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Publicado em 20/09/2023

Curso Saúde Única em uma Perspectiva Global recebe inscrições

Autor(a): 
Karina Burini | Ed. Alexandre Magno | INI/Fiocruz

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) recebe inscrições para o curso Saúde Única em uma Perspectiva Global, direcionado a profissionais de nível superior, do Brasil ou de outros países, sobretudo da área da saúde. Coordenado por Mayumi Wakimoto e Rodrigo Menezes, o curso visa à atualização e compreensão do conceito de Saúde Única em uma perspectiva global; e abordará temas como o conceito "One Health," governança em Saúde Única, preparação e resposta a emergências zoonóticas em Saúde Pública, resistência antimicrobiana, equidade, mudanças climáticas, entre outros. As inscrições estarão abertas até 4 de outubro.

Inscreva-se já!

São oferecidas  200 vagas. Os interessados e interessadas devem preencher o formulário de inscrição online no Campus Virtual Fiocruz, no menu "Inscrições".

Alunos e alunas internacionais devem se inscrever pelo formulário em Inglês

O curso ocorrerá de 16 a 20 de outubro de 2023, com carga horária total de 30 horas em formato remoto, por meio de aulas síncronas online. Essas aulas se dividirão em 20 horas de teoria e 10 horas dedicadas à elaboração de um trabalho final. Os alunos e alunas terão a oportunidade de ampliar seu conhecimento sobre Saúde Única e sua aplicação prática, com ênfase na preparação e resposta a doenças infecciosas zoonóticas, além de explorar a governança no Brasil e em outros países.

Para mais informações, acesse a página do curso!

Publicado em 17/10/2023

História das Ciências e da Saúde abre inscrições para mestrado e doutorado 2024

Autor(a): 
COC/Fiocruz

O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com inscrições abertas para o mestrado e o doutorado 2024. As inscrições são gratuitas e são oferecidas bolsas de estudos, de acordo com os termos da Capes. Os editais com as informações completas estão disponíveis no site do PPGHCS.

As inscrições para o mestrado devem ser realizadas entre 18 de setembro de 2023 e 15 de janeiro de 2024. De acordo com o edital para a seleção do mestrado, serão oferecidas, ao todo, 15 vagas. Os candidatos que optarem pelas vagas destinadas às ações afirmativas (pessoas com deficiência, negros – pretos e pardos – ou indígenas) deverão preencher o formulário próprio, como informado no edital. O mestrado oferece 5 vagas para os interessados desse grupo.

As inscrições para o doutorado devem ser realizadas entre 18 de setembro e 26 de outubro de 2023. De acordo com o edital para a seleção do doutorado, serão oferecidas, ao todo, 15 vagas. Os candidatos que optarem pelas vagas destinadas às ações afirmativas (pessoas com deficiência, negros – pretos e pardos – ou indígenas) deverão preencher o formulário próprio, como informado no edital. O doutorado oferece 5 vagas para os interessados desse grupo.

O PPGHCS tem nota 6 na avaliação da Capes e visa à formação, no âmbito das ciências humanas e sociais, de recursos humanos altamente capacitados para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de história das ciências e história da saúde, bem como o exercício do magistério em cursos de graduação e pós-graduação. O programa tem três linhas de pesquisa: "História das Ciências: Saberes, lugares e práticas", "História das políticas, instituições e profissões em saúde" e "História da Medicina e das Ciências". A área de concentração do programa é a História das Ciências.

Mestrado em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Informações: Site do PPGHCS
Período: 18/09/2023 a 15/01/2024
Taxa de inscrição: gratuita
Resultado final: 04/03/2024
Contato: selecaoppghcs@fiocruz.br

Doutorado em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

Informações: Site do PPGHCS
Período: 18/09/2023 a 26/10/2023
Taxa de inscrição: gratuita
Resultado final: 21/12/2023
Contato: selecaoppghcs@fiocruz.br

Publicado em 18/09/2023

Aedes: novo curso do Campus Virtual tem foco em estratégia para controle de arboviroses

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Entre a população brasileira, já é senso comum dizer que a melhor forma de prevenir a dengue é evitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando especialmente água limpa e parada em lugares abertos. No entanto, apesar da atenção de gestores e a conscientização da população, esse é um dos maiores desafios brasileiros, visto que vivemos em um país permeado pelo calor e a chuva, clima típico dos países tropicais. Buscando qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes, o Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) lançam hoje o curso Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes. A formação é online, gratuita, autoinstrucional e está com inscrições abertas. 

Inscreva-se já!

O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).

O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.

Para seus organizadores, os pesquisadores da Fiocruz Amazônia Sérgio Luz e José Joaquín Carvajal Cortés, um dos principais problemas das ferramentas convencionais de controle de Aedes aegypti e de Aedes albopictus é o baixo acesso para cobertura de criadouros. Segundo eles, a dispersão de larvicidas pelos próprios mosquitos é uma estratégia que poderia complementar as atividades de rotina preconizadas pela Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses, ligada à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (CGARB/SVS/MS). 

"Resultados de ensaios realizados em Manaus e Manacapuru, no estado do Amazonas, mostram uma alta cobertura de criadouros - maior que 94%, com a utilização da EDL. A dispersão do larvicida pelo próprio inseto produziu um importante aumento da mortalidade de mosquitos imaturos e uma redução de 96 a 98% da emergência de mosquitos adultos em poucas semanas, em período estudado. Portanto, a técnica se mostrou eficiente quando foi testada em colaboração com os serviços de controle vetorial de alguns municípios do Brasil, em diferentes contextos e estruturas urbanas".

Conheça a estrutura do curso Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes:

Módulo 1: Combate ao mosquito Aedes

  • Aspectos básicos da biologia, ecologia e controles de Aedes
  • Inseticidas reguladores de crescimento
  • O que é uma Estação Disseminadora de Larvicida (EDL) e como funciona?

Atividade

Módulo 2: Implantação, manutenção e distribuição das EDL

  • Implantação das EDL
  • Manutenção e registro da EDL
  • Métodos de distribuição em campo da EDL
  • Supervisão da EDL
  • Logística estratégica e operacional

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma mulher de costas utilizando luva branca enquanto passa o pincel com uma pasta branca na borda da Estação disseminadora de Larvicida, que consiste em um balde preto com um pano preto preso na borda e um liquido dentro, no balde está colado uma etiqueta onde está escrito: Controle de mosquito. No topo da imagem está o nome do curso: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes.

Publicado em 19/09/2023

Inscrições abertas para mestrado e doutorado em Saúde Pública na Fiocruz Pernambuco

Autor(a): 
Lucas Leal*

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), turmas 2024. Ao todo, são oferecidas 35 vagas, 20 para Mestrado Acadêmico e 15 vagas para Doutorado Acadêmico. Os programas contam com três áreas de concentração: Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; Saúde, Ambiente e Trabalho; e Políticas de Saúde. Interessados devem realizar sua inscrição até 26 de setembro, conforme as instruções nos editais

Mestrado Acadêmico

Confira o edital

O Mestrado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas. São oferecidas 20 vagas, distribuídas por Área de Concentração da seguinte forma: oito para Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; oito para Políticas de Saúde; e quatro para Saúde, Ambiente e Trabalho.

Há reserva de 30% das vagas disponíves para ações afirmativas, sendo 20%, quatro vagas, destinadas a candidatos que se declararem negros (pretos e pardos), 7%, uma vaga, para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, uma vaga.

Doutorado Acadêmico

Confira o edital

O Doutorado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas. São oferecidas 15 vagas, distribuídas por Área de Concentração da seguinte forma: seis para Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde; cinco para Políticas de Saúde; e quatro para Saúde, Ambiente e Trabalho.

Há reserva de 30% das vagas disponíves para ações afirmativas, sendo 20%, três vagas, destinadas a candidatos que se declararem negros (pretos e pardos), 7%, uma vaga, para pessoa com deficiência (PcD) e 3% para indígenas, uma vaga.

 

*Com informações do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco)

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol 

 

Publicado em 15/09/2023

Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça formações do CVF ligados à vacinação

Autor(a): 
Fabiano Gama e Lucas Leal*

Em 18 de setembro, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde completa 50 anos. Inspirado na obra do sanitarista Oswaldo Cruz no combate a doenças como a varíola, o PNI surgiu em 1973, mas somente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988 que o Programa se consolidou como ação de governo para a garantia da saúde e da inclusão social da população brasileira, sem distinção de origem, raça, gênero ou classe.

História do Programa Nacional de Imunizações (PNI)

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi inspirado na primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil e idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no País, que tinha como objetivo controlar a disseminação da varíola, doença que dizimava boa parte da população no Rio de Janeiro no início do século 20. O sucesso das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na Somália.

Em 1973 foi formulado o PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (Ceme - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.

Em 1975 o PNI foi institucionalizado, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa.

O PNI tornou-se ação de governo caracterizada pela inclusão social, na medida em que assiste todas as pessoas, em todos os cantos do país, sem distinção de qualquer natureza. Hoje, 50 anos após a sua criação, o PNI é referência mundial em imunização.

Ampliação da cobertura vacinal ainda é desafio

Em evento realizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Vacina na última terça-feira, 12 de setembro, na Câmara dos Deputados, para celebrar os 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou que o aumento da cobertura vacinal tem que ser um esforço conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo e toda a sociedade.

“O movimento nacional pela vacinação não tem dona, não tem dono. Não é do Ministério da Saúde, é da sociedade! Entre as resoluções da 17ª Conferência Nacional de Saúde está o aumento da cobertura vacinal no Brasil e a importância dessa atuação conjunta de governo federal, estados e de municípios para que atinjamos esse objetivo”, disse a ministra.

De acordo com o Observatório da Atenção Primária à Saúde, de 2001 a 2015, a média nacional de cobertura vacinal se manteve sempre acima dos 70%, mas, em 2016, diminuiu para 59,9% e vem caindo desde 2019, atingindo os 52,1% em 2021. Mas a ministra da Saúde já vê resultados da implantação do Movimento Nacional pela Vacinação no início do ano. Ela informou que os primeiros dados coletados pela secretaria de Saúde Digital mostram que a cobertura de vacinação contra HPV aumentou em 80% do ano passado para cá e a de meningite teve um aumento de 100%.

Em contrapartida, novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância - Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Campus Virtual oferece cursos voltados à vacinação

O Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças. Assim, o CVF lembra de seus cursos, online, gratuitos e autoinstrucionais, voltados à vacinação: Vacinação contra Febre AmarelaVacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos. As formações estão com inscrições abertas!

Curso de Vacinação contra Febre Amarela

Inscreva-se já!

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

Curso de Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição

Inscreva-se já!

A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. 

Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.

 

*Com informações do Ministério da Saúde e Agência Câmara de Notícias.

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

#ParaTodosVerem Foto de uma criança negra com a boca aberta recebendo uma vacina de gotinha na boca, no topo da foto os dizeres: Programa Nacional de Imunizações completa 50 anos. Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz voltados à vacinação.

Publicado em 18/09/2023

Fiocruz e Inca abrem processo seletivo para cursos de Radioterapia e Citopatologia

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Estão abertas até 25 de setembro as inscrições para os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Especialização Técnica em Radioterapia e Habilitação em Citopatologia. Os cursos fazem parte de um acordo de cooperação técnica entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que acaba de ser renovado até o ano de 2028.

Confira o edital do Processo Seletivo

De acordo com o assessor da Vice-direção de Ensino da EPSJV/Fiocruz, Rafael Bilio, que coordena a cooperação técnica, o acordo foi firmado considerando a carência desse campo formativo em instituições públicas. A oferta, segundo Rafael, está em consonância com os princípios e diretrizes relacionados à Educação no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis, com objetivo de mitigar e reduzir os casos da doença pelo país. “Nossa cooperação tem sido estratégica, visto que, nos últimos anos, tivemos o crescimento dessa demanda e a procura por esses cursos, dada a diminuição progressiva da Educação Profissional em Saúde nessa área oncológica”, ressalta.

Inscrições abertas

O processo seletivo é de abrangência nacional e oferece 15 vagas para Citopatologia, que serão destinadas a candidatos com ensino médio completo, realizado em Instituição de Ensino autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), distribuídas igualmente pelas regiões do país. Já para Radioterapia serão ofertadas 10 vagas, prioritariamente, aos candidatos procedentes de Instituições de Saúde prestadoras de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional, também distribuídas pelo país.

Ambos os cursos são presenciais, com aulas realizadas nas instalações do Inca ou da Escola Politécnica, na cidade do Rio de Janeiro, e contam com carga horária de 2.080 horas, o que, segundo Rafael, é muito mais do que a mínima prevista para essa formação, que seria 1.200 horas para Citopatologia e 300 horas para Radioterapia. “São cursos com uma carga horária extensa para dar profundidade e especialização para esses alunos”, explica.

As informações sobre critérios de seleção, cronograma e outros detalhes podem ser encontradas no edital do Processo Seletivo

Citopatologia

Com a cooperação técnica, a EPSJV/Fiocruz e o Inca promoveram, até 2023, dez turmas do Curso Técnico em Citopatologia. O primeiro Curso Técnico de Nível Médio em Citopatologia ocorreu na modalidade subsequente em 2011/2012. Em 2013, houve uma reestruturação do curso, que levou ao seu credenciamento junto ao Ministério da Educação e a adequada certificação dos técnicos em Citopatologia por ele formados, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, do Decreto 5.154/2004 e da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012.

Em 2010, a formação profissional do técnico em Citopatologia se tornou uma das áreas prioritárias para o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps) e, nesse âmbito, foram construídas as Diretrizes e Orientações para a Formação do Técnico em Citopatologia. Tanto a EPSJV/Fiocruz quanto o Inca participaram da elaboração desse documento e, nesse contexto, foi firmado o 5º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 225/2005 entre as instituições, visando o desenvolvimento do curso.

Segundo o professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Leandro Medrado, que coordena o curso juntamente com Daniela Santana e Thiago Cruz, do Inca, o câncer de colo de útero é um dos principais tipos de câncer que acomete mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. Uma das principais formas de reduzir a incidência dessa doença, na visão dele, é realizando rastreamento populacional com objetivo de realizar o diagnóstico precoce das lesões no colo do útero, antes que elas se tornem efetivamente um câncer. “O principal método utilizado para a realização desse rastreamento precoce é o Papanicolau, através do qual é possível identificar anomalias a nível citológico antes delas se a gravarem e se aprofundarem nos tecidos, ocasionando um câncer efetivamente”, explica Leandro.

O citotécnico é o profissional que realiza esse diagnóstico inicial, a primeira análise dessas lâminas pelo método de Papanicolau. “E, além de realizarem o preparo das amostras e todo o procedimento técnico que leva a sua observação ao microscópio, eles também são responsáveis por emitir um laudo técnico a partir de uma primeira análise dessas lâminas. E esse laudo técnico vai ser extremamente importante para orientar o diagnóstico pelos médicos ou demais categorias que atuam como responsáveis técnicos nesses laboratórios”, continua Leandro.

Radioterapia

Desde 2015, EPSJV/Fiocruz e Inca já promoveram oito turmas do Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Radioterapia, que é coordenado pelo professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Alexandre Moreno, junto com Ariana Braga, do Inca.

Segundo Alexandre, a formação foi criada para atender não apenas as necessidades legais da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer; e estar em consonância com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT); como também contemplar a redefinição dos critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.

Diante do cenário nacional que aponta para o envelhecimento populacional, ressalta Alexandre, o controle do câncer se tornou um dos problemas de saúde pública mais complexo para o SUS. “As estratégias desenvolvidas para o plano DCNT relacionam propostas de ampliar, fortalecer e qualificar a assistência oncológica do SUS, mais especificamente no campo da radioterapia, a partir da aquisição de novos equipamentos, reduzindo assim o déficit da oferta desse serviço”, aponta, finalizando: “Entretanto, para o funcionamento desta estrutura é fundamental a qualificação de profissionais para atuarem na radioterapia. Isso representa a implementação de processos de educação continuada para a especialização dos técnicos de radiologia já atuantes no SUS e a formação de novos profissionais”.

Publicado em 11/09/2023

Inscrições abertas: curso avançado em Boas Práticas Clínicas

Autor(a): 
Karina Burini | Ed. Alexandre Magno | INI/Fiocruz

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), por meio da sua Plataforma de Pesquisa Clínica, abre inscrições para o curso presencial Avançado em Boas Práticas Clínicas. O curso é voltado para profissionais de nível superior com certificação válida em Boas Práticas Clínicas. As inscrições podem ser feitas até 22 de setembro através do Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

Destinado a profissionais que já atuam em pesquisa clínica, o curso oferece oportunidade de imersão aprofundada nas Boas Práticas Clínicas, que constituem pilares fundamentais para a qualidade e ética na condução da pesquisa. Com uma carga horária total de 20 horas, o programa incluirá aulas presenciais realizadas à tarde, distribuídas ao longo de cinco encontros programados para o mês de outubro de 2023.

O curso tem como objetivo central a atualização dos profissionais envolvidos no setor, abordando as diretrizes atualizadas das Boas Práticas Clínicas e possibilitando a aplicação prática desses princípios em cenários do cotidiano. A metodologia empregada compreende aulas expositivas, sendo o Certificado de Conclusão condicionado à obtenção de uma frequência igual ou superior a 75% das atividades propostas.

São oferecidas 20 vagas. Para se candidatar ao processo seletivo, os interessados devem apresentar um certificado de Boas Práticas Clínicas.

As aulas têm data de início marcada para o dia 17 de outubro, estendendo-se até o dia 31 de outubro no INI, localizado na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Imagem com fundo predominantemente verde claro com branco em degradê. No topo da imagem está escrito "Curso Livre", e o nome da formação "Curso avançado em Boas Práticas Clínicas". Inscrições de 4 a 22/9, 20 vagas destinadas a profissionais com nível superior, envolvidos em Pesquisa Clínica e com certificado válido em Boas Práticas Clínicas.

Publicado em 05/09/2023

Auxílio à permanência de estudantes de pós-graduação de baixa renda 2023: confira listagem de classificados na segunda chamada

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), divulga nesta terça-feira, 5 de setembro, a listagem com os 50 estudantes classificados na segunda chamada 2023 para receber o auxílio à permanência. A iniciativa visa promover a permanência de estudantes de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Confira aqui os 50 estudantes classificados!

+Acesse aqui a segunda chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG)

A divulgação da listagem é pelo número do CPF dos candidatos. Se o seu CPF não figura entre os que constam na lista, é sinal de que não foi classificado. Conforme a Chamada Interna 2023.2, o primeiro item de desempate é o critério menor renda, isso implica dizer que, apesar de o candidato ter renda familiar compatível com o que está preconizado na chamada, todos os estudantes aptos foram colocados em uma escala comparativa, por meio da qual foi dada prevalência aos que têm menores rendas entre todos os demais, conforme o TÍTULO X – Dos Critérios de Classificação.

O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.

Publicado em 05/09/2023

Formação Internacional: Residentes da Fiocruz participarão de estágio em Cuba

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi contemplada com residentes dos programas de residências da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) selecionados para participar do estágio internacional em Cuba. A oferta de intercâmbio é fruto da parceria entre a Ensp, a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), a Escuela Nacional de Salud Publica de Cuba (Ensap), e o Instituto Nacional de Higiene, Epidemiologia y Microbiologia do país (Inhen). 

No dia 31 de agosto, a Ensp organizou uma oficina com os selecionados. O coordenador de Lato Sensu da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Gideon Borges, explicou que o objetivo da oficina foi preparar os residentes para imersão técnica e cultural que vivenciarão no país. Para ele, a atividade foi fundamental, pois eles entrarão em contato direto com um sistema politico, econômico e social bastante diferente do Brasil. “Essa experiência para os alunos da Ensp é muito enriquecedora, pois eles estarão em contato com um sistema de saúde que pode oferecer pistas importantes para o aperfeiçoamento do nosso Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou.

Na oficina preparatória foram discutidos temas considerados importantes para o melhor aproveitamento do estágio, como a análise comparada de sistema de saúde com foco na Atenção Primária e a observação participante, além de características do sistema politico econômico e social cubano. Segundo Gideon, a expectativa é os residentes, após retornarem, organizem um seminário para relatar as experiências vivenciadas na formação. 

No total, 14 residentes da Fiocruz participarão do estágio em Cuba, sendo: dois do Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade (RMFC); dois do Programa de Residência em Saúde do Trabalhador (RST); seis do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) – estes três programas da Ensp; e quatro alunos do IFF.

 

 

 

ParaTodosVerem: foto da oficina em um auditório com o palestrante e o público sentado em cadeiras.

*Fotos: Ensp Fiocruz.

Publicado em 13/09/2023

Inscrições abertas para mestrados e doutorados acadêmicos em Saúde Pública

Autor(a): 
Informe Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para as turmas de 2024 dos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos nos seus três programas Stricto Sensu. As vagas serão para os Programas de Pós Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente. Interessados devem realizar sua inscrição até 4 de outubro. Confira os editais dos programas abaixo.

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

Acesse o edital do Mestrado em Saúde Pública 

Acesse o edital do Doutorado em Saúde Pública 

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) combina tradição com atualização. Sua primeira turma de mestrado aconteceu em 1967 e, desde 1977, foi formalmente institucionalizado pela Capes, passando em seguida a contar com doutorado. Ao longo desses anos, o PPGSP tem contribuído ativamente para a formulação de políticas públicas e na conformação da saúde coletiva no país, especialmente no SUS. Suas ações no ensino de pós-graduação visam formar profissionais críticos para a pesquisa, docência e atuação em serviços de saúde; além da colaboração com estruturas governamentais em todas as esferas e com organizações da sociedade civil. Aguardamos você para se juntar a nós e vivenciar a Escola Nacional de Saúde Pública por meio do PPGSP.

Coordenador do Programa: Rondineli Mendes da Silva

Coordenador Adjunto do Programa: Liana Wernersbach Pinto

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

Acesse o edital do Mestrado em Epidemiologia 

Acesse o edital do Doutorado em Epidemiologia

O Programa de Epidemiologia em Saúde Pública oferece formação em Epidemiologia no Mestrado Acadêmico e no Doutorado Acadêmico com linhas de pesquisa que se situam em interface com a Saúde Pública. Alunos e alunas desenvolvem dissertações de mestrado e teses de doutorado originais e com componentes inovadores, baseados em sólida fundamentação e análise robusta de dados e informações. Seu objetivo é a formação de docentes, pesquisadores e gestores, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental nos cenários nacional e internacional.

Coordenador do Programa: Maria de Jesus Mendes da Fonseca

Coordenador Adjunto do Programa: Aline Araújo Nobre

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente possui importância na capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar voltada para a análise e a proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Esperamos formar profissionais dentro de uma abordagem integrada dos problemas ambientais, por meio de estudos epidemiológicos, ecológicos e toxicológicos, permitindo uma análise dos efeitos à saúde humana e ambiental.

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Coordenador do Programa: Enrico Mendes Saggioro

Coordenador Adjunto do Programa: Rita de Cassia Elias Estrela Marins

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