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Publicado em 11/06/2018

Saiba o que aconteceu no Primeiro Hackaton de Divulgação Científica em Saúde da Fiocruz

Juntar pessoas interessadas, com backgrounds diferentes, para colaborar no desenvolvimento de projetos criativos e inovadores. Este foi o principal objetivo do Primeiro Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, segundo a consultora do Instituto D’Or na área, Catarina Chagas. Ela coordenou a maratona, realizada nos dias 4 e 5 de junho, junto com Luisa Massarani, assessora a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação  da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz). A Tenda da Ciência na Fiocruz foi o palco do evento que — além de estimular o desenvolvimento de projetos — promoveu diálogos e trocas de experiências entre diversos atores desta cena.

Durante a abertura, Massarani, que coordena o INCT Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, comentou a importância das iniciativas neste sentido, no atual cenário de crise. “Neste momento, fazer divulgação científica no Brasil é uma questão de sobrevivência”, afirmou, referindo-se aos recentes cortes na ciência e na saúde. Ela lembrou ainda sobre os investimentos que a Fiocruz tem feito na área: “Na semana passada, por exemplo, 12 projetos de divulgação foram aprovados no nosso Edital de Divulgação Científica".

Reflexões e provocações

Em seguida, foi a vez de reunir uma turma de peso: o físico e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira; o neurocientista do Instituto D’Or e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Stevens Rehen; e a jornalista do Museu da Vida/Fiocruz,  Carla Almeida. Eles participaram da roda de conversa “Reflexões e provocações sobre a prática da divulgação científica”, trocando ideias com o público sobre fazer, divulgar e possibilitar o acesso à ciência. A atividade foi mediada pela jornalista Fernanda Marques, que é assessora de comunicação com passagem por diversos veículos e áreas da Fiocruz. 

Ildeu contou que desde criança queria ser um divulgador: “Fiquei fascinado pela ideia de, além de fazer ciência, contar às pessoas como fazer”. Ao longo de sua fala, o presidente da SBPC destacou o caráter político da divulgação científica, que gera benefícios para toda a sociedade, e comparou a realidade nacional à internacional. “No Brasil, portas estão se fechando para nós. Em países mais desenvolvidos, a prática da ciência está muito mais inserida na cultura do que aqui”. Segundo ele, apesar do crescimento de espaços e museus de ciência em cidades brasileiras, ainda é preciso inovar e gerar novas soluções para se fazer divulgação. “As pessoas devem poder ter a sensação do que é ciência. Não é preciso um doutorado no exterior para isso”, convocou.

Já o neurocientista Stevens Rehen disse que é um cientista que gosta de ir além da produção de artigos. “Aprendemos a contar histórias da melhor maneira... E o que são artigos científicos, se não histórias?”. Questionado pela mediadora sobre como os pesquisadores se beneficiam ao se engajarem na divulgação do próprio trabalho, respondeu que são muitos como, por exemplo, ampliar a rede de contatos e atrair mais financiamento.

A divulgação científica é fascinante por ser plural, acredita a jornalista Carla Almeida, que também fez parte da roda. Para ela, qualquer tentativa de estreitar os laços entre ciência e sociedade faz parte desta atividade. “Está longe de haver um consenso, entre estudiosos, sobre o que é divulgação da ciência. Melhor do que tentar definir é, talvez, pensar maneiras novas e eficientes de se fazer”, disse.

Relatos de experiências

E foi desta forma que a maratona seguiu, apresentando diversas práticas de divulgação científica, durante a atividade “Divulgação científica fora da caixa: relatos de experiências”. Os convidados abordaram como humor, arte, dança, design, itinerâncias, jogos, infográficos e a comunicação através do contato direto com o público e também pelas mídias sociais potencializam a aproximação do público e a difusão do conhecimento científico.

Jéssica Norberto, da Fundação Cecierj, contou como os museus itinerantes de ciência são importantes, principalmente para populações carentes. “Quem vai às ruas sabe como é único ver quem não pode chegar a espaços científico-culturais ter contato com a ciência”. 

Quem também falou sobre o papel educativo do trabalho foi o coordenador do Polo de Jogos e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz), Marcelo de Vasconcellos. Ele enumerou os elementos necessários a um bom jogo: conteúdo de qualidade, um bom visual, além de uma dinâmica que faça pos participantes interagirem de fato. “É a mágica do jogo”, disse, destacando a contribuição dos games para a educação de crianças, jovens e adultos.

Ouro para a ciência: projetos de rap e carona com pesquisadores vencem a maratona

Além dessa rica troca entre os convidados, participantes da maratona e público em geral, o Hackaton premiou dois dos 30 projetos criativos e inovadores em divulgação científica selecionados para a maratona. Os venecedores — "Rap e ciência" e "Carona com ciência" —conquistaram apoio financeiro.

O primeiro usa a linguagem do rap para divulgar temas científicos. A jornalista Renata Fontanetto, representante do grupo, comentou a importância do evento. “É uma iniciativa louvável! Reúne gente que acredita, que quer fazer diferente: é quase como uma célula de resistência, num cenário de profundos cortes para a ciência nacional”.

O cientista Leandro Lobo também ressaltou as contribuições da maratona para seu grupo, premiado pelo projeto "Carona com Ciência". “Foi uma oportunidade incrível, foi essencial conhecer outras experiências, o que acabou mudando para melhor a ideia inicial”, contou. O grupo propôs a criação de um novo canal de vídeos, que entrevista cientistas com o objetivo de levar seus conhecimentos para o grande público, de uma forma mais pessoal e descontraída. Uma prova de que o Hackaton fez com que seus participantes embarcassem numa viagem muito criativa pelo campo da divulgação científica. 

Por Valentina Leite e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 06/06/2018

Desafio da sustentabilidade: estão abertas as inscrições para projetos voltados à Agenda 2030

Estão abertas até o dia 15 de junho as inscrições para o Desafio G-STIC (Global Sustainable Technology & Innovation Conferences) 2018, que premiará iniciativas inovadoras de uso da tecnologia com potencial para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Estudantes, pesquisadores e empresas que tenham projetos e estudos sobre uso de tecnologias inovadoras em áreas como agroecologia, economia circular, mobilidade elétrica, resíduos hídricos como um recurso, entre outras áreas podem se inscrever no site do desafio. 

Os vencedores poderão participar gratuitamente da Conferência G-STIC 2018, que acontecerá entre os dias 28 e 30 de novembro em Bruxelas, na Bélgica. No evento, serão exibidos os vídeos das inovações dos contemplados. Além disso, eles atuarão como avaliadores de outros trabalhos. A iniciativa é uma oportunidade de apresentar seus trabalhos a uma equipe de especialistas de alto nível e interagir com pares do mundo todo.

Sobre o desafio

O G-STIC é uma série de conferências focada em acelerar o desenvolvimento, disseminação e implantação de soluções tecnológicas integradas para atingir a Agenda 2030. A Fiocruz é uma das coorganizadoras do evento, no qual apresenta sua Estratégia para Agenda 2030 (EFA2030).

Saiba mais aqui.

Fonte: Júlia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

 

 

Publicado em 22/05/2018

Confira a lista de inscrições aceitas no edital para projetos de divulgação científica

Um sucesso de público: foram homologadas cerca de 120 inscrições de candidatos ao edital para projetos de divulgação científica no campo da saúde. A lista de propostas que seguem adiante na seleção está na nossa área de documentos. Confira aqui!

O objetivo deste edital é sensibilizar cientistas da instituição a serem protagonistas do processo de mediação entre a instituição e o conhecimento científico e a sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos. No total, a Presidência da Fiocruz — por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) — concederá R$ 240 mil em recursos, que se destinam a projetos de divulgação científica desenvolvidos por cientistas de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento.

É importante lembrar: de acordo com o edital, as dúvidas sobre a homologação e demais etapas relacionadas ao processo seletivo só serão esclarecidas através do e-mail: editaldc@fiocruz.br

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotomontagem a partir de imagem do Museu da Vida (COC/Fiocruz)

Publicação : 21/05/2018

Edital - Projetos em Divulgação Científica - Homologação

Homologação das inscrições do edital para projetos em divulgação científica, cuja finalidade é inspirar um número ainda maior de cientistas da instituição – de todas as idades, de níveis acadêmicos diferenciados (estudantes, jovens cientistas, pesquisadores sênior) e de distintas áreas do conhecimento - a serem protagonistas no processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos.

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Publicado em 14/12/2017

Hora de realizar os projetos de REA, jogos digitais e apps móveis

No dia 13 de dezembro, como previsto, terminou a etapa de seleção de propostas nos editais de desenvolvimento de recursos educacionais abertos (REA) e recursos comunicacionais (jogos digitais e terminou. Não houve mudança na lista de projetos aprovados.

Vale lembrar que alguns projetos foram redirecionados para edital ou modalidade mais compatível com seu objeto, objetivos e tiveram seu orçamento reavaliado, considerando os itens financiáveis presente no edital. Isso permitiu aprovar um número maior de projetos, respeitando o limite global de recursos de cada edital.

O próximo passo é começar a colocar as iniciativas em prática. Para isso, no dia 20 de dezembro, às 10h, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realizará uma reunião com os responsáveis pelos projetos, momento em que serão tratadas as questões relativas à execução financeira e o desenvolvimento do projeto, conforme as regras do edital.

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Imagem: Freepik

Publicado em 04/12/2017

Já está disponível o resultado dos projetos aprovados nos editais de recursos educacionais e comunicacionais

Uma iniciativa pioneira na Fiocruz, dois editais, cerca de 170 participantes reunidos em quatro oficinas de trabalho e 31 projetos aprovados. Este é o resultado do processo para o desenvolvimento de recursos educacionais abertos (REA) e recursos comunicacionais (jogos digitais e aplicativos móveis), realizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). A relação dos projetos selecionados está disponível aqui, acesse.

No momento da avaliação das propostas, alguns projetos foram redirecionados para edital ou modalidade mais compatível com seu objeto e objetivo assim como tiveram seu orçamento reavaliado, considerando os itens financiáveis presente no edital, informa o coordenador de Gestão e Planejamento da VPEIC/Fiocruz, Fábio Lamin. “Com as adequações dos editais, foi possível aprovar um número maior de projetos, respeitando o limite global de recursos de cada edital”.

O prazo para interposição de recursos em relação ao resultado vai até 8 de dezembro. De acordo com o cronograma, o resultado final está previsto para ser divulgado no próximo dia 13.

 

Publicação : 04/12/2017

Resultado - Projetos aprovados nos editais para recursos educacionais abertos e recursos comunicacionais

Resultado dos projetos aprovados nos editais lançados pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz para desenvolvimento de recursos educacionais abertos (REA) e recursos comunicacionais (jogos digitais e aplicativos móveis).

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Publicado em 16/11/2017

Editais de recursos educacionais e comunicacionais: atenção ao prazo e à documentação necessária à submissão de propostas

Termina neste domingo, dia 19 de novembro, o prazo para submissão de propostas para os editais que visam o desenvolvimento de recursos educacionais abertos e recursos comunicacionais (jogos digitais e aplicativos móveis).

Além do prazo, que se encerra à meia-noite, os candidatos devem ficar atentos à documentação e às autorizações necessárias para concorrer a esta inciativa promovida pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). É preciso que os candidatos entreguem uma autorização assinada pela chefia ou orientador. O termo de cessão de direitos autorais da Fiocruz para obra futura, por sua vez, deve ser assinado pelo coordenador do projeto.

Para mais informações e acesso aos documentos, acesse os hotsites dos editais:

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)/Foto: Unsplash (Stefan Stefancik)

Publicado em 07/11/2017

Candidatos aos editais para REA, jogos digitais e apps móveis lotam as oficinas de elaboração de projetos

Um salão aberto para trocar conhecimentos sobre recursos educacionais, jogos digitais, aplicativos móveis (apps), propriedade intelectual e direitos autorais. Foi o que se viu no dia 31 de outubro, durante as oficinas preparatórias de elaboração de projetos para candidatura aos editais lançados pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação que visam fomentar iniciativas neste sentido. No evento, os participantes puderam ampliar seus conhecimentos sobre os temas, tirar dúvidas e trocar experiências.

O encontro aconteceu das 9h às 17h, no Hotel Novo Mundo, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. De manhã, foram realizadas palestras comuns a todos os participantes. À tarde, os candidatos se dividiram de acordo com seus temas de interesse.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, saudou o público e comentou a satisfação de ter representantes das mais diversas unidades da Fiocruz interessados nesta chamada. “Ficamos surpresos e contentes com o número de iniciativas inscritas para concorrer a estes dois primeiros editais: foram cerca de 170. Isso mostra que o desenvolvimento de recursos nas áreas de educação - em especial EAD, e de recursos comunicacionais é uma demanda importante e que abrange a diversidade e a riqueza que temos na instituição”, destacou.

O público participou com perguntas e manifestou apoio à iniciativa, como o pesquisador André Pereira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz): "Há muito tempo aguardávamos que este tema entrasse, de fato, na agenda da Fiocruz. Por isso, quero parabenizar a Vice-presidência pelo lançamento destes editais”, disse.

Novo prazo para submissão de propostas

Durante a oficina, os participantes solicitaram que o prazo de submissão de propostas fosse estendido, pedido que foi acolhido pela VPEIC/Fiocruz. A data final para que os candidatos enviem suas propostas é 19 de novembro (acesse os editais com o novo cronograma, divulgados no dia 6 de novembro: recursos educacionais e recursos comunicacionais (jogos e aplicativos móveis).

Apresentações e documentos de referência

As apresentações dos palestrantes, termos de referência, modelos etc. estão disponíveis na área de documentos do Campus Virtual Fiocruz e também nos hotsites em que foram realizadas as inscrições, junto com a programação do evento.

Leia mais sobre as oficinas nos conteúdos relacionados abaixo.

Publicado em 25/09/2017

Vice-presidência lança editais para recursos educacionais abertos, jogos e aplicativos móveis

No mundo contemporâneo, é difícil não falar sobre o uso de novas tecnologias nas diversas áreas do conhecimento. Para fortalecer suas ações nos campos em que atua diretamente, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lança dois editais nesta terça-feira, dia 26 de setembro, durante a Câmara Técnica de Educação (CTE): um para estimular a elaboração de recursos educacionais abertos (REAs) e outro para recursos comunicacionais (jogos e aplicativos móveis). Os editais estão acessíveis para consulta aqui no Campus Virtual Fiocruz, e os candidatos poderão se inscrever a partir do dia 2 de outubro, através de um formulário eletrônico (o link será divulgado na data).

As ações fazem parte dos projetos de excelência conduzidos pela Vice-presidência, que busca contemplar os vários níveis de educação e fortalecer as diversas modalidades, como a educação a distância, explica o vice-presidente Manoel Barral. “O Campus Virtual Fiocruz está se consolidando e, ao mesmo tempo, temos que acompanhar as tendências e nos renovarmos, a fim de darmos o suporte institucional para que a Fiocruz figure entre as instituições mais potentes no segmento de EAD em saúde no Brasil”.

Ele afirma que os investimentos em recursos educacionais permitem ampliar o uso de tecnologias para a produção do conhecimento, de uma forma mais adequada ao perfil das novas gerações. “A cultura cibernética trouxe uma nova forma de aprender, diferente dos padrões tradicionais de educação. Isso demanda que a Fiocruz se atualize para continuar cumprindo seu importante papel de instituição formadora na área da saúde”.

O coordenador de Gestão e Planejamento, Fabio Lamin, lembra que o edital também está fomentando o desenvolvimento de recursos nas áreas de informação e comunicação. “Muitos produtos gerados pela instituição possuem enorme potencial de uso, mas precisam ser oferecidos em formato adequado para os diferentes públicos alvo”, afirma o coordenador. “Na era dos smartphones, o uso de jogos e aplicativos se tornou rotineiro. Com isso, podemos atingir um público importante. Esses formatos devem ser explorados no momento de levar o conhecimento gerado institucionalmente para a sociedade”, acrescenta.

Como o objetivo da VPEIC/Fiocruz é estimular o pensamento inovador na instituição, a submissão dos projetos está vinculada à participação de oficinas específicas para cada tema, nas quais os participantes vão debater cada tema e serão orientados a construir ou ajustar seus projetos. Além disso, foram criadas categorias para que tanto candidatos com ideias incipientes ou projetos avançados possam concorrer. “Ao final do edital, esperamos que os produtos gerados institucionalmente possam ser utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela sociedade. Além disso, queremos incentivar um movimento em busca de novos formatos”, conclui Lamin. Acesse aqui os editais:

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