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Publicado em 19/05/2023

Cursos de Inverno da Ensp 2023: conheça as disciplinas disponíveis

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz) e Isabela Schincariol

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) apresenta a edição de 2023 dos Cursos de Inverno. Entre os meses de julho e agosto, disciplinas eletivas dos três Programas de Pós-graduação da Escola – Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública – estarão disponíveis para alunos de graduação e pós-graduação, tanto da Fiocruz quanto de outras instituições de ensino. Acompanhe mais informações nos canais de comunicação da Ensp e fique por dentro. Nesta edição dos Cursos de Inverno, algumas disciplinas serão ofertadas com o apoio da plataforma do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições serão de 12 a 26 de junho.

Alunos externos devem se inscrever através do preenchimento do formulário. Para visualizar as disciplinas, acesse as páginas de cada Programa:

Saúde Pública

Saúde Pública e Meio Ambiente

Epidemiologia em Saúde Pública

Graduandos da Fiocruz devem acessar o Campus Virtual Fiocruz para acessas os cursos disponíveis, no caminho: Inscrição e Seleção > Ensp > Escolher o Curso.

Segundo a coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, as disciplinas de inverno costumam atrair muitos alunos por serem mais compactas e trazerem uma proposta inovadora. "Neste ano estamos ampliando a oferta de algumas disciplinas para um público mais amplo, incluindo alunos de graduação e especialização, além daqueles já inseridos em programas de pós-graduação. Temos grande expectativa que essa iniciativa possa beneficiar e aproximar muitos alunos que estão iniciando sua vida acadêmica", destacou.

Integração Fiocruz: Oferta pela plataforma do Campus Virtual

Este ano, o Campus Virtual Fiocruz vai apoiar, pela primeira vez, o processo de inscrição de algumas disciplinas oferecidas nos Cursos de Inverno, por meio de sua plataforma. Para a coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel, "essa articulação com uma unidade tão tradicional na oferta de cursos é um desafio, mas também um grande progresso para todos, pois as ações conjuntas potencializam o alcance e fortalecem a missão da Fiocruz na área da Educação".

Confira, abaixo, as disciplinas disponíveis em cada um dos programas.

Saúde Pública – disciplinas disponíveis:

Violência de gênero e saúde;

Vigilância em saúde de base territorial;

Métodos qualitativos na pesquisa em saúde;

Interseccionalidades e Agroecologia.

Saúde Pública e Meio Ambiente – disciplinas:

Ecotoxicologia;

Pesquisa bibliográfica aplicada;

Construção e validação de instrumentos de coleta de dados;

Segurança de alimentos;

Comunicação de riscos ambientais e à saúde;

Zoonoses;

Microrganismos de veiculação hídrica e questões sanitárias;

Água e saneamento ambiental.

Epidemiologia em Saúde Pública – disciplinas: 

Garimpo de ouro na Amazônia: aspectos epidemiológicos da crise sanitária Yanomami;

Avaliação de instrumentos multidimensionais usados em epidemiologia;

Avaliação do consumo alimentar de populações;

Modelos teóricos: utilização, elaboração e relato em estudos epidemiológicos;

Introdução à ciência de dados.

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, ao lado direito, a foto de um jovem negro, com barba e cabelos escuros, está com uma blusa rosa, relógio prateado no pulso esquerdo, mochila e segura um livro. No centro do banner está escrito: "Ingresse nos cursos de inverno da Esnp, com disciplinas eletivas abertas ao público para graduandos e pós-graduandos".

Publicado em 09/05/2023

Consórcio de programas de pós SIS-Saúde Brasil/Moçambique: Confira resultado de homologação das inscrições

Autor(a): 
Fabiano Gama*

O consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África - o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), torna pública a relação de inscrições homologadas e não homologadas para os programas de mestrado e doutorado. O objetivo da chamada é fortalecer os sistemas de saúde da região. O programa formará mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.

Confira aqui a página dos programas com os resultados de homologação das inscrições!

Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

Programa Educacional em Sistema de Saúde Brasil-Moçambique (Mestrado)

Inscrições homologadas - confira a lista
Inscrições não homologadas - confira a lista

Programa Educacional em Sistema de Saúde Brasil-Moçambique (Doutorado)

Inscrições homologadas - confira a lista
Inscrições não homologadas - confira a lista

O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS. 

O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD). 

A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.

A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.

SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
 
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".

Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".

Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades". 

Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.

 

*Com informações de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, resultado de homologação das inscrições. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado. Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, entrar em contato com o e-mail progsissaudemz@fiocruz.br.

Publicado em 09/05/2023

Fiocruz realiza 2ª Semana de Enfermagem

Autor(a): 
Fabiano Gama

Nos dias 24 e 25 de maio, a Fiocruz realiza a II Semana de Enfermagem - Integra Enfermagem: Caminhos e desafios da enfermagem contemporânea, com o objetivo de reunir referências da enfermagem que promovem integração dos sistemas de saúde pública.

Participe!

O evento é organizado em parceria pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI); Instituto Fernandes Filgueiras (IFF) e pela própria Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), com o apoio do Sindicato Nacional dos Servidores da Fiocruz (Asfoc).

Interessados em participar do evento podem se inscrever na página do evento. Aqueles que desejarem apresentar trabalhos, podem realizar a inscrição até 9 de maio.

Confira aqui a programação completa do encontro científico, que conta com palestras, atividades e workshops.

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma mulher negra no centro da imagem, ela está vestindo um jaleco verde claro com um estetoscópio em volta do pescoço, com os braços cruzados sorrindo para foto, seu cabelo castanho escuro está preso, no fundo da foto há uma mulher negra com jaleco azul escuro segurando livros, ao seu lado um homem branco com barba e cabelo castanho de jaleco azul escuro, com as mãos no bolso. No lado direito inferior da foto os dizeres: Integra Enfermagem. Abaixo, o dia e local, 24 e 25 de maio, no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Campus Manguinhos, RJ. As inscrições são através do QR Code.

Publicado em 22/05/2023

Inscrições abertas para curso de atualização em Análise Espacial e Geoprocessamento em Saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama

Até 25 de maio, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) recebe inscrições para o curso de atualização em Análise Espacial e Geoprocessamento em Saúde. O público-alvo são profissionais graduados e estudantes de pós-graduação em Saúde Pública e afins.

Inscreva-se já!

O objetivo é introduzir conceitos básicos da análise espacial em eventos relacionados à saúde para formar alunos que serão possíveis replicadores das ferramentas utilizadas em instituições parceiras.

O curso contará com aulas teóricas e práticas, em um total de 80h de carga horária, com aulas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, de 3 a 14 de julho. Durante as aulas práticas, os alunos terão contato com programas de geoprocessamento e materiais utilizados na montagem de Sistemas de Informações Geográficas (SIG).

Ao todo, são disponibilizadas 20 vagas.

As aulas acontecerão presencialmente no Laboratório de Pesquisa em Informação em Saúde, sala 408 do Prédio Sede do Campus Maré, na Avenida Brasil, 4.036, Manguinhos/RJ.

Confira o edital e inscreva-se!

 

#ParaTodosVerem Banner com uma foto ao fundo com uma mulher em primeiro plano desfocada e, no segundo plano, o foco está em uma tela com um mapa. No topo está escrito: Curso de atualização 2023 - Análise Espacial e Geoprocessamento em Saúde, inscrições 2 a 25/5/2023 - 20 vagas.

Publicado em 05/05/2023

Fiocruz promove mesa-redonda sobre sistemas de saúde pública no Brasil e em Portugal

Autor(a): 
Lucas Leal*

Está com inscrições abertas a palestra 'Sistemas de Saúde Pública no Brasil e em Portugal: seus desafios e oportunidades na promoção e acesso à saúde integral'. A mesa-redonda será realizada no dia 9 de maio, às 13h (horário de Brasília), presencialmente no auditório da Fiocruz Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães) e com transmissão online, através do canal oficial do Youtube do Instituto. Interessados em participar do debate podem se inscrever até 8 de maio através do formulário de inscrição.

Inscreva-se já!

A mesa redonda é uma colaboração entre o Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) com a Universidade de Aveiro (UA), de Portugal, e contará com a participação de pesquisadores de ambos os países.

Com a presença de Cristiani Machado, vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, a abertura do evento contará também com Jorge Mendonça, diretor da Farmanguinhos; João Veloso, vice-reitor para a Cooperação da Universidade de Aveiro; Pedro Neto, diretor do Instituto Aggeu Magalhães; e Artur Silva, vice-reitor para pesquisa da Universidade de Aveiro.

Confira a programação abaixo:

 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

#ParaTodosVerem Banner com uma foto no topo, na foto tem uma pessoa sentada com um avental azul e as mãos sobre o colo, ao seu lado um médico de jaleco branco e luvas brancas, com as mãos sobre as mãos do paciente.
No meio do banner os dizeres: Mesa-Redonda, sistemas de Saúde Pública no Brasil e em Portugal: Seus desafios e oportunidadas na promoção e acesso à saúde integral. No dia 09 de Maio, às 13 horas no Brasil, 17 horas em portugal e às 18 horas no Central European Time. O evento será híbrido e gratuito, o local será o Instituto Aggeu Magalhães na Fiocruz de Pernambuco.

Publicado em 18/04/2023

Consórcio de programas de pós SIS-Saúde Brasil/Moçambique: inscrições prorrogadas até 2/5. Confira novo cronograma

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Foram prorrogadas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). A iniciativa é um grande consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. A nova data para inscrições vai até 2 de maio!

Confira aqui o novo cronograma!

Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.

Confira os editais:

O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS. 

O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD). 

A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.

A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.

SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
 
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".

Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".

Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades". 

Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.

 

*Com informações de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, inscrições prorrogadas até 2 de maio. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado.Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, acessar o site progsissaudemz@fiocruz.br.

Publicado em 04/04/2023

Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, fala sobre novos caminhos para o SUS ao Canal Saúde

Autor(a): 
Lucas Leal*

Em entrevista exclusiva ao Bate Papo na Saúde, Nísia Trindade Lima, primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, conversou com a coordenadora do Canal Saúde, Márcia Corrêa e Castro, sob o tema "Novas Perspectivas da Saúde Pública no Brasil". No programa exibido no dia 3 de abril, a ministra abordou tópicos como a 17ª Conferência Nacional de Saúde, desafios para a saúde no país e novos caminhos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a ministra, o Brasil vive três grandes desafios na área da saúde: recuperar a confiança no Ministério, situar as ações prioritárias e pensar a saúde como política social e como agenda de futuro do país. Segundo Nísia, além do grande impacto da pandemia, somam-se os desafios de uma conjuntura política desfavorável e difícil para a saúde. "Um país que conta hoje com 33 milhões de pessoas em situação de fome e mais um grande contingente em situação de insegurança alimentar, não pode ser um país de pessoas saudáveis.", afirma. "A saúde deve ser uma base para se pensar numa agenda de futuro para o país, recuperando cidadania, qualidade de vida, mas também recuperando e avançando na capacidade de desenvolvimento sustentável do nosso país." 

Confira a entrevista completa no site do Canal Saúde.

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

Publicado em 27/03/2023

SIS-Saúde Brasil/Moçambique: Inscrições abertas para consórcio de programas de pós da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África. O objetivo da chamada especial é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. Inscrições podem ser feitas até 17 de abril!
    
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde está no ar.

Confira os editais:

O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS. 

O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD). 

A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva. 

SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
 
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".

Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".

Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades". 

Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.

Publicado em 20/03/2023

Consórcio de programas de pós da Fiocruz lança chamada especial para alunos de Moçambique

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Em um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação, a Fundação Oswaldo Cruz lança hoje - em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África - o edital do Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique). O seu objetivo central é fortalecer os sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde. 
    
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).

A chamada especial de seleção pública para candidatos aos cursos oferecidos pelo SIS-Saúde já está no ar.

Confira os editais:

As inscrições terão início na próxima semana, em 27 de março, e vão até 17 de abril!

Parceria entre a Fiocruz e Moçambique
 
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".

SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique

A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva. 

Os estudantes deverão acompanhar as aulas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstas outras atividades presenciais no INS/Maputo, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass-Capes/Fiocruz . Complementarmente, os estudantes contarão com o apoio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem por meio do Campus Virtual Fiocruz.

O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD). 

Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".

Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades". 

Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.

Publicado em 13/03/2023

Pesquisa de aluno da Ensp ganha Prêmio Eleutério Rodrigues Neto

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp)

A tese de doutorado em Saúde Pública Eficiência da Atenção Primária à Saúde nas capitais brasileiras: um estudo comparativo que considera os modelos de gestão adotados, de autoria do aluno da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), André Ramos, ganhou o Prêmio Eleutério Rodrigues Neto, concedido aos melhores trabalhos apresentados no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão).

Em sua terceira edição, a premiação foi criada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em reconhecimento à importância do sanitarista para a Saúde Coletiva e a sua atuação na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é, além de homenagear Eleutério, fortalecer o espaço de valorização dos trabalhos apresentados no Abrascão.

O estudo foi apresentado e premiado durante a 13º edição do congresso, realizada em novembro de 2022, em Salvador.  A pesquisa teve como orientadora a vice-diretora da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp), Marismary Horsth De Seta e, como segundo orientador, o professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Marcelo Battesini.

"Recebemos com muita satisfação o Prêmio Eleutério Rodrigues Neto, pelo reconhecimento da Associação Brasileira de Saúde Coletiva ao esforço para a realização do trabalho, que buscou valorizar o serviço público e o poder estatal na gestão das políticas sociais. Agradeço de maneira especial aos orientadores Marismary De Seta e Marcelo Battesini, por todo o apoio na pesquisa acadêmica, e externo meu respeito e carinho pela Ensp, instituição que me acolheu e capacitou na área da gestão, de excelência na formação em Saúde Pública, corroborada pela representação atual da nossa Ministra da Saúde, em tempo de reconstrução do país", afirma André.

O trabalho premiado analisou a eficiência das capitais brasileiras e do Distrito Federal na Atenção Primária à Saúde (APS) entre 2008 e 2019, a partir da experimentação da terceirização dos serviços de atenção básica mediante organizações sociais, empresa pública e fundações estatais de direito privado, ou a manutenção da gestão e da provisão mediante administração direta. A pesquisa revelou que as quatro capitais identificadas como de terceirização por modelos alternativos na APS não obtiveram maior eficiência perante a administração direta, assim como não evoluíram ao longo do tempo analisado. Em 2019, apenas capitais de gestão por administração direta conseguiram obter índice máximo de eficiência relativa na comparação entre as capitais. As quatro capitais com modelos gerenciais alternativos à administração direta não conseguiram atingir a fronteira de eficiência em nenhum dos anos contemplados na pesquisa.

Segundo André, o estudo confirma que os novos modelos de gestão não auferiram maior eficiência na APS em relação à administração direta. Os modelos alternativos tampouco trouxeram ganho de eficiência, contrariando a visão neoliberal de novo modelo de gestão, que acredita na maior eficiência com a adoção de fundamentos do mercado e inclusão de instituições privadas na “qualificação” da prestação de serviços públicos, especialmente nas políticas sociais.

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