonça, responsável pela iniciativa, lembrou que há alguns poucos meses não se poderia imaginar viver tal situação e ter que desenvolver as atividades acadêmicas exclusivamente online. “Com o fechamento das instituições de ensino, tornou-se urgente o uso desses sistemas para dar continuidade aos cursos e disciplinas. Diante deste novo cenário, a equipe do Campus vem apoiando e orientando os docentes da Fiocruz para a utilização dos recursos da Plataforma Moodle na transposição de conteúdos para o ambiente virtual de aprendizagem e a criação de atividades de aprendizagem síncronas e assíncronas”, explicou ela. Além de Ana Paula, Eduardo Xavier e Orlando Terra, integrantes da equipe técnica do CVF, também participara do desenvolvimento do manual. 

Ela ressaltou também que o Campus Virtual Fiocruz disponibiliza um canal de suporte aos docentes, pelo email suporte.campus@fiocruz.br. Além disso, em breve, lançará um curso online sobre Moodle. Fique atento e acompanhe as nossas notícias!

Acesse aqui o manual. 

Encontro promove treinamento sobre ambiente virtual de ensino e aprendizagem

Nessa mesma linha, a equipe do CVF foi a responsável por um treinamento, em 3/8, também sobre o Moodle, oferecido no âmbito do Encontros Virtuais de Educação. A série de debates online é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem foco nas ações educacionais e capacidades institucionais.

Antes da pandemia, a equipe realizava oficinas presenciais com os diversos docentes e representantes dos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz no sentido de auxiliar o planejamento didático, o desenvolvimento de recursos educacionais, bem como a utilização da plataforma moodle. “Este é um momento de adaptação, estamos criando de forma urgente alternativas para atender necessidades na área, que aumentaram de maneira exponencial com o isolamento social causado pela Covid-19. Para além disso, a nossa equipe segue dando suporte  a demandas pontuais que surgem”, comentou a coordenadora do CVF, Ana Furniel.

A apresentação da plataforma moodle ficou a cargo do especialista em tecnologias educacionais do Campus, Eduardo Xavier, que, detalhadamente, mostrou a experiência do professor na utilização do software, desde o momento em que ele cria um Ambiente Virtual de Aprendizagem até o uso dos inúmeros recursos e possibilidades de edição.

O moodle permite a criação de diversas atividades, como chat, fórum, enquete, envio de tarefas, questionários, glossário, compartilhamento de documentos, vídeos, imagens, podcasts, assim como o acompanhamento e verificação de atividades desenvolvidas pelos alunos. Segundo Eduardo, a ideia da oficina foi apresentar as funcionalidades básicas da ferramenta para que professores e alunos possam construir coletivamente suas experiências virtuais de educação, mesmo em um curso presencial.

Até agora, a série de debates online realizou cinco encontros. Sua realização nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas iniciativas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19.

Assista ao vídeo do encontro:

 

Imagem: Freepik

Publicado em 11/08/2020

Desafios e superações cercam Dia do Estudante 2020

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O ano de 2020 chegou fazendo de todos aprendizes. Em algum grau ou área, a maioria de nós teve que mudar hábitos, rotinas e formas de estar no mundo. A pandemia de coronavírus fez da ação de adaptar-se o verbo mais recorrente. Em especial, este 11 de agosto, Dia do Estudante, é também uma ocasião para reconhecermos iniciativas e esforços, não somente dos alunos, mas também dos professores e instituições de ensino em redesenhar e adequar formatos, em tempo hábil e de forma inclusiva, a fim de manter as ações educacionais. O Campus Virtual Fiocruz, plataforma que agrega as iniciativas de ensino presencial e à distância da Fundação, contabilizou um recorde de inscritos em cursos de diferentes modalidades durante os primeiros sete meses do ano: 85 mil, além de quase 12 mil certificações já concedidas em 2020. O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que segue com inscrições abertas, é protagonista desse feito, sendo responsável por 45 mil inscritos no CVF. Veja essa e outras iniciativas da área de educação na Fiocruz.

O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Nesse ambiente virtual, interessados podem encontrar oportunidades e informações sobre diferentes cursos, serviços e atividades durante todo o ano. O CVF também engloba a Plataforma Educare, iniciativa que reúne inúmeras ferramentas digitais em acesso livre disponíveis na Fundação para suporte a atividades educacionais. Ela apresenta, inclusive, tutoriais, apresentações, vídeos e cursos que ensinam a utilizar tais recursos – recentemente tão necessários frente à urgência de adaptação e apropriação dos meios e instrumentos digitais.

Desde o início da pandemia, a Fiocruz estabeleceu a educação como um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19 e está monitorando a evolução da doença no Brasil e no mundo e adaptando suas ações. Entre as medidas mais recentes estão a publicação do Plano de Convivência com a Covid-19 (em 31/7), a aprovação do texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial (em 23/7) e o lançamento do Programa de Inclusão Digital (PIDig) (em 3/8), voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais, com o objetivo de viabilizar a continuidade das atividades educacionais no atual contexto, buscando a inclusão de todos os alunos.

Conheça outras iniciativas da área de educação:

Capacitação sobre ensino remoto para docentes 

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz 

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação   

 

Imagem de capa: Freepik

Publicado em 29/07/2020

Inclusão digital: Fiocruz lançará novo programa voltado aos estudantes

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima segunda-feira, 3/8, a Fiocruz publicará o edital do Programa de Inclusão Digital (PIDig) voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais. O objetivo desta chamada é viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. Os estudantes poderão fazer a inscrição por meio do formulário que estará disponível no edital. O prazo é curto em razão do caráter emergencial do Programa. Acompanhe novas informações e a publicação do edital no Campus Virtual Fiocruz.

O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG).

Para se inscrever no edital, os estudantes interessados devem atender a critérios mínimos de elegibilidade, como: renda familiar per capita mensal igual ou inferior a dois salários mínimos; e limites de conectividade e/ou de equipamentos para acompanhar as atividades acadêmicas regulares durante o período de adoção da Educação Remota Emergencial.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, preocupada com o alcance dos alunos, solicita a ampla divulgação da iniciativa entre as unidades e alunos da Fundação. Segundo ela, além da Vpeic e unidades, a implementação do novo edital tem mobilizado também a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolve a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencham os critérios de elegibilidade.

O texto final do novo edital foi apreciado em reunião extraordinária da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), ocorrida nesta quarta-feira, 29/7. Ele está em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação, construídas coletivamente nas diversas instâncias colegiadas do ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 23/7/2020.

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 27/07/2020

Fiocruz aprova orientações para Educação Remota Emergencial

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Após período de análises, levantamentos e debates internos nas diferentes instâncias do ensino, o Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD) aprovou as Orientações para a Educação Remota Emergencial no âmbito dos Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu da Fiocruz. A proposta – resultante de discussões da Câmara Técnica de Educação (CTE) da Fundação – tem vigência durante o período de suspensão das atividades acadêmicas presenciais em virtude das medidas adotadas para a redução da transmissão da Covid-19. A decisão baseia-se nas tendências de evolução da doença no Brasil e no mundo e visa salvar vidas, dada à impossibilidade da realização de atividades letivas presenciais de forma segura por um período cuja duração ainda é desconhecida.

O texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial na Fiocruz, aprovado pelo CD, em 23 de julho, apresenta diretrizes gerais para todas as unidades e é condizente com as diretivas do Plano de Convivência com a Covid-19 na Fiocruz (publicado em 31/7).

Fiocruz: organização das ações educacionais em defesa da vida

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou a elaboração do documento e reiterou a importância das ações educacionais: “Elas são prioritárias para a Fundação, essenciais para o SUS, e um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19”. A presidente ressaltou ainda o trabalho agregador e colaborativo que vêm sendo desenvolvido pela equipe da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) e a Câmara Técnica de Educação (CTE) para a garantia da continuidade das atividades educacionais, com intensa mobilização de vice-diretores, coordenadores, docentes e alunos das diversas unidades.

Segundo a Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, as orientações aprovadas visam subsidiar a organização, a continuidade e o dinamismo das ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. O documento busca articular diretrizes gerais com o respeito à diversidade das realidades regionais, programas e cursos da Fiocruz, o que também exige o planejamento descentralizado das atividades no âmbito das unidades em todo o país.

A relatoria da proposta foi feita pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, que salientou os pressupostos de defesa da vida e de unicidade da ação em todas as unidades que ofertam cursos presenciais, reconhecendo as especificidades das modalidades de formação: “O documento também apresenta os elementos basilares gerais que guiam os processos educacionais, sinalizando a necessidade de construirmos ações pautadas no incentivo de interação dos docentes com os estudantes”, disse ela. A relatora mencionou que, para o ensino médio, modalidade oferecida pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), diretrizes específicas estão sendo definidas em função de suas especificidades, e em diálogo com outras escolas da rede pública.

Educação remota emergencial como alteração temporária na forma de oferta das atividades educacionais

Como manter ou retomar o dinamismo das atividades educacionais em face das incertezas relacionadas à evolução e duração da pandemia? Quais as condições necessárias para desenvolver atividades educacionais, considerando a gravidade da situação, sem acentuar as desigualdades sociais? Quais seriam os parâmetros para orientar as atividades educacionais na fase de convivência com a Covid-19? Esses e muitos outros questionamentos foram orientadores das discussões que resultaram na proposta de adoção da Educação Remota Emergencial na Fiocruz.

Em 16 de junho, o MEC publicou a Portaria 544/2020, admitindo, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em cursos regularmente autorizados, por atividades letivas que utilizem recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais. Portanto, a deliberação da Fiocruz é consoante com a regulamentação nacional e com práticas que vêm sendo adotadas por universidades e outras instituições de ensino brasileiras para garantir condições de realização das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19.

O documento define educação remota emergencial como uma alteração temporária da forma de oferta das atividades educacionais devido a circunstâncias de crise. Tal modalidade envolve o uso de soluções remotas para processos educativos que, normalmente, seriam oferecidos de forma presencial.

As orientações estão resumidas em nove artigos que abordam questões sobre o processo de implantação, acompanhamento e manutenção da educação remota emergencial na Fiocruz, incluindo temas como: aplicabilidade das novas normas; análise de viabilidade de adaptação de cursos, disciplinas e módulos para a educação remota emergencial; planejamento acadêmico com envolvimento dos corpos docente e discente; critérios e parâmetros orientadores do processo de conversão de disciplinas presenciais para a educação remota emergencial; estratégias de apoio aos docentes; apoio aos discentes com vistas a garantir boas condições para o acompanhamento das atividades de ensino e continuidade dos itinerários de formação; entre outros aspectos.

Educação como um dos eixos estruturantes de enfrentamento à Covid-19

Entre os principais eixos de atuação da Fiocruz no enfrentamento da Covid-19 está o ensino. A Fundação oferece programas e cursos em 21 de suas unidades/escritórios, em diferentes níveis (stricto sensu, lato sensu, qualificação profissional, educação profissional técnica e especialização técnica) e conta com cerca de 6 mil alunos presenciais. Por isso precisou adaptar suas atividades e lançar iniciativas urgentes de capacitação profissional no que se refere ao enfrentamento da Covid-19 (cursos na modalidade à distância: curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus e Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na Covid-19), assim como informações para profissionais de saúde de toda natureza (portais de comunicação, Observatório Covid-19, hotsites, biblioteca de referências científicas, podcasts, aulas, vídeos, peças de comunicação, cartilhas e outros materiais).

Conheça algumas iniciativas da área de Educação da Fiocruz durante a pandemia:

Curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus – Campus Virtual Fiocruz

Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na covid-19 – Fiocruz Brasília

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação  Campus Virtual Fiocruz

Cartilhas para orientar profissionais de saúde – EPSJV/Fiocruz

Curso Saúde indígena e prisional no contexto da Covid-19 – lançamento previsto  para agosto de 2020 – Campus Virtual Fiocruz

Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas  Campus Virtual Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz – série de debates promovida pela Vpeic/Fiocruz

Treinamento plataforma zoom para gestores e docentes  Campus Virtual Fiocruz

Capacitação sobre ensino remoto para docentes Vpeic/Fiocruz

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 – EPSJV/Fiocruz

Treinamento plataforma moodle para docentes - a ser realizado em 3 de agosto de 2020  Campus Virtual Fiocruz

Para mais informações sobre a Educação na Fiocruz, veja também:

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

*Matéria atualizada em 31/7/2020

*Imagem: Raquel Portugal (Banco Fiocruz Imagens)

Publicado em 22/07/2020

Encontro debateu comunicação pública como política de ampliação dos espaços de educação

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

“O encontro da comunicação pública feito pela Fiocruz é de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, é o mundo real, pois abarca muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta”, apontou o coordenador e editor-chefe do Programa Radis, Rogério Lannes, durante o terceiro painel dos Encontros Virtuais da Educação, organizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Além do Radis, a sessão reuniu representantes do Canal Saúde, VideoSaúde Distribuidora e Revista Poli. O vídeo das apresentações está disponível, na íntegra, no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube.   

A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o evento ressaltando a importância dos laços de conexão, em especial neste momento de afastamento social imposto pela pandemia. Os Encontros Virtuais da Educação surgiram devido à necessidade de adaptar ações da área de educação da Fiocruz frente a suspensão das aulas presenciais. O terceiro painel aconteceu em 20 de julho. O próximo encontro já está marcado: será no dia 27 de julho sobre o tema Editoria científica e saúde.   

A TV que chega nas periferias e interiores do Brasil

A coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro, iniciou sua apresentação comentando as inter-relações dos campos da educação e comunicação e defendeu que “não existe processo educativo sem comunicação nem comunicação despida de toda intencionalidade educativa”. Ela lembrou que o Canal Saúde surgiu em 1994 como um projeto de comunicação que pudesse atender algumas demandas da área, como a disseminação de informações sobre promoção da saúde e o conceito ampliado de saúde, que, naquele momento, ainda era uma ideia nova, além da preocupação em fortalecer o controle social e o debate público sobre saúde. Ela detalhou cada um dos programas do Canal, seu público e abrangência e ressaltou o uso dos materiais e programas por docentes e alunos para fins educacionais.

“Hoje, depois de uma longa estrada, nosso maior propósito é conseguir ampliar o debate sobre a saúde pública no Brasil, chegando a pessoas que usualmente não teriam acesso a tal discussão”, disse Márcia. O Canal Saúde vai ao ar para todo o país com recepção por antena parabólica comum. Esse é o principal meio de disseminação da programação considerado por eles. “Somos muito assistidos nas periferias e interiores e é lá mesmo que queremos estar!”, reconheceu ela, explicando ainda que o Canal também pode ser assistido pela internet, na TV aberta (canal TV Brasil) e por meio do seu aplicativo, que já está disponível gratuitamente para androide. Além disso, alguns programas são transmitidos em canais de TV por assinatura.

Democratização da comunicação pública e divulgação audiovisual

O chefe da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, Paulo Castiglione Lara, rememorou o contexto de criação do projeto há 32 anos: “ele nasceu no âmbito da reforma sanitária e da criação do SUS a partir da necessidade de atuação da Fiocruz no campo da divulgação audiovisual, com forte ligação com a educação. Seguimos até hoje trabalhando com a proposta de usar o audiovisual para tratar de temas da ciência e saúde de forma ampliada, buscando sempre a perspectiva dialógica e ações que contribuam para a democratização da comunicação pública”.

Além das produções audiovisuais institucionais e das estratégias de captação de vídeos em parceria com outras instituições e produtores independentes, ele ressaltou ainda a estratégia de distribuição, exibição e circulação dos vídeos entre instituições de ensino, escolas, sindicatos, associações e para o público em geral. Paulo Lara detalhou as iniciativas da VideoSaúde e lembrou da chamada pública Olhares sobre a Covid-19, que está no ar com inscrições abertas até 31 de julho. A chamada visa montar um banco audiovisual público com diferentes histórias e narrativas envolvendo a doença e seus contextos, captando distintas visões e experiências sobre os impactos do novo coronavírus na vida das pessoas, cidades, ambientes de trabalho, cidades, residências, laboratórios, comunidades e instituições.

Polifonia e diversidade na comunicação pública

O coordenador e editor-chefe do Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informações sobre Saúde), Rogério Lannes, falou sobre a relação das iniciativas com a educação e abordou a polifonia e diversidade de tais projetos para a comunicação pública. “O Programa está chegando aos 40 anos de atuação, mantendo o foco no jornalismo crítico e independente em saúde pública. Há décadas trabalhamos pautas políticas relacionadas à saúde. Mas, com a criação da Revista, em 2002, novos atores, além da academia, especialistas, sanitaristas e movimentos sociais organizados, entraram em cena. É uma ideia de ampliação da polifonia, buscando equalizar as diferentes vozes, acabar com a simetria entre os que falam e os que ouvem”, defendeu Lannes.

Ele comentou que, com suas publicações, a Radis não quer apenas preencher vazios de informações. A estratégia de comunicação pública adotada, detalhou Rogério Lannes, visa levar informação aonde ela não chega, trabalhar de maneira diferente a questão da saúde, mas também disputar a produção de sentidos no lugar que mais existe acesso à informação, que é a internet e as redes sociais.

Ele concluiu sua participação apontando que pensar a educação nos tempos de hoje é considerar as desigualdades e buscar a equidade. “A comunicação pública como entendemos e trabalhamos está descrita na política elaborada conjuntamente por toda a Fiocruz. Não é apenas pensada como um instrumento de divulgação ou recursos educacional. O encontro da comunicação pública feito pela Fundação é o encontro da comunicação de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, o mundo real, pois traz muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta. E aproximar a comunicação pública com a educação dialógica é trazer grande contribuição com a escuta”, ponderou Lannes.

Pluralidade de vozes para o fortalecimento da comunicação pública em saúde

Jornalismo público para o fortalecimento da educação profissional em saúde. Assim começou a apresentação de Cátia Guimarães sobre a Revista Poli - saúde, educação e trabalho, da qual é jornalista, editora e também um das idealizadoras da publicação. Ela ressaltou que quando se fala de educação profissional em saúde, considera-se a intercessão entre os três campos que dão nome à revista: trabalho, saúde e educação. Como não poderia ser diferente, Cátia rememorou os primórdios da revista e seus objetivos de divulgação. O periódico foi lançado em setembro de 2008 e, segundo Cátia, nasce como parte de um projeto de comunicação pública da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, unidade da Fiocruz à qual ela está vinculada, que também mantém um portal eletrônico institucional, outras publicações impressas e redes sociais.

Cátia destacou que a centralidade do trabalho de divulgação realizado por eles é a comunicação pública. “Entendemos que o importante é divulgar o projeto de saúde, sociedade, educação e relações de trabalho que desenvolvemos a partir do conhecimento científico produzido dentro da Escola Politécnica. Divulgamos nossas linhas de ação e concepções, muito mais do que apenas projetos institucionais”, detalhou. Ela mencionou o uso da revista como ferramenta pedagógica em sala de aula por professores e alunos da própria Escola, mas também por outras instituições e cursos, que são verificadas a partir das demandas recebidas.

Ela destacou algumas produções especiais da EPSJV, como o hotsite construído em comemoração aos 10 anos da Escola e algumas publicações extraordinárias: eleições, aniversário da Constituição Brasileira e, mais recentemente, números especiais sobre educação e trabalho relacionados à pandemia. “A comunicação pública não abre mão da objetividade sob nenhuma hipótese. Fazemos jornalismo de verdade, ouvimos todos os lados e damos voz a um conjunto de pessoas. Mas isso não significa que ela não tenha um lugar. É impossível fazer comunicação numa instituição como a Fiocruz e ser indiferente ao caráter público ou não público da educação ou da saúde, por exemplo. A comunicação pública tem lugar de fala”, disse ela.

Assista aos debates: 

Confira as apresentações já realizadas nos Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz

7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz

Publicado em 31/07/2020

Grávidas e puérperas brasileiras são as que mais morrem por coronavírus

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Estudo publicado na revista médica International Journal of Gynecology and Obstetrics revelou que, do início da pandemia até 18 de junho, foram notificadas 160 mortes de grávidas e puérperas em todo o mundo por Covid-19, sendo 124 delas no Brasil. Esses números apontam que o país é responsável por 77% das mortes mundiais. O paper, intitulado A tragédia da Covid-19 no Brasil, traz outros números expondo também a falta de acesso à assistência. Atentos a esse crescente e assustador dado e considerando as especificidades desse grupo, os especialistas responsáveis pelo módulo sobre atenção hospitalar do curso online Covid-19 elaboraram uma aula sobre manejo clínico de gestantes ou puérperas para a formação. O curso é uma iniciativa do Campus Virtual Fiocruz e já conta com mais de 40 mil participantes. Ele é gratuito, autoinstrucional e as inscrições estão abertas.

O estudo, publicado em 9/7 no periódico internacional, levantou dados sobre internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo coronavírus (Sars-CoV2, na sigla em inglês). Para tanto, os autores utilizaram o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sive Gripe), que integra um conjunto de sistemas de monitoramento do Ministério da Saúde. No Brasil, a doença foi diagnosticada em 978 mulheres grávidas e puérperas no período analisado, com 124 óbitos. “Um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas à Covid-19 relatadas em todo o mundo até o momento final da redação do artigo”, apontaram os autores.

Eles destacaram ainda que o número de infecções por Covid-19 nesse grupo pode ser subnotificado, pois apenas mulheres com sintomas graves são testadas. Outras questões apontadas no texto foram que a maioria desses óbitos aconteceu no puerpério (período de até 42 dias após o parto), com importante associação a três comorbidades: obesidade, doença cardiovascular e diabetes; 28% das mulheres que morreram não chegaram sequer a dar entrada em uma UTI; 15% não receberam nenhuma modalidade de assistência ventilatória; entrando ou não na UTI, apenas 64% foram entubadas e ventiladas.

O paper teve a participação de Marcos Nakamura, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), bem como de um grupo de enfermeiras e obstetras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Grávidas e puérperas negras são ainda mais vulneráveis à Covid-19

“A mortalidade materna em mulheres negras devido à Covid-19 foi quase duas vezes maior que a observada em mulheres brancas”, revela nova publicação. Em nova análise, agora avaliando os dados com as lentes do racismo estrutural, o mesmo grupo de pesquisa comparou as informações de mortes, internações e atendimentos entre as mulheres classificadas como brancas ou negras. Além do perfil médio de idade e morbidade dessas mulheres serem semelhantes, os dados revelaram que as negras foram hospitalizadas em piores condições (maior prevalência de dispneia e queda de saturação de oxigênio), apresentaram maior taxa de admissão na UTI, de uso de ventilação mecânica e óbito.

Os pesquisadores apontam ainda que, no Brasil, a interseção de gênero, raça e classe social aprofunda a tragédia das mortes maternas por Covid-19, principalmente quando o país não está adotando medidas de contenção para o enfrentamento da pandemia. As informações do segundo trabalho – intitulado Disproportionate impact of Covid-19 among pregnant and postpartum Black Women in Brazil through structural racism lens e publicado em 28 de julho na área de “Doenças Clínicas Infecciosas” da Oxford Academic – foram extraídas da planilha Sive Gripe do Ministério da Saúde e incluiu casos notificados no país até 14 de julho de 2020.

O curso Covid-19 e o manejo clínico da gestante e puérpera

Um desafio muito específico sobre a temática da aula Manejo clínico da gestante e puérpera no contexto da Covid-19 (aula 6 – Módulo 3) é a interface entre os campos do manejo obstétrico, clínico e da terapia intensiva. “As gestantes e mulheres no ciclo gravídico-puerperal têm especificidades em relação às questões hemodinâmicas, ventilatórias e do controle da fisiopatologia da Covid-19”, explicou a pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do IFF/Fiocruz, Maria Mendes Gomes, que é responsável pelo conteúdo da aula juntamente com dois pesquisadores também do IFF: Maria Teresa Massari e Marcos Dias. “É nosso papel institucional superar os desafios para a qualificação profissional neste contexto de pandemia. Transpor essas adversidades é importante para a definição da prática clínica”, completou ela.

Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso online “Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados.

Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.

Módulo 1 - Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas)

  • Aula 1 - Novo coronavírus: conceitos básicos
  • Aula 2 - Transmissão, sintomas e prevenção
  • Aula 3 - O que fazer se estiver doente

Módulo 2 - Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas)

  • Aula 1 - Organizando sua UBS para a pandemia
  • Aula 2 - Manejo clínico na APS
  • Aula 3 - Como conduzir isolamento domiciliar
  • Aula 4 - Protegendo os profissionais de saúde

Módulo 3 - Manejo clínico: casos graves (30 horas)

  • Aula 1 - Detecção precoce e classificação da severidade dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
  • Aula 2 - Manejo clínico inicial dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave
  • Aula 3 - Investigação de imagem, laboratorial e diagnóstico diferencial da Covid-19
  • Aula 4 - Suporte farmacológico a pacientes com Covid-19
  • Aula 5 - Suporte respiratório a pacientes com Covid-19
  • Aula 6 - Manejo Clínico da gestante no contexto da Covid-19
  • Aula 7 - Procedimentos de proteção e controle de infecção em ambiente hospitalar

Todo o conteúdo foi elaborado por pesquisadores e especialistas da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência e apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença, instrumentalizando profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Eles contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo e atraente.

Veja também:

Fiocruz abre inscrições para módulo sobre atenção hospitalar do curso Covid-19 

Mortes por Covid-19 avançam nas prisões

Fiocruz lança seu primeiro curso sobre Covid-19, online e gratuito, para profissionais de saúde

*Matéria publicada em 21/7/2020 e atualizada em 31/7/2020

 

Imagem: Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

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