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Publicado em 25/01/2019

Escola Politécnica lança podcast com conteúdos exclusivos sobre educação e saúde

Autor(a): 
EPSJV/Fiocruz

Sabia que agora você também pode acompanhar conteúdos do Portal EPSJV/Fiocruz em podcast? A Escola Politecnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou mais um canal de comunicação, o Policast. A partir de agora, também é possível acompanhar entrevistas, matérias e conteúdos exclusivos em formatos de áudio.

Na estreia, o Policast apresenta uma entrevista com Paulo Carrano, professor e coordenador do grupo de pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense (UFF), que avaliou como o AI-5 impactou e impacta até hoje o sistema educacional brasileiro.

Além disso, a Escola produziu um áudio especial de 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Eduardo Hage, especialista em vigilância em saúde do Isags, apresentou importantes indicadores que servem de comparação para entender os principais avanços do pós-SUS. Entre os destaques está o aumento da expectativa de vida ao nascer com a redução da mortalidade infantil.

Também está disponível, em formato de áudio, a entrevista feita com a professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Helena de Freitas, que tratou de uma proposta do Ministério da Educação. Feita no mês de dezembro, ela fala sobre a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica e destaca o projeto de uma formação voltada para a prática e orientada por competências.

Algumas perspectivas do programa Mais Médicos serviram de tema para outra entrevista, com Mauro Junqueira, presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Ele avalia o cenário de substituição dos médicos cubanos pelos brasileiros e fala sobre as velhas dificuldades de fixação de profissionais no SUS em certas regiões.

 

Publicado em 24/01/2019

Dia Internacional da Educação: ONU destaca luta contra a intolerância e necessidade de incluir 262 milhões de crianças e jovens nas escolas

Autor(a): 
ONU BR

Em mensagem sobre o Dia Internacional da Educação, comemorado pela primeira vez nesta quinta-feira (24/1), o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a educação é essencial para a luta contra o discurso de ódio, a xenofobia e a intolerância, além de promover o desenvolvimento sustentável dos países. Ele enfatizou a necessidade de levar para a escola os 262 milhões de crianças e jovens que estão fora das redes de ensino.“Essa situação constitui uma violação do seu direito fundamental à educação. O mundo não pode se permitir privar uma geração de crianças e jovens dos conhecimentos de que precisarão para ter um lugar na economia do século 21”, disse Guterres, ressaltando que as meninas são a maior parte dos jovens que não recebem escolarização. Guterres contou que trabalhou como professor, muito antes de ocupar cargos oficiais em Portugal, seu país de origem, e de servir à ONU. “Foi nas favelas de Lisboa que descobri que a educação era um motor da luta contra a pobreza e uma força para a paz”.

O secretário-geral lembrou que a promoção do ensino está no centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a agenda da ONU para 2030. Ele destacou que, por meio da educação, é possível reduzir a desigualdades, melhorar a saúde das pessoas, alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Guterres também falou sobre a necessidade de acabar com o casamento infantil, de proteger os recursos do planeta e de lutar contra os discursos de ódio, a xenofobia e a intolerância, e de cultivar uma cidadania mundial. Disse, ainda, que a educação também pode romper e reverter ciclos de pobreza intergeracional. “Estudos mostram que 420 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza se todas as meninas e todos os meninos completassem o ensino secundário (que inclui o ensino fundamental II e o ensino médio)”.

Lembrando a frase famosa da ativista e mensageira da Paz da ONU, Malala Yousafzai, para quem “uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo”, Guterres pediu que a educação seja vista como um bem comum e uma prioridade pelos países.

Unesco ressalta que educação é direito humano e responsabilidade pública

Também por ocasião da data, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, ressaltou que a edução é um direito humano e uma responsabilidade pública, além de ser fundamental para o desenvolvimento sustentável dos países. Ela ressaltou que o custo de não investir na educação resultará em exclusão e divisões nas sociedades.

Um relatório recente da Unesco revela que 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler nem resolver equações básicas de matemática — destes, dois terços são jovens que frequentam a escola, mas não estão aprendendo. “Sem uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e com oportunidades para todos ao longo da vida, os países não conseguirão quebrar o ciclo de pobreza que está deixando milhões de crianças, jovens e adultos para trás”, ressaltou Audrey. "A educação é a força mais poderosa em nossas mãos para garantir melhorias significativas na saúde, para estimular o crescimento econômico, para liberar o potencial e a inovação de que precisamos para construir sociedades mais resilientes e sustentáveis”, acrescentou.

Ressaltando que a educação é um direito humano, um bem público e uma responsabilidade pública, a dirigente pediu mais cooperação em nível global para o cumprimento do ODS nº 4. Essa meta da ONU prevê a universalização até 2030 da educação pré-escolar e dos ensinos fundamental e médio. Também determina que, ao longo dos próximos 12 anos, as nações terão de alcançar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis.

Na avaliação de Audrey, o mundo não está no caminho certo para atingir essa agenda. Além dos números de meninos e meninas fora da escola ou que não estão aprendendo, “menos de 40% das meninas na África Subsaariana concluem o ensino médio, e cerca de 4 milhões de crianças e jovens refugiados estão fora da escola, com suas vidas interrompidas por conflitos e perdas”, lembrou.

A dirigente da Unesco disse: “Nosso desafio é fazer a educação funcionar para todos, promovendo inclusão e equidade em todos os âmbitos, para não deixar ninguém para trás. Isso exige atenção especial às meninas, aos migrantes, às pessoas deslocadas e aos refugiados, (além de) apoiar os docentes e tornar a educação e a formação mais sensíveis às questões gênero”. O problema, segundo ela, também requer urgentemente recursos internos ampliados e ajuda internacional. "O custo de não investir resultará em divisões, desigualdades e exclusões nas sociedades”.

Por fim, Audrey afirmou que “não conseguiremos mitigar a mudança climática, adaptar-nos à revolução tecnológica, muito menos alcançar a igualdade de gênero, sem um compromisso político inteiramente engajado com a educação universal”. E convocou todos os governos e todos os parceiros do organismo a fazer da educação uma de suas prioridades.

Publicado em 23/01/2019

Últimos dias! Pós-graduação do IOC inscreve estudantes em disciplinas

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

Está buscando novas disciplinas? Chega mais que a gente te ajuda: os programas de pós-graduação Stricto sensu do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estão recebendo inscrições em disciplinas para o primeiro semestre de 2019. Os estudantes regularmente matriculados podem solicitar até o dia 24 de janeiro, por meio da Plataforma SIGA (o sistema deve ser acessado pelo navegador Internet Explorer). Já os alunos externos poderão se inscrever nos dias 28 e 29 de janeiro.

São considerados externos, alunos do IOC cuja disciplina não é oferecida no seu programa, ou estudantes dos demais programas de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz e de outras instituições de ensino. Para os alunos regularmente matriculados em programas do IOC, não é necessário enviar documentação - é só preencher o formulário de inscrição em disciplinas (disponível aqui).

Alunos de outras instituições precisam preencher o formulário de matrícula para alunos externos (disponível aqui) e enviá-lo, junto com a documentação exigida, para o email: disciplina@ioc.fiocruz.br. 

Não perca tempo e organize a sua grade do semestre.

Publicado em 23/01/2019

Fiocruz lança pós-graduação em métodos alternativos ao uso de animais de laboratório

Autor(a): 
Gian Cornachini (ICTB/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá em 2019 a primeira turma da pós-graduação Lato sensu em Métodos Alternativos ao Uso de Animais de Laboratório. A especialização será oferecida pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro, e é voltada para profissionais graduados nas áreas das ciências da saúde e agrárias. O curso terá carga horária total de 480 horas, duração de 12 meses, com aulas durante uma semana a cada mês. As inscrições acontecem de 6 a 31 de maio e as aulas estão previstas para iniciarem em agosto deste ano.

Curso pioneiro

A especialização, criada pela Fiocruz em parceria com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), tem o objetivo de formar profissionais capacitados a desenvolver, divulgar e aplicar novos procedimentos em pesquisa e ensino que substituam ou reduzam o uso de animais na ciência. “Até hoje, a maior parte da formação nessa área acontece por meio de cursos avulsos ou limita-se a disciplinas específicas de cursos de pós-graduação. Essa especialização vai focar exclusivamente no tema dos métodos alternativos, visando fortalecer a pesquisa e mostrar o potencial do Brasil nesta área”, ressalta o pesquisador Octavio Presgrave, coordenador do BracVAM e da nova pós-graduação.

Etinete Gonçalves, coordenadora de ensino do ICTB, também coordena a nova pós-graduação. “É um curso pioneiro no Brasil, e ainda desconhecemos a existência de uma especialização como essa em outros países. Também haverá foco na área educacional, visando a substituir o uso de animais em graduações de medicina veterinária, biologia e zootecnia”, destaca Etinete.

Nas últimas duas décadas, a Fundação vem centrando esforços na busca por métodos que reduzam ou substituam o uso de animais em pesquisas. Com a criação do mestrado profissional em ciência em animais de laboratório, em 2016 — também oferecido pelo ICTB —, a instituição deu ainda mais ênfase a uma formação acadêmica baseada no princípio internacional dos 3R’s (sigla em inglês para “redução”, “refinamento” e “substituição” de animais na pesquisa), preconizando o bem-estar animal, a criação e adoção de métodos alternativos.

“O novo curso será de grande importância estratégica para toda a Fiocruz, pois estaremos na vanguarda dessa modalidade, proporcionando pesquisas que utilizem essas novas metodologias e que têm se mostrado extremamente promissoras na substituição de animais de laboratório, colaborando para o fundamento dos 3R’s”, avalia a vice-diretora de ensino e pesquisa do ICTB, Fátima Fandinho.

A pós-graduação contará com disciplinas de ciência em animais de laboratório, métodos alternativos na experimentação e na educação, boas práticas em laboratório, biossegurança e cultivo celular, metodologia de pesquisa, legislação e bioética, entre outras.

O edital para inscrição será divulgado nos próximos meses em www.ictb.fiocruz.br. Em caso de dúvidas ou esclarecimentos adicionais, contate a coordenação de ensino pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br ou telefone (21) 3194-8452.

Publicado em 22/01/2019

Escola Nacional de Saúde Pública está com vagas para cursos Lato sensu

Autor(a): 
Informe Ensp | Foto: Pexels

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) iniciou o ano de 2019 com inscrições abertas para diversos cursos Lato sensu. Especialização, atualização e aperfeiçoamento são as modalidades oferecidas. Confira todos os cursos que seguem com vagas abertas e inscreva-se!

Especialização

Cuidados paliativos com ênfase na APS
o curso é destinado a profissionais de nível superior da área de saúde, com prioridade para aqueles que atuam na Atenção Primária da rede pública. Seu objetivo é capacitar profissionais da área de saúde para a assistência em cuidados paliativos, em uma perspectiva interdisciplinar com ênfase na Atenção primária. Há 25 vagas, sendo 3 para ações afirmativas. A especialização é coordenada por Valeria Lino (Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria), Marcos Besserman Vianna e Ernani Costa Mendes (ambos do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Ensp). Inscrições: até 8 de fevereiro.

Gestão e tecnologias do saneamento 2019: coordenado pelos pesquisadores Paulo Roberto de Abreu Bruno e Rosália Maria Borges de Oliveira, o curso é voltado a profissionais de nível superior que atuem ou tenham interesse nas áreas de saneamento e saúde ambiental. Há 30 vagas, distribuídas da seguinte forma: 24 para candidatos de ampla concorrência, 3 para ações afirmativas e 3 para candidatos estrangeiros. O curso é oferecido na modalidade presencial. Inscrições: até 22 de fevereiro. 


Aperfeiçoamento

Antropometria aplicada à avaliação nutricional em serviços de saúde:
o curso capacita e treina profissionais de saúde para aferir medidas antropométricas com qualidade em indivíduos de diversas etapas da vida. Oferecido na modalidade presencial, tem como objetivo fomentar a visão crítica quanto ao uso da antropometria como um procedimento gerador de informações indispensáveis para a atenção à saúde do indivíduo e da coletividade. Inscrições: até 15 de fevereiro.


Atualização

Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis: o curso Prevenindo Doenças Crônicas não Transmissíveis: Tabaco, Álcool, Alimentação Inadequada e Inatividade Física - 2019, qualifica profissionais em nível de atualização, na modalidade presencial. Os objetivos do curso são: conhecer a importância dos fatores de risco envolvidos nas doenças crônicas não transmissíveis, enfatizando os fatores passíveis de prevenção através de políticas públicas; conhecer o marco teórico da prevenção e promoção da saúde, suas principais estratégias e impacto de programas multidisciplinares, em diversos contextos (ênfase em tabaco, álcool, atividade física e hábitos alimentares saudáveis). Inscrições: até 25 de janeiro.

Fundamentos da experiência psicanalítica: interessados podem participar da atualização, coordenada pela pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Clarice Gatto. O objetivo é contribuir para uma perspectiva crítica ante a práxis que se exerce nos espaços institucionais de trabalho, e propiciar aos participantes uma reflexão sobre os conceitos fundamentais na abordagem do trabalho clínico da psicanálise. O curso fornecer referências teóricas que orientem as ações na atenção à saúde, em especial, na saúde dos trabalhadores em ambulatórios da rede pública de saúde. Há 15 vagas para profissionais de nível superior que articulem o exercício de seu trabalho (clínico) ao saber da psicanálise, especialmente: médicos, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Inscrições: até 31 de janeiro.

Oficinas clínicas sobre o cuidado: narrando casos e (re) construindo sentidos para o trabalho em saúde: o curso, desenvolvido pela Ensp, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ajuda os alunos na compreensão e (re)construção de sentidos sobre questões ligadas à dimensão (inter)subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Inscrições: até 12 de fevereiro.

Publicado em 18/01/2019

Atenção: embarque imediato no segundo curso de Ciência Aberta da Fiocruz

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Nesta alta temporada de férias, nada melhor do que fazer uma superviagem. A Fiocruz segue guiando os interessados em expandir horizontes em Ciência Aberta, e chama para embarque imediato no segundo curso de sua Formação Modular. Agora, o roteiro é pelo Panorama histórico da Ciência Aberta. Os interessados já podem se inscrever aqui no Campus Virtual Fiocruz.

E o melhor é que todos são bem-vindos! Quem não se aventurou na introdução ao tema, também pode embarcar nessa viagem. Mas, um aviso aos passageiros: é bem mais vantajoso aproveitar o nosso pacote completo, participando do Curso 1 (O que é Ciência Aberta?) e seguindo nosso roteiro pelo Curso 2.

Saiba mais sobre o Curso 2

Panorama histórico da Ciência Aberta é o segundo curso da Série 1 da formação. Dessa vez, os alunos fazem conexões com outros países e são apresentados ao contexto internacional do movimento da Ciência Aberta.

Neste percurso de 10h, os participantes dão uma paradinha num mirante para apreciar algumas iniciativas do Governo Aberto e também fazem o primeiro passeio pelo uso de dados administrativos para produzir novos conhecimentos e políticas públicas em saúde (tema que será aprofundado na Série 2). Os alunos têm, ainda, a oportunidade de contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA), Paula Xavier, comenta que este é um tema muito novo e pouco institucionalizado no Brasil. Por isso, o Grupo — que atua na formulação de uma política para a Fundação — mapeou iniciativas mundiais com protagonismo na implantação de políticas e infraestrutura de dados abertos, especialmente no que se refere à pesquisa. Um dos principais resultados deste processo foi o Livro Verde, relatório em que as experiências destes países são analisadas e consolidadas. E o Curso 2 se baseia, em boa parte, nesta fonte”.

Para ela, um dos diferenciais do curso é o direcionamento à comunidade Fiocruz: “O Grupo observou que as políticas governamentais, das agências de financiamento e das revistas científicas que promovem a abertura de dados não contemplam especificidades do campo da saúde pública nem de interesses de países com as características do nosso. Pensando nisso, ao elaborar o conteúdo, nos preocupamos em tratar de questões específicas do campo da saúde pública e, ainda, de países com características semelhantes às do Brasil”.

Estrutura do Curso 2: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?

Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia) | Vanessa Arruda (INCQS/Fiocruz)

Carga horária: 10h

Sobre a Formação Modular em Ciência Aberta

Realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), da Escola Corporativa Fiocruz e da Universidade do Minho (Portugal), esta iniciativa integra as estratégias da Fiocruz para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta. Pensando nisso, a formação foi estruturada em quatro séries, num total de oito cursos*, que serão lançados ao longo do ano de 2019 através do Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro.

O período de oferta do Curso 2 é de 15 de janeiro a 15 de julho de 2019. Os alunos devem fazer a avaliação final até o dia 15 de julho e obter nota igual ou maior que 70 para para receber o certificado — que é emitido em até cinco dias úteis. 

A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Saiba mais sobre a Formação Modular, e fique ligado nas próximas temporadas de cursos de nossas séries.

 

*Atualizada em 29/4/2019.

Publicado em 17/01/2019

Imunohistoquímica, patologia molecular e hispatologia são temas de curso internacional no INI

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Juana Portugal (INI/Fiocruz)

Até 25 de janeiro estão abertas as inscrições para o curso internacional Third international course on immunohistochemistry, molecular pathology and histopathology for the diagnosis of infectious diseases. Oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o curso conta com a participação de especialistas do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). A iniciativa também é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O objetivo do curso é consolidar conhecimentos sobre a incorporação de inovações tecnológicas. Para isso, haverá aulas teórico-práticas, com exposição do assunto, leitura de lâminas de microscopia usando microscópio óptico e discussão de casos clínicos com os alunos. Apenas as aulas do Dr. Sherif Zaki serão ministradas em inglês, sem tradução simultânea. As demais serão em português.

Podem se candidatar profissionais de nível superior da área de saúde que atuam ou desejam atuar em anatomia patológica. Quem já trabalha na área de diagnóstico histológico de doenças infecciosas humanas ou de animais ou está matriculado em cursos de pós-graduação terá prioridade na seleção. 

As aulas serão de 11 a 15 de março, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Inscreva-se aqui.

Publicado em 16/01/2019

Farmanguinhos seleciona candidatos para cursos de verão até o dia 20/1

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Até 20 de janeiro, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebe inscrições para os cursos da sua IV Escola de Verão. Saiba mais:

Farmacologia Aplicada à Indústria Farmacêutica e Integridade

Voltado a profissionais e alunos de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências da saúde, química e engenharia química, o curso ensina os participantes sobre a convivência com os outros atores do setor farmacêutico — independentemente de sua posição no setor produtivo. O conteúdo trata das etapas que envolvem a descoberta e desenvolvimento de medicamentos, como estas etapas se relacionam entre si, e como otimizar processos na empresa.

O curso é coordenado por Elaine Cruz Rosas e Mariana Souza.


Capacitação em Conduta Responsável em Pesquisa

Os alunos desta capacitação serão estimulados a refletir criticamente sobre boas práticas em pesquisa, e também conscientizados sobre boas práticas, responsabilidade na conduta e identificação de situações anti-éticas. Desta forma, vão aprender a ser pesquisadores mais responsáveis. A capacitação também contribui para po desenvolvimento da capacidade de tomadas de decisões e a divulgação do conhecimento científico de acordo com padrões éticos.

A coordenação é de Carmen Penido e é destinada a alunos e profissionais com interesse nas áreas de ciências da saúde.


As aulas acontecem entre os dias 4 e 8 de fevereiro. Clique no link do curso do seu interesse e inscreva-se já!

Publicado em 15/01/2019

Inscrições abertas para doutorado em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz

Autor(a): 
IOC/Fiocruz

O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com quatro vagas abertas para o curso de doutorado 2019. Os candidatos às bolsas de estudo devem se inscrever até o dia 24 de janeiro.

O objetivo do programa é formar docentes de nível superior e pesquisadores em nível de doutorado, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo das doenças infecciosas e parasitárias. Os alunos também serão formados para a identificar e manejar questões associadas aos aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da área.

Inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Saiba mais sobre o programa, que tem conceito 6 da Capes e existe desde 1987.

Publicado em 11/01/2019

Fiocruz Mata Atlântica firma parceria com escola para transformar práticas alimentares de estudantes

Autor(a): 
Emerson Rocha (Fiocruz Mata Atlântica)*

Uma das definições de educação é a "aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano". Baseada nessa visão, a direção do Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro, decidiu abrir espaço para novas experiências pedagógicas. Desde 2012, a unidade pública passa por um processo de transformação, que está em andamento e tem tido grande aceitação dos alunos.

O primeiro passo foi firmar uma parceria com o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica (PDCFMA). Por meio Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do edital Apoio à Melhoria do Ensino nas Escolas Públicas, a parceria foi iniciada com a criação de um espaço para horta orgânica, em uma área subaproveitada da escola. No local, atualmente, há uma plantação agroecológica com diversos tipos de temperos, vegetais, verduras e frutas.

Os alunos foram apresentados a outras práticas de educação ambiental, o que gerou a instalação de sistemas de coleta de água de chuva para irrigar a horta e de captação de energia solar para aquecimento de água dos vestiários feminino e masculino. "Cada equipamento desses foi projetado pelos próprios alunos. Eles participaram de todo o processo, desde as oficinas até a produção e manutenção dessas tecnologias, que são de baixo custo”, explicou o diretor adjunto da escola e biólogo, Marco Aurélio Berao Silva.

“Essas tecnologias estão disponíveis e podem ser usadas e reproduzidas. A ideia era que escola fosse um modelo para que os estudantes replicassem os projetos nas casas deles", conta o diretor. Outra mudança importante ocorrida durante o processo de desenvolvimento das tecnologias sociais foi a alimentação dos estudantes. 

Cozinha e compostagem

A partir dessa parceria com a Fiocruz, a direção se mobilizou para inaugurar uma cozinha e um refeitório, já que os alimentos distribuídos aos alunos eram industrializados. Agora, as refeições são feitas no local, com produtos mais saudáveis. A escola fechou uma parceria com a Associação de Agricultores Orgânicos de Vargem Grande para fornecimento de alimentos agroecológicos, via Programa Nacional de Alimentação Escolar. A horta interna contribui, principalmente, com condimentos e temperos. 

Com a cozinha, os estudantes puderam aprender sobre os diferentes tipos de composteiras para receber o lixo gerado. Os resíduos orgânicos são destinados à composteira e garantem adubo de excelente qualidade para os vasos e canteiros da horta. Além disso, a comunidade escolar já incorporou o hábito de separar materiais recicláveis e óleo de cozinha saturado para doação a instituições parceiras. Nos últimos três meses, a escola destinou em torno de 100 Kg de resíduo orgânico da cozinha para a compostagem.

Para o estudante Marcos Aurélio Santos de Almeida, do 2º ano do Ensino Médio, a oficina de horta orgânica está sendo satisfatória para a própria alimentação. "Nunca tive contato com horta. Aprendi muito. Consigo até levar alguns alimentos plantados aqui para casa. Minha família gosta bastante, até por não ter agrotóxico. A gente aprendeu a perceber essa diferença", disse o estudante de 16 anos.

A oficina de agricultura urbana do Brigadeiro Schorch tem cerca de 20 alunos. O coordenador do projeto pela Fiocruz, Robson Patrocínio, explica que o trabalho é resultado do compartilhamento de saberes. "O essencial para dar certo é uma construção coletiva. Desenvolver, junto com a comunidade escolar, as ações feitas por eles. Não foi nada definido pela Fiocruz. Além, é claro, do envolvimento da direção e dos professores que abraçaram a ideia, e dos alunos, que tiveram voz para poder discutir as propostas", finalizou.

 

*O texto foi originalmente publicado na recente edição do Jornal Linha Direta, da Comunicação Interna da Fiocruz.

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