A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está lançando o primeiro microcurso de Formação em Ciência Aberta, que será oferecido através do Campus Virtual Fiocruz. A iniciativa integra as estratégias da Fundação para apresentar à comunidade o movimento da Ciência Aberta, suas diversas práticas, expectativas e controvérsias, especialmente para os alunos da pós-graduação. Os cursos são gratuitos e podem ser feitos por outras pessoas interessadas na temática, mesmo que não façam parte da comunidade Fiocruz.
A nova formação está estruturada em quatro séries, totalizando oito cursos, que são oferecidos na modalidade à distância. Os interessados já podem se inscrever no primeiro curso O que é ciência aberta?.
A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual Fiocruz — plataforma educacional que integra os cursos, recursos educacionais, vídeos e ambientes de aprendizagem da instituição. Os novos microcursos são resultados de uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação (VPEIC), a Escola Corporativa Fiocruz e a Universidade do Minho (Portugal).
CURSO 1: O que é Ciência Aberta?
A Série 1 trata dos Fundamentos da Ciência Aberta, e é composta por três cursos. O primeiro, O que é Ciência Aberta?, apresenta conceitos e práticas da área. Os participantes vão aprender sobre pesquisa, dados abertos, marcos legais, educação aberta e recursos educacionais abertos. O conteúdo deste curso introdutório foi elaborado por especialistas da Universidade do Minho (Portugal), responsáveis pelo desenvolvimento do Programa Foster - Fostering the practical implementation of Open Science in Horizon 2020 and beyond, da União Europeia, e da Fiocruz.
Estrutura: Aula 1: Introdução à Ciência Aberta | Aula 2: Acesso aberto | Aula 3: Dados de pesquisa abertos | Aula 4: Workflows abertos | Aula 5: Ciência cidadã | Aula 6: Inovação aberta | Aula 7: Educação aberta | Aula 8: Boas práticas e ferramentas de ciência aberta
Conteudistas: Eloy Rodrigues (Universidade do Minho) | José Manuel Carona Carvalho (Universidade do Minho) | Maria Antónia Pebre Madeira Correia Sousa (Universidade do Minho) | Pedro Miguel Oliveira Bento Príncipe (Universidade do Minho) | Ana Cristina da Matta Furniel (Campus Virtual Fiocruz) | Ana Paula Bernardo Mendonça (Campus Virtual Fiocruz) | Rosane Mendes (Campus Virtual Fiocruz)
Carga horária: 10h
CURSO 2: Panorama histórico da Ciência Aberta
Apresenta o contexto internacional do movimento da Ciência Aberta, sua relação com iniciativas do Governo Aberto e a perspectiva do uso de dados administrativos para a produção de novos conhecimentos e políticas públicas em saúde. Os participantes também vão poder contrastar as principais expectativas depositadas na Ciência Aberta por diversos atores e antigas problemáticas (como as assimetrias do fazer científico entre países), refletindo criticamente sobre as oportunidades e riscos para a sociedade brasileira. Este curso foi elaborado por membros do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta da Fiocruz (GTCA) com pesquisas relevantes na área.
Estrutura: Aula 1: Cenário internacional | Aula 2: Cenário brasileiro | Aula 3: Ciência aberta e saúde: abertura dos dados governamentais | Aula 4: Os obstáculos que a Ciência Aberta pretende mitigar | Aula 5: Uma ciência aberta, várias expectativas | Aula 6: Visões críticas da Ciência Aberta | Aula 7: Qual Ciência Aberta precisamos?
Conteudistas: Anne Clinio (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Paula Xavier (Coordenação de Informação e Comunicação/Fiocruz) | Flavia Tavares Silva Elias (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Gabriela Oliveira (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Marcia Luz da Motta (Gerência Regional de Brasília/Fiocruz) | Bethania Almeida (Cidacs/Fiocruz Bahia)
Carga horária: 10h
Inscrições: Janeiro/2019
Entre abril e outubro de 2019 está previsto o lançamento de três novas séries sobre Ciência Aberta, que podem ser cursadas por todos os interessados e não precisam ser cursadas linearmente. A Série 2, Marcos Legais, aborda temas como propriedade intelectual e proteção de dados. Já a Série 3, Educação Aberta, trata de acesso aberto e dados abertos. Por fim, a Série 4, Educação Aberta, traça um panorama histórico sobre a temática, apresentando debates relevantes sobre os recursos educacionais abertos (REA).
*Atualizada em 29/4/2019.
Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.
Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.
Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.
A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.
É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.
Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).
A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.
Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.
Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está sempre de prontidão contra as doenças tropicais. A febre amarela é um dos agravos que tem exigido atenção redobrada quanto à prevenção e vigilância epidemiológica. Para manter profissionais e outros agentes da área da saúde sempre atualizados, a Fiocruz lançou dois microcursos sobre febre amarela.
Os cursos, que são online e gratuitos, foram produzidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Panamericana de Saúde (Opas). O conteúdo foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini. Os interessados já podem se matricular nos dois microcursos: Transmissão, vigilância e controle e Vacinação.
Saiba mais sobre os microcursos
A estrutura de um microcurso é baseada em microlearning (microaprendizagem), trazendo conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento. Os participantes aprendem de uma forma rápida e objetiva. Exemplo disso é o próprio material de divulgação do curso, que traz cartões ilustrados com questões e fatos relacionados ao conhecimento da doença (veja alguns na galeria de fotos). Há também um miniquiz com perguntas rápidas para testar conhecimentos (clique aqui para responder).
Saiba mais sobre os cursos abaixo e clique nos links para acessar a área de inscrições.
1. Transmissão, vigilância e controle
Apresenta os conceitos gerais sobre febre amarela, sendo indicado para os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas é aberto para qualquer pessoa interessada. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
2. Vacinação
Em forma de perguntas e respostas, o minicurso apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Mas qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de:
As matrículas para os microcursos ficarão abertas até junho de 2019. Caso tenha alguma dificuldade em se inscrever, envie uma mensagem para: suporte.campus@fiocruz.br
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus que é transmitido pela picada dos mosquitos infectados. O período de maior transmissão é no verão, entre dezembro e maio, quando há maior proliferação de mosquitos. Vale lembrar que não há transmissão direta, ou seja, de pessoa a pessoa.
Por sua gravidade clínica e potencial de disseminação, as ações preventivas, de vigilância e controle epidemiológico são consideradas muito importantes para evitar que a doença se propague.
O vírus – após décadas sem ser registrado na costa leste do Brasil – voltou a atingir a região no ano passado. Entre julho de 2017 e junho de 2018, foram confirmados 1.376 casos humanos de febre amarela. Destes, 483 pessoas morreram. Além disso, houve a confirmação de 864 macacos com o vírus (dados do Boletim Epidemiológico n 27/2018).
Por Campus Virtual Fiocruz e Universidade Aberta do SUS
*Atualizada em 14/02/2019.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está selecionando candidatos para mais de 40 modalidades de cursos livres, que integram seu Programa de Atividades de Extensão. Trata-se da 1ª chamada de 2019 (janeiro a abril).
A iniciativa abrange níveis de escolaridade que vão do ensino médio ao doutorado, sendo voltada ao enriquecimento curricular, a atualização e a qualificação profissional nas áreas de atuação do IOC/Fiocruz [acesse o regulamento]. São cursos teóricos e/ou práticos que visam atender demandas da sociedade e que integram o Programa de Formação Permanente de Profissionais para Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz.
As inscrições para os cursos livres do Instituto vão até o dia 14 de novembro de 2018. Para isso, basta o candidato clicar no curso de seu interesse (abaixo) e, em seguida, no item ‘Inscrições’ na página do curso.
Os cursos estão organizados por ordem alfabética e podem ser acessados aqui no Campus Virtual Fiocruz:
Análise da resposta imune a infecção pelos vírus das hepatites
Análise de marcadores de progressão tumoral no modelo tridimensional de cultivo de células
Análise de materiais educativos e informativos sobre doença de Chagas
Análise espacial e distribuição geográfica de pequenos mamíferos reservatórios de zoonoses
Análise in silico de complexos proteicos
Aspectos estruturais e funcionais da cistogênese de Toxoplasma gondii
Avaliação de danos teciduais após infecção por Trypanosoma cruzi
Avaliação de imunidade hepática na infeção por Trypanosoma cruzi
Capacitação para a elaboração de material didático para o enfrentamento da Dirofilariose Canina
Capacitação sobre modelos experimentais para estudo das filarioses
Caracterização da sinalização por Gdf11 em linhagens de células T humanas
Condições de saúde, Trabalho Policial e gênero
Contribuições da abordagem da Saúde Pública para a Prevenção da violência
Cultivo de células BEND3: aspectos morfológicos e perfil de infecção pelo T. cruzi
Desafios de um estudo epidemiológico de grande porte: O ELSA-Brasil
Estudo de fármacos para doenças causadas por protozoários
Estudo taxonômico integrativo de Didymozoidae através de abordagens morfológicas e moleculares
Estudos do desempenho dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelos vírus das hepatites
Estudos morfológicos de Monogenoidea parasitos de peixes de água doce
Estudos sobre a expressão de fibronectina no timo de camundongos deficientes em Wasp
Estudos taxonômicos morfológicos de pequenos mamíferos reservatórios de zoonoses
Fenotipagem de linfócitos T ativados com vacinas de DNA contra dengue
Manejo e técnicas na pesquisa com animais de laboratório
Métodos diferenciados em coprologia para diagnóstico de enteroparasitas
Taxonomia de adultos e bionomia de Dipteros nuiscoides de Importância para a Saúde Pública
Técnicas para obtenção e identificação molecular de helmintos associados a moluscos límnicos
Utilização do organismo modelo Echinostoma paraensei em condições experimentais
Fonte: Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz
A Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE) se reuniu nos dias 16 e 17 de outubro. Este ano, o encontro com os representantes das unidades integrou a programação da Semana de Educação. O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, lembrou que o objetivo da reunião era dar continuidade às discussões sobre o Planejamento Integrado da Educação na Fiocruz (Pief), definido como coletivamente como estratégia para a construção da Política Educacional da Fiocruz – recomendação do VIII Congresso Interno (2017).
Em 2018, os trabalhos têm se concentrado no diagnóstico da oferta atual, a partir das discussões nas unidades, que organizaram e enviaram informações para Coordenação Geral de Educação (CGEd/Fiocruz) sobre: conteúdos das ofertas, duplicidades e possibilidades de compartilhar disciplinas. Foram realizadas reuniões com 21 unidades e escritórios da instituição, para trocar informações e esclarecer dúvidas sobre o material produzido.
O Pief tem como principais objetivos ampliar a integração das atividades de educação entre as unidades, avançar na gestão das informações e processos de comunicação, conhecer e melhor avaliar o trabalho desenvolvido pelos diversos agentes da área para avançar em formulações conjuntas, estimular cooperações e melhor aproveitar os recursos.
No primeiro dia da Câmara Técnica (16/10), o debate se concentrou na definição de temas estratégicos considerando a formação para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Já no dia 17, a coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, abriu o encontro apresentando a equipe. Em seguida, o assessor da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Paulo Carvalho, fez uma síntese do dia anterior e comentou sobre como os trabalhos estavam organizados, destacando que o objetivo seria então alinhar propostas e fazer sugestões de melhoria.
Os membros da Câmara buscaram, primeiramente, compreender e definir o que é estratégico para a Fiocruz, debatendo sobre um grande tema que pudesse ser desenvolvido de modo a nortear os programas, considerando a Visão institucional. A coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, propôs que, após as discussões fosse elaborado um projeto piloto. Por sua vez, a assessora da Coordenação do Lato sensu, Tânia Celeste, sugeriu o tema “educação, saúde e sociedade”.
No encontro, também foi apresentada a proposta do grupo de trabalho da Fiocruz dedicado a encaminhar questões relacionadas à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O GT é coordenado pela pesquisadora Dora Chor, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Depois, os participantes conheceram o novo sistema de gestão das informações acadêmicas, que está sendo desenvolvido pela Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic) junto com a CGEd. Neste ambiente único, será possível gerenciar as informações das modalidades Stricto sensu, Lato Sensu e do nível técnico de forma integrada e acompanhar a vida acadêmica dos estudantes desde a seleção até seu desligamento.
A trajetória dos alunos egressos também foi pauta da Câmara Técnica. Paula Xavier, coordenadora de Informação e Comunicação da VPEIC/Fiocruz e também do Observatório da Fiocruz em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Ela apresentou um estudo piloto com 1168 egressos, realizado a partir do pareamento de informações com bases oficiais do governo. O levantamento mostra que quase 50% dos egressos continuam trabalhando nas suas áreas de atuações na Fiocruz.
Paula comentou, ainda, sobre as ações adotadas para envolver os diversos atores da instituição, com o objetivo de formular e implantar uma política de ciência aberta. Considerando a importância de capacitar os alunos de pós-graduação, durante a CTE foi lançado um curso sobre o tema. Fruto de uma parceria entre a Vice-presidência e a Escola Corporativa Fiocruz, o curso será oferecido na modalidade de educação à distância (EAD), a partir de novembro.
Por fim, Milton Moraes, coordenador geral adjunto de Educação, falou sobre o Programa de Internacionalização da Fiocruz. Ele lembrou que as ações não se restringem apenas ao Programa Institucional de Internacionalização da Capes, mas envolvem a formação de diversas redes e parcerias. Segundo Milton, 63% dos pesquisadores brasileiros nunca saíram do Brasil. Ele acredita que, além de ampliar a mobilidade acadêmica, é preciso estimular diversas iniciativas para fomentar este ambiente, tais como: estimular a cooperação Sul-Sul e parcerias em cotutela, assim como promover o uso de ferramentas de informação e comunicação que facilitem o acesso e desenvolvimento de alunos estrangeiros, entre outras medidas.
Que educação a Fiocruz promove, pratica e deseja? De que forma educar, preparar a vida, garantir e ampliar o acesso ao conhecimento? Como estruturar um projeto educacional que contribua para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)? Em que que nossos planos, projetos e políticas se traduzem numa educação que transforme a sociedade?
A única certeza é de que o processo será construído de uma forma coletiva, participativa e democrática. Por isso, nesta quinta e sexta-feira (dias 18/10 e 19/10), a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) realiza o Seminário de Educação da Fiocruz.
A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, conta que o objetivo do seminário – que faz parte da Semana de Educação da Fiocruz – é reunir gestores, professores, alunos, pesquisadores e profissionais da área, a fim de refletir as orientações e desejos da comunidade acadêmica. “É importante que possamos pensar juntos na contribuição que a instituição tem dado para as políticas públicas de educação e saúde, em especial, e também nos nossos desafios internos e externos. E ter sempre em vista que todo o nosso trabalho visa ampliar a cidadania, combater iniquidades e promover transformações sociais”.
Um espaço para apresentar experiências e tendências em educação
No encontro, os participantes vão compartilhar experiências que vêm sendo realizadas nas unidades da instituição em diferentes níveis e modalidades de ensino.
Também serão apresentados dois relatórios sobre tendências para a educação, incluindo novas metodologias e o uso de tecnologias educacionais. Um realizado a partir de uma parceria entre o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz) e a VPEIC/Fiocruz, o outro produzido pela Fiocruz Brasília.
A programação inclui ainda debates sobre pedagogia e docência universitária e sobre a formação de docentes pela Fiocruz.
O encontro contará com a participação das convidadas Vani Moreira Kenski, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), e Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Acesse a programação completa (em PDF) e saiba mais sobre a experiência dos convidados a seguir.
Vani Moreira Kenski
É mestre e doutora em educação, licenciada em pedagogia e geografia. Vice-presidente da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed), na gestão 2015-2019. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). É diretora da SITE Educacional Ltda. Pesquisadora do CNPq (bolsista Pq). Foi responsável pelo design instrucional do curso de licenciatura em ciências da USP (2011/2015). Criadora e ex-coordenadora do curso de pós-graduação em design Instrucional do Senac/SP e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ex-professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB). Coordenadora e pesquisadora de pesquisa e da publicação Grupos que pesquisam EaD no Brasil (Abed, 2017). Organizadora e autora do livro Design instrucional para cursos on-line (Ed. Senac/SP). É autora dos livros: Tecnologias e ensino presencial e à distância; Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação e Tecnologias e tempo docente, todos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.
Maria Isabel da Cunha
Graduada em ciências sociais (1968) e em pedagogia (1974) pela Universidade Católica de Pelotas. Tem mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e doutorado na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Foi supervisora pedagógica na Escola Técnica Federal de Pelotas (1973-1988). Aposentou-se como professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (1975-1999) onde foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação (1995-1997) e Pró-reitora de Graduação (1989-1992). Fez estágio de pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madri (1998) e estágio Senior na Universidade de Sevilha (CNPQ, 2013). Atuou por 17 anos como professora titular do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2000-20017). Faz parte da Rede Sul Riograndense de Investigadores da Educação Superior (Ries) com extensa participação em pesquisa e dois projetos FAPERGS/CNPq/Pronex. Participou dos Comitês de Educação FAPERGS (1989-1992), Capes (1999-2005) e CNPq (2009-2011) e da Comissão que propôs o Sinaes (1992). Atualmente, é docente permanente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de educação, com ênfase nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária e docência universitária. Coordena Grupo de Pesquisa (CNPq) com 20 anos de atuação e seis livros publicados. Possui bolsa PQ1 do CNPq.
Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
Nesta quarta e quinta-feira (dias 3/10 e 4/10), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS Brasil) promovem duas oficinas, a fim de compartilhar experiências entre os integrantes de sua rede e otimizar os seus processos internos. Estarão reunidos integrantes do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúdea (Bireme), do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP), da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e do Campus Virtual Fiocruz (CVF).
No primeiro dia, acontecerá a Oficina interoperabilidade entre repositórios e ambientes virtuais de aprendizagem. O grupo se dedicará a identificar e mapear soluções e tecnologias, que possibilitem a interoperabilidade entre os repositórios de recursos educacionais e os ambientes virtuais de aprendizagem, minimizando dependências tecnológicas. Serão abordados fluxos, métodos e padrões técnicos, que possam ser recomendados para as diversas instituições parceiras e da rede. Outro objetivo da oficina é garantir a interoperabilidade numa rede colaborativa.
Já a Oficina Avaliação da qualidade de recursos educacionais acontece na quinta-feira, dia 4/10. Os participantes vão mapear instrumentos, soluções e tecnologias, a fim de avaliar os recursos educacionais pelos usuários, por pares e pelas instituições. Com base nas experiências dos diferentes parceiros, a oficina identificará os recursos mais relevantes, os mais reutilizados e os que podem ser descartados, estimulando um processo contínuo de curadoria.
Confira a programação completa das oficinas, que serão realizadas no Castelo Mourisco, na Fiocruz (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ).
3/10 • Oficina Interoperabilidade entre Repositórios e Ambientes Virtuais de Aprendizagem
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9h |
Boas-vindas e abertura |
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9h30 |
Interoperabilidade de dados em aplicações educacionais (Fabrício Landi de Moraes) |
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9h50 |
Perguntas e debate |
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10h |
Fluxo de desenvolvimento de cursos do CVSP/Regional (Johel Diaz e Edgardo de Gracia) |
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10h20 |
Plataforma FI-Admin (Renato Murasaki) |
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10h40 |
Intervalo |
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11h |
Ciclo de produção de REA na Fiocruz (Ana Paula Mendonça, Rosane Mendes) |
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11h20 |
Fluxo de desenvolvimento de cursos na UNA-SUS (Vinícius Oliveira e Laura Gris) |
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11h40 |
Perguntas e debate |
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12h |
Almoço |
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13h30 |
Divisão em grupos |
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16h-17h |
Debate e encaminhamentos |
4/10 • Oficina Avaliação da qualidade de recursos educacionais
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9h |
Boas-vindas e abertura |
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9h30 |
Apresentação sobre Qualidade REA (Vinicius Araújo) |
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9h45 |
Apresentação da Política Geral da Rede REA (Renato Murasaki) |
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10h |
Apresentação das diretrizes REA Fiocruz (Ana Furniel) |
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10h15 |
Apresentação do Modelo de avalição da qualidade de REA - UNA-SUS (Vinícius Oliveira) |
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10h30 |
Apresentação do Modelo de avalição da qualidade de REA - CVSP |
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10h45 |
Intervalo |
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11h |
Apresentação da Proposta de avaliação da qualidade de REA (Ana Paula Mendonça) |
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11h30 |
Debate |
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12h |
Almoço |
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13h30-14h30 |
Grupos de trabalho |
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14h30 |
Apresentação dos grupos |
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15h30-17h |
Debates e encaminhamentos |
Por Campus Virtual Fiocruz | Imagem: Logotipo REA
Hoje (27/9), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) completa dois anos com motivos de sobra para comemorar. O Portal se consolida como a principal plataforma da educação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo como base cursos, recursos educacionais abertos, videoaulas e uma série de serviços para as unidades da Fiocruz e parceiros desta grande rede de conhecimento e aprendizagem. A oferta destas soluções integradas levaram o CVF a crescer 47% no último ano, totalizando 2,85 milhões de visitas.
O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, destaca a estruturação, operação e desenvolvimento do ambiente educacional neste período. "O Campus Virtual Fiocruz de fato se consolidou como uma plataforma para a área de educação na Fiocruz e continuamos a trabalhar para que se torne mais completa e robusta, de modo a atender cada vez mais as expectativas dos diversos agentes da nossa instituição".
Entre os destaques, Barral menciona o Sistema de Cursos Livres (Latíssimo), lançado em maio deste ano, e disponível para todas as unidades. "Com esta ferramenta online, a comunidade passou a ter acesso aos cursos livres da Fiocruz, de curta duração e de qualificação, de forma bem mais organizada e rápida".
A coordenadora do CVF, Ana Furniel, conta que, até então, esses cursos eram oferecidos pelas unidades de formas muito diferentes, sem controle de inscritos ou certificados."Do lançamento até hoje, temos cerca de 150 cursos cadastrados no Latíssimo, distribuídos por 15 unidades da Fiocruz. Nos últimos quatro meses, foram feitas 5 mil inscrições, havendo mais de 2 mil alunos matriculados e 700 certificados emitidos".
Além disso, o Campus Virtual Fiocruz acaba de lançar uma nova plataforma Moodle para uso comum das unidades. "Estamos trabalhando na implementação dos mais diversos cursos da Fundação. E também estão sendo incluídas duas disciplinas de programas Stricto sensu, que usam metodologias à distância e que serão ofertadas por vários cursos ao mesmo tempo. Futuramente serão adaptadas para o modelo autoinstrucional, o que vai possibilitar que o material esteja em acesso aberto e até possa ser oferecido para um público maior", diz Ana.
Atualmente, o Moodle permite o acesso a 37 ambientes virtuais de cursos, 33 ambientes virtuais de comunidades e já tem 2.724 usuários. Um dos cursos em destaque na plataforma é o Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), que está disponível na modalidade de educação à distância (EAD). Além de turmas da Fiocruz, são hospedadas as demais universidades integrantes desta iniciativa.
Fortalecendo a educação na Fiocruz: Campus oferece oficinas de planejamento e capacitação em EAD
Segundo o vice-presidente Manoel Barral, outro destaque são as oficinas de planejamento e capacitação em EAD para as unidades da Fiocruz. Ele conta que aquelas que precisam organizar suas ofertas e desenvolver os cursos na modalidade à distância poderão receber treinamento. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembra que essa foi uma das principais questões discutidas nas reuniões para o Plano Integrado de Educação da Fiocruz, cujo relatório será apresentado na próxima Câmara Técnica de Educação, em outubro deste ano.
Ana também antecipa que o Campus Virtual Fiocruz terá uma versão 2.0. "Estamos trabalhando nessa proposta para atender às solicitações das diferentes unidades. O objetivo é desenvolver novas funcionalidades e serviços integrados. Um deles é o Educare, ecossistema de educação, com ferramentas de recursos educacionais, que facilitará o desenvolvimento de cursos por equipes dos institutos".
A equipe do Campus Virtual Fiocruz agradece a todos que acessam o Portal e nos estimulam a oferecer serviços que fortalecem a educação na Fiocruz. Juntos, temos muito o que comemorar!
Campus Virtual Fiocruz
A partir de 24 de setembro, 50 professores da Fiocruz iniciam o curso de tecnologias e metodologias para a docência na saúde. A iniciativa é parte do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Os participantes são professores e gestores da educação indicados pelos vice-diretores de Ensino das unidades da Fundação.
A coordenadora geral de Educação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, lembra que o curso atende a uma demanda que surgiu na Câmara Técnica de Educação e que a proposta foi debatida no Fórum de Educação à Distância da instituição. "O objetivo é oferecer subsídios para que os profissionais desenvolvam a reflexão crítica e a instrumentalização no uso das tecnologias digitais, no contexto da educação”.
O curso é coordenado pelos professores José Moran e Dênia Falcão de Bittencourt. Segundo eles, o Plano de Ensino e Aprendizagem foi elaborado para que profissionais da Fiocruz que exercem docência ou gestão do Ensino sejam capazes de promover projetos de mudança na educação presencial e online. “O objetivo é que se utilizem de metodologias ativas, valores, criatividade e tecnologias digitais para aperfeiçoar projetos educacionais. A expectativa é de que os docentes ajudem seus alunos aprender de forma mais eficiente. Além disso, que se sintam profissionais mais confiantes e realizados em suas práticas educacionais”.
A qualificação inclui atividades online - através da plataforma Moodle do Campus Virtual Fiocruz - e dois encontros presenciais, tendo como base a discussão de textos, estudos de caso, dinâmicas em grupo e percurso personalizado na construção de projeto.
Saiba mais: o que são metodologias ativas?
De acordo com o Plano de Ensino e Aprendizagem do curso, as metodologias ativas valorizam a participação efetiva dos alunos na construção do conhecimento e no desenvolvimento de competências, possibilitando que aprendam no seu próprio ritmo, tempo e estilo. São diferentes formas de experimentação e compartilhamento, dentro e fora da sala de aula, com mediação de docentes inspiradores e incorporação de todas as possibilidades do mundo digital, que está em profunda transformação.
Os modelos híbridos destacam a flexibilidade, a mistura, o compartilhamento e o redesenho de espaços, tempos, atividades, materiais, técnicas e tecnologias que compõem esse processo transformador do currículo e da escola. Esse processo de aprendizagem tem um forte componente de mediação tecnológica, incluindo elementos que possibilitam inúmeras combinações, arranjos, itinerários e atividades.
Ana Furniel, coordenadora do CVF, ressalta que o curso está sendo ofertado pela primeira vez para esses 50 docentes. "No entanto, uma equipe da Fiocruz irá trabalhar com os coordenadores acadêmicos do curso numa versão autoinstrucional do conteúdo. Dessa forma, poderá ser ampliado o número de alunos e o público interessado", afirma Ana.
O acesso ao curso será liberado a partir de amanhã (25/9).
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Foto: Unsplash
Entre os dias 13 e 21 de setembro, representantes de universidades e instituições de pesquisa brasileiras participam do Roadshow Study and Research in Brazil. A iniciativa, organizada pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla em alemão), tem o objetivo de impulsionar a cooperação acadêmica entre os dois países. Em outras palavras, poderia ser descrita como uma espécie de “turnê”, uma apresentação itinerante. A delegação brasileira visitará cinco importantes cidades do cenário universitário alemão: Munique, Berlim, Münster, Bonn e Tübingen, onde poderão divulgar suas oportunidades de estudo e pesquisa para parceiros alemães.
Segundo a diretora do DAAD no Brasil, Martina Schulze, a missão busca reativar antigas parcerias, contribuindo para que acordos de cooperação já assinados saiam do papel. “Além disso, estimulamos uma nova geração de jovens na Alemanha a fazer doutorado e pesquisa no Brasil”.
Saiba como vai ser o roadshow
As atividades têm início em Munique com um seminário sobre a cooperação entre a Baviera e o Brasil, organizado em conjunto pelo Centro Universitário da Baviera para América Latina (Baylat) e pela Technische Universität München (TUM).
Já em Berlim, a delegação se juntará a colegas convidados pela Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai) para participar de um seminário promovido pela Embaixada do Brasil na Alemanha e pela própria Faubai. Eles debaterão na Freie Universität Berlin as possibilidades e desafios da cooperação acadêmica com representantes de cerca de 30 instituições de ensino superior alemãs.
No dia seguinte, o grupo estará na Technische Universität Berlin para a feira informativa Study and Research in Brazil, que contribuirá para o principal objetivo do roadshow: despertar o interesse de doutorandos por uma estadia de pesquisa no Brasil. O público poderá se atualizar sobre oportunidades de doutorado e pesquisa diretamente com os representantes das universidades brasileiras. A feira é aberta a estudantes, docentes, cientistas e demais interessados. Feiras similares serão realizadas no contexto do “Roadshow” também na Universität Münster (WWU) e na Universität Tübingen (EKUT).
Contexto: a internacionalização de programas institucionais
O DAAD vem acompanhando com interesse o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O objetivo do PrInt é implementar e consolidar planos estratégicos de internacionalização das instituições brasileiras de ensino superior. O roteiro de visitas a instituições alemãs de ensino superior que possuem potencial para se tornarem parceiras estratégicas nessa iniciativa de internacionalização é parte da contribuição do DAAD para o novo programa da Capes.
Outra forma de apoio será a oferta de bolsas de estudos para doutorandos alemães interessados em desenvolver pesquisa numa instituição de ensino superior brasileira contemplada pelo PrInt. A condição para que a bolsa seja concedida será a existência de um acordo de parceria estratégica entre a universidade de origem do doutorando na Alemanha e a instituição brasileira.
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Fonte: Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla em alemão) | Foto: Unsplash