Acaba de ser lançada uma nova chamada para doutorado sanduíche no exterior, oferecida no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) – chamada 06/2020. Estão disponíveis seis bolsas para saída nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021. Propostas podem ser inscritas até 7 de outubro. Acesse o edital e confira a oportunidade.
O PrInt Fiocruz-Capes prevê ações que proporcionem ou incrementem a internacionalização dos programas de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz de excelência. Para tanto, estimula a formação de redes de pesquisas internacionais, visa aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação, busca promover e fortalecer cooperações internacionais e a mobilidade de docentes e discentes. O incentivo ao doutorado sanduíche está entre as principais ações estratégicas para a intensificação da internacionalização.
Tais bolsas têm por finalidade a realização de estágio para o desenvolvimento de pesquisa em Instituição de Ensino Superior (IES) estrangeira. As oportunidades são voltadas a estudantes regularmente matriculados em cursos de doutorado de programas de pós-graduação vinculados ao PrInt-Fiocruz-Capes. Com essa bolsa, o estudante, após o período de estudos no exterior, retorna ao Brasil para a conclusão e defesa de sua tese.
Vale ressalta que as chamadas 03, 05 e 06 do Print Fiocruz-Capes foram adaptadas ao calendário da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), enviado e divulgado pelo Ofício nº 53/2020-DRI/CAPES. Além disso, o presente calendário ainda pode sofrer modificações de forma a adequar-se a novas alterações que a Coordenação possa vir a realizar ou mesmo ser suspenso devido a decisões da Capes de cancelar bolsas de mobilidade internacional em virtude da pandemia de Covid-19.
Acesse aqui a chamada 06/2020 para doutorado sanduíche no exterior.
Caminhos e conexões no ensino remoto é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. A formação é autoinstrucional, online e gratuita! Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. Ele é aberto a todos os interessados e as inscrições podem ser feitas aqui.
Para colaborar com a retomada das atividades de ensino e em atenção à necessidade do professor por informações rápidas e práticas, o curso traz um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que podem apoiar a realização de disciplinas ou outras ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial.
Ele está estruturado em formato de guia e é dividido em quatro seções independentes, que podem ser acessadas de acordo com a preferência ou necessidade de cada usuário.
O público-alvo da nova formação são, prioritariamente, docentes da Fiocruz e outros profissionais que atuam na docência em todos os níveis, mas o curso é aberto ao demais profissionais da instituição e também ao público em geral.
Ensino Remoto - Caminhos e Conexões
A iniciativa parte do princípio de que a educação remota é uma possibilidade de garantir, emergencialmente, que alunos e professores retornem às atividades de aprendizagem durante o período de convivência com a pandemia, utilizando as tecnologias digitais como ferramentas para execução de seu planejamento e maior aproximação com os alunos. Além de oferecer essa formação básica no campo da Educação Remota, esse curso tem o propósito de contribuir para a solidificação da proposta educacional aberta e gratuita da Fiocruz.
As etapas de construção desse novo curso foram realizadas por um Grupo de Trabalho constituído a partir do Fórum de Qualificação Profissional e EAD da Fiocruz, com participantes experientes na área de educação e educação a distância. Além disso, um diferencial dessa elaboração foi o envolvimento do design instrucional como um processo, ou seja, como base de todas as etapas: planejamento, desenvolvimento e implementação. O curso teve a supervisão e mentoria da equipe técnica do Campus Virtual Fiocruz e um grande apoio da EAD do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) - Fiocruz Pernambuco.
“Embora já possuíssemos expertise prévia, todas nós tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos e habilidades técnicas, utilizando um modelo de gestão ágil no desenvolvimento desse projeto pedagógico”, detalhou a Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, que também é a responsável pela condução do Grupo de Trabalho, apontando ainda que com comprometimento, responsabilidade compartilhada e sem hierarquia, o GT – um grupo formado somente por mulheres – mostrou um trabalho de elevado desempenho com foco em educação.
Ana Furniel, que é coordenadora do Campus Virtual Fiocruz e entusiasta da iniciativa, ressaltou a importância da nova formação e destacou que o curso foi desenvolvido de forma simples e com o uso de tecnologias disponíveis gratuitamente. Segunda ela, a ideia permanentemente trabalhar em novas versões com atualizações e revisões.
Já a coordenadora de Educação do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), Mariana Souza, falou sobre o orgulho em fazer parte desse trabalho. Para ela, o curso mostra rapidamente, de forma direta e indireta, o resultado do empenho de servidores à população, o que lhe trouxe grande satisfação pessoal. A constituição do GT e todo o desenvolvimento da nova formação se deram de forma remota durante a pandemia, o que, segundo os integrantes do Grupo, fortaleceu laços profissionais e proporcionou momentos de afeto durante o isolamento.
Para debater e compartilhar as experiências sobre aulas remotas em diferentes programas de pós-graduação da Fiocruz, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação realizou mais um Encontros Virtuais. Com cerca de 90 participantes, docentes fizeram seus relatos e apresentaram escolhas, caminhos e dificuldades enfrentadas durante esse processo de adaptação ao isolamento social. Na abertura do encontro, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, que foi mediadora do debate, ressaltou todo o esforço e investimento prévios dos docentes para a oferta das disciplinas e continuidade das ações educacionais da instituição. Confira o vídeo das apresentações.
As apresentações ficaram a cargo de Simone Kropf, coordenadora da disciplina História e Historiografia das Ciências, do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); Luciano Kalabric, vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa, do Instituto Gonçalo Muniz (IGM/Fiocruz Bahia); Adriana Reis, docente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente Cronicamente Adoecidos, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); e Enirtes Caetano Melo, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
“Fico muito feliz em poder compartilhar experiências, dificuldades e sucessos deste momento tão particular que estamos vivendo. Está acontecendo uma produção da ciência no âmbito da pandemia e é muito interessante pensar nos aspectos de velocidade e adaptação”, disse Cristina Guilam. Todos os coordenadores de programas de pós-graduação e disciplinas falaram sobre os desafios e ressaltaram os processos decisórios compartilhados e pactuados com os alunos. Eles também destacaram a importância do uso de ferramentas digitais, como as plataformas Zoom e Moodle, por exemplo, para a disponibilização de conteúdos, acompanhamento de atividades, avaliação dos alunos.
Simone Kropf enfatizou a continuidade das ações educacionais mesmo a distância como um ato de resistência coletiva em defesa da ciência e do conhecimento. “Reconhecemos que não é a mesma coisa, mas é possível estabelecer vínculos de solidariedade e construir novos caminhos com qualidade”, disse ela. Já Adriana destacou o papel fundamental das secretarias acadêmicas para o manejo digital, além do esforço e suporte dos docentes mais experientes com os que ainda não estavam adaptados ao ensino remoto emergencial.
Esse foi o sexto encontro da série. O debate foi realizado em 17 de agosto de 2020. A atividade é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem como objetivo promover e divulgar as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fiocruz na área da educação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19.
Confira a apresentação em vídeo:
Técnicos de enfermagem, de análises clínicas e radiologia; agentes comunitários e indígenas de saúde: esses são apenas alguns exemplos dos trabalhadores técnicos que têm feito uma grande diferença no enfrentamento da pandemia de novo coronavírus no Brasil. Pouca gente conhece, no entanto, o segmento educacional que forma esses e muitos outros trabalhadores não apenas no campo da saúde. Por isso, a edição especial da Revista Poli - publicação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) - traz uma série de reportagens que conta a história da Educação Profissional no Brasil do início do século 20, quando foram criadas as escolas que deram origem à atual Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, até os dias atuais, passando pela industrialização da Era Vargas e pelos anos de chumbo da ditadura.
Como a relevância desses trabalhadores e da sua formação é uma realidade muito anterior à Covid-19, a revista traz o perfil de um personagem real que, mesmo sem ter tido acesso à formação profissional, é reconhecido como o braço direito de alguns dos maiores cientistas da Fundação Oswaldo Cruz na primeira metade do século passado: Joaquim Venâncio, que dá nome Escola Politécnica, unidade técnico-científica dedicada ao ensino, à pesquisa e à cooperação na área de educação profissional. A edição especial, aliás, marca o aniversário de 35 anos da EPSJV/Fiocruz, cuja trajetória é narrada em duas reportagens deste número: em uma, sua história se confunde e se mistura com as lutas pela redemocratização do país, tanto no campo da saúde como na da educação; em outra, destacam-se suas principais ações de agora, 2020, quando uma pandemia que já matou mais de 110 mil brasileiros chamou as instituições públicas de ensino e pesquisa a intensificarem ainda mais sua produção científica e seu diálogo com a sociedade, em defesa da vida.
Na seção Dicionário, o leitor vai entender melhor o que significa ‘Escola Unitária’, um conceito que atravessa as principais disputas que o campo da Educação Profissional experimentou no Brasil e no mundo – e que influenciou diretamente a criação do então Politécnico da Saúde, três décadas e meia atrás. Por fim, a entrevistada desta edição é a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que fala sobre a importância da formação dos trabalhadores técnicos e da sua formação antes e depois da atual crise sanitária atual, ressaltando ainda a articulação de todas as áreas de atuação da instituição como fundamental para a resposta que vem dando à sociedade brasileira neste momento.
A aula inaugural dos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz Pernambuco, ano letivo de 2020, debaterá O Imperativo Tecnológico e a Incorporação de Tecnologias no SUS. O encontro, marcado para o dia 28 de agosto, às 10h, será transmitido pelo canal da Fiocruz Pernambuco no youtube. O palestrante convidado é Reinaldo Guimarães, sanitarista e vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Acompanhe!
A aula é aberta aos interessados e marca o início das novas turmas de mestrado e doutorado em Saúde Pública e Biociências e Biotecnologia em Saúde.
Universidades, instituições científicas e diferentes grupos de pesquisadores de todo o mundo buscam conjuntamente por novas descobertas sobre a Covid-19. Esse empenho global tem fortalecido também as redes institucionais de educação, além de acordos e parcerias na área, que vem se mostrando cada vez mais necessários frente à emergência sanitária causada pelo coronavírus. Para debater o tema, a Fiocruz vai realizar o Seminário Internacional Desafios e estratégias para o ensino na Pós-Graduação em tempos de pandemia, marcado para a próxima sexta-feira, 21/8, às 10h (horário de Brasília). As palestras do encontro online serão em inglês e podem ser acompanhadas no canal da Fiocruz no youtube. O Seminário é uma realização do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes).
Este é o segundo seminário internacional produzido pelo PrInt Fiocruz-Capes. Em 2020, sua realização ganha maior importância no contexto da pandemia, pois as trocas com parceiros e os trabalhos desenvolvidos conjuntamente com pesquisadores de todo o mundo foram intensificados. Assim, a proposta deste encontro é tratar dos desafios para a educação e pesquisa em curto, médio e longo prazo, além de conhecer como os diferentes parceiros estão lidando com a nova realidade, os obstáculos enfrentados e as soluções adotadas.
A coordenadora-geral de Educação e responsável pelo PrInt Fiocruz-Capes, Cristina Guilam, comentou que a pandemia mostrou, entre outras coisas, ser primordial manter a conexão, a comunicação e as ações educacionais, mas sempre de forma segura. “Com o passar dos meses, as estratégias de educação remota foram se tornando cada vez mais preciosas. Manter a conexão é fundamental para nos alimentarmos, nos nutrirmos com o que há de saudável, de força e de potência entre nós”, justificou.
Durante o Seminário Internacional, serão compartilhadas as experiências nacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por, respectivamente, Andrew Macrae e Silvia Alencar. Além disso, a experiência internacional está a cargo da Georgetown University, por Alexander Sens e Sorbonne Université, por Vincent Mouly.
Ainda neste ano, o PrInt Fiocruz-Capes pretende realizar novos encontros que abordarão os seguintes temas: Como os sistemas universais de saúde respondem à pandemia? Os casos do Canadá, Reino Unido e Brasil, Os discentes da Fiocruz nas instituições estrangeiras: bate-papo sobre sua vivência no exterior e As experiências dos docentes no exterior: desafios e ganhos do intercâmbio. A previsão é que eles aconteçam em setembro e outubro de 2020.
O PrInt Fiocruz-Capes
O Programa de Internacionalização da Fiocruz é financiado pela Capes e tem por objetivo fomentar a internacionalização das instituições vencedoras do edital a partir da concessão de bolsas de mobilidade internacional. Além de oferecer recursos para a execução de missões e outras atividades que contribuam para que os programas de pós-graduação fortaleçam seus laços com parceiros estratégicos, promovam a formação de redes e a construção de trabalhos conjuntos com outros países, aumentando a visibilidade das pesquisas científicas brasileiras.
O PrInt Fiocruz-Capes está organizado em três Redes Temáticas: Ricei, Ricroni e Rides, cada uma com três projetos coordenados por docentes de diferentes unidades. Conheça mais do projeto Print Fiocruz-Capes.
+Leia também: Seminário do PrInt: Fiocruz expande sua rede de educação e lança hub em plataforma internacional de e-learning
Foram prorrogadas, até 10/8, às 12h, as inscrições no Programa de Inclusão Digital (PIDig) da Fiocruz. O edital é voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais. Podem concorrer estudantes que se enquadrem nos critérios mínimos de elegibilidade estabelecidos no edital, como: renda familiar per capita mensal igual ou inferior a dois salários mínimos; e limites de conectividade e/ou de equipamentos para acompanhar as atividades acadêmicas regulares durante o período de adoção da Educação Remota Emergencial. O objetivo desta chamada é viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. Leia os detalhes do edital para ver como participar. Assista também ao vídeo explicativo sobre o cadastro de alunos.
A chamada é uma iniciativa da Fiocruz por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), desenvolvida a partir da adoção da Educação Remota Emergencial nos diversos níveis de ensino da Fundação. A finalidade do edital é democratizar e ampliar as condições de permanência na Fiocruz. Para tanto, fornecerá aos alunos SIM CARD, com franquia de até 1 ano para utilização em todo território nacional, e/ou emprestará tablets de 10 polegadas.
Os interessados poderão fazer a inscrição por meio do formulário disponível aqui. É importante detalhar que os estudantes da educação básica e da educação profissional em saúde da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) deverão realizar sua inscrição separadamente, por meio de formulário próprio disponibilizado no endereço eletrônico da Escola: www.epsjv.fiocruz.br.
Para efetuar a inscrição, é necessário fazer um cadastro mínimo - o Login Único da Fiocruz -, preencher o formulário, além de aceitar os termos e declarações previstos no edital (Declaração de renda, conexão e equipamento (anexo I) e Termo de Responsabilidade pelo Empréstimo e Compromisso do Aluno (anexo II). Toda e qualquer dificuldade de acesso, cadastro ou preenchimento da requisição deve ser reportada através do e-mail inclusao.digital@fiocruz.br. A equipe está disponível para orientar e sanar as dúvidas dos participantes. O resultado final da seleção será divulgado em 17/8. Vale ressaltar que o prazo é curto em razão do caráter emergencial do PIDig/Fiocruz.
Sobre a seleção dos candidatos, serão atendidos estudantes matriculados em cursos presenciais da Fiocruz que atendam aos critérios já descritos de acordo com a disponibilidade orçamentária. Caso o quantitativo de interessados seja superior à disponibilidade orçamentária, a prioridade para atendimento serão os inscritos com menor renda familiar per capita.
O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Além da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, a implementação do novo edital mobilizou a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolve a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencham os critérios de elegibilidade.
O edital foi apreciado pela Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), ocorrida em 29/7. A chamada está em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação, construídas coletivamente nas diversas instâncias colegiadas do ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 23/7/2020.
Acesse o edital. Faça aqui a sua inscrição.
Veja, abaixo, como realizar a sua inscrição:
*Matéria publicada em 3/8 e atualizada em 7/8
Analisar a trajetória brasileira da vigilância em saúde, a experiência nacional no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e os desafios para o futuro. Esses são objetivos do seminário virtual Vigilância em saúde no Brasil: trajetória, desafios no contexto da Covid-19 e perspectivas futuras, que será realizado na próxima segunda-feira, 10 de agosto, às 14h, e transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no youtube. O webinar é o primeiro de uma série de encontros organizados pelo Observatório Covid-19 Fiocruz no âmbito de um projeto de pesquisa que analisa, em perspectiva comparada, as respostas de nove diferentes países à pandemia, cujo objetivo é extrair lições para o Brasil e propor recomendações para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. Acesse e acompanhe!
Os palestrantes convidados são Maria Glória Teixeira, pesquisadora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e integrante da Rede CoVida e Eduardo Hage Carmo, pesquisador da Fiocruz Brasília e médico sanitarista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio atuará como debatedor. A abertura do encontro será feita pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado. A organização e mediação do encontro serão responsabilidade do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e coordenador do Observatório Covid-19 Fiocruz, Carlos Machado de Freitas.
Segundo Cristiani Machado – que também é pesquisadora da Ensp/Fiocruz e uma das coordenadoras do estudo, juntamente com Adelyne Pereira – o webinar voltado ao caso brasileiro inaugura uma série que tem como propósito promover a reflexão sobre diferentes experiências de países no enfrentamento da pandemia de Covid-19, buscando extrair lições para o fortalecimento da vigilância e da atenção em saúde no enfrentamento de emergências sanitárias no Brasil. Dois novos encontros já estão sendo organizados e, em breve, serão divulgados.
A análise dos Sistemas de Saúde no enfrentamento à Covid-19
O projeto de pesquisa Os Sistemas de Saúde no Enfrentamento à Covid-19: experiências de vigilância e atenção à saúde em perspectiva comparada visa analisar as experiências de países selecionados – China, Coréia do Sul, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Canadá, Argentina, México e Brasil – no enfrentamento da atual pandemia, com foco na configuração institucional, no modelo de atuação e nas estratégias adotadas no âmbito da vigilância em saúde, em articulação com a atenção à saúde.
A pesquisa buscará, portanto, a partir da realização de estudos de caso múltiplos, em perspectiva comparada e com base em fontes secundárias, identificar elementos positivos e limites nas respostas dos países à pandemia, de forma a extrair lições para a reflexão sobre o caso brasileiro e fazer recomendações para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.
O encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no youtube
Na terça-feira, 4 de agosto, às 10h, será realizada a aula inaugural do curso piloto de Formação de Docentes da Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde. O encontro, que é aberto ao público e será realizado pelo canal da Fundação no youtube, debaterá os desafios da formação dos professores na contemporaneidade. A abertura será feita pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e terá como palestrantes o professor Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho, o representante da Associação de Pós-Graduando da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins e o professor e pesquisador da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), José Reinaldo Martinez Fernandez.
O curso envolve momentos de aprendizagem que articulam elementos de pesquisa e de ensino, com objetivos convergentes à construção do objeto da formação docente, que é parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino lato sensu na Fundação e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz. A ideia chave é que o aprendizado dos envolvidos possa corresponder à melhoria dos processos educativos da instituição, bem como subsidiar a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com vistas à melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.
Durante a formação, o que se pretende é compartilhar alguns eventos temáticos com as Escolas de Saúde que integram redes de formação em saúde no Brasil, de modo a favorecer trocas de experiências sobre modelos de formação. Os conteúdos programados são produtos de trabalhos preliminares em oficinas, reuniões, pesquisas (qualitativa e quantitativa) e documentos elaborados especificamente para a organização do curso.
O curso piloto foi organizado em nível de aperfeiçoamento e será realizado na modalidade à distância. Ele envolve 30 docentes, que foram indicados a partir de consulta interna às unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro. O projeto é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tânia Celeste Matos Nunes.
No dia 27 de julho, às 10h, aconteceu o quarto evento da série Encontros Virtuais da Educação, com o tema Editoria científica e saúde. Na abertura, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que a atividade surgiu na Câmara Técnica de Educação, a fim de aproximar a comunidade acadêmica das iniciativas estratégicas da área.
Após falar brevemente sobre os três encontros realizados, Cristiani destacou o tema do dia. “No que concerne à editoria científica, temos orgulho de ter na Fiocruz uma área muito rica e diversificada. A Editora Fiocruz é uma das mais reconhecidas na publicação de livros no campo da saúde, na América Latina. Além disso, temos sete periódicos científicos, a maioria de caráter interdisciplinar, que abrangem várias áreas do conhecimento e desenvolvem um trabalho regular e seríssimo”, comentou, detalhando em seguida um pouco mais sobre o perfil de cada revista. Depois, falou sobre os 5 anos do Portal de Periódicos Fiocruz, que reúne as publicações, e de seu papel na divulgação do conhecimento científico de forma ampla para toda a sociedade.
Antes de passar a palavra aos palestrantes, a vice-presidente chamou a atenção para a relevância das atividades de editoria científica na formação de professores e pesquisadores. “Esta é uma das facetas do ofício de um bom pesquisador. Certamente todos seremos autores de trabalhos científicos, e daí a importância de conhecer as especificidades que envolvem este fazer tão cuidadoso, quase artesanal”, afirmou.
A primeira apresentação foi da pesquisadora Luciana Dias de Lima, uma das editoras-chefe dos Cadernos de Saúde Pública. Ela compartilhou orientações gerais e boas práticas sobre publicações científicas, explicando como o artigo se diferencia de outras formas de publicação, alguns cuidados ao elaborar e submeter o trabalho, além de critérios na escolha da revista. Luciana destacou o fato de que a Ciência é um empreendimento coletivo. “O artigo é um exercício de diálogo com o conhecimento existente, com a sua produção e a avaliação pela comunidade”, afirmou. Além disso, comentou que os artigos têm um grande potencial de divulgação junto a um público mais amplo, e da valorização do acesso aberto para que este objetivo seja alcançado. Ela finalizou a apresentação comentando sobre todo o processo de submissão e aceitação de um artigo pelos editores.
Dialogando com estas etapas, Angélica Ferreira, editora da revista Trabalho, Educação e Saúde, fez um recorte do processo de avaliação, centrando sua apresentação nos fatores que determinam a recusa de um artigo. Ela elencou os principais motivos: textos que não se enquadram na linha editorial e nas seções da revista; que sejam pouco originais por já terem sido bastante explorados na literatura, pelo periódico ou ainda que não acrescentem novos conhecimentos sobre o objeto; além de artigos que apresentem a própria premissa como conclusão ou que tenham problemas metodológicos.
Angélica falou que os autores devem lidar com a dimensão pedagógica dos pareceres, o que inclui a recusa do artigo. “É necessário sair da defensiva ao receber um parecer negativo”. Segundo ela, é importante compreender a leitura que o parecerista fez do texto e estudar as recomendações. “Este é o ciclo básico de quem participa de comunidades científicas. É uma postura de reconstrução e aprendizado”, disse. E destacou outra dimensão: a de construção de parcerias ao longo do processo de elaboração do artigo, buscando pessoas para construir o conhecimento. “Um parecer negativo, muitas vezes te indica caminhos para a sua formação, seu aprendizado, para trabalhos futuros”, ensina.
Já o futuro das próprias revistas científicas foi o tema do editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, o periódico mais antigo publicado pela instituição. Adeilton Brandão projetou tendências. Para ele, o desenvolvimento de tecnologias da informação, facilitará a disseminação de artigos em preprint e o acesso a dados abertos, possibilitando que os próprios cientistas tenham um ponto focal na rede, assumindo funções típicas de um editor. Então, qual seria o papel das revistas neste novo cenário? Segundo Adeilton, caberá mais às revistas atuar como provedoras de serviços editoriais do que “certificadoras” da produção científica. Por sua vez, os pesquisadores resgatariam o controle de sua produção intelectual, como consequência natural da descentralização de processos. Ao final, ele deixou duas provocações: “Artigos científicos devem ser rejeitados ou sempre melhorados e corrigidos?” e “Em vez de publicar ou perecer, por que não publicar ou florescer?”.
Uma das premissas para florescer é ampliar o acesso aberto ao conhecimento. Principalmente, no contexto de uma crise sanitária. Esse foi o ponto central do editor executivo João Canossa, em sua apresentação Editora Fiocruz em tempos de pandemia (y otras cositas más). Ele falou sobre estratégias neste sentido, como converter títulos comerciais para acesso aberto. Atualmente, a Editora Fiocruz tem 290 títulos na plataforma SciELO Livros, sendo 209 em acesso aberto, sendo responsável por cerca de 47 milhões de downloads — o que corresponde a aproximadamente 47% dos livros baixados em toda a plataforma.
João apresentou dados mostrando significativo crescimento pelos livros da editora este ano, comportamento atribuído à pandemia, assim como ao trabalho de comunicação e marketing, com investimentos em divulgação nas redes sociais, lançamentos e participação em eventos acadêmicos virtuais, assim como parcerias estratégicas, como as realizadas com a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu). Ele mencionou também a participação dos autores como fontes da mídia para tratar de temas relacionados à Covid-19. Por fim, falou sobre o processo de submissão pelos autores e as etapas editoriais. E concluiu citando o autor colombiano Álvaro Mutis: “Ler um livro é voltar a nascer...”, disse, refletindo sobre o papel dos editores e autores, no que tange à formação de novas gerações de leitores.
A última apresentação foi da editora de conteúdo e comunicação do Portal de Periódicos Fiocruz, Flávia Lobato. Ela explicou que o espaço foi criado há 5 anos como uma das plataformas estruturantes para a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da instituição. Além disso, comentou sobre a articulação com o Fórum de Editores Científicos. Isso permite que o Portal seja um espaço de integração das revistas, compartilhamento de experiências, reflexão e, em última análise, se projete como uma referência em editoria científica. Neste sentido, Flávia apresentou algumas possibilidades de divulgação, considerando diversos formatos e linguagens (notícias, entrevistas, vídeos e infográficos), relatando casos de sucesso, além de dados sobre o público visitante do Portal e de sua página no Facebook. Sempre com o objetivo de prover acesso e visibilidade à produção científica, destacou. Por fim, lembrou que, além do diálogo com a sociedade, o Portal é também um instrumento que contribui para o ciclo de formação de estudantes, pesquisadores e profissionais.
O encontro terminou com debates com o público, formado por cerca de 70 participantes. Assista ao vídeo das apresentações, que também está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no YouTube.
Na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto, às 9h30, será realizado o 5º Encontro Virtual da Educação. O tema será Ambientes Virtuais de Aprendizagem, com orientações sobre o uso da plataforma Moodle. E, para rever os eventos anteriores, acesse os links a seguir:
7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais
13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz
20/7: Encontro debateu comunicação pública como política de ampliação dos espaços de educação