O Instituto Serrapilheira lança, em parceria com o Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR), um novo treinamento online e gratuito de preparação de futuros cientistas para a pesquisa transdisciplinar em ciências da vida: o Programa de Formação em Biologia e Ecologia Quantitativas. Voltado a pessoas com graduação completa em qualquer área, o programa vai oferecer uma formação em ciências da vida com um foco no uso da matemática, física e ciência da computação. O objetivo é aproveitar o potencial do Brasil – o país que abriga a maior biodiversidade do planeta – para criar, em longo prazo, uma geração de jovens cientistas altamente qualificados para lidar com seus desafios.
As inscrições vão até 3 de maio. O edital está disponível no site do Serrapilheira. Os selecionados aprenderão sobre métodos quantitativos para resolver questões da vanguarda da biologia e ecologia.
Amplos, os tópicos abordados vão da genética moderna à ecologia comportamental. Para isso, o curso reuniu um grupo inédito de professores que são referências globais em suas áreas de pesquisa. A lista inclui nomes como o neurocientista da Universidade de Tel Aviv (Israel) Oded Rechavi, um dos maiores especialistas em epigenética, que estuda como características que não estão no DNA podem ser passadas para as gerações seguintes.
Quem também está confirmada é a matemática Corina Tarnita (Universidade de Princeton/ EUA), que desenvolve modelagens matemáticas para entender como unidades biológicas simples interagem entre si para criar estruturas de maior escala – por exemplo, a interação entre várias células para desenvolver um organismo multicelular. Mais do que assistir às aulas, os alunos terão a oportunidade de interagir diretamente com cientistas que estão na fronteira do conhecimento. A lista completa de professores e tópicos está disponível aqui.
O momento é especialmente oportuno. A ONU vem alertando que estamos prestes a perder um milhão de espécies nas próximas décadas. E, após os países não cumprirem boa parte das metas mundiais para biodiversidade para 2011-2020, a organização declarou 2021-2030 como sendo a Década da Restauração dos Ecossistemas.
Por causa da pandemia da Covid-19, a primeira edição será totalmente remota, em uma versão mais curta, de 5 a 30 de julho de 2021. As edições futuras acontecerão presencialmente, em São Paulo, terão duração de seis meses e incluirão uma etapa de desenvolvimento de uma proposta de pesquisa. A ideia é que os alunos sigam sua formação em uma instituição de excelência no Brasil ou no exterior após a conclusão do programa.
Os candidatos devem ter a graduação completa ou previsão de conclusão até 31/12/2021, em qualquer área do conhecimento, em instituições do Brasil e da América Latina. É necessário ter conhecimento prévio de cálculo diferencial e integral e domínio do inglês. Serão selecionados até 50 participantes, e os primeiros 500 inscritos terão preferência no processo seletivo.
Esta é a primeira iniciativa do Serrapilheira voltada a pesquisadores em estágio de carreira pré-doutorado. “A pesquisa moderna em ciências da vida gera uma quantidade enorme de dados complexos”, explica o diretor-presidente do instituto, Hugo Aguilaniu. “Queremos quebrar essas fronteiras artificiais limitantes, de modo que um jovem biólogo saiba que ele pode usar uma equação como um matemático ou pensar como um físico para entender sistemas biológicos complexos como um ecossistema tropical.”
O ICTP-SAIFR é um centro internacional, com sede no Instituto de Física Teórica da Unesp, que organiza escolas e workshops em tópicos relacionados à física para alunos de pós-graduação e pesquisadores. “Com a explosão de novos dados em biologia, muitos físicos estão migrando para esta área para aplicar as ferramentas que aprenderam estudando sistemas complexos,” afirma o diretor do ICTP-SAIFR, Nathan Berkovits.
Sobre o Instituto Serrapilheira
Criado em 2017, o Instituto Serrapilheira é a primeira instituição privada de apoio à ciência e à divulgação científica no Brasil. Sem fins lucrativos e com recursos oriundos de um fundo patrimonial, já apoiou 124 projetos de pesquisa e 47 de divulgação científica.
O ICTP-SAIFR é um hub sul-americano de física teórica, criado em 2011 por meio de uma colaboração entre o International Centre for Theoretical Physics (ICTP), na Itália, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Desenvolve pesquisas de renome mundial em física teórica, apoia a pesquisa em regiões da América do Sul em que a física teórica está menos desenvolvida e funciona como um centro internacional de formação científica.
Março foi um mês emblemático para os brasileiros. Durante ele, o país registrou o maior número de mortes por dia desde o início da pandemia, mas foi também em março que a Fiocruz recebeu o registro definitivo da vacina Covid-19. No mesmo período, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso “Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos”. A formação bateu todos os recordes, alcançando, em menos de um mês, 30 mil profissionais de saúde inscritos. Em quase um ano, o CVF elaborou e publicou seis cursos online e gratuitos específicos sobre a Covid-19. Somados a muitas outras iniciativas das unidades da Fundação, a plataforma conta com cerca de 300 mil alunos inscritos. Tais números ratificam o compromisso do Fiocruz com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I. Em breve, novas formações sobre a Covid-19 serão lançadas! Conheça os cursos do Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se e faça parte dessa rede de formação!
Nosso engajamento com a população por meio das redes sociais também vem crescendo a cada dia. Em março, nossa página do Facebook chegou a 20 mil curtidas, provenientes de diversos estados Brasileiros e mais de 10 países diferentes. Além disso, nossas publicações alcançaram, nos últimos 30 dias, mais de 50 mil pessoas.
Para a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, “durante este período de pandemia, temos tentado responder às demandas crescentes de qualificação de profissionais para o SUS por meio do ensino remoto. Recebemos muitas solicitações de cursos online e novas iniciativas educacionais. Para ampliar ainda mais a interação com os nossos usuários, pretendemos, em breve, criar nosso canal no Instagram, pois as redes também vêm a cada dia se mostrando um ponto importante de consulta e disseminação de informações”, disse ela.
Segundo o painel da Fiocruz MonitoraCovid-19, já são mais de 320 mil mortes e cerca de 13 milhões de casos desde o início da pandemia. No entanto, o agravamento da crise sanitária nos últimos dois meses no país, reforça, cada vez mais, a necessidade da formação em saúde para o enfrentamento da doença e, sobretudo, do distanciamento social, quando possível, e a adoção de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e de álcool em gel.
Também no mês de março, diante da gravidade do atual cenário epidemiológico do país, a Fiocruz decidiu prorrogar as orientações relativas à Educação Remota Emergencial na instituição até o mês de julho de 2021. Em entrevista ao Campus Virtual Fiocruz, a coordenadora-geral e a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, respectivamente, Cristina Guilam e Eduarda Cesse, falaram sobre as medidas atualizadas, a experiência acumulada e as expectativas para o novo ano letivo da instituição.
Os cursos foram desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com diferentes unidades da Fiocruz e outras instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Vale a pena conferir, inscrever-se e manter-se atualizado!
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos
O curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Já são 60 mil participantes! A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Estão abertas as inscrições para cursos de mestrado do Instituto Oswaldo Crus (IOC) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). As oportunidades são para os Programas de Pós-graduação em Tecnologia de Imunobiológicos – 20 vagas, Medicina Tropical – 10 vagas, e Biologia Parasitária – 6 vagas. Leia os editais, conheça as condições de cada chamada e inscreva-se!
Mestrado profissional em Tecnologia de Imunobiológicos
O curso é voltado a profissionais de nível superior nas áreas de Tecnológicas, Farmácia, Ciências Biológicas, Biomedicina, Ciências da Saúde, Biotecnologia e áreas afins. O programa oferece formação nas seguintes linhas de pesquisa: Controle de Processos e Qualidade, Desenvolvimento Tecnológico de Produtos e Processos e Gestão (descrição das Linhas de Pesquisa).
O curso será ministrado na forma virtual, sistema hibrido ou presencialmente no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, Campus Manguinhos (Av. Brasil, Rio de Janeiro) de acordo com a situação epidemiológica e calendário do referido curso a ser divulgado posteriormente.
Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, sendo 4 reservadas para ações afirmativas
As inscrições vão até 16/4. Inscreva-se já!
O objetivo do programa é iniciar a formação de pesquisadores e docentes de nível superior qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo da Medicina Tropical, proporcionando a identificação e manejo de questões associadas a aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e integrar as tecnologias estabelecidas e as inovadoras para pesquisa na área biomédica para o reconhecimento dos determinantes socioambientais das doenças transmissíveis.
Os candidatos para ingresso no curso poderão seguir nas seguintes áreas de concentração: doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), voltada a profissionais de nível superior com graduação em Medicina; e Diagnóstico, Epidemiologia e Controle (DEC), voltada a profissionais com graduação em Ciências Biológicas, Biomedicina, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Medicina Veterinária, Microbiologia, Biotecnologia, Fisioterapia e Saúde Coletiva e áreas afins.
Ao todo, são oferecidas 10 vagas, sendo 5 para cada área de concentração.
As inscrições vão até 7/04. Inscreva-se já!
Mestrado em Biologia Parasitária
O objetivo do Programa é formar mestres capazes de atuar como docentes de nível superior e como pesquisadores na área de Parasitologia, promovendo geração de novos conhecimentos científicos voltados para políticas públicas e que assegurem melhoria das condições de saúde da população.
Os candidatos para ingresso no curso poderão seguir nas seguintes áreas de concentração: Biologia; Ecologia e Epidemiologia; Genética e Bioquímica e Imunologia e Patogenia, de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
Ao todo, o curso oferece 6 vagas.
Estão abertas as inscrições para os cursos de especialização em ‘Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão’ e ‘Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade’, oferecidos pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural. Cada curso oferece 20 vagas, sendo 16 de ampla concorrência e 4 para ações afirmativas. Devido ao atual contexto sanitário da pandemia de Covid-19, as atividades serão realizadas de maneira remota. Dessa forma, candidatos de outros estados também poderão concorrer a vagas. As inscrições de ambos os cursos vão até 13 de abril.
O curso de Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão busca refletir criticamente sobre o significado dos direitos humanos e suas relações com a saúde e as políticas de inclusão e acessibilidade para Pessoas com deficiência; apresentar aspectos históricos e conceituais a partir da identificação de políticas de inclusão como direito humano; habilitar os alunos a identificar barreiras e preconceitos no processo de inclusão na sociedade, interpretando suas causas e identificando proposições para avanços na inclusão e acessibilidade de Pessoas com Deficiência; assim como referenciar essas discussões numa metodologia de pesquisa e ensino que tem como objeto a acessibilidade e inclusão como direito humano.
A especialização destina-se a candidatos graduados, com deficiência e/ou que trabalham ou convivem com pessoas com deficiência.
A formação é composta de 19 módulos, divididos em possui 6 unidades de aprendizagem: conteúdos básicos e conceituais da saúde, direitos humanos, acessibilidade e inclusão; o SUS, a medicina e a sexualidade com acessibilidade e inclusão; discussões da educação inclusiva, ética e inclusão, censo/estatística e inclusão; habilidades especiais cognitivas, sensoriais e motoras nas suas especificidades; a relação com outros setores, como trabalho, empregabilidade, comunicação e informação, espaço/cidade e cultura; e a transversalidade da discussão de metodologia de pesquisa e ensino, tendo como objeto a acessibilidade e inclusão como direito humano.
Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, sendo 16 para candidatos de ampla concorrência e 4 para ações afirmativas. De forma a assegurar que a totalidade das vagas seja preenchida, serão selecionados candidatos na condição de suplentes.
O curso tem carga horária total de 500h, sendo 400h para participação nas Unidades de Aprendizagem e 100h para elaboração do TCC.
A previsão de início do curso é 25 de maio de 2021.
O curso de especialização em Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade visa a promover uma abordagem reflexiva sobre as relações de gêneros e questões relativas às desigualdades sociais marcadas especificamente pelo viés de gênero e sexualidade, abrangendo recortes de raça e classe social, desenvolvendo competências gerais e específicas por meio da compreensão e debate dos conteúdos programáticos; colaborar com o processo de educação, formação e aperfeiçoamento de profissionais das mais diversas áreas de atuação que se interessam ou que lidam com questões relativas a Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade no seu dia a dia profissional ou de ativismo/militância política.
A formação é voltada a profissionais de nível superior das mais diversas áreas de atuação, tais como: Ciências Sociais, Direito, Saúde, Gestão Pública, inclusive movimentos sociais, entre outras, que em suas atividades necessitem ampliar sua compreensão sobre as questões relativas a Gênero e Sexualidade.
Sua estrutura curricular é constituída por 19 módulos, divididos em 4 unidades de aprendizagem: conteúdos básicos e conceituais dos Direitos Humanos, Saúde e Gênero; desafios do SUS, os direitos sexuais e o direito à saúde; discussões de gênero e sexualidade em certos contextos sociais; orientação, elaboração e defesa do TCC.
Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, sendo 16 para candidatos de ampla concorrência e 4 para ações afirmativas. De forma a assegurar que a totalidade das vagas seja preenchida, serão selecionados candidatos na condição de suplentes.
O curso tem carga horária total de 480h, sendo 380h para participação nas Unidades de Aprendizagem e 100h para elaboração do TCC.
O início do curso está previsto para 25 de maio de 2021.
Mesmo de máscara, no supermercado ou no elevador, ela é reconhecida como “a doutora da Fiocruz”. Não é para menos: desde o início da pandemia de Covid-19, a médica pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, tornou-se um dos rostos mais frequentes na mídia como uma das porta-vozes da ciência, em um esforço incansável para levar orientações e informações confiáveis para a população. Contudo, ela afirma que a empreitada assumida por ela e outros cientistas é uma luta “desigual de Davi contra Golias”, principalmente quando autoridades públicas adotam falas que deseducam a população ou recomendam medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento do novo coronavírus. “Mesmo que a gente esteja com o luto absolutamente indissociável do nosso dia a dia, carregando nas costas 210 mil mortes, as autoridades continuam dizendo que o problema está resolvido”, aponta.
+Saiba mais: Campus Virtual Fiocruz lança curso sobre Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos: online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas! Mais de 20 mil alunos já se matricularam. Faça parte você também dessa rede de formação!
Com décadas de experiência na saúde pública, a médica não tem dúvidas em afirmar que “a vacina é a única e perfeita solução de controle de uma epidemia do porte da Covid-19”. Fundadora do ambulatório do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz, Margareth é uma das coordenadoras principais do estudo internacional de fase 3 que avalia o uso da vacina BCG para reduzir o impacto do novo coronavírus. “O Brasil, tradicionalmente, sabe vacinar. Nós sabemos fazer campanha e podemos vacinar milhões de brasileiros num único dia para a Covid-19, se nós quisermos”, afirma, em referência ao reconhecimento internacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Quando conversou com Radis, faltavam quatro dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar duas vacinas para uso emergencial no Brasil: a Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa Sinovac; e o imunizante da AstraZeneca/Oxford, a ser produzido no país pela Fiocruz. Depois da liberação da Anvisa, em 17/1, uma avalanche de acontecimentos tomou os noticiários: o início imediato da campanha de vacinação, por pressão dos governadores, foi sucedido pelas notícias de atraso no envio de 2 milhões de doses compradas na Índia e dos insumos necessários para produzir tanto a vacina do Butantan quanto a da Fiocruz, o que comprometeria a estratégia de imunizar a população. Em vídeo que viralizou na internet diante desses fatos, Margareth afirmou que “é absolutamente injustificável” que um país como o Brasil não tenha as vacinas disponíveis para a sua população. Em nossa conversa, ela já destacava que erros na negociação e falta de ação poderiam prejudicar a estratégia brasileira de imunização, que conta a seu favor com a experiência do SUS.
Como cientista, Margareth afirma que tem um compromisso cívico “inarredável” de orientar a população. Para ela, ciência “não é uma abstração”, mas algo concreto, que impacta a vida das pessoas, feita por gente de carne e osso. “Sobretudo num país desigual como o Brasil, ela exige que nós todos, médicos, pesquisadores, cientistas, sejamos cidadãos muito engajados pelo bem comum”, ressalta. Isso também exige a capacidade de dizer que não sabe: “A gente não pode chutar”. A médica faz duras críticas à coação do Ministério da Saúde, em ofício de 7/1, para que médicos de Manaus receitassem o chamado “kit covid” ou “tratamento precoce”, com medicamentos sem eficácia comprovada.
Para ela, a Covid-19 foi “um fenômeno modificador de nossas vidas”. Ou, como costuma dizer, “um divisor de águas”. Ela afirma que gostaria de estar errada em suas previsões, mas não foi assim ao considerar que teríamos “o janeiro mais triste de nossas vidas”. “Teremos um ano de 2021 ainda muito difícil e, nos próximos dois anos, o mundo todo terá que guardar alguns cuidados coletivos de proteção”, pontua. Antes de iniciar a entrevista, Margareth foi interrompida por mensagens do serviço de saúde que coordena: “Tá um inferno minha vida, gente”, brincou. Dez minutos depois de falar com Radis, ela seguiria a maratona com outra entrevista para o jornal “Der Spiegel”, da Alemanha. Contudo, a médica revela que tem o ânimo renovado por “uma quantidade tão grande de estímulos e de mensagens tão extraordinariamente confiantes”. “Eu me sinto diante de um compromisso, de uma missão, e não me furtarei a ela, de modo algum”, resume.
Leia aqui a reportagem na íntegra: Vacina é a única solução . Confira também as outras reportagens na nova edição da revista Radis
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*Imagem: Revista Radis - reportagem de capa: Vacina é a única solução
Em apenas duas semanas, mais de 20 mil profissionais de saúde já se inscreveram no novo curso do Campus Virtual Fiocruz: Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos. A formação – online, gratuita e autoinstrucional – está com inscrições abertas! Faça parte você também dessa rede de formação! O curso é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno terá acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ).
Em todo o mundo, 400 mil doses de vacinas já foram aplicadas. No Brasil, segundo dados do MonitoraCovid19, da Fiocruz, até 17 de março, mais de 10 milhões de pessoas receberam a vacina e quase 4 milhões já tomaram a segunda dose. Também em 17 de março, a Fiocruz entregou ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde (PNI/MS) o primeiro lote de vacinas Covid-19 produzidas na instituição. Na ocasião, a presidente Nísia Trindade Lima disse que essa entrega “é um marco para o país começar a superar a grave crise sanitária, econômica, social e humanitária que vive. A vacina é um dos principais instrumentos para virarmos esta página”, comentou a dirigente.
O aumento do fluxo de produção e entrega de vacinas aos postos, aumentará também o trabalho dos que atuam na linha de frente da imunização. Para tanto, o objetivo do curso é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema.
O curso foi desenvolvido em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG) e contou com o apoio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da saúde (PNI).
Ao final da formação, espera-se que o participante seja capaz de contextualizar a importância das vacinas; conheça a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; entenda as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; tenha conhecimento das especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda possa orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Conheça a estrutura do curso
Módulo 1 - Introdução às vacinas: conceitos, desafios e desenvolvimento
Módulo 2- Vacinas Covid‑19: produção, transporte, conservação e armazenamento
Módulo 3 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos
Módulo 4 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos para populações vulnerabilizadas
Módulo 5 - Vacinas e vigilância
Como é sabido, há quase duas décadas, o envelhecimento da população vem crescendo exponencialmente e pode ser considerado um fenômeno mundial. Com a chegada da Covid-19, há um ano, a preocupação com essas pessoas mais uma vez ficou em evidência por ter se mostrado uma doença de maior letalidade entre os idosos. Abordando as especificidades do novo coronavírus e sua relação com as vulnerabilidades desse grupo de risco, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o novo curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente.
A formação – oferecida pelo CVF e desenvolvida em uma parceria entre o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) –, é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. O curso é gratuito, online e autoinstrucional (sem tutoria). Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Segundo a coordenadora acadêmica do curso, Sabrina Duarte – que é professora da UFRJ e assessora tecnico-científica do Proqualis –, levando em conta o contexto atual, essa nova formação é de grande relevância, pois coloca em discussão uma população vulnerável e muitas vezes desvalorizada pela sociedade. “Precisamos falar sobre a pessoa idosa, sobre os processos de institucionalização e também sobre a atuação dos profissionais de saúde e dos envolvidos nas ILPI, considerando as especificidades, necessidades e singularidades desse cenário", argumentou ela.
A coordenação acadêmica do curso é partilhada ainda com os pesquisadores da Fiocruz Victor Grabois (Ensp) e Ana Luiza Pavão (Icict), que são, respectivamente, coordenador executivo e coordenadora adjunta do Proqualis/Icict/Fiocruz.
Com a idade, o organismo torna-se naturalmente mais susceptível, além de aumentar a probabilidade de comorbidades entre as pessoas das faixas etárias mais elevadas. Segundo o Estatuto do Idoso, essa expansão é cada vez mais relevante, e os efeitos do aumento dessa população podem ser percebidos nas demandas sociais, com destaque para as áreas da saúde e previdência. Com o curso, a ideia é que os participantes conheçam as bases conceituais sobre a saúde da pessoa idosa no contexto da pandemia de Covid-19, possibilitando uma reflexão crítica sobre a qualidade do cuidado prestado e a segurança do paciente.
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, relembrou que toda pessoal com 60 anos ou mais é considerada idosa e seus direitos são assegurados na Política Nacional do Idoso, no Estatuto do Idoso e na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Para ela, o curso insere-se nesse contexto, pois reforça a importância da temática de cuidado ao idoso, especialmente neste momento de pandemia, abordando questões de extrema relevância para esse grupo prioritário, como, por exemplo, a vacinação. Ela salientou ainda a importância da parceria com Proqualis/Icict/Fiocruz no desenvolvimento desse trabalho em equipe.
Confira a estrutura do curso e inscreva-se:
Aula 1: População idosa e a Covid-19
Aula 2: Cuidados integrais
Aula 3: Vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs
Aula 4: Contatos sociais em tempos de isolamento
Aula 5: Atendimento ao residente com quadro suspeito ou com diagnóstico de Covid-19
Aula 6: Recomendações para Comunicação de Notícias Difíceis no Contexto da Covid-19
Está chegando o Health Challenge Brazil 2021 (HCB 21). O desafio vai reunir pessoas com ideias inovadoras para pensar em maneiras diferentes de resolver os problemas da saúde no Brasil. O evento nasceu em um momento de mudanças e transformações que estamos vivendo nos últimos tempos. O hackathon é totalmente online e gratuito. Podem participar estudantes e profissionais de saúde, designers, desenvolvedores, pessoas da área de negócios e outros interessados no tema.
O encontro acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de março. Notando a necessidade de um olhar mais sensível para a área médica, a StartUpDays adentrou no âmbito clínico para entender, e assim, fomentar a criação de um evento voltado a assuntos de relevância para os profissionais do futuro da medicina. A Fiocruz é a patrocinadora oficial do HCB 21. O encontro será realizado com a finalidade de estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios da área da saúde do Brasil.
A ideia do encontro é fomentar a resolução dos problemas da área da saúde brasileira; estimular o desenvolvimento de ideias que podem se tornar negócios; conectar empresas da área da saúde que buscam inovação e mentes criativas; entrar em um ecossistema de inovação, com profissionais e estudantes de diversas áreas; e premiar os participantes.
Portanto, faça sua inscrição, forme seu time ou encontre um já inscrito e participe de mais de 60h de muito conteúdo transmitido pelas Lives, assim como aproveitar as sessões de mentoria com especialistas de diversas áreas. Ao final da jornada, você terá que apresentar sua solução, assim como submeter seu projeto final para avaliação da banca de jurados. A banca utilizará critérios pré-definidos para avaliar as soluções e definir quem será o grande campeão do Health Challenge Brazil 2021! Os resultados serão divulgados em 24 de março.
A chegada da pandemia potencializou o número de materiais cadastrados na Plataforma Educare – um ecossistema digital da Fiocruz que reúne centenas de Recursos Educacionais Abertos (REA)–, em especial as inserções sobre a temática da Covid-19. Por meio dela, o Campus Virtual Fiocruz vem consolidando, cotidianamente, as práticas de Educação Aberta na instituição, oportunizando a aprendizagem de forma ampla e irrestrita. Atualmente, o Educare reúne cerca de 600 aulas, cursos completos, animações em 3D, FAQs, vídeos, podcasts, apresentações, jogos e outros recursos. Um destaque importante neste momento são os REA relacionados ao novo coronavírus: já são quase 200 recursos apenas sobre o tema.
Conheça, acesse, use, compartilhe e aprenda!
Promover o acesso global à informação em saúde está entre as iniciativas na busca pelo alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A Fiocruz é análoga a esses princípios desde 2014, quando instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. Recentemente, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, pediu aos países das Américas que trabalhem em direção a oito metas na transformação digital da saúde pública, incluindo a implementação de sistemas de informação e saúde digitais abertos e sustentáveis. Ela ressaltou que a pandemia de Covid-19 expôs a necessidade dos sistemas de saúde serem mais resilientes, interdisciplinares, intersetoriais e interconectados do que nunca.
Assista: O que acontece no seu corpo após a vacina contra Covid‑19?
O acervo da Plataforma Educare
A Plataforma Educare é um ecossistema digital online da Fiocruz que concentra cerca de 600 REA que foram cadastrados ao longo dos últimos dois anos, além de ter recebido mais de 25 mil visitas nesse mesmo período. Não por acaso, as inserções sobre a Covid-19 aumentaram significativamente. O desenvolvimento e publicações de cursos do Campus Virtual Fiocruz relativos à temática da Covid-19 também contribuíram para esse aumento.
Segundo a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, o Educare tem papel fundamental nesse processo de organização e disponibilização de REAs. “Desenvolvemos diversos tipos de recursos educacionais para nossos cursos, em especial a produção sobre coronavírus. Todos estão disponíveis na plataforma de maneira aberta, podendo ser utilizados em materiais didáticos, salas de aula e até em novos cursos. São de produção autoral, trazer a marca de tradição, inovação e confiança da Fiocruz, além de abarcarem uma enorme riqueza e diversidade, reforçando a trajetória da instituição pela educação aberta”, legitimou ela.
Já a responsável pela iniciativa Educare, Rosane Mendes, que é coordenadora adjunta do CVF, salientou a característica inovadora da plataforma. De acordo com ela, o Educare possibilita a utilização de ferramentas de autoria disponíveis, como, por exemplo, construtor de textos, criador de enquetes online e apresentações. “Muitos dos recursos utilizados nos nossos cursos autoinstrucionais foram criados na própria plataforma. Dessa maneira, num único ambiente, elaboramos, classificamos e armazenamos o REA para uso coletivo”, explicou Rosane.
Vale lembrar também que os cursos sobre Covid-19 produzidos pelo Campus Virtual Fiocruz seguem com inscrições abertas:
Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). Seu objetivo é capacitar docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. As inscrições vão até 24 de março. Participe!
O curso é voltado a profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e meio ambiente com formação em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente.
Os pesquisadores da Ensp/Fiocruz Andréa Sobral e André Périssé, que são coordenadores do programa, falam sobre o modelo de formação na área de Saúde Pública e Meio Ambiente: “Buscamos uma formação crítica e humanista, preparando profissionais qualificados para o exercício profissional, competentes e atualizados para trabalho e melhoria das condições de vida da sociedade. Convidamos os interessados a participarem do processo seletivo e conhecerem o corpo docente de excelência do PPGSPMA, com forte atuação na área”.
Conheça os cursos e inscreva-se:
Mestrado acadêmico em Saúde Pública e Meio Ambiente
O mestrado tem por objetivo formar profissionais para o aprofundamento do conhecimento científico em saúde coletiva, a docência no ensino superior e na pós-graduação, bem como o desenvolvimento de habilidades para a realização de pesquisas e o desenvolvimento de processos, produtos e metodologias em saúde coletiva. Apresenta três áreas de concentração: Epidemiologia Ambiental, Gestão e Saneamento Ambiental, Toxicologia Ambiental.
Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente
O doutorado tem por objetivo formar profissionais para o desenvolvimento de conhecimentos científicos, condução de pesquisas originais e independentes no campo da saúde coletiva, bem como para a docência no ensino superior e na pós-graduação. Apresenta seis abrangentes linhas de pesquisa: Epidemiologia de doenças crônicas, do envelhecimento, de doenças cardiovasculares, câncer e causas externas; Epidemiologia de doenças transmissíveis; Gestão e ambiental e saúde; Saneamento e saúde ambiental, inclusive infantil; Exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e efeitos, inclusive patologias, associados na saúde humana e animal; Toxicologia e saúde, avaliação de contaminantes, poluentes e resíduos, e seus impactos sobre a saúde da população.
Para mais informações sobre o programa, escreva para posgrad-spma@ensp.fiocruz.br.
O início das aulas está previsto para junho de 2021, na modalidade remota, enquanto vigorar a pandemia de Covid-19.