Nesta terça-feira, 15 de julho, o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), realiza mais uma edição do Encontro com Especialistas para falar sobre "Povos indígenas: organização da Atenção e Interculturalidade". O Encontro acontece às 15h, com transmissão ao vivo pelo Portal de Boas Práticas e pelo canal no Youtube do Portal.
As convidadas desta edição são a médica sanitarista e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Ana Lucia Pontes, e a chefe do Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena (Dapsi/Sesai/MS), Putira Sacuena.
Criado para oferecer conteúdo de alta qualidade, voltado para a prática clínica e baseado nas melhores evidências científicas, o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente é integrado por instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil. Toda semana um conteúdo inédito é publicado em cada área do Portal e transmissões ao vivo são realizadas com Especialistas dos melhores congressos. É conteúdo gratuito e aberto para profissionais que cuidam da saúde de milhões de mulheres e crianças em nosso país.
Crise silenciosa: Novo curso, online e gratuito, tem foco na saúde mental de jovens indígenas no Brasil
O aumento preocupante de casos de sofrimento psíquico, depressão, uso abusivo de substâncias e suicídio entre jovens indígenas vem preocupando lideranças, especialistas e instituições em todo o país. Fatores como racismo estrutural, perdas e conflitos territoriais, violência e apagamento históricos e precariedade no acesso a cuidados de saúde estão entre as principais causas levantadas. Diante dessa crise silenciosa, a Fiocruz Brasília e o Campus Virtual Fiocruz lançam uma iniciativa inédita que visa qualificar profissionais da saúde, da educação e assistência social, especialmente aqueles que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) com povos indígenas para agirem com mais sensibilidade e preparo nas comunidades indígenas: o curso Promoção da saúde mental de jovens indígenas. A formação, online, gratuita e autoinstrucional, foi desenvolvida no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, com apoio do Ministério da Educação (MEC).
A proposta da formação parte de uma abordagem interseccional, fundamentada em evidências produzidas por pesquisas realizadas junto a jovens indígenas em comunidades tradicionais. Com o curso, a ideia é que profissionais estejam aptos a reconhecerem os principais agravos em saúde mental e possam propor ações educativas que valorizem os saberes populares e refletir sobre os impactos da violência estrutural na saúde desses jovens. Dividida em três módulos, a formação aborda desde conceitos como saúde mental, bem-viver e interseccionalidade até o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e da saúde indígena no SUS. Um dos diferenciais da formação está no terceiro módulo, que trata diretamente dos saberes tradicionais dos povos indígenas como ferramentas de prevenção e cuidado em saúde mental.
Conheça a estrutura da nova formação e inscreva-se:
Módulo 1: Saúde mental de jovens indígenas
Módulo 2: SUS e saúde mental de jovens indígenas
Módulo 3: Saberes indígenas para promoção da saúde mental
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo está escrito: Encontro com Especialistas, povos indígenas: organização da atenção e interculturalidade. O evento será no dia 15 de julho, terça-feira, às 15 horas. No centro do banner há informações sobre as convidadas, no canto direito há uma foto de uma mulher indígena segurando uma criança nos seus braços, as duas possuem cabelos escuros e linhas pretas desenhadas nos seus rostos, a mulher está com um colar de miçangas no pescoço e as duas sorriem.
O aumento preocupante de casos de sofrimento psíquico, depressão, uso abusivo de substâncias e suicídio entre jovens indígenas vem preocupando lideranças, especialistas e instituições em todo o país. Fatores como racismo estrutural, perdas e conflitos territoriais, violência e apagamento históricos e precariedade no acesso a cuidados de saúde estão entre as principais causas levantadas. Diante dessa crise silenciosa, a Fiocruz Brasília e o Campus Virtual Fiocruz lançam uma iniciativa inédita que visa qualificar profissionais da saúde, da educação e assistência social, especialmente aqueles que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) com povos indígenas para agirem com mais sensibilidade e preparo nas comunidades indígenas: o curso Promoção da saúde mental de jovens indígenas. A formação, online, gratuita e autoinstrucional, foi desenvolvida no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, com apoio do Ministério da Educação (MEC).
A proposta da formação parte de uma abordagem interseccional, fundamentada em evidências produzidas por pesquisas realizadas junto a jovens indígenas em comunidades tradicionais. Com o curso, a ideia é que profissionais estejam aptos a reconhecerem os principais agravos em saúde mental e possam propor ações educativas que valorizem os saberes populares e refletir sobre os impactos da violência estrutural na saúde desses jovens. Dividida em três módulos, a formação aborda desde conceitos como saúde mental, bem-viver e interseccionalidade até o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e da saúde indígena no SUS. Um dos diferenciais da formação está no terceiro módulo, que trata diretamente dos saberes tradicionais dos povos indígenas como ferramentas de prevenção e cuidado em saúde mental.
A coordenadora-geral na nova formação, Kellen Gasque, responsável pelo Núcleo de Pesquisas da Rede UNA-SUS e pesquisadora da Fiocruz Brasília — e que divide a responsabilidade da formação com o pesquisador da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), James Moura Junior, como coordenador acadêmico —, detalhou que esteve envolvida em pesquisas sobre a saúde mental dos jovens indígenas e quilombolas, por meio da qual fazia visitas em aldeias, quilombos e tribos, e também nas unidades de saúde que acompanham esses povos. E, a partir dessa experiência, do acompanhamento in loco, percebeu que os trabalhadores que atuam em tais territórios necessitavam de estratégias adequadas para lidar com esse adoecimento. "Assim, surgiu a vontade de desenvolver esse curso, pensando em estratégias para potencializar o cuidado dos profissionais no lidar com as questões de saúde mental, principalmente com os jovens que passam por ideação suicida", comentou ela, dizendo ainda que o edital de REA foi a oportunidade que ela e o parceiro de pesquisa, James, viram para desenvolver esta formação, que tem base territorial e considerou as necessidades de jovens indígenas na elaboração do conteúdo.
O curso não é apenas uma forma de oferecer ferramentas de cuidado, mas, sim, de reconhecer os modos próprios de cuidado, fortalecer os laços comunitários e garantir políticas públicas culturalmente adequadas, apresentando estratégias concretas de transformação, com respeito às vozes e os saberes dos próprios jovens indígenas.
Conheça a estrutura da nova formação e inscreva-se:
Módulo 1: Saúde mental de jovens indígenas
Módulo 2: SUS e saúde mental de jovens indígenas
Módulo 3: Saberes indígenas para promoção da saúde mental
#ParaTodosVerem Fotografia de um homem indígena, cabelos pretos, está com o rosto pintado de vermelho e com linhas pretas abaixo dos seus olhos e queixo, na sua cabeça um cocar colorido, no pescoço há colares de contas, ele sorri para a foto, no canto inferior da imagem está escrito: Inscrições abertas para o curso Promoção da saúde mental de jovens indígenas.
Na última sessão do semestre, a convidada do Encontro às Quintas será a pesquisadora de pós-doutorado da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Carolina Arouca. Ela vai ministrar a palestra Antropologia de um Jovem Disciplinado: Darcy Ribeiro no Serviço de Proteção aos Índios, 1947-1956, no dia 26 de junho, às 10h, no terceiro andar do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS/COC). A palestra analisa a face “disciplinada” como chama a autora, de Darcy Ribeiro, em especial, sua trajetória no Serviço de Proteção aos Índios (SPI), entre 1947 e 1956, período marcado por intensa efervescência intelectual. A pesquisadora examina as múltiplas facetas do antropólogo — desde sua formação na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo (ELSP), sua atuação no SPI e suas ações institucionais no campo da antropologia e das políticas públicas indigenistas.
A pesquisa, que virou livro de mesmo nome: Antropologia de um Jovem Disciplinado: Darcy Ribeiro no Serviço de Proteção aos Índios, 1947-1956, publicado pela Editora Fiocruz, é baseada em extensa documentação e foi desenvolvida como tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). A historiadora Carolina Arouca é especializada na análise de biografias de intelectuais brasileiros da primeira metade do século 20. Atua nas áreas de história das ciências e da saúde, história da saúde indígena, história das ciências sociais no Brasil e metodologia da pesquisa histórica.
A sessão contará com os comentários da historiadora Luciana Heymann (COC/Fiocruz). Ela é pesquisadora do Departamento de Arquivo e Documentação da COC desde 2019 e coordena o Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde da COC desde 2021 (PPGPAT). Heymann é autora de O lugar do arquivo: a construção do legado de Darcy Ribeiro (2012) e organizadora de diversos livros sobre patrimônio, museus e história oral como Pensar os arquivos: uma antologia, organizado junto com a pesquisadora Letícia Nedel e publicado em 2018 pela Editora FGV.
Encontro às Quintas:
Antropologia de um Jovem Disciplinado: Darcy Ribeiro no Serviço de Proteção aos Índios, 1947-1956
Expositora: Carolina Arouca (COC/Fiocruz)
Debatedora: Luciana Heymann (COC/Fiocruz
Coordenação: Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz)
Data: 26/06/2025
Horário: 10h
Evento presencial
Local: Depes, terceiro andar do CDHS, Campus Fiocruz Manguinhos
Campus Virtual Fiocruz - Conheça os cursos desenvolvidos especialmente aos povos indígenas
Ao longo dos últimos anos, o CVF desenvolveu cursos especificamente voltados à temática dos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígena; Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltados às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena. Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!
Curso Participação e controle social em saúde indígena
O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática.
O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento.
A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.
Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas.
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição
Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!
Conheça o curso e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, onde está escrito: Encontro às quintas, antropologia de um jovem disciplinado: Darcy Ribeiro no Serviço de Proteção aos Índios, 1947-1956, no dia 26 de junho às 10 horas, no CDHS - Campus Fiocruz Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ, a debatedora será Luciana Heymann (COC/Fiocruz), a Coordenação será Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz), realização do PPGHCS. No canto direito do banner está a foto de Carolina Arouca (COC/Fiocruz), uma mulher branca, com cabelos curtos lisos e escuros, ela usa uma blusa estampada e óculos quadrado de armação escura.
Asas milimétricas e transformações quase invisíveis a olho nu protagonizam dois novos documentários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As imagens revelam, com rigor científico e sensibilidade artística, as etapas do desenvolvimento do Aedes aegypti e do Aedes albopictus — vetores de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os filmes têm o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os mosquitos e democratizar o acesso à ciência. O lançamento foi realizado durante as comemorações pelos 125 anos do IOC/Fiocruz.
Com riqueza de detalhes, os documentários exibem imagens de alta qualidade desde o ovo até a fase adulta dos mosquitos. Hábitos de reprodução, alimentação e dispersão das espécies, que ajudam a compreender sua presença em ambientes urbanos, também são abordados.
As produções têm direção de Genilton Vieira, com roteiro assinado em parceria com o pesquisador Ricardo Lourenço. A trilha sonora é de autoria do compositor espanhol Pepe Bornay
Os vídeos estão disponíveis gratuitamente no YouTube, com versões em português, inglês, espanhol e Libras. Confira abaixo.
Fiocruz oferece cursos de controle de mosquitos e larvicidas
O Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações de Yuri Neri (IOC/Fiocruz)
Ciclo de Vida do Aedes aegypti
Ciclo de Vida do Aedes albopictus
Em que medida a desinformação científica em saúde tem afetado os povos indígenas e as comunidades quilombolas no Brasil? A pergunta é o ponto de partida para a mesa-redonda online que discutirá o tema Desinformação em saúde e povos indígenas e quilombolas em 30 de abril, às 14h, com transmissão pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) no YouTube. O evento terá como convidados Dzoodzo Baniwa, indígena do povo Baniwa, do Alto Rio Negro, no Noroeste do Amazonas; Vladmir Rodiporo Canela, do povo Memortumré Canela, vereador do município de Fernando Falcão (MA); Marta Paixão, do Quilombo Mimbó, no Piauí; e Mateus Brito, membro do Coletivo Nacional de Saúde Quilombola (Conaq).
A conversa será mediada pela pesquisadora da COC/Fiocruz Luisa Massarani, coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), e pelo pesquisador Fabio Henrique Pereira, da Universidade de Laval (Canadá). O encontro abordará, entre outras questões, o papel das mídias digitais na disseminação de desinformação científica em saúde.
“Se queremos entender o impacto da desinformação científica em saúde nos povos indígenas e nas comunidades quilombolas, obviamente o primeiro passo é ouvir lideranças indígenas e quilombolas”, afirma Massarani. Segundo a pesquisadora, o evento busca sensibilizar a sociedade para o cenário crítico da desinformação, que afeta o Brasil e outros países.
Uma realização do INCT-CPCT, sediado na Casa de Oswaldo Cruz, o evento é uma atividade de projeto de pesquisa apoiado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Chamada CNPq/Decit/Sectics/MS – Nº 30/2024).
Serviço:
Desinformação em saúde & povos indígenas e quilombolas
Data: 30/4/2025
Horário: 14h
Transmissão: youtube.com/casadeoswaldocruz
Campus Virtual Fiocruz - Conheça os cursos desenvolvidos especialmente aos povos que vivem em territórios indígenas
Ao longo dos últimos anos, o CVF desenvolveu cursos especificamente voltados à temática dos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígena; Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltados às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena. Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!
Curso Participação e controle social em saúde indígena
O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática.
O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento.
A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
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Curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.
Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas.
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.
Conheça o curso e inscreva-se!
Curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição
Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!
Uma isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos em relação aos métodos convencionais foi desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, em parceria com a Universidade da Califórnia em Davis. A nova tecnologia, que combina uma isca feita de extrato larval com o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), mostrou-se eficaz contra mosquitos como o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus, transmissores de doenças como dengue, zika e filariose.
Liderada pela pesquisadora do Departamento de Entomologia, Rosângela Barbosa, e com participação do pesquisador visitante da Fiocruz PE, Gabriel Faierstein, a equipe responsável pela inovação aprimorou a armadilha Double BR-OVT, que já é usada no controle de mosquitos, e foi desenvolvida, avaliada e patenteada pela Instituição. O diferencial está na inclusão do extrato larval de Aedes aegypti, produzido a partir de larvas em estágio avançado, que são maceradas, filtradas e transformadas em isca líquida ou liofilizada. Para garantir que a armadilha não se torne um criadouro, o larvicida biológico Bti foi adicionado à mistura.
Testes realizados no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, comprovaram a eficácia da nova abordagem. As armadilhas com a isca inovadora capturaram cerca de 70% dos ovos de mosquitos, enquanto as armadilhas tradicionais registraram menos da metade desse desempenho. Além disso, a combinação do extrato com o Bti também foi eficaz contra o Culex quinquefasciatus, um mosquito comum em áreas urbanas.
+Confira na Fiocruz Pernambuco a matéria completa
Fiocruz oferece cursos de controle de mosquitos e larvicidas
O Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações da Fiocruz Pernambuco.
O Dia Estadual de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro, está sendo marcado por atividades com foco no enfrentamento à dengue na capital e nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti, Teresópolis e Campos dos Goytacazes. O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, capitaneado pela Fiocruz, reune mais de 20 atividades, que vão de ações educativas, práticas integrativas, palestras à rodas de conversa. A programação integra 146 organizações sociais que fazem parte do Plano com objetivo de ampliar a prevenção contra o Aedes aegypti nos territórios.
Coordenador executivo do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, Richarlls Martins destaca o caráter coletivo da mobilização. Para ele, a apropriação da agenda de enfrentamento à dengue da Fiocruz pelas organizações de favelas tem efeito direto na contenção do avanço de casos da doença em territórios onde vivem a população mais vulnerável. "É estratégico ampliar a participação dos diferentes setores da sociedade, especialmente das organizações de favela, na construção de respostas qualificadas frente as demandas centrais de saúde. A sociedade civil implementou no período mais crítico da pandemia ações de solidariedade, de comunicação popular em saúde, de engajamento comunitário, que foram e são fundamentais para se produzir uma cultura de participação, de atuação na promoção da saúde e na prevenção dessas doenças que são preveníveis", afirma Martins. "O Dia Estadual de Saúde nas favelas marca a centralidade da saúde na periferia como estratégica para a ampliação dos direitos. Também destaca a potência, a contribuição ativa das favelas com o campo da saúde. E é uma data para celebrar, para reconhecer as vulnerabilidades que determinam socialmente as condições de saúde e doença. Estamos trabalhando para auxiliar no engajamento de toda sociedade na construção de agendas coletivas que ampliem o direito à saúde nas favelas".
A programação do Dia Estadual de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro inclui ainda o evento Saúde na Favela é construção Coletiva, que vai reunir representantes dos 146 projetos que integram o Plano no dia 10 de fevereiro no campus Maré. Durante o encontro, será apresentado um diagnóstico externo de avaliação da implementação dos 90 projetos elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio). O evento contará com a presença de autoridades institucionais, dentre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Fazem parte da extensa programação nas favelas do Rio de Janeiro, atividades como oficinas agroecológicas, mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti e ações voltadas a educação infantil. Os diversos eventos promovidos pelas organizações sociais locais, reunirão agentes de saúde e unidades públicas com atuação em cada favela, além da participação de universidades, institutos de pesquisas e profissionais da educação.
O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro é uma parceria entre a Fiocruz, UFRJ, Uerj, PUC-Rio, Uenf, IFF, Abrasco, SBPC e Alerj. Criado durante a pandemia de Covid-19, a iniciativa teve objetivo inicial de apoiar respostas sociais às questões emergenciais nas favelas e contribuir para a ampliar a participação social nas ações de saúde, auxiliando no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, foram financiadas ações que impactaram diretamente e indiretamente aproximadamente 500 mil pessoas, com apoio à segurança alimentar, saúde mental, comunicação em saúde, educação popular em saúde e geração de renda em favelas de 33 cidades do Estado.
Confira mural de atividades de celebração do dia 10 de fevereiro.
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
O Campus Virtual Fiocruz reforça sua contribuição no combate à dengue com seus dois cursos que tratam da temática e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
Após registros recordes de dengue no ano passado, o Brasil inicia 2025 em estado de atenção para a possibilidade de novo crescimento da doença. Nas primeiras semanas do ano, já foram registrados mais de 90 mil casos prováveis e o número de mortes por suspeita de dengue passa de 100 em todo o território nacional. A preocupação se intensifica com a confirmação da circulação do sorotipo 3 da dengue, que não era observado no país desde 2007. Essa nova variante do vírus representa um desafio para a saúde pública, já que grande parte da população, principalmente as pessoas mais jovens, não possui imunidade contra ela.
Para ampliar o monitoramento do avanço da doença, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todo o país. A medida visa agilizar a identificação dos casos e permitir que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. O controle também exige da população medidas que são velhas conhecidas e empenho do governo para relembrar e fiscalizar essas ações. A eliminação dos criadouros é a principal delas, com a extinção de qualquer recipiente que possa conter água parada. Isso também vale para terrenos baldios e locais de depósito de lixo, o que exige políticas públicas.
Em entrevista ao podcast Repórter SUS, o pesquisador da Fiocruz Antônio Sérgio Fonseca explicou que a volta do sorotipo pode representar um aumento na capacidade de transmissão da doença.
+Confira aqui a entrevista completa
Fiocruz oferece cursos de combate à dengue
O Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações da EPSJV/Fiocruz.
Janeiro é um mês inteiramente dedicado à conscientização e luta no combate à hanseníase, doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, bactéria que afeta a pele, os nervos periféricos, olhos e mucosa nasal. Seus sintomas incluem manchas claras ou avermelhadas com alteração de sensibilidade, dormências e fraqueza muscular. Se não tratada precocemente, pode levar a incapacidades físicas permanentes. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em números de casos, atrás apenas da Índia.
Carregando ainda mitos e estigma, a hanseníase está fortemente relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis. Sua alta endemicidade compromete a interrupção da cadeia de transmissão, tornando-se imprescindível a incorporação de ações estratégicas que visem garantir o atendimento integral às pessoas acometidas pela doença. Por isso, a campanha busca informar a população sobre os sinais e os sintomas da doença, como manchas na pele com perda de sensibilidade, dormência e fraqueza muscular, além de reforçar que o tratamento é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A Plataforma IdeiaSUS apresenta diversas experiências relacionadas à hanseníase, buscando contribuir para o fortalecimento das ações de combate à doença no Brasil.
+Confira as práticas bem-sucedidas destacadas pela plataforma IdeiaSUS.
Fiocruz oferece curso de enfrentamento ao estigma e discriminação
O diagnóstico da hanseníase é, geralmente, acompanhado pelo preconceito da sociedade, visto que ela é crônica e transmissível. Entretanto, a discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, reforçando a exclusão, e, sobretudo, causando sofrimento aos pacientes. Por isso, o Campus Virtual Fiocruz oferece o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde, que visa qualificar profissionais no enfrentamento ao estigma no contexto da atenção à saúde de diversos grupos sociais. O curso é voltado a profissionais da saúde e estudantes, mas também está aberto a todos os interessados no tema.
O curso é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Sua elaboração nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.
Conheça a organização do curso, separado em três macrotemas divididos em cinco módulos, com 17 aulas:
Bases conceituais:
Módulo 1 - Bases conceituais
Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:
Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças
Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos
Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas
Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação
Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde
+Confira todas as orientações do Ministério da Saúde sobre a hanseníase.
Após mais um ano de muito trabalho, contribuindo incessantemente com o Sistema Único de Saúde (SUS) através de seus cursos, o Campus Virtual Fiocruz encerra o ano de 2024 com muito sucesso, contabilizando o total de nove formações de capacitação e aprimoramento profissional lançados ao longo deste ciclo, totalizando 70 mil inscritos em sua plataforma, alcançando todos os estados e o Distrito Federal, além de diversos países ao redor do mundo.
O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Além de reunir informações sobre os 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, o CVF também oferece mais de 35 cursos próprios, online, gratuitos e autoinstrucionais. As formações seguem com inscrições abertas e voltadas, em geral, a profissionais de saúde, mas também abertas ao público em geral.
Confira abaixo todos os cursos lançados no ano de 2024 e inscreva-se!
Letramento racial para trabalhadores do SUS
Público-alvo: Trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais e/ou funções gestoras, que tenham concluído o ensino médio.
Objetivos: Discutir a estrutura, funcionamento e expressões do racismo abordando práticas antirracistas como fundamento para o trabalho em saúde na assistência e na gestão do SUS.
Carga horária: 30h
+Conheça a formação e inscreva-se já!
Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV (PrEP) Oral
Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes de graduação, pós-graduação e demais interessados na temática.
Objetivos: Qualificar profissionais de saúde para atender à população em situação de vulnerabilidade ao HIV ou em risco de exposição ao vírus.
Carga horária: 18h
+Conheça a formação e inscreva-se já!
Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e fortalecimento do autocuidado
Público-alvo: Profissionais de saúde da atenção primária, cuidadores de idosos, ACS, familiares, pessoas com diabetes e demais interessados na temática.
Objetivos: Abordar estratégias preventivas e de promoção da saúde que auxiliem profissionais de saúde, bem como familiares e pessoas com diabetes no contexto de seus valores e de suas referências, promovendo a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com DM.
Carga horária: 40h
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Estratégias de Eliminação da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
Público-alvo: Profissionais de saúde (níveis médio/superior) que atuam na assistência em todos os níveis de atenção, pesquisadores, estudantes e demais interessados.
Objetivos: Oferecer informações atualizadas e relevantes sobre esse vírus e suas implicações. Ao longo dos módulos, serão abordados tópicos como as principais doenças associadas ao HTLV-1, formas de transmissão, estratégias de prevenção, aspectos virais e epidemiológicos, além de políticas públicas e ações de controle no Brasil.
Carga horária: 45h
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Introdução a Uma Só Saúde
Público-alvo: Profissionais e estudantes de qualquer formação envolvidos nas áreas da saúde humana, animal e ambiente no Brasil e em outros países.
Objetivos: Fornecer uma visão integrada de como humanos, animais e meio ambiente estão conectados, além de apresentar conceitos, estudos e aplicações concretas dessa abordagem em diferentes áreas e lugares.
Carga horária: 30h
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Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS
Público-alvo: Apoiadores técnicos ou representantes de conselhos de saúde (municipais, estaduais, nacionais) e demais interessados no tema.
Objetivos: Qualificar apoiadores técnicos e representantes dos conselhos de saúde para aplicarem essas ferramentas no contexto do controle social no SUS.
Carga horária: 60h
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Leptospirose: transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção
Público-alvo: Profissionais de qualquer área e em diferentes níveis de formação que estão envolvidos em atendimento primário em saúde.
Objetivos: apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Carga horária: 30h
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Autocuidado em saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção das doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde - 2ªEdição
Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes e todos interessados na temática.
Objetivos: apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Carga horária: 60h
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Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde
Público-alvo: Profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins.
Objetivos: Pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos.
Carga horária: 140h
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