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Publicado em 06/05/2021

Lançados editais para mestrado e doutorado do Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

O Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) - realizado em associação ampla entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) - acaba de lançar os editais para os cursos de mestrado e doutorado. Ao todo, serão oferecidas 54 vagas, sendo 27 destinadas ao doutorado e 27 ao mestrado. As inscrições terão início em 31 de maio e vão até 1° de julho de 2021. O PPGBIOS teve início em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos. 

De acordo com o pesquisador Pablo Dias Fortes, professor e coordenador do PPGBIOS, o programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais. "Trata-se, portanto, de um programa ideal para aqueles que desejam desenvolver competências específicas para um exercício crítico e reflexivo da ética bem como para a própria qualificação do debate público", afirmou o coordenador.  

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio do site oficial do programa. O início das aulas está previsto para outubro de 2021, nas duas modalidades. Duvidas e outras informações podem ser sanadas pelo endereço eletrônico: selecaoppgbios@gmail.com

Acesse os editais em: 

Mestrado PPGBIOS 2021

Doutorado PPGBIOS 2021
 

*Com informações de Informe Ensp/Fiocruz / crédito imagem koo_mikko

Publicado em 03/05/2021

Prorrogadas as inscrições para o VigiFronteiras: novo prazo é 18/6

Autor(a): 
Bruna Cruz (comunicação VigiFronteiras)

Gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul ganharam mais tempo para se candidatarem a uma vaga do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil) promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O novo prazo é 18 de junho. A alteração no cronograma foi uma resposta da coordenação acadêmica do programa a dificuldades que vinham sendo relatadas por candidatos em reunir os documentos necessários para inscrição por conta da pandemia. A atual versão do edital traz o novo cronograma das etapas de seleção e está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Acesse os editais de seleção e inscreva-se!

O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.  

Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (cotas) e 80% para ampla concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas. Candidatos de países onde a língua oficial não seja o português ou o espanhol devem dominar um desses dois idiomas para participar dos cursos.  

Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados, agora previstas para começar em outubro deste ano, serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). As aulas do mestrado acontecerão em Campo Grande (MS) e em Tabatinga (AM). As do doutorado em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM). 

O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. No edital estão listados todos os requisitos para participar, os documentos necessários para inscrição, o novo cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas do processo seletivo: prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo na mesma página em que se inscreveu.  

Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Com isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para o selecao.vigifronteiras@fiocruz.br
 

Publicado em 30/04/2021

SuperSUS: jogo da Fiocruz PE é finalista em festival internacional

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima semana conheceremos o ganhador do BIG Festival, que tem o jogo SuperSUS como um de seus finalistas. O SuperSUS foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas Saberes e Práticas em Saúde (GPS) da Fiocruz Pernambuco e tem como princípio estimular o cidadão a reconhecer seus direitos em saúde. O Brazil's Independent Games Festival (BIG Festival) acontece desde 2012 e é o mais importante festival de jogos independentes da América Latina. O SuperSUS participa na categoria “BIG Impact: Melhor jogo educacional”.

Atualmente, o Grupo de Pesquisa pernambucano trabalha em uma nova versão: o SuperSUS contra a Covid-19, que, assim como o primeiro jogo, teve o apoio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. A previsão de lançamento da nova versão é o início do segundo semestre de 2021.

O BIG Festival acontece virtualmente de 3 a 9 de maio. Interessados na temática podem assistir as palestras e conhecer os jogos participantes gratuitamente durante o evento. Basta acessar o link e se inscrever em https://www.bigfestival.com.br/inscreva-se.html

​Além de expor ao público os mais inovadores jogos do mundo inteiro, o BIG Festival é também o principal ponto de encontro de quem quer entender a fundo o universo dos games, com palestras, workshops, keynotes e o maior fórum de negócios de games da América Latina.

O SuperSUS está disponível, gratuitamente, no site https://supersus.fiocruz.br/. São 12 minis jogos, nos quais o desafio é conquistar os princípios e diretrizes do SUS, atingindo assim os objetivos de desenvolvimento sustentável preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Quem perde, descobre a falta que o SUS faz no dia a dia e os problemas que isso acarreta.

Plataforma moderna e atual para ampliar alcance

Segundo a coordenadora da iniciativa na Fiocruz Pernambuco Islândia Carvalho, com o jogo, o participante fará um passeio pela rede de saúde. Cada uma das fases envolve atividades como serviços e/ou programas ofertados pelo SUS.  O objetivo do SuperSUS é “estimular o cidadão a reconhecer seus direitos em saúde e fazê-lo vestir a camisa do SUS”. Ela comentou que o projeto nasceu da necessidade de mudar a percepção das pessoas sobre o SUS, de fazê-las conhecer suas ações e o que ele representa para a nossa sociedade, pois, segundo Islândia, “durante os anos de pesquisa percebemos o quanto as pessoas desconhecem o SUS”.

Islândia destacou que o que motivou o grupo a participar do BIG Festival foi buscar um maior espaço na mídia, além de lançar mão dessa importante plataforma para testar a qualidade do jogo entre especialistas da área.

SuperSUS contra a Covid-19

A pesquisadora adiantou que o SuperSUS Covid-19 vai tratar das medidas implantadas pelo SUS durante a pandemia, ao mesmo tempo em que visa promover ações de promoção da saúde, estimulando os cidadãos a se prevenirem contra o coronavírus, valendo-se de ações individuas e coletivas. “Trataremos também de outras questões, como, por exemplo, a vacinação, bordando aspectos sobre a sua importância e desenvolvimento.

Publicado em 27/04/2021

Faperj anuncia programa Bolsa Nota 10: submissão de propostas até 22/5

Autor(a): 
Faperj

A Faperj acaba de lançar os editais de mestrado e doutorado para o Programa Bolsa Nota 10 - edição 2021. A iniciativa destina-se a estimular a excelência na pós-graduação no Estado do Rio de Janeiro mediante a concessão de bolsas com valores diferenciados aos alunos de mestrado e doutorado que apresentam destacado desempenho acadêmico. De acordo com as regras do Programa, as bolsas Nota 10 contemplam apenas os últimos 12 meses de curso para os alunos de mestrado (13º ao 24º mês) e os últimos 24 meses de curso para os alunos de doutorado (25º ao 48º mês) – os meses devem ser contados a partir da data da matrícula na pós-graduação. A submissão de propostas online vão até 22 de maio. 

Entre as exigências do edital está a necessidade de que os proponentes sejam alunos de programas de pós-graduação stricto sensu, e que estes programas tenham conceitos 5, 6 ou 7 na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

Esses Editais referem-se somente à submissão de propostas para implementação de bolsas no primeiro semestre de 2021 (vigência inicial a partir de Junho). Posteriormente a Faperj lançará os Editais correspondentes para a submissão de propostas para implementação de bolsas no segundo semestre de 2021, que terá início de vigência das bolsas a partir de outubro.

Confira a íntegra do Edital FA/aperj Nº 01/2021 – Programa Bolsa Mestrado Nota 10 – 2021

Confira a íntegra do Edital Faperj Nº 02/2021 – Programa Bolsa Doutorado Nota 10 - 2021

Publicado em 22/04/2021

Inscreva-se em cursos livres, online e gratuitos oferecidos pela Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas as inscrições em cursos livres de capacitação, atualização e educação continuada em diferentes áreas relacionadas à saúde, oferecidos por diversas unidades da Fundação Oswaldo Cruz. Todos disponibilizados de forma gratuita e online ao público em geral. Confira as temáticas e inscreva-se! Vale lembrar que todos os cursos desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz sobre a Covid-19 seguem com inscrições abertas!  

Biossegurança em Foco

O curso “Biossegurança em Foco” visa capacitar servidores e colaboradores do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e de outras instituições, na área de Biossegurança, buscando fortalecer um conjunto de ações para prevenir, controlar, reduzir ou minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. A formação busca a melhoria contínua das ações de Biossegurança nas instituições, de modo a atender as recomendações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS).

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/biosseguranca

Biotecnologia

O curso de Biotecnologia, fruto de uma parceria entre Bio-Manguinhos/Fiocruz e a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), visa promover o tema central entre médicos, com foco em doenças inflamatórias imunomediadas e neoplasias hematológicas e sólidas. Esse é um campo do conhecimento de expertise de Bio-Manguinhos e que impacta cada vez mais no desenvolvimento e prática da medicina.

Com a formação, espera-se que o participante seja capaz de compreender os processos biotecnológicos envolvidos no desenvolvimento e produção de kits diagnósticos, biofármacos e vacinas. O curso oferecerá a metodologia "híbrido online": Aulas gravadas + Encontros síncronos (tutoria online) mensais, com contrapontos médicos. Essa formação é voltada a médicos com interesse em aprofundamento científico em biotecnologia. É solicitada a inclusão do CRM no ato da inscrição.

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/cursodebiotecnologia

Boas Práticas Clínicas

Considerando a necessidade crescente de capacitação dos profissionais de pesquisa clínica, esse curso apresenta um conteúdo essencial das Boas Práticas Clínicas (BPC), explorando estratégias de exemplificação de casos e problematização de situações pertinentes às atividades cotidianas, de forma a conduzir o aluno à reflexão crítica sobre o tema. Portanto, o curso online de BPC tem como objetivo disponibilizar um conteúdo didático de qualidade e preencher a lacuna de formação dos profissionais envolvidos em pesquisa clínica, assim como ser fonte de consulta na área.

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/curso_bpc_online

Introdução à gestão da inovação em medicamentos da biodiversidade

O curso "Introdução à gestão da inovação em medicamentos da biodiversidade" é oferecido pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIMB) e pelo Departamento de Educação de Farmanguinhos/Fiocruz. A formação está inserida no processo de formulação de políticas de inovação, assim como as socioambientais. Portanto, visa contribuir com o dialogo entre os diversos setores da sociedade diante de um quadro de mudanças paradigmáticas. O curso busca ainda estabelecer uma nova linguagem e a construção de um novo caminho para a inovação em medicamentos da biodiversidade.

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/gestao-inovacao-medicamentos-da-biodiversidade

Saúde em territórios tradicionais: Tecnologias sociais em saneamento

A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), em parceria com o Observatório dos Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS/Fiocruz) oferecem o curso "Saúde em territórios tradicionais: Tecnologias sociais em saneamento", cujo objetivo é capacitar e sensibilizar trabalhadores do SUS para o tema dos territórios sustentáveis e saudáveis, com foco em tecnologias sociais para a promoção da saúde, em consonância com o Programa Nacional de Saneamento Rural.

A formação é voltada a representantes da sociedade civil e trabalhadores da saúde e áreas correlatas que atuam no SUS em municípios, áreas periurbanas, áreas rurais, comunidades tradicionais (indígenas; quilombolas, ribeirinhos, entre outros) e áreas vulneráveis, pesquisadores e gestores da saúde; além de membros da sociedade civil que trabalhem na relação entre saneamento e saúde.

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/59930

Formação em Vigilância em Saúde dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde

O curso de formação em Vigilância em Saúde dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde é uma atuação contínua e sistemática no sentido de conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde. Seu objetivo geral é instrumentalizar os trabalhadores(as) da saúde para identificar e contextualizar as condições de trabalho e suas relações com a saúde, na perspectiva da Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat).

Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/visat_trabalhadores_da_saude_goias

Cursos do Campus Virtual Fiocruz sobre Covid-19

Em quase um ano, o CVF elaborou e publicou seis cursos online e gratuitos específicos sobre a Covid-19. Somados a muitas outras iniciativas das unidades da Fundação, a plataforma conta com cerca de 300 mil alunos inscritos. Tais números ratificam o compromisso do Fiocruz com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I. Em breve, novas formações sobre a Covid-19 serão lançadas! Conheça os cursos do Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se e faça parte dessa rede de formação!

Publicado em 15/04/2021

Centro de Informação em Saúde Silvestre da Fiocruz implementa boletim eletrônico e promove capacitações

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Para acompanhar a questão da degradação ambiental e monitorar os animais silvestres para a identificação de zoonoses emergentes, a Fiocruz conta, desde 2014, com o Centro de Informação em Saúde Silvestre (Ciss). A iniciativa, que busca o fortalecimento da conservação da biodiversidade brasileira, a melhoria da saúde humana e de todas as espécies, bem como as boas práticas para o desenvolvimento sustentável, agora conta com um boletim eletrônico para ampliar o alcance e agilizar a divulgação das informações coletadas.

Atualmente, a organização das notícias no boletim acontece a cada quatro meses. Os interessados em acompanhar devem clicar na página dos boletins (https://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br/pagina-dos-boletins-informativos) e realizar a inscrição com o endereço de e-mail.

“A vida urbana é tão humana, e somente relacionada aos animais domésticos, de estimação e, eventualmente, alguns vetores, como é o caso do Aedes Aegypti, que as pessoas acabam não percebendo a relação dessas novas doenças com a degradação da natureza. As cidades estão entrando e desestruturando as áreas naturais, num contato cada vez mais próximo. Com isso, a perspectiva é que aumente cada vez mais o número de doenças de animais para as pessoas. O Sars-COV2 está nos mostrando isso de uma maneira bastante contundente”, lamentou a coordenadora do Centro de Informação e pesquisadora titular da Fiocruz, Marcia Chame.

O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (Siss-GEO) integra o Ciss. Segundo Marcia, ele é uma plataforma de tecnologia digital que abriga um aplicativo (disponível para sistema Android e IOS) para o registro de observações de animais no campo. O Siss-GEO permite que qualquer pessoa no Brasil monitore animais silvestres na natureza – em áreas naturais, rurais e urbanas. Ele é simples, leve, de fácil utilização e permite ainda o georreferenciamento das notificações.  

O Centro de Informação em Saúde Silvestre (Ciss) é um ambiente virtual que abarca as ações de divulgação sobre a relação da biodiversidade com a saúde silvestre. “A implementação do boletim eletrônico propicia um espaço no qual podemos sistematizar informações e tornar tais assuntos e temáticas mais profundos, além de estimular conhecimentos, trocas e debates. Mais do que isso, ele é uma maneira de compartilhar nossas ações e devolver à população, em especial aos nossos colaboradores, todo o esforço que fazemos ao longo dos anos”, apontou. 

Marcia ressaltou que o boletim publica as colaborações recebidas, mas não apenas as fotos mais legais ou bonitas. “Buscamos valorizar cada contribuição, estimulando o compartilhamento da história e a importância de determinados animais que aparecem em determinadas localidades – às vezes uma espécie ameaçada de extinção, um animal raro, uma situação inusitada em uma área incomum, entre outros –; assim como valorizamos demais o registro, por exemplo, de um colaborador que está num lugar isolado e contribui com uma informação de excelência. A qualidade dos dados e o georreferenciamento das notificações são fundamentais para nós, pois, antes de publicarmos, toda contribuição passa por uma validação e auditoria para avaliar se a contribuição pode ser utilizada como registro científico.

Prevenir e agir antecipadamente à emergência de zoonoses

De maneira detalhada, Marcia explicou que com o Siss-GEO todo indivíduo, por meio do aplicativo, pode enviar fotografias e a localização exata de animais vivos, sadios e seus locais de ocorrência, mas, principalmente, pode registrar a notificação de possíveis animais mortos, doentes, feridos, além de impactos ambientais percebidos, como queimadas, alagamentos, novas construções e desastres.

 “Os dados são extremamente relevantes, pois geram modelos de previsão de ocorrências de zoonoses e outros possíveis agravos na fauna silvestre, que atualmente não se encontram disponíveis nos sistemas de saúde. Todo esse conjunto de informações é fundamental para compreendermos os fatores e quais espécies estão suscetíveis e podem sofrer com novas doenças ou desenvolverem doenças que possam chegar aos humanos ”, descreveu a pesquisadora, que também é responsável pela Plataforma Institucional Biodiversidade e Saúde Silvestre (Pibss/Fiocruz).

A partir desse trabalho, a ideia do boletim eletrônico é conferir maior alcance e agilidade à divulgação das informações coletadas com o auxílio da sociedade e os setores de saúde e ambiental. Ele imprime uma forma mais dinâmica à atualização das informações, com conteúdo participativo, sugestão de pautas e o compartilhamento de experiências e conhecimento.

Marcia salientou a dificuldade em fazer esse monitoramento de forma efetiva por meio dos serviços existentes no setor saúde e ambiental atualmente, frisando como principal barreira as dimensões continentais de nosso país: “Precisamos e contamos com a ajuda dos cidadãos, pois são eles que estão lá todos os dias e que veem com frequência os animais. O engajamento da sociedade é fundamental, inclusive para perceber e entender que toda desestrutura ambiental promove a ocorrência de novas doenças e desestabiliza ciclos de parasitos em animais silvestres. Quando destruímos áreas naturais, aproximamos essas espécies das pessoas e, obviamente, de novas doenças”, alertou ela.

Nos últimos meses, em função da pandemia, o Siss-GEO observou a diminuição das contribuições dos cidadãos, uma vez que as pessoas ficaram mais em casa. No entanto, por outro lado, também foi percebida maior ocupação dos animais em determinados espaços a partir da diminuição da presença humana.

O Siss-GEO e a experiência de sucesso contra a febre amarela no sul do Brasil

Marcia compartilhou a mais recente experiência de sucesso do Siss-GEO. Ele está sendo utilizado pelos profissionais das Secretarias Estaduais de Saúde do Paraná e Santa Catarina especialmente para o monitoramento de primatas não humanos e a efetividade do delineamento e corredores de transmissão de febre amarela.

“A urgência da Covid-19 acaba abafando determinadas questões, mas a região Sul do país está sofrendo com a febre amarela de uma maneira impressionante. Os registros do setor de saúde vêm auxiliando a estratégia – delineada desde 2019 – de monitoramento, validação e desenho dos corredores de transmissão, possibilitando, assim, que consigamos vacinar as pessoas antes que a febre amarela chegue a determinados lugares. Evitando uma alta mortalidade de humanos, embora ela aconteça entre os macacos”.

Para Marcia, esse é um exemplo concreto da importância do engajamento da sociedade, do setor saúde e do setor ambiental para uma visão nacional e ampla do processo de transmissão de parasitoses diversas e das espécies envolvidas nesse conjunto de doenças para que possamos agir previamente e tomar ações cabíveis.

Perspectivas para 2021

De forma inovadora, neste novo ano, ainda limitados pelas restrições da pandemia de Covid-19, o Centro pretende reiniciar os treinamentos, agora de maneira online, oferecidos a gestores de parques, veterinários, biólogos, agricultores, condutores de trilhas, guardas-parque, guias turísticos, montanhistas, polícia ambiental, bombeiros, extensionistas rurais, ONGs, esportistas da natureza, turismólogos, interessados no turismo ecológico ou qualquer outra pessoa que queira saber mais e contribuir com o tema da saúde silvestre e humana.

Também está entre os plano de 2021 avançar com o projeto Siss-GEO SUS, melhorando as ferramentas para que o profissional de saúde, engajado no Sistema Único de Saúde, possa ter mais facilidade na notificação de doenças em animais silvestres – morcegos, carnívoros, aves, primatas e roedores – pensando na interoperabilidade dos dados e na conectividade, mais fácil e simplificada, com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), ambos ligados à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).

Marcia frisou que atualmente o processo de recuperação de informações nesses sistemas é realizado de forma manual, destacando ainda a importância dos treinamentos, pois, segundo ela, “não existe recuperação de informações se as mesmas não forem de qualidade. Portanto, saliento mais uma vez a necessidade de ampliar o leque de colaboradores, tanto profissionais de saúde, com a colaboração dos estados brasileiros, como de cidadãos engajados.

No treinamento, os profissionais e demais interessados são capacitados para o uso do aplicativo e também para serem multiplicadores na operação, suporte, instalação e na divulgação do uso do sistema para as comunidades e outros. A ideia é aprofundar o conhecimento das relações entre a saúde de animais e pessoas para o bem viver; agregar experiências individuais e coletivas no monitoramento participativo da fauna; e multiplicar o uso do Siss-Geo para a geração de dados para o manejo de espécies e ações de prevenção da saúde humana, disponibilizando informações para os tomadores de decisão, como base para o desenvolvimento de modelos de previsão, de modo que seja possível agir antes que doenças acometam pessoas e outros animais.

Publicado em 09/04/2021

Residência Multiprofissional reconta 15 anos de história em publicação online e gratuita

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

De casulo à borboleta: a qualificação para o SUS na Residência Multiprofissional em Saúde da Família”. Esse é o título da publicação que retrata a trajetória de uma década e meia de um curso que tem em sua natureza a confluência entre a teoria e a prática, o serviço e o ensino. Com 12 capítulos e a participação de quase 40 autores, a obra apresenta um grande histórico do programa, os conceitos que fundamentam a iniciativa; além da experiência nos campos de prática, relatada por ex-residentes e seus orientadores.

+Acesse aqui a publicação na íntegra: De casulo à borboleta: a qualificação para o SUS na Residência Multiprofissional em Saúde da Família

A coordenadora-geral do curso, Mirna Teixeira, que é autora e uma das organizadoras da publicação, lembrou que essa formação, ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), é uma das primeiras residências multiprofissionais do Brasil, o que a torna uma referência na área por toda experiência acumulada. O livro é um registro histórico, “feito a muitas mãos”, com a participação de docentes, coordenadores, preceptores e residentes. Portanto, rico em visões, abordagens, narrativas e contextos. As categorias contempladas na residência multiprofissional são enfermagem, dentista, nutrição, assistente social, psicólogo, educador físico e farmacêutico.

“São muitos anos formando, aprendendo, crescendo, nos aprimorando e incorporando novas questões aos processos pedagógicos e metodológicos. Também abordamos na publicação como se dá o trabalho de articulação com as diferentes instâncias de gestão, seus múltiplos atores e interesses. Por isso quisemos contar nossa experiência e compartilhar um pouco do que sabemos e aprendemos nessa jornada de tantos desafios, além de inspirar outros programas”, disse Mirna, que divide a organização do livro com Maria Alice Pessanha, Regina Ferro, Denise Barros e Ana Laura Brandão.  

Teoria e prática, serviço e ensino: princípios orientadores da residência

Mirna contou que a obra está organizada em duas grandes partes. A primeira aborda a trajetória do curso, o projeto político-pedagógico, além de conceitos e princípios da tutoria e preceptoria que integram o cotidiano da formação. Na segunda parte são apresentados os relatos dos residentes, que sintetizam as vivências deles no campo. Esses capítulos são baseados em trabalhos de conclusão de curso dos alunos e abarcam diferentes abordagens, especialmente trazidas pela natureza da formação de cada um.

“O trabalho em equipe é um dos pilares na nossa formação, e a multidisciplinaridade é o que traz potencialidade a ela”, detalhou a coordenadora-geral do curso, citando algumas ferramentas pedagógicas utilizadas pelos alunos, como os Diários Reflexivos, que são delineados em um dos capítulos da publicação.

O prefácio, escrito pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, destaca a visão diferenciada da atenção e do cuidado que orienta as residências multiprofissionais. No curso, “não apenas as diferentes competências profissionais são reconhecidas, mas devem efetivamente estar integradas”. Nísia frisou ainda que as residências em saúde constituem-se como um importante caminho para superar os desafios que historicamente preocupam os construtores do SUS no cotidiano, em um país marcado por intensos contrastes e profunda desigualdade.

Na opinião de Mirna, a residência também qualifica a rede de atenção primária, visto que os preceptores - profissionais da área que atuam juntamente aos alunos – participam de oficinas e estão envolvidos nos processo de educação permanente do curso, além de lidarem, durante dois anos, com essa equipe multiprofissional. O que, segundo ela, “provoca muitas mudanças e reflexões sobre as práticas e processos de trabalho”.

Em 2020, em decorrência da pandemia, não houve processo seletivo para a residência. De acordo com Mirna, este é um dos maiores processos seletivos da Ensp e normalmente envolve cerca de mil alunos, inclusive candidatos de outros estados. “Pela sua grandeza, não foi possível organizar uma estrutura que abarcasse todas as questões que giram em torno dessa seleção de maneira remota. Por outro lado, Mirna comentou que a pandemia também trouxe novos olhares ao ensino em serviço: “A turma que entrou em 2019 e se formou em 2021 elaborou um trabalhou com relatos de experiência sobre o processo de trabalho na pandemia. É muito interessante podermos analisar o processo formativo neste momento tão difícil que todos estamos vivendo”.

O livro foi editado pela Rede Unida e financiado pela Prefeitura Municipal de Mesquita, município do Rio de Janeiro com o qual a Residência Multiprofissional tem um convênio há dois anos para formação na área.

Lançamento oficial do livro será realizado em 15/4, em debate virtual na Fiocruz

Na próxima quinta-feira, 15 de abril, às 14h, será realizado na Escola Nacional de Saúde Pública um Centro de Estudos, que foi organizado em torno da publicação. O encontro propõe um debate sobre a formação interprofissional no SUS: a experiência da residência em saúde da família, com a participação das organizadoras do livro e pesquisadoras da Escola Maria Alice Pessanha, Mirna Teixeira, Denise Barros, Ana Laura Brandão e Regina Ferro. Na ocasião, acontecerá o lançamento oficial do livro “De casulo à borboleta: a qualificação para o SUS na Residência Multiprofissional em Saúde da Família”. O evento será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube.

Além do Ceensp, o já tradicional "Ciclo de Debates Conversando sobre a Estratégia Saúde da Família", organizado anualmente pela residência, também já tem data marcada, A XV edição do encontro será realizada nos dias 3, 4, 5 e 6 de maio de 2021, com transmissão pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. O Ciclo é uma iniciativa do programa de Residência em Saúde da Família da Ensp/Fiocruz e tem como objetivo promover a reflexão sobre a política de saúde na Atenção Primária em Saúde, sobre os princípios da Estratégia, discutir formas de intervenção nos principais desafios encontrados pelas equipes de saúde da família, e a formação em saúde. Os temas propostos para o debate são marcados pela dinâmica mais premente do contexto atual.

O público esperado no encontro são residentes, egressos, preceptores, coordenadores, docentes de todos os demais programas de residência em área profissional da saúde, além de pesquisadores e alunos de saúde coletiva e profissionais da atenção primaria. Em breve, a programação completa será divulgada. Acompanhe e participe!

Publicado em 01/04/2021

Covid-19: Fiocruz amplia formação de profissionais para o SUS

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Março foi um mês emblemático para os brasileiros. Durante ele, o país registrou o maior número de mortes por dia desde o início da pandemia, mas foi também em março que a Fiocruz recebeu o registro definitivo da vacina Covid-19. No mesmo período, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso “Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos”. A formação bateu todos os recordes, alcançando, em menos de um mês, 30 mil profissionais de saúde inscritos. Em quase um ano, o CVF elaborou e publicou seis cursos online e gratuitos específicos sobre a Covid-19. Somados a muitas outras iniciativas das unidades da Fundação, a plataforma conta com cerca de 300 mil alunos inscritos. Tais números ratificam o compromisso do Fiocruz com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I. Em breve, novas formações sobre a Covid-19 serão lançadas! Conheça os cursos do Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se e faça parte dessa rede de formação!

Nosso engajamento com a população por meio das redes sociais também vem crescendo a cada dia. Em março, nossa página do Facebook chegou a 20 mil curtidas, provenientes de diversos estados Brasileiros e mais de 10 países diferentes. Além disso, nossas publicações alcançaram, nos últimos 30 dias, mais de 50 mil pessoas.

Para a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, “durante este período de pandemia, temos tentado responder às demandas crescentes de qualificação de profissionais para o SUS por meio do ensino remoto. Recebemos muitas solicitações de cursos online e novas iniciativas educacionais. Para ampliar ainda mais a interação com os nossos usuários, pretendemos, em breve, criar nosso canal no Instagram, pois as redes também vêm a cada dia se mostrando um ponto importante de consulta e disseminação de informações”, disse ela.

Segundo o painel da Fiocruz MonitoraCovid-19, já são mais de 320 mil mortes e cerca de 13 milhões de casos desde o início da pandemia. No entanto, o agravamento da crise sanitária nos últimos dois meses no país, reforça, cada vez mais, a necessidade da formação em saúde para o enfrentamento da doença e, sobretudo, do distanciamento social, quando possível, e a adoção de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e de álcool em gel.  

Também  no mês de março, diante da gravidade do atual cenário epidemiológico do país, a Fiocruz decidiu prorrogar as orientações relativas à Educação Remota Emergencial na instituição até o mês de julho de 2021. Em entrevista ao Campus Virtual Fiocruz,  a coordenadora-geral e a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, respectivamente, Cristina Guilam e Eduarda Cesse, falaram sobre as medidas atualizadas, a experiência acumulada e as expectativas para o novo ano letivo da instituição. 

Os cursos foram desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com diferentes unidades da Fiocruz e outras instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Vale a pena conferir, inscrever-se e manter-se atualizado!

Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos

O curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Seu objetivo é contextualizar a importância das vacinas; apresentar a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; as especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.

Cuidado de saúde e segurança nas Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) no contexto da Covid-19

O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.

Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas

O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.

Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional

Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.

Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus

Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. Já são 60 mil participantes! A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.

Educação remota para docentes e profissionais da educação

"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.

Publicado em 29/03/2021

Fiocruz reforça recomendação de medidas restritivas em escolas

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

O Grupo de Trabalho Retorno às Atividades Escolares Presenciais, da Vice-Presidência de Ambiente Atenção e Promoção da Saúde (Vpaaps/Fiocruz), divulgou Nota Técnica, 26/3, em que reforça, no atual momento de agravamento da pandemia, a recomendação de fechamento das escolas. A reabertura também deve ser o mais precoce possível e com toda segurança, levando-se em consideração os indicadores epidemiológicos. Segundo o documento do Grupo de Trabalho (GT), “o distanciamento físico será capaz de ‘achatar a curva’, com redução de casos e mortes e garantia de leitos hospitalares para todos, ou seja, reduzir a transmissão o máximo possível para garantir que os hospitais não sejam sobrecarregados”.

O GT lembra ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras instituições internacionais, define escola como atividade essencial. A Nota Técnica afirma que “a reabertura das escolas para as aulas presenciais deve ter prioridade sobre as atividades empresariais e não essenciais”.

Para a coordenadora de Atenção à Saúde da Vpaaps/Fiocruz e também coordenadora do GT, Patricia Canto, “é fundamental reforçar as medidas de isolamento e de lockdown, reafirmando que as escolas são serviços essenciais. Elas devem ser reabertas com medidas de segurança para toda a comunidade escolar, alunos, professores e trabalhadores da educação”.

Patricia também chama a atenção para outras medidas de vigilância, não apenas em relação à Covid-19, mas também, no caso das crianças e adolescentes, a saúde mental, a saúde nutricional, a proteção contra violências e outras questões. O GT vem trabalhando desde setembro, com alguns documentos publicados, todos frutos de amplos debates sobre o tema. Em breve, o Grupo de Trabalho vai promover uma live sobre a transmissão da Covid-19 entre crianças e adolescentes.

Além da Vpaaps, o GT também conta com a contribuição de integrantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV).

A representante da Vpeic/Fiocruz no Grupo de Trabalho, Adriana Coser, enfatizou que “neste momento de lockdow, a comunidade escolar deve aproveitar para valorizar o planejamento conjunto com as autoridades, avaliando como será o processo de reabertura das escolas”.

Leia aqui a Nota Técnica na íntegra.

Imagem: Freepik

Publicado em 26/03/2021

Em nova publicação online, Profsaúde consolida produção acadêmica

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Já está no ar o terceiro volume do e-book Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde. A obra consolida um primeiro ciclo virtuoso de trabalhos acadêmicos, reflexões e proposições empreendidas por trabalhadores e trabalhadoras do SUS e da comunidade acadêmica de todas as partes do país, que estão envolvidos na implementação de uma grande rede representada pelo Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde). A publicação integra uma série de materiais produzidos e publicados como fruto de experiências no território e de pesquisas de docentes, discentes e egressos. O e-book está disponível em acesso aberto. Confira!

Na apresentação do material, as organizadoras apontam que a riqueza das experiências apresentadas nos capítulos reflete os inúmeros desafios e êxitos, assim como a diversidade de experiências no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF) — patrimônio da sociedade brasileira, reconhecido nacional e internacionalmente como uma das iniciativas mais inovadoras e importantes do SUS. Ao apresentar tais iniciativas, os autores buscam o compartilhamento de experiências e o fortalecimento do sentido de unidade em torno da defesa do direito à saúde, humanizado, de qualidade e universal.

A obra traz um conjunto de 14 artigos – desenvolvidos pelos mestrandos e mestres em Saúde da Família e que, de certa forma, traduzem os cenários de trabalho dos profissionais formados pelo Profsaúde – organizado em torno dos eixos Atenção, Gestão e Educação, que dialogam e se complementam na estruturação das políticas e ações desenvolvidas pela ESF.

 A publicação foi organizada por Carla Pacheco Teixeira, coordenadora executiva nacional do Profsaúde, Cristina Guilam, coordenadora-geral de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic) e coordenadora acadêmica nacional do Profsaúde, além de  Maria de Fátima Antero Sousa Machado, Marta Quintanilha Gomes e Patty Fidelis de Almeida.

Os artigos abordam o cotidiano da vida de idosos, gestantes, trabalhadores rurais, usuários de psicotrópicos, pessoas em processo transexualizador, entre outras questões, e suas trajetórias na busca por cuidados, além do dia a dia dos profissionais de saúde em seus processos de trabalho e educação.  

As organizadoras destacam na apresentação que as produções foram “tecidas a muitas mãos, e se utilizam de distintas abordagens e metodologias, apresentadas sob o formato de artigos, relatos de experiências e revisões de literatura. Nela, é possível perceber que a composição dos textos em suas singularidades convergem na defesa intransigente do SUS e da efetiva consolidação de seus  princípios de universalidade, equidade e integralidade nos serviços, ações e, sobretudo, do direito à saúde e à vida”.

+Saiba mais: Profsaúde: mestrado profissional em Saúde da Família disponibiliza conjunto de publicações

O Profsaúde é uma iniciativa em rede nacional com foco na formação de docentes e preceptores para a área da Saúde da Família e para o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma estratégia importante de qualificação dos processos vinculados à Atenção Primária em consonância com o fortalecimento do SUS. A Rede é composta de 22 Instituições de Ensino Superior, presentes nas cinco regiões geopolíticas do país.

Confira, abaixo, o rol de publicações da rede Profsaúde

Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.1)

Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.2)

Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.3)

E-book Covid-19 e Atenção Primária: as experiências nos territórios (Rede Profsaúde)

Interface – Comunicação, Saúde, Educação (volume 24, suplemento 1, de 2020)

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