Estão abertas as inscrições para os cursos de verão oferecidos pela Fiocruz Mato Grosso do Sul até 17 de janeiro de 2021. São quatro cursos disponíveis com um total de 265 vagas: “Das plantas medicinais aos fitofármacos”, “Princípios para a atenção domiciliar na Atenção Primária”, “Propriedade intelectual aplicada no setor saúde”, e “Sistematização da assistência de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias (DIP). Eles são destinados a estudantes e profissionais da área da saúde e as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. As aulas serão realizados de forma virtual entre 25 e 29/1.
Vale ressaltar que as vagas são limitadas. Além disso, é necessário que o candidato tenha acesso à internet, bem como equipamento de microfone e câmera para a realização das aulas.
Das Plantas Medicinais aos Fitofármacos
O curso visa traçar um panorama da utilização de fitoterápicos e de plantas medicinais abordando desde os aspectos etnofarmacológicos até o processo de inovação em insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e fitomedicamentos. Ele tem foco em ampliar o conhecimento sobre o tema de estudantes e profissionais que atuam na área de saúde, sobretudo na atenção primária, contextualizando o estado atual deste tema no Brasil e no SUS, assim como fomentar o uso dos fitoterápicos na APS.
Carga horária: 8h
Princípios para a Atenção Domiciliar na Atenção Primária
Trata-se de minicurso teórico composto por metodologias ativas de aprendizagem em sala virtual, desenvolvidas a partir situações-problema, com foco na formação de competências básicas para o cuidado ao paciente em casa, no primeiro nível de atenção domiciliar (AD). O conteúdo se divide em dois momentos, com estratégias de construção de processos de cuidado, considerando as especificidades do domicílio, os níveis de atenção e o envolvimento de todos os elementos relacionados ao processo de cuidado.
Carga Horária: 6h
Propriedade Intelectual Aplicada no Setor Saúde
Este curso busca enfatizar a importância da propriedade intelectual como estímulo à inovação e ao desenvolvimento econômico e social, além de abordar a constituição dos tipos de proteção dos ativos focando no setor saúde. De forma simplificada, serão abordados os conceitos básicos da proteção ao conhecimento gerado, utilizando marcas, documentos de patentes, indicação geográfica, desenho industrial e direitos de autor.
Carga horária: 6h
Sistematização da assistência de enfermagem em doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
Esse curso possibilita aos enfermeiros uma visão geral e integrada dos conhecimentos pertinentes à abordagem das doenças infecciosas e parasitárias, de forma a agilizar e tornar mais eficaz o raciocínio clínico e a tomada de decisões.
Carga horária: 20h
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, o Campus Virtual Fiocruz reitera que a educação está no centro do enfrentamento das desigualdades. Ela é o quarto Objetivo do Desenvolvimento Sustentável proposto pelas Nações Unidas, com o propósito de atingir a Agenda 2030 no Brasil. O CVF trabalha permanentemente para fortalecer a formação em saúde para o SUS e para o sistema de CT&I do país, assim como para ampliar o acesso à informação para toda a sociedade. Durante a pandemia de Covid-19, lançamos diversos cursos de iniciativa própria, online e gratuitos, em parceria com outras unidades e instituições. Confira o rol de cursos disponíveis no Campus Virtual Fiocruz que tratam das questões relacionadas ao coronavírus.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Cada vez mais impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o Campus Virtual Fiocruz, acaba de lançar o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Ele é online, gratuito, aberto a todos os interessados no tema, mas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
Covid-19 e saúde no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Confira outras iniciativas lançadas no contexto da pandemia de coronavírus
Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle
Em tempos de coronavírus e suas milhares de mortes diárias, é difícil pensar em outras doenças. No entanto, o Brasil sofre, continuamente, com a incidência de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. Além disso, o quadro clínico dessas doenças é muito parecido com o da Covid-19. Portanto, os profissionais precisam estar preparados. O curso de aperfeiçoamento Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle – online e gratuito – é voltado a agentes municipais de endemias, gestores e outros profissionais que trabalham com o controle de vetores.
Planejamento escolar local na transpandemia
A pandemia de Covid-19 vem impactando a vida e a rotina das populações de todo o mundo, e a área da educação é uma das grandes afetadas. Para tanto, a Fiocruz, juntamente com outros parceiros, lançou o curso “Planejamento escolar local na transpandemia”. A formação busca apoiar gestores e comunidades escolares a realizar o enfrentamento dessa situação e construir um planejamento local para tomadas de decisão, bem como para a reorganização do planejamento das escolas no período trans e pós-pandemia, fortalecendo o debate sobre os princípios norteadores dessa tarefa e qualificando seu protagonismo nas necessárias transformações da escola no contexto atual. Essa é uma formação online e gratuita voltada a gestores de redes e escolas.
Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo coronavírus (Covid-19) foi identificado em 2019 em Wuhan, China. O objetivo deste curso é apresentar uma introdução geral sobre a Covid-19 e outros vírus respiratórios emergentes.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos
Diálogo, produção colaborativa, conhecimento compartilhado, engajamento e diminuição de barreiras de acesso são alguns dos termos que permeiam os conceitos de Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos (REA). Tais práticas, cada vez mais urgentes e necessárias, especialmente neste momento de emergência sanitária global e imposição de isolamento social, são temas da última série que compõe a Formação Modular sobre Ciência Aberta. Ao todo, são oito cursos independentes entre si. Concebida como uma das estratégias para apresentar o movimento da Ciência Aberta, a Formação Modular aborda práticas, expectativas e controvérsias da área. A Fiocruz é signatária do Plano de Acesso Aberto desde o ano de 2014, mostrando a importância da difusão da ciência e da produção científica no Brasil e no mundo.
Transmissão, vigilância, controle e prevenção da febre amarela. Esse é o primeiro curso da Fiocruz traduzido para o inglês e adaptado para a audiência da plataforma The Global Health Network (TGHN) - um espaço internacional da Fundação destinado a promover a ciência por meio da divulgação de suas ações, pesquisas, eventos e cursos. Esse ambiente digital é fruto de um acordo firmado, em 2019, entre a Fiocruz e a Universidade de Oxford para a criação de um hub da instituição na plataforma. A formação, online e gratuita, foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz e segue com inscrições abertas. O Curso também está disponível, em português e inglês, na TGHN. Acesse!
+ Em breve, novas formações oferecidas pelo CVF serão disponibilizadas na plataforma. A previsão é que em 2021 o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, traduzido para o inglês, também integre a TGHN. Acompanhe nossas notícias!
A formação é oferecida em formato de microcurso e dirigida a profissionais de saúde que atuam em serviços de atenção básica ou similares de todo o mundo. A ideia é que, ao final do curso, o aluno seja capaz de reconhecer áreas de risco de transmissão da doença; identificar ciclos urbanos e silvestres; rever procedimentos de vigilância; definir os diferentes tipos de caso de febre amarela nos diferentes cenários epidemiológicos; encontrar informações atualizadas sobre a situação epidemiológica da doença; e rever as medidas gerais de controle da febre amarela e formas de prevenção adicionais à vacina.
Neste momento de conquista junto à TGHN, a coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembra que o curso foi desenvolvido com muita celeridade, no ano de 2018, em meio ao surto de febre amarela ocorrido no Brasil. “Precisávamos capacitar os profissionais em plena crise sanitária e elaboramos a formação em poucos meses. Além disso, ele foi pensado em formato de Cards, uma estratégia para ampliar o alcance e facilitar a divulgação do seu conteúdo”, comentou ela.
O curso foi produzido pelo Campus Virtual Fiocruz e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), sob a responsabilidade de Ana Furniel e Vinicius de Oliveira, respectivamente, e teve o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Já o conteúdo foi elaborado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a coordenação acadêmica da pesquisadora Marília Santini.
O centro de treinamento da TGHN alcançou números bastante expressivos até o final de outubro de 2020, o que potencializa o alcance dos cursos da Fiocruz. Mais de 300 mil pessoas de cerca de 200 países realizaram os cursos disponibilizados no site. Como já dito anteriormente, a previsão é que em 2021, uma seleção de novos cursos da Fiocruz seja disponibilizada na TGHN.
Febre Amarela é tema de dois microcursos online do Campus Virtual Fiocruz
Além de Transmissão, vigilância, controle e prevenção, o microcurso Vacinação também integra o Programa de Formação em Febre Amarela elaborado pelo CVF e a UNA-SUS. Ambas são formações modulares e trazem conteúdos que reforçam conhecimentos, conceitos e condutas para qualificar o atendimento.
O microcurso Vacinação contra a Febre Amarela, que também segue com inscrições abertas - apresenta situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante deve ser capaz de identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.
*Matéria publicada pela Agência Fiocruz de Notícias, com informações de Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)
Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para fortalecer a defesa pelos direitos das pessoas com deficiência globalmente. A celebração ocorre em um dos momentos mais difíceis da humanidade no século XXI, em meio à pandemia do novo coronavírus. No entanto, a Fiocruz segue trabalhando em prol da acessibilidade e refletindo sobre a inclusão de forma a assegurar os direitos de todos. Com foco na educação, o Campus Virtual Fiocruz destaca o curso online Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde. Disponível em nossa plataforma, a formação é oferecida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e está com as inscrições abertas.
O curso é voltado, prioritariamente, a profissionais da área de saúde, para que ofereçam um atendimento mais inclusivo e acessível a pessoas com deficiência (PCD) — em especial a pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Apesar do foco nos profissionais da área, o curso é aberto a qualquer interessado em conhecer mais sobre práticas inclusivas.
Este é mais um projeto financiado pelo Edital de Recursos Educacionais Abertos (REA), iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O curso Acessibilidade e os Princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde é fruto de uma parceria do Icict/Fiocruz com a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), a Cooperação Social/Fiocruz e o Centro de Vida Independente (CVI), o Núcleo de Acessibilidade e Usabilidade da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e o Núcleo de Estudos em Diversidade Inclusão de Surdos da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O curso é aberto, gratuito e autoinstrucional, oferecido na modalidade a distância (EAD). Assim, apesar de ter foco nos trabalhadores de saúde, qualquer pessoa interessada em saber mais sobre acessibilidade e práticas inclusivas pode participar.
Com carga horária total de 72 horas/aula, os módulos estão organizados em sequência para facilitar a compreensão dos assuntos, mas são independentes entre si. Dessa forma, os participantes podem conduzir seu processo de aprendizagem com autonomia, da forma que julgarem mais conveniente. Terminando cada módulo, há exercícios para o aluno consolidar o aprendizado. E uma avaliação final para que o aluno receba o certificado de conclusão, emitido em até cinco dias úteis.
Leia mais sobre iniciativas de acessibilidade e inclusão realizadas pela Fiocruz durante a pandemia
Em uma pandemia, as informações precisam ser atualizadas a cada momento, com novas descobertas da ciência em prol da manutenção da vida. Neste contexto, o direito à informação e comunicação se torna ainda mais essencial. Para ampliar a divulgação, a Fiocruz implementou recursos de acessibilidade em seus vídeos sobre a Covid-19, a partir de uma articulação do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, que tem traduzido todas as produções para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Já são mais de 160 vídeos disponíveis na área especial sobre o novo coronavírus do Portal Fiocruz e na Biblioteca Virtual de Saúde da instituição (BVS Fiocruz), com as traduções realizadas pelos intérpretes de Libras do projeto Empregabilidade da Pessoa Surda, coordenado pela Cooperação Social da Fiocruz; e do Programa Fiocruz Saudável, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe/Fiocruz).
Outro desdobramento importante dessas traduções foi o lançamento do AFN Acessibilidade, com as principais notícias publicadas na Agência Fiocruz de Notícias em Libras e com áudio e legenda em português. Os vídeos semanais estão disponíveis no canal da Fiocruz no YouTube e nas redes sociais da instituição no Facebook, Instagram e Twitter.
O livro Diálogos sobre acessibilidade, inclusão e distanciamento social: territórios existenciais na pandemia, lançado em junho, apresenta reflexões sobre as vulnerabilidades das pessoas com deficiência em meio à pandemia, a partir de artigos de integrantes do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e representantes da sociedade civil. A publicação é uma iniciativa da plataforma IdeiaSUS/Fiocruz, em parceria com o Comitê, o Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Dihs/Ensp/Fiocruz) e a Universidade Federal de Goiás.
Em comemoração ao Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, a Fiocruz realizou em setembro um evento virtual com o tema Deficiência, desigualdade e (IN)visibilidade: desafios para a comunicação e informação no contexto da pandemia, em parceria com o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (Unifase/FMP). O encontro discutiu as desigualdades e invisibilidades vivenciadas pelas pessoas com deficiência, em especial nos processos de comunicação e no acesso à informação sobre a Covid-19, e contou com diferentes recursos de acessibilidade. O objetivo foi fortalecer a agenda interinstitucional pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência, pelo enfrentamento à discriminação e por políticas públicas de saúde que reconheçam e valorizem a diversidade.
*Com informações de Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz), Marina Maria (Icict/Fiocruz) e Flavia Lobato
Cada vez mais impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o Campus Virtual Fiocruz, acaba de lançar o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Ele é online, gratuito, aberto a todos os interessados no tema, mas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
O curso foi desenvolvido pelo Campus Virtual Fiocruz e teve a participação de pesquisadores da Fiocruz, de outras universidades e instituições parceiras. Esta é uma formação livre, composta de quatro módulos, com carga horária total de 30h.
A nova formação está alinhada aos esforços e iniciativas de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19. Confira outras iniciativas: Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional, Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19, Planejamento escolar local na transpandemia, e Caminhos e conexões no ensino remoto.
Dados do último Censo Demográfico que envolveu os povos indígenas, realizado em 2010 pelo IBGE, mostram que quase 900 mil pessoas se autodeclararam indígenas, ou seja, 0,4% da população, presentes em todos os estados brasileiros. Esse contingente é representado por 305 etnias, falantes de 274 línguas distintas, o que confere ainda mais complexidade no cuidado, pois a diversidade sociocultural dos povos indígenas também se expressa em termos de saúde.
A coordenadora acadêmica e uma das conteudistas do curso, Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e doutora em saúde pública, ressaltou que o curso é resultado de um trabalho coletivo de pesquisadores com larga experiência com a saúde dos povos indígenas no Brasil. “Ele nasceu do compromisso de construir uma ferramenta, um subsídio a mais para apoiar profissionais, gestores e integrantes do controle social da saúde indígena. O curso busca retratar as grandes diretrizes de enfrentamento da doença causada pelo novo coronavírus no que se refere à prevenção, assistência e vigilância adequadas à diversidade de contexto dos povos indígenas, assim como à realidade e cotidiano do subsistema de atenção à saúde indígena”, detalhou ela sobre a construção do material.
Ana Lúcia apontou ainda que, durante seu desenvolvimento, procurou-se desdobrar esses conteúdos de forma que eles suscitem a reflexão e a qualificação ampla sobre o que é o desafio da atuação em saúde no contexto dos povos indígenas. “Discutimos cenários gerais com vistas a apoiar os profissionais de saúde no atual contexto de enfrentamento da Covid-19, mas, sobretudo, que permitam, em um cotidiano futuro de trabalho, reflexões que possam ser úteis”, ressaltou Ana Lúcia.
A Covid-19 se mostra altamente letal entre os povos indígenas. No entanto, com sua história de grande vulnerabilidade, torna-se cada vez mais relevante que os profissionais estejam sensíveis ao enfrentamento da pandemia entre esses povos.
Para a coordenadora-geral da iniciativa e responsável pelo Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, a produção deste curso foi um enorme desafio. De acordo com ela, não tem sido fácil enfrentar a pandemia de Covid-19 em todo o mundo, mas as especificidades aumentam de maneira significativa quando falamos da pandemia entre os povos indígenas.
“É necessário lidar com um perfil epidemiológico diferenciado, hábitos culturais distintos e, muitas vezes, com uma situação totalmente diversa, como a dos povos isolados. A situação de vulnerabilidade é ainda maior entre essa população e precisamos entender suas formas de comunicação, de aprendizado e como se apresenta o subsistema de atenção à saúde indígena”, explicou Ana. Ela apontou ainda que, com o curso, “espera-se auxiliar os diferentes profissionais das equipes de saúde que enfrentam diariamente um contexto muito difícil e que, infelizmente, vem piorando com o passar dos meses”.
Curso será oficialmente lançado durante Painel da Abrasco: 20 anos do GT Saúde dos Povos Indígenas - Gênese, trajetórias e perspectivas
O curso será oficialmente lançado nesta tarde, às 16h, durante evento de comemoração aos 20 anos do GT Saúde dos Povos Indígenas, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O Painel "Gênese, trajetórias e perspectivas" terá a participação de Ana Lúcia, Carlos Coimbra Júnior (Ensp/Fiocruz), Eliana Elisabeth Diehl (UFSC), Esther Jean Langdon (UFSC), Ricardo Ventura Santos (Ensp/Fiocruz e Museu Nacional da UFRJ) e Inara do Nascimento Tavares (UFRR), além da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, que integra o Conselho Deliberativo Abrasco. O encontro será transmitido pela TV Abrasco.
Cristiani lembrou que os povos indígenas já são grupos em situação de muita vulnerabilidade social, que sofrem com a luta pela terra, com as diversas formas de violência e desrespeito aos seus direitos. Segundo ela, "diante da pandemia, a atenção à saúde desses povos requer a compreensão do contexto, das especificidades do subsistema de saúde indígena e das necessidades dessa população. O curso aborda algumas dessas questões, visando qualificar os profissionais que atuam nessa área para o enfrentamento da Covid-19 nesse cenário complexo".
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas: conheça a estrutura do curso
Módulo 1: Povos indígenas no Brasil
Módulo 2: Vulnerabilidade dos povos indígenas
Módulo 3: Organização do trabalho e da assistência no subsistema de saúde
Módulo 4: Vigilância da Covid-19 em comunidades indígenas
“O que se espera em um futuro próximo são muitos desafios, com a sobreposição de crises sanitárias e humanitárias – de ordem econômica, política e social –, e uma grande dificuldade em fazermos projeções, pois os modelos existentes atualmente já estão superados”, afirmou o pesquisador do Instituto René Rachou (IRR-Fiocruz Minas), Rômulo Paes Souza, durante a aula aberta “Iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde”, promovida pelo mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. O encontro, que também teve a participação da especialista em direitos humanos e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), Joana Zylbersztajn, está disponível na íntegra no canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.
“Como eu posso contribuir com os profissionais que estão fazendo esse trabalho da linha de frente, que é o mais importante, especialmente neste momento de enfrentamento da pandemia?”, perguntou Joana Zylbersztajn no início de sua exposição, afirmando que esse é sempre um questionamento norteador do seu trabalho e foi determinante para a construção da apresentação neste debate.
Ela citou a definição de direito à saúde elaborada pelo Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU - "é um direito inclusivo que se estende não apenas aos cuidados de saúde oportunos e apropriados, mas também aos determinantes subjacentes de saúde, como acesso à água e saneamento adequados, nutrição e habitação seguros, condições ocupacionais e ambientais saudáveis, o acesso à educação e informações relacionadas à saúde..." – e lamentou esse ser um conceito tão distante da nossa realidade. Ela afirmou estarmos muito no início da compreensão do direito integral à saúde, mas ressaltou o fato de, ao menos, já termos a ideia sistêmica do que ele é: “Isso nos dá outros parâmetros e referências sobre o que temos que buscar no sentido de um acesso completo à garantia do direito à saúde”.
Rômulo apresentou uma ampla discussão sobre os aspectos que envolvem as desigualdades e iniquidades em saúde, trazendo isso para a relação com os serviços de saúde, mas também com o que precede esse fenômeno. Ou seja, segundo ele, "para que a desigualdade em saúde se realize, é preciso que um conjunto de fatores que antecedem essa condição de saúde que os indivíduos vivenciam se dê", detalhou.
O palestrante falou sobre a importância de se ter clareza sobre os aspectos contemporâneos da discussão sobre desigualdades e iniquidades em saúde, e apresentou alguns fatores que potencializam uma condição desfavorável, como a soma de diversas desigualdades em um grupo, indivíduo ou território; o aspecto geográfico e a capacidade que os países tem de identificar quem são os membros mais vulneráveis e apresentar uma alternativa de superação para aquele contexto específicos, entre outros.
Rômulo encerrou falando sobre os desafios de um futuro próximo, como a sobreposição de crises sanitárias e humanitárias. As debatedoras da mesa, as alunas do mestrado Brenda Freitas da Costa e Marcélia Martins, abriram as discussões trazendo questões do cotidiano do trabalho, a partir do que foi apresentado pelos convidados. Assista ao encontro na íntegra:
“Uma resposta positiva à urgência de comunicação no âmbito da pandemia”. Foi assim que a coordenadora-geral de Pós-Graduação da Fiocruz, Cristina Guilam, descreveu o projeto Saber Comum, em entrevista ao Canal Saúde, no Programa Bate Papo na Saúde. O encontro também teve a participação da professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, e foi ao ar em 16 de novembro. Veja, na íntegra, o programa.
A iniciativa Saber Comum tem o objetivo de disponibilizar, com largo alcance e maior acessibilidade, um leque de disciplinas remotas e interdisciplinares de formação geral sobre temas que adquiriram grande relevância durante a pandemia e que continuarão pautando os debates públicos após o seu término. O projeto é voltado para estudantes de todas as áreas do conhecimento e vale crédito nos programas de pós-graduação. Duas disciplinas já estão sendo ofertadas para cerca de mil alunos cada uma: “Democracia, desigualdades e direitos” e “Saúde e ciência em tempos de pandemia”.
Segundo Cristina, o projeto “nasceu como uma resposta urgente de instituições públicas do Rio de Janeiro em relação a uma necessidade de conexão no âmbito da pandemia. Foi um momento de grande aflição para gestores da educação de todo o Brasil e esse programa veio atender essa questão. Com isso, superamos desafios, nos atualizamos e fortalecemos a integração entre as instituições”, disse ela, destacando ainda que o projeto revigorou também a relação da academia com a sociedade, na medica em que é um curso para alunos de pós-graduação, mas também aberto para a população em geral pela internet, pela TV aberta com o Canal Saúde e a TV Alerj, entre outros: “Estamos fazendo pontes entre o saber acadêmico e o saber comum”.
Participam desse acordo, a Fiocruz, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coordena a iniciativa.
Os episódios inéditos de videoaulas são exibidos na grade do Canal Saúde de terça a sexta-feira, das 7h30 às 8h e reprisados nos mesmos dias, das 21h às 21h30. No sábado (das 15h às 16h) e domingo (das 11h às 12h) as reprises são de uma hora de duração, para a exibição seguida dos dois episódios da semana de cada disciplina. É possível também assistir a todo esse conteúdo, a qualquer momento, no site do Canal Saúde.
Veja como assistir:
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse o site do Canal Saúde e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
Para analisar de forma ampla os fatores sociais, culturais, raciais, econômicos, psicológicos e outros sob a ótica da saúde e dos direitos humanos, na próxima quinta-feira, 26 de novembro, às 14h, o mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família vai promover a aula aberta “Iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde”. O encontro é aberto aos interessados no tema e será transmitido ao vivo pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. Acompanhe!
Os convidados para o encontro são Joana Zylbersztajn, especialista em direitos humanos e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) e Rômulo Paes Souza, pesquisador do Instituto René Rachou (IRR-Fiocruz Minas). As debatedoras serão duas alunas do mestrado, Brenda Freitas da Costa e Marcélia Martins, e a moderadora do encontro será a docente do curso e coordenadora das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser Gutiérrez.
O curso integra o Programa Profissional de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e tem a finalidade de fomentar a produção de novos conhecimentos e inovação na APS nos diversos municípios brasileiros, integrando parcerias entre instituições acadêmicas, gestão e serviços de saúde.
Esta é a terceira aula aberta promovida pelo curso de mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. A primeira aconteceu em 30 de julho e debateu os “Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto”. A aula foi proferida pelo médico sanitarista Gastão Wagner de Souza Campos. O segundo encontro, ocorrido em 8 de outubro, tratou da "Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde" e foi proferida pelo médico sanitarista José Ricardo de Carvalho Ayres. Assista, abaixo, as apresentações completas.
Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto - Gastão Wagner de Souza Campos
Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde - José Ricardo de Carvalho Ayres
Nas duas últimas semanas, informações de diferentes regiões do país sobre o aumento do número de casos, de mortes e de abertura de leitos de UTI em hospitais para Covid-19 voltaram a ser manchete de jornal. A ideia é alertar a população, que mudou seu comportamento e parece ter perdido o medo dessa doença, que é altamente letal. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 18 de novembro, apontam que o Brasil teve, nas últimas 24 horas, o registro de 756 novas mortes por coronavírus e mais de 34 mil novos casos da doença. O número total de mortes em consequência da pandemia chegou a 167 mil, sem contar os dados subnotificados. O Campus Virtual Fiocruz segue ofertando inúmeros cursos, on-line e gratuitas, sobre a Covid-19 pra profissionais de saúde e outros interessados na temática. A capacitação é uma ferramenta estratégica para o enfrentamento dessa doença! Acesse e conheça nossos cursos!
Curso online sobre o manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Em um esforço para contribuir com a formação de profissionais de saúde, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso online “Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus”. Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados.
Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação: Introdução: Conceitos e informações básicas (5 horas); Manejo clínico: Atenção Básica (10 horas); e Manejo clínico: casos graves (30 horas)
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Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional.
A formação é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área. Ela integra o rol de cursos disponíveis no CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus.
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Curso online sobre o combate a vetores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Em tempos de coronavírus e suas milhares de mortes diárias, é difícil pensar em outras doenças. No entanto, o Brasil sofre, continuamente, com a incidência de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. Além disso, o quadro clínico dessas doenças é muito parecido com o da Covid-19. Portanto, os profissionais precisam estar preparados. O curso de aperfeiçoamento Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle – online e gratuito – é voltado a agentes municipais de endemias, gestores e outros profissionais que trabalham com o controle de vetores.
Oferta permanente em 2020
Curso online sobre planejamento escolar e gestores educacionais
A pandemia de Covid-19 vem impactando a vida e a rotina das populações de todo o mundo, e a área da educação e uma das grandes afetadas. Para tanto, a Fiocruz, juntamente com outros parceiros, lançou o curso “Planejamento escolar local na transpandemia”. A formação busca apoiar gestores e comunidades escolares a realizar o enfrentamento dessa situação e construir um planejamento local para tomadas de decisão, bem como para a reorganização do planejamento das escolas no período trans e pós-pandemia, fortalecendo o debate sobre os princípios norteadores dessa tarefa e qualificando seu protagonismo nas necessárias transformações da escola no contexto atual. Essa é uma formação online e gratuita voltada a gestores de redes e escolas.
Curso online sobre doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo coronavírus (Covid-19) foi identificado em 2019 em Wuhan, China. O objetivo deste curso é apresentar uma introdução geral sobre a Covid-19 e outros vírus respiratórios emergentes.
Oferta permanente em 2020
Inscrições até 30 de novembro
Curso online sobre educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial.
A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Inscrições até 30 de novembro
*imagem: Freepik
Na quinta-feira, 19 de novembro, às 14h, vai acontecer o webinário "Formação, trabalho e identidade docente". O encontro é realizado no âmbito do Curso Internacional sobre a Interdisciplinaridade das Ciências Humanas para a formação docente em Saúde. Ele é voltado a docentes da Fiocruz, das Escolas e Centros Formadores das Redes de Formação em Saúde Pública (RedEscola), da Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS), das Escolas de Saúde Pública do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf), da Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde, da Rede Latino-Americana de Escolas de Saúde Pública, além de professores universitários, estudantes de pós-graduação e outros profissionais envolvidos no tema.
As inscrições estão encerradas, mas os interessados podem assistir as apresentações ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.
A mesa "Formação, trabalho e identidade docente" vai apresentar resultados parciais do projeto de formação de docentes da Fiocruz, com a análise dos grupos focais da pesquisa sobre identidade, trabalho e formação docente; relações entre formação, trabalho e identidade docente na área da saúde e análise comparativa da revisão bibliográfica sobre o tema.
Ela terá como convidados Tânia Celeste Matos Nunes (Vpeic), Gustavo de Oliveira Figueiredo (Instituto Nutes/UFRJ) e Terezinha de Lisieux Quesado Fagundes (Ufba). Yansy Delgado Orrillo (Instituto Nutes/UFRJ) será a debatedora e Cristina Guilam, coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, vai conduzir o debate.
O curso internacional tem como objetivo apoiar professores na reflexão do seu papel na formação de sujeitos históricos na sociedade contemporânea, a partir de sua prática pedagógica e responsabilidade docente na saúde pública. A programação prevê a realização de sete encontros online, oferecidos em formato de webinários, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.
O próximo encontro está marcado para 26/11 e abordará as "Contribuições das Ciências Sociais e Humanas para a formação e o trabalho docente", de 14h as 18h.
Confira aqui a programação completa do Curso Internacional: Fiocruz promove curso livre internacional sobre formação docente em saúde