A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferece o curso livre "Acessibilidade cultural: desafios e construção de estratégias para a divulgação científica e a educação museal" na modalidade presencial. O curso é gratuito e está aberto para profissionais graduados e estudantes de qualquer graduação. As inscrições estão disponíveis até 15 de agosto através do Campus Virtual Fiocruz.
O curso tem como objetivo propor reflexão e discussão sobre as interfaces entre acessibilidade cultural, divulgação científica e educação museal.
Durante a inscrição, o candidato deverá anexar no campo indicado uma carta de intenção esclarecendo os motivos que o levaram a escolher o curso, além do currículo Lattes. São 13 vagas disponíveis para a formação, que conta com carga horária de 28 horas.
As aulas ocorrerão no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS) da COC, localizado na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro.
*Com informações da COC/Fiocruz
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no centro o tema do curso livre presencial, Acessibilidade cultural: desafios e construção de estratégias para a divulgação científica e a educação museal. Abaixo os nomes dos professores, no lado direito do banner informações sobre as inscrições e aulas.
Você sabia que o Campus Virtual já desenvolveu - em parceria com diferentes unidades da Fiocruz e institutos de ensino e pesquisa de todo o país - mais de 30 cursos online e gratuitos? Para conhecer nossas iniciativas próprias, acesse o Catálogo de cursos do Campus Virtual Fiocruz - 2025.
Conheça mais detalhes sobre nossas formações e inscreva-se!
Aqui a educação é aberta - Campus Virtual Fiocruz
O conjunto de cursos também pode ser acessado aqui.
*Editado em 24/6/2025 com a versão atualizada.
#ParaTodosVerem fotomontagem com as imagens dos cursos disponíveis no Catálogo de Cursos CVF.
Os Cursos de Inverno 2023 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) receberam mais de 1,5 mil inscrições de alunos externos e internos. Os interessados se candidataram a um total de 17 disciplinas entre os dias 12 e 26 de junho. A Coordenação de Pós-Graduação Stricto Sensu da Ensp atribui a alta procura às novidades implementadas neste ano, como a oferta de alguns cursos também para alunos de graduação e a parceria com o Campus Virtual Fiocruz.
"Entendemos que estes foram os diferenciais determinantes para termos alcançado um alto número de inscritos", afirmou a coordenadora de Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci, que destacou ainda o alcance da divulgação tanto pelas redes sociais quanto por meio dos próprios docentes. Para a pesquisadora, o grande número de candidatos demonstra o potencial atrativo dos Cursos de Inverno, que podem então funcionar também como um chamariz para as formações oferecidas pela Escola. "Os Cursos de Inverno tiveram muita visibilidade e ficamos muito satisfeitos com a procura, que também mostra o potencial das nossas disciplinas, inclusive como vitrine para os demais cursos da Ensp", avaliou Joviana.
Com a experiência bem-sucedida, a Ensp espera repetir o movimento de oferta de inscrições via Campus Virtual Fiocruz, de cursos remotos, além das estratégias de divulgação para impulsionar as disciplinas também de verão.
"Agradecemos aos alunos externos e internos pelo interesse. Vamos continuar com essas iniciativas. Esperamos muito que esses cursos de inverno possam atrair novos alunos para a Escola, como porta de entrada para que muitos possam também fazer os cursos de Stricto Sensu, Lato Sensu e Qualificação Profissional, e que construam uma vida de formação nas suas carreiras", disse a coordenadora Joviana Avanci.
Confira, abaixo, as disciplinas de inverno ofertadas em cada um dos programas da Ensp neste ano de 2023.
Saúde Pública:
Violência de Gênero e Saúde (17 a 21/7) - 5 encontros (Presencial + Zoom);
Vigilância em Saúde de Base Territorial - conceitos e métodos (10 a 26/7) - 8 encontros (Presencial + Zoom);
Métodos Qualitativos na Pesquisa em Saúde: produzindo e analisando dados de alta qualidade em entrevistas (10 a 14/7) - 10 encontros (Presencial + Zoom) e
Interseccionalidades e Agroecologia - contribuições para vigilância popular em saúde de base territorial (17 a 21/7) - 10 encontros -(Presencial + Zoom).
Saúde Pública e Meio Ambiente:
Ecotoxicologia: perspectiva e aplicações (24 a 28/7) - 10 encontros remotos;
Pesquisa Bibliográfica Aplicada à Saúde e Gerenciamento de Referências (10 a 14/7) - 5 aulas online síncronas;
Construção e Validação de Instrumentos de Coleta de Dados (Questionários) para Pesquisa em Saúde (10 a 14/7) - 5 encontros remotos;
Segurança de alimentos: aspectos sanitários e microbiológicos em saúde pública (17 a 21/7) - 10 encontros remotos;
Comunicação de Riscos Ambientais e à Saúde (10 a 14/7) - 5 encontros remotos;
Zoonoses Relevantes em Saúde Pública e Meio Ambiente (10 a 14/7) - 5 encontros remotos;
Microrganismos veiculados por via hídrica e questões sanitárias: passado, presente e futuro (10 a 14/7) - 10 encontros (Todos serão presencias e remotos para que alunos de outros estados tenham a oportunidade de participar da disciplina) e
Água e saneamento ambiental (17 a 21/7) - 5 encontros, aulas serão em formato híbrido.
Epidemiologia em Saúde Pública:
Garimpo de ouro na Amazônia: aspectos epidemiológicos da crise sanitária Yanomami (17 a 21/7) - 5 encontros presenciais;
Avaliação de instrumentos multidimensionais usados em epidemiologia (3 a 7/7) - 10 encontros formato remoto, pelo aplicativo Zoom;
Avaliação do consumo alimentar de populações (10 a 14/7) - 10 encontros presenciais;
Modelos Teóricos: Utilização, Elaboração e Relato em Estudos Epidemiológicos (24 a 28/7) - 10 encontros presenciais e
Introdução à ciência de dados (31/5 a 4/6) - 5 encontros presenciais.
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, ao lado direito, a foto de um jovem negro, com barba e cabelos escuros, está com uma blusa rosa, relógio prateado no pulso esquerdo, mochila e segura um livro. No centro do banner está escrito: "Ingresse nos cursos de inverno da Esnp, com disciplinas eletivas abertas ao público para graduandos e pós-graduandos".
O INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fiocruz) abre inscrições para o curso de inverno Compreendendo a nova rotulagem de alimentos embalados, oferecido na modalidade online. Podem se inscrever estudantes de graduação, de pós-graduação, profissionais atuantes na área de alimentos e vigilância sanitária e na área da saúde, ou com previsão de atuação, até 9 de julho, através do Campus Virtual Fiocruz.
Em um contexto de mudança das normas de rotulagem nutricional de alimentos embalados, o curso busca possibilitar o entendimento da nova legislação e facilitar a compreensão das informações nutricionais presentes nos rótulos dos alimentos. Seus objetivos incluem, dentre outros: compreender conceitos básicos, importância e objetivos da rotulagem geral e nutricional dos alimentos embalados; conhecer e discutir a nova rotulagem geral e nutricional para os alimentos embalados; e capacitar multiplicadores de informações acerca da importância da rotulagem nutricional de alimentos.
O curso será realizado no período de 17 a 21 de julho das 13h às 16h, com carga horária total de 20 horas, sendo 15 horas síncronas e 5 horas assíncronas. As aulas remotas serão realizadas através da plataforma Zoom.
Para mais informações, consulte o edital.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Banner com fundo majoritariamente branco, no lado superior direito do banner a foto de uma mulher de costas fazendo compras, ela está de frente para uma prateleira e apoiada em seu carrinho, onde tem diversos produtos entre frutas e pão, veste uma blusa e calça bege e está com o cabelo loiro preso em um rabo de cavalo, abaixo uma segunda foto de duas pessoas, uma mulher e um homem com jaleco, touca e máscaras brancas, o homem olha em um um microscópio e a mulher segura uma caneta, tem frutas sobre a mesa. No centro do banner o nome do curso: Curso de inverno, compreendendo a nova rotulagem de alimentos embalados, abaixo informações sobre a inscrição.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso online de Empreendedorismo para Cientistas, oferecido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Voltado para profissionais graduados e/ou alunos de pós-graduação de instituições públicas, preferencialmente da Fiocruz, interessados devem se inscrever até 10 de junho no Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo é ampliar a visão dentro da academia sobre a possibilidade de transformar uma pesquisa acadêmica em algo inovador. Através da compreensão de conceitos e do contato com profissionais envolvidos no ecossistema de empreendedorismo inovador, o aluno terá a oportunidade de trocar conhecimentos e experiências vivenciadas em projetos na ciência. Alguns objetivos específicos do curso incluem: ampliar o conhecimento de legislação envolvendo Inovação; ampliar os conhecimentos sobre ecossistema de Inovação e oportunidades ligadas ao fomento; conhecer as iniciativas práticas da Fiocruz inovadora; e aprender a realizar um pitch do projeto científico.
São ofertadas 30 vagas. A fim de garantir o preenchimento total das vagas, alguns candidatos serão selecionados na condição de Banco de Reservas. Candidatos nessa condição somente serão convocados de acordo com a ordem de classificação e mediante a desistência de candidatos titulares.
O curso será realizado no período de 19 a 30 de junho, das 14 às 17h, com carga horária total de 30h síncronas, através da plataforma Zoom. O aluno terá direito ao certificado, desde que obtenha desempenho mínimo de 60% e frequência igual ou superior a 75% do total do curso. O certificado digital será disponibilizado através do Campus Virtual Fiocruz.
Confira aqui o edital do curso.
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo a foto de uma mulher branca com cabelos castanhos presos, veste uma blusa de gola alta e jaqueta preta, ela está sentada, na sua frente um laptop. No centro do banner está escrito: Curso livre - atualização. Empreendedorismo para cientistas. De 19 a 30/06/2023. Inscrições até 12/06 na Plataforma Campus Virtual Fiocruz. Modalidade online.
A Amazônia será o tema da 4ª edição do curso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno, que será realizado remotamente pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) entre 22 e 26 de maio. O objetivo geral é apresentar e discutir o impacto do Antropoceno nos diversos campos do conhecimento, mas principalmente nas humanidades e nas artes. As inscrições estão abertas até 20 de maio.
Voltado para pessoas de diferentes áreas das ciências humanas e naturais interessadas no debate sobre o Antropoceno na história do conhecimento, das relações com o ambiente e com os saberes indígenas, o minicurso terá transmissão aberta pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube. Aqueles que quiserem obter certificado de participação devem se inscrever no Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo do curso é fazer com que o aluno compreenda como a emergência ecológica contemporânea, que está na raiz da formulação do conceito de Antropoceno, afeta os debates nas humanidades e nas artes, por implicar novas formas de conceber a espécie humana, os modos de interação com o ambiente e as ideias de modernidade e política, debatendo o impacto do Antropoceno nas ciências humanas e sociais, sobretudo na história, a partir dos principais autores, argumentos, perspectivas e controvérsias, com especialistas versados nas diversas temáticas concernentes à ideia de uma época geológica conformada pela ação humana no planeta.
A coordenação do minicurso é dos professores e pesquisadores da COC André Felipe Cândido da Silva, Magali Romero Sá e Dominichi Miranda de Sá. A carga horária é de 18 horas.
Esta edição contará com a participação dos professores Rômulo de Paula Andrade (COC/Fiocruz), Claiton Márcio da Silva (UFFS), Alyne Costa (PUC-Rio), Carlos Afonso Nobre (Inpe), Susanna Hecht (Ucla – Institute of the Environment & Sustainability), André Fernando Baniwa (Ministério dos Povos Indígenas), Eduardo Neves (USP), Joana Cabral de Oliveira (Unicamp), André Felipe Cândido da Silva (COC/Fiocruz), André Secchieri Bailão (COC/Fiocruz) e Eliane Brum (Projeto Sumaúma).
Confira a programação completa no Campus Virtual Fiocruz:
22/05
Manhã:
Rômulo de Paula Andrade (PPGHCS, COC-Fiocruz) e Claiton Márcio da Silva (UFFS) - "Modernização e Desenvolvimento: Amazônia e Cerrado na Grande Aceleração"
Tarde:
Alyne Costa (PUC-Rio) - "Terrestre, planetário, global, zona crítica: espacialidades no Antropoceno"
23/05
Manhã:
Carlos Nobre (INPE) – "Amazônia próxima de um ponto de não retorno. A urgente necessidade de uma bioeconomia da floresta em pé"
Tarde:
Susanna Hecht (UCLA) - "Environmental History as if the Future Mattered: from the delightful Anthropocene to the Great Acceleration in Amazonia"
24/05
Manhã:
André Fernando Baniwa (Ministério dos Povos Indígenas) -
"Reconstrução do bem viver dos povos indígenas: Rio Negro e povo Baniwa da Amazônia"
Tarde:
Eduardo Neves (USP) - "Entre o passado e a extinção: a Amazônia e o Antropoceno"
25/05
Tarde:
Joana Cabral de Oliveira (UNICAMP) – "Alianças vegetais para encarar o Antropoceno"
26/05
Manhã:
André Felipe Cândido da Silva e André Secchieri Bailão (COC-Fiocruz) -
"A Amazônia como microcosmo do Antropoceno”
Tarde:
Eliane Brum (Projeto Sumaúma) – “Amazônia, centro do mundo: a urgência de uma outra linguagem para responder à emergência climática"
#ParaTodosVerem Banner com a imagem de uma árvore do lado esquerdo, o foco da foto está nas longas raízes, no chão várias folhas secas caídas. Do lado direito do banner um fundo verde com as inscrições até 20 de maio, o curso será online, o nome é História, ambiente e conhecimento no Antropoceno - especial Amazônia, data das aulas de 22 a 26 de maio, ministrado por André Felipe Cândido da Silva, Dominichi Miranda de Sá e Magali Romero Sá (COC/ Fiocruz)
Os conceitos de igualdade e equidade são debatidos desde a Grécia Antiga, mas, o que eram princípios, em anos recentes tomaram forma de lei. Desde a sua criação, em 2016, o Campus Virtual Fiocruz vem adequando suas ações e iniciativas e, a partir de agora, adota também o recurso de texto alternativo para as imagens utilizadas em todos as suas publicações jornalísticas. O novo recurso do CVF é um elemento essencial para garantir mais acessibilidade em um contexto digital. A adoção desses critérios de acessibilidade representam avanços, mas são também deveres para uma instituição como a Fiocruz, pois reafirmam a sua defesa pela igualdade, diversidade, inclusão e respeito, bem como o compromisso com o SUS, e em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação.
Ferramentas de leitura de tela dão acesso ao texto alternativo que descrevem as imagens de sites, redes sociais e app, especialmente voltados a pessoas com deficiências visuais ou baixa visão, além de substituí-las quando não conseguem ser carregadas em uma página.
O uso da hashtag #ParaTodosVerem em nossas publicações informa a disponibilidade do recurso ao usuário com deficiência visual, assim como aos videntes, mostrando que a publicação está acessível, além de incentivar o seu uso.
O texto alternativo e outros critérios de acessibilidade no CVF
O Campus Virtual Fiocruz vem, a cada projeto realizado, se adequando e adotando diferentes critérios de acessibilidade no desenvolvimento de todos os seus cursos. Desde 2022 — seguindo as recomendações do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), estabelecido pelo Governo Federal — todos os nossos cursos são desenvolvidos em HTML5, em código aberto, e todos os vídeos disponibilizados nos cursos contam com Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda e as imagens também apresentam descrição.
A coordenadora do CVF, Ana Furniel, destacou que as políticas de acessibilidade e ações afirmativas são fundamentais para o acesso de todas e todos à educação. Assim, segundo ela, as iniciativas do CVF visam ampliar e garantir esse direito. "Estamos estudando e trabalhando muito para oferecermos todas as nossas iniciativas de maneira acessíveis. Implementamos mais esse recursos em nosso conteúdo jornalístico publicado no portal e redes sociais, e também em nossos cursos. Portanto, agora, essas publicações também contam com o recursos alternativo #ParaTodosVerem. É uma felicidade poder trabalhar para uma meta tão relevante socialmente quanto essa", disse ela alegre com mais esse avanço institucional.
As políticas afirmativas na Fiocruz
A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), lançada neste dia 12 de abril de 2022, foi instituída pela Portaria 259 de 31/3/23, da Presidência da Fiocruz, com o objeto de implementar ações que assegurem a efetivação das políticas institucionais para equidade, políticas afirmativas, diversidade e inclusão, reconhecendo a pluralidade da Fundação como um valor. A coordenação tem uma série de atribuições, como orientar ações de implementação das políticas afirmativas e diretrizes institucionais, assim como colaborar para a atuação dos comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência da Fiocruz.
Em 2021, o Comitê de Acessibilidade da Fiocruz lançou o Guia de Acessibilidade para as Ações Educativas na instituição, cujo objetivo é subsidiar as unidades técnico-científicas e escritórios da instituição na implementação de uma política interna de promoção da acessibilidade em seus cursos e iniciativas de educação. Trata-se de um importante instrumento para se alcançar a inclusão, preconizada na tese 11 do VIII Congresso Interno da Fiocruz, realizado em 2017 e que representa a maior instância de deliberação da Fundação.
*Com informações de Portal Fiocruz. Contribuições de Lucas Leal**
**Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol.
Imagem: montagem com imagem de fundo do Freepik
#ParaTodosVerem: Banner com fundo de cor lilás e elementos gráficos de telas de tablet e celular. No topo da imagem há uma tela de tablet com o texto “#Para Todos Verem”, no centro há outra tela de tablet com o ícone de acessibilidade, no canto inferior esquerdo, encontra-se um celular com os ícones que representam a deficiência visual e ondas sonoras.
Buscando otimizar processos e traçar o seu planejamento para o biênio 2023-2024, o Campus Virtual Fiocruz realizou oficinas de gerenciamento, atualização e qualificação com suas diferentes equipes de produção. A programação, realizada nos dias 22 e 23 de março, englobou encontros e dinâmicas com os vários grupos que compõe o CVF, e trataram da jornada de produção de nossos cursos próprios; atualizações e definições sobre Recursos Educacionais Abertos (REA), planejamento de operações, as diversas ferramentas educacionais utilizadas e sua interoperabilidade, a relação do CVF com os diferente sistemas disponíveis na Fiocruz, e muitos outros.
O objetivo do encontro foi aprimorar os processos para seguir oferecendo um trabalho de qualidade. "Desde o início de nosso funcionamento, trazemos como forte características o pioneirismo e a ousadia. Seguimos estudando, aprendendo, nos questionando, reavaliando e ajustando nossos projetos e ações para oferecer produtos inovadores e de qualidade para a Fiocruz e, de maneira muito especial e importante, para toda a sociedade brasileira. O alcance de nossos cursos, por exemplo, nos mostra o quanto se faz necessário nos manter em movimento", afirmou a coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel.
Trajetórias para a qualificação da oferta
A coordenadora adjunta do CVF, Rosane Mendes, trouxe para o debate os Recursos Educacionais Abertos (REA) - instrumentos utilizados em todos os cursos oferecidos pelo Campus -, detalhando seu ciclo de produção, princípios e, principalmente, a importância de utilização dos mesmos por empresas públicas. Já a designer educacional e líder de diversos projetos de curso no Campus, Laura Gris, fez uma apresentação com foco no design de experiências de aprendizagem online.
Ela propôs uma grande dinâmica em três etapas, cujo foco inicial foi conhecer a jornada de produção de cursos sob a ótica de cada integrante da equipe; depois, a mesma trajetória foi elaborada em pequenos grupos e, finalmente, contruiu-se coletivamente o desenho ideal para o desenvolvimento de um curso online, considerando necessidades institucionais e particularidades do processo de cada um dos profissionais envolvidos.
Para Laura, que é também especialista em comunicação digital, esse tipo de dinâmica, além de permitir mais protagonismo com a elaboração compartilhada dos processos e suas atribuições, dá ciência aos integrantes das equipes sobre a totalidade de um projeto, o que confere responsabilidade, mas também traz humanidade e compreensão ao cotidiano de trabalho, que geralmente é atribulado e muitas vezes angustiante.
Planejamento e ação
Outras etapas tratadas na oficina foram a organização dos projetos que entrarão em produção, as atividades atuais em desenvolvimento e os desafios para os anos de 2023 e 2024. Cronogramas, prioridades e estratégias foram estabelecidas, assim como as metas para os próximos quatro semestres.
O encontro reuniu cerca de 20 profissionais do Campus Virtual Fiocruz, que trabalham presencialmente e à distância, e recebeu convidados da área de gestão da Fiocruz: o Coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Fiocruz (Cogeplan), Fábio Lamin, e a coordenadora adjunta de Gestão e Planejamento da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, Beatris Duqueviz.
A Fiocruz acaba de publicar seu Balanço de Gestão: Atuação da Fiocruz na Pandemia de Covid-19 - 2020 – 2022. O documento detalha as ações da instituição no enfrentamento da Covid-19 e os impactos gerados pelas suas intervenções. De forma interativa, a publicação apresenta um balanço das conquistas da Fundação, mas também os obstáculos e as falhas encontradas e enfrentadas nesse período. Na área da educação, o relatório destaca a atuação do Campus Virtual Fiocruz.
Acesse aqui o relatório completo
No mesmo ano em que completou 120 anos de história, a Fiocruz assumiu papel central na resposta aos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Para isso, todo o sistema articulado da instituição em pesquisa, educação, serviços e produção foi acionado para fornecer respostas eficazes no enfrentamento da doença, tendo alcançado grandes conquistas e avanços, como a produção de vacinas. O relatório destaca, principalmente, o trabalho realizado pelas trabalhadoras e trabalhadores da Fiocruz, que se dedicaram na manutenção das atividades essenciais e no enfrentamento da pandemia, reforçando o comprometimento da Fiocruz com a sociedade brasileira.
Para mais informações e análises sobre o papel da Fundação na pandemia, confira o Balanço de Gestão 2020 – 2022.
Campus Virtual Fiocruz como destaque na formação de profissionais de saúde
A Fiocruz é a principal instituição não-universitária de formação e qualificação para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde do Brasil. No momento em que o mundo passou a enfrentar uma das maiores crises sanitárias da atualidade, a Fundação ampliou o acesso à educação ao nível regional, nacional e internacional, com destaque para a expansão do Campus Virtual Fiocruz (CVF), uma plataforma voltada à educação aberta e gratuita de grande alcance. Além de reunir informações sobre os 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, o CVF também oferece mais de 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam mais de 150 mil alunos inscritos.
Tendo em vista os novos cenários impostos pela pandemia, o Campus Virtual passou por uma reestruturação e ampliação de suas ações para seguir atuando no fortalecimento do Sistema de Vigilância em Saúde. A equipe elaborou, de maneira urgente, cursos autoinstrucionais na modalidade à distância para formação em escala, voltados à capacitação de profissionais de saúde em diferentes aspectos da Covid-19. Nesse sentido, houve um crescimento significativo de cursos e materiais disponibilizados na plataforma, bem como no ecossistema Educare durante a pandemia, com um amplo alcance no Brasil e no mundo.
Somente entre os anos de 2020 e 2021, a Fiocruz capacitou mais de 430 mil profissionais de saúde nos cursos de enfrentamento à Covid-19 pelo Campus Virtual Fiocruz e pela rede da UNA-SUS. Orientadas para o enfrentamento da pandemia, as formações foram cruciais na capacitação dos profissionais de saúde de todo o país. Destacamos os cursos: Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus (2020), com mais de 60 mil profissionais inscritos; Manejo clínico da Covid-19 na atenção primária à saúde (2021), com quase 73 mil e Vacinação Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos (2021, em atendimento ao PNI), com cerca de 40 mil.
O Campus Virtual Fiocruz segue firme, há 6 anos, como uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Crescemos, planejamos, aprendemos e adaptamos, mas sempre buscando fortalecer o SUS e reforçar o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública.
Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz com inscrições abertas
*Com informações de Isabela Schincariol
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol
A partir de fevereiro, o Ministério da Saúde dará início à distribuição de 150 mil testes rápidos para o apoio ao diagnóstico da hanseníase no Sistema Único de Saúde (SUS). A entrega dos testes coloca o Brasil como primeiro país no mundo a ofertar insumos para a detecção da doença na rede pública. A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, destacou a importância da iniciativa. “Hoje, o Ministério da Saúde anuncia a entrega dos testes que são fruto de pesquisas realizadas por instituições brasileiras. O teste rápido pela Universidade Federal de Goiás e o PCR pela Fiocruz e Institutos de Biologia Molecular do Paraná”, disse ela, durante a cerimônia de abertura do seminário “Hanseníase no Brasil: da evidência à prática”, que ocorreu na última terça-feira (24). As unidades serão destinadas às pessoas que tiveram contato próximo e prolongado com casos confirmados da doença e serão de dois tipos: o teste rápido (sorológico) e o teste de biologia molecular (qPCR). Uma terceira modalidade, de biologia molecular (PCR), também será ofertada pelo SUS e vai auxiliar na detecção da resistência a antimicrobianos. As três tecnologias foram incluídas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doença em julho do ano passado.
A ministra reforçou a importância de se combater a desinformação e o preconceito, de batalhar pela transversalidade de atuação do Ministério e enfatizou que a hanseníase é uma doença curável. "Não é apenas a doença que é negligenciada, mas também as pessoas. Por isso esse seminário é tão importante. O esforço conjunto no combate à infeção é essencial para vencer uma doença que, historicamente, é carregada de estigma", comentou. Nesse sentido, o Campus Virtual Fiocruz lembra que recentemente, em novembro de 2022, lançou o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde, uma formação online, gratuita e autoinstrucional, elaborada a partir da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, que são construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações. As inscrições estão abertas!
A formação é uma realização da Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).
+Inscreva-se já: Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde
Sobre a importância da presença da sociedade civil no evento, Angélica Espinosa, representante da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), agradeceu às equipes da sociedade que trabalham contra a doença em conjunto com o Ministério da Saúde. “A atuação de vocês é muito importante", afirmou. Angélica também apontou que dar visibilidade à pauta é fundamental, não apenas para vencer a hanseníase, mas também para eliminar "o estigma e discriminação contra os pacientes".
Valorização dos profissionais
No evento, que seguiu até quinta-feira (26), também foi apresentado o resultado de vivências de sucesso no enfrentamento à infecção. Ao todo, a pasta selecionou, por meio do Edital de Mapeamento de Experiência Exitosas em Hanseníase, 10 dentre 52 inscritos para trazer visibilidade às ações bem-sucedidas ao SUS e estimular os profissionais que atuam na linha de frente.
O evento contou, ainda, com o lançamento do Painel Interativo de Indicadores - Hanseníase no Brasil, com acesso a dados da infecção, com base no levantamento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Os participantes do seminário também receberam os dados atualizados do Boletim Epidemiológico da Hanseníase 2023.
Tecnologia e informação
Outra novidade apresentada no seminário foi o AppHans, que será usado para a construção de uma política pública de maior acesso e com mais tecnologia. O objetivo do Ministério da Saúde é, com o aplicativo, oferecer conteúdo textual e visual para apoiar os profissionais de saúde no diagnóstico, tratamento, prevenção de incapacidade física e reações hansênicas. Durante o evento, os participantes conheceram a versão Beta do aplicativo e tiveram espaço para apoiar o MS com sugestões para consolidação das versões para Android e iOS, antes que a versão final seja disponibilizada para o usuário.
Estratégia nacional de enfrentamento
A perspectiva é que os estados fomentem a implantação do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase (PCDT), com novos testes nos municípios, apoiados pela definição da linha do cuidado da doença e alinhada à adoção das ações propostas na Estratégia Nacional para Enfrentamento à Hanseníase 2023-2030, de forma a possibilitar o alcance das metas, que são:
1. Reduzir em 55% a taxa de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos de idade até 2030 – levando em consideração o ano-base de 2019, 3,44 casos novos por 100.000 habitantes;
2. Reduzir em 30% o número absoluto de casos novos com Grau de Incapacidade Física 2 (GIF2) — quando o paciente apresenta lesões consideradas graves nos olhos, mãos e pés — no momento do diagnóstico de hanseníase até 2030 – levando em consideração o ano-base 2019, que registrou 2.351 casos novos com GIF2 no momento do diagnóstico;
3. Dar providência a 100% das manifestações sobre práticas discriminatórias em hanseníase registradas nas Ouvidorias do SUS.
Para além do Janeiro Roxo
Tradicionalmente, o mês de janeiro é destinado às ações e estratégias de enfrentamento à hanseníase e luta pelos direitos das pessoas infectadas. No entanto, o governo pretende que a pauta seja debatida durante todo o ano e, por isso, o compromisso de levar o diagnóstico, informações, cuidados e o tratamento aos pacientes. “A hanseníase tem cura! O Brasil não pode continuar com a triste referência de segundo país no mundo com maior número de novos casos da doença”, ressaltou, em outra oportunidade, Ethel Maciel, titular da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS).
A pasta aponta que nos últimos 11 anos, considerando a série histórica da taxa de detecção de 2010 e 2021, a hanseníase apresentou padrão de redução com pequenas mudanças no período de 2017 a 2019, o que pode ser associado ao fomento de capacitações dos profissionais da Atenção Primária à Saúde com a estratégia de busca ativa dos contatos e de casos suspeitos na comunidade, apoiados pela epidemiologia espacial.
Entre 2020 e 2021 ocorreu a maior redução da taxa de detecção geral, no entanto, o número pode estar relacionado aos efeitos da sobrecarga dos serviços de saúde e pelas restrições durante a pandemia da Covid-19. Vale lembrar que durante os dois primeiros anos de crise sanitária do Sars-CoV-2, os diagnósticos da doença reduziram cerca de 35%.
Brasil sem hanseníase
A Estratégia Nacional para Enfrentamento à Hanseníase 2023-2030 apresenta a visão de um Brasil sem a doença. Para tanto, é encorajado e apoiado que os 75,03% dos municípios do país com casos notificados no período de 2015 e 2019 intensifiquem as ações de enfrentamento, buscando envolver os setores de saúde, educação social, bem como incentivo aos 24,97% dos municípios que não apresentaram casos a adotar medidas específicas para aprimoramento da vigilância em saúde e para a prevenção de incapacidades físicas decorrentes da hanseníase. O documento parte de uma construção tripartite, com a participação de diferentes entidades do setor, e busca apoiar as ações de luta contra a hanseníase.
Participantes
O evento contou com a participação de coordenadores estaduais de programas de hanseníase, centros de referência, pesquisadores da doença, movimentos sociais e sociedades médicas. Além das importantes entidades do setor, o Ministério da Saúde também recebeu, como convidados especiais, os representantes do Programa Global de Hanseníase, da Organização Mundial da Saúde, e representante da Parceria Global para Zero Hanseníase (GPZL).
O que é a doença?
Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é uma doença infecciosa e de evolução crônica, que atinge principalmente os nervos periféricos, a pele e as mucosas. A infecção pode causar lesões neurais, danos irreversíveis e depende de um diagnóstico precoce para evitar o desenvolvimento de sequelas.
Em 2022, mais de 17 mil novos casos foram diagnosticados no país, segundo levantamento preliminar realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. Devido à alta quantidade de registros anuais, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública e a pasta estabelece como medida obrigatória o aviso compulsório e investigação dos casos suspeitos.
*com informações de Isabela Schincariol sobre o curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde