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Publicado em 03/06/2019

Semana de Ação Mundial recebe inscrições de iniciativas em educação até o dia 9/6

Autor(a): 
Semana de Ação Mundial

Precisamos mobilizar e reforçar o direito à educação. A Semana de Ação Mundial (SAM) é uma iniciativa realizada em mais de 100 países, desde 2003, com o objetivo de informar e engajar a população pelo direito à educação. Este ano, o tema será Educação: já tenho um Plano! Precisamos falar do PNE.

Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e secretarias, envolvendo todas e todos os que se interessam pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. 

Coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação há 16 anos, a SAM 2019 precede o 5º aniversário da Lei nº 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE), dia 25 de junho. Assim, a SAM brasileira está dedicada ao monitoramento da implementação do PNE, que é nosso principal caminho para que toda a população brasileira possa ter acesso à uma educação de qualidade da creche à universidade. 

Para participar, acesse o site aqui e inscreva-se até o dia 9 de junho.

Vai participar da SAM?

Para receber um certificado de participação, faça sua inscrição neste formulário, indicando as atividades que pretende realizar entre os dias 2 e 9 de junho com auxílio dos materiais de apoio. Logo após a Semana de Ação Mundial, escreva um breve relatório das atividades realizadas, informando também o número de pessoas mobilizadas - anexe fotos e vídeos, autorizando ou negando sua divulgação.

Envie o relatório para o e-mail sam@campanhaeducacao.org.br e aguarde o seu certificado.

Participe, veja os materiais, é tudo #REA. Inscreva a sua atividade! Saiba mais aqui.

Publicado em 29/05/2019

Inscrições para o Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas vão até 3 de junho

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)

Estão abertas, até 3 de junho, as inscrições para o curso de doutorado do Programa em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). A formação tem o objetivo de desenvolver nos alunos uma visão integral da pesquisa clínica, através do estudo multidisciplinar das doenças virais, bacterianas, parasitárias e fúngicas — em especial, HIV/AIDS, HTLV e suas manifestações clínicas, micobacterioses, doença de Chagas, leishmanioses e micoses.

O programa do curso é abrangente, interdisciplinar e multiprofissional na pesquisa clínica em doenças infecciosas, buscando a excelência em ciência, tecnologia e inovação. Os candidatos devem ter graduação completa e, preferencialmente, o título de mestre. É necessário que o projeto de doutorado seja na área de pesquisa clínica em doenças infecciosas nas linhas de pesquisa do programa.

O regime do curso é de tempo integral, com duração máxima de 48 meses. O número de vagas poderá variar de acordo com o número de bolsas para esta chamada semestral, além da disponibilidade dos orientadores para o doutorado. Do total de vagas, 90% serão de livre concorrência e 10% são destinadas a candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou se autodeclarem negros (pretos e pardos) ou indígenas, desde que aprovados no processo seletivo.

Acesse o edital e inscreva-se através do Campus Virtual Fiocruz.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail cpg@ini.fiocruz.br.

Publicado em 28/05/2019

Austrália e Fiocruz debatem genética e mulheres na ciência

Autor(a): 
Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

Representantes da Embaixada da Austrália no Brasil estiveram na Fiocruz, na quinta-feira (23/5), juntamente com a Comissária do país para Discriminação Sexual, Kate Jankins, e a geneticista da Universidade de La Trobe, Jenny Graves, para debater com pesquisadores da instituição pesquisas na área de genética e incentivo às meninas e mulheres nas ciências. As reuniões têm por objetivo fortalecer os laços entre os dois países e buscar pontos para futuras parcerias. No início do mês, o embaixador australiano esteve na Fiocruz para iniciar as conversas sobre esse tema.

A primeira reunião, entre Jenny Graves e pesquisadores da área de genética, aconteceu na Residência Oficial do campus de Manguinhos. Graves, que é membro da Academia Australiana de Ciências e trabalha com genética há mais de 30 anos, apresentou sua trajetória de pesquisa e alguns dos principais projetos em andamento na Austrália e no mundo sobre o tema.

A cientista pesquisa a evolução do cromossomo sexual. Para isso, Graves trabalhou com o mapeamento genético de diferentes espécies que evolutivamente estão mais distantes dos humanos. Seu trabalho inclui o mapeamento do genoma de elefantes, pássaros, lagartos e mamíferos típicos da Austrália, como os coalas, ornitorrincos e marsupiais, como o canguru e o demônio da tasmânia.

As evoluções das pesquisas e da tecnologia no campo da genética permitiram o sequenciamento inclusive de animais já extintos, como o Tigre da Tasmânia, que foi sequenciado em 2019 apesar de estar extinto desde 1936, e pesquisas sobre a saúde da vida selvagem. Um câncer facial transmissível foi descoberto em demônios da tasmânia graças a estudos genéticos. A descoberta permitiu salvar a espécie da extinção, através do isolamento de indivíduos saudáveis.

Outros projetos de projeção internacional apresentados pela acadêmica australiana incluem o Arc Center of Excellence for Kangaroo Genomics (KanGO), projeto de diversas instituições australianas sobre o genoma dos cangurus; Genome Alliance in Australasia (Gaia), um consórcio que deve ser lançado em julho de 2019, The Genome 10k project, consórcio internacional de cientistas que busca sequenciar o genoma de dez mil vertebrados; e The Earth BioGenome Project, que tem como objetivo sequenciar e catalogar cerca 1,5 milhão de espécies eucariontes em 10 anos.

Os pesquisadores brasileiros presente apresentaram suas pesquisas em genética associadas a campos como doenças raras, povos indígenas, diabetes, doenças neurodegenerativas, vigilância sanitária molecular de mosquitos e doença de Chagas.

Estiveram presentes os cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Verônica Zembrzuski, Mário Campos Junior, Márcio Pavan, Ana Maria Jansen e Fernando Monteiro; a pesquisadora Sayonara González do Instituto de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); o pesquisador Marcelo Weksler, do Museu Nacional (MN/UFRJ) e a doutoranda Cintia Povill, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A cientista australiana demonstrou grande interesse por todas as pesquisas apresentadas. “Existem grupos na Austrália que seriam parceiros naturais para todas essas pesquisas que ouvi aqui”, afirmou Graves, que se dispôs a buscar meios junto à embaixada e outros organismos para que essa ponte seja concretizada. Um dos possíveis caminhos de financiamento levantados foi o Medical Research Future Fund (MRFF), que financia pesquisas e inovação em saúde.

Reunião Mulheres na Ciência

Em seguida, ainda na Residência Oficial, um grupo de pesquisadoras e gestoras da Fiocruz reuniu-se com a Comissária da Austrália para Discriminação Sexual. Kate Henkins explicou um pouco sobre seu mandato, que tem o papel de supervisionar e coordenar projetos sobre o tema em âmbito federal, tendo os direitos humanos como foco principal. Henkins veio à Fundação conhecer melhor a atuação das mulheres em pesquisa e na gestão e as ações que instituição tem tomado para reduzir as desigualdades de gênero.

“Na Austrália, existe uma grande dificuldade em ver mulheres ingressando na ciência”, afirmou Henkins, que se disse feliz ao ver tantas mulheres nos laboratórios da Fiocruz. Mais cedo, ela havia visitado o Laboratório de DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), chefiado pela pesquisadora Beatriz Grinsztejn.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, apresentou um panorama da presença de mulheres na Fundação. Elas são hoje 57,5% do total de trabalhadores da Fiocruz e 58,5% dos pesquisadores. No entanto, essa proporção cai um pouco quando se tratam de cargos de chefia. Na presidência, as mulheres ocupam 49.3% dos cargos e, apesar da atual presidente ser uma mulher, quatro das cinco vices são ocupadas por homens, assim como a chefia de gabinete e quatro coordenações estratégicas.

Cristiani Machado destacou como marcos em busca da equidade a criação do Comitê de Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, em 2009, a eleição de Nísia Trindade Lima como a primeira mulher a ocupar a presidência da Fundação, em 2017, e o estabelecimento do combate a discriminação de raça e gênero como objetivo estratégico no Congresso Interno da Fiocruz, no mesmo ano.

Em 2019, a celebração, pela primeira vez, do Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências em diversas unidades da instituição e a presença da Diretora Executiva do Fundo de Populações da ONU (UNFPA), Natalia Kanem, na aula inaugural da Fiocruz são outros exemplos da importância que a temática tem tido na Fundação. “As perspectivas de gênero e raça são prioridades para os 120 anos da Fiocruz, que serão celebrados no próximo ano”, afirmou a vice-presidente, que também coordena o Programa Mulheres e Meninas na Ciência.

Participaram da reunião as pesquisadoras Beatriz Grinsztejn (INI/Fiocruz), Marília Sá Carvalho (Esnp/Fiocruz), Maria do Carmo Leal (Esnp/Fiocruz), a assessora da presidência Inês Fernandes, a representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz, Mayara de Mattos, as representantes do Comitê Mychelle Alves (INCQS/Fiocruz), Andrea da Luz (Cogepe/Fiocruz) e Simone Ribeiro (EPSJV/Fiocruz).

Em suas falas, as pesquisadoras destacaram alguns estudos que têm como foco a saúde das mulheres, como o Nascer no Brasil e o Nascer nas Prisões, conduzidos por Maria do Carmo Leal, e ações afirmativas que tem sido tomadas por unidades e laboratórios, como o incentivo às mães cientistas para levarem seus filhos pequenos a reuniões no Laboratório de DST e Aids.

Mychelle Alves reforçou a importância de considerar a dimensão da raça neste debate. “Por nossa herança escravocrata, ainda temos muita desigualdade racial. O negro ainda está pouco inserido nas ciências e em diversos espaços da sociedade brasileira”, lembrou Mychelle, que também é vice-presidente do Sindicato da Fiocruz (Asfoc-SN). Ela destacou a política de cotas adotada pelo Brasil nos últimos anos como um avanço e ressaltou o papel de liderança que a Fiocruz tem desempenhado em políticas de inclusão. “Apesar de termos muitas mulheres na Fiocruz, essa não é uma realidade na ciência brasileira, que tem apenas 30% de mulheres”, advertiu.

“Existem muitas similaridades entre os dois países, é claro, mas é muito bom conhecer as diferenças e ver como vocês estão lidando com esse tópico”, afirmou a comissária australiana após ouvir os relatos. Henkins defendeu uma aproximação entre a Fundação e a Austrália. “Nossos países têm mais em comum do que pensamos geralmente”, garantiu.

 

Publicado em 29/05/2019

Estão abertas as inscrições para o doutorado profissional em gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica

Autor(a): 
Cogepe/Fiocruz

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 9 de junho, para o seu primeiro doutorado profissional em gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica. O curso — o primeiro desta modalidade no Brasil voltado para a área farmacêutica — contempla toda a cadeia produtiva de um medicamento, desde a pesquisa básica até o produto final.

São oferecidas seis vagas, exclusivamente para servidores da Fiocruz com título de mestre reconhecido pelo Ministério da Educação e cuja atuação profissional seja em áreas relacionadas às linhas de pesquisa do curso. O cronograma completo, com todas as etapas da seleção, pode ser consultado no item 6 do edital, disponível aqui no Campus Virtual Fiocruz.

Parceria com a Escola Corporativa da Fiocruz

A Escola Corporativa Fiocruz apoia a iniciativa e auxiliará a unidade oferecendo consultoria executiva ao curso no que se refere à gestão. O objetivo da parceria é intensificar o alinhamento e aplicabilidade dos projetos junto às demandas institucionais. A Escola atuará, ainda, ajudando a identificar lideranças profissionais na área da gestão que possam contribuir com a formação dos doutorandos.

O coordenador do Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, Jorge Magalhães, comenta a cooperação com a Escola Corporativa. “Entre os grandes desafios com que nos deparamos está a necessidade de aproximarmos nossos alunos de questões estratégicas de gestão, imprescindíveis na era do conhecimento em que vivemos”. Para Magalhães, a Escola Corporativa pode ajudar a estimular o aprendizado de temas como empreendedorismo, gestão estratégica e processos de tomada de decisão.

Já Mariana Souza, responsável pelo Departamento de Educação de Farmanguinhos, acredita que a parceria agrega na qualificação do curso de pós-graduação e incentivo os profissionais da Fundação. “É uma grande vitória podermos atender a demanda da Fiocruz por formação de doutores na área de gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica. Ter a Escola Corporativa como parceira nesse caminho é a valorizar nossos servidores”, afirma.

Sobre o Programa

O Programa de Pós-graduação Profissional em Gestão, P&D na Indústria Farmacêutica tem o objetivo de formar recursos humanos em ciência e tecnologia, com reconhecida excelência e competência nas áreas envolvidas no processo industrial farmacêutico, da concepção à produção de medicamentos, passando pelas diversas áreas de gestão.

Publicado em 22/05/2019

Programa de Vocação Científica (Provoc) tem vagas para pesquisadores-orientadores

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações da EPSJV/Fiocruz

O Programa de Vocação Científica (Provoc) está com inscrições abertas para pesquisadores interessados em orientar alunos. O processo seletivo diz respeito à etapa de Iniciação 2019/2020, nas unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro. É possível se inscrever até o dia 4 de junho.

Para participar, é necessário possuir titulação mínima de mestre, além de vínculo ativo com a Fiocruz por um período de três anos. Confira mais critérios relativos ao processo de participação no site da Poli

Conheça o Programa

O Provoc é uma proposta educacional de Iniciação Científica (IC) na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um dos principais objetivos da iniciação científica realizada pelo Provoc é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. A inciativa é acontece através da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

Pesquisadores interessados, inscrevam-se já pelo link!

Publicado em 17/05/2019

Participe do I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios, no Rio de Janeiro

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

De 28 a 30 de maio, acontece o I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste), no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão. O evento é promovido e realizado pela RIAA/Sudeste, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict/Fiocruz) e da UFRJ. Nos três dias do encontro, haverá palestras técnicas sobre temas relacionados aos repositórios institucionais, além de questões relevantes como: preservação digital e curadoria digital, direitos autorais, ciência aberta, dados de pesquisas e novas tecnologias. Conheça a programação aqui.

Saiba mais sobre a Rede

Em 2017, foi criada a Rede Sudeste de Repositórios Digitais (RIAA/Sudeste), que visa superar desafios relacionados a criação, otimização, sustentabilidade dos repositórios digitais, institucionais e temáticos, promovendo a cooperação entre seus participantes. Composta atualmente por 42 instituições de ensino e pesquisa, a RIAA estimula o compartilhamento de informações e experiências por meio de encontros e atua no alinhamento das políticas de acesso aberto em âmbito nacional e internacional.

A Rede Sudeste faz parte da Rede Nacional de Repositórios coordenada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), fortalecendo a colaboração entre profissionais da área de informação em instituições de ensino e pesquisa. Assim, promove parcerias, trabalhos em equipe e uma maior percepção sobre a qualidade e a quantidade da produção científica produzida pelas instituições da Região Sudeste.

Inscreva-se aqui!

Serviço

Evento
: I Encontro da Rede Sudeste de Repositórios (RIAA/Sudeste)
Data: 28 a 30 de maio
Horário: 9h às 16h
Local: Av. Athos da Silveira Ramos, 274 - Auditório Roxinho (Prédio do CCMN) - Cidade Universitária - Rio de Janeiro (RJ)

Publicado em 16/05/2019

Estudantes e trabalhadores da Fiocruz se mobilizam em ato unificado pela educação

Autor(a): 
Valentina Leite* (Campus Virtual Fiocruz)

O dia 15 de maio de 2019 já entrou para a história da Educação. E a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), claro, faz parte desta mobilização por direitos: estudantes do ensino técnico, pós-graduandos, servidores e profissionais da instituição se mobilizaram em defesa da educação pública e contra o contingenciamento orçamentário anunciado recentemente pelo Ministério da Educação (Governo Federal). As ações coletivas foram organizadas pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e amplamente divulgadas para toda a comunidade. O primeiro ato foi dos alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Depois, estudantes, trabalhadores e gestores da Fiocruz se reuniram em frente ao Castelo Mourisco num ato unificado.

Eles manifestaram com cartazes em que se lia: “30% não é esmola”, “País sem educação é país sem futuro”, "Pela educação e contra o retrocesso", entre outros. Ao mesmo tempo, se manifestavam em coro, organizando-se para participar, no fim da tarde, da paralisação nacional na Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado — que conduzia os trabalhos da Câmara Técnica de Educação — integrou a mobilização.

Educação: uma luta de toda a sociedade

O coordenador geral da APG-Fiocruz, Richarlls Martins, comentou a importância do ato. “Neste 15 de maio, a gente vai conseguir colocar nas ruas o conjunto da sociedade brasileira que é contrário aos cortes e às restrições anunciadas. A educação não é apenas uma pauta do movimento estudantil, é uma pauta que agrega diferentes setores, partidos, camadas da população do país e suas demandas. Estamos muito empenhados e reconhecemos a grandiosidade do dia de hoje”, afirmou. Na última Assembleia Discente (10/5), a APG-Fiocruz aprovou, por unanimidade, a paralisação das atividades no dia 15. Além disso, os estudantes conseguiram ônibus para transportar os interessados em participar do ato no Centro do Rio.

Os alunos do Poli foram voz ativa no movimento: após ato em frente à escola, se juntaram aos pós-graduandos no Castelo Mourisco. A estudante Eliza Paulino, do curso técnico em análises clínicas, disse que muitas escolas já vêm sendo afetadas por medidas restritivas. Para ela, é importante ampliar a dicussão. "Precisamos informar a população. Somos uma instituição de peso que pode e deve informar todo mundo!”, disse.

Mais adesão na Fiocruz

Além dos estudantes, o ato unificado contou com o apoio de trabalhadores da instituição. A servidora Cátia Guimarães (EPSJV/Fiocruz) pediu solidariedade ao movimento: “Queremos garantir a qualidade da educação pública no Brasil, da educação democrática e do desenvolvimento científico. Para isso, precisamos que toda a rede de produção científica e de educação pública esteja fortalecida – precisamos ser todos solidários”. Uma funcionária da limpeza, que não quis se identificar, completou: “Estou aqui porque os alunos merecem coisas boas”.

A Asfoc-SN, sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, também fez parte do ato. “A Asfoc não só apoia, mas também participa ativamente do movimento pela ciência, tecnologia e educação. Estamos vivendo o maior ataque que o país já teve desde 1988. O que está em jogo é um novo padrão de sociedade, precisamos nos posicionar”, afirmou Carlos Fidelis Ponte, do sindicato.

Confira mais fotos do ato em nossa galeria.

 

* Colaborou Ana Carla Longo (estagiária supervisionada)

Publicado em 16/05/2019

Prêmio Unesco para a Educação de Mulheres e Meninas recebe inscrições até o dia 27 de maio

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações da ONU Brasil)

O mundo é delas! As inscrições para o Prêmio Unesco para a Educação de Mulheres e Meninas estão abertas até o dia 27 de maio, às 19h. A premiação reconhece projetos de promoção da igualdade gênero na educação e por meio do ensino. Serão escolhidas duas iniciativas vencedoras, que receberão 50 mil dólares cada.

Podem participar governos dos Estados-membros da Unesco e organizações não governamentais (ONGs) que sejam parceiras oficiais da Unesco. Os interessados podem indicar até três pessoas, instituições ou organizações que trabalhem com educação de meninas e mulheres. Os candidatos devem entrar em contato com a Comissão Nacional da Unesco em seu país (ou com uma ONG parceira).

Os projetos indicados devem ter pelo menos dois anos de criação e funcionamento, mostrar o potencial de ser replicado em escala e contribuir para uma ou mais áreas prioritárias do prêmio. Em 2019, o concurso tem cinco áreas prioritárias:

  • Participação: apoiar meninas a realizar a passagem do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II e a completar a educação básica;
  • Alfabetização: apoiar meninas adolescentes e jovens mulheres a adquirir habilidades de alfabetização;
  • Ambiente: apoiar a criação de um ambiente de ensino e aprendizado seguro e sensível a questões de gênero;
  • Professores: engajar professores a serem agentes da mudança, com atitudes e práticas sensíveis a questões de gênero;
  • Habilidades: apoiar meninas e mulheres a adquirir conhecimentos/habilidades para a sua vida e seu trabalho.

Clique aqui e saiba mais sobre o Prêmio. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail gweprize@unesco.org.

Publicado em 14/05/2019

Bora celebrar a educação e a cultura com todo mundo? Museu da Vida participa da Museum Week

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Museu da Vida)

Entre os dias 14 e 18 de março, o Museu da Vida participa da #MuseumWeek, uma ação internacional que reúne atividades diversas, gratuitas e abertas ao público em museus de todo o mundo. O evento visa estimular experiências lúdicas em museus, e divulgá-las nas redes sociais, por meio da produção e do compartilhamento de conteúdos com hashtags previamente combinadas entre museus e seus públicos. A ideia é promover uma mobilização em torno da cultura, aumentando a visibilidade dos museus e o diálogo com os visitantes. Acesse a programação completa.

Este ano, em sua 6ª edição, a Museum Week está compartilhando as seguintes hashtags: #WomenInCulture (segunda), #SecretsMW (terça), #PlayMW (quarta), #RainbowMW (quinta), #ExploreMW (sexta), #PhotoMW (sábado) e #FriendsMW (domingo).

Fala que eu te escuto! 

E se o assunto é educação, conhecimento, cidadania e abertura, a gente participa, claro! A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, é uma das convidadas das ações da semana. Ela comenta, num vídeo de um minuto, a importância do acesso aberto ao conhecimento e fala sobre como os museus promovem o diálogo entre a ciência e a sociedade. Assista ao vídeo aqui.

Quer participar também? Então se liga no recado do Museu da Vida: "É pesquisador e tá nas redes? É hora de mostrar suas produções! Vale Instagram, Facebook, pode ser pesquisa encerrada ou a atual, só não vale ficar de fora. Faça um vídeo e explique a importância do trabalho em um minuto em linguagem simples e acessível. Tem gente por aí que acha que pesquisa só serve para o cientista... É hora de mostrar que quem produz ciência, produz para todos!"

Valorizando nossos museus

Também esta semana, até 19 de maio, está acontecendo a Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é uma temporada cultural que promove, divulga e valoriza museus brasileiros, intensificando a relação dessas instituições com a sociedade. Em 2019, a Semana chega à 17ª edição com o tema Museus como Núcleos Culturais: o futuro das tradições.

Já nos dias 24 e 25 de maio, será comemorado do 20º aniversário do Museu da Vida. Dentre as atividades previstas para o dia 24, está a apresentação de um espetáculo, o lançamento de um livro e uma roda de conversa sobre teatro. Para o dia 25, está programado um piquenique científico com várias peças teatrais e muitas outras atrações.

Participe! Acesse todas as ações aqui.

Publicado em 13/05/2019

CD-Fiocruz se manifesta em defesa da educação pública e estudantes aderem às paralisações nacionais de 15 de maio

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações da CCS/Fiocruz e da APG-Fiocruz)

Na última sexta-feira (10/5), o Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (CD-Fiocruz) divulgou uma nota manifestando a preocupação institucional diante de medidas recentes que afetam campo da educação: o contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e a suspensão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

No mesmo dia, a Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) promoveu a Assembleia Discente, no Rio de Janeiro. Dentre as deliberações, os estudantes aderiram às paralisações em todo o Brasil.

​Estudantes aderem à mobilização nacional

Na Assembleia Discente, promovida no dia 10 de maio pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz), no Rio de Janeiro, os estudantes da Fundação decidiram aderir às paralisações nacionais. A concentração para o ato de mobilização acontece no dia 15 de maio, às 12h30, em frente ao Castelo Mourisco, no campus Manguinhos. Neste mesmo dia, haverá outra concentração, às 16h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Para fortalecer o movimento, os alunos vão se mobilizar internamente, convocando o público para o ato por meio de vídeos curtos de pós-graduandos. O material circulará entre os dias 13 e 15 de maio nas redes sociais da APG-Fiocruz. Também estão previstas mobilizações nos pontos de ônibus de entrada da Fiocruz.

Além dessa pauta, A Assembleia Discente discutiu a participação dos alunos da Fiocruz no Encontro Latinoamericano de Estudantes de Pós-graduação, que acontece entre os dias 13 e 16 de maio. Na reunião, foi realizado um levantamento dos alunos interessados, e solicitado um ônibus interno da Fundação que fará o transporte até o evento (saída às 13h30).

Outro marco importante da reunião foi a eleição da chapa Saúde é Democracia: ampliando a participação discente na Fiocruz e afirmando a diversidade para a gestão 2019/2020 da APG-Fiocruz. 

A próxima Assembléia ficou marcada para o dia 24 de maio, às 13h30 (em local a definir).

CD-Fiocruz manifesta preocupação com cortes que afetam a educação pública

Confira a nota publicada, também no dia 10/5, pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD-Fiocruz) a respeito da conjuntura do campo da educação no país:

Conselho Deliberativo da Fiocruz reafirma a importância das universidades públicas e da formação de pós-graduação para o desenvolvimento do país

"O Conselho Deliberativo da Fiocruz vem a público manifestar a preocupação da instituição frente ao contingenciamento dos recursos orçamentários destinados às universidades e aos institutos federais vinculados ao Ministério da Educação e à suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

Em todo o mundo as universidades públicas desempenham papel central na geração de conhecimento, na inovação e na formação de profissionais. É o que ocorre no Brasil desde a década de 1920, quando foram criadas as primeiras instituições universitárias do país.

Em parceria com as universidades públicas, entre elas as federais, a Fiocruz vem desenvolvendo projetos inovadores, como o teste utilizado em todas as bolsas de sangue da hemorrede pública, que evita a transmissão de HIV e hepatites B e C, além de pesquisas sobre câncer, dengue, zika, chikungunya e várias outras doenças. Tal parceria tem ocorrido igualmente no desenvolvimento de estudos em áreas como atenção básica à saúde, determinantes sociais e ambientais, entre outras, todas com impacto relevante para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Em colaboração com universidades federais e outras instituições, a Fiocruz participa ainda da principal iniciativa de apoio a atividades de pesquisa e sua disseminação: os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), criados pelo CNPq. Trata-se de fortalecer a atividade científica e contribuir para que seus resultados cheguem à sociedade.

A importância dessas frentes de atuação e iniciativas motivou o presente posicionamento, na expectativa de que se possa reverter esse quadro, garantindo às universidades e aos institutos federais os recursos necessários ao cumprimento de sua missão.

Soma-se a esse cenário a suspensão da concessão de bolsas de pós-graduação, com forte impacto em diferentes programas, inclusive da Fiocruz, que se encontravam em processo de seleção de novos alunos. Com esta medida, coloca-se em risco a atividade de formação de recursos humanos para a ciência, tecnologia e inovação, e afastam-se os jovens das carreiras científicas.

O anúncio de que haverá uma segunda fase de contingenciamento, com o congelamento de 30% das bolsas de programas de pós-graduação com notas 3 e 4 no sistema de avaliação da Capes, coloca em pauta outra importante questão para o futuro do país: o equilíbrio federativo. Caso a medida seja implementada, seu maior impacto ocorrerá em programas localizados, em sua maioria, nos estados do Norte e Nordeste, mais recentes ou ainda em fase de consolidação, aprofundando-se, assim, as desigualdades regionais.

Por essas razões, a reversão do contingenciamento dos recursos orçamentários das universidades e institutos federais e dos cortes das bolsas de pós-graduação constituem medidas essenciais. As universidades públicas e as instituições nacionais de ciência e tecnologia, a exemplo da Fiocruz, ao cumprirem papel central na pesquisa, inovação tecnológica, produção científica e formação de profissionais qualificados nas diversas áreas de conhecimento, são estratégicas para a soberania do país e seu desenvolvimento econômico e social."

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