O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está com inscrições abertas, até 14 de julho, para o curso de qualificação em Acesso à Informação Científica e Tecnológica em Saúde 2021. A formação é voltada especialmente a pesquisadores, estudantes e profissionais que atuem em atividades de desenvolvimento e apoio à pesquisa em ciência e tecnologia na área da saúde. A carga horária é de 72 horas e o curso será disponibilizado pela plataforma Zoom, sempre às terças-feiras. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas.
O curso, que é gratuito e oferecido anualmente, é coordenado por Luciana Danielli de Araújo e, tem como um dos seus objetivos, "compreender o potencial e utilizar as novas Tecnologias da Informação, especialmente o acesso às bases de dados especializadas, para o trabalho na área de Informação Científica e Tecnológica em Saúde."
A pandemia de Covid-19 acometeu drasticamente toda a população, mas afetou especialmente as pessoas de mais idade. Os idosos representam uma parcela da sociedade que vem crescendo a passos largos nas últimas décadas. Dados do IBGE apontam que o número de familiares que se dedicavam a cuidados de indivíduos de 60 anos ou mais saltou de 3,7 milhões em 2016 para 5,1 milhões em 2019. Os números mostram que a convivência no domicílio de diferentes gerações é algo muito comum em nosso país. Com o objetivo de atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática, o Campus Virtual Fiocruz, em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), lança o curso Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio.
A formação, online e gratuita, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19.
Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O curso visa fornecer instrumentos para que indivíduos cuidem de pessoas sob sua responsabilidade da melhor forma possível, facilitando, assim, seu dia a dia, minimizando a ansiedade na realização desse cuidado, para o qual não sentem-se capazes em todos os aspetos, incluindo o emocional, apontou a coordenadora acadêmica do curso, que é pesquisadora e chefe do Laboratório de Informação e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LIS/Icict), e coordenadora do Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento da Fiocruz (Gise-Fiocruz), Dália Elena Romero.
Para Dalia - que divide a coordenação acadêmica do curso com o também pesquisador da Fiocruz, ligado à Esccola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, José Luiz Telles, especialista na área de envelhecimento e saúde do idoso -, a partir do lançamento dessa formação, “espera-se que os cuidadores familiares tenham maior conhecimento sobre as medidas de proteção necessárias para prestar cuidados adequados às pessoas idosas em situação de pandemia”.
De acordo com os organizadores do curso, o envelhecimento populacional no Brasil acontece de forma intensa e rápida. A associação entre maior longevidade da população e a ocorrência de múltiplas doenças crônicas, além da incapacidade funcional, está bem fundamentada em evidências científicas. Mas, apesar delas, são escassas as estratégias de capacitação para promoção do autocuidado nas fases de envelhecimento e para o cuidado dos idosos dentro de seu ambiente domiciliar.
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, lembrou que esse curso trata do cuidado ao idoso na pandemia, mas, segundo ela, essa formação vai além, "levantando questões sobre fatores de risco que colocam essa parcela da sociedade como o grupo mais vulnerável. Além disso, nele também são abordados temas relevantes para a área da saúde das pessoas idosas, como o papel do SUS no envelhecimento saudável, a compreensão dos cuidados necessários em domicílio, o contato com pessoas idosas e suas vulnerabilidade, entre outros.
No contexto da pandemia, passa a ser mais urgente as medidas de cuidado da pessoa idosa no ambiente domiciliar. Não só pela maior gravidade e letalidade da doença (73% dos óbitos correspondem a pessoas de 70 anos ou mais), mas também porque é no ambiente domiciliar que muito dos contágios acontecem entre essa população. Partindo desse princípio, as medidas sanitárias e os comportamentos dentro do coletivo domiciliar assumem relevância capital para a sobrevivência e saúde das pessoas idosas.
Estão abertas as inscrições para o curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, cujo objetivo é qualificar os trabalhadores atuantes no sistema prisional, assim como profissionais e estudantes interessados na área, com vistas ao desenvolvimento de competências para a prevenção de doenças e agravos, promoção e assistência à saúde da população privada de liberdade. A formação, autoinstrucional, gratuita e online, foi desenvolvida pela Fiocruz Mato Grosso do Sul e as inscrições podem ser feitas no Campus Virtual Fiocruz.
A formação, de 110h, é dividida em cinco módulos que abordam temas como a gestão no Sistema Prisional; a equidade, igualdade e justiça social; o acolhimento e promoção da saúde no Sistema Prisional; o cuidado em saúde no Sistema Prisional; e a saúde do trabalhador do Sistema Prisional. O público-alvo do curso são trabalhadores e profissionais do sistema prisional e demais interessados na área.
A fim de contribuir com a redução das iniquidades nesse cenário, a Fiocruz Mato Grosso do Sul desenvolveu esse curso de aperfeiçoamento em Atenção à Saúde no Sistema Prisional, o qual aborda aspectos importantes para a atenção à saúde dessa população: da estrutura e organização do sistema prisional, perpassando por questões do direito à saúde, violência e abordagem familiar, até o cuidado da população privada de liberdade e dos trabalhadores do sistema prisional.
Segundo a integrante da coordenação de educação e especialista em educação na saúde, Silvia de Moraes, sabe-se que o sistema penitenciário no Brasil é marcado por carências estruturais e processuais, o que resulta em diversos problemas de saúde, tanto para os trabalhadores, como para a população privada de liberdade (PPL), além da baixa taxa de sucesso na ressocialização da mesma. “Considero esse curso uma estratégia educativa estruturada a partir de um compromisso ético-político para não apenas qualificar o cuidado à saúde, mas, sobretudo, garantir a cidadania da população privada de liberdade”, explicou Silvia.
Durante a trajetória do curso os alunos terão momentos de reflexão e análise crítica acerca dos problemas assistenciais, éticos e de gestão vivenciados no sistema prisional; e sobre a organização dos sistemas locais de saúde no contexto do sistema prisional, com ênfase ao direito a saúde. Além disso, os participantes terão acesso a subsídios teórico-práticos para promover a qualificação da atenção à saúde voltada aos principais doenças e agravos nos estabelecimentos prisionais.
Confira a estrutura curricular do curso:
Gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul ganharam mais tempo para se candidatarem a uma vaga do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil) promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O novo prazo é 18 de junho. A alteração no cronograma foi uma resposta da coordenação acadêmica do programa a dificuldades que vinham sendo relatadas por candidatos em reunir os documentos necessários para inscrição por conta da pandemia. A atual versão do edital traz o novo cronograma das etapas de seleção e está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
Acesse os editais de seleção e inscreva-se!
O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (cotas) e 80% para ampla concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas. Candidatos de países onde a língua oficial não seja o português ou o espanhol devem dominar um desses dois idiomas para participar dos cursos.
Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados, agora previstas para começar em outubro deste ano, serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). As aulas do mestrado acontecerão em Campo Grande (MS) e em Tabatinga (AM). As do doutorado em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM).
O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. No edital estão listados todos os requisitos para participar, os documentos necessários para inscrição, o novo cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas do processo seletivo: prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo na mesma página em que se inscreveu.
Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Com isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para o selecao.vigifronteiras@fiocruz.br.
Estão abertas as inscrições em cursos livres de capacitação, atualização e educação continuada em diferentes áreas relacionadas à saúde, oferecidos por diversas unidades da Fundação Oswaldo Cruz. Todos disponibilizados de forma gratuita e online ao público em geral. Confira as temáticas e inscreva-se! Vale lembrar que todos os cursos desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz sobre a Covid-19 seguem com inscrições abertas!
O curso “Biossegurança em Foco” visa capacitar servidores e colaboradores do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) e de outras instituições, na área de Biossegurança, buscando fortalecer um conjunto de ações para prevenir, controlar, reduzir ou minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. A formação busca a melhoria contínua das ações de Biossegurança nas instituições, de modo a atender as recomendações da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS).
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/biosseguranca
O curso de Biotecnologia, fruto de uma parceria entre Bio-Manguinhos/Fiocruz e a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), visa promover o tema central entre médicos, com foco em doenças inflamatórias imunomediadas e neoplasias hematológicas e sólidas. Esse é um campo do conhecimento de expertise de Bio-Manguinhos e que impacta cada vez mais no desenvolvimento e prática da medicina.
Com a formação, espera-se que o participante seja capaz de compreender os processos biotecnológicos envolvidos no desenvolvimento e produção de kits diagnósticos, biofármacos e vacinas. O curso oferecerá a metodologia "híbrido online": Aulas gravadas + Encontros síncronos (tutoria online) mensais, com contrapontos médicos. Essa formação é voltada a médicos com interesse em aprofundamento científico em biotecnologia. É solicitada a inclusão do CRM no ato da inscrição.
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/cursodebiotecnologia
Considerando a necessidade crescente de capacitação dos profissionais de pesquisa clínica, esse curso apresenta um conteúdo essencial das Boas Práticas Clínicas (BPC), explorando estratégias de exemplificação de casos e problematização de situações pertinentes às atividades cotidianas, de forma a conduzir o aluno à reflexão crítica sobre o tema. Portanto, o curso online de BPC tem como objetivo disponibilizar um conteúdo didático de qualidade e preencher a lacuna de formação dos profissionais envolvidos em pesquisa clínica, assim como ser fonte de consulta na área.
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/curso_bpc_online
Introdução à gestão da inovação em medicamentos da biodiversidade
O curso "Introdução à gestão da inovação em medicamentos da biodiversidade" é oferecido pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIMB) e pelo Departamento de Educação de Farmanguinhos/Fiocruz. A formação está inserida no processo de formulação de políticas de inovação, assim como as socioambientais. Portanto, visa contribuir com o dialogo entre os diversos setores da sociedade diante de um quadro de mudanças paradigmáticas. O curso busca ainda estabelecer uma nova linguagem e a construção de um novo caminho para a inovação em medicamentos da biodiversidade.
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/gestao-inovacao-medicamentos-da-biodiversidade
Saúde em territórios tradicionais: Tecnologias sociais em saneamento
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), em parceria com o Observatório dos Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS/Fiocruz) oferecem o curso "Saúde em territórios tradicionais: Tecnologias sociais em saneamento", cujo objetivo é capacitar e sensibilizar trabalhadores do SUS para o tema dos territórios sustentáveis e saudáveis, com foco em tecnologias sociais para a promoção da saúde, em consonância com o Programa Nacional de Saneamento Rural.
A formação é voltada a representantes da sociedade civil e trabalhadores da saúde e áreas correlatas que atuam no SUS em municípios, áreas periurbanas, áreas rurais, comunidades tradicionais (indígenas; quilombolas, ribeirinhos, entre outros) e áreas vulneráveis, pesquisadores e gestores da saúde; além de membros da sociedade civil que trabalhem na relação entre saneamento e saúde.
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/59930
Formação em Vigilância em Saúde dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde
O curso de formação em Vigilância em Saúde dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde é uma atuação contínua e sistemática no sentido de conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde. Seu objetivo geral é instrumentalizar os trabalhadores(as) da saúde para identificar e contextualizar as condições de trabalho e suas relações com a saúde, na perspectiva da Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat).
Inscreva-se aqui: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/visat_trabalhadores_da_saude_goias
Cursos do Campus Virtual Fiocruz sobre Covid-19
Em quase um ano, o CVF elaborou e publicou seis cursos online e gratuitos específicos sobre a Covid-19. Somados a muitas outras iniciativas das unidades da Fundação, a plataforma conta com cerca de 300 mil alunos inscritos. Tais números ratificam o compromisso do Fiocruz com a qualificação de profissionais de saúde para o SUS e o Sistema de CT&I. Em breve, novas formações sobre a Covid-19 serão lançadas! Conheça os cursos do Campus Virtual Fiocruz, inscreva-se e faça parte dessa rede de formação!
Há mais de 80 anos foi instituído o Dia do Índio, na ocasião do 1° Congresso Indigenista Interamericano, em 1940, no México. Ainda hoje os direitos dos povos indígenas sofrem duras ameaças em diversos campos e, portanto, a data marca também um dia de luta e de conscientização quanto às necessidades e especificidades desses povos. A pandemia expôs ainda mais as fragilidades dos indígenas, que já são tradicionalmente mais suscetíveis a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde. Com foco na formação em saúde para o enfrentamento das desigualdades, o Campus Virtual Fiocruz disponibiliza o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. As inscrições estão abertas, são online e gratuitas.
Cada vez mais impactada pela Covid-19, a população indígena precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. O curso é aberto a todos os interessados no tema, mas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Para a coordenadora acadêmica e uma das conteudistas do curso, Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), neste dia que marca a luta por direitos dos povos indígenas é importante defender que políticas e ações de saúde sejam construídas e implementadas com participação dos povos indígenas, considerando os contextos socioculturais e linguísticos. "Foi nesse sentido, buscando adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas, que esse curso foi elaborado. Ele é fundamental à qualificação dos profissionais de saúde para atuação no contexto intercultural dos povos indígenas", ressaltou ela.
A formação, que é livre, composta de quatro módulos e uma carga horária total de 30h, foi desenvolvida pelo Campus Virtual com a participação de pesquisadores da Fiocruz, de outras universidades e instituições parceiras. Ele já conta com cerca de quatro mil inscritos de todos os estados brasileiros, além de participantes provenientes dos Estados Unidos, Colômbia, Chile, Peru, Afeganistão, Reino Unido, Espanha, Holanda, Noruega, Equador, Bolívia e Moçambique.
Segundo um levantamento independente de dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) - que faz um compilado dos casos da Sesai, das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, do Ministério Público Federal, das Organizações indígenas de base da Apib e das frentes de enfrentamento à Covid-19, até o dia de hoje, 19 de abril, já são mais de 50 mil casos confirmados, 1.039 mortes e 163 diferentes povos afetados pela pandemia do novo coronavírus.
A formação do CVF está alinhada aos esforços e iniciativas de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.
Confira outras iniciativas: Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional, Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19, Planejamento escolar local na transpandemia, e Caminhos e conexões no ensino remoto.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas: conheça a estrutura do curso
Módulo 1: Povos indígenas no Brasil
Módulo 2: Vulnerabilidade dos povos indígenas
Módulo 3: Organização do trabalho e da assistência no subsistema de saúde
Módulo 4: Vigilância da Covid-19 em comunidades indígenas
Estão abertas as inscrições para cursos de mestrado do Instituto Oswaldo Crus (IOC) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). As oportunidades são para os Programas de Pós-graduação em Tecnologia de Imunobiológicos – 20 vagas, Medicina Tropical – 10 vagas, e Biologia Parasitária – 6 vagas. Leia os editais, conheça as condições de cada chamada e inscreva-se!
Mestrado profissional em Tecnologia de Imunobiológicos
O curso é voltado a profissionais de nível superior nas áreas de Tecnológicas, Farmácia, Ciências Biológicas, Biomedicina, Ciências da Saúde, Biotecnologia e áreas afins. O programa oferece formação nas seguintes linhas de pesquisa: Controle de Processos e Qualidade, Desenvolvimento Tecnológico de Produtos e Processos e Gestão (descrição das Linhas de Pesquisa).
O curso será ministrado na forma virtual, sistema hibrido ou presencialmente no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, Campus Manguinhos (Av. Brasil, Rio de Janeiro) de acordo com a situação epidemiológica e calendário do referido curso a ser divulgado posteriormente.
Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, sendo 4 reservadas para ações afirmativas
As inscrições vão até 16/4. Inscreva-se já!
O objetivo do programa é iniciar a formação de pesquisadores e docentes de nível superior qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo da Medicina Tropical, proporcionando a identificação e manejo de questões associadas a aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e integrar as tecnologias estabelecidas e as inovadoras para pesquisa na área biomédica para o reconhecimento dos determinantes socioambientais das doenças transmissíveis.
Os candidatos para ingresso no curso poderão seguir nas seguintes áreas de concentração: doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), voltada a profissionais de nível superior com graduação em Medicina; e Diagnóstico, Epidemiologia e Controle (DEC), voltada a profissionais com graduação em Ciências Biológicas, Biomedicina, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Medicina Veterinária, Microbiologia, Biotecnologia, Fisioterapia e Saúde Coletiva e áreas afins.
Ao todo, são oferecidas 10 vagas, sendo 5 para cada área de concentração.
As inscrições vão até 7/04. Inscreva-se já!
Mestrado em Biologia Parasitária
O objetivo do Programa é formar mestres capazes de atuar como docentes de nível superior e como pesquisadores na área de Parasitologia, promovendo geração de novos conhecimentos científicos voltados para políticas públicas e que assegurem melhoria das condições de saúde da população.
Os candidatos para ingresso no curso poderão seguir nas seguintes áreas de concentração: Biologia; Ecologia e Epidemiologia; Genética e Bioquímica e Imunologia e Patogenia, de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
Ao todo, o curso oferece 6 vagas.
Em apenas duas semanas, mais de 20 mil profissionais de saúde já se inscreveram no novo curso do Campus Virtual Fiocruz: Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos. A formação – online, gratuita e autoinstrucional – está com inscrições abertas! Faça parte você também dessa rede de formação! O curso é composto de 19 aulas, distribuídas em 5 módulos, com 50h de carga horária. Além das aulas, o aluno terá acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ).
Em todo o mundo, 400 mil doses de vacinas já foram aplicadas. No Brasil, segundo dados do MonitoraCovid19, da Fiocruz, até 17 de março, mais de 10 milhões de pessoas receberam a vacina e quase 4 milhões já tomaram a segunda dose. Também em 17 de março, a Fiocruz entregou ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde (PNI/MS) o primeiro lote de vacinas Covid-19 produzidas na instituição. Na ocasião, a presidente Nísia Trindade Lima disse que essa entrega “é um marco para o país começar a superar a grave crise sanitária, econômica, social e humanitária que vive. A vacina é um dos principais instrumentos para virarmos esta página”, comentou a dirigente.
O aumento do fluxo de produção e entrega de vacinas aos postos, aumentará também o trabalho dos que atuam na linha de frente da imunização. Para tanto, o objetivo do curso é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema.
O curso foi desenvolvido em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG) e contou com o apoio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da saúde (PNI).
Ao final da formação, espera-se que o participante seja capaz de contextualizar a importância das vacinas; conheça a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; entenda as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; tenha conhecimento das especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda possa orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua.
Conheça a estrutura do curso
Módulo 1 - Introdução às vacinas: conceitos, desafios e desenvolvimento
Módulo 2- Vacinas Covid‑19: produção, transporte, conservação e armazenamento
Módulo 3 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos
Módulo 4 - Sala de Vacina Covid‑19: organização e procedimentos para populações vulnerabilizadas
Módulo 5 - Vacinas e vigilância
Como é sabido, há quase duas décadas, o envelhecimento da população vem crescendo exponencialmente e pode ser considerado um fenômeno mundial. Com a chegada da Covid-19, há um ano, a preocupação com essas pessoas mais uma vez ficou em evidência por ter se mostrado uma doença de maior letalidade entre os idosos. Abordando as especificidades do novo coronavírus e sua relação com as vulnerabilidades desse grupo de risco, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o novo curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente.
A formação – oferecida pelo CVF e desenvolvida em uma parceria entre o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) –, é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. O curso é gratuito, online e autoinstrucional (sem tutoria). Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Segundo a coordenadora acadêmica do curso, Sabrina Duarte – que é professora da UFRJ e assessora tecnico-científica do Proqualis –, levando em conta o contexto atual, essa nova formação é de grande relevância, pois coloca em discussão uma população vulnerável e muitas vezes desvalorizada pela sociedade. “Precisamos falar sobre a pessoa idosa, sobre os processos de institucionalização e também sobre a atuação dos profissionais de saúde e dos envolvidos nas ILPI, considerando as especificidades, necessidades e singularidades desse cenário", argumentou ela.
A coordenação acadêmica do curso é partilhada ainda com os pesquisadores da Fiocruz Victor Grabois (Ensp) e Ana Luiza Pavão (Icict), que são, respectivamente, coordenador executivo e coordenadora adjunta do Proqualis/Icict/Fiocruz.
Com a idade, o organismo torna-se naturalmente mais susceptível, além de aumentar a probabilidade de comorbidades entre as pessoas das faixas etárias mais elevadas. Segundo o Estatuto do Idoso, essa expansão é cada vez mais relevante, e os efeitos do aumento dessa população podem ser percebidos nas demandas sociais, com destaque para as áreas da saúde e previdência. Com o curso, a ideia é que os participantes conheçam as bases conceituais sobre a saúde da pessoa idosa no contexto da pandemia de Covid-19, possibilitando uma reflexão crítica sobre a qualidade do cuidado prestado e a segurança do paciente.
A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, relembrou que toda pessoal com 60 anos ou mais é considerada idosa e seus direitos são assegurados na Política Nacional do Idoso, no Estatuto do Idoso e na Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Para ela, o curso insere-se nesse contexto, pois reforça a importância da temática de cuidado ao idoso, especialmente neste momento de pandemia, abordando questões de extrema relevância para esse grupo prioritário, como, por exemplo, a vacinação. Ela salientou ainda a importância da parceria com Proqualis/Icict/Fiocruz no desenvolvimento desse trabalho em equipe.
Confira a estrutura do curso e inscreva-se:
Aula 1: População idosa e a Covid-19
Aula 2: Cuidados integrais
Aula 3: Vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs
Aula 4: Contatos sociais em tempos de isolamento
Aula 5: Atendimento ao residente com quadro suspeito ou com diagnóstico de Covid-19
Aula 6: Recomendações para Comunicação de Notícias Difíceis no Contexto da Covid-19
Última semana de inscrições no Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras – Brasil). Seu objetivo é fortalecer a atuação de gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. O cenário da pandemia da Covid-19 em que vivemos hoje e a recente experiência do Brasil com a epidemia de Zika colocou ainda mais em evidência a necessidade de tomadas de ação ainda mais coordenadas, rápidas e articuladas pelas autoridades sanitárias. O edital está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). O Programa é uma iniciativa da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, e conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). As inscrições vão até 30 de abril.
Acesse os editais de seleção e inscreva-se!
Segundo a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, o Programa VigiFronteiras-Brasil pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na região de fronteira, seja na gestão, assistência, vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. "É uma oportunidade de ampliarem os conhecimentos e a compreensão da realidade para que exerçam suas atividades considerando as singularidades do funcionamento do sistema de saúde desses locais, que é totalmente influenciado pela dinâmica dos fluxos populacionais", explicou.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destaca a importância da chamada para a melhoria dos serviços de saúde. “O programa é fundamental nesse momento de pandemia e extremamente estratégico para avançarmos no conhecimento sobre a vigilância epidemiológica nas fronteiras. A formação em nível de pós-graduação dos profissionais dessas localidades contribuirá para alcançarmos uma saúde pública cada vez melhor para o nosso país", ressaltou.
O programa também dotará os participantes de uma maior capacidade para tomada de decisão, segundo o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) do Ministério da Saúde, Laurício Monteiro Cruz. "A qualificação dos profissionais brasileiros e estrangeiros resultará em um serviço mais qualificado para o enfrentamento de surtos, epidemias ou pandemias. Queremos incentivar gestores e profissionais de todas as secretarias de saúde estaduais e municipais a participarem da seleção. Isso se traduzirá em uma vigilância em saúde baseada em dados, garantindo ao gestor uma maior segurança nas decisões. Ciência sempre", comentou.
Para Socorro Gross, Representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, o Programa VigiFronteiras Brasil é estratégico. "O Programa VigiFronteiras Brasil, é uma importante iniciativa para capacitar e fortalecer a capacidade de resposta dos profissionais que atuam na fronteira brasileira com outros países da América do Sul. Será um espaço para brasileiros e participantes dos outros países se articularem, compartilharem e encontrarem soluções conjuntas para a saúde e a vigilância nas fronteiras", comenta.
O VigiFronteiras-Brasil oferece 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública, Epidemiologia em Saúde Pública e Saúde Pública e Meio Ambiente, oferecidos pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia, ligado ao Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM).
O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (Cotas) e 80% para Ampla Concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas.
No edital estão listados todos os documentos necessários, a forma de apresentação, além do cronograma de seleção. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo - prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista - na mesma página em que se inscreveu. As aulas devem ser iniciadas no segundo semestre de 2021.
Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Por isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos devem ser encaminhados para o selecaovigifronteiras@fiocruz.br.
* matéria publicada em 8 de março e atualizada em 22 de março e 26 de abril