No último domingo, teve início o 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que acontece em Fortaleza. O evento reúne inúmeros pesquisadores e representantes da Fiocruz. Nossa vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, participou da cerimônia de abertura representando a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O Campus Virtual Fiocruz também está no evento, integrantes de nossa equipe participaram da atividade: "Retomada da Estratégia Saúde da Família", que aconteceu na tarde de segunda, e da oficina "e-SUS APS e Sisab com ferramentas do cuidado e da gestão da APS", na manhã desta terça-feira. Em ambas as atividades foi abordado o projeto Painel e-SUS APS da Fiocruz, um software livre e colaborativo, disponibilizado pelo Campus Virtual Fiocruz como recurso educacional aberto.
O Painel é uma ferramenta que visa à gestão do cuidado por meio da informação qualificada para a efetividade do SUS. Ele apresenta dashboards e relatórios temáticos que apoiam os serviços de saúde e seus municípios, tendo como foco a qualificação do cuidado na Atenção Primária em Saúde (APS).
O Painel oferece feedback para profissionais de saúde na APS utilizando dados locais, e conecta-se aos arquivos e bancos de dados locais para extrair essas informações e entregá-las de forma fácil de usar e que faça sentido para os profissionais e gestores de saúde. Neste projeto, toda equipe ou secretaria de saúde interessada poderá implementar tal solução, que tem potencial de aplicação em todo Brasil. Depois de instalado localmente, o Painel acessa informações que já estão nos computadores nos quais os profissionais da saúde trabalham registrando os atendimentos.
A oficina foi proposta pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/@minsaude) e, na ocasião, o Painel e-SUS foi apresentado pelo secretário, Felipe Proenço de Oliveira, na mesa-redonda, que também contou com a participação de Luiz Augusto Facchini, da Universidade Federal de Pelotas, Maria Vaudelice Mota, da Secretaria de Saúde do Ceará; e a coordenadora nacional do ProfSaúde, Carla Pacheco.
*As duas últimas fotos são da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
O controle social prevê transparência e corresponsabilidade na gestão da saúde pública, assegurando, assim, que as políticas sejam implementadas de acordo com as prioridades da população. Ao fortalecer a fiscalização e promover o engajamento dos conselheiros de saúde, o SUS torna-se mais eficiente e responsivo, com maior capacidade de adaptar-se aos desafios e demandas emergentes. Com foco nesses atores fundamentais no processo de Monitoramento e Avaliação, o Campus Virtual Fiocruz lança o curso, online e gratuito, Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Saúde(CNS), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (ISC/UFMT). Conselheiros, apoiadores técnicos e representantes dos conselhos estão no foco, mas a formação é aberta a todos os interessados na temática.
O CNS também lançará o curso nesta quarta-feira, durante sua 360ª Reunião Ordinária, que marca ainda a volta das atividades no tradicional Plenário Omilton Visconde, localizado no anexo do Ministério da Saúde, em Brasília, após nove meses de reformas. A reunião será transmitida online pelo canal do CNS no Youtube. Leia mais em Reinauguração do plenário do CNS é destaque da 360ª Reunião Ordinária e conheça a pauta do encontro.
A proposta do curso surgiu a partir da necessidade de os conselhos de saúde desenvolverem estratégias eficazes para monitorar as deliberações que influenciam a formulação e o acompanhamento das políticas públicas de saúde, uma demanda recorrente nas conferências de saúde, amplamente discutida na 16ª Conferência Nacional de Saúde de 2019. Tais conferências deliberam proposições cruciais para o planejamento e execução de ações no SUS em resposta às necessidades da população brasileira. No entanto, o monitoramento técnico dessas deliberações e sua incorporação no planejamento de políticas e programas ainda é limitado.
Este foi um curso feito numa profícua parceria entre as instituições, com a concepção e a execução alinhadas entre os organizadores e o demandante, que foi o CNS. Assim, a formação reflete também as características e anseios de cada instituição. Segundo a coordenadora da formação pela Fiocruz, Marly Cruz, que é pesquisadora da Ensp e possui larga experiência na área do M&A, o curso oferece conceitos, métodos e aplicações práticas para fortalecer a atuação dos conselhos na fiscalização e melhoria das políticas públicas de saúde. Tendo como base o arcabouço teórico e metodológico do Monitoramento e Avaliação em Saúde, o curso visa qualificar os profissionais para aplicarem essas ferramentas no contexto do controle social no SUS.
Já Fernando Pigatto, que é presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) desde 2018 (gestões 2018-2021 e 2021-2024) e atua no controle social há cerca de quatro década, afirma que o curso será fundamental para o processo de devolutiva da 17ª Conferência Nacional de Saúde nos níveis federal, estadual e municipal, "influenciando, inclusive, nos planos municipais de saúde, a serem elaborados no próximo ano para vigorarem entre 2026 e 2029".
Curso autoinstrucional: demanda por formação, organização do conhecimento e uma janela de oportunidade
A coordenadora do curso pela UFMT, Juliana Kabad, lembrou que a nova formação é resultado de uma iniciativa anterior, realizada em 2023, de forma híbrida pelos mesmos parceiros agora envolvidos. Segundo ela, o curso foi inovador na medida em que trabalhou com conteúdos que ainda não haviam sido abordados de forma articulada: a áreas de conhecimento do monitoramento e avaliação, e o controle social em saúde, voltados a conselheiros de saúde e trabalhadores do controle social do SUS.
"Realizamos todo um trabalho de adequação do material didático sem perder suas bases e essência, desenvolvemos inúmeras videoaulas para adaptar a parte síncrona do cursoo, além de incorporarmos novos docentes, que anteriormente atuaram como tutores na formação anterior. Nossa ideia agora é ter um amplo alcance em todo o país, de forma a subsidiar o processo formativo contínuo dos conselhos de saúde, sejam municipais, estaduais e o Conselho Nacional de Saúde para o fortalecimento, o monitoramento e a avaliação em saúde para que, a partir disso, consigam exercer de fato suas funções, tanto na formulação de políticas como no monitoramento e na avaliação das mesmas", detalhou.
O material do novo curso autoinstrucional trabalha a participação social em todo o ciclo da política, desde o processo de formulação até o processo de planejamento, execução, monitoramento e avaliação, além do papel do controle social em todo esse processo. O que se busca é que as deliberações das conferências de saúde sejam efetivamente acompanhadas e monitoradas para que incidam sobre a formulação das políticas. E, posteriormente, depois de tais políticas já implantadas, possam ser continuamente acompanhadas, monitoradas e avaliadas pelos conselhos.
Conheça a formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS - 60h, 3 módulos e 7 unidades:
Módulo 1: Princípios e conceitos básicos sobre Participação Social em Saúde
Módulo 2: Princípios e conceitos básicos sobre Planejamento, Monitoramento e Avaliação em Saúde
Módulo 3: Contribuições do Monitoramento e Avaliação (M&A) para o Controle Social no SUS
#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo com figuras ilustrativas, no lado superior direito, a imagem ilustrativa de um homem branco com cabelos escuros compridos, ele está sentado em um cadeira de rodas e segura um círculo amarelo nas mãos. No canto inferior esquerdo, a figura ilustrativa de duas mulheres negras, uma está com turbante, a outra está com uma faixa na cabeça e com o cabelo comprido solto, há um microfone na sua frente e ela está com a mão esquerda levantada. No canto inferior direito, a figura ilustrativa de três pessoas, uma mulher amarela com a jaqueta do SUS e cabelos compridos soltos, um homem negro e uma mulher negra, eles sorriem. No centro do banner está escrito: Curso Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social do SUS.
O Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes aprovou uma nova sistemática para uma das dimensões da avaliação quadrienal da pós-graduação stricto sensu: a classificação da produção intelectual. O processo avaliativo passará a focar na classificação dos artigos publicados e não mais no periódico onde o texto foi divulgado. A mudança será aplicada no ciclo 2025 a 2028.
Desta forma, as revistas científicas não serão mais classificadas pelo Qualis Periódicos, como vem ocorrendo até o ciclo avaliativo que se encerra este ano. A mudança foi aprovada na reunião do CTC-ES de setembro e os documentos orientadores das novas regras serão publicados de forma detalhada em março de 2025.
Foram definidos três procedimentos (veja detalhes abaixo) para a classificação dos artigos. Cada uma das 50 áreas de avaliação da Capes poderá adotar um dos itens, ou a combinação entre eles. “A mudança redireciona o olhar e a classificação para o artigo, que passa a ser o elemento central”, explica o diretor de Avaliação da Capes, Antonio Gomes de Souza Filho.
Um dos procedimentos da nova metodologia vai permitir, por exemplo, que três artigos publicados em um mesmo periódico possam ter classificações diferentes, pois os indicadores bibliométricos dos artigos são diferentes. Com isso, um texto poderá receber classificação melhor do que o outro. “Ao avaliar o artigo é possível ter uma melhor dimensão do conteúdo produzido, da repercussão do mesmo, o que é mais difícil ao se observar apenas o periódico”, ressalta o diretor.
Para ele, essa mudança é um avanço no sistema de avaliação dos cursos de mestrado e doutorado do País. “Aproveitamos o que tem sido bom nessa metodologia do Qualis e, ao mesmo tempo, abrimos espaço para acolher outras informações, métricas e metodologias que a avaliação contemporânea da produção científica demanda”, destaca Antonio Gomes.
Três procedimentos para a classificação dos artigos:
Primeiro - a classificação se dará pelos indicadores bibliométricos dos veículos de publicação, baseada no desempenho da revista, como é feito atualmente pelo Qualis Periódicos, mas a classificação vai recair sobre artigos.
Segundo - os indicadores serão extraídos diretamente do artigo, através, por exemplo, do índice de citações alcançadas para a análise quantitativa e dos critérios de indexação e acesso aberto, dentre outros, para averiguar aspectos qualitativos.
Terceiro - a análise qualitativa de artigos é baseada em fatores e metodologias definidos pela área de avaliação que podem abarcar, por exemplo, uma análise de pertinência do tema abordado, avanço conceitual proveniente do trabalho e a contribuição científica do estudo.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes
O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto René Rachou (IRR – Fiocruz Minas), torna pública as chamadas do processo seletivo 2025 dos cursos de Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Saúde Coletiva. As inscrições são apenas nos dias 4 e 5 de novembro, até às 23h59. O início das aulas está previsto para março de 2025.
Para o mestrado, são oferecidas 11 (onze) vagas, e para o doutorado, são oferecidas 6 (seis)vagas, distribuídas entre as linhas de pesquisa:
- Políticas Públicas, Programas e Serviços de Saúde;
- Envelhecimento e Saúde;
- Saúde e Ambiente.
Acesse aqui as Chamadas Públicas. Para mais informações, acesse a página do Programa.
Dúvidas? Entre em contato: pgsco.minas@fiocruz.br ou sec-ensino.minas@fiocruz.br
A Fiocruz Minas vai realizar a mesa-redonda com o tema 'Desafios da saúde pública diante das mudanças no perfil demográfico e epidemiológico brasileiro', no dia 5 de novembro, das 14h às 16h. O evento será ao vivo via Zoom. O acesso é livre para todas as pessoas!
Participe da discussão promovida pelo Centro de Estudos da Fiocruz Minas sobre os desafios da saúde pública diante das mudanças no perfil demográfico e epidemiológico brasileiro.
Acesse pelo QR Code ou pelo link da plataforma Zoom com a senha 149334.
A 5ª edição do Prêmio Gonçalo Moniz de Pós-Graduação – Jornada Científica prorrogou as inscrições até o dia 8 de novembro. As apresentações dos trabalhos serão realizadas de 11 a 13 de dezembro, na Fiocruz Bahia. Este ano, o evento conta com a homenagem ao médico Aluízio Prata, diretor da Fiocruz Bahia de 1963 a 1969 e pesquisador em esquistossomose, doença de Chagas e leishmaniose.
Podem concorrer ao prêmio estudantes matriculados ou egressos dos programas de pós-graduação da Fiocruz Bahia. Alunos selecionados para apresentação oral em outras edições não poderão concorrer novamente na mesma categoria. Estudantes de pós-graduação não-elegíveis, de Iniciação Científica, Provoc ou Profortec da Fiocruz Bahia podem se inscrever como ouvintes para participar do evento (será emitido certificado de participação com carga horária de 20 horas).
Clique aqui para consultar o edital.
Entre 27 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025, a temporada verão dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vai proporcionar a estudantes de graduação a oportunidade ter aulas nos laboratórios do Instituto para aprofundar conhecimentos nas metodologias empregadas na pesquisa básica e aplicada, assim como compreender conceitos e contextos relevantes para o cenário da pesquisa em saúde no Brasil.
Nesta edição, serão oferecidas 99 vagas distribuídas em cinco cursos, sendo quatro presenciais e um online:
• De fenótipo ao gene: como investigar uma etiologia genética? (presencial)
• Fisiologia dos insetos vetores (presencial)
• HIV: aspectos virológicos, imunológicos e genética do hospedeiro (presencial)
• Inclusão, saúde e práticas de Ensino: educação para a diversidade (remoto)
• Técnicas moleculares aplicadas na detecção de Leishmania spp. em seus vetores flebotomíneos (presencial)
Os interessados poderão se inscrever entre 21 e 28 de novembro de 2024, preenchendo o formulário eletrônico que será disponibilizado nas páginas do Campus Virtual Fiocruz de cada curso (links acima), com atenção aos campos especificados, incluindo a carta de interesse.
Para concorrer ao processo seletivo, o candidato deverá efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$10 (dez reais).
Somente é permitida a inscrição em um curso. A inscrição em mais de um curso causará automaticamente a eliminação do candidato.
Vale ressaltar que cada curso possui seu próprio critério de seleção.
As atividades dos Cursos de Férias são planejadas e ministradas por estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
Confira a chamada de seleção.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Estão abertas as inscrições para o 9º Fórum Big Data em Oncologia. O evento, marcado para 6 de novembro de 2024, é realizado pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e seu Centro de Estudos Estratégicos (CEE-Fiocruz).
O Fórum tem por objetivo organizar informações, dar visibilidade aos achados e fomentar a discussão multiprofissional sobre a aplicação dos dados no planejamento, elaboração e monitoramento das políticas de atenção oncológica.
Nessa nona edição, o destaque será a jornada do câncer em números, avaliando dados que vão de exames de rastreamento a reabilitação e mortalidade. Serão realizados dois painéis, um sobre a trajetória do paciente com câncer colorretal no país e um sobre tumores hematológicos.
A programação vai contar com a participação do pesquisador do CEE-Fiocruz e ex-diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antonio Santini; o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Angelo Maiolino; a especialista em dados abertos e big data para área da saúde Fernanda Mussolino; o chefe do serviço de Hematologia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Ricardo Bigni; a coordenadora do Observatório de Oncologia e Pesquisa Movimento TJCC, Nina Mello; e a CEO da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Catherine Moura.
A inscrição gratuita pode ser feita no site do Observatório de Oncologia. O fórum terá formato híbrido, de modo presencial no campus da Fiocruz, Rio de Janeiro, e com transmissão pelo YouTube do Movimento.
9° Fórum Big Data em Oncologia
Data: 6 de novembro de 2024
Horário: 13h30 às 16h
Local: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Auditório do Centro Administrativo Vinicius Fonseca. Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ.
Inscrições
Entre os dias 20 e 22 de novembro de 2024 será realizado o 1º Encontro Brasileiro de Patologia Digital e Computacional, presencialmente na Fiocruz Bahia. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de novembro, pelo Campus Virtual Fiocruz. Será oferecido certificado aos participantes.
Alguns dos objetivos do encontro são reunir competências e experiências brasileiras emergentes na área de Patologia Digital e Computacional; compartilhar, em linguagem acessível, conhecimentos referentes à área; fomentar a criação de redes nacionais de cooperação em telepatologia e patologia computacional para apoio diagnóstico de doenças endêmicas e emergentes no país; e definir estratégias de integração de interesses e competências dispersas para desenvolvimento tecnológico, de pesquisa e atualização científica na área.
O evento responde ao anseio de patologistas e profissionais da ciência da computação em alcançar os desenvolvimentos produzidos na área no Brasil e no mundo. A ideia do encontro surgiu durante eventos promovidos pela Sociedade Brasileira de Patologia e nas Conferências Clínico-Patológicas, realizadas pela Fiocruz Bahia, que culminaram na proposta da criação de uma Associação Brasileira de Patologia Digital e Computacional.
A próxima edição do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceens/Ensp/Fiocruz) acontecerá no dia 6 de novembro, às 14h,e vai debater as relações entre saúde, cultura e território, destacando os museus como potenciais espaços de promoção de saúde. O Ceensp abordará as ferramentas de promoção da saúde que podem estar presentes nos museus, além das conexões de sentido e práticas que aproximam os campos da saúde e da cultura. O evento é aberto a todos os interessados, acontece na sala 410 da Ensp, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Participe!
O Ceensp 'Cultura, Território e Saúde' apresentará a museologia social como uma aliada teórica e prática para uma concepção ampliada de saúde. "Vamos explorar como os espaços culturais contribuem para a produção de saúde e como suas relações com o território influenciam esse processo. Serão apresentadas as experiências de projetos contra hegemônicos de museus alinhados à museologia social, que valorizam e preservam as memórias territorializadas", explicou a coordenadora da atividade, Simone Oliveira.
A sessão contará com a participação de Isabel Mendes, da Coordenação de Educação em Ciências, do Museu de Astronomia e Ciências Afins; Thamires Ribeiro de Oliveira, do Arquivo Dona Orozina Vieira, do Museu da Maré; e Igor Almeida, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.