O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebe inscrições para o mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Parasitária, que tem por objetivo a formação de mestres e doutores capazes de atuar como docentes de nível superior e pesquisador para desenvolver pesquisa integrada na área de Parasitologia, promovendo conhecimento científico que assegure melhoria das condições de saúde da população. Interessados podem se inscrever através do Campus Virtual Fiocruz. Confira abaixo!
Mestrado acadêmico - Até 5/9
O processo seletivo visa selecionar e classificar candidatos para ingresso no curso de Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária nas seguintes áreas de concentração:
1 - Biologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
2 - Ecologia e Epidemiologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
3 - Genética e Bioquímica de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
4 - Imunologia e Patogenia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
É voltado a portadores de diploma de graduação de duração plena reconhecido pelo MEC. Ao todo, são 15 vagas e as inscrições vão até 5 de setembro.
Confira o Edital e Inscreva-se já!
Doutorado acadêmico - Até 12/9
O processo seletivo visa selecionar e classificar candidatos para ingresso no curso de Doutorado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária nas seguintes áreas de concentração:
1 - Biologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
2 - Ecologia e Epidemiologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
3 - Genética e Bioquímica de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores;
4 - Imunologia e Patogenia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
É voltado a portadores de diploma de graduação de duração plena reconhecido pelo MEC. Ao todo, são 6 vagas e as inscrições vão até 12 de setembro.
Confira o Edital e Inscreva-se já!
No contexto das comemorações pelos 125 anos da Fiocruz, que se prepara para os desafios das próximas décadas na discussão sobre o futuro da saúde e dos novos paradigmas científicos e tecnológicos em curso, a Presidência da Fiocruz, por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, torna pública a chamada para submissão de projetos voltados à preservação, difusão e valorização da Memória Institucional da Fiocruz. A chamada surge como indutor do fortalecimento da identidade Fiocruz como parte da visão estratégica institucional e alinha-se com as diretrizes aprovadas no IX Congresso Interno da Fiocruz, cujo tema foi “Desenvolvimento Sustentável com equidade, saúde e democracia: a Fiocruz e os desafios para o SUS e a saúde global”. O prazo para submissão de propostas é até 31 de outubro de 2025!
+Acesse aqui a Chamada Interna 2025 – Apoio a Projetos de Memória Institucional da Fiocruz
O objetivo da chamada é estimular iniciativas relacionadas à memória institucional da Fundação e promover o diálogo entre passado, presente e futuro, o acesso aos acervos, a democratização do conhecimento, as relações com a sociedade na construção da memória, garantir a diversidade de atores e fortalecer a identidade das Unidades.
Será realizada uma oficina com o objetivo de orientar todas as pessoas interessadas quanto aos detalhes deste edital e à estruturação de propostas. A atividade ocorrerá em formato híbrido no dia 15 de setembro. Esta etapa possui caráter exclusivamente orientativo, não sendo eliminatória nem classificatória. Após sua realização, a gravação da oficina ficará disponível para consulta dos inscritos no Campus Virtual Fiocruz.
Os proponentes devem ser servidores atuando efetivamente na Fiocruz, que deverão apresentar autorização da Direção da Unidade ou da Coordenação do Escritório, por meio de carta anexada à documentação.Cada proponente deverá submeter uma única proposta. A proposta deverá ser encaminhada por meio de correio eletrônico, em PDF, para o endereço: politica.memoria@fiocruz.br.
Poderão concorrer projetos, a serem iniciados ou fomentados, baseados nas mais diversas estratégias de preservação, difusão e valorização da Memória Institucional, por meio de acervos, personagens, conhecimentos e experiências. Exemplos: exposições, livros, produtos audiovisuais, projetos de preservação e organização de acervos, projetos de história oral, atividades educativas, pesquisas, recursos educacionais. Todos os produtos, inclusive apresentações em congressos e publicações, relacionados à proposta devem incluir nos créditos: Apoio Fiocruz por meio da CHAMADA INTERNA 2025 PARA PROJETOS DE MEMÓRIA INSTITUCIONAL.
O total de recursos financeiros disponíveis para essa Chamada Interna é de até R$500 mil. Os recursos solicitados pelos proponentes poderão ser atendidos no todo ou em parte. Serão selecionadas até 10 (dez) propostas que receberão o auxílio de até R$ 50 mil, por meio de subprojeto implantado pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Os coordenadores seguirão o Manual de Procedimentos de Projetos da Fiotec.
A chamada está também em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Política de Memória Institucional (2020) da Fiocruz, ao incentivar ações de memória nas unidades, promover o trabalho colaborativo e em rede, ampliar o reconhecimento e a apropriação dos espaços de memória pela comunidade Fiocruz e pelos públicos externos, além de fomentar ações voltadas à preservação, ao registro, à difusão e à produção de conhecimentos sobre a história e a identidade institucional.
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Nesta segunda-feira, 1º de setembro, às 12h, será realizado mais um webinar do Projeto Echo, com o tema: "Sintomas de Doenças Reumáticas", com a reumatologista da Unidade de Pesquisa da Sociedade Argentina de Reumatologia, drª Carolina Ayelen Isnardi.
A transmissão será feita pela plataforma Zoom e requer inscrição. Para participar, utilize o QR Code na imagem ou acesse este link.
Para além da #COP30, como nos organizamos?
Pensando na necessidade de falar sobre emergência climática e a produção destrutiva do agronegócio, o 2º Ciclo Internacional de Debates da Escola Politécnica vai reunir vozes de diferentes territórios para discutir experiências e formas de resistência. O evento acontece nesta terça-feira, 2 de setembro, a partir das 14h30, no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), no campus Manguinhos, da Fiocruz. O evento é gratuito e aberto ao público, com transmissão ao vivo no canal do YouTube da Poli e tradução para português, inglês e espanhol.
O encontro marca também o lançamento do livro “Ecocídio: por uma (agri)cultura da vida”, de Luiz Marques, publicado pela Editora Expressão Popular.
QUEM VAI PARTICIPAR?
Marlly Jorge João (liderança Kaiowá – Mato Grosso do Sul)
Luiz Marques (professor livre docente aposentado do IFCH/Unicamp)
Patrícia Lizarraga (Fundación Rosa Luxemburgo – Argentina)
Adolfo Maldonado (Universidad Simón Bolívar – Equador)
Jaime Breilh (Universidad Simón Bolívar – Equador, participação especial por vídeo)
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Mediação: Paulo Cesar Ribeiro (EPSJV/Fiocruz)
Venha participar com a gente!
A Fiocruz Amazônia e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), em parceria com a Secretarias de Estado da Saúde do Amazonas e as secretarias municipais de Saúde de Boa Vista e Parintins, têm realizado ações estruturadas para promoção da saúde reprodutiva e o parto seguro junto aos profissionais de saúde da Atenção Primária e maternidades. Em Manaus, nos dias 21 e 22/08, ocorreu o último módulo prático do curso de “Manejo Clínico em Urgências e Emergências Obstétricas”, destinado a médicos obstetras e enfermeiros que atuam em maternidades da rede pública, dentro do Programa de Formação Profissional em Obstetrícia: Contracepção, Pré-natal e Manejo Clínico em Emergências. O programa é coordenado pela pesquisadora em Saúde Pública, vice-diretora de Pesquisa e Inovação e diretora adjunta da Fiocruz Amazônia, Michele Rocha de Araújo El Kadri. A formação foi direcionada para profissionais das maternidades Balbina Mestrinho, no bairro da Cachoeirinha, e Azilda Marreiro, localizada na Cidade Nova. Foram realizadas também aulas práticas no Hospital Materno Infantil de Roraima, em Boa Vista (RR).
O curso é um dos eixos do Projeto Poderosas da Amazônia, iniciativa realizada pela UNFPA e a Embaixada da França, que visa fortalecer a identidade e as capacidades locais de mulheres no que se refere ao acesso à saúde. Bem-recebido pelos participantes, o curso, de acordo com Michele El Kadri, tem como finalidade qualificar profissionais e ampliar o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, contribuindo para a redução da mortalidade materna e da gravidez não planejada nos estados da Amazônia Legal. Os cursos autoinstrucionais estão disponíveis na plataforma do Campus Virtual Fiocruz. Abertos ao público em geral, os cursos estão disponíveis on line e gratuitos, especialmente voltados a profissionais de saúde que atuam com a temática Assistência ao parto e Planejamento Reprodutivo para Profissionais da Atenção Primária à Saúde.
Michele El Kadri destaca os resultados alcançados com a realização dos módulos práticos do curso em Boa Vista e Parintins, para exemplificar o êxito da iniciativa. “No total, 673 mulheres foram atendidas em planejamento reprodutivo (com inserção de DIU e Implanon), em seis dias de atividades; 180 profissionais capacitados, sendo 142 médicos e 38 enfermeiros obstetras de maternidades e profissionais da Atenção Primária. A atividade permitiu um incremento de 300% de ampliação da oferta de serviços de planejamento reprodutivo da rede de Atenção Primária à Saúde em Parintins e Boa Vista”, ressalta.
No Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, os indicadores mostram-se desfavoráveis em relação à mortalidade materna. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), aponta que 9 em cada 10 mortes entre gestantes e puérperas são evitáveis quando medidas eficazes são implementadas, reforçando a necessidade de equipes cada vez mais qualificadas.
O curso possui carga horária de 60h e tem como objetivo sensibilizar e atualizar sobre temas críticos como distocias, hemorragias, infecções e síndromes hipertensivas, visando contribuir para a melhoria da qualidade do cuidado obstétrico e para a proteção da vida de mulheres e recém-nascidos, especialmente em contextos com indicadores de saúde desfavoráveis.
O Brasil tem avançado na redução da morbimortalidade materna, mas os índices permanecem elevados, especialmente em regiões mais vulneráveis, como a amazônica, com os desafios da diversidade cultural e as dificuldades de acesso e entre mulheres em situação de maior fragilidade social, apesar de muitas causas serem evitáveis com tecnologias já disponíveis, disse a coordenadora pedagógica do curso e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Maria do Carmo Leal, que há décadas estuda a temática e é considerada uma das maiores especialistas do país no que se refere à saúde materno infantil. Ela aponta que a formação qualificada de profissionais que atuam na assistência ao parto e assistência à saúde da mulher é considerada uma estratégia essencial, “sendo essa uma das mais importantes para reduzir esses indicadores, contribuindo para seu enfrentamento e salvando vidas de mães e bebês”.
De acordo com El Kadri, a região amazônica concentra uma das maiores taxas de mortalidade materna do País. “Enquanto a média nacional é de 49,1 mortes cada 100 mil habitantes, na Amazônia esse número é de 72 por cada 100 mil. No total, oito capitais da região possuem taxas acima da média nacional”, explica, reforçando a importância das formações na área. O curso de Emergências Obstétricas é de formação teórico-prática com para profissionais de três maternidades, em Boa Vista e Manaus; o de Planejamento Reprodutivo destina-se a profissionais da Atenção Primária em duas UBS, em Boa Vista e Parintins; e o de Pré-natal de qualidade e gravidez é voltado para a formação de agentes comunitários de saúde (ACS) em aconselhamento pré-natal e prevenção da gravidez na adolescência.
A coordenadora ressalta o impacto social do projeto. “A ONU estima que para cada dólar investido em planejamento familiar, os governos economizam até seis dólares, que podem ser investidos em outros serviços públicos”, afirmou, salientando que a gravidez não planejada mata mulheres e consome recursos. No Brasil, 55,4% das gestações não são planejadas.
PLATAFORMA
Médico obstetra e ginecologista, Álvaro Luiz Lage Alves foi um dos especialistas envolvidos na preparação do conteúdo teórico da formação para o Campus Viritual da Fiocruz e instrutor do curso prático. “Estamos muito felizes com a oportunidade que a Fiocruz nos deu de poder construir essa plataforma. Adaptamos protocolos nacionais e estamos na Comissão Nacional de Urgências Obstétricas, razão pela qual a parceria deu certo uma vez que é um tema que estamos estudando constantemente e somos profissionais que ainda atuam nos serviços de atendimento. Estamos muito felizes com a qualidade da plataforma”, afirmou.
O médico explica que o curso é dinâmico e a parte teórica está concentrada na plataforma com cinco módulos: Evolução da obstetrícia e as etapas de assistência ao parto; Tipos de parto: o papel das distocias na morbimortalidade materna; Hemorragia obstétrica; Infecções no ciclo gravídico-puerperal; e Síndromes hipertensivas na gestação. Cada módulo possui um sistema de avaliação do aluno.
A diretora da Maternidade Balbina Mestrinho, Rafaela Faria, agradeceu a oportunidade oferecida pela parceria UNFPA/Fiocruz Amazônia. “É uma honra poder participar desse evento de suma importância promovido pela Fiocruz Amazônia. Falar sobre emergência obstétrica é falar sobre algo essencial. A Maternidade Balbina Mestrinho vem nos últimos anos aprimorando cada vez mais a qualidade dos seus serviços, buscando cursos, buscando melhorias, se inserindo em projetos do Ministério da Saúde. Agradecemos ao financiador do curso, à Fiocruz, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) por estar nos dando mais uma oportunidade de capacitação e aperfeiçoamento para os trabalhadores”, avaliou.
SOBRE O UNFPA
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é a agência de desenvolvimento internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) que trata de questões populacionais, sendo responsável por ampliar as possibilidades de mulheres e jovens levarem uma vida sexual e reprodutiva saudável, incluindo o planejamento familiar voluntário e a maternidade segura; e busca a efetivação dos direitos e oportunidades para as pessoas jovens.
O UNFPA está presente em mais de 150 países e atua por meio de alianças e parcerias com governos, outras agências da ONU, sociedade civil e setor privado. A agência também apoia a formulação de políticas e a construção de capacidades nacionais, assegurando que a saúde reprodutiva e os direitos das mulheres e pessoas jovens permaneçam como questões centrais na agenda do desenvolvimento.
ILMD/Fiocruz Amazônia, por Júlio Pedrosa
Fotos: Júlio Pedrosa
Estão abertas as inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Olimpíada tem tem como finalidade estimular projetos educativos que reflitam criticamente sobre questões relacionadas aos temas transversais saúde e meio ambiente e suas interfaces com educação e cidadania. Serão aceitas inscrições de projetos desenvolvidos por estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino técnico concomitante. Os estudantes devem estar matriculados regularmente em escolas reconhecidas pelo MEC durante os anos de 2025 e/ou 2026. O prazo para inscrição de trabalhos vai até 30 de junho de 2026.
A obsma visa incentivar a realização de projetos interdisciplinares que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de vida no país, despertando nos estudantes o desejo de aprender e pesquisar sobre a interdependência entre ambiente, humanos e animais (saúde única) e encorajando-os a atuarem como agentes de transformação em seu território e no planeta; valorizar o trabalho pedagógico desenvolvido de forma integrada e inovadora na educação básica, que incentive a capacidade de reflexão e a criatividade dos estudantes, e que contribua para o processo de construção da cidadania plena; disseminar conceitos e incentivar práticas de promoção da saúde, que englobem ações individuais, ações da comunidade e o compromisso na busca de uma vida mais saudável para todos; estimular projetos socioambientais que correspondam a uma visão integrada de meio ambiente e suas múltiplas dimensões; e despertar o interesse e promover a valorização e a difusão do conhecimento científico e tecnológico, assim como estimular o letramento científico.
Os trabalhos inscritos podem contar com a participação de estudantes de diferentes turmas e anos e de professores das diversas áreas e disciplinas escolares. A inscrição na 13ª edição deverá ser realizada por um professor responsável, obrigatoriamente vinculado à mesma escola dos estudantes participantes e cadastrado no Sistema de Inscrições Obsma. Não existe limite para o número de trabalhos inscritos por professor responsável.
O trabalho inscrito na Olimpíada deve ser original, desenvolvido durante os anos de 2025 e/ou 2026, período de realização da 13ª edição, e deverá ser inscrito e enviado, de forma gratuita, através do preenchimento do formulário eletrônico disponível no site oficial da Olimpíada. O assunto a ser abordado é de livre escolha dos autores, devendo obrigatoriamente estar relacionado aos temas transversais saúde e meio ambiente.
Cada um dos trabalhos deve ser inscrito em apenas uma das categorias (ensino fundamental e ensino médio) e modalidades:
I. Produção Audiovisual – são aceitos exclusivamente trabalhos coletivos desenvolvidos por um grupo de estudantes, turma(s) ou escola. O material apresentado deve utilizar a linguagem audiovisual e a duração máxima de cada vídeo é de dez (10) minutos. Os vídeos que ultrapassarem este limite de tempo não serão avaliados. Os trabalhos podem ser produzidos nos diversos gêneros audiovisuais, tais como: animação, documentário, ficção, vídeo-arte, programa de entrevistas, campanhas publicitárias, videorreportagem, videoclipe, entre outros. Os formatos de captação aceitos são: Mpeg e MP4.
II. Produção de Texto – são aceitos trabalhos individuais ou coletivos. O texto pode ter no máximo 10 (dez) páginas e ser ilustrado (literatura de cordel, história em quadrinhos, pinturas, colagens, fotografias, desenhos, etc). Nessa modalidade, os trabalhos podem explorar quaisquer dos usos, das formas e dos estilos literários existentes. São aceitos contos, composições livres, dissertações argumentativas, ensaios, histórias, poemas, crônicas, novelas, reportagens jornalísticas, paródias, entre outros. No caso de textos ficcionais / poéticos ou ilustrações, a obra deverá obrigatoriamente ser acompanhada de material que informe / sintetize o projeto desenvolvido em sala de aula.
III. Projeto de Ciências – são aceitos exclusivamente trabalhos coletivos desenvolvidos por um grupo de estudantes, turma(s) ou escola. Nesta modalidade, são aceitos projetos de diferentes naturezas, incluindo experimentos de caráter científico/analítico destinados à verificação de fenômenos naturais e/ou sociais. Para efeito de avaliação, será levada em consideração a indicação/enumeração do conjunto de métodos, técnicas ou processos utilizados, os resultados obtidos e o impacto do projeto junto à comunidade escolar. É obrigatório o envio de registros que contenham, de forma clara e precisa, informações sobre o desenvolvimento do projeto e o envolvimento dos estudantes.
O processo de avaliação dos trabalhos está dividido em duas etapas: Regional e Nacional. As comissões avaliadoras serão formadas por especialistas de diferentes áreas, a critério das respectivas coordenações. Na etapa regional, as comissões avaliadoras escolhem os Destaques de cada Regional que compõe a Obsma, em cada uma das duas categorias e nas três modalidades. Serão premiados 42 trabalhos nessa etapa, das sete Regionais Olímpicas, os quais concorrem automaticamente à etapa nacional. Na etapa nacional, serão escolhidos os seis Destaques Nacionais da 13ª edição da Obsma.
A Olimpíada está organizada em sete Coordenações Regionais, distribuídas em todo o território nacional:
I. Regional Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal;
II. Regional Nordeste I: Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;
III. Regional Nordeste II: Alagoas, Bahia e Sergipe; IV. Regional Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima;
V. Regional Sudeste I: Rio de Janeiro e São Paulo.
VI. Regional Sudeste II: Espírito Santo e Minas Gerais
VII. Regional Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã
Na 13ª edição, será conferido o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã a trabalhos regularmente inscritos na 13ª Obsma. Nesta edição, o Prêmio será em homenagem à trajetória científica de Juliana de Meis (1972-2021). Podem concorrer trabalhos desenvolvidos por equipes formadas por participantes do gênero feminino (professoras e estudantes). Para fins de premiação, não serão consideradas as divisões em categorias, modalidades e/ou Regionais. Todos os demais critérios de seleção e avaliação seguirão as normas e os procedimentos descritos neste Regulamento. Para concorrer ao Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã, a professora responsável deverá assinalar no formulário eletrônico, no ato da inscrição, que seu trabalho está de acordo com o Regulamento.
Dúvidas e informações entre em contato pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br.
Sobre a Obsma
Criada em 2001, a Obsma Fiocruz é voltada para estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa tem papel de destaque na promoção do conhecimento científico junto às escolas e territórios, fortalecendo conexões entre saúde, educação e meio ambiente e despertando nos jovens o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar. A Olimpíada é uma ação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic - Fiocruz) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A mobilização dos estudantes ocorre por meio de oficinas pedagógicas sobre saúde e meio ambiente, mostras itinerantes, encontros do programa Alunos em Ação, visitas técnicas e participação em eventos como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Após a etapa local, cada uma das seis regionais da Olimpíada seleciona um trabalho para concorrer à etapa final da premiação, realizada no Rio de Janeiro.
Além disso, a cada edição, estudantes de escolas públicas que apresentam projetos vencedores passam a integrar o projeto Mentoria nas Escolas, uma vertente da Obsma que oferece acompanhamento individualizado e bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq. A proposta é incentivar os alunos a aprofundarem suas áreas de interesse e desenvolverem projetos de pesquisa em parceria com professores e pesquisadores da Fiocruz.
Como parte das atividades mais recentes do programa, em 20 de maio de 2025, um grupo de estudantes da Escola Municipal Evanir da Silva Gago, de Magé (RJ), participou de uma série de atividades educativas no campus Manguinhos da Fiocruz, incluindo a Jornada Nacional do Programa de Vocaçâo Científica que reuniu 200 estudantes do Ensino Médio de todo o país.
Estão abertas, até 1º de setembro, as inscrições para o IV Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal). O evento é gratuito e acontece nos dias 9 e 10 de setembro, das 13h às 17h, pela Plataforma Zoom.
Promovido pela Coordenação de Ensino (CE) do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o InovaCal é voltado para estudantes e profissionais que atuam ou desejam atuar na área. Na edição deste ano, o objetivo é discutir e difundir práticas inovadoras na experimentação animal, explorando novas tecnologias, métodos e abordagens que contribuam para a aplicação do Princípio dos 3Rs (Redução, Refinamento e Substituição) e para o avanço das pesquisas científicas.
Atenção: serão 300 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas via Campus Virtual Fiocruz.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.
A ex-vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado foi selecionada para atuar como pesquisadora visitante no Center for Advanced Study in the Behavioral Sciences (CASBS), da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Reconhecido como um dos mais prestigiados espaços de pesquisa interdisciplinar do mundo, o CASBS reúne pensadores de diversos campos e comunidades para ampliar a compreensão sobre todo o espectro das crenças, comportamentos, interações e instituições humanas. Cristiani integrará esse grupo de estudiosos durante um ano acadêmico nos EUA, de setembro de 2025 a maio de 2026. Confira o que Cristiani falou sobre suas expectativas para o trabalho que desenvolverá na universidade americana.
A pesquisadora contou que pôde visitar a Universidade de Stanford em abril de 2024. Na ocasião, participou de um painel onde falou sobre os desafios contemporâneos para a educação voltada às ciências da saúde e ao SUS, a partir da experiência da Fiocruz. “Durante essa visita, fiquei muito impressionada com a Universidade: o dinamismo do campus, a infraestrutura, as bibliotecas. Depois tomei conhecimento sobre esse Centro de Estudos Avançados, que tem caráter bem interdisciplinar, reunindo pesquisadores de vários países de campos variados, como Sociologia, Ciência Política, História, Economia, entre outros. Esse ano apresentei uma proposta e fui aceita como Pesquisadora Visitante”, compartilhou.
Durante sua temporada na universidade, ela vai desenvolver uma pesquisa para analisar as relações entre governança global em saúde e mudanças nas políticas e sistemas de saúde em países selecionados da América Latina, principalmente Brasil, México e Argentina, de 2010 a 2025. O objetivo é explorar as agendas e políticas voltadas aos sistemas de saúde ao longo do período e em diferentes contextos para trazer novos conhecimentos e contribuições teóricas. “Nesse cenário geopolítico tão complexo, os resultados podem contribuir para políticas voltadas ao fortalecimento da capacidade do Estado brasileiro no cenário internacional e na implementação de políticas, visando à soberania no campo da saúde, à redução das desigualdades e à garantia da saúde como direito de cidadania”, apontou.
Ao longo dos últimos 12 anos, Cristiani atuou como professora e pesquisadora, assim como em cargos de gestão institucional na coordenação de ensino do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps), na coordenação de área de concentração e depois coordenação geral do Programa de Saúde Pública da Ensp, e ainda esteve como vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz por mais de seis anos. “Aprendi muito, e foi muito intenso, passamos por períodos difíceis e pela pandemia de Covid-19. Penso que essa estadia em Stanford será um momento importante de imersão nos estudos, de reflexão crítica e de interação com pesquisadores de outros campos e países, em um ambiente interdisciplinar, o que é tão crucial para quem faz pesquisa em Saúde Coletiva e para dar respostas aos desafios que enfrentamos no Brasil, na ciência e na saúde”, ponderou.
Para além do conhecimento relacionado à pesquisa, a professora destacou a oportunidade de “aprender com os estudos dos outros colegas que estarão no Centro como ‘fellows’ ou pesquisadores visitantes (serão cerca de 35) e interagir com professores da Universidade de Stanford”. Segundo a Cristiani, é importante aproveitar a experiência também para compreender a forma de funcionamento da instituição, a dinâmica acadêmica, os processos pedagógicos e as perspectivas sobre ciência. “Isso tudo é aprendizado, que pode reverter positivamente para a minha atuação como pesquisadora, professora, na cooperação técnica e eventualmente na gestão, trazendo contribuições para a Ensp e a Fiocruz, bem como para o cumprimento de nosso compromisso institucional com a ciência e o SUS”, declarou.
Para ela, compreender as interações entre condicionantes internacionais e nacionais das políticas, as similaridades e diferenças entre os países é crucial para o fortalecimento do SUS. “Não é possível fortalecer a atuação internacional da Escola sem ter uma linha forte de pesquisas em Saúde Global e sobre políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada. Isso é crucial para o posicionamento estratégico da Ensp e da Fiocruz no cenário mundial, bem como para que tenhamos mais conhecimento sobre os sistemas de saúde dos países com os quais cooperamos, de forma a estabelecer parcerias técnico-científicas de forma horizontal, consistente, duradoura e solidária. Não dá para cooperar sem conhecer o outro”, afirmou. Considerando que a Ensp já atua junto a redes internacionais de Escolas de Saúde Pública e recentemente foi reconhecida pela Opas como Centro Colaborador para formação de profissionais para os sistemas de saúde na região das Américas, o projeto de Cristiani e toda a experiência profissional na universidade americana podem contribuir para fortalecer ainda mais a articulação e cooperação da Ensp com outros países.
“A Fiocruz é um ator importante na saúde global, com forte atuação em pesquisa, educação e cooperação técnica internacional. A Ensp/Fiocruz tem uma longa tradição no desenvolvimento de estudos e análises em sistemas de saúde em perspectiva comparada e em saúde global”, avaliou. Como pioneiros nessa linha de pesquisa, a pesquisadora citou Paulo Buss, Celia Almeida, Ligia Giovanella, entre outros pesquisadores e estudantes da instituição que se dedicam à temática hoje. “Eu atuo há mais de 25 anos em investigação sobre políticas e sistemas de saúde no Brasil, coordenando um grupo de pesquisa junto com Luciana Lima intitulado ‘Estado, Proteção Social e Políticas de Saúde’. Há cerca de 15 anos comecei a me dedicar a estudos comparados, especialmente com outros países da América Latina, mas temos também buscado expandir as pesquisas sobre África (em especial a partir de nossa cooperação com Moçambique) e os Brics (projeto atualmente coordenado por Adelyne Pereira)”, comentou. Segundo a professora, é impossível compreender os desafios que o Brasil precisa enfrentar sem considerar as mudanças geopolíticas mundiais e os dilemas que se apresentam para os países do Sul Global. Por isso, é necessário aprofundar a análise de políticas de saúde em múltiplas escalas, do global ao local.
Para além da dimensão da pesquisa, Cristiani ministra, há aproximadamente 10 anos, a disciplina de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde em perspectiva comparada com outras colegas da Ensp, como Ligia Giovanella, Isabela Santos e Adelyne Pereira. Assim, considerou que os conhecimentos trazidos pelo projeto que vai desenvolver em Stanford “serão incorporados nessa e em outras disciplinas e cursos, bem como na orientação de estudantes de pós-graduação dessa linha”.
A ex-vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz ponderou sobre os desafios que a temporada em outro país pode trazer: “sei que sentirei falta da família, das amigas e das minhas atividades aqui na Fiocruz”. Porém, reforçou que a oportunidade de ter mais tempo de dedicação aos estudos e ao projeto, assim como de poder interagir com pesquisadores de perfis, países, campos e temas variados, mantêm suas expectativas elevadas. Ela explicou que o Centro tem tradição de análises e produção sobre temas cruciais como democracia, regimes políticos, políticas públicas, mudanças nas organizações e metodologia qualitativa em pesquisa. Como exemplo, citou um projeto sobre transformações na “sociedade do cuidado”. “Estou com expectativa de mergulhar nessas questões, estudar, interagir e aprender”, contou.
O Sextas de Poesia desta semana traz Arnaldo Antunes e Marisa Monte com a canção 'Sou só', que compõe seu último álbum "Novo mundo", lançado no primeiro semestre de 2025.
A canção escolhida traz, segundo o próprio autor, em entrevista ao site Rimas e Batidas, o sol como narrador. Assim, ela é cantada na primeira pessoa do sol: "Eu sou o fogo ancestral, o avesso da escuridão".
A música fala sobre a solidão e a busca por um sentido, abordando o sentimento de estar sozinho, mas também a reflexão sobre a própria existência, especialmente a capacidade de ser luz, mesmo na solidão.
Conhecido pela sua multiplicidade nas artes, que passeia entre performances, poesia e música, Arnaldo Antunes tem na palavra escrita seu lugar de existência. Ele é herdeiro do concretismo na MPB, e explora a linguagem “verbivocovisual”, ou seja, a dimensão verbal, vocal e visual da palavra, ocupando diferentes funções, incluindo a de cantor e compositor. Aos 64 anos, Antunes ainda mantem uma postura combativa para enfrentar os desafios do novo século.
A Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), divulga, nesta quinta-feira, 28 de agosto, o resultado da chamada interna de apoio às unidades e escritórios regionais da Fiocruz para a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
O evento aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral. Nessa edição, que terá diversas atividades a serem realizadas entre os dias 20 a 26 de outubro de 2025, a SNCT traz o tema “Planeta Água: Cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”. Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$15 mil. O prazo para liberação dos recursos financeiros está previsto para 5 de setembro.
O prazo para recursos após a divulgação do resultado preliminar é até 29 de agosto, através do e-mail: chamada.regionais.snct@fiocruz.br.
Confira o resultado da chamada!
As Unidades e os Escritórios Regionais aprovados são:
1. Fiocruz Ceará;
2. Fiocruz Piauí;
3. Instituto Aggeu Magalhães;
4. Instituto Carlos Chagas;
5. Instituto Gonçalo Moniz;
6. Instituto Leônidas & Maria Deane;
7. Instituto René Rachou.
A Comissão Avaliadora selecionou as propostas de acordo com os seguintes critérios:
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
Confira aqui a Chamada para mais informações!
Dúvidas e informações podem ser solicitadas através do e-mail: chamada.regionais.snct@fiocruz.br.