O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promove o Seminário Científico sobre Gripe Aviária no dia 15 de agosto de 2023, às 14h. O evento ocorrerá no auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.
O Seminário tem como objetivo disseminar conhecimento científico relevante e abordar tópicos essenciais relacionados à Gripe Aviária, uma doença que afeta tanto humanos quanto animais e que tem chamado atenção das autoridades nos últimos meses devido alguns focos da doença descobertos em aves nos estados da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As palestras serão ministradas pelos pesquisadores Estevão Portela Nunes, vice-diretor de Serviços Clínicos do INI/Fiocruz, que abordará o tema "Conceito, histórico e clínica", e Fernando Motta, chefe substituto do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que falará sobre "Diagnóstico e epidemiologia molecular".
O evento é organizado pela vice-direção de Pesquisa do INI e será moderado pela vice-diretora Rosely Zancopé e pelo pesquisador Dayvison Francis, Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa.
Serviço:
Local: Auditório do Pavilhão Ensino do INI/Fiocruz
Data: 15 de agosto de 2023
Horário: Das 14h às 16h
Acompanhe ao vivo:
Nesta sexta-feira, 18 de agosto, às 9h, a Fiocruz Bahia vai realizar a sessão científica de tema "Uma política para chamar de sua" com a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD) da Fiocruz Etinete Gonçalves. A palestra acontece presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
Etinete é psicopedagoga, especialista em Tecnologia Educacional e Especialista em Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde. Trabalha como Analista de Gestão em Saúde da Fiocruz e Coordenadora do Centro de Apoio ao Discente, órgão vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) da Fiocruz. Também foi consultora das seguintes instituições: Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (Pnud) / Ministério do Desenvolvimento Social (MDS); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fundação Roberto Marinho (FRM). Tem longa experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação e em EaD.
É graduada em Artes Visuais e mestre em Artes Visuais / Antropologia da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) e doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Também se qualificou em Gestão Pública na área da Saúde pela Fundação Dom Cabral (FDC).
Atua principalmente nos seguintes temas: educação, avaliação, saúde pública, construção do conhecimento, projetos acadêmicos, pesquisa em educação em saúde pública.
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no centro o tema do evento: Uma política para chamar de sua. Abaixo o nome da palestrante, Etinete Gonçalves. Ao lado inferior esquerdo, as informações sobre o evento e ao lado inferior direito do banner a foto da palestrante, uma mulher branca de cabelos loiros sorrindo para foto, com um crachá no pescoço.
A capacitação online “Ferramentas da Web para atividades acadêmicas”, ministrada por Leonardo Simonini, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que seria realizada no dia 9 de agosto, por problemas técnicos foi adiado para 16 de agosto, a partir das 14 horas. A atividade integra o 3º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos.
Durante o treinamento, Simonini abordará os principais recursos disponíveis na Internet, como ferramentas, funcionalidades e recursos, que podem facilitar a produção do trabalho acadêmico.
A capacitação é gratuita e haverá emissão de certificado para os participantes inscritos. A capacitação é voltada para estudantes, pesquisadores, professores, bibliotecários, profissionais da Saúde e demais interessados.
Interessados que desejarem assistir, a transmissão será feita pelo canal do Youtube da Biblioteca de Manguinhos.
Acompanhe:
Como parte do 3º Ciclo de Treinamentos Virtuais, a Biblioteca de Manguinhos oferece, nesta quarta-feira, 9 de agosto, a capacitação "Ferramentas da web para atividades acadêmicas".
Realizada a partir das 14h, a capacitação online será ministrada por Leonardo Simonini, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC/Icict/Fiocruz).
Simonini vai abordar os principais recursos disponíveis na Internet, como ferramentas, funcionalidades e recursos, que podem facilitar a produção do trabalho acadêmico.
Haverá emissão de certificado para os inscritos.
Interessados em saber mais sobre o assunto também podem acompanhar através do canal da Biblioteca de Manguinhos no Youtube.
O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde, apresentou uma edição especial em comemoração aos 70 anos do Ministério da Saúde. A apresentadora Yasmine Saboya conversou com o médico sanitarista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministro da Saúde no período de 2007 a 2010, José Gomes Temporão, com o pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Gilberto Hochman, e com o presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Carlos Fidelis Pontes.
Durante o programa, a apresentadora e os convidados debateram assuntos como a função e a importância do Ministério da Saúde, debatendo como seria se não houvesse um ministério exclusivo para cuidar da saúde pública, a politização da saúde e a construção e fortalecimento do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância da primeira mulher como ministra da saúde.
A Saúde Pública no Brasil ganhou uma pasta exclusiva apenas em 1953. Sete décadas se passaram desde o desmembramento do Ministério da Educação e Saúde Pública e a instituição do Ministério da Saúde, ainda no governo de Getúlio Vargas. Anos mais tarde, outro passo importante para a saúde da população brasileira foi a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Constituição Federal de 1988 e sua regulação nos anos 1990. A Saúde passou a ser considerada direito de todos e dever do Estado e a ter políticas sociais e econômicas garantidas.
Ao longo dessas 7 décadas, o Ministério da Saúde tornou-se responsável pelo maior programa de vacinação do mundo e de outros programas, como o Sistema Único de Saúde, Mais Médicos e grandes campanhas de saúde coletiva, e programas que são exemplos pelo mundo, como de DST’s e hepatites virais e mobilizações nacionais contra surtos, epidemias e pandemias.
Confira o programa completo:
Curso online do Campus Virtual fala sobre a história da saúde pública no Brasil
No contexto das comemorações que giram em torno da história da saúde pública, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso online e autoinstrucional História da Saúde Pública no Brasil, que segue com inscrições abertas.
O curso é uma iniciativa do Observatório História & Saúde (OHS) em articulação com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação Oswaldo Cruz (VPEIC/Fiocruz). Ele contempla a história da saúde pública no Brasil em seus diversos períodos históricos.
Produzido por docentes da Fiocruz, especialistas da área e integrantes do Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, a formação busca promover o diálogo sistemático entre historiadores, cientistas sociais, formuladores de políticas, professores e trabalhadores da saúde. Sua missão é mobilizar e produzir conhecimento acerca dos processos históricos em saúde, em diálogo privilegiado com a Saúde Coletiva e demais abordagens sociais da Saúde, para apoio aos processos de formulação, monitoramento e avaliação de políticas no âmbito do sistema de saúde brasileiro e aprimoramento das decisões e práticas dos profissionais no campo da saúde.
Podem se inscrever alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento e público em geral interessado na história da saúde no Brasil com foco nas políticas públicas de saúde.
Com carga horária total de 50h, está organizado em três áreas: Pesquisa histórica; Documentação e Informação; e Educação e Divulgação, e estruturado em três unidades:
Unidade 1 – Do império a primeira República: O surgimento da saúde pública
Unidade 2 – Do Período Getulista à Ditadura Civil Militar
Unidade 3 – Da Ditadura Civil Militar à regulamentação do SUS
O foco são as políticas de saúde; as condições de saúde de diversos setores da população e sua relação com os diferentes aspectos da organização social; as correntes de pensamento médico-sanitário que pautaram as ações de saúde; as transformações nos saberes médico-científicos e as práticas de saúde dos diferentes períodos; as epidemias; os diferentes conhecimentos e práticas para o seu controle e o papel das iniciativas privadas e filantrópicas no campo da saúde.
Conheça o curso e inscreva-se!
Além dos 70 anos do Ministério da Saúde, em agosto são celebrados o Dia Nacional da Saúde e o aniversário de Oswaldo Cruz. Para homenagear as datas, a VideoSaúde indica produções que contam a história da saúde no país. Confira:
Mudando o mundo
Em uma sala de aula, brinquedos e objetos ganham vida para ajudar a contar a história de descobertas científicas, na área da saúde, que mudaram o mundo. Em cinco divertidos episódios aprenda sobre Oswaldo Cruz e o combate à varíola; Adolpho Lutz e Emilio Ribas e a experiência sobre a transmissão da febre amarela; Carlos Chagas e a descoberta do inseto transmissor da Doença de Chagas; Manoel Dias de Abreu e a invenção da técnica de abreugrafia e Zé Gotinha e a importância da vacinação.
Revolta da Vacina
Com esquetes teatrais e depoimentos de médicos, pesquisadores e historiadores, este documentário apresenta a história da varíola, da vacina e da revolta popular de 1904, ocorrida no Rio de Janeiro, abordando as questões sociais, políticas e culturais que envolveram a campanha de vacinação do governo de Rodrigues Alves, em plena República Velha.
Oswaldo Cruz na Amazônia
No início do século XX, após a implantação das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz partiu para a Amazônia, em viagem de inspeção sanitária aos portos do Brasil. Em 1910, realizou campanha contra a febre amarela em Belém e, em visita às obras de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, estabeleceu um plano de combate à malária na região. Quase um século depois, utilizando filmes, fotografias, caricaturas, cartas e relatórios do cientista, uma equipe de pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) refez seu percurso e gerou este documentário, que resgata a memória e atualiza as principais questões de saúde por ele levantadas.
Anima Saúde | Rattus rattus
Rio de Janeiro, 1904. Oswaldo Cruz promove intenso combate à peste bubônica. Heitor, um pequeno imigrante, descobre uma maneira inusitada de ganhar dinheiro: caçar ratos.
A história da saúde pública no Brasil
Essa história começa com a chegada dos colonizadores portugueses, quando os problemas sanitários ficaram mais graves e começamos a busca de soluções para as questões de saúde dos brasileiros. Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República, um passeio pela história da saúde pública no país, sempre marcada pelas diferenças sociais e pela falta de prioridade nos investimentos do governo. Apesar dos muitos avanços e conquistas, continuamos na busca de soluções.
*Com informações do Programa Sala de Convidados/Canal Saúde e da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
Nos dias 3 e 4 de agosto, a Fiocruz Bahia realiza duas sessões científicas, com os temas "Desenvolvimento tecnológico e inovação na Fiocruz e suas perspectivas" e "Preditores das patologias informacionais: infodemia e desinformação em tela".
A sessão extra "Desenvolvimento tecnológico e inovação na Fiocruz e suas perspectivas" será realizada presencialmente na quinta-feira, 3 de agosto, no auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, a partir das 14h, e terá o palestrante Marco Krieger, da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz. Excepcionalmente esta sessão não terá transmissão ao vivo.
No dia 4 de agosto, sexta-feira, a sessão híbrida "Preditores das patologias informacionais: infodemia e desinformação em tela" será realizada às 9h pelo palestrante José Carlos Sales, do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (ICI/UFBA). O evento será presencial, também no auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão online pela plataforma Zoom. Inscreva-se e participe!
O Centro de Estudos online da Fiocruz Minas, que será realizado no dia 1º de agosto, a partir das 14h, traz como palestrante a professora associada do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (IC/UFF), Aline Paes, para conversar com o público sobre “Inteligência Artificial, passado, presente e futuro: do inverno mais frio ao verão mais quente”.
Aline Paes atua na área de Inteligência Artificial com os seguintes temas: aprendizado de máquina relacional, integrado a técnicas neurais, estatísticas e lógicas, aprendizado de representações para língua natural, adaptação de modelos e aprendizado por transferência, IA explicável e IA para bem-estar social.
Acompanhe ao vivo a transmissão pelo Zoom.
No dia 5 de agosto, a Biblioteca de Manguinhos celebrará 123 anos e a comemoração será feita na sexta-feira, 4 de agosto, com uma pequena mostra de materiais relacionados a Oswaldo Cruz e haverá o debate “A Biblioteca do Futuro no Pós-Pandemia”, com a presença de Rodrigo Murtinho, que realizará a abertura do evento, e Mel Bonfim, respectivamente diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e vice-diretora de Ensino da unidade; além de Jaqueline Barradas, professora do Departamento de Biblioteconomia da Unirio, e Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), que falarão sobre a biblioteca, o ensino e o patrimônio. O evento será presencial no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos. Interessados em participar podem se inscrever até 3 de agosto.
Mediado por Tarcila Peruzzo, coordenadora da Biblioteca de Manguinhos, o debate tem por objetivo “projetar o futuro da Biblioteca, a partir de todas as experiências recolhidas e conhecimentos produzidos no período pós-pandemia, onde serviços, espaços e formas de estudo têm se transformado significativamente”.
Com acessibilidade (haverá intérprete de Libras), o evento permitirá a participação de forma híbrida: presencial, a partir do link de inscrição e as pessoas que não consiguirem comparecer, poderão assistir a transmissão pelo canal do Youtube da VideoSaúde.
Acompanhe ao vivo:
Sobre a Biblioteca de Manguinhos
A Biblioteca de Manguinhos oferece ao seu público diverso - bibliotecários, pesquisadores, alunos, professores, população em geral - uma gama de treinamentos on-line sobre bases de dados, normas ABNT, preenchimento do Currículo Lattes e gerenciadores de referências, além de cursos presenciais de qualificação técnica. Além disso, realiza visitas guiadas, como forma de divulgar a história da Fiocruz e da Biblioteca, seu vasto acervo e seus serviços; exposições temáticas e disponibiliza material para consulta on-line e presencial. Além disso, essa instituição centenária realiza um trabalho efetivo de disseminação e preservação de seu acervo, reunindo um acervo com mais de 1.000.000 de volumes, incluindo 7.300 títulos de periódicos científicos da área biomédica, mais de 156.000 volumes de monografias, entre livros científicos, dissertações e teses, anais de congressos etc. Possui ainda acesso as principais bases de dados na área de Ciências da Saúde, uma videoteca com cerca de 1.400 títulos e obras raras, estas com cerca de 70.000 volumes.
Criada por Oswaldo Cruz, seu início é marcado pela chegada dos primeiros livros e revistas ao Instituto Soroterápico Federal (que viria ser, anos mais tarde, a Fundação Oswaldo Cruz). Eram exemplares de uma variedade de produções impressas, sobretudo na Europa, de raridades dos séculos anteriores a revistas que traziam as mais recentes descobertas científicas. Para a leitura dos textos, os pesquisadores reuniam-se em sessões conjuntas, em um barracão localizado ao lado da construção do Pavilhão Mourisco, onde também ficava guardado o acervo recém-constituído.
Para a equipe que trabalha na Biblioteca de Manguinhos, o espaço é uma fonte essencial de conhecimento nas áreas de biologia e medicina, atendendo principalmente pesquisadores e estudantes da Fiocruz. Sua especialização contribui para o avanço científico e o desenvolvimento de soluções para desafios de saúde. No entanto, a Biblioteca também se destaca por seu compromisso social, acolhendo toda a população e democratizando o acesso à informação. Essa dualidade, torna a Biblioteca de Manguinhos um exemplo valioso de promoção da pesquisa e inclusão social, inspirando o progresso científico e cultural na comunidade.
Serviços oferecidos
A Biblioteca de Manguinhos oferece vários serviços em seu horário de funcionamento, das 9h às 16h, como pesquisa de acervo, espaços de estudo, uso de computadores, cabines de estudo, reprografia, consulta de obras raras. Além disso, os usuários, ao se cadastrarem, podem pegar emprestado livros disponíveis no acerto.
Visita Guiada
Assista a visita guiada à Biblioteca de Manguinhos, realizada durante o XXI Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação (Enancib), no Rio de Janeiro, em 2021:
#ParaTodosVerem Banner na cor laranja sobre a comemoração de 123 anos da Biblioteca de Manguinhos, abaixo, o título: A biblioteca do futuro no pós-pandemia. Abaixo, informações sobre o evento, como o dia, horário, local.
Nesta sexta-feira, 14 de julho, às 9h, a Fiocruz Bahia realiza a sessão científica de tema "Fatores do Hospedeiro e do Parasito no Fenótipo da Leishmaniose Cutânea". A palestra acontece de forma híbrida, presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
O palestrante será o pesquisador do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) Edgar Carvalho, também professor titular aposentado de Clínica Médica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), de Imunologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e pesquisador associado do Serviço de Imunologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA).
Edgar tem formação em Clínica Médica com ênfase em Imunologia Clínica, Doenças Tropicais e Reumatologia, e tem como principais áreas de atuação em pesquisa a imunopatogênese das Leishmanioses, imunopatologia e manifestações clínicas associadas à infecção pelo vírus HTLV-1, Imunopatogênese da Esquistossomose, Influência das helmintíases na resposta imune das doenças inflamatórias crônicas e doenças auto-imunes e Imunoterapia nas doenças infecciosas.
Atualmente, é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Doenças Tropicais (INCT-DT) e é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciências da Bahia (ACB).
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Um espaço de mobilização, análises, proposições e reflexões em prol da defesa do direito à saúde e do SUS. Criado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Observatório do SUS vai reunir diferentes atores da sociedade brasileira em frequentes debates sobre os avanços e desafios do sistema público de saúde. A iniciativa será lançada hoje, 10 de julho, às 13h, na sala de leitura da Biblioteca Central de Manguinhos, na Fiocruz. O lançamento será transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.
Na ocasião, será realizada a conferência 'O SUS: sob ameaça ou diante de uma janela de oportunidade?', ministrada pelo sanitarista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos.
Coordenado pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp), o Observatório do SUS será um lugar de discussão sobre a conjuntura política da saúde, agendas e políticas de saúde, assim como de apresentação e visibilidade de experiências bem-sucedidas, inovadoras e fortalecedoras do sistema único de saúde brasileiro. O Observatório vai reunir figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais. As atividades do Observatório do SUS, que vão começar a partir de julho, incluem a realização de seminários e oficinas, assim como a elaboração de publicações, entre diversas outras ações.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, ressalta que o Observatório do SUS é uma importante iniciativa onde poderemos contribuir com a construção, avaliação e implementação das políticas públicas para os avanços que precisam ser implementados no SUS: “Será também mais um espaço para aprofundarmos o diálogo com a sociedade. O Observatório chega como um lugar de trocas, de compartilhamento de ideias e de reflexões entre a sociedade civil, movimentos sociais, a Academia e a gestão do SUS”.
Para o vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp, Eduardo Melo, o Observatório chega em um momento oportuno e posterior a uma pandemia que evidenciou a importância vital do SUS, sem o qual as consequências da emergência sanitária teriam sido ainda mais graves do que já foram. “O SUS é um sistema público de saúde includente e com importantes avanços, apesar de suas limitações e contradições, que tornam o seu acompanhamento, defesa e aperfeiçoamento mais que urgentes. Esse é o momento de seguirmos lutando e apontando caminhos para enfrentar os vários desafios persistentes no sistema único de saúde, relacionados ao financiamento, acesso, precarização do trabalho, gestão interfederativa, relações público-privadas, entre outros. Esperamos que essa iniciativa nos incentive, cada vez mais, à defesa do SUS e à proposição de formulações e alternativas adicionais, que não apenas afirmem a saúde como um direito humano e dever do Estado brasileiro, mas que também contribuam para a efetivação e tradução disso no cotidiano das brasileiras e brasileiros”, afirma.
A presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rosana Onocko, destaca que a ideia dos Observatórios do SUS é muito profícua no campo de estudos das políticas públicas de saúde. Ela também ressalta que a maioria dos países com sistemas públicos de saúde dispõe desses espaços. “O Observatório do SUS é importante, pois permite acompanhar e monitorar o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, analisar as conjunturas e as diferentes experiências; e, sobretudo, fornece uma base de informações que permite qualificar as relações interinstitucionais. Em um país de tamanho continental, como o Brasil, não tenho dúvidas de que o Observatório do SUS da Ensp dará grandes contribuições para fortalecer o Sistema Único de Saúde que tanto defendemos”, afirma.
Participe do lançamento e conheça o Observatório do SUS da Ensp!
Serviço
Data: 10/07
Horário: 13h
Local: Sala de leitura da biblioteca Central de Manguinhos (Pavilhão Haity Moussatché)
Programação
13h - Mesa de abertura
13h:30 - Apresentação do Observatório do SUS
14h: Conferência e debate: O SUS: sob ameaça ou diante de uma janela de oportunidade?
Conferencista: Gastão Wagner de Sousa Campos
Acompanhe: