A 11º edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras (XI CCCP) está com inscrições abertas. Até 1º de abril, interessados em participar do evento podem se inscrever através do Campus Virtual Fiocruz. Para apresentação de trabalhos, os resumos devem ser enviados até 12 de março. Envie aqui o seu resumo. As palestras ocorrerão nos dias 13 e 14 de abril, com atividades virtuais e presenciais.
O Ciclo Carlos Chagas de Palestras tem como objetivo abrir espaços para discussão sobre as principais descobertas contemporâneas e os desafios futuros da pesquisa científica em doença de Chagas, considerando o cenário científico atual no contexto nacional e internacional.
No dia 13, as atividades serão virtuais com transmissão ao vivo pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) no Youtube. Já no dia 14, as atividades serão realizadas presencialmente no auditório Emmanuel Dias – Pav. Arthur Neiva, no Campus da Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil 4.365, Manguinhos/RJ, em atividade concomitante ao Centro de Estudos do IOC, excepcionalmente na parte da tarde.
Organizado pelos pesquisadores do IOC, André Luiz R. Roque e Rubem Sadock Menna-Barreto, nesta edição, o evento '100+14 anos da descoberta da Doença de Chagas: o tempo não para' terá como tema: “O novo normal pós-pandemia: impactos na doença de Chagas”. Com foco na discussão sobre os impactos da pandemia em ações de vigilância, controle e assistência aos portadores da doença, serão abordados também estudos inovadores na proposta de novas terapias e no conhecimento da interação de T. cruzi, agente causador da doença de Chagas, com seus hospedeiros vertebrados e invertebrados.
Serão aceitos trabalhos em qualquer área de pesquisa em doença de Chagas, sendo obrigatório que estejam em inglês (indicar acima do título):
Confira a programação completa do evento
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
5 de agosto de 1872. Região do Vale do Paraíba, estado de São Paulo. Nascia Oswaldo Gonçalves Cruz, aquele que, anos mais tarde, se tornaria médico e um dos maiores nomes da Ciência brasileira. Cento e cinquenta anos depois, na mesma data, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) – instituição liderada pelo ícone da saúde pública nacional no início do século XX – e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) celebram o sesquicentenário do nascimento do seu patrono, ilustrando o legado do grande cientista e projetando seus ideais e visões históricas para o futuro.
O encontro, marcado para 5 de agosto, a partir das 9h, será realizado em formato híbrido e transmitido ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube. As atividades presenciais acontecerão no auditório Emmanuel Dias, no Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Av. Brasil, 4.365 – Rio de Janeiro – RJ). As vagas para assistir ao evento no formato presencial estarão limitadas à lotação do auditório, que está com a capacidade reduzida pela metade.
Dia Nacional da Saúde
Como parte das comemorações pelos 150 anos de Oswaldo Cruz e ainda pelo Dia Nacional da Saúde – que também é celebrado em 5 de agosto –, a Fiocruz exibirá o filme Saúde tem Cura, de Silvio Tendler, no Auditório de Bio-Manguinhos, na próxima quinta-feira, 4/8, às 13h30.
Após a sessão, haverá debate com o cineasta, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, e o presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos. A moderação está a cargo do diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Marco Menezes. Para quem está fora do Rio, o evento também será transmitido pelo canal da Fiocruz no Youtube.
Confira a programação do sesquicentenário do nascimento de Oswaldo Cruz
Na mesa de abertura do encontro, a diretora do IOC, Tania Araujo-Jorge, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, darão as boas-vindas ao público. Em seguida, a plataforma de acessibilidade do Pavilhão Arthur Neiva será inaugurada pelo ex-diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite e o ex-vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, juntamente com Ademir Martins, atual vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, e Norma Brandão, assessora da Vice-diretoria de Ensino e chefe da Secretaria Acadêmica do Instituto.
A conclusão do projeto “Cartas para Oswaldo”, lançado no aniversário de 122 anos do IOC, será apresentada com a primeira exibição do filme curta-metragem construído a partir de contribuições da comunidade do Instituto.
A obra audiovisual foi desenvolvida a partir de cartas simbólicas enviadas para Oswaldo Cruz por trabalhadores e estudantes da Unidade. A apresentação da iniciativa será realizada pelo vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Paulo Sergio D’Andrea.
O bloco seguinte, “Oswaldo Vive e inspira o futuro do IOC”, a ser apresentado pela reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, focará nos próximos passos do Instituto. Os ex-diretores do IOC, Carlos Morel, Claudio Ribeiro, José Paulo Gagliardi Leite, Renato Cordeiro, Sergio Coutinho e Wilson Savino, irão se juntar à atual gestão na palestra “O futuro aos olhos de Oswaldo: como o patrono pensaria as próximas décadas do Instituto?”.
O encontro será mediado pelo vice-diretor Ademir Martins. Esta seção do evento é preparatória para as atividades do 7º Encontro do IOC, que será realizado em setembro. O fórum de planejamento estratégico do Instituto discutirá a visão de futuro do IOC, bem como o plano quadrienal para os próximos anos.
Na reta final da celebração, o vínculo entre os cientistas Oswaldo Cruz e Carlos Chagas será realçado no bloco “Oswaldo e Chagas: o legado permanente da parceria e da colaboração”, que será conduzido por Joseli Lannes, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC.
Na sessão, serão lançados dois projetos temáticos em doença de Chagas: o “Escape Room: O Enigma de Lassance”, experiência interativa idealizada pelo Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos do IOC; e a exposição “A doença de Chagas da pré-história aos dias atuais”, parceria entre a Universidad Mayor de San Simon (Bolívia), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e o IOC.
A Coleção Entomológica do Instituto, sob responsabilidade do curador Marcio Félix (Laboratório de Biodiversidade Entomológica), também integra a atividade – com destaque para a exibição de exemplares de triatomíneos, popularmente conhecidos como “barbeiros”, que atuam como vetores na transmissão da doença de Chagas.
Outros destaques são a oficina “Expresso Chagas” e o lançamento do curso on-line “Expresso Chagas 21: formação de agentes populares de saúde para áreas endêmicas”, que fazem uso de tecnologia social para disseminar conhecimentos sobre o agravo. Os produtos, desenvolvidos no Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC, serão apresentados por Tania Araujo-Jorge.
Todas as atividades da sessão “Oswaldo e Chagas” permanecerão expostas e abertas ao público entre 8 e 12 de agosto, das 9h às 16h, no hall do Pavilhão Leônidas Deane, também no campus da Fiocruz, em Manguinhos. A experiência “Escape Room: O Enigma de Lassance” prevê inscrição antecipada via formulário eletrônico.
Encerrando as atividades do IOC para a data comemorativa, será lançado o projeto do ‘Memorial Covid-19’, monumento que reafirma a solidariedade do IOC às vítimas da pandemia.
Filme Saúde tem Cura
Em virtude das comemorações dos 150 anos de nascimento de Oswaldo Cruz e ao Dia Nacional da Saúde, ambos celebrados no dia 5 de agosto, a Fiocruz exibe o filme Saúde tem Cura, de Silvio Tendler, no dia 4 de agosto, às 13h30, no auditório da Bio-Manguinhos.
Após a sessão, haverá um debate com a participação do cineasta, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, e o presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), Nelson Rodrigues dos Santos, moderado pelo diretor da Ensp, Marco Menezes.
Para quem está fora do Rio, o evento também será transmitido pelo canal da Fiocruz no YouTube.
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é o protagonista do documentário Saúde tem Cura, lançado em junho de 2022, com direção do cineasta Silvio Tendler e disponível para acesso gratuito no canal do Youtube de sua produtora, Caliban. Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), o longa-metragem foi produzido durante a pandemia de Covid-19, quando a importância das políticas públicas de saúde, e do SUS em especial, ganhou espaço e reconhecimento.
O filme Saúde tem Cura aborda a força e as fragilidades do SUS, destacado como o único sistema de saúde do mundo que atende a mais de 190 milhões de pessoas gratuitamente. Entrevistas com usuários, profissionais da área da Saúde, representantes da sociedade civil e sanitaristas que lideraram o movimento da Reforma Sanitária Brasileira, desde os anos 1970, são entremeadas com a apresentação de fatos históricos e dados estatísticos, para apresentar o cenário da saúde no país antes da criação do SUS e compor o processo de criação do sistema, sua construção e as bases que o fundaram.
O documentário enfatiza a luta para que a proposta do SUS integrasse a Constituição de 1988 e aponta que, hoje, 80% dos brasileiros usam exclusivamente o sistema público de saúde. Nos depoimentos e dados que reúne, o filme deixa claro seu posicionamento em defesa do SUS e denuncia tanto seu subfinanciamento crônico quanto seu desfinanciamento, que impedem sua plena concretização nos moldes constitucionais.
Discussões sobre as doenças tropicais na perspectiva da saúde única – que integra a saúde humana, animal e ambiental – marcaram o ‘II Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura’. Além de debates científicos e homenagens, a atividade contou com a exibição do vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’, que apresentou a trajetória de 18 cientistas.
Organizado por ex-alunos do cientista, o II Encontro Tropical ocorreu no dia 15 de junho, data em que o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Rodrigues Coura, que dá nome ao evento, completaria 95 anos. A atividade foi transmitida pelo canal do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) no Youtube.
A importância de José Rodrigues Coura para a medicina tropical foi destacada na abertura da sessão. “O professor Coura formou centenas de mestres e doutores, não só no Brasil, mas no mundo. Hoje é um dia de agradecimento pela nossa formação e de tantos profissionais que representam esse legado e o futuro da medicina tropical”, afirmou a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba Lemos, uma das organizadoras do evento, acrescentando que a iniciativa deve ter edições bienais a partir desse ano, sempre que possível no dia 15 de junho.
“Coura foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), vice-presidente de pesquisa da Fiocruz e diretor do IOC. É um tropicalista que fez história no Brasil e no mundo”, declarou o atual presidente da SBMT e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em mensagem gravada enviada para o evento.
“É importante para as novas gerações conhecerem o professor Coura e outros tropicalistas que fizeram a história da medicina tropical no nosso país e na nossa instituição”, ressaltou a vice-diretora adjunta de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Luciana Garzoni.
A coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula, citou que o curso foi fundado por Coura e já formou mais de 500 mestres e doutores, além de contar com mais de 200 discentes ativos. “A saúde única vem ganhando destaque atualmente, mas, na Medicina Tropical, há 42 anos se discute e se reforça a importância da junção da saúde humana, animal e ambiental para políticas públicas efetivas contra as enfermidades”, comentou.
O vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Corrêa, e a presidente da Fundação, Nisia Trindade Lima, também salientaram a relevância da discussão sobre doenças tropicais e saúde única no momento atual. “Esse encontro traz a memória da medicina tropical e os desafios que ainda precisamos estudar, desvendar e atacar para controlar as doenças que afligem a nossa população”, observou Rodrigo. “Quero destacar a atualidade desse evento quando doenças emergentes e reemergentes estão na ordem do dia das preocupações mundiais”, afirmou Nísia.
As atividades científicas do evento começaram com a palestra ‘Doença de Chagas na sombra da sindemia’, apresentada pelo líder do programa global de doença de Chagas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Pedro Albajar Viñas. Com moderação da chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias e organizadora do evento, Martha Mutis, a sessão discutiu o cenário atual da doença de Chagas, considerando questões como o impacto da Covid-19 e os desafios ligados às mudanças climáticas e aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Na mesa-redonda ‘Medicina tropical na construção do conceito saúde única’, o coordenador-substituto da Coordenação-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, Francisco Edilson Ferreira Junior, discutiu as grandes endemias no Brasil; a chefe do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, Marize Miagostovich, abordou a virologia ambiental; e o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Paulo Cesar Basta, debateu o tema da saúde indígena.
Teses de doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC também foram discutidas no evento. Na sessão com moderação da chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas e também organizadora do evento, Alda Maria da Cruz, três recém-doutores apresentaram resultados de pesquisas que se conectam com a perspectiva da saúde única.
Jorlan Fernandes apresentou o tema ‘Arenavirus no Brasil: eco-epidemiologia e os aspectos de sua ocorrência no processo de expansão da agricultura familiar’. Jessica Pereira dos Santos discorreu sobre o trabalho ‘Estudo da doença de Chagas no semiárido piauiense: prevalência, fatores associados e indicadores entomológicos no município de São João do Piauí, Piauí, Brasil’. Já Deiviane Aparecida Calegar apresentou a pesquisa ‘Epidemiologia e caracterização molecular de parasitos intestinais em diferentes regiões brasileiras, com ênfase em Giardia duodenalis e Entamoeba spp’.
Idealizado pela pesquisadora Elba Lemos, o vídeo ‘Tropicalistas brasileiros: as referências nacionais contemporâneas que você precisa conhecer’ foi exibido no encerramento do evento. A produção destacou a trajetória de 18 pesquisadores com atuação desde a fundação da SBMT, incluindo José Rodrigues Coura.
A medicina tropical no contexto da saúde única – que integra as perspectivas de saúde humana, animal e ambiental – será o tema central do 2º Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura, organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e marcado para o dia 15 de junho, de 9h as 17h. As inscrições podem ser feitas pelo Campus Virtual da Fiocruz até o dia do evento. Em formato online, a atividade será transmitida pelo canal do IOC no Youtube.
O encontro abordará também o cenário da doença de Chagas durante a pandemia de Covid-19. A atividade acontece no âmbito do Centro de Estudos do IOC/Fiocruz.
Com participação de representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, o evento contará com palestras sobre a situação da doença de Chagas e das grandes endemias do Brasil em meio à pandemia de Covid-19. Também estarão em pauta a virologia ambiental e a saúde indígena, no contexto da saúde única, com apresentações de pesquisadores do IOC e da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
A programação terá ainda apresentações de resultados de três teses defendidas no Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, abordando arenaviroses, doença de Chagas e parasitoses intestinais, além da exibição de um vídeo sobre tropicalistas brasileiros. Confira a programação completa no Campus Virtual da Fiocruz.
Foram prorrogadas as inscrições, até 12h da próxima segunda-feira, 30/5, para a edição de inverno 2022 dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A oportunidade é para estudantes de graduação de todo o país desenvolverem ainda mais seus conhecimentos sobre ciência e saúde em uma imersão na realidade técnico-científica do IOC/Fiocruz. Assim, entre os dias 18 e 29 de julho, o IOC receberá, de forma virtual, até 115 graduandos para os cursos de inverno disponíveis neste ano. As inscrições são feitas por meio do Campus Virtual Fiocruz. Confira o link de cada um na lista abaixo.
As vagas são distribuídas entre cinco cursos que apresentam metodologias utilizadas em pesquisa básica e aplicada, além de conceitos e contextos de assuntos relevantes para o campo de pesquisa em saúde no Brasil. Os temas dos cursos em 2022 são: técnicas moleculares, saúde única, genética humana, bioinformática estrutural e artrópodes.
Para se candidatar a uma vaga, basta preencher um formulário eletrônico disponível no Campus Virtual Fiocruz, com atenção aos campos especificados, incluindo a carta de interesse. Vale ressaltar que cada curso possui seu próprio critério de seleção. Acesse aqui a chamada da edição inverno 2022.
As atividades dos Cursos de Férias são planejadas e ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.
Devido à pandemia de Covid-19, após uma pausa de duas temporadas, o formato on-line foi adotado temporariamente pelos Cursos de Férias do IOC desde a edição de inverno 2021. Mantendo a qualidade e características, como acessibilidade e dinamismo, a iniciativa adaptou sua experiência presencial para uma imersão virtual em uma plataforma interativa.
Confira a lista de cursos disponíveis e o link direto para inscrições em cada um deles:
ATENÇÃO: Para realizar sua inscrição nos cursos disponíveis no Campus Virtual Fiocruz, é necessário ter cadastro no Acesso Fiocruz ou na plataforma UNA-SUS.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está com inscrições abertas para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas para o mestrado, com inscrições até 18 de abril. Já para o doutorado, a chamada é de fluxo contínuo, sem número de vagas ou período de seleção determinados.
O IOC/Fiocruz desempenha importante papel na formação de pesquisadores e recursos humanos na área das Ciências Biológicas e Biomédicas e de Educação em Saúde, além de ser considerado um dos principais centros nacionais de pesquisa e ensino nessas áreas, desenvolvendo pesquisa básica e novas tecnologias em seus 72 Laboratórios. Acesse os editais e confira todos os detalhes das chamadas.
O Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária visa a formação de mestres e doutores capazes de atuar como docentes de nível superior e pesquisadores para desenvolver pesquisa integrada na área de Parasitologia, promovendo conhecimento científico que assegure a melhoria das condições de saúde da população.
Mestrado em Biologia parasitária - 20 vagas - inscrições até 18/4
A chamada vai selecionar e classificar candidatos para o curso de mestrado nas seguintes áreas de concentração: (1) Biologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores, (2) Ecologia e Epidemiologia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores, (3) Genética e Bioquímica de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores e (4) Imunologia e Patogenia de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
São oferecidas 20 vagas, além do preenchimento de cadastro de reserva com validade até a data de lançamento do próximo processo seletivo regular para o mestrado.
Doutorado em Biologia Parasitária
Acesse o edital
Acesse a errata do edital
A chamada vai selecionar e classificar candidatos para o curso de doutorado nas seguintes áreas de concentração: (1) Biologia, (2) Ecologia e Epidemiologia, (3) Genética e Bioquímica, e (4) Imunologia e Patogenia, de Agentes Infecciosos, Parasitários e Vetores.
É importante salientar que esta é uma chamada de fluxo contínuo. Portanto, não há limite de número de vagas enquanto o edital estiver ativo e disponível no site do Programa (www.ioc.fiocruz.br/pgbp).
Estão abertas as inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Ao todo, são ofertadas 15 vagas. As inscrições vão até 7/3. O IOC desempenha importante papel na formação de pesquisadores e recursos humanos na área das Ciências Biológicas e Biomédicas e de Educação em Saúde, além de ser considerado um dos principais centros nacionais de pesquisa e ensino nestas áreas, desenvolvendo pesquisa básica e novas tecnologias em seus 72 Laboratórios. Acesse os editais e confira todos os detalhes das chamadas.
Mestrado em Medicina Tropical
O objetivo do programa é iniciar a formação de pesquisadores e docentes de nível superior qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo da Medicina Tropical, proporcionando a identificação e manejo de questões associadas a aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e integrar as tecnologias estabelecidas e as inovadoras para pesquisa na área biomédica para o reconhecimento dos determinantes socioambientais das doenças transmissíveis.
Os candidatos para ingresso no curso poderão seguir nas seguintes áreas de concentração: doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), voltada a profissionais de nível superior com graduação em Medicina; e Diagnóstico, Epidemiologia e Controle (DEC), voltada a profissionais com graduação em Ciências Biológicas, Biomedicina, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Medicina Veterinária, Microbiologia, Biotecnologia, Fisioterapia e Saúde Coletiva e áreas afins.
Ao todo, são oferecidas 15 vagas, sendo 5 para DIP (doenças Infecciosas e Parasitárias) e 10 para DEC (Diagnóstico, Epidemiologia e Controle).
As inscrições vão até 7/3. Inscreva-se já!
Imagem: acervo do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropicaal (IOC/Fiocruz)
Está aberto o prazo para inscrições e envio de resumos para a 10ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras (CCCP). Dedicado à pesquisa científica em doença de Chagas, o evento terá como tema ‘100+13: O tempo não para – A independência de produção de medicamento espera proclamação’. Em formato virtual, a atividade será realizada nos dias 7 e 8 de abril, com transmissão pelo canal do IOC no Youtube. O envio de resumos e a inscrição para o evento devem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz.
Entre outros temas, a programação vai abordar as fronteiras do conhecimento sobre a ecologia do parasito Trypanosoma cruzi, causador da infecção, e terapias farmacológicas e não farmacológicas para a fase crônica da doença de Chagas. Desafios e perspectivas da produção do medicamento benzonidazol, usado contra o parasito, também estarão no foco das palestras, com destaque para às questões ligadas ao desenvolvimento de uma formulação pediátrica.
Entre os resumos enviados para o Ciclo Carlos Chagas de Palestras, três serão selecionados para a sessão de apresentações orais. Os trabalhos devem ser submetidos até 4 de março, através do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições para o evento também devem ser realizadas pela plataforma, onde está disponível a programação completa do evento.
Nesta edição, o Ciclo Carlos Chagas de Palestras é organizado pelos pesquisadores do IOC: André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos; Rubem Menna-Barreto, do Laboratório de Biologia Celular; Tania Araújo-Jorge, diretora do Instituto, e Joseli Lannes, chefe do Laboratório de Biologia das Interações.
Pela primeira vez, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) formou uma estudante de doutorado na modalidade de cotutela internacional. O trabalho de pesquisa desenvolvido por Camila Cardoso Santos foi realizado simultaneamente no Programa de Pós-graduação em Biologia Parasitária do IOC e no curso de Ciências Biomédicas da Universidade da Antuérpia, na Bélgica. Com a defesa, a recém-doutora conquistou o sonhado título em ambas as instituições.
A Fiocruz regulamentou o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação em novembro de 2021. A iniciativa foi mais um grande passo em direção à internacionalização da educação. A portaria, n°508, de 2021, permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.
A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.
A chefe do Laboratório de Biologia Celular do IOC e orientadora da pesquisa de Camila Cardoso - juntamente com Guy Caljon e Louis Maes, ambos da Universidade da Antuérpia -, Maria de Nazaré Correia Soeiro, ressaltou que a cotutela ainda não é tão comum no Brasil. No IOC, a tese de doutorado defendida por Camila é a primeira a ser realizada nesse regime e, sem dúvidas, uma contribuição importante na internacionalização dos nossos cursos”.
A proposta de cotutela surgiu enquanto a então estudante realizava doutorado sanduíche na universidade belga para focar nas características farmacológicas dos compostos que vinha analisando para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas. “Como ainda não conhecia essa modalidade de doutorado, os meus orientadores que tiveram a iniciativa. Fui pesquisar melhor e vi que agregaria bastante no meu projeto de pesquisa e na minha carreira. É fundamental que esses diferentes caminhos sejam discutidos, pois, muitas vezes, os alunos não têm conhecimento. Os meus orientadores terem feito essa sugestão, abriu novas possibilidades na minha trajetória como pesquisadora”, destacou Camila.
Para Maria de Nazaré, a oportunidade também foi fundamental para reafirmar a colaboração científica entre instituições. “Essa iniciativa estreitou e consolidou parcerias que já existiam entre o IOC, por meio do Laboratório de Biologia Celular do Instituto, e a Universidade da Antuérpia, além de abrir essa perspectiva de formação para outros alunos no futuro”, pontuou.
Agora, doutora por duas instituições de diferentes nacionalidades, Camila incentiva que estudantes de pós-graduação também busquem oportunidades junto às parcerias de seus laboratórios. “Eu aconselho que não tenham medo. Não é fácil, pode ser bastante burocrático e precisa de muita determinação. Às vezes, pensamos que não temos o inglês perfeito para participar de programas como este. Não se preocupe com isso e acredite no seu potencial. Estamos em uma instituição muito boa e somos muito bem preparados”, encorajou.
Parecerias para avanço da pesquisa
De caráter multidisciplinar, o trabalho de doutorado de Camila buscou novos compostos para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas, com foco em leishmanioses e nas doenças de Chagas e do Sono. Integrado a diferentes grupos de pesquisa em parasitologia, farmacologia, química medicinal e biologia molecular, o projeto utilizou desde abordagens preditivas matemáticas, conhecidas como in silico, passando por ensaios pré-clínicos em estudos in vitro e in vivo, que tiveram os resultados compilados, até o momento, em cinco artigos publicados.
“Na ciência a gente tem muita colaboração. Eu trabalhei com áreas completamente distintas para responder a uma pergunta científica que surgiu no decorrer do trabalho. Foram colaborações significativas com instituições nacionais e estrangeiras”, comentou Camila.
“A ciência de boa qualidade se faz sempre com parcerias. É importante ter parcerias dentro dos laboratórios, da Fiocruz e de instituições de pesquisa nacionais. É fundamental que todo estudo tenha um aspecto multidisciplinar e um olhar abrangente para que possamos ter resultados mais reprodutíveis, sólidos e robustos”, concluiu Maria de Nazaré.
Na sexta-feira, 26 de novembro, o Instituto Oswaldo Cruz vai realizar o I Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura. O evento homenageará o pesquisador emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faleceu em 3 de abril de 2021, aos 93 anos. Com palestras realizadas e moderadas por ex-alunos de Coura, que integram o grupo de mais de 200 mestres e doutores formados por ele, o evento pretende destacar contribuições do cientista para o conhecimento sobre as doenças tropicais em diferentes regiões do Brasil e trará ainda sessões de depoimentos com participação de alunos e colegas do cientista.
O encontro é aberto aos interessados no tema, será realizado de maneira virtual e transmitido ao vivo pelo canal do IOC no youtube.
A coordenação da atividade está a cargo das pesquisadoras Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses; Alda Maria da Cruz, chefe do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas; e Martha Mutis, chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias, e será realizada no âmbito do Centro de Estudos do IOC.
Confira a programação:
I Encontro Tropical Professor José Rodrigues Coura
9h – Abertura:
Elba Lemos, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC e representante da coordenação do evento
Vanessa de Paula, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC
Tânia Araújo Jorge, diretora do IOC
Nísia Trindade, presidente da Fiocruz
9h20 – Pelos caminhos de Minas:
José Borges Pereira, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Moderação: Alda Maria da Cruz, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas do IOC
Participação: Elba Lemos, Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC
10h10 – Sessão de depoimentos:
Léa Coura, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
Rivaldo Venâncio, Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz
Márcia Lazéra, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz)
Júlio César Miguel, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
10h20 – Pelos caminhos do Nordeste
Antônio Rafael da Silva, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Moderação: Filipe Anibal, Laboratório de Epidemiologia e Sistemática Molecular do IOC
Participação: Eloisa da Graça do Rosário Gonçalves, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
11h10 – Sessão de depoimentos:
Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro, Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC
Nelson Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Genilton José Vieira, Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Raimundo Nonato, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
11h20 – Pelos caminhos do Amazonas
Ângela Junqueira, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Moderação: Martha Mutis, Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC
Participação: Pedro Albajar, Organização Mundial da Saúde (OMS)
12h20 – Sessão depoimentos:
Walter Tavares, Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso)
Maria José Conceição, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Luiz Sérgio Keim, Universidade Federal Fluminense (UFF)
12h30 – Encerramento:
Coral da Fiocruz
Foto: José Rodrigues Coura por Gutemberg Brito/Asfoc