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Publicado em 18/02/2022

Enfrentamento da Covid-19 e outras doenças virais: Fiocruz lança programa educacional. Inscrições estão abertas!

Autor(a): 
SE/UNA-SUS

Profissionais e estudantes da saúde que têm interesse em se capacitar sobre doenças virais já podem se matricular nos quatro primeiros cursos do Programa Educacional em Vigilância em Saúde no Enfrentamento da Covid-19 e de Outras Doenças Virais (VigiEpidemia), ofertado pela Fiocruz Mato Grosso do Sul, integrante da Rede UNA-SUS, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

O VigiEpidemia é totalmente gratuito e qualquer pessoa interessada na área pode participar. 

Oportunidade de especialização

O Programa é composto por seis cursos no total. Nesse primeiro momento, estão disponíveis quatro deles, que são online e autoinstrucionais. Após chamamento público, os concluintes desses cursos poderão se candidatar a cursar mais dois módulos complementares, com tutoria e certificação de especialização. Serão mil vagas para todo território nacional. 

“Ver o VigiEpidemia somando e fortalecendo a grande agenda de formação da Fiocruz é um motivo de grande satisfação. É uma iniciativa e inovadora e necessário nesse momento que estamos vivendo”, afirmou a diretora da Fiocruz Brasília e secretária executiva da UNA-SUS, Fabiana Damásio.

A coordenadora de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Débora Dupas, explicou que o programa foi produzido acompanhando as mudanças do cenário atual, a fim de garantir ofertas educacionais de qualidade, pautadas na ciência, e voltadas à realidade vivenciada na prática. “São conhecimentos de grande valia na atualidade, especialmente quanto a adoção de medidas preventivas para outros surtos epidêmicos no futuro. É nosso desejo que os cursos cheguem na ponta, aos profissionais que estão no dia a dia, nas práticas dos serviços de saúde”, afirmou.

Débora comentou ainda que o objetivo é que os cursos contribuam para a qualificação das práticas em saúde, no âmbito do SUS, para uma abordagem integrada, interdisciplinar, que incentive mudanças no processo de trabalho e aumente a resolutividade dos problemas de saúde. 

Para a Vice- Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, o VigiEpi traz aspectos muito positivos, de grande relevância para a formação no SUS, inovador do ponto de vista pedagógico, além do trabalho em Rede expresso pela UNA-SUS e Fiocruz

Saiba mais sobre os cursos

Enfrentamento da Covid-19 e demais doenças virais

Este curso tem como objetivo qualificar o trabalhador da saúde para realizar o cuidado e enfrentamento de doenças virais, a partir de ações integradas da vigilância em saúde, com vistas à melhoria da articulação e organização dos processos de trabalho em saúde.

Matricule-se aqui.

Enfrentamento das Arboviroses

Este curso objetiva qualificar o trabalhador da saúde para realizar o cuidado e enfrentamento das arboviroses, a partir de ações integradas de vigilância em saúde, com vistas à melhoria da articulação e organização dos processos de trabalho em saúde.

Matricule-se aqui.

Fundamentos e tecnologias para o enfrentamento da COVID-19 e de outras doenças virais

Este curso objetiva qualificar o trabalhador da saúde para compreender a sociedade contemporânea de forma articulada com os pressupostos da saúde coletiva, considerando as políticas públicas que incidem sobre o SUS, e as tecnologias e ferramentas do campo da Vigilância em Saúde, visando a uma melhor efetividade das ações de enfrentamento da Covid-19 e de outras doenças virais.

Matricule-se aqui.

Plano de Contingência: dimensões para sua operacionalização

Este curso busca qualificar o trabalhador da saúde para elaborar plano de contingência para o enfrentamento de pandemias/epidemias, visando à prevenção de ocorrências que colocam em risco as ações de saúde em situações de crise, para uma atuação mais estável e efetiva dos serviços de saúde.

Matricule-se aqui.

Para conhecer esse e outros cursos da UNA-SUS, acesse https://www.unasus.gov.br/cursos.
 

Publicado em 03/02/2022

Teste rápido Covid-19: Fiocruz lança novo curso online e gratuito

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Ao longo dos últimos dois anos, o mundo se uniu em busca de soluções para enfrentar a Covid-19. Além da importância de reforçar a vacinação, algumas diretrizes se mantêm fundamentais desde o início da pandemia, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a testagem da população. O surgimento de novas variantes, como a Ômicron, reforça a cada dia a necessidade de se conhecer a dinâmica e o comportamento da doença. Para tanto, a testagem em massa é um dos elementos cruciais para entender a dimensão do contágio. Dos testes rápidos de antígeno fornecidos pela Fiocruz, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 45 milhões, conforme dados disponibilizados em seus boletins. A intenção é ampliar a detecção e, assim, acelerar o isolamento e reduzir a disseminação da doença. Para auxiliar o país nessa empreitada, que vai atingir todos os estados e municípios, a Fiocruz lança o curso, online e gratuito, Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19. As inscrições estão abertas!

Inscreva-se já!

A formação tem carga horária total de 15h e objetiva apresentar aos profissionais de saúde, e a todos os interessados no tema, os procedimentos corretos para a utilização dos kits de teste rápido de Covid-19 com segurança; além de fornecer informações técnicas sobre ele, como características e composição; e as formas adequadas de manuseio, armazenamento e transporte dos kits.

Todo o conteúdo programático oferecido pelo curso é permeado por elementos interativos e recursos multimídias, como áudios, vídeos e hiperlinks, que trazem informações adicionais à formação.

O curso é uma realização do Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Mangunhinhos/Fiocruz), a Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), a Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan/Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).    

A vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, que também é coordenadora acadêmica do curso, afirmou que neste momento, em que o país volta a ter uma alta expressiva no número de casos da Covid-19, “a testagem continua sendo uma aliada muito importante nas ações de vigilância epidemiológica. Por isso, esse treinamento ganha uma relevância ainda maior diante do atual cenário, em que precisamos aumentar não só o número de vacinados, mas também de testes de diagnóstico realizados, como medida preventiva. A procura pelos exames tem sido grande e é preciso profissionais capacitados para realizá-los”, comentou. 

Já a coordenadora do Escritório de Testagem da Fiocruz, Maria Clara Lippi, os desafios impostos pela pandemia no Brasil vêm exigindo estratégias e agilidade nas ações para prevenção e controle da disseminação do vírus. Ela comentou que no contexto pandêmico atual, com a circulação de novas variantes de preocupação (VOC), em especial da Ômicron, a procura por diagnóstico é cada vez maior e a estratégia de identificação de casos com uso de testes rápidos de antígenos permite ampliar a velocidade da testagem.

Frente a esse cenário, Maria Clara, apontou que "a Fiocruz já produziu e entregou quase 50 milhões de testes rápidos para detecção de antígenos ao Ministério da Saúde, dentro de um compromisso de cerca de 60 milhões de testes. Para além do fornecimento dos testes e de modo a compor a entrega de uma solução de testagem para o SUS, a Fiocruz lança hoje o curso para treinamento de profissionais, em uma plataforma acessível a um público-alvo ampliado, com o desafio de fortalecer as equipes envolvidas nas ações locais de testagem e ampliar a capacidade de resposta às necessidades em saúde. 

O Escritório de Testagem da Fiocruz é responsável pela coordenação do fornecimento dos testes rápidos de antígeno, o planejamento e o controle do processamento nas centrais de testagem molecular da Fiocruz, a logística de amostras biológicas e de insumos críticos, e a gestão de dados e informações gerenciais de apoio à Rede de Vigilância na testagem.

A formação inédita pressupõe que o treinamento dos profissionais atuantes nos pontos de testagem facilite o manuseio, e garanta a rapidez e precisão do processo, ampliando, dessa forma, o grau de segurança dos resultados, evitando desperdícios, bem como descartes inadequados.

Conheça a estrutura do curso Treinamento para uso dos Kits Teste Rápido Covid-19:

 

Aula 1 - Teste TR Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 2 - Teste TR DPP® Covid-19 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 3 - Teste TR SARS-CoV-2 Ag - Bio-Manguinhos
Aula 4 - Teste Rápido Covid Ag - IBMP

Publicado em 27/01/2022

Inscrições abertas para especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Estão abertas, até 3 de março, as inscrições para o curso de especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICTS 2022). A formação tem o objetivo de contribuir para o aprimoramento do desempenho das instituições integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) e daquelas voltadas para a ciência e tecnologia em saúde. Ao todo, serão oferecidas 15 vagas para profissionais que atuam nas áreas de produção, organização, análise e disponibilização de informação científica e tecnológica em saúde. 

Promovida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), a especialização tem carga horária de 405h, sendo ministrada sempre às terças e quartas-feiras, das 9h às 12h. Dividido em quatro eixos temáticos, serão abordados os seguintes tópicos no curso: Políticas e Acesso à ICTS; Organização da ICTS; Comunicação na ciência e saúde; e Usos e Aplicações da ICTS. 

Vale ressaltar que a modalidade do curso é presencial, no entanto, em função da pandemia de Covid-19 e o avanço da variante Ômicron, o curso será  realizado remotamente, via plataforma Zoom, podendo, dessa forma, selecionar alunos de todos os estados da federação.

Leia atentamente a chamada publica disponível em: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/node/63099 . Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail gestaoacademica@icict.fiocruz.br, das 9h às 16h.

Publicado em 26/01/2022

Dengue apresenta tendência de expansão no Brasil. Campus Virtual oferece curso online e gratuito sobre o tema 

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Indicadores do InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam a região Sul do país como área de atenção em 2022, com tendência de expansão da atividade da dengue para maiores latitudes. Surtos importantes de dengue ocorreram na região de Londrina e Sengés no Paraná, e Joinville em Santa Catarina no ano passado e anos anteriores, que podem indicar adaptação do vetor e alterações climáticas, tema que precisa ser melhor investigado. O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, disponibiliza o curso online e gratuito InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis. A formação segue com inscrições abertas. 

Inscreva-se já!

O curso tem foco na atualização de profissionais da vigilância em saúde das secretarias municipais e estaduais de Saúde, mas é aberto a todos os interessados na temática. 

O cenário apresentado pelo InfoDengue ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle para evitar os focos da dengue e combater o vetor. O curso do CVF busca disseminar conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, assim como instrumentalizar profissionais para a tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

A coordenação acadêmica do curso está a cargo da pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Torres Codeço, que também é coordenadora do InfoDengue. A formação integra uma iniciativa do Ministério da Saúde para a capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais. Segundo Cláudia, muitas doenças de importância em saúde pública foram de certo modo negligenciadas em 2020 e 2021 por razões óbvias como consequencia da pandemia de Covid-19. No entanto, arboviroses urbanas e outras síndromes respiratórias, como a Influenza, são agravos com potencial epidêmico em nosso país. 

Cláudia alertou ainda que "alguns sistemas de alerta, como o Infodengue e o Infogripe, têm contribuído para o monitoramento desses agravos, porém, é possível explorar muito mais deles para a vigilância epidemiológica dos municípios e estados brasileiros". Um projeto para avaliar mudanças no padrão de temperatura do país e possível associação com o aumento da temporada de dengue já está em desenvolvimento pelo InfoDengue.

A pesquisadora comentou ainda que a pandemia nos mostrou a importância da informação rápida e qualificada para a tomada de decisão em diferentes instâncias da gestão em saúde. “A integração de dados e modelos, que por um tempo ficou em segundo plano no setor da saúde, tornou-se o presente e o futuro da vigilância de doenças transmissíveis. Termos como “nowcasting”, “forecasting”, “número reprodutivo” e “modelo matemático” entraram definitivamente no vocabulário do epidemiologista em ação”.

Novos dados divulgados pelo InfoDengue

Segundo os indicadores do InfoDengue, além do Sul do país, encontram-se atualmente em situação de atenção: o noroeste de São Paulo/SP, região entre Goiânia/GO e Palmas/TO, passando pelo Distrito Federal/ DF, e alguns municípios isolados da Bahia, Santa Catarina e Ceará.

Os pesquisadores do InfoDengue também apontam para o padrão de ocorrência da dengue no país em 2021, em particular na parte Oeste do Brasil, desde o Acre até o Mato Grosso, fato que coincidiu com a alta circulação do vírus em países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, ressaltando a importância de vigilância forte e articulada nas fronteiras. Rio Branco (Acre) sofreu com epidemia de proporções altas, com alto impacto na população já fragilizada com as cheias ocorridas no período. 

Nos meses de inverno de 2021, observou-se atividade aumentada de dengue na região Nordeste, considerada atípica. Uma possível explicação foi a circulação de chikungunya na região. “As duas doenças apresentam quadros clínicos semelhantes, especialmente em suas fases iniciais, o que dificulta a classificação baseada predominantemente em critérios clínico-epidemiológicos. Logo, pode ser que parte dessa atividade de dengue seja proveniente de uma dificuldade de diagnóstico diferencial. Isso aponta para a importância de fortalecer a vigilância laboratorial no país, com a implementação de vigilância sentinela para arboviroses”, alerta Cláudia.

Já nos meses de primavera de 2021, houve um crescimento expressivo e antecipado da curva de dengue no centro oeste (MT, GO, DF) e ao longo da estrada Brasília-Belém, passando por Palmas (Tocantins) e sul do Pará, região que deve ser monitorada por encontrar-se com um padrão precoce de circulação de dengue. O Estado de São Paulo também teve em 2021 uma atividade aumentada de dengue, na região noroeste, capital e baixada santista.

Atualmente, o sistema InfoDengue monitora dados de dengue, zika e chikungunya em todo o país de forma integrada, analisando dados epidemiológicos de notificação, dados climáticos e dados de menção às doenças nas redes sociais realizando uma correção de atraso das notificações dos dados para agilizar a tomada de decisão. Já o aplicativo InfoDengue busca otimizar o tempo dos usuários do sistema de monitoramento online de arboviroses InfoDengue. A partir do aplicativo, é possível buscar a situação das arboviroses na região de interesse. Boletins do InfoDengue são enviados semanalmente para as secretarias de saúde com as informações.

+Leia mais: Monitoramento de dengue indica pontos de atenção no Brasil

Conheça a formação:

Com o curso, espera-se que os profissionais sejam capazes de compreender conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, pois tais conhecimentos os permitirão identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas Infodengue e Infogripe em diferentes contextos.

Módulo 1: Epidemiologia e vigilância

  • Unidade 1: Introdução aos determinantes ambientais, sociais e imunológicos de doenças transmissíveis
  • Aula 1: Pessoa, tempo e lugar
  • Aula 2: Breve história das arboviroses urbanas no Brasil
  • Aula 3: Determinantes da saúde
  • Unidade 2: Vigilância epidemiológica de arboviroses e doenças respiratórias agudas  
  • Aula 1: Tipos de vigilância em saúde
  • Aula 2: A importância da definição de caso
  • Unidade 3: Indicadores de performances
  • Aula 1: Indicadores de performance da vigilância em saúde
  • Aula 2: Infogripe e Infodengue - plataformas para aumentar performance da vigilância de arboviroses urbanas e síndromes gripais

Módulo 2: Vigilância e sistemas de informação

  • Unidade 1: Infogripe
  • Unidade 2: Infodengue
  • Unidade 3: Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe (formato e-book)

Os módulos desenvolvidos compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente de interação entre alunos, a ideia da formação é proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting, novo conceito que busca identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos.

O curso é dividido entre as bases da epidemiologia e vigilância, e as práticas específicas dos sistemas de Vigilância e de Informação. Aos participantes, ainda é possível se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”.

Para melhor aproveitamento do curso, é recomendado que o aluno tenha tido experiência prévia com a vigilância dos agravos citados, participando da coleta, registro ou análise dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificações (Sinan) ou do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep/MS).

*com informações de Camile Duque (Agência Fiocruz de Notícias) e Marcelle Chagas (InfoDengue)
 

Publicado em 17/01/2022

Brasil completa um ano de sua maior campanha vacinal. Campus Virtual oferece curso sobre protocolos e procedimentos da imunização

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Hoje, 17 de janeiro, o Brasil celebra a marca de um ano de imunização contra a Covid-19. Apenas dois meses após o inicio da maior campanha vacinal da nossa história, o Campus Virtual Fiocruz lançou o curso Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos, que conta com mais de 40 mil alunos inscritos, de todos os estados brasileiros, provenientes de mais de 3.150 cidades, além de participantes de 45 diferentes países, como Afeganistão, Estados Unidos, Portugal, Moçambique, Argentina e outros. A formação é online, gratuita e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!!!

Inscreva-se já!

Neste dia emblemático, vale ainda destacar a importância de todos os cidadãos – inclusive as crianças, cujo grupo começou a ser vacinado nesta semana – seguirem o esquema vacinal completo, de 3 doses, recomendado pelo Ministério da Saúde. Dados do Monitora Covid-19 da Fiocruz mostram que quase 80% da população brasileira ja tomou ao menos uma dose do imunizante e mais de 34 milhões de pessoas já tomaram a terceira dose da vacina, o que trouxe significativa redução de mortes e internações por casos graves da Covid-19, mostrando a efetividade das vacinas. 

Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos

O objetivo do curso é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. Ele é composto de 5 módulos e 19 aulas, distribuídos em uma carga horária de 50h. A formação é autoinstrucional, ou seja, não conta com tutoria, e pode ser cursada conforme a necessidade do participante. Além das aulas, o aluno tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Vale ressaltar que para obter o certificado, o aluno deve fazer cumprir a carga horária do curso e atingir 70% de pontuação na avaliação final. 

O curso foi desenvolvido pelo CVF em parceria com o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG) e com o apoio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da saúde (PNI). 

Entre outras questões, ao final da formação, espera-se que o participante seja capaz de contextualizar a importância das vacinas; conheça a cadeia de desenvolvimento, produção e distribuição e seus conceitos básicos; entenda as necessidades específicas de cadeia de frio para transporte, armazenamento e conservação; tenha conhecimento das especificidades da organização e dos procedimentos da sala de vacinação para Covid-19; e ainda possa orientar a implantação de uma sala de vacina para Covid-19 no contexto dos povos indígenas, população privada de liberdade, residentes em Instituições de Longa Permanência e população de rua. 

Conheça os assuntos abordados e a estrutura do curso 

Módulo 1 - Introdução às vacinas: conceitos, desafios e desenvolvimento

  • Aula 1 - Introdução às Vacinas e Vacinação: conceitos, importância e histórico
  • Aula 2 - Os desafios da vacinação
  • Aula 3 - Cobertura vacinal: panorama, desafios e estratégias
  • Aula 4 - Desenvolvimento e Produção de vacinas

Módulo 2- Vacinas Covid19: produção, transporte, conservação e armazenamento

  • Aula 1 - Vacinas Covid‑19
  • Aula 2 - Conservação, armazenamento e transporte
  • Aula 3 - Resíduos dos serviços de saúde
  • Aula 4 - Evidências científicas das vacinas Covid‑19: resultados dos estudos clínicos - eficácia, segurança

Módulo 3 - Sala de Vacina Covid19: organização e procedimentos

  • Aula 1 - Planejamento e organização do processo de vacinação
  • Aula 2 - Monitoramento e controle do processo de conservação da vacina
  • Aula 3 - Procedimentos para vacinação

Módulo 4 - Sala de Vacina Covid19: organização e procedimentos para populações vulnerabilizadas

  • Aula 1 - Vacinação no contexto da população indígena
  • Aula 2 - Vacinação no contexto da população de rua
  • Aula 3 - Vacinação no contexto da população privada de liberdade
  • Aula 4 - Vacinação no contexto dos residentes em Instituições de Longa Permanência
  • Aula 5 - Vacinação no contexto das populações ribeirinhas

Módulo 5 - Vacinas e vigilância

  • Aula 1 - Fundamentos da Farmacovigilância
  • Aula 2 - Farmacovigilância de vacinas
  • Aula 3 - Vigilância de Eventos Adversos pós-vacinação - vacinas Covid‑19

Assista ao vídeo de divulgação do novo curso

 

 

Publicado em 05/11/2021

Fiocruz regulamenta dupla diplomação e titulação na pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Em mais um grande passo em direção à internacionalização da educação, a Fiocruz acaba de atualizar a portaria que regulamenta o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação, n°508, de 2021. A iniciativa permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.

A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.

Instrumento incentivador e facilitador de novos acordos

A atualização da portaria passou a permitir que não somente os cursos de doutorado acessem o regime de cotutela, mas também os de mestrado. Segundo o coordenador adjunto da Educação Internacional (CGE/VPEIC), Vinicius Cotta, a ação abre novas possibilidades para a cooperação internacional com instituições de ensino estrangeiras. Ele destacou que, para a CGE, é importante que a portaria seja um instrumento incentivador e facilitador dos acordos, pois eles valorizem o aspecto institucional do processo, não apenas o individual.

A portaria n° 508 também permite uma articulação mais próxima entre os envolvidos no processo da cotutela: a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), as coordenações dos programas de pós-graduação, as secretarias acadêmicas, núcleos de cooperação internacional das unidades e os integrantes do Sistema Fiocruz de Gestão Tecnológica e Inovação (Gestec-NIT). Para Cotta, o novo fluxo definido na portaria e seu monitoramento por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – que também é novidade – facilitam a revisão e o acompanhamento do processo pelas partes envolvidas. 

“Entendemos que uma pós-graduação em cotutela pode ser desafiadora em muitos aspectos, e estamos à disposição para apoiar em todas as etapas. Ressaltamos ainda que esse processo é um elemento fundamental para consolidar a política institucional de internacionalização baseada no fortalecimento dos vínculos entre as instituições envolvidas. Portanto, esperamos que essa nova portaria auxilie a Fiocruz a ser uma instituição ainda mais forte e coesa em seus processos de internacionalização da educação”, disse Vinicius Cotta.

Fortalecimento da internacionalização da educação

A representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) Liliane Menezes fez um resgate histórico do processo e lembrou que a procura pela cotutela sempre foi relevante, mas poucas eram as iniciativas que se concretizavam. Com isso, em 2019, resolveu-se fazer um levantamento para avaliar tais dados e ouvir os envolvidos – como alunos, coordenadores de cursos, núcleos de cooperação internacional e outros – para identificar falhas e pensar em melhorias para esse processo na instituição. Treinamentos sobre o processo também foram oferecidos às unidades com o intuito de disseminar as informações e facilitar tais pedidos. 

“Assim surgiu a demanda da cotutela também para os cursos de mestrado, pois pesquisadores sempre receberam alunos de outras instituições e vice-versa, mas não podiam ser enquadrados nesse regime, não permitindo dupla titulação ou diplomação. A atualização da portaria n°90, além de aprovar o regime de cotutela para os cursos de mestrado, apresenta um fluxograma do processo que deve ser seguido para o alcance da dupla participação institucional, e implementa a digitalização de todo o processo no SEI, com prazos estabelecidos para cada etapa”, detalhou ela, enfatizando o treinamento da equipe e a celeridade do processo como grandes vantagens dessa atualização.

Segundo Liliane, todos ganham com o processo de cotutela. “O aluno enriquece fortemente seu currículo com uma experiência internacional, além de conquistar uma dupla diplomação e/ou titulação. Para os cursos de pós-graduação, o regime de cotutela conta como indicador de excelência pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Por fim, esse processo fortalece a Fundação como instituição de ensino em nível internacional”, comentou Liliane, enaltecendo a regulamentação.

O processo de cotutela

Aos interessados no regime de cotutela, são requisitos mínimos que a atividade seja instituída entre um programa de pós-graduação Stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e recomendado pela Capes com nota igual ou superior a 4 na última avaliação quadrienal; que seja considerado pelo PPG como um projeto estratégico da Política Institucional de Internacionalização do Ensino da Fiocruz, e ser iniciado prioritariamente até o final do segundo semestre do curso de doutorado; que seja firmado um Termo de Convenção de Cotutela para cada aluno; além disso, deve estar em conformidade com a Lei nº 9.784, de 1999, Art. 22, a qual aponta que todos os instrumentos e documentos no âmbito da administração pública federal e desse propósito estejam em língua portuguesa.

O processo de atualização da portaria contou com a participação da Coordenadora-Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, dos integrantes da assessoria internacional da CGE/VPEIC Vinicius Cotta e Beatriz Nascimento; as integrantes do Cris/Fiocruz Helena Distelfeld e Liliane Menezes; e a assessora técnica da Coordenação de Gestão Tecnológica, ligada à Vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde (Gestec/VPPIS) Carla Maia.

Confira, abaixo, documentos sobre o processo de cotuleta na Fiocruz:

 

 

Imagem: Freekip

  • Cotutela_Portaria_Presidn508_2021_atualizada.pdf

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  • Cotutela_Acordo_Convenc_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Termo_Comprom_Plan_Ativ_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Parecer_CPG.pdf

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  • Cotutela_Fluxog_aprov_Acordos_Portaria_mai_24.pdf

    Download
Publicado em 29/10/2021

Vigifronteiras dá início a curso com aulas abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 8 e 12 de novembro, o Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) realizará sua semana de recepção ao novos alunos com aulas abertas a todos os interessados na temática do curso. A primeira atividade debaterá os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão, e será proferida pelo infectologista da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Julio Croda, no dia 8/11, às 10h. Já no dia 12, às 9h, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública, Paulo Sabroza falará sobre a vigilância em saúde num cenário de crise. A semana de recepção conta ainda com atividades de acolhimento e outros momentos voltados especificamente aos 75 novos alunos. As apresentações públicas serão transmitidas pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). 

A coordenadora do VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, falou sobre o entusiasmo do início da turma após quase dois anos de preparação, destacando que a formação de profissionais, mestres e doutores, é estratégica. "Particularmente neste momento de grave crise sanitária, a área de vigilância reveste-se de grande importância e essa formação dará suporte à gestão desse campo na região de fronteiras do Brasil com os países sul-americanos vizinhos”, ressaltou ela, que é também Coordenado-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz. 

Durante a recepção dos novos alunos, haverá o acolhimento acadêmico do corpo discente pela Coordenação do VigiFronteiras-Brasil e representantes das instituições que formam o consórcio: Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Os alunos serão brindados ainda com apresentações dos corais da Fiocruz e da Fiocruz Pernambuco.

Programa VigiFronteiras-Brasil

O Programa VigiFronteiras-Brasil foi lançado em março de 2021 e teve seu processo seletivo realizado de forma remota. Mais de mil candidatos se inscreveram, a maioria gestores e profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul. Desses, 75 foram selecionados, sendo 15 estrangeiros. Eles irão cursar mestrado ou doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, Saúde Pública e Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia. Os cursos são presenciais, mas enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online) nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul, Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). 

O Brasil tem uma enorme fronteira territorial com os demais países da América do Sul que se caracteriza por um intenso fluxo de populações. Essa movimentação interfere no padrão de ocorrência das doenças, na circulação de patógenos e no funcionamento dos sistemas de saúde dos países que têm fronteiras uns com os outros. Por conta dessas características, é importante que os profissionais de saúde que atuam nessas localidades (na gestão do sistema de saúde ou na assistência), conheçam um pouco mais dessa dinâmica populacional e como ela interfere nos padrões epidemiológicos e no funcionamento dos serviços prestados. É estratégico estarem preparados para responder adequadamente as necessidades de saúde dessas populações. Nesse cenário, foi criado VigiFronteiras-Brasil. 

Seu objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já no mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. 

Confira a programação aberta detalhada:

8/11 -  segunda-feira 

9h – Mesa de abertura
Nísia Trindade Lima - Presidente da Fiocruz
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Representante do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz (Cris/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Representante da Opas/OMS
Representante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

9h50 – Boas-vindas da coordenação
Cristiani Vieira Machado - Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz)
Eduarda Cesse  - Coordenadora-Geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz)
Andréa Sobral - Coordenadora Pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

10h – Vigilância em Saúde nas fronteiras: os desafios na formação de profissionais e seus impactos na gestão
Palestrante: Júlio Croda - infectologista, Pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Professor da UFMS)

Transmissão: https://youtu.be/rhbXn3IVGO4a

12/11 - sexta-feira - 9h

9h – O papel da Vigilância em Saúde no cenário de emergências em Saúde Pública
Palestrante: Paulo Sabroza - professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)
Debatedores: 
Paulo Peiter - pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC/Fiocruz
Carlos Machado - pesquisador da Ensp/Fiocruz, coordenador do Centro de Estudos para Emergências e Desastres em Saúde e (Cepedes) e do Observatório Covid-19, ambos da Fiocruz. 
Mediação: 
Andréa Sobral - pesquisadora da Ensp/Fiocruz e coordenadora pedagógica do Programa VigiFronteiras-Brasil

11h – Encerramento

Transmissão: https://youtu.be/OMmh_A8clC

Publicado em 25/10/2021

Especialização na Fiocruz: cursos com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertos os processos de seleção para dois cursos de especialização oferecidos pela Fiocruz: Controle da qualidade de produtos, ambientes e serviços vinculados à vigilância sanitária, com 10 vagas e inscrições até 12/11; e Inovação em Medicamentos da Biodiversidade, com 30 vagas e inscrições até 18/11. Acesse os editais e confira todos os detalhes da chamada. 

Controle da qualidade de produtos, ambientes e serviços vinculados à vigilância sanitária - Inscreva-se já!

Inovação em Medicamentos da Biodiversidade - Inscreva-se já!
Especialização em Controle da qualidade de produtos, ambientes e serviços vinculados à vigilância sanitária - 10 vagas

O curso de especialização em Controle da qualidade de produtos, ambientes e serviços vinculados à vigilância sanitária é oferecido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Vigilância Sanitária, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz). Seu objetivo é capacitar e aprimorar recursos humanos atuantes em áreas relacionadas ao controle da qualidade, no escopo da Vigilância Sanitária. Ele é voltado a profissionais que desenvolvam atividades profissionais relacionadas à Vigilância Sanitária, nos campos laboratorial, fiscal ou administrativo, e que estejam vinculados a instituições públicas municipais, estaduais ou federais.

Especialização em Inovação em Medicamentos da Biodiversidade - 30 vagas

O curso de especialização em Inovação em Medicamentos da Biodiversidade é oferecido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e seu objetivo é qualificar profissionais de nível superior interessados em atuar em projetos, programas e políticas relacionados à inovação em medicamentos da biodiversidade, especialmente aqueles de origem vegetal. A formação é de 360h e está estruturada em nove Unidades Programáticas. As aulas serão realizadas nos campi Centro Tecnológico de Medicamentos (CTM) de Farmanguinhos e/ou Manguinhos/Fiocruz, com duração de 12 meses para aulas e mais seis meses para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. A princípio, devido a pandemia da Covid-19, o curso acontecerá de forma remota.

Publicado em 19/10/2021

Abrasco realizará cursos pré-congresso em novembro

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia realizado pela Abrasco se aproxima. O encontro acontecerá de 22 a 26 de novembro e também realizará os tradicionais cursos pré-congresso nos dias 18 e 19 de novembro. Neste ano, estão sendo oferecidos 29 cursos. A programação do Congresso contempla mesas-redondas, sessões especiais, comunicações coordenadas e grandes conferências. Ainda é possível realizar inscrição para participar do encontro. Confira a lista de cursos oferecidos neste ano e inscreva-se!

O tema central de 2021 é "Epidemiologia, Democracia & Saúde: Conhecimentos e Ações para equidade" e o encontro acontecerá de forma totalmente virtual. Esses congressos estão entre os maiores eventos da área no mundo e têm contribuído de forma importante para o avanço científico nas últimas décadas, estimulando a troca de conhecimento e a discussão entre pesquisadores, gestores, profissionais, estudantes e outros atores do Sistema Único de Saúde com vistas à qualificação de pesquisas e de políticas públicas. Além disso, trata-se de um espaço formador de profissionais de saúde na área de vigilância, de pesquisadores e de educadores no campo. Para tanto, a Comissão organizadora convidas a todos a participarem, contribuindo para o avanço da ciência, da epidemiologia e em busca de um país com melhor qualidade de vida, mais justo e equânime.

Os cursos acontecerão no período pré-congresso, dias 18 e 19 de novembro de 2021. Todos serão oferecidos no formato online e o acesso será conferido aos inscritos com pagamento confirmado até o dia 8 de novembro de 2021. Eles terão duração de 4 a 16h, sempre distribuídos em dois turnos (manhã e tarde). É permitido que o participante acompanhe dois ou mais cursos, desde que não haja sobreposição de horários.

Todos os cursos/oficinas têm vagas limitadas e apenas dois deles já estão esgotados (Introdução à programação em R para análise de dados; Introdução à análise de dados longitudinais), que serão distribuídas mediante confirmação de inscrição e pagamento. Aos cursistas será oferecido certificado de participação. Vale ressaltar que a participação nos cursos é condicionada à inscrição no Congresso. 

Confira os temas dos cursos oferecidos neste ano

Quinta-feira - 18/11

Sexta-feira - 19/11

  • Introdução à programação em R para análise de dados (VAGAS ESGOTADAS)
  • Visualização de dados para síntese de evidências 
  • Índices de Privação e a avaliação das iniquidades em saúde
  • Estratégias coletivas de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável e Manejo da Obesidade no Sistema Único de Saúde
  • Epidemiologia e Saúde indígena: perfis em transição

Cursos que acontecerão na quinta e sexta-feira - 18 e 19/11

  • Gráficos Acíclicos Direcionados
  • Introdução à análise de dados longitudinais (VAGAS ESGOTADAS)
  • Uso de metodologias quase-experimentais para avaliação de impacto de políticas públicas na saúde
  • Introdução a Vinculação de Dados em Saúde
  • Desafios e estratégias para o desenvolvimento de instrumentos de medida na área da saúde 
  • Revisões sistemáticas da literatura
  • Análise dos dados das pesquisas de orçamentos familiares
  • Análise de dados para vigilância de arboviroses usando R - Infodengue
  • Epidemiologia da Saúde Bucal
  • Medindo desigualdades em saúde: foco em saúde materno-infantil
  • Bases conceituais e metodológicas do ambiente alimentar no Brasil e na América Latina
  • Saúde Global 
  • Introdução ao estudo de Carga Global de Doenças
  • Epidemiologia Aplicada à Saúde do Trabalhador - Um instrumento para a Vigilância
  • Avaliação de estressores ocupacionais de risco para a saúde mental dos/as trabalhadores/as
  • Intervenções em Saúde Digital para Promoção da Saúde
  • Desenvolvimento, Desigualdade e Cooperação Internacional
Publicado em 08/10/2021

Fiocruz lança novo curso sobre gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Os impactos das mudanças climáticas e ambientais na saúde das populações é uma temática que já vem sendo estudada há algumas décadas. No entanto, nos últimos anos, eventos extremos, como grandes desastres ambientais e, mais recentemente, a pandemia causada pelo novo coronavírus evidenciaram mais uma vez a premente necessidade de se estar preparado para o enfrentamento e gestão dos riscos no âmbito epidemiológico, social, na segurança e saúde do trabalhador, além da preparação e coordenação de medidas de controle e resposta. Por essa razão, o Campus Virtual Fiocruz e o Observatório Covid-19 - Informação para Ação, com o apoio do programa Vigiar SUS do Ministério da Saúde, lançam hoje o curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19. A formação - online, gratuita e autoinstrucional - é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h.

Inscreva-se já!

O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS – lançado pelo Ministério da Saúde para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública – e a participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que durante toda a pandemia vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da mesma. Ele é dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mas é aberto a todos os  interessados.

Segundo o pesquisador da Fiocruz e coordenador acadêmico da formação, Carlos Machado de Freitas, o curso busca trazer elementos centrais sobre o tema, que são fundamentais para a compreensão das emergências em saúde pública e a importância da gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto das mesmas.

Os módulos da formação abordam o contexto atual da crise sanitária, conceitos e a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) nas emergências em saúde pública; a gestão de risco de modo geral, assim como o papel do SUS nas respostas às emergências em saúde pública; e ainda a preparação e resposta, a gestão do conhecimento, da informação logística em saúde pública, a comunicação de riscos, as lições aprendidas e organização do SUS de um modo geral.

Conheça a estrutura do curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19

Módulo 1 - Introdução

  • Aula 1 - Contexto das Emergências em Saúde Pública com foco na Covid-19
  • Aula 2 - Conceitos básicos e terminologias em Emergências em Saúde Pública
  • Aula 3 - Premissas básicas e princípios do SUS

Módulo 2 – Gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19

  • Aula 1 - Introdução à Gestão de Risco em Emergências em Saúde Pública no contexto da Covid-19: tipos, características, fases, etapas e arcabouço legal - políticas e legislação
  • Aula 2 - O papel do SUS no processo gestão de emergências e o arcabouço legal
  • Aula 3 - Preparação para a resposta a emergências em saúde pública no contexto da Covid-19

Módulo 3 – Preparação e resposta às emergências em saúde pública no contexto da Covid-19

  • Aula 1 - Gestão da informação e sistemas de alerta em Emergências em Saúde Pública no contexto da Covid-19
  • Aula 2 - Gestão do conhecimento e comunicação de risco em saúde
  • Aula 3 - Logística para resposta a Emergências em Saúde Pública para Covid-19
  • Aula 4 – Lições aprendidas diante da pandemia e recomendações para o enfrentamento de situações futuras

Gestão de risco prospectiva para o enfrentamento de crises

Para Carlos Machado, que é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenador-geral do Observatório Covid-19 – Informação para Ação, esse curso traz dois aspectos muito relevantes. O primeiro diz respeito à conexão de ações de resposta e mitigação dos efeitos às ações de prevenção, que são extremamente necessárias, assim como as ações de recuperação e de reconstrução da sociedade após essa atual crise, que é sanitária, social e econômica simultaneamente. Segundo ele, é uma perspectiva que olha não somente para o momento de instabilidade, mas especialmente visa investir na prevenção de momentos anteriores e posteriores à fase mais aguda da crise.

O aspecto seguinte, apontou Carlos, é central e fala sobre uma mudança de paradigma: “Devemos sair de uma abordagem muito reativa, na qual esperamos as emergências acontecerem para nos organizarmos e darmos as respostas necessárias. Passando à gestão de risco prospectiva, na qual o setor saúde deve ter um papel ativo junto às secretarias municipais, estaduais e no âmbito do Ministério no sentido de nos anteciparmos ao que pode acontecer de modo a adotar medidas que evitem que as consequências possam ser mais amplas no tempo, no espaço e de maiores impactos para a vida das pessoas”, defendeu ele.  

Conheça também outros cursos do Campus Virtual Fiocruz desenvolvidos no âmbito da pandemia de Covid-19! Todos com inscrições abertas! Inscreva-se já!

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