A 15ª edição do curso ‘Saúde Comunitária: Uma Construção de Todos’, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), está com inscrições abertas até o dia 25 de setembro. As inscrições devem ser realizadas no Campus Virtual Fiocruz. São oferecidas 150 vagas para moradores de comunidades em área de vulnerabilidade social com ensino médio completo.
Destinada a moradores de comunidade em área de vulnerabilidade social, a atividade abordará temas transversais e específicos. Os transversais devem compreender assuntos ligados à organização dos territórios. Já os temas específicos estão voltados para os agravos existentes nos territórios, identificados por meio de reuniões iniciais e selecionados pela equipe de coordenadores, docentes e monitores do curso quanto à relevância e com base na avaliação e sugestão dos alunos do ano anterior.
Para se inscrever, é preciso ser morador de comunidade em área de vulnerabilidade social, ter idade mínima de 18 anos e escolaridade a partir do 5º ano do ensino fundamental (antiga 4ª série) até o ensino médio completo – não serão homologadas as inscrições de candidatos(as) graduados(as) (com nível superior completo) – entre outros requisitos.
As aulas começam no dia 21 de outubro e serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 17h30 às 19h30, até 6 de dezembro de 2024. Devido ao curso ser em formato online, os(as) alunos(as) precisarão providenciar o meio de comunicação online com banda de internet compatível para transmissão de som e imagem em tempo real, além de ter o aplicativo de reuniões Zoom baixado.
Estão abertas até 2 de agosto as inscrições para o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Vulnerabilidade Social e Direitos Humanos. O objetivo do programa é estimular e apoiar projetos de formação de recursos humanos de alto nível com foco em investigação acadêmico-científica voltada para o desenvolvimento de políticas e projetos de prevenção, mitigação e resposta a situações de vulnerabilidade social decorrentes de emergências climáticas, ou analisar o impacto social, econômico e familiar do evento ambiental extremo que ocasionou estado de calamidade pública, tal como enchentes, deslizamentos, incêndios e seca, no Brasil, entre 2020 e 2022, responsável pela situação de vulnerabilidade e risco da população local. Devem ser apresentados, pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes), projetos com abordagens voltadas aos direitos humanos para melhorar as condições de vida de pessoas que passaram por eventos extremos.
Trata-se da segunda seleção do Programa Emergencial de Prevenção e Enfrentamento de Desastres Relacionados a Emergências Climáticas, Eventos Extremos e Acidentes Ambientais. A divulgação do resultado ocorrerá a partir de 18 de novembro e o início dos projetos em dezembro. Serão concedidas até 60 bolsas, sendo 36 de pós-doutorado e 24 de doutorado, em um investimento que pode chegar a R$4,3 milhões em um máximo de 12 projetos.
Sobre o Programa Emergencial de Prevenção e Enfrentamento de Desastres Relacionados a Emergências Climáticas, Eventos Extremos e Acidentes Ambientais
O Programa Emergencial de Prevenção e Enfrentamento de Desastres Relacionados a Emergências Climáticas, Eventos Extremos e Acidentes Ambientais é uma ação permanente na qual a Capes pretende promover a troca de conhecimento entre a academia e o poder público, de modo que os resultados dos estudos possam ser aplicados à realidade das regiões atingidas.
A Fundação também quer estimular o desenvolvimento de produtos, serviços, tecnologias, materiais didáticos e mecanismos que ajudem a encontrar soluções para os problemas relacionados a desastres dessa natureza.
Emergências em saúde pública
O Campus Virtual Fiocruz lembra ainda que oferece o curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19 - online e gratuito -, cujo objetivo é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva. Ele é dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mas aberto a todos os interessados.
A formação foi desenvolvido pelo CVF e o Observatório Covid-19 - Informação para Ação, com o apoio do programa Vigiar SUS do Ministério da Saúde. Ela é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h. O curso tem base e apoio no programa Vigiar SUS – lançado pelo Ministério da Saúde para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública – e a participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que durante toda a pandemia vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da mesma.
Legenda das imagens: Banner e imagem de dentro da matéria: Imagem ilustrativa (Foto: iStock/SAKDAWUT14) - Capes
Publicação : 06/04/2022
A Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, por intermédio da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), torna pública a Chamada Interna Nº 01/2022, contendo as normas, rotinas e procedimentos necessários à realização do processo seletivo de estudantes de mestrado e doutorado acadêmicos para o recebimento do benefício designado Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG).
O APE-PG tem por objetivo promover a continuidade nos estudos para discentes de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social, nos programas de pós-graduação da Fiocruz, modalidades de Mestrado e Doutorado acadêmicos. Por meio dessa ação, a Fiocruz busca que seus estudantes se mantenham em seus cursos com um pouco mais de estabilidade e tenham desempenho acadêmico satisfatório. Assim, a instituição contribui, no que está em seu alcance, para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência.
Recomenda-se que o estudante leia a chamada pública antes realizar de realizar a inscrição para verificar se enquadra-se nos critérios de elegibilidade do benefício.
Acesse o documentos disponíveis na chamada:
Chamada Interna Nº 01/2022 - Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação da Fiocruz (APE-PG)
ERRATA 01 - Chamada Interna N°01/2022 - Distância/Localidade - Dados Bancários
Guia para acesso ao formulário e cadastro no Acesso Único Fiocruz (passo a passo)
ERRATA 02 - Chamada Interna N°01/2022 - informações sobre inscrições
ERRATA 03 - Chamada Interna N°01/2022 - prorrogação da data de inscrição
Lista final de candidatos com inscrições homologadas APE - PG - 13/5/2022
Lista com o resultado da classificação de candidatos - 30/5/2022
Resultado final da Chamada Interna - Auxílio à Permanência do Estudante (APE-PG) - 3/6/2022
A vulnerabilidade social em determinadas populações é um fato e, sabidamente, um fator de risco a novas doenças. Com a Covid-19, a vulnerabilidade histórica das populações foi mais uma vez exacerbada. O novo coronavírus chegou de forma violenta nas aldeias se alastrando entre os povos indígenas e tradicionais. Entre toda a população, dados apontaram que grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançam o curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais. A formação, online, gratuita e autoinstrucional, é voltada a profissionais e gestores de saúde, mas aberta a todos os interessados nessa temática.
O UNFPA vem enfatizando a importância de se garantir a saúde e os direitos humanos, incluindo os direitos sexuais e reprodutivos, mesmo no atual contexto de epidemia. A responsável pelo curso no Fundo de População das Nações Unidas, Anna Cunha, destacou que, como as evidências científicas têm indicado maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave, o curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.
Ela ressaltou ainda que o público prioritário são profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas. A formação de 15h é composta de 3 módulos e um total de 7 aulas.
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressaltou que o curso está alinhados aos princípios do CVF, no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. "O foco do curso são populações que se encontram em maior vulnerabilidade social e que demandam uma atenção mais específica e especializada, como outras iniciativas que seguimos publicando durante este período de emergência sanitária: cursos voltados à população prisional, povos indígenas e tradicionais, cuidado de idosos em ambiente domiciliar e cuidado ao idoso em instituições de longa permanência. Lembro ainda que todos eles seguem disponíveis em nossa plataforma com inscrições abertas", comentou ela.
Módulo 1
Módulo 2
Módulo 3
Responsabilidade no cuidado à saúde e na melhoria dos indicadores de saúde das mulheres brasileiras
A coordenadora acadêmica do curso, Maria Mendes Gomes, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) apontou que o curso preenche um espaço importante diante do impacto da pandemia de Covid-19 na saúde materna.
Segundo ela, é sabido que essa doença aumenta o risco de formas graves durante o ciclo gravídico puerperal. “Junto a isso, a pandemia causou impacto indireto na saúde das mulheres gestantes, devido à significativa desarticulação e reformulação, que foi necessária neste momento, no cuidado e atenção ao pré-natal, considerando ainda as diferentes questões ligadas aos desafios socioeconômicos. Outro fator que temos que pensar é que parte dessas gestantes, em algumas situações ou sinais de maior gravidade, precisarão também da atenção de urgência e emergência e atenção hospitalar. Por isso ele é voltado a profissionais de saúde, gestores, pessoas da área clínica da atenção e da organização da rede, tanto na saúde indígena como nas redes de atenção urbanas.
Ela contou ainda que a formação nasceu de uma junção de esforços da Fiocruz, de especialistas de diferentes regiões do país, que participaram da elaboração do Manual de Recomendações para a Assistência à Gestante e Puérpera frente à Pandemia de Covid-19, do Ministério da Saúde – que é a diretriz brasileira no cuidado à gestante durante a pandemia – e ainda de especialistas em saúde indígena e populações e comunidades tradicionais.
“Essa é uma união bastante importante considerando as especificidades e aspectos culturais e de base comunitária dessas populações. Nesse sentido, o curso associa-se a outras iniciativas do Campus Virtual Fiocruz, do Portal de Boas Práticas do IFF, e do Ministério da Saúde. Além disso, seu lançamento é bastante especial para a Fundação, suas unidades e a área da educação, pois estamos agregando mais uma contribuição de nossa responsabilidade nacional no cuidado à saúde e na melhoria dos indicadores de saúde das mulheres em nosso país”.
Publicação : 01/06/2020
No dia 20 de maio de 2020, a Câmara Técnica de Educação conheceu as atividades desenvolvidas pelo curso de especialização em saúde pública e os desafios relacionados à pandemia de Covid-19. A apresentação foi feita pela coordenadora do curso, Delaine Costa, da Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Publicação : 01/06/2020
No dia 20 de maio de 2020, o vice-diretor de Ensino, Carlos Maurício Barreto, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), apresentou à Câmara Técnica de Educação iniciativas da unidade no contexto da pandemia de Covid-19. Ele destacou ações como: a produção de materiais educativos, a criação de projetos integradores, a realização de atividades online, de comunicação pública e divulgação científica, o acolhimento educacional, a concessão de bolsas e a reconstrução do calendário escolar, entre outras.