A 6ª Jornada Discente do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), da Casa de Oswaldo Cruz (COC), é um seminário interno bianual que tem como objetivo promover um diálogo interdisciplinar e inclusivo entre alunos, pesquisadores e especialistas. Esse ano, o tema é Histórias e Saberes Plurais: Ciências e Saúde em Debate e será realizado nos dias 4 e 8 de novembro de 2024.
Com uma programação composta por palestras e sessões de debate, a Jornada contará com a apresentação das pesquisas desenvolvidas pelos discentes do programa, explorando as múltiplas perspectivas do campo das ciências e da saúde e proporcionando um espaço para o compartilhamento de suas investigações acadêmicas.
As palestras de abertura e encerramento serão abertas ao público e terão transmissão online pelo YouTube da Casa de Oswaldo Cruz. As duas conferências serão realizadas no salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira - CDHS, na Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro.
4/11
10h
Conferência de Abertura: Crítica feminista e histórias no Antropoceno
Conferencista: Maria da Glória de Oliveira (UFRRJ)
Mediação: André Felipe Cândido da Silva (COC/Fiocruz)
Local das duas conferências: Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira – CDHS
8/11
14h
Conferência de Encerramento: O Corpo e a Alma: Práticas de Cura e Representações de Saúde em Minas Gerais no Século XVIII”
Conferencista: Júnia Ferreira Furtado (UFMG)
Mediação: Tânia Salgado Pimenta (COC/Fiocruz)
Está no ar o Boletim Informativo Especial Formação Nacional Docente Profsaúde - 2024, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde). A publicação, juntamente com o site do Programa, é um dos instrumentos de divulgação das ações realizadas pela Rede Profsaúde. O boletim é voltado a todo público interessado na temática da pós-graduação, especialmente docentes, discentes da rede e profissionais da saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde. A edição especial é uma iniciativa desenvolvida pela coordenação do Programa para atender às demandas crescentes por profissionais qualificados e especializados, com foco na Atenção Primária à Saúde (APS), capazes de promover a melhoria dos serviços de saúde e o fortalecimento do SUS através da atenção, educação e gestão.
+Acesse aqui o Boletim Informativo Especial Formação Nacional Docente Rede Profsaúde
A formação docente tem por objetivo ampliar a compreensão, reflexão, bem como sensibilizar os docentes do programa para uma abordagem científico-pedagógica pautada em temas estabelecidos como prioritários e transversais ao curso. A formação foi organizada em dois momentos: a primeira virtual e a segunda presencial.
Formação Docente Virtual: estratégia interativa e acessível para viabilizar a participação da totalidade dos docentes
Durante o período de março a maio de 2024, foram realizados encontros virtuais em parceria com os responsáveis nacionais das disciplinas e convidados externos, por meio da plataforma Zoom, com o objetivo de tornar mais acessível a participação da totalidade dos docentes, visto a abrangência nacional da rede.
Coordenada pela Coordenadora Acadêmica Adjunta Nacional, Carla Pacheco Teixeira, e destinada aos docentes permanentes e colaboradores das 45 instituições de ensino que fazem parte da rede Profsaúde, a Formação Docente se traduziu em uma oportunidade de explorar os interconectados temas, relevantes e multifacetados, que perpassam a saúde da família. Os temas que foram abordados na formação virtual, elencados como prioritários, foram definidos a partir da dinâmica de atualização do material pedagógico, em que os docentes responsáveis pelas disciplinas sugeriram conteúdos considerados essenciais.
Confira abaixo informações sobre temas, datas, convidados e número de participantes de cada um dos encontros realizados:
1° Encontro: Impacto do Racismo na Saúde da População.
Convidado: Marcio Farias.
2º Encontro: Referências da educação na saúde.
Responsáveis Nacionais: Marta Quintanilha Gomes; Elaine Goldfarb Cyrino; e, Maria de Fátima Antero Sousa Machado.
3° Encontro: Existem alternativas ao gerencialismo na Atenção Primária?
Convidada: Lilian Soares Vidal Terra.
4° Encontro: Limites e Possibilidades do Planejamento Municipal do SUS.
Responsável Nacional: Antônio José Costa Cardoso.
5° Encontro: E-SUS - Desafios e Perspectivas.
Convidado: Rodrigo André Cuevas Gaete.
6° Encontro: Abordagem centrada na pessoa.
Convidado: Adelson Guaraci Jantsch.
7° Encontro: Política de Saúde Integral da população negra na prátic.
Convidada: Jaqueline Oliveira Soares.
8° Encontro: Território e Saúde Coletiva.
Convidado: Emerson Elias Merhy.
9° Encontro: Metodologias qualitativas participativas.
Convidado: José Ivo dos Santos Pedrosa.
10° Encontro: Branquitude na Docência em Saúde: dos privilégios raciais às microagressões.
Convidada: Franciéle Garcês.
Formação Nacional Docente: evento presencial
A segunda etapa consistiu em um evento na modalidade presencial, com o intuito de consolidar a meta estabelecida para a turma 5, através de uma programação que dialogou e deu continuidade ao processo desenvolvido na primeira etapa. O evento foi realizado nos dias 16 e 17 de maio de 2024, em Brasília (DF), e contou com a participação de 250 convidados, incluindo coordenadores institucionais, responsáveis nacionais de disciplinas e docentes do Profsaúde, representantes do Ministério da Saúde e da Educação, docentes e discentes da Universidad del Valle (Colômbia) e palestrantes convidados com expertise em cada tema.
A programação do evento incluiu diversos temas atuais e relevantes para a formação docente.
Durante a mesa de abertura, foi destacada a importância do desenvolvimento de iniciativas de formação docente, contemplando a trajetória bem-sucedida do Profsaúde que, com sua proposta inovadora, tem se engajado em movimentos essenciais para a formação no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a capacitação para o Programa Mais Médicos, fortalecendo a Atenção Primária à Saúde (APS) e a área de Saúde Coletiva.
A mesa de abertura foi composta por:
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz);
IsabelaCardoso de Matos Pinto - Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS);
Felipe Proenço de Oliveira - Secretário de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS);
Alberto Novaes Ramos Júnior - Coordenador Adjunto de Programas Profissionais (Capes/MEC);
Maria Fabiana Damásio Passos - Diretora da Escola de Governo (Fiocruz/DF);
Deivisson Vianna Dantas dos Santos - Pró-reitor do Profsaúde/Abrasco;
Maria Cristina Rodrigues Guilam - Coordenadora Acadêmica Nacional do Profsaúde;
Carla Pacheco Teixeira - Coordenadora Acadêmica Adjunta Nacional do Profsaúde.
O encontro presencial contou ainda com uma programação diversificada para debater diversos temas:
Conferência de abertura: desafios da formação profissional para o SUS;
Mesa-redonda: formação interprofissional em saúde: perspectivas;
Conferência: qué se dice sobre racismo y salude pública;
Bate-papo sobre o plano pedagógico nacional do Profsaúde;
Conferência: desafios do ensino da pesquisa qualitativa na saúde coletiva;
Mesa-redonda: perspectivas do PMM e a Formação no Profsaúde;
Oficina 1: Avaliação e Monitoramento no âmbito da APS
Oficina 2: Saúde Digital: Perspectivas para os Serviços de Saúde
Oficina 3: Pesquisa-ação
Oficina 4: Racismo y Salud Pública: ¿qué hacer?
+Acesse aqui o Boletim Informativo Especial Formação Nacional Docente 2024
O Profsaúde
O Profsaúde é um programa de pós-graduação stricto sensu em Saúde da Família, apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e aprovado em 2016. O mestrado profissional é oferecido por uma rede nacional constituída de 31 instituições públicas de ensino superior lideradas pela Fiocruz. O programa conta com a retaguarda do Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), e tem o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação como instituições demandantes e financiadoras.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família é uma estratégia de formação que visa à fortalecer a expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como a educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Seu público-alvo são profissionais de saúde, em especial aqueles ligados à Atenção Primária e Saúde da Família, com atuação e/ou interesse em docência/preceptoria. O curso é oferecido na modalidade semipresencial, com momentos presenciais e atividades desenvolvidas à distância.
O objetivo do Profsaúde é formar profissionais de saúde para exercerem atividades de atenção à saúde, docência e preceptoria, produção de conhecimento e gestão em Saúde da Família; fortalecer as atividades educacionais de atenção à saúde, produção do conhecimento e de gestão em Saúde da Famíliá nas diversas regiões do país; além de articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia de Saúde da Família; e ainda estabelecer uma relação integradora entre o serviço, os trabalhadores, os estudantes da área de saúde e os usuários.
Para mais informações, acesse o site do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (Profsaúde).
Acesse todos os boletins do Profsaúde
*Com informações do Boletim Informativo Especial Formação Nacional Docente 2024 e Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)
A pandemia de Covid-19, apesar de toda adversidade imposta, relevou também potencialidades. Após quatro meses da declaração da emergência sanitária, a Fiocruz aprovou orientações para a adoção da Educação Remota Emergencial no âmbito de seus Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu para dar continuidade às ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. Após quase dois anos, retomou plenamente essas atividades presenciais coletivas e agora quer conhecer a percepção de alunos, egressos e docentes a respeito do Ensino Remoto ofertado pela instituição durante o período. Para tanto, neste momento, seus professores, estudantes e ex-alunos dos cursos de mestrado e especialização (a partir de 2020) e de doutorado (a partir de 2019) foram convidados a responderem à avaliação. O link de participação será enviado por e-mail e ficará disponível até 31 de março de 2023.
A pesquisa é uma iniciativa colaborativa entre a Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC/Fiocruz) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e tem como objetivo conhecer melhor as potencialidades e as fragilidades do Ensino Remoto, visando aprimorar a gestão da oferta dos cursos e programas de pós-graduação da instituição.
É importante destacar que, neste primeiro momento, a pesquisa contemplará docentes, alunos e egressos de mestrado, especialização e doutorado. No entanto, posteriormente será ampliada para residentes.
Segundo as responsáveis pela condução da pesquisa, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, e a coordenadora adjunta para os cursos Lato sensu, Isabella Delgado, o apoio da comunidade Fiocruz na divulgação, bem no incentivo à participação dos envolvidos é extremamente relevante. "Conhecer amplamente esse cenário será de grande benefício para a gestão da educação da Fiocruz", destacou Isabella.
Aberta a chamada interna para concessão de auxílio para pagamento de serviço de revisão técnica de artigo em periódico científico. A seleção - Chamada Interna nº 06/2021 - é realizada pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação, visando o aprimoramento da qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação. O auxílio será concedido para artigos de autoria conjunta de discentes e docentes permanentes dos Programas de Pós-graduação inseridos no Programa PrInt Fiocruz-Capes. O pagamento contemplará apenas publicações em periódicos científicos que atendam à política de acesso aberto ao conhecimento da Fiocruz. A seleção acontecerá até 29 de outubro.
Vale ressaltar que somente serão financiadas nesta chamada solicitações para serviços técnicos com empresa especializada, visando à revisão técnica/edição do manuscrito nas fases de versão em outro idioma. Além disso, serão custeadas somente serviços para submissão em revista científica com avaliação igual ou superior a Qualis B1 na área da Capes em que o Programa de Pós-graduação estiver inserido e cujos resultados da pesquisa estejam vinculados a uma ou mais Redes do Programa PrInt Fiocruz-Capes (Ricei, Ricroni e Rides).
Os resultados apresentados nos artigos para apoio à publicação deverão ser publicados em inglês em revistas internacionais ou nacionais. No caso de periódicos científicos nacionais, somente serão aceitas publicações nas quais haja pelo menos um coautor afiliado à instituição no exterior. Somente serão aceitos artigos publicados em coautoria de discentes e docentes de PPG vinculado ao Programa PrInt Fiocruz-Capes. O primeiro autor ou o autor correspondente do artigo deve ser docente permanente e servidor da Fiocruz, podendo o discente (ativo ou egresso há no máximo cinco anos) ocupar qualquer posição de autoria.
A Chamada terá fluxo contínuo até 29 de outubro de 2021 ou até o término dos recursos financeiros disponibilizados para tal, que estão sujeitos a alterações ao longo do ano.
*Imagem: Freepik
O Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alcançou a marca de 100 doutores formados. Com linhas de pesquisa variadas, o curso contempla estudos sobre ciências sociais e humanas aplicadas ao ensino em Biociências e Saúde, divulgação e jornalismo científico e perspectivas da interface entre Ciência e Arte. Até julho de 2020, o Programa titulou outros 167 mestres, sendo 153 do curso de mestrado acadêmico e 14 do mestrado profissional. Atualmente, o curso conta com 39 docentes e 132 discentes.
“Avaliar a produção acadêmica da trajetória de mais de 15 anos da Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é uma tarefa absolutamente essencial. Os estudos não valem por si, mas sim pelo impacto que têm na sociedade. Impacto no qual o programa está completamente imerso. Esperamos que essa marca da centésima tese seja um ponto de inflexão para o seu maior crescimento”, destacou Tania Araújo-Jorge, pesquisadora do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e coordenadora da Pós.
O estudo de número 100, desenvolvido pelo recém-doutor Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves, teve como objetivo descrever e investigar as ações de um centro de ciências itinerante com o foco na exposição, público e mediadores. A pesquisa teve como recorte o espaço itinerante Ciências Sob Tendas (CST), criado em 2013 como produto do edital de popularização da ciência da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O espaço, que faz parte do programa de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), busca contribuir para a alfabetização científica, oferecendo sensibilização e compreensão pública da ciência e da tecnologia, por meio de atividades lúdicas, criativas e interativas.
Intitulado Ciências Sob Tendas transformando a extensão em pesquisa: análise sobre a exposição, o mediador e o público, o trabalho foi orientado pelos professores Robson Coutinho Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Grazielle Rodrigues Pereira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
Os resultados do estudo sugerem que o espaço itinerante tem contribuído para a interiorização do conhecimento científico, uma vez que leva conteúdos por diferentes realidades e populações do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contribui ainda para oferecer bens e aparelhos científico-culturais a uma parcela da população que não tem o acesso de forma facilitada. A análise reforça a importância desse tipo de divulgação científica e seu papel estratégico no Brasil, considerando em especial, aspectos como as diferenças socioeconômicas entre as cidades, periferias e o interior do país.
Programa
Criada em 2004, a Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é fruto da iniciativa de pesquisadores do IOC/Fiocruz sensibilizados pela importância da qualificação de professores em diferentes níveis de ensino - fundamental, médio e superior, no que diz respeito ao campo de pesquisa básica e aplicada em Ensino em Biociências e Saúde. “O Programa surgiu como uma grande inovação no IOC e na Fiocruz, por ter sido o primeiro a abordar a questão do ensino e abrir a oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas na área”, ressaltou Tania. A Pós também se diferenciou no contexto regional, por ser, em 2004, a primeira oferta de doutorado no Rio de Janeiro na Área de Ensino da Capes, na época ainda denominada ‘Área de Ensino de Ciências e Matemática’.
O curso tem como objetivo qualificar profissionais para a elaboração de metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem e realizar avaliações desse campo a partir de metodologias quantitativas e qualitativas. Entre os profissionais qualificados estão educadores, professores, profissionais de serviços de saúde, da área de Ciência e Tecnologia e do campo da comunicação social.
Imagem: Galeria de imagens do Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde (IOC/Fiocruz)
“O encontro da comunicação pública feito pela Fiocruz é de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, é o mundo real, pois abarca muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta”, apontou o coordenador e editor-chefe do Programa Radis, Rogério Lannes, durante o terceiro painel dos Encontros Virtuais da Educação, organizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Além do Radis, a sessão reuniu representantes do Canal Saúde, VideoSaúde Distribuidora e Revista Poli. O vídeo das apresentações está disponível, na íntegra, no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube.
A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o evento ressaltando a importância dos laços de conexão, em especial neste momento de afastamento social imposto pela pandemia. Os Encontros Virtuais da Educação surgiram devido à necessidade de adaptar ações da área de educação da Fiocruz frente a suspensão das aulas presenciais. O terceiro painel aconteceu em 20 de julho. O próximo encontro já está marcado: será no dia 27 de julho sobre o tema Editoria científica e saúde.
A TV que chega nas periferias e interiores do Brasil
A coordenadora-geral do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro, iniciou sua apresentação comentando as inter-relações dos campos da educação e comunicação e defendeu que “não existe processo educativo sem comunicação nem comunicação despida de toda intencionalidade educativa”. Ela lembrou que o Canal Saúde surgiu em 1994 como um projeto de comunicação que pudesse atender algumas demandas da área, como a disseminação de informações sobre promoção da saúde e o conceito ampliado de saúde, que, naquele momento, ainda era uma ideia nova, além da preocupação em fortalecer o controle social e o debate público sobre saúde. Ela detalhou cada um dos programas do Canal, seu público e abrangência e ressaltou o uso dos materiais e programas por docentes e alunos para fins educacionais.
“Hoje, depois de uma longa estrada, nosso maior propósito é conseguir ampliar o debate sobre a saúde pública no Brasil, chegando a pessoas que usualmente não teriam acesso a tal discussão”, disse Márcia. O Canal Saúde vai ao ar para todo o país com recepção por antena parabólica comum. Esse é o principal meio de disseminação da programação considerado por eles. “Somos muito assistidos nas periferias e interiores e é lá mesmo que queremos estar!”, reconheceu ela, explicando ainda que o Canal também pode ser assistido pela internet, na TV aberta (canal TV Brasil) e por meio do seu aplicativo, que já está disponível gratuitamente para androide. Além disso, alguns programas são transmitidos em canais de TV por assinatura.
Democratização da comunicação pública e divulgação audiovisual
O chefe da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, Paulo Castiglione Lara, rememorou o contexto de criação do projeto há 32 anos: “ele nasceu no âmbito da reforma sanitária e da criação do SUS a partir da necessidade de atuação da Fiocruz no campo da divulgação audiovisual, com forte ligação com a educação. Seguimos até hoje trabalhando com a proposta de usar o audiovisual para tratar de temas da ciência e saúde de forma ampliada, buscando sempre a perspectiva dialógica e ações que contribuam para a democratização da comunicação pública”.
Além das produções audiovisuais institucionais e das estratégias de captação de vídeos em parceria com outras instituições e produtores independentes, ele ressaltou ainda a estratégia de distribuição, exibição e circulação dos vídeos entre instituições de ensino, escolas, sindicatos, associações e para o público em geral. Paulo Lara detalhou as iniciativas da VideoSaúde e lembrou da chamada pública Olhares sobre a Covid-19, que está no ar com inscrições abertas até 31 de julho. A chamada visa montar um banco audiovisual público com diferentes histórias e narrativas envolvendo a doença e seus contextos, captando distintas visões e experiências sobre os impactos do novo coronavírus na vida das pessoas, cidades, ambientes de trabalho, cidades, residências, laboratórios, comunidades e instituições.
Polifonia e diversidade na comunicação pública
O coordenador e editor-chefe do Programa Radis (Reunião, Análise e Difusão de Informações sobre Saúde), Rogério Lannes, falou sobre a relação das iniciativas com a educação e abordou a polifonia e diversidade de tais projetos para a comunicação pública. “O Programa está chegando aos 40 anos de atuação, mantendo o foco no jornalismo crítico e independente em saúde pública. Há décadas trabalhamos pautas políticas relacionadas à saúde. Mas, com a criação da Revista, em 2002, novos atores, além da academia, especialistas, sanitaristas e movimentos sociais organizados, entraram em cena. É uma ideia de ampliação da polifonia, buscando equalizar as diferentes vozes, acabar com a simetria entre os que falam e os que ouvem”, defendeu Lannes.
Ele comentou que, com suas publicações, a Radis não quer apenas preencher vazios de informações. A estratégia de comunicação pública adotada, detalhou Rogério Lannes, visa levar informação aonde ela não chega, trabalhar de maneira diferente a questão da saúde, mas também disputar a produção de sentidos no lugar que mais existe acesso à informação, que é a internet e as redes sociais.
Ele concluiu sua participação apontando que pensar a educação nos tempos de hoje é considerar as desigualdades e buscar a equidade. “A comunicação pública como entendemos e trabalhamos está descrita na política elaborada conjuntamente por toda a Fiocruz. Não é apenas pensada como um instrumento de divulgação ou recursos educacional. O encontro da comunicação pública feito pela Fundação é o encontro da comunicação de interlocução. É a ampliação do lugar de diálogo, o mundo real, pois traz muitos outros atores além dos docentes, discentes e especialistas em saúde já envolvidos. O lugar da comunicação na educação é o lugar da escuta. E aproximar a comunicação pública com a educação dialógica é trazer grande contribuição com a escuta”, ponderou Lannes.
Pluralidade de vozes para o fortalecimento da comunicação pública em saúde
Jornalismo público para o fortalecimento da educação profissional em saúde. Assim começou a apresentação de Cátia Guimarães sobre a Revista Poli - saúde, educação e trabalho, da qual é jornalista, editora e também um das idealizadoras da publicação. Ela ressaltou que quando se fala de educação profissional em saúde, considera-se a intercessão entre os três campos que dão nome à revista: trabalho, saúde e educação. Como não poderia ser diferente, Cátia rememorou os primórdios da revista e seus objetivos de divulgação. O periódico foi lançado em setembro de 2008 e, segundo Cátia, nasce como parte de um projeto de comunicação pública da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, unidade da Fiocruz à qual ela está vinculada, que também mantém um portal eletrônico institucional, outras publicações impressas e redes sociais.
Cátia destacou que a centralidade do trabalho de divulgação realizado por eles é a comunicação pública. “Entendemos que o importante é divulgar o projeto de saúde, sociedade, educação e relações de trabalho que desenvolvemos a partir do conhecimento científico produzido dentro da Escola Politécnica. Divulgamos nossas linhas de ação e concepções, muito mais do que apenas projetos institucionais”, detalhou. Ela mencionou o uso da revista como ferramenta pedagógica em sala de aula por professores e alunos da própria Escola, mas também por outras instituições e cursos, que são verificadas a partir das demandas recebidas.
Ela destacou algumas produções especiais da EPSJV, como o hotsite construído em comemoração aos 10 anos da Escola e algumas publicações extraordinárias: eleições, aniversário da Constituição Brasileira e, mais recentemente, números especiais sobre educação e trabalho relacionados à pandemia. “A comunicação pública não abre mão da objetividade sob nenhuma hipótese. Fazemos jornalismo de verdade, ouvimos todos os lados e damos voz a um conjunto de pessoas. Mas isso não significa que ela não tenha um lugar. É impossível fazer comunicação numa instituição como a Fiocruz e ser indiferente ao caráter público ou não público da educação ou da saúde, por exemplo. A comunicação pública tem lugar de fala”, disse ela.
Assista aos debates:
Confira as apresentações já realizadas nos Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz:
7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais
13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz
Na última sexta-feira (10/5), o Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (CD-Fiocruz) divulgou uma nota manifestando a preocupação institucional diante de medidas recentes que afetam campo da educação: o contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e a suspensão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).
No mesmo dia, a Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) promoveu a Assembleia Discente, no Rio de Janeiro. Dentre as deliberações, os estudantes aderiram às paralisações em todo o Brasil.
Estudantes aderem à mobilização nacional
Na Assembleia Discente, promovida no dia 10 de maio pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), no Rio de Janeiro, os estudantes da Fundação decidiram aderir às paralisações nacionais. A concentração para o ato de mobilização acontece no dia 15 de maio, às 12h30, em frente ao Castelo Mourisco, no campus Manguinhos. Neste mesmo dia, haverá outra concentração, às 16h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Para fortalecer o movimento, os alunos vão se mobilizar internamente, convocando o público para o ato por meio de vídeos curtos de pós-graduandos. O material circulará entre os dias 13 e 15 de maio nas redes sociais da APG-Fiocruz. Também estão previstas mobilizações nos pontos de ônibus de entrada da Fiocruz.
Além dessa pauta, A Assembleia Discente discutiu a participação dos alunos da Fiocruz no Encontro Latinoamericano de Estudantes de Pós-graduação, que acontece entre os dias 13 e 16 de maio. Na reunião, foi realizado um levantamento dos alunos interessados, e solicitado um ônibus interno da Fundação que fará o transporte até o evento (saída às 13h30).
Outro marco importante da reunião foi a eleição da chapa Saúde é Democracia: ampliando a participação discente na Fiocruz e afirmando a diversidade para a gestão 2019/2020 da APG-Fiocruz.
A próxima Assembléia ficou marcada para o dia 24 de maio, às 13h30 (em local a definir).
CD-Fiocruz manifesta preocupação com cortes que afetam a educação pública
Confira a nota publicada, também no dia 10/5, pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD-Fiocruz) a respeito da conjuntura do campo da educação no país:
Conselho Deliberativo da Fiocruz reafirma a importância das universidades públicas e da formação de pós-graduação para o desenvolvimento do país
"O Conselho Deliberativo da Fiocruz vem a público manifestar a preocupação da instituição frente ao contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e à suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).
Em todo o mundo as universidades públicas desempenham papel central na geração de conhecimento, na inovação e na formação de profissionais. É o que ocorre no Brasil desde a década de 1920, quando foram criadas as primeiras instituições universitárias do país.
Em parceria com as universidades públicas, entre elas as federais, a Fiocruz vem desenvolvendo projetos inovadores, como o teste utilizado em todas as bolsas de sangue da hemorrede pública, que evita a transmissão de HIV e hepatites B e C, além de pesquisas sobre câncer, dengue, zika, chikungunya e várias outras doenças. Tal parceria tem ocorrido igualmente no desenvolvimento de estudos em áreas como atenção básica à saúde, determinantes sociais e ambientais, entre outras, todas com impacto relevante para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em colaboração com universidades federais e outras instituições, a Fiocruz participa ainda da principal iniciativa de apoio a atividades de pesquisa e sua disseminação: os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), criados pelo CNPq. Trata-se de fortalecer a atividade científica e contribuir para que seus resultados cheguem à sociedade.
A importância dessas frentes de atuação e iniciativas motivou o presente posicionamento, na expectativa de que se possa reverter esse quadro, garantindo às universidades e aos institutos federais os recursos necessários ao cumprimento de sua missão.
Soma-se a esse cenário a suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação, com forte impacto em diferentes programas, inclusive da Fiocruz, que se encontravam em processo de seleção de novos alunos. Com esta medida, coloca-se em risco a atividade de formação de recursos humanos para a ciência, tecnologia e inovação, e afastam-se os jovens das carreiras científicas.
O anúncio de que haverá uma segunda fase de contingenciamento, com o congelamento de 30% das bolsas de programas de pós-graduação com notas 3 e 4 no sistema de avaliação da Capes, coloca em pauta outra importante questão para o futuro do país: o equilíbrio federativo. Caso a medida seja implementada, seu maior impacto ocorrerá em programas localizados, em sua maioria, nos estados do Norte e Nordeste, mais recentes ou ainda em fase de consolidação, aprofundando-se, assim, as desigualdades regionais.
Por essas razões, a reversão do contingenciamento dos recursos orçamentários das universidades e institutos federais e dos cortes das bolsas de pós-graduação constituem medidas essenciais. As universidades públicas e as instituições nacionais de ciência e tecnologia, a exemplo da Fiocruz, ao cumprirem papel central na pesquisa, inovação tecnológica, produção científica e formação de profissionais qualificados nas diversas áreas de conhecimento, são estratégicas para a soberania do país e seu desenvolvimento econômico e social."
Considerando as recentes e tensas ocorrências em salas de aula ocorridas em outras instituições, que levaram a um posicionamento do Ministério Público sobre “qualquer tentativa de obstar a abordagem, a análise, a discussão ou o debate acerca de quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas, ou mesmo ideológicas — que não se confundem com propaganda político-partidária —, desde que não configurem condutas ilícitas ou efetiva incitação ou apologia a práticas ilegais, representa flagrante violação aos princípios e normas acima referidos” (Recomendação No 22, de 29 de outubro de 2018, do Ministério Público Federal CHA-SC-00006853).
Considerando o recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal que referendou em sessão plenária com os ministros da Corte, no dia 31/10/2018, liminar concedida pela ministra Carmén Lúcia para assegurar a livre manifestação do pensamento e de ideias nas universidades.
Considerando o pluralismo de ideias que é reconhecido na nossa Constituição que no seu Art. 5o indica:
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
• IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
• IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”
Também são amparadas na Constituição Federal, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (arts. 205 e 206).
Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu artigo 3º (Lei no 9.394/96), estabelece como princípios do ensino no país entre outros o respeito à liberdade e apreço à tolerância, o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, consideração com a diversidade étnico-racial.
A Fiocruz vem publicamente esclarecer que estão garantidos os direitos de livre expressão de seus professores e alunos nos espaços acadêmicos da instituição.
No ambiente acadêmico é esperada a livre manifestação de ideias, a crítica, o contraditório e o reconhecimento das diferenças assim como o respeito a opiniões divergentes. Desta forma, a Fiocruz pretende continuar a estimular a manutenção de relações interpessoais condizentes com a sua tradição educacional caracterizada pelo respeito entre as pessoas e a ética educacional.
Os professores devem ministrar suas aulas a partir de seus conteúdos programáticos permitindo o livre debate de ideias em suas salas de aulas, auditórios, etc. Não cabendo qualquer censura prévia de conteúdo já estabelecido e divulgado em seus cursos.
Ademais, a Fiocruz como instituição estratégica de Estado na área de ciência e tecnologia em saúde, que possui um forte compromisso de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, defende o debate amplo e público de ideias incluindo a diversidade de grupos sociais.
Orientamos, de forma específica, que gravações de áudio e/ou de imagem conteúdo de aulas e outros atividades acadêmicas na Fiocruz só poderão ser feitas com prévia autorização do professor e dos demais sujeitos presentes nos registros, assegurando, assim, a privacidade e subjetividade de seus docentes, discentes e da comunidade acadêmica.
Para facilitar a comunicação neste tema, colocamos à disposição o e-mail ouvidoria@fiocruz.br para comunicações e esclarecimentos.
Por Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Publicação : 17/05/2018
O objetivo da pesquisa é conhecer o perfil e as necessidades dos discentes da Fiocruz para instrumentalizar e fundamentar as ações da APG-Fiocruz-RJ.
Dezenas de estudantes participaram da quinta edição do Fiocruz Acolhe, que reuniu alunos de diferentes países — como Colômbia, Peru, Portugal e Paquistão, além de brasileiros de outros estados — como Sergipe, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O encontro foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem um pouco mais da instituição e das iniciativas promovidas voltadas ao corpo discente. O evento aconteceu no dia 14 de março, no auditório do Museu da Vida, no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Dentre diversas iniciativas, o evento marcou o lançamento do Guia do Aluno, disponível no Campus Virtual Fiocruz.
A coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGEd/VPEIC), Cristina Guilam, comentou na mesa de abertura: “O aluno não é um agente externo que passa um tempo conosco e vai embora. O estudante contribui para a produção científica, nos instiga com questões, e acaba por compor uma rede de pesquisa em que nos integramos”. O diretor de Administração e Finanças da Asfoc-SN, Alcimar Pereira Batista, e o representante da Associação de Pós-graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) Júlio César Sanches Silva, também participaram da mesa.
Lucina Matos, chefe de Gabinete da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), reforçou o compromisso de apoiar e contribuir com as iniciativas de acolhimento e a Política de Internacionalização da Educação. Ela lembrou que a Cogepe já participa de ações voltadas aos alunos da instituição em assuntos como alimentação, oferta de transporte e saúde dos estudantes.
O coordenador-adjunto de Educação da VPEIC, Milton Ozório de Moraes, fez uma apresentação sobre a internacionalização da educação na Fiocruz. Ele ressaltou as cooperações e parcerias da instituição com outros países, como a contribuição na formação de recursos humanos em países da América do Sul e em nações africanas de língua portuguesa. “Ao longo dos anos, a Fiocruz tem ampliado a sua participação na formação e educação permanente, assim como na cooperação em diplomacia em saúde e na cooperação internacional, destacando-se como uma das mais importantes instituições de saúde e ciência, tecnologia e inovação da América Latina”, enfatizou Milton.
Vida acadêmica
Com apresentações de Adélia Araújo, Júlio César Sanches Silva, Liliane Menezes, Márcia Silveira e Patrícia Cuervo, os alunos conheceram os objetivos e as ações do Grupo de Acolhimento da Fiocruz, do Centro de Apoio ao Discente (CAD) e da APG-Fiocruz e acompanharam orientações importantes do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) quanto às normas e à legislação brasileira, no que se refere às principais dificuldades enfrentadas pelos estudantes estrangeiros, como abertura de contas bancárias e visto de permanência no Brasil.
Concurso de vídeos
Durante o evento foram anunciados os nomes dos três vencedores do concurso Minha experiência na Fiocruz: Saba Gul, aluna do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em primeiro lugar; seguida por Julio César Sanches Silva, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), e Analice Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Eles foram agraciados com produtos da Editora Fiocruz.
No final do evento houve uma apresentação do Coral Flor do Mangue.
Fonte: Leonardo Azevedo (CCS) | Fotos: Peter Ilicciev