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Publicado em 15/07/2022

Vice-presidente de Educação fala sobre sistemas de saúde mundiais em entrevista ao Canal Saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama*

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado, falou sobre o funcionamento dos sistemas de saúde públicos em alguns países. A temática foi tratada no programa Sala de Convidados, em 14 de julho. A entrevista está disponível no site do Canal Saúde e também no canal do Youtube.

Durante a pandemia, percebemos a importância de se ter um sistema universal de saúde. Também vimos que muitos países com economia forte não ofereceram amparo igualitário no acesso ao atendimento médico e à vacinação.

Como o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, não há igual, cerca de 80% da população depende exclusivamente dele. O sistema de saúde pelo mundo enfrenta muitos desafios, mas também pode servir de exemplo para o aprimoramento da nossa saúde pública.

Cristiani Machado destaca que um sistema universal significa que a saúde é conhecida como um direito de todos. “Todas as pessoas podem acessar serviços e ações de saúde conforme a sua necessidade, sem ter que pagar por isso, independentemente do problema de saúde que ela tenha”, afirma Cristiani.

O sistema de saúde do Brasil foi inspirado no sistema de saúde inglês, criado no pós-guerra, por ser um sistema universal, abrangente, financiado por impostos gerais. Mais do que isso, o SUS foi criado no âmbito de uma concepção de seguridade social, com a lógica de direito e não de caridade.

“O SUS foi proposto no meio dos debates de redemocratização do país, com a participação de movimentos sociais, do movimento sanitário brasileiro, que fazia uma crítica das políticas sociais e daquele sistema de saúde que era ineficiente, caro e atendia só uma parte da população brasileira”, explica Cristiani.

“Temos que enfrentar os desafios do SUS para aprimorá-lo, para superar os problemas. A perspectiva de um sistema universal que nós temos é muito relevante para o nosso país, orienta Cristiani Machado.

 

 

*Com informações do Canal Saúde.

Publicado em 10/12/2021

Livro em acesso aberto aborda economia e financiamento da saúde no Brasil

Autor(a): 
Bel Levy (Saúde Amanhã)

A iniciativa Brasil Saúde Amanhã e a Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 lançam mais um livro dedicado à prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: Economia e Financiamento do Sistema de Saúde no Brasil. A obra analisa a partir do olhar de diferentes especialistas as perspectivas da economia global e brasileira para as próximas décadas, discute as bases e limites do financiamento da saúde no Brasil, a situação da contratualização e remuneração de serviços de saúde pelo SUS, as estratégias de expansão das empresas de planos e seguros de saúde e a dinâmica de reestruturação do setor privado de serviços de saúde no Brasil. A publicação será lançada em 14/12, às 17h, em um encontro virtual transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube e no site Saúde Amanhã. O livro, em acesso aberto, tem o selo Edições Livres, uma iniciativa do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), dedicada a lançar obras com livre circulação na internet, tornando acessíveis a qualquer internauta livros de interesse científico e social.

Acesse aqui a publicação!

Organizada por Paulo Gadelha, José Carvalho de Noronha, Leonardo Castro e Telma Ruth Pereira, a publicação é composta por seis capítulos, assinados por Carlos Aguiar de Medeiros, Pedro Rossi, Lucas Teixeira, Fernando Gaiger Silveira, Maria Luiza Campos Gaiger, Maria Angelica Borges dos Santos, Luciana Mendes Santos Servo, Lucas Salvador Andrietta, Artur Monte-Cardoso, Jose Antônio de Freitas Sestelo, Mario César Scheffer, Ligia Bahia e Marco Antonio Rocha.

O lançamento terá a participação dos organizadores, da presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade Lima, e do diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho. 

O livro é resultado de dois seminários realizados pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã sobre os cenários para o Brasil e o setor Saúde após a pandemia de Covid-19, que estão disponíveis no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Os seminários também resultaram em seis Textos para Discussão (TDs nº 51, 52, 53, 54, 66 e 74) publicados em acesso aberto no portal Saúde Amanhã.

Brasil Saúde Amanhã

A Iniciativa Brasil Saúde Amanha, rede multidisciplinar de pesquisa que investiga e propõe caminhos para o setor Saúde, desde 2010, em articulação com a Estratégia Fiocruz para Agenda 2030, contribui para a atuação nacional e institucional em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Dessa forma, a prospecção de cenários futuros para a saúde pública  brasileira integra os esforços da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para consolidar e qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir melhores condições de vida e saúde para a população brasileira.

Edições Livres

Iniciativa do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Edições Livres é um selo editorial dedicado a lançar obras com livre circulação na internet, tornando acessíveis a qualquer internauta livros de interesse científico e social. Títulos que colaborem com o fortalecimento da ciência e do pensamento social no Brasil — e que possam ser compartilhados, debatidos e lidos livremente, de forma gratuita. Edita, sempre em versões digitais e em acesso aberto, volumes de literatura científica que promovam o fortalecimento da interseção e do diálogo interdisciplinar entre saúde coletiva, ciências sociais, comunicação e informação. Podem ser obras inéditas, mas também títulos já esgotados ou indisponíveis na internet. O projeto busca contribuir para a ampliação da Política de Acesso Aberto e a constituição de políticas de Memória e de Ciência Aberta da Fiocruz.

Publicado em 08/12/2021

Residências em Saúde: Fiocruz debate gestão educacional de programas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A residência em saúde é uma oferta educacional que apresenta-se como formação prioritária no que se refere à integração ensino-serviço-comunidade no SUS. Para tanto, buscando aprofundar o debate sobre os desafios da gestão educacional dos Programas de Residências em Saúde, a Fiocruz vai promover, na próxima terça-feira, 14/12, às 8h30, seu II Seminário de Residências em Saúde. O encontro, transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube, é aberto a todos os interessados no tema durante a manhã e fechado a convidados na parte da tarde.

Acesse aqui a programação completa do evento!

A discussão do tema faz-se necessária frente a uma crescente demanda pela qualificação de quadros voltados à gestão educacional de programas de residência – identificada por especialistas como uma tendência nacional. 

O Seminário é um desdobramento dos debates ocorridos em 2019 e visa refletir a indissociabilidade sobre a atenção, gestão, educação e controle social nos programas de residências; analisar o lugar das Residências em Saúde como oferta educacional considerando o Lato e o Stricto sensu; além de identificar os desafios da área e definir possíveis contribuições da Fiocruz para a qualificação da gestão educacional das residências.

A coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, comentou que o encontro é uma iniciativa integrada do conjunto de residências em saúde ofertado pela Fundação, “que reconhece os atuais desafios postos pelas mudanças das necessidades de saúde e os constantes ajustes para a qualificação no modelo formativo de novos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS)".

O II Seminário é uma realização da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde – instância ligada à Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE-VPEIC). 

 

Acompanhe o evento no dia 14/12, às 8h30 neste link:

Publicado em 25/11/2021

Pré-lançamento de jogo SuperSUS Covid acontece em feira virtual do Ceará

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Depois do sucesso do aplicativo SuperSUS, no qual o cidadão pode conhecer seus direitos no campo da saúde, além de saber mais sobre os serviços públicos de saúde, vem aí o SuperSUS Covid. O objetivo do jogo é contribuir para a conscientização de jovens sobre os cuidados necessários à prevenção da doença e as ações desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da Covid-19, com a disseminação de informações de forma segura e confiável, ampliando a rede de prevenção e cuidado. Em pré-lançamento, o aplicativo está sendo testado na versão beta, juntamente com a Central SuperSUS, que servirá de plataforma para novos minijogos, durante a V Feira do Conhecimento do Ceará – um evento virtual e gratuito, que acontece até sexta-feira, 26/11. 

Para participar da feira e testar o novo jogo acesse https://app.virtualieventos.com.br/feiradoconhecimento. Vale ressaltar que é necessário fazer um pré-cadastro e depois realizar a inscrição, de forma gratuita, para acessar o ambiente virtual da Feira. O jogo está disponível no estande virtual da Fiocruz, que é um dos 75 que ocupam o pavilhão de exposições em 3D.

O jogo, que em breve também ficará disponível para plataforma android, é apresentado em cinco níveis: imunização individual; imunização coletiva; prevenção; testagem e monitoramento; e assistência hospitalar. Atualmente, é possivel acessá-lo baixando o arquivo em formato .apk. 

Segundo a coordenadora da iniciativa na Fiocruz Pernambuco, Islândia Carvalho, "o SuperSUS Covid-19 trata das medidas implantadas pelo SUS durante a pandemia, ao mesmo tempo em que visa promover ações de promoção da saúde, estimulando os cidadãos a se prevenirem contra o coronavírus, valendo-se de ações individuas e coletivas. Além disso, ele traz também outras questões, como, por exemplo, a vacinação, abordando aspectos sobre a sua importância e desenvolvimento.

O SuperSUS Covid, assim como o primeiro jogo, é financiado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz por meio do edital para recursos educacionais abertos (REA) e pelo Inova-IAM Facepe.

V Feira do Conhecimento do Ceará

A Feira do Conhecimento é promovida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior e executada pelo Instituto Centec. O encontro promove três dias de palestras, lives e webinares, além de mostras virtuais em diversas áreas do conhecimento ligadas à ciência, tecnologia e empreendedorismo voltadas para jovens empreendedores, empresários, estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e gestores do setor. Nas exposição em 3D, visitantes e expositores terão uma experiência única em um ambiente imersivo em realidade virtual que reproduz o Centro de Eventos do Ceará. 

Entre as diversas palestras e especialistas convidados, que falarão sobre os setores de educação, games, robótica, saúde, empreendedorismo e as novas tecnologias com reflexões no âmbito no atual cenário, está uma apresentação do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, nesta quinta-feira, às 17h20, com o tema "Tecnologia e Saúde". Para quem não conseguir acompanhar ao vivo, os conteúdos ficarão disponíveis para inscritos assistirem até 31/12/2021.  

O jogo SuperSUS

O SuperSUS está disponível, gratuitamente, no site https://supersus.fiocruz.br/. São 12 minis jogos, nos quais o desafio é conquistar os princípios e diretrizes do SUS, atingindo assim os objetivos de desenvolvimento sustentável preconizados pela Organização Mundial da Saúde (ODS/OMS). Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas que isso acarreta. Ele estimula que os participantes descubram mais sobre o direito à saúde e o processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS). As fases envolvem atividades, programas e serviços que são ofertados pelo SUS, além de acontecimentos sobre a história do Sistema. A ideia é incentivar o cidadão a reconhecer seus direitos, "vestir a camisa" do Sistema e compreender sua importância.

Recentemente, em abril de 2021, o SuperSUS ficou entre os finalistas do Brazil's Independent Games Festival (BIG Festival), que é o mais importante festival de jogos independentes da América Latina. O SuperSUS participou na categoria “BIG Impact: Melhor jogo educacional”. 

O Projeto Super SUS é desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Saberes e Práticas em Saúde (GPS), sob a responsabilidade de Islândia Carvalho, do Departamento de Saúde Coletiva da Fiocruz Pernambuco, com o apoio de uma equipe formada por 16 integrantes. Entre eles, as professoras Adriana Falangola e Sandra Siebra, da Universidade Federal de Pernambuco; Camila Aquino, do Instituto Federal de Pernambuco, campus Abreu e Lima, e os pesquisadores Elainne Gomes, da Fiocruz Pernambuco e Marcelo Valença, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Designer e desenvolvedores de programa também compõem o grupo.

 

*com informações da Fiocruz Pernambuco
 

Publicado em 09/08/2021

Educação em saúde digital: UNA-SUS realiza encontro anual para intercâmbio de experiência e novas ações

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Começa hoje, 9 de agosto, às 14h, a XXVII Reunião da Rede Universidade Aberta do SUS. O Objetivo do encontro anual é reunir instituições que integram a UNA-SUS para troca de experiências e apresentação de novas iniciativas. O evento, que é online, será transmitido pelo canal do Núcleo de Tecnologias e Educação a Distância em Saúde (Nuteds) da Universidade Federal do Ceará no Youtube e vai até 12 de agosto com a apresentação de trabalhos que seguem os diversos eixos temáticos ligados ao tema central de 2021: Educação em Saúde Digital.

O 27º encontro contará com conferências, painéis, mesas interativas e oficinas de compartilhamento de tecnologias. O Campus Virtual Fiocruz participará do encontro no fim da tarde desta segunda-feira, 9/8, às 17h55. A coordenadora de produção de cursos do CVF, Adelia Araújo, vai apresentar o tema: "Disciplinas transversais e Moocs: Um diálogo possível".

O evento está sob a organização da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) e busca promover ampla discussão em prol da melhoria e transformação da saúde por meio da utilização adequada das tecnologias da informação e comunicação; e divulgar os resultados de pesquisas relacionadas à informação e informática em saúde, desenvolvidas no âmbito regional e nacional;além de trazer a Mostra de Experiências Exitosas da Rede UNA-SUS.

Confira aqui a programação completa. As inscrições são gratuitas e ainda podem ser feitas pela plataforma Sympla.

 

Acompanhe aqui a transmissão no canal Núcleo de Tecnologias e Educação a Distância em Saúde (Nuteds):

Publicado em 18/06/2021

Publicação digital e gratuita reúne ideias e reflexões de um grande expoente da saúde coletiva brasileira

Autor(a): 
Fernando Pinto (Fiocruz Brasília)

A criação do SUS e sua concretização; o direito sanitário; as profissões de saúde e a organização do trabalho em saúde; medicamentos e assistência farmacêutica. Estes são alguns dos temas destacados no livro “Escritos de Saúde Coletiva: coleção de estudos do doutor Luiz Carlos P. Romero”, obra online e gratuita, organizada e lançada pela Fiocruz Brasília. 

A coletânea de estudos tem uma dupla natureza: apresentar às novas gerações um pouco da contribuição de um militante da saúde pública ao longo dos muitos caminhos percorridos no processo de criação do Sistema Único de Saúde (SUS); e motivá-las a se engajarem na defesa dessa conquista do povo brasileiro, contribuindo para a consolidação e o aperfeiçoamento do SUS.

A publicação reúne registros de ideias e reflexões sobre temas que foram trabalhados pelo médico sanitarista e pesquisador Luiz Carlos Pelizari Romero, em especial entre 1989 e 2012, quando era consultor legislativo no Senado Federal. À época, uma de suas atribuições era preparar estudos, notas técnicas e pareceres sobre temas de medicina e saúde para subsidiar a atuação dos senadores e das comissões.

O livro é uma viagem pelos episódios mais importantes da história do SUS, relatados por alguém que viveu cada movimento e cada decisão. A publicação reúne conteúdos valiosos para todo aquele que deseja conhecer melhor o SUS, por meio de estudos, pareceres e textos livres, escritos em diferentes momentos da vida profissional do autor.  

A obra contou com a organização da coordenadora do Programa de Direito Sanitário (Prodisa) da Fiocruz Brasília, Sandra Mara Campos Alves, e do ex-ministro da Saúde e pesquisador da Fiocruz Brasília, José Agenor Alvares da Silva. O livro traz ainda um capítulo especial de abertura, com depoimentos de amigos próximos do autor, que escreveram sobre o tempo de convívio e trabalho com o sanitarista Luiz Carlos P. Romero.  

Romero é médico, especialista em saúde pública e em direito sanitário, mestre em saúde coletiva e pesquisador colaborador do Prodisa. Romero foi o primeiro editor científico dos Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário da Fiocruz Brasília. Servidor aposentado do Senado Federal, foi chefe da unidade de treinamento do Programa Nacional do Ministério da Saúde, onde atuou também como assessor de gabinete do ministro da Saúde. Sua atuação profissional se destacou pelo trabalho desenvolvido nas áreas de saúde pública, recursos humanos para a saúde, controle de doenças (tuberculose, infecções hospitalares, tabagismo e HIV/Aids) e direito sanitário. É também autor das obras: “Estudos de Direito Sanitário” (Senado Federal/2011) e “Saúde & Política: a doença como protagonista de história” (Brasília/2019). 

Acesse ou faça o download gratuito da publicação: “Escritos de Saúde Coletiva: coleção de estudos do doutor Luiz Carlos P. Romero

Publicado em 15/12/2020

O Brasil precisa do SUS: lançada campanha nacional de defesa do Sistema Único de Saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Nesta terça-feira, 15 de dezembro, tem início a campanha #OBrasilPrecisadoSUS. Depois de nove longos meses de pandemia, o nosso Sistema Único de Saúde, público e de acesso gratuito a todos, mostrou o quanto é imprescindível para garantir o direito à saúde para a população brasileira. O Campus Virtual Fiocruz, que atua para fortalecer a formação em saúde para o SUS e para o sistema de CT&I do país, também apoia a campanha. Recentemente, em caráter de urgência, lançou uma série de cursos sobre a Covid-19, pois acredita que a capacitação e atualização dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento são fundamentais para o enfrentamento dessa emergência sanitária. Na esteira da pandemia, o CVF também está desenvolvendo os cursos “Vacinação: Protocolos e procedimentos”, “Introdução ao SUS” e “História da Saúde Pública”, que serão lançados em breve.

+ Confira os cursos sobre Covid-19 oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz – todos com inscrições abertas

Em 2020, o SUS completa 30 anos de sua regulamentação, com a lei 8.080 de 1990. Segundo a Revista Radis, na reportagem A maior torcida do Brasil, "nenhuma outra instituição no país teve um aumento de confiança tão grande, durante a pandemia, quanto o sistema público de saúde. O SUS cresceu onze pontos no Índice de Confiança Social (ICS), entre julho de 2019 e setembro de 2020, segundo pesquisa nacional feita pelo Ibope Inteligência, desde 2009. Foi o patamar mais alto de confiança no sistema público já registrado, em um momento em que ele ganhou destaque no noticiário e principalmente no cotidiano da população”.

+Leia aqui a matéria da Radis na íntegra: A maior torcida do Brasil

A Frente Pela Vida, movimento subscrito pela Fiocruz e responsável pela campanha, ressalta que “o SUS é base essencial para saúde e bem-estar da população. No entanto, precisa de recursos humanos, materiais e financeiros para conter a circulação do novo coronavírus. Os valores para 2021 são menores do que os de 2020 - menos 40 bilhões de reais. Sem orçamento suficiente, não poderá cumprir seu papel de cuidar e salvar vidas. É preciso investir na Atenção Primária, em especial na Estratégia Saúde da Família, na Vigilância em Saúde e nas Redes de Atenção. Na ciência, tecnologia e inovação em saúde para laboratórios públicos, produção de equipamentos, fármacos, vacinas e material de proteção necessitam de investimento. É preciso que a vacina contra a Covid-19 chegue a todos”, defendem eles.

A saúde do Brasil precisa do SUS. A economia do Brasil precisa do SUS. O povo brasileiro precisa do SUS forte, público, integral e universal. Defender o SUS é defender a vida. Junte-se a esta campanha. Vacina para todas e todos! O Brasil precisa do SUS!

+Leia mais sobre a campanha #OBrasilPrecisadoSUS

Conheça um pouquinho dos cursos do CVF que vem por aí:

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, consoante com a campanha #OBrasilPrecisadoSUS, aponta que o Sistema Único de Saúde é imprescindível para o país. Seu papel na pandemia ressaltou ainda mais a sua importância. “É interessante pensar no todo, pois quando falamos do SUS ainda se pensa de forma limitada ao atendimento hospitalar. No entanto, o SUS é maior, ele é atenção hospitalar, sim, mas é vacina, medicamento, atenção primária, vigilância e é, especialmente para nós, formação de profissionais de saúde. Essa é a esfera de contribuição do CVF”.

Vacinação: Protocolos e procedimentos

Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) para procederem à vacinação no atual contexto da pandemia de Covid-19.

A formação é direcionada a todos os profissionais de saúde do SUS e outros serviços de saúde, em especial os envolvidos na cadeia de vacinação para covid-19; bem como para jornalistas e profissionais de comunicação em saúde. O curso está dividido em quatro módulos: História e produção de vacinas e as vacinas Covid-19; Produção, transporte, conservação e armazenamento; Sala de Vacina Covid-19: organização e procedimentos; e Vacina e vigilância: questões clínicas e sistemas de registros.

Introdução ao SUS (nome preliminar)

O curso visa apresentar as bases de criação do Sistema Único de Saúde, bem como tratar de suas questões estruturais e a forma de organização da atenção à saúde em seus diferentes níveis e também das vigilâncias em saúde. Ele será aberto a todos os interessados no tema.

A formação é dividida em três módulos: Movimento sanitário, criação e configuração do SUS; Condições estruturais para o desenvolvimento do SUS; e Organização da atenção e das vigilâncias em saúde

História da Saúde Pública no Brasil

O curso visa contribuir para a formação de profissionais e estudiosos da saúde pública críticos e reflexivos, cientes dos desafios relativos à formulação e implantação de políticas setoriais e das diferentes questões concernentes às práticas profissionais do campo.

Inicialmente, ele será voltado a alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento. Durante o curso serão discutidas as formas como, em diferentes contextos, a assistência à saúde foi organizada; o modo como se enfrentou epidemias e se organizou serviços de saúde.

* com informações de Revista Radis e Frente Pela Vida

** imagem de capa: Revista Radis 

Acompanhe o lançamento da campanha #OBrasilprecisadoSUS:

 

Publicado em 22/06/2020

Acessibilidade: Fiocruz disponibiliza vídeos institucionais e abre inscrição para curso sobre o tema

Autor(a): 
Comunicação CTIC (Icict/Fiocruz)

Tradução para língua brasileira de sinais (Libras), legendagem e áudio estão entre as medidas já adotadas pela Fiocruz em seus materiais audiovisuais sobre o novo coronavírus para ampliar a garantia de informação qualificada e orientações à população. Cerca de 70 vídeos já contam com recursos de acessibilidade e a produção das unidades está crescente. Desse modo, a Fundação fortalece suas práticas informacionais e comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com a política institucional para acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e a política de comunicação adotadas. A iniciativa é do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Toda a produção pode ser acessada na área especial sobre o novo coronavírus, no Portal Fiocruz. Interessados no tema podem também se inscrever no curso - online, gratuito e autoinstrucional - Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde, oferecido pelo Icict e disponível no Campus Virtual Fiocruz.

Confira detalhes da formação, que está com inscrições abertas

Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde, oferecido na modalidade à distância (EAD), é voltado especialmente a profissionais da área de saúde, mas é aberto a todos interessados em saber mais sobre acessibilidade e práticas inclusivas. Ele é oferecido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e foi organizado pelo seu Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade.

Composto de sete módulos independentes - O SUS e o direito das pessoas com deficiência; Deficiências e saúde - revendo modelos e conceitos; Acessibilidade - barreiras e soluções; Tecnologia assistiva; Orientações para acessibilidade na produção de materiais educativos em saúde; Introdução à surdez e Libras no contexto da saúde; Estudos de caso –, o curso tem carga horária total de 72 horas/aula. Confira!

+Veja mais em: Fiocruz lança o curso Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde

Fiocruz disponibiliza vídeos institucionais sobre Covid-19 com recursos de acessibilidade

Para ampliar a garantia de informação qualificada e orientações sobre Covid-19 à população, a Fundação Oswaldo Cruz tem implementado recursos de acessibilidade em seus vídeos sobre a doença, a partir de uma iniciativa do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Toda essa produção vem sendo reunida na área especial sobre o novo coronavírus do Portal Fiocruz e também na Biblioteca Virtual de Saúde da instituição (BVS Fiocruz), por meio de ações do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (CTIC/Icict), e do Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade da unidade (GT Acessibilidade Icict).

A implementação de tradução para Língua de sinais brasileira (Libras), de legendagem e áudio está entre as medidas já adotadas pela Fiocruz em seus materiais audiovisuais sobre o novo coronavírus. A instituição vem fortalecendo suas práticas informacionais e comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com sua política institucional para acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e sua política de comunicação, e, ao todo, já são cerca de 70 vídeos com recursos de acessibilidade sobre Covid-19 e a produção nas unidades da Fundação continua, conforme ressalta Luciane Ferrareto, coordenadora do Projeto Empregabilidade Social da Pessoa Surda, da Cooperação Social da Presidência da Fiocruz. “Temos aproximadamente 100 trabalhadores surdos vinculados ao Projeto Empregabilidade e reconhecemos a importância e buscamos sempre o acesso à comunicação e informação. Diante disso, iniciamos essa ação, junto ao Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão, ainda no começo da pandemia no país. Nesse fluxo para produzir vídeos acessíveis, recebo os pedidos de tradução para Libras, encaminho aos intérpretes, recolho deles o conteúdo traduzido e  encaminho aos solicitantes, acompanhando a divulgação”, explica a coordenadora.

Luciane Ferrareto aponta que o retorno dos trabalhadores surdos da Fiocruz sobre esses materiais tem sido muito positivo, como destaca Alexandre Clecius, que trabalha na Fundação a partir do Projeto Empregabilidade Social da Pessoa Surda e é também do grupo de trabalho ampliado do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência: “É muito importante entender sobre o novo coronavírus e o que tem acontecido. Percebo que nós surdos temos ficado muito preocupados, e com medo em relação à doença. Também observo pessoas surdas sem compreender direito a situação e é fundamental termos acesso a explicações, para a própria segurança individual, para saber das resoluções.  A Fiocruz tem desempenhado papel importante com a interpretação e tradução para Libras dos seus vídeos. Tenho visualizado os intérpretes, de uma maneira satisfatória, com a janela para Libras em tamanho bom, com informação variada sobre os cuidados necessários para a saúde”.

Neste contexto de pandemia de Covid-19, a Fiocruz segue o seu compromisso de divulgar informações confiáveis à sociedade, com base em sua produção científica, atuação como instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) e nas recomendações de órgãos oficiais. E garantir acessibilidade se torna necessário diante da diversidade da população e especificidades de demandas de comunicação e informação, como destaca Marina Maria, do GT Acessibilidade Icict e também do Comitê. Ela chama a atenção que, diante de um momento de crise para a saúde global como o atual, com muitos desafios, o caminho é possibilitar amplo acesso à informação: “Se reconhecemos o direito à comunicação e informação como fundamentais para o direito à saúde, precisamos levar em conta a diversidade das pessoas que recebem os conteúdos que produzimos, ainda mais nesse momento tão desafiador. Por isso, a criação da área com vídeos acessíveis no Portal Fiocruz e na BVS Fiocruz se torna tão urgente e iniciamos esse processo já sabendo que é preciso disponibilizar outros recursos de acessibilidade, como a audiodescrição, e produzir conteúdos com linguagem simplificada. Esperamos fortalecer ações neste sentido”.

Confira aqui os vídeos institucionais com recursos de acessibilidade sobre Covid-19 disponíveis no Portal Fiocruz.

Eles podem também ser acessados na BVS Fiocruz, que reúne ainda, em sua área multimídia, produções audiovisuais acessíveis sobre a pandemia desenvolvidas por outras instituições. 

Publicação : 01/06/2020

Câmara Técnica de Educação (mai/2020) - Apresentação 5 - Fiocruz Amazônia - Rosana Parente

No dia 20 de maio de 2020, Rosana Parente, da Fiocruz Amazônia, apresentou à Câmara Técnica de Educação informações sobre o projeto Qualifica SUS. Ela destacou um levantamento sobre o perfil e a situação dos alunos do curso Vigilância em Saúde na Atenção Primária em Saúde face à pandemia de Covid-19. 

Categoria do documento:

Publicado em 10/04/2020

Escola Politécnica da Fiocruz promove ações na luta contra a Covid-19

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está na luta contra a pandemia do novo coronavírus, prestando à comunidade escolar diversas orientações sobre o enfrentamento da Covid-19 e promovendo, mais uma vez, o seu papel de instituição pública na garantia dos direitos sociais. Com a suspensão das atividades escolares presenciais, desde o dia 16 de março, o Politécnico passou a disponibilizar atividades pedagógicas complementares on line para os estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio nas habilitações de Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência em Saúde.

Segundo a coordenadora geral de ensino, Ingrid D’avilla, desde o início da pandemia, teve-se o entendimento que o processo de isolamento social exige das instituições escolares o fortalecimento, sobretudo, da dimensão de socialização. “Para nós, a disponibilização de conteúdo por meio das tecnologias da informação são a possibilidade, nesse momento, de reduzir os efeitos do isolamento social a partir de atividades que têm um conteúdo pedagógico relevante para a nossa escola”, afirma, citando que um dos objetivos dessa proposta é dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem e possibilitar que os estudantes sejam estimulados, a partir dessas atividades, a organizarem suas rotinas diárias de estudo. Além disso, as atividades foram pensadas como forma de manutenção dos vínculos entre professores, estudantes e pais e responsáveis. Vale lembrar que essas atividades são complementares e não substituem as aulas presenciais. "A Escola reconhece que nem todos os estudantes têm acesso à internet, seja por falta de equipamentos ou de conexão. Além disso, nessa modalidade de formação, as aulas presenciais são insubstituíveis, sobretudo para a integração dos componentes da formação geral e da habilitação técnica", explica. 

Na página do material de estudo disponível no Portal EPSJV, o estudante encontra material sobre a Formação Geral, as Habilitações Técnicas, a Introdução à Educação Politécnica em Saúde (IEP) e o Projeto Trabalho, Ciência e Cultura (PTCC). Semanalmente, os materiais serão inseridos nessas grandes áreas. A proposta, que já está em formulação, é que em breve esse material seja migrado para uma plataforma que permita mais interação entre estudantes e professores. 

Nas orientações, a Escola sugere que os estudantes organizem o seu tempo considerando momentos para o descanso, o lazer, a interação à distância com os amigos, as atividades cotidianas em casa e com a família, bem como para a realização de tarefas escolares. Ingrid ressaltou que, além de realizar as tarefas propostas, o tempo em casa pode ser utilizado pelos estudantes para revisar conteúdos nos quais têm dúvidas e aprofundar seus conhecimentos em alguma disciplina. “A Escola também está disponível para ajudar os estudantes que tenham dificuldades em seguir a rotina que planejou. Se precisar, reorganize e peça ajuda”, acrescentou a coordenadora.

A EPSJV/Fiocruz, destaca Ingrid, é uma instituição de saúde pública e não somente uma instituição do campo da educação: “A gente se constitui a partir das interfaces entre Trabalho, Educação e Saúde. E, nesse contexto, algumas de nossas ações são intensificadas, como o nosso papel na comunicação pública e da ampliação da consciência sanitária”, diz ela. É justamente por isso que, no Portal EPSJV/Fiocruz, é possível encontrar uma série de reportagens, podcasts e entrevistas sobre questões relacionadas à pandemia. As redes sociais da Escola também serão recheadas de informações e vídeos de estímulo e educativos produzidos pelos professores do Poli e pelos próprios alunos, que estão mobilizados nessa luta, além de lives com digitais influencers que visam entreter os alunos no período de isolamento.

Bolsa de demanda social

Preocupada com a possibilidade de reduzir os efeitos da falta de alimentação escolar no cotidiano dos alunos e de suas famílias, a EPSJV decidiu, emergencialmente, aumentar o valor das bolsas de demanda social, que passarão de R$ 150 para R$300 por mês até o retorno das atividades presenciais. Essas bolsas são pagas, mensalmente, a 110 estudantes do Ensino Médio Integrado, cujos responsáveis solicitaram auxílio no momento da matrícula por possuírem comprovada caracterização de baixa renda familiar. Vale ressaltar que, por estudarem em horário integral, todos os alunos da EPSJV recebem três refeições por dia na escola (café da manhã, almoço e lanche da tarde).

Segundo Ingrid, a Escola reconhece que a alimentação escolar é um direito para todos os estudantes. Na EPSJV, ela é viabilizada com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e recursos próprios da unidade. “A suspensão das aulas presenciais pode estar agravando a situação de famílias que já viviam em contexto de vulnerabilidade e com dificuldade de efetivar esse direito humano à alimentação adequada por meio da renda familiar”, explica.

Ingrid afirma que o Poli sabe que o alcance da medida é restrito por falta de recursos orçamentários, mas considera fundamental, sobretudo num momento em que, segundo ela, as diversas instâncias de governo responsáveis pela proteção social não têm dado respostas efetivas e estruturantes para a questão da perda de renda dos trabalhadores, em função da interrupção das atividades produtivas em várias esferas. “Como parte do Estado, a Escola se sente obrigada a dar essa resposta, porque, para nós, isso representa o mínimo de proteção social para que todos possam viver com um pouco mais de dignidade nesse período”, aponta, acrescentando que o Politécnico está acompanhando junto com estudantes e professores se existem situações mais drásticas do ponto de vista de perda de renda familiar com outros alunos que não estão contemplados nessa medida.

Material para agentes de saúde

Outras ações também estão sendo pensadas para ajudar trabalhadores de diversas áreas na luta contra a Covid-19. Em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a coordenação do curso técnico em Agente Comunitário de Saúde (CTACS) da EPSJV, em conjunto com outros professores-pesquisadores e a direção da instituição, elaborou um plano de trabalho para contribuir para a formação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (ACIS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), incluindo as demais nomenclaturas utilizadas para estes trabalhadores da área de vigilância em saúde. “Fizemos um plano reconhecendo a importância do trabalho desses agentes para o Sistema Único de Saúde no que se refere à elaboração de ações de saúde pública socialmente e territorialmente referenciadas, da educação popular em saúde, promoção da saúde, prevenção de doenças, do trabalho interprofissional e da ampliação da participação popular”, afirma a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz e uma das coordenadoras do CTACS, Mariana Nogueira.

No plano de trabalho estão incluídas ações como: divulgação de informações que possam orientar agentes comunitários de saúde, técnicos em vigilância em saúde e agentes indígenas de Saúde no Brasil a respeito do coronavírus, atendendo a uma demanda do Ministério da Saúde; o apoio técnico e político a instâncias governamentais, aos órgãos oficiais e ao controle social; articulação territorial com entidades organizadas por trabalhadores agentes de saúde, movimentos sociais em defesa do SUS e movimentos populares; a realização de educação permanente para esses agentes de saúde que atuam nos municípios do estado do Rio de Janeiro, através da produção de materiais educativos e informativos a respeito do novo vírus; e a organização de um grupo de trabalho que possa estar em articulação junto às lideranças comunitárias das favelas e movimentos sociais, evitando-se a proliferação de ações da instituição com focos semelhantes. “Para isso, estamos desenvolvendo ações de divulgação de informação em saúde; materiais educativos para a formação em saúde dos agentes de saúde, mas também incluiremos material para as trabalhadoras cuidadoras de idosos”, adianta Mariana.

A professora-pesquisadora afirma que, para desenvolver essas iniciativas, a Escola está em diálogo com as educandas trabalhadoras ACS da turma atual do CTACS e com os ACS egressos das turmas anteriores para ouvi-los sobre suas necessidades em sua prática profissional. “Construímos um questionário, enviamos e recebemos respostas. E a partir daí, listamos temas que subsidiarão as ações que estamos desenvolvendo como, por exemplo, os cuidados e uso de equipamentos de proteção individual e a saúde do trabalhador da saúde em tempos de Covid-19”, explica.

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