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Publicado em 20/12/2018

Escola Politécnica da Fiocruz oferece formação pública em radiologia

Com uma formação feita majoritariamente por instituições privadas, os profissionais de radiologia exercem importantes funções no Sistema Único de Saúde (SUS). São os responsáveis, por exemplo, pela realização de exames radiográficos e a preparação de pacientes que vão se submeter a mamografias, tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias, entre outros.

Foi por reconhecer a importância de uma formação pública, mais alinhada aos princípios e diretrizes do SUS para profissionais em radiologia, que a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) passou a oferecer, em 2012, o seu primeiro curso técnico na área. Segundo Alexandre Moreno, coordenador do curso na EPSJV/Fiocruz, no estado Rio de Janeiro, somente a Escola oferece de forma gratuita a formação técnica. “No Brasil, em sua maior parte, os cursos oferecidos são privados, sem a premissa da saúde pública do SUS. Um dos desafios é ter mais espaço para essa formação nas instituições públicas. Precisamos avançar nas parcerias. É por meio delas que a gente avança na área da saúde e defende o nosso SUS - onde, apesar de todos os problemas, a maior parte dos brasileiros é atendida”, ressalta.

Conheça dois cursos em radiologia ofertados pela Escola Politécnica e disponíveis aqui no Campus Virtual Fiocruz:

Radiologia
Atualização profissional em controle de qualidade da manutenção de equipamentos de radiologia médica

Radiologia no SUS

Para debater sobre o trabalho do profissional da área, no início de dezembro, a Escola Politécnica promoveu o I Simpósio de Radiologia, em conjunto com o II Simpósio Carioca de Radiologia CRTR4. O evento teve como principal objetivo discutir o desenvolvimento tecnológico do setor e o perfil profissional dos trabalhadores especialistas nas técnicas radiológicas para o século XXI.

O vice-diretor de pesquisa da EPSJV/Fiocruz, Sérgio Ricardo de Oliveira, afirma que, atualmente, há uma grande demanda para o setor. “Hoje, o SUS depende de uma grande quantidade de trabalhadores para atuarem, especificamente, em serviços de imagens que cada vez se tornam mais complexos em relação ao equipamento”. Segundo ele, além da capacitação de trabalhadores para o serviço público, voltada a atenção e ao atendimento, há também demandas relacionadas a operação dos equipamentos. "Há uma dicotomia entre o que temos de equipamento e a capacidade do profissional em operacionalizar esse sistema”.

Formação pública na Fiocruz

Desde 2016, a EPSJV/Fiocruz oferece o curso de habilitação técnica em radiologia, na modalidade subsequente ao ensino médio. Em 2012, passou a ofertar também a especialização técnica em proteção radiológica para ambientes de saúde, voltada para profissionais da área da saúde. O foco do curso era prevenir os riscos que a técnica das radiações ionizantes —  usada em radiografias e mamografias — trazem tanto para o trabalhador como para o usuário.

A Escola construiu também o currículo e organizou turmas do curso de especialização técnica de nível médio em mamografia. A formação visa aprofundar conhecimentos dos alunos, que têm a oportunidade de fazer estágio supervisionado em instituições públicas de saúde. Há previsão de abertura de uma nova turma em 2019.

Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

 

Por Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Publicado em 18/12/2018

INI está com inscrições abertas para cursos de especialização até dia 30 de janeiro

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas para os seus cursos de especialização até o dia 30 de janeiro. As iniciativas fazem parte do programa de pós-graduação Lato sensu do Instituto, que tem o objetivo de aprofundar conhecimentos teóricos e práticos de profissionais em saúde, ciência e tecnologia. 

Todos os cursos têm duração mínima de 360 horas e exigem a entrega de monografia ou trabalho final de curso para a emissão do certificado de conclusão. Para 2019, há vagas destinadas a enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos.

Saiba mais sobre os cursos oferecidos, acessando os editais:


Se interessou? Então, escolha o seu e inscreva-se aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

 

Por Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash

Publicado em 12/12/2018

Saiu o resultado da segunda chamada para cursos de curta duração com abrangência internacional

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) divulgou o resultado dos selecionados na segunda chamada para os cursos de curta duração com abrangência internacional (2018-2019). O edital, que é uma das ações do Programa de Integração da Fiocruz, seleciona cursos que podem oferecer créditos em programas Stricto sensu e prioriza programas que resultam da parceria entre unidades.

São selecionadas até dez propostas para cada chamada, considerando critérios como: o caráter internacional do curso, a relevância do tema e as propostas apresentadas por parcerias entre programas de pós-graduação ou que contemplem alunos de programas diversos. 

O projeto será executado por meio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Para a segunda chamada, os cursos devem ser executados no período de 2 de janeiro a 28 de junho de 2019. Para saber mais, acesse o edital completo. 

Confira a lista do resultado. Parabéns aos selecionados!

E fique atento, que ano que vem tem mais: a terceira chamada será em março de 2019.

Publicado em 07/12/2018

ICICT abre inscrições para curso de aperfeiçoamento em gestão da atenção básica

Vamos aperfeiçoar profissionais de saúde em atenção básica? O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológia em Saúde (ICICT/Fiocruz), juntamente com a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, estão oferecendo o curso de aperfeiçoamento em Gestão da Atenção Básica na Contemporaneidade. As inscrições vão até o dia 28 de dezembro.

A proposta é, principalmente, qualificar os profissionais de saúde inseridos no Departamento de Atenção Básica (DAB), da SAS. A partir das perspectivas da informação e da comunicação em saúde, irá contribuir para potencializar as estratégias do Departamento, produzindo informação capaz de orientar as ações em saúde. O curso é livre para profissionais de saúde que atuem na área de atenção básica e tenham concluído o ensino superior.

A coordenação é da pesquisadora Cristina Guimarães, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts/ICICT). Confira os módulos temáticos:

Módulo I - Contemporaneidades e suas relações com a Saúde: vai apresentar as novas conformações e enquadramentos orientadores da dinâmica da sociedade contemporânea, para estimular uma reflexão crítica sobre a atenção à saúde na atualidade;

Módulo II – Ciência, Estado e Saúde: tem o objetivo de apresentar e discutir alguns pontos de tensão entre essas as três dimensões na contemporaneidade, com as consequentes implicações para a atenção à saúde;

Módulo III – Informação em Saúde e Atenção Básica: irá discutir o papel da informação para gestão no DAB na era do big data, do small data e a produção local de conhecimento. 

O curso tem carga horária total de 180 horas. As aulas começam no dia 6 de fevereiro de 2019 e ocorrem quinzenalmente, às quartas-feiras, na Fiocruz Brasília.

Venha aperfeiçoar seus conhecimentos! Inscreva-se já pelo Campus Virtual Fiocruz. Para saber mais, baixe o edital completo abaixo.

 

Por Campus Virtual Fiocruz, com informações do ICICT

  • Edital_Chamada de Selecao Publica Gestao da Atencao Basica 2019.pdf

    Download
Publicado em 04/12/2018

Programe-se! Inscrições para os cursos de férias do IOC serão apenas no dia 6 de dezembro

Mecanismos associados ao HIV; modulagem computacional de sistemas biológicos; imunohistoquímica e biologia de helminto são temas em destaque na temporada dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A unidade se prepara para receber alunos de graduação de todo o Brasil em mais uma edição de férias. As atividades acontecem entre os dias 21 e 25 de janeiro de 2019, no campus da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ). 

As inscrições serão realizadas apenas no dia 6 de dezembro, das 9h às 17h. Nesta edição, serão oferecidos cinco cursos. Confira as ementas:

HIV-1: mecanismos de infecção, escape e persistência viral
Modelagem computacional de sistemas biológicos
Imunohistoquímica
Biologia de helmintos parasitos de pequenos mamíferos

Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

Para se candidatar, basta preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no aqui no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Quem for selecionado deve arcar com uma taxa de inscrição de R$ 50, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.


Por Lucas Rocha (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 27/11/2018

Participe da cerimônia de premiação nacional da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Amanhã, dia 28/11, acontece a Cerimônia de Premiação Nacional da 9ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da condecoração dos premiados, vamos conhecer os seis trabalhos que receberão o título de Destaque Nacional. Na ocasião, o prêmio especial Ano Oswaldo Cruz, destinado a trabalhos que utilizaram recursos educacionais da Fiocruz, também será entregue a três escolas. O evento é aberto ao público e será no no Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro).

Recordes, momentos olímpicos e alcance de objetivos

Destacando a importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pelas Nações Unidas, a 9ª Obsma estimulou que os trabalhos abordassem de forma crítica e criativa temas da Agenda 2030 e obteve números recordes: entre 2017 e 2018, foram 1.228 trabalhos inscritos representando todos os estados brasileiros, contando com o envolvimento de 4.270 professores e 67.179 estudantes do ensino fundamental e médio. Nos últimos dois anos, a equipe do projeto também percorreu o país oferecendo 20 Oficinas Pedagógicas a professores de 13 estados com foco nas modalidades Projeto de Ciências, Produção de Texto e Produção Audiovisual.

No dia 26 de novembro, 70 professores e estudantes representantes de escolas de todas as regiões do país desembarcaram no Rio de Janeiro para participar da Semana de Premiação da Obsma. A Olimpíada promove um roteiro especial na cidade: os participantes que tiveram seus trabalhos sobre saúde e meio ambiente selecionados nesta edição, visitam a Fiocruz e seu belo Castelo Mourisco, além de espaços culturais como Museu de Arte do Rio (MAR) e o Centro Histórico.

Para a coordenadora nacional da Obsma, Cristina Araripe, os objetivos da 9ª edição foram plenamente alcançados. "Estamos felizes neste encerramento, porque conseguimos estimular o desenvolvimento de atividades interdisciplinares em escolas públicas e privadas de todo o país, reconhecendo o trabalho de professores e alunos", diz. "Outro aspecto importante é fortalecer a cooperação entre diversas instituições ampliando a divulgação de ações governamentais em educação, saúde e meio ambiente", avalia.

E os vencedores são...

Saiba mais sobre as iniciativas no Portal Fiocruz.
Confira aqui a lista completa de trabalhos premiados na 9ª Obsma.

Programação cultural da Semana de Premiação da 9ª Obsma

26/11
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Atividade cultural na Praia Vermelha

27/11
Parque Nacional da Tijuca (ICMBio - Corcovado)
Museu de Arte do Rio
Rio de Janeiro Histórico - Cais do Valongo e Praça Mauá

28/11
Cerimônia de Premiação Nacional na Fiocruz
Conhecendo a Fiocruz com o Museu da Vida


Por Ascom/Obsma

Publicado em 23/11/2018

Farmanguinhos oferece 30 vagas para especialização em inovação em fitomedicamentos

Como ampliar a utilização de produtos e métodos mais naturais e inovadores em saúde? Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) desenvolveu o curso de especialização em inovação em fitomedicamentos, que inscreve candidatos até 7 de dezembro*.

A seleção é voltada a profissionais de diferentes áreas de formação, com interesse em se qualificar para atuar na cadeia de desenvolvimento tecnológico e inovação de fitomedicamentos no Brasil, na perspectiva da sustentabilidade. Para participar, é preciso apenas comprovar a conclusão de um curso superior. São oferecidas 30 vagas.

A carga horária da especialização é de 360 horas, com regime presencial no Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos, que fica em Jacarepaguá (Rio de Janeiro). O início das aulas é em março de 2019.

Quanto mais verde, melhor

O curso é uma iniciativa do Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS), de Farmanguinhos, que qualifica profissionais para as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação de medicamentos de origem vegetal, tendo em vista a dinâmica da inovação como um processo social, ambiental, econômico e sustentável.

Atualize-se! Faça a sua inscrição aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Mais informações
E-mail: educacao@far.fiocruz.br
Telefone: (21) 3348-5058

 

Por Campus Virtual Fiocruz

*Atualizada em 3/12/2018. Acesse a errata do edital aqui.​

Publicado em 23/11/2018

Confira os projetos selecionados no edital do Selo Fiocruz Vídeo

“Luz, câmera, ação!”. O edital 2018 do selo Fiocruz Vídeo, que seleciona projetos audiovisuais originais e inéditos sobre temas de interesse de saúde pública, divulgou no dia 13 de novembro os seis filmes que foram escolhidos. São cinco documentários e uma animação, que receberão apoio financeiro que vai de R$ 85 mil a R$ 220 mil. Para o coordenador do Fiocruz Vídeo, Wagner Oliveira, os filmes enfocarão temas excluídos da mídia tradicional e deverão ter um olhar para a comunicação pública, marca da Fundação. O apoio à produção de obras audiovisuais é promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), por meio da VideoSaúde Distribuidora, da qual faz parte o selo Fiocruz Vídeo.

“Os projetos escolhidos foram selecionados pela relevância dos temas apresentados e acreditamos que poderão fazer a diferença para aqueles que os assistirem, seja em festivais, em escolas, em universidades ou em cineclubes. Na próxima semana as equipes já estarão em campo, para começar a produzir as primeiras imagens. Temos atualmente 31 filmes em catálogo e pretendemos chegar a 40 no final do primeiro semestre de 2019”, afirmou Oliveira. Os filmes deverão estar prontos em 240 dias (oito meses). As obras selecionadas posteriormente estarão presentes em repositórios institucionais de acesso aberto e ganharão distribuição em formato físico, pela Editora Fiocruz.

Durante a produção dos filmes as equipes contarão com o apoio de especialistas da Fiocruz, para fornecer subsídios e assegurar a correção das informações científicas, médicas e de saúde pública, de descrições de doenças, de ações preventivas de saúde, de tratamentos médicos, de direitos dos pacientes e usuários dos serviços de saúde, de boas práticas de laboratório, de biossegurança ou quaisquer outras informações relevantes ao público. “Tudo isso, evidentemente, sem ferir a liberdade autoral de cada diretor”, observou Oliveira.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Neto, disse que “as temáticas propostas têm grande qualidade, o que dificultou a escolha. Elas nos trarão novos enfoques sobre os assuntos conhecidos, o que é característica da Fiocruz: nunca esgotar os temas e jogar sobre eles múltiplos olhares”. Para o diretor do Icict/Fiocruz, Rodrigo Murtinho, “o selo Fiocruz Vídeo é estratégico e um projeto vitorioso, que queremos expandir, com mais recursos. Esses outros olhares que nos chegarão com os filmes vão ajudar a ampliar o debate na saúde pública, trazendo ainda aspectos regionais, distantes dos grandes centros, que em geral são ignorados”. O diretor-executivo da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), Hayne Felipe, comentou que os seis projetos escolhidos ajudarão a missão da Fiocruz e também servirão para reforçar o debate do que será a saúde no século 21.

Em reunião com representantes dos seis projetos escolhidos pelo edital 2018, Oliveira explicou a importância da comunicação em saúde para a Fiocruz e lembrou os antecedentes na instituição, que começaram ainda na época do patrono Oswaldo Cruz, tornando-se pioneira na criação de revistas científicas e na utilização das técnicas da fotografia, do desenho e da cinematografia para o registro e divulgação da ciência e da saúde coletiva. Ele citou a Política de Comunicação da Fiocruz, para a qual “a comunicação é um bem público e uma das determinações sociais da saúde. Tal compreensão orienta a política institucional, que busca a efetivação do direito social, coletivo e individual à informação, à expressão e ao diálogo”.

Oliveira também lembrou da importância de as produções fugirem da abordagem “chapa branca”, oficialesca e formal. Ele citou a obrigatoriedade da acessibilidade, outra marca das produções da Fiocruz, já que os filmes precisam ter audiodescrição. “Nós valorizamos, muito, a narrativa cinematográfica. Os filmes precisam contar boas histórias”, ressaltou. Todas as produções devem ter legendas em inglês e espanhol.

Projetos escolhidos

Os seis projetos escolhidos pelo edital 2018 são os documentários Homens invisíveis (20-26 minutos), da Couro de Rato Edição e Produção (RJ); A peleja do índio cor de rosa contra a fera invisível (50-52minutos), da MFA Brasil Audiovisual (RJ); Territórios marginais: cartas que vêm da rua (20-26 minutos), do Laboratório Cisco Educação e Imagem (SP); Doença falciforme – Uma doença invisibilizada pelo racismo (10-15 minutos), da Haver Filmes Produções Artísticas (PR); e Evitável (20-26 minutos), da Bebinho Salgado 45 (PE). Também foi selecionada a animação Todos juntos contra as doenças negligenciadas (17-22 minutos), da Caranguejeira Comunicação e Produção Audiovisual (BA).

Territórios marginais: cartas que vêm da rua, com direção de Julio Matos, vai apresentar vídeocartas de moradores de rua e profissionais de saúde de Campinas. Nessas mensagens as pessoas falarão de si próprias, fabulando suas vidas e se reinventarão diante da câmera. Em um segundo momento serão selecionados cinco personagens que enviarão uma carta para um indivíduo correlato de Niterói (de morador de rua para morador de rua, de profissional da saúde para profissional da saúde). Depois de gravadas, as vídeocartas serão levadas a Niterói, onde serão respondidas.

Doença falciforme – Uma doença invisibilizada pelo racismo, dirigido por Denise Kelm Soares, vai abordar o racismo que impede um melhor tratamento de saúde da população negra. A doença falciforme, ligada predominantemente aos negros, será o mote do documentário, que por meio de entrevistas e animações explicará o que é a enfermidade e como os pacientes podem ser melhor atendidos e também conhecer o problema que enfrentam.

A peleja do índio cor de rosa contra a fera invisível, com direção de Tiago Carvalho, reconstituirá a história do pesquisador Noel Nutels, considerado uma inspiração para os dias de hoje pela paixão com que se dedicou à saúde coletiva, ao combate à tuberculose e aos direitos dos indígenas. Criador do Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas, iniciativa inédita que levou saúde a populações isoladas das regiões Norte e Centro Oeste, Nutels também era documentarista e registrou as viagens em filmes, com imagens pouco exploradas.

Homens invisíveis, que terá direção de Luis Carlos Fontes de Alencar Filho, vai abordar a situação da população transgênera masculina nas prisões, a partir dos problemas gerados pelo preconceito e discriminação do sistema penal. São homens que não se reconhecem como homens e são tratados nas prisões como mulheres. A produção garante que pelo menos 30% da equipe será formado por pessoas transgêneras.

Evitável, documentário que será dirigido por Júlia Morim de Melo, vai tratar das mortes maternas por partos mal-assistidos. Segundo a produção, a morte materna revela questões de gênero, desigualdade de condições socioeconômicas e de acesso a direitos, além do racismo, já que a maior parte das vítimas é de mulheres negras. O foco do filme é a ausência. A ausência das mães que morreram por mortes evitáveis. E como as pessoas se organizam diante do nascimento de uma criança que vem ao mundo junto com a morte de sua mãe.

A única animação da lista é Todos juntos contra as doenças negligenciadas, com direção de José Carlos de Castro Júnior. Serão sete episódios de três minutos cada. O objetivo é usar a literatura de cordel para se comunicar com o público-alvo das seguintes doenças: tuberculose, mal de Chagas, esquistossomose, malária, leishmaniose visceral, dengue e filariose linfática. Utilizando o cordel, a produção vai abordar sintomas, prevenção, forma de contaminação, tratamento e o nome do causador de cada uma das enfermidades.

Selo Fiocruz Vídeo

O selo Fiocruz Vídeo é uma marca de difusão e fomento de audiovisuais em saúde, que populariza e democratiza o acesso ao conhecimento em saúde pública por meio da comercialização de DVDs a baixo custo e na internet, em acesso aberto. Os produtos podem ser adquiridos por meio da Editora Fiocruz e também em eventos científicos e feiras audiovisuais. A iniciativa fomenta e incentiva a produção independente de audiovisuais em saúde, com o lançamento de editais de financiamento à produção e à finalização.

Um dos objetivos do selo é ampliar parcerias com canais públicos e independentes públicos atingidos com a disponibilização dos vídeos na internet e nas redes sociais, em consonância com a Política de Acesso Aberto da Fiocruz. Entre esses parceiros estão as TVs Brasil, Câmara, Senado, Justiça e TVT, entre outros.

 

Por Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

Publicado em 21/11/2018

Fiocruz disponibiliza dois microcursos gratuitos sobre febre amarela*

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está sempre de prontidão contra as doenças tropicais. A febre amarela é um dos agravos que tem exigido atenção redobrada quanto à prevenção e vigilância epidemiológica. Para manter profissionais e outros agentes da área da saúde sempre atualizados, a Fiocruz lançou dois microcursos sobre febre amarela.

Os cursos, que são online e gratuitos, foram produzidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas). O conteúdo foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini. Os interessados já podem se matricular nos dois microcursos: Transmissão, vigilância e controle e Vacinação.

Saiba mais sobre os microcursos

A estrutura de um microcurso é baseada em microlearning (microaprendizagem), trazendo conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os participantes aprendem de uma forma rápida e objetiva. Exemplo disso é o próprio material de divulgação do curso, que traz cartões ilustrados com questões e fatos relacionados ao conhecimento da doença (veja alguns na galeria de fotos). Há também um miniquiz com perguntas rápidas para testar conhecimentos (clique aqui para responder).

Saiba mais sobre os cursos abaixo e clique nos links para acessar a área de inscrições.

1. Transmissão, vigilância e controle

Apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas é aberto para qualquer pessoa interessada. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:

  • reconhecer áreas de risco de transmissão da doença;
  • identificar ciclos urbanos e silvestres;
  • rever procedimentos de vigilância
  • definir os diferentes tipos de caso de febre amarela nos diferentes cenários epidemiológicos;
  • encontrar informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da doença e
  • rever as medidas gerais de controle da febre amarela e formas de prevenção adicionais à vacina.

2. Vacinação

Em forma de perguntas e respostas, o minicurso apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:

  • identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada;
  • orientar os usuários nos casos controversos;
  • orientar sobre eventos adversos e
  • identificar casos de eventos adversos.

As matrículas para os microcursos ficarão abertas até junho de 2019. Caso tenha alguma dificuldade em se inscrever, envie uma mensagem para: suporte.campus@fiocruz.br

Sobre a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus que é transmitido pela picada dos mosquitos infectados. O período de maior transmissão é no verão, entre dezembro e maio, quando há maior proliferação de mosquitos. Vale lembrar que não há transmissão direta, ou seja, de pessoa a pessoa.

Por sua gravidade clínica e potencial de disseminação, as ações preventivas, de vigilância e controle epidemiológico são consideradas muito importantes para evitar que a doença se propague.

O vírus – após décadas sem ser registrado na costa leste do Brasil – voltou a atingir a região no ano passado. Entre julho de 2017 e junho de 2018, foram confirmados 1.376 casos humanos de febre amarela. Destes, 483 pessoas morreram. Além disso, houve a confirmação de 864 macacos com o vírus (dados do Boletim Epidemiológico n 27/2018).

 

Por Campus Virtual Fiocruz e Universidade Aberta do SUS
*Atualizada em 14/02/2019.

Publicado em 13/11/2018

Programa de Políticas Públicas e Modelos de Atenção à Saúde seleciona bolsistas para trabalhar com dados de pesquisas científicas

Até o dia 5 de dezembro, o Programa de Políticas Públicas e Modelos de Atenção à Saúde (PMA), vinculado à Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas, seleciona 11 bolsistas para atuarem na disseminação dos resultados de pesquisas desenvolvidas na Fiocruz, na Rede PMA. As vagas são distribuídas entre alguns estados: são nove vagas para o Rio de Janeiro, uma para a Bahia e uma para o Ceará.

O que é preciso para se candidatar? Além de ser graduado em qualquer área de formação, é preciso ter experiência na área de saúde pública ou coletiva, e ter atuado junto a organizações da sociedade civil e/ou setor público ou privado. Todo o processo seletivo é dividido em três fases eliminatórias – a primeira é a análise documental, seguida de uma entrevista com o Comitê Avaliador e, por fim, uma entrevista com o coordenador da pesquisa com o qual o candidato irá trabalhar.

A bolsa, no valor de R$ 3 mil mensais, tem duração de 12 meses, com início em 1º de abril de 2019. O pagamento é feito pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec).

Para saber mais sobre a bolsa e as etapas de seleção, acesse o edital aqui.

Boa sorte!

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