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Publicado em 29/05/2020

Febre amarela: inscrições abertas para cursos online da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Em meio à pandemia de Covid-19, outras doenças infecciosas importantes causadas por vírus também acometem indivíduos no Brasil e merecem atenção. Uma delas é a febre amarela, uma arbovirose de alta letalidade — que, no entanto, pode ser evitada com uma vacina segura, eficaz e gratuita. Recentemente, o aumento do número de macacos infectados pela doença chamou a atenção para a circulação do vírus em algumas regiões do país e acendeu o alerta do Ministério da Saúde, que deu início a campanhas de vacinação em diferentes estados. A febre amarela é tema de dois microcursos online da Fiocruz, que estão com inscrições abertas até o dia 20 de junho. O objetivo da formação é manter profissionais e outros agentes da área da saúde atualizados.

Ministério da Saúde sinaliza para aumento de casos em meio à crise sanitária

O aumento da detecção do vírus amarílico em primatas não humanos (macacos) em São Paulo, Paraná e Santa Catarina desde julho de 2019 sinalizou ao Ministério da Saúde a circulação ativa do vírus nesses estados, bem como o aumento do risco de transmissão às populações humanas e a necessidade da intensificação da vacinação contra a febre amarela – que é a forma mais eficaz de se proteger da doença. Segundo o Boletim Epidemiológico, de maio de 2020, da Secretaria de Vigilância em Saúde “é de extrema importância que a população considere o risco atual e atenda aos alertas dos serviços de saúde para que se possa prevenir a ocorrência de casos, óbitos e surtos de maior magnitude”.

O boletim chama atenção para os impactos da pandemia de Covid-19, alertando que “a redução da capacidade de resposta dos serviços de vigilância e dos laboratórios de saúde pública podem ofuscar o cenário epidemiológico recente de febre amarela, de modo que os dados desse período devem ser analisados com cautela”, apontando ainda a questão do manejo clínico da doença e necessidade de intensificação da vigilância.

Curso sobre febre amarela é voltado à atualização de profissionais e outros agentes da saúde

O Campus Virtual Fiocruz está com inscrições abertas para dois microcursos, online e gratuitos, sobre febre amarela: Transmissão, vigilância, controle e prevenção e Vacinação. A formação é modular e  traz conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os cursos foram produzidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Já o conteúdo foi elaborado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini. As inscrições vão até 20 de junho e os interessados já podem se matricular nos dois microcursos.

O microcurso Transmissão, vigilância, controle e prevenção apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas é aberto a qualquer pessoa interessada. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: reconhecer áreas de risco de transmissão da doença; identificar ciclos urbanos e silvestres; rever procedimentos de vigilância; definir os diferentes tipos de caso de febre amarela nos diferentes cenários epidemiológicos; encontrar informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da doença; e rever as medidas gerais de controle da febre amarela e formas de prevenção adicionais à vacina.

O microcurso Vacinação apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

A primeira chamada do curso, que aconteceu em 2018, teve a participação de 15 mil profissionais. 

Caso tenha alguma dificuldade em se inscrever, envie uma mensagem para: suporte.campus@fiocruz.br


Recomendações de vacinação

A vacina é a forma mais segura e eficaz de evitar a doença e é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade. Contudo, grávidas ou pessoas com 60 anos ou mais devem procurar orientações no serviço de saúde para avaliar a pertinência da vacinação.

A partir de 2020, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ofertar uma dose de reforço dessa vacina para crianças com quatro anos de idade. Além disso, o Ministério da Saúde irá ampliar, gradativamente, a vacinação contra febre amarela para 1.101 municípios dos estados do Nordeste que ainda não faziam parte da área de recomendação de vacinação. Isso se deu com o avanço de registro de casos em outras localidades. Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços em 2020.

* Colaborou Flávia Lobato

Publicado em 27/04/2020

Covid-19: com mais de 23,4 mil matriculados em dez dias, curso da Fiocruz amplia a qualificação de profissionais de saúde no Brasil e em outros países

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Muitos conhecimentos compartilhados: já são 23.485 pessoas inscritas em 2.169 cidades de todos os estados do Brasil, e em outros 24 países ao redor do mundo. Estes são os primeiros resultados obtidos pelo curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que qualifica profissionais de saúde para enfrentar a pandemia. A iniciativa foi lançada pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF) no final do dia 15 de abril, gerando imediatamente uma grande quantidade de acessos ao Portal, lembra a coordenadora geral do curso e do CVF, Ana Furniel. “Neste momento difícil que estamos enfrentando da pandemia, é muito importante colaborar com a experiência de tantos especialistas da Fiocruz, alcançando profissionais de todo o país que estão na linha de frente do combate ao coronavírus", afirma.

Saiba mais sobre o curso e inscreva-se

O curso é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Em especial, a qualificação é dirigida a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios que atuam em todo o Brasil. Elaborado por pesquisadores e gestores da Fiocruz envolvidos nas ações de vigilância e assistência, o curso apresenta estratégias para conter a curva epidêmica da doença. Os especialistas contribuíram com textos, videoaulas e com a revisão técnica de todo o material — que é apresentado com uma linguagem simples e num formato dinâmico, interativo, atraente.

São três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem obtiver nota maior ou igual a 70, recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso (30h).

Integração com unidades da Fiocruz

O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus é uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A coordenação acadêmica é de Marília Santini, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e de André Reynaldo Santos Perissé, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Além do INI e da Ensp, o curso tem o apoio da Fiocruz Brasília, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Clique aqui e inscreva-se já no curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Publicado em 13/04/2020

Biossegurança em foco: Fiocruz Pernambuco oferece curso de capacitação na modalidade EAD

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Segurança e qualidade são essenciais em laboratórios de pesquisa. Com o objetivo de capacitar profissionais, a Fiocruz Pernambuco elaborou o curso Biossegurança em foco, oferecido na modalidade à distância (EAD) em formato autoinstrucional. As inscrições estarão abertas a partir do dia 13 de abril, e os interessados podem acessar a capacitação através do Campus Virtual Fiocruz até dezembro de 2020.

A coordenadora da EAD de Fiocruz Pernambuco, Joselice da Silva Pinto, explica que o objetivo é estimular a troca de conhecimentos visando a adoção de boas práticas. "Temos pesquisadores, técnicos, bolsistas, estagiários — um número grande de pessoas a serem treinadas. O nosso público inclui, ainda, profissionais das demais unidades técnicas da Fundação Oswaldo Cruz, e também de outras instituições de saúde". Joselice completa, abordando o cenário atual: "Com a pandemia, isso inclui os profissionais de saúde que vão realizar os testes para Covid-19".

O conteúdo enfoca um conjunto de ações para prevenir, controlar, reduzir ou minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. São medidas que visam a melhoria contínua das instituições e o atendimento às recomendações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS). 

Com carga horária total de 45 horas, o curso está estruturado em três módulos:

Módulo I - Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais
Aborda conceitos básicos de biossegurança, do ponto de vista histórico e legal, e Boas Práticas Laboratoriais, com foco na qualidade, saúde e segurança, e gerenciamento de resíduos.

Módulo II - Classificação de Riscos e Níveis de Biossegurança no Trabalho com OGMs e Convencionais
Trata da classificação de riscos e dos níveis de biossegurança, enfocando o trabalho com organismos geneticamente modificados e organismos convencionais. Compreende também a identificação dos requisitos básicos da infraestrutura laboratorial, de acordo com o nível de biossegurança e o organismo trabalhado.

Módulo III - Princípios e Normas de Biossegurança do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz PE)
A partir da Política Institucional de Biossegurança e de procedimentos específicos de alguns laboratórios são disseminados os princípios e normas de biossegurança.

Os alunos terão à disposição materiais educativos complementares, como um e-book exclusivo. Quem coordena esta oferta são os pesquisadores Christian Reis e Evania Galindo.

Saiba mais e inscreva-se aqui!

Publicado em 07/04/2020

Fiocruz MS lança o curso 'Atenção à saúde no sistema prisional'

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas, até o dia 24 de setembro, as inscrições para o curso de aperfeiçoamento em Atenção à saúde no sistema prisional. A iniciativa é da Fiocruz Mato Grosso do Sul, e visa desenvolver competências para prevenção de doenças e agravos, promoção e assistência à saúde da população privada de liberdade. Oferecido na modalidade à distância, o curso é autoinstrucional e pode ser acessado a qualquer momento pelo aluno.

E há uma novidade: a certificação modular. Agora, a cada módulo concluído, o participante recebe um certificado de conclusão. E, conforme for avançando nos demais módulos, o certificado é atualizado com a carga-horária estudada. A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica a mudança: "Esse método dá flexibilidade ao aluno, que pode optar por cursar todos os módulos ou somente aqueles que interessam no momento".

O novo curso estimula a análise crítica sobre os problemas assistenciais, éticos e de gestão vivenciados no sistema prisional, e também a reflexão sobre a organização dos sistemas locais de saúde no contexto do sistema prisional, com ênfase ao direito a saúde. Além disso, o conteúdo traz subsídios teórico-práticos, para que o participante seja capaz de promover a qualificação da atenção à saúde voltada as principais doenças e agravos nos estabelecimentos prisionais.

Acesse aqui a ementa completa do curso. Inscreva-se já através do Campus Virtual Fiocruz!

Publicado em 25/03/2020

Coronavírus nas redes: Aula Magna da Fiocruz Brasília atrai cerca de 6 mil pessoas ao YouTube

Autor(a): 
Fernanda Marques (Fiocruz Brasília)

Exceto os palestrantes e a equipe técnica, ninguém compareceu à Aula Magna 2020 da Escola de Governo Fiocruz (EGF/Fiocruz Brasília), no dia 19/3. E a aula foi um sucesso! Não, não é um contrassenso. Em tempos de pandemia, com a recomendação de evitar aglomerações, o evento presencial foi substituído por uma atividade à distância, com o tema “Coronavírus nas redes”, transmitida pelo canal da instituição no YouTube. Resultado: cerca de 6 mil pessoas puderam não só assistir às apresentações, com esclarecimentos sobre o tema, como também enviar suas questões, interagindo com os palestrantes em um bate-papo dinâmico. A Aula Magna marcou a estreia de um novo formato de atividade, o Conexão Fiocruz Brasília, e ainda o lançamento da página da instituição no Instagram (@fiocruzbrasilia).

“Usaremos o espaço virtual de forma criativa, em permanente diálogo com nossos estudantes e toda a sociedade”, disse a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio. “A Fiocruz, que completa 120 anos em maio, já demonstrou, ao longo dessa trajetória, seu papel estratégico em várias emergências sanitárias. E, neste momento, reafirma seu compromisso com a construção de ações coletivas para enfrentar o coronavírus e fortalecer o SUS”, acrescentou. Por sua vez, a diretora executiva da EGF, Luciana Sepúlveda, lembrou que a Escola busca sempre aperfeiçoar mecanismos de diálogo, escuta e resposta na formação dos profissionais. E que o distanciamento social requer maior conectividade, tanto em termos de informação quanto de afetividade.

SUS estratégico

Além delas, participaram da Aula Magna Claudio Maierovitch (coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília), Eduardo Hage (médico epidemiologista e pesquisador da Fiocruz Brasília), e José Agenor Álvares (ex-ministro da Saúde e assessor da Fiocruz Brasília).

Em suas falas iniciais, Claudio e Eduardo ponderaram que ainda existem muitas incertezas em relação ao novo coronavírus. “Agimos por analogias, pelo que já conhecemos do vírus influenza e de outros coronavírus. Nos baseamos também nas vivências atuais, na avaliação rápida das medidas já tomadas em outros países e no Brasil, no que deu certo ou não. Buscamos essas evidências para a tomada de decisões”, explicou Claudio.

Segundo ele, algumas medidas poderão parecer exageradas, mas pior seria subestimar o risco. “O objetivo é proteger ao máximo as pessoas e conter o vírus. Para isso, contamos com uma estrutura robusta do SUS [Sistema Único de Saúde], que, infelizmente, vem sofrendo ameaças com a crise econômica e os limites orçamentários”, afirmou.

Para Agenor, o SUS é uma responsabilidade cívica de toda a sociedade brasileira. “Não é propaganda enganosa, o SUS é a única alternativa, com base em seus princípios de igualdade, integralidade, de acolher todas as pessoas com dignidade. O sistema tem problemas, sim, mas que podem ser solucionados com o financiamento adequado”, destacou.

Incertezas

Ainda em relação às incertezas, Eduardo comentou sobre a letalidade da Covid-19 e a duração da pandemia. “Na média, considera-se que a letalidade no novo coronavírus está em torno de 2 ou 3%, mas existem variações. Na Itália, por exemplo, estava em 8% e também no Irã se registra uma taxa maior. A princípio, não há mutação genética do vírus que explique essas diferenças”, disse. Segundo ele, talvez as variações estejam relacionadas aos grupos mais acometidos em cada país e também à organização de cada sistema de saúde para enfrentar a pandemia. Sobre a duração da epidemia, algumas projeções indicam três meses, mas não se sabe se o comportamento será o mesmo em todos os lugares. Claudio pontuou que talvez seja melhor uma duração maior, mas com evolução mais lenta, sem aumento abrupto do número de casos e com menos pessoas doentes ao mesmo tempo.

Critérios para a realização de exames laboratoriais de diagnóstico, equipamentos de proteção individual, tempo de permanência do vírus no ambiente, uso de diferentes tipos de sabão e saneantes, restrição domiciliar, ventilação dos ambientes, cuidados com a população carcerária: estes e outros assuntos – colocados em pauta pelos internautas que acompanhavam o evento em tempo real – foram debatidos pelos epidemiologistas Claudio e Eduardo. “Os estudantes que estão assistindo a esta Aula Magna podem contribuir na vigilância, na avaliação e na investigação científica de várias dessas incertezas que ainda temos em relação à Covid-19”, incentivou Eduardo.

Confira aqui o vídeo completo da Aula Magna.

Publicado em 18/03/2020

Campus Virtual Fiocruz lança Guia de Tecnologias Educacionais para facilitar atividades na pandemia

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

A pandemia do novo coronavírus vem mostrando a importância cada vez maior do uso das tecnologias digitais por toda a sociedade. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dispõe de diversas plataformas no campo da educação, informação e comunicação em saúde – que neste momento de crise da saúde pública internacional assumem um papel central para que informações confiáveis e com base em evidências científicas circulem nas redes.

Para que professores, alunos e outros profissionais do ensino possam continuar realizando suas atividades, o Campus Virtual Fiocruz produziu o Guia de Utilização de Tecnologias Educacionais, como explica a coordenadora da iniciativa, Ana Furniel. “Criamos este espaço web como parte das ações de mobilização de toda a instituição para diminuir os impactos da pandemia. Neste momento é ainda mais importante incentivar as aulas virtuais e oferecer alternativas para garantir que os professores e alunos consigam manter suas atividades. Do contrário teremos problemas com a agenda educativa”.

No guia, estão disponíveis informações sobre como solicitar Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle), cadastrar aulas no Educare, transmitir aulas por webconferências e transmitir defesas de teses e dissertações. Quem acessar o hotsite também vai encontrar tutoriais sobre videoaulas e ferramentas disponíveis para chats, reuniões por vídeo, compartilhamento de telas, gravação das sessões, entre outras.

Acesse aqui o Guia de Utilização de Tecnologias Educacionais.

Mais ações no campo da educação na Fiocruz

O Guia se insere num conjunto de ações que a Vice-presidência de Educação, Informação e Educação tem adotado, desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia, e das diretrizes das autoridades brasileiras, lembra a coordenadora geral da Educação, Cristina Guilam. “Temos trabalhado de forma bastante articulada às diretrizes e orientações do Ministério da Saúde. Além das orientações gerais do Plano de Contingência da Fiocruz, organizamos um conjunto de Orientações Complementares para os Programas de Pós-Graduação Stricto sensu e os cursos Lato sensu, que devem ser adaptadas por cada unidade”.

Entre as medidas que devem ser adotadas estão a suspensão de aulas presenciais em locais com transmissão comunitária e número expressivo ou crescente de casos, que devem ser substituídas, sempre que possível, por atividades remotas.

Publicado em 03/03/2020

Novo curso da Fiocruz trata da gestão e compartilhamento de dados abertos de pesquisa

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

O compartilhamento de dados fortalece cada vez mais a produção e a disseminação do conhecimento. Pela importância do tema, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o curso Dados Abertos — que se tornaram um dos ativos mais importantes na sociedade contemporânea. A iniciativa faz parte da Formação Modular em Ciência Aberta, que oferece cursos gratuitos, na modalidade à distância (EAD), que estão disponíveis a todos os interessados.

O novo curso, Dados Abertos, é composto por seis aulas online (totalizando 10h). Os participantes vão aprender o que são dados abertos, sua importância no campo científico, e como utilizá-los: quando abrir, por que e quais os princípios a observar (saiba mais e inscreva-se aqui). O curso é coordenado pelas doutoras em Ciência da Informação, Vanessa Jorge e Anne Clinio.

Vanessa comenta que algumas frentes da Ciência Aberta já estão mais maduras, como o acesso aberto e o uso de softwares abertos. Atualmente, os dados abertos estão no centro da discussão do movimento. "Estamos mudando para uma nova cultura do fazer científico e esta é a dimensão em destaque, agora. Isso porque há muitas possibilidades de uso e apropriações dos dados abertos por diversas áreas da sociedade. Na nossa área, particularmente, o debate engloba diferentes questões: desde privacidade, acesso à informação, governo aberto e transparência pública até os avanços em pesquisa e o combate a emergências em saúde pública, por exemplo”, afirma ela, que atua na Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz.

Anne, por sua vez, lembra que todo pesquisador faz gestão de dados, mas que nem sempre tem uma visão sobre sua ampla reutilização a médio e longo prazo. “Um dos nossos objetivos é mostrar o ciclo completo da gestão de dados num projeto de pesquisa, para que os alunos saibam como atuar em função de cada etapa — do planejamento à abertura e compartilhamento futuro”, diz. Anne lembra, ainda, que apresentar o Plano de Gestão de Dados tem sido uma exigência dos órgãos de financiamento.

Gestão, abertura e compartilhamento de dados na prática

Entre os diferenciais deste novo curso da Fiocruz está sua aplicação prática no campo da saúde, conta Vanessa. “Nós apresentamos uma série de iniciativas, instituições, incluindo os financiadores e revistas científicas que estão trabalhando com dados abertos. E trazemos também várias ferramentas que vêm sendo utilizadas. O material certamente contribui bastante para o desenvolvimento de um ecossistema voltado à abertura de dados de pesquisa no Brasil e para pensarmos nos desafios para que esta cultura avance”, conclui.

Saiba mais sobre o curso e inscreva-se aqui!

  • Aula 1 - Gestão, compartilhamento e abertura de dados para pesquisa: uma nova cultura no fazer científico (Anne Clinio e Vanessa Arruda - Fiocruz)
  • Aula 2 - Gestão “ativa” de dados: uma mudança cultural (Anne Clinio e Vanessa Arruda - Fiocruz)
  • Aula 3 - Dados e proteção jurídica (Allan Rocha de Souza - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
  • Aula 4 - Plano de Gestão de Dados (Pedro Príncipe - Universidade do Minho e Viviane Veiga - Fiocruz)
  • Aula 5 - FAIR: dos princípios à prática (Patricia Henning - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Luis Olavo Bonino - Go-Fair e Leiden University Medical Centre)
  • Aula 6 - Políticas dos financiadores, requisitos das revistas científicas e repositórios de dados em saúde (Hataânderson dos Santos - Fiocruz, Jaqueline Gomes - Fiocruz, Maria de Fátima Moreira Martins - Fiocruz, Vanessa de Arruda Jorge - Fiocruz)

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Séries e cursos já lançados

Série 1: O que é ciência aberta? | Panorama histórico da ciência aberta
Série 2: Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta | Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
Série 3: Acesso aberto | Dados abertos

Publicado em 04/02/2020

UNA-SUS oferece curso online sobre manejo do sarampo nos serviços de saúde

Autor(a): 
Cissa Paranaguá (UNA-SUS)

Que tal se atualizar sobre sarampo? Profissionais de saúde e demais interessados já podem se matricular no curso Manejo do Sarampo nos Serviços de Saúde, da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Dividido em dois módulos, que totalizam 60 horas, o curso é livre, online, gratuito e tem início imediato. As matrículas podem ser feitas até o dia 26 de junho.

O curso foi desenvolvido pela Secretaria Executiva da UNA-SUS, em parceria com as Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde e a Escola de Governo da Fiocruz Brasília. A oferta faz parte do pacote de medidas governamentais adotadas para combater a doença. O objetivo é qualificar os profissionais de saúde para identificar prontamente o caso suspeito de sarampo e conduzir ações de atenção e vigilância de forma integrada e oportuna, aplicando e disseminando os conhecimentos adquiridos na rotina de trabalho.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2019, foram notificados 49.613 casos suspeitos de sarampo no ano passado. Desses, foram confirmados 10.429 casos (21%) e descartados 19.647 (39,6%). O curso surge como uma ferramenta de atualização e qualificação do atendimento à população na atenção primária. É um incentivo a ações integradas junto aos serviços de vigilância em saúde, visando o devido manejo dos surtos, para que se possa cogitar a eliminação da doença, como já ocorreu em 2016.

Saiba mais sobre a oferta e inscreva-se já através do Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 15/01/2020

Curso qualifica profissionais de saúde para assistência a crianças com síndromes congênitas causadas por Zika e Storch

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

O Brasil teve quase 3,5 mil casos confirmados de microcefalia e outras alterações possivelmente ligadas ao vírus zika, entre 2015 e 2019, segundo o Ministério da Saúde. Mais da metade das notificações ocorreu na região Nordeste, onde o aumento de casos de microcefalia foi relatado primeiramente: no estado de Pernambuco. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi uma das protagonistas na investigação e no enfrentamento dessa emergência sanitária no país, que foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pela rapidez com que atuou.

Uma das iniciativas estratégicas neste sentido tem sido a qualificação de profissionais e gestores de saúde. Por isso, está aberta a segunda oferta do curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch (síndromes causadas por sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes vírus). A qualificação é voltada a profissionais de saúde, principalmente médicos e enfermeiros. O curso é gratuito e realizado à distância. Os interessados já podem se inscrever aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Saiba mais sobre o curso

Lançado em 2019, o curso é uma parceria entre o Ministério da Saúde (por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde), a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz. O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em Atenção Primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.

Em 2020, a vigilância de anomalias congênitas e de doenças raras é uma das prioridades do governo federal, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. “Nós faremos esse trabalho integrado com outros ministérios e outras instituições, buscando principalmente a integração das ações de vigilância com a Atenção Primária, que promove as ações de cuidado a esses pacientes”, declarou, em dezembro do ano passado.

Um dos objetivos da qualificação é permitir que os profissionais atuem de forma sistemática e padronizada, proporcionando um atendimento qualificado, principalmente a populações mais vulneráveis e que residam em áreas remotas e de difícil acesso. Espera-se, ainda, que a iniciativa ajude a estabelecer estratégias de encaminhamento dos casos encontrados. Para isso, os participantes do curso vão contar com a experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, orientada pelas diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde. Destaca-se, também, que a especialistas de várias unidades da Fundação participaram da concepção do curso, agregando diferentes abordagens.

O conteúdo está dividido em quatro unidades didáticas, que abordam: o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; a avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF. A fim de disseminar estes conhecimentos de forma ampla, a qualificação é oferecida à distância (EAD). Os alunos têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros. No total, são 30 horas-aula online.

Ao oferecer o curso pela segunda vez, a Fiocruz reitera seu compromisso com ações integradas para pesquisa, ensino e assistência, a partir de um olhar voltado para a atenção integral à saúde. As inscrições ficam abertas até o dia 27 de junho, através deste link.

Saiba mais: Brasil apresenta balanço após 4 anos de epidemia do zika

Publicado em 16/12/2019

Acesso aberto ao conhecimento: Fiocruz lança a terceira série da formação modular em ciência aberta

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Quanto mais acesso ao conhecimento, mais educação e inclusão. Dando continuidade às suas políticas institucionais com este objetivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a terceira série de sua Formação Modular em Ciência Aberta, que trata da pesquisa aberta. O primeiro curso da série 3 é sobre Acesso aberto. Em 10 horas-aula, os participantes vão aprender sobre a história deste movimento, conhecendo os principais conceitos e formas de aplicação, marcos e experiências internacionais.

Quem está à frente do novo curso é Ana Beatriz Aguiar, da Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz. Ela explica que esse módulo é fundamental para a compreensão das mudanças que vêm ocorrendo no campo da informação e da comunicação científica. "A comunicação em ciência avança cada vez mais rapidamente. Há uma pressão por mais transparência. Tudo isso se traduz em novas práticas, como a aceleração dos processos editoriais de publicação", comenta.

Para que os alunos conheçam melhor estas experiências, o curso reúne uma série de práticas bem-sucedidas na América Latina e no mundo. "Algumas delas são da própria Fiocruz, como a Política de Acesso Aberto, o Repositório Institucional Arca, o Portal de Periódicos Fiocruz, dentre outras iniciativas", diz.

Saiba mais sobre o novo curso e inscreva-se aqui!

  • Aula 1: O que é Acesso Aberto (Ana Maranhão e Viviane Veiga)
  • Aula 2: Panorama Internacional do Acesso Aberto (Eloy Rodrigues)
  • Aula 3: Acesso Aberto em perspectiva nacional e regional (Bianca Amaro) 
  • Aula 4: Acesso Aberto na Fiocruz: relatos de experiência (Ana Maranhão, Ana Cristina da Matta Furniel, Ana Paula Bernardo Mendonça,Claudete Fernandes, Flavia Lobato, João Canossa, Luciana Danielli, Roberta Cerqueira, Sarita Albagli,Vanessa Arruda e Viviane Veiga)
  • Aula 5: Implicações da Comunicação Científica (Abel Parker, Adeilton Brandão e Solange Santos)

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação. 

Conheça as séries e cursos já lançados:

Série 1
O que é ciência aberta?
Panorama histórico da ciência aberta

Série 2
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais

Páginas

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