ciência

Home ciência
Voltar

Publicação : 06/04/2022

Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação da Fiocruz (APE-PG) - Chamada Interna Nº 01/2022

A Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, por intermédio da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), torna pública a Chamada Interna Nº 01/2022, contendo as normas, rotinas e procedimentos necessários à realização do processo seletivo de estudantes de mestrado e doutorado acadêmicos para o recebimento do benefício designado Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG).

O APE-PG tem por objetivo promover a continuidade nos estudos para discentes de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social, nos programas de pós-graduação da Fiocruz, modalidades de Mestrado e Doutorado acadêmicos. Por meio dessa ação, a Fiocruz busca que seus estudantes se mantenham em seus cursos com um pouco mais de estabilidade e tenham desempenho acadêmico satisfatório. Assim, a instituição contribui, no que está em seu alcance, para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência.

Recomenda-se que o estudante leia a chamada pública antes realizar de realizar a inscrição para verificar se enquadra-se nos critérios de elegibilidade do benefício.

Acesse o documentos disponíveis na chamada:

Chamada Interna Nº 01/2022 - Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação da Fiocruz (APE-PG)

ERRATA 01 - Chamada Interna N°01/2022 - Distância/Localidade - Dados Bancários

Retificação Anexo I

Formulário de inscrição

Guia para acesso ao formulário e cadastro no Acesso Único Fiocruz (passo a passo)

ERRATA 02 - Chamada Interna N°01/2022 - informações sobre inscrições

ERRATA 03 - Chamada Interna N°01/2022 - prorrogação da data de inscrição

Homologação das inscrições - Chamada Interna Nº 01/2022 - Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação da Fiocruz (APE-PG) - 9/5/2022

Lista final de candidatos com inscrições homologadas APE - PG - 13/5/2022 

Lista com o resultado da classificação de candidatos - 30/5/2022

Resultado final da Chamada Interna - Auxílio à Permanência do Estudante (APE-PG) - 3/6/2022

Categoria do documento:

Publicado em 17/02/2022

CNPq abre inscrições para 42º Edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica

Autor(a): 
CNPq

Estão abertas as inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2022, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em sua 42ª edição, o Prêmio contempla profissionais e instituições que contribuem de forma significativa para a formação de uma cultura científica no país e para aproximar a ciência, a tecnologia e a inovação da sociedade. Nesta edição, a categoria é a de Pesquisador e Escritor.

Os interessados têm até o dia 6 de maio de 2022 para enviar sua inscrição, que deve ser feita por correspondência, com envio da documentação, portifólio e ficha de inscrição, disponível no site do Premio.

A premiação consiste em valor, em dinheiro, no total de R$ 20 mil e diploma, além de hospedagem e passagem aérea para o agraciado participar da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que deve ocorrer em julho de 2022, em Brasília. Durante a programação da SBPC, o premiado com o Prêmio José Reis ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos.

A divulgação do vencedor está prevista para 8 de junho deste ano.

Informações adicionais sobre o Prêmio e os documentos necessários à inscrição podem ser encontradas no Regulamento, no site do Prêmio.

O Prêmio

O Prêmio José Reis tem três categorias, que se alternam a cada edição. Além de Pesquisador e Escritor, o Prêmio contempla também as categorias Jornalista em Ciência e Tecnologia e Instituição ou Veículo de Comunicação. A última premiação para a categoria Pesquisador e Escritor ocorreu na 39ª edição do Prêmio, em 2019. O vencedor, Marcelo Knobel, é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e  professor titular do Departamento de Física da Matéria Condensada, do Instituto de Física, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Antes dele, a premiada na categoria foi a pesquisadora Luisa Massarani, também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia, sediado na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Ela foi a vencedora da 36ª edição do Prêmio, em 2016.

Publicado em 08/02/2022

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: confira a programação completa

Autor(a): 
Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) convida para mais um ano de comemorações do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Unidades e regionais de todo o país compõem a programação oganizada pela Fundação, que terá início no dia 11 de fevereiro de 2022 – data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para celebrar o tema – e terminará no fatídico dia 8 de março de 2022. 

Confira aqui aprogramação completa!

As atividades serão realizadas virtualmente, por conta das medidas de contingência perante à Covid-19. A transmissão será aberta ao público, através do canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube. Não haverá necessidade de inscrição prévia.

Dentre as atividades organizadas estão: lives e programas sobre a presença de mulheres negras na ciência, entrevistas com estudantes e cientistas de diferentes idades, mesas de debate e rodas de conversa sobre profissionalização, oportunidade e atuação feminina na pesquisa científica, além de uma programação exclusiva do Canal Saúde.

Também haverá o lançamento de um documentário, uma seção de vídeo-poesia, um concurso de ilustrações, um dossiê sobre a presença de mulheres na Fiocruz e mais. A grade de programação será divulgada em breve nos canais da instituição.

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é organizado, na Fiocruz, pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), com participação do Fórum de Divulgação Científica. Todas as informações referentes à data são disponibilizadas na área do Portal Fiocruz dedicada ao tema Mulheres e Meninas na Ciência. Nessa área, também é possível ter acesso às atividades organizadas em outros anos pela Fundação, que celebra a data desde 2019.

Acompanhe e aguarde novas informações!

Imagem: Freepik

 

*matéria divulgada em 31/1 e atualizada em 8/2/2022

Publicado em 24/11/2021

Meninas na Ciência: Fiocruz lança chamada interna voltada a unidades e escritórios*

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Buscando incentivar e fortalecer o papel fundamental que mulheres desempenham nas áreas de pesquisas científicas e tecnológicas, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação acaba de lançar a chamada interna “Mais meninas na Fiocruz 2022”. Seu objetivo é apoiar projetos que visem contribuir significativamente para a formação de meninas e mulheres oriundas de instituições públicas de ensino, além de incentivar as mesmas a conhecerem as áreas de atuação em CT&I em Saúde. Projetos podem ser submetidos até 19 de dezembro.

Acesse aqui a chamada interna e a retificação da chamada!

A chamada é voltada a unidades técnico-científicas e escritórios regionais da instituição no sentido de estimular o desenvolvimento de ações e atividades que abarquem essa temática em âmbito nacional.

Segundo a responsável pela iniciativa, Cristina Araripe, que é coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz, a nova chamada representa, por várias razões, um marco histórico fundamental. "Por um lado, estamos avançando nas discussões sobre as políticas de equidade de gênero na nossa instituição e queremos estar cada vez mais alinhadas às lutas das mulheres por direitos em todo o mundo. Queremos também demonstrar de forma inequívoca que existe necessidade de respeito às diferenças de gêneros, especialmente no que concerne às meninas durante a pandemia de Covid-19, pois muitas estão sendo obrigadas a deixarem os estudos, as escolas para cuidarem das famílias. Por outro lado, temos clareza em relação ao fato de que eliminar todas as formas de discriminação nas suas interseções com raça, etnia, idade, deficiência, cultura, religião, nacionalidade, orientação sexual e identidade de gênero não é algo que se constrói de um dia para o outro. Por isso mesmo, o investimento em educação é primordial", defendeu Cristina, anunciando a chamada. 

Vale ressaltar que somente um projeto poderá ser encaminhado por cada unidade, instituto ou escritório regional da Fiocruz. Outra questão de destaque da chamada é que recomenda-se fortemente que sejam desenvolvidas atividades integradas entre unidades e escritórios. Para além disso, é necessário que as unidades envolvidas se comprometam a realizar atividades integradas em nível nacional no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro de 2022, assim como atividades em outras Unidades e Escritórios durante a semana de comemoração.

A iniciativa insere-se num conjunto de ações que a Fiocruz vem desenvolvendo para ampliar o acesso e assegurar a participação plena e igualitária de mulheres e meninas na ciência e tecnologia. Em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ODS/ONU), a chamada propõe-se a realização de atividades ao longo de todo o ano de 2022.

Acesse o documento e confira os detalhes da chamada.

 

*matéria publicada em 18/11 e atualizada em 24/11 com a retificação da chamada

Publicado em 10/11/2021

Inscrições abertas para a 5ª chamada pública de apoio à ciência do Serrapilheira

Estão abertas as inscrições para a 5ª chamada pública de apoio à ciência do Instituto Serrapilheira. Jovens cientistas que desenvolvam pesquisas originais, ousadas e que tragam uma contribuição nova nas áreas de ciências naturais, ciência da computação e matemática podem enviar suas pré-propostas até 26 de novembro. Serão selecionados até 10 projetos, que receberão entre 200 mil reais e 700 mil reais cada, a serem distribuídos ao longo de três anos, com possibilidade de renovação. Os proponentes devem ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2019. Esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.

Na primeira fase da seleção, os candidatos devem enviar uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores internacionais a partir das respostas a seis perguntas:

1- Qual é a pergunta fundamental levantada pelo projeto?
2- Qual é a sua hipótese?
3- Como a hipótese será testada?
4- Como os resultados do projeto vão fazer avançar o entendimento fundamental na área?
5- Por que o projeto é original e ousado?
6- Como você avalia o risco do projeto?

Nessa etapa, os candidatos também devem indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais. O impacto será medido pelo efeito que o artigo teve em questionar, avançar ou aprofundar o conhecimento no campo, fator justificado pelo próprio pesquisador. 

A partir daí, candidatos pré-selecionados serão chamados para submeter a proposta completa e apresentar uma descrição detalhada do projeto científico, do orçamento, da equipe, da sua rede de colaboração atual e as estratégias para expansão dessa rede. A etapa final inclui uma entrevista em inglês com os proponentes.

Com a nova chamada, o Serrapilheira busca apoiar o desenvolvimento da carreira de jovens pesquisadores que, em busca da construção ou consolidação de suas agendas de pesquisa, proponham grandes perguntas em suas áreas de atuação. “Incentivamos os cientistas a pensarem no Serrapilheira como uma instituição disposta a apoiar projetos que envolvam estratégias de risco, desde que muito bem fundamentados cientificamente, e oferendo o tempo e a liberdade de que a ciência precisa para ser desenvolvida”, afirma Cristina Caldas, diretora de ciência do instituto.

Após selecionados, os cientistas também poderão acessar voluntariamente, na forma de bônus, recursos adicionais destinados especificamente à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados nas equipes de pesquisa. O modo de implementação do bônus da diversidade será trabalhado com cada um dos pesquisadores. 

Acesse o edital e o link para inscrições aqui. 

Como preparar bons projetos de pesquisa? Para Daniel Mucida, professor da Universidade Rockefeller e revisor da nossa última chamada de apoio à ciência, um bom projeto de pesquisa precisa balancear uma pergunta relevante com a sua capacidade de respondê-la. Já a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas, acredita que um bom projeto deve ser conciso e preciso na articulação entre ideia, metodologia e hipótese. Segundo o diretor-presidente do Serrapilheira, Hugo Aguilaniu, bons projetos de pesquisa são guiados pela intuição do cientista, mas também embasados por dados preliminares. 

Quer saber mais sobre como preparar uma proposta para a 5ª chamada pública de apoio à ciência do Serrapilheira? Assista à live com Mucida, Cristina e Aguilaniu, na qual tiram dúvidas sobre o edital: 

Publicado em 09/11/2021

IV Encontro Virtual de Divulgação Científica discutirá o tema comunicação como direito

Autor(a): 
Valentina Leite (VPEIC/Fiocruz)

Comunicação pública na saúde é o tema do próximo Encontro Virtual de Divulgação Científica, que já tem data marcada. No dia 12 de novembro, das 10h às 12h30, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) convida para um bate-papo em tempo real sobre formatos, linguagens e desafios da comunicação pública na área da saúde. É possível acompanhar o evento pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube, com tradução simultânea em libras.

Para compor a mesa, os convidados são: a coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz, Elisa Andries; o assessor especial da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, Felipe Calheiros; e o coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes. A responsável pela moderação do evento é a Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, Raquel Aguiar.

Em suas edições anteriores, o Encontro Virtual de Divulgação Científica já abordou temáticas como: Diálogos entre ciência e sociedade: desafios da institucionalização; Redes de pesquisa e divulgação científica; e Divulgação científica e mídias sociais.

Assim como nas outras edições, o chat do Youtube estará aberto para questões e intervenções do público. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento é voltado para pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Participe!

Conheça os convidados

Elisa Andries. Coordenadora de Comunicação Social da Fiocruz. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), trabalhou quase 10 anos no jornal O Globo, com passagens pelos jornais de Bairros e pelas editorias de Ciência, Internacional e Economia. Na Fiocruz desde 2002, atuou como assessora de comunicação da ENSP/Fiocruz e assumiu a comunicação da presidência em 2014, atuando em emergências sanitárias como ebola, zika, febre amarela e, agora, Covid-19.

Felipe Peres Calheiros. Assessor Especial da Direção Geral da TVE Bahia e Educadora FM da Bahia, tem trajetória na produção audiovisual e na comunicação pública. Graduado em Direito e em Administração, mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local e doutorando em Educação Artística pela Universidade do Porto. Possui 20 prêmios e menções honrosas por documentários exibidos em mais de 100 festivais. Já atuou no Núcleo de TV e Rádios universitárias da Universidade Federal de Pernambuco e como Vice-Presidente e Diretor de Programação e Produção da Empresa Pernambuco de Comunicação S/A - TV Pernambuco.

Rogério Lannes Rocha. Jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e doutorando em Informação e Comunicação em Saúde. É coordenador e editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Radis/Ensp).

Raquel Aguiar. Jornalista. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde (Icict/Fiocruz) com tese reconhecida com menção honrosa no Prêmio Capes de Teses em 2016. Coordenadora do Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz, com larga experiência na comunicação em contextos de crises sanitárias. Temas de produção acadêmica: biopoder, desigualdade em saúde, crises sanitárias, doenças negligenciadas, Zika, Covid-19.

Publicado em 06/10/2021

Fiocruz integra Univerciência: fortalecimento da comunicação pública e parcerias no Nordeste

Autor(a): 
Valentina Leite (Vpeic/Fiocruz)

Compromisso com a comunicação pública: essa é uma das premissas do projeto Univerciência. Criado pela TV da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), é o primeiro programa brasileiro de TV aberta e internet fruto de uma parceria que já conta com 40 instituições públicas de ensino superior do Nordeste, além da adesão de todos os 11 institutos federais nordestinos e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em um conteúdo colaborativo com alcance nacional, a iniciativa estimula parcerias regionais e dá visibilidade a ações desenvolvidas em estados do Nordeste. Os conteúdos audiovisuais produzidos no âmbito do projeto abordam temas sobre ciência, educação, saúde, dentre outros – acesse aqui os programas já lançados. A articulação, a exibição e a distribuição do Univerciência são feitas pela TVE Bahia. O programa é transmitido por canais da internet, em TVs públicas, educativas, culturais e universitárias.

Instituições interessadas em integrar a rede do programa devem apresentar conteúdos audiovisuais relacionados às práticas de ensino, pesquisa e extensão nas universidades públicas nordestinas. Se você é uma instituição interessada, saiba como integrar a rede entrando em contato pelo e-mail: univerciencia@uesb.edu.br.

Parcerias regionais, visibilidade nacional

Comprometida com a difusão e a popularização da ciência, a Fiocruz apoia a iniciativa, com a produção audiovisual de suas unidades no Nordeste, e com a distribuição através do Canal Saúde, em TV aberta para São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, e por parabólica para todo o território nacional. O programa amplia a parceria já existente entre a Fiocruz e a TVE Bahia, que transmite conteúdos produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, por exemplo. O objetivo é contribuir na promoção de projetos desenvolvidos pelas unidades da Fiocruz da região em parceria com instituições públicas de ensino superior nordestinas.

O Univerciência tem como princípios o estímulo à ciência, à tecnologia e ao desenvolvimento sustentável e à inovação; o fortalecimento dos sistemas públicos de educação e comunicação; a valorização da identidade, da cultura e dos saberes do povo nordestino; e o respeito à diversidade étnico-racial e de gênero.
 

Publicado em 13/08/2021

Fiocruz formaliza aliança com Programa de Doenças Tropicais da OMS - educação está entre as ações prioritárias

Autor(a): 
Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)

O longo relacionamento entre a Fiocruz e o Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais da Organização Mundial da Saúde (TDR/OMS) ganhou um caráter mais formal com a assinatura do memorando de entendimento na quarta-feira, 11 de agosto. O documento, que estabelece os termos da cooperação técnica para o enfrentamento das doenças tropicais e negligenciadas, foi firmado durante um encontro virtual entre a presidente Nísia Trindade Lima e John Reeder, diretor do TDR. O evento comemorou ainda a eleição da Fundação para o Conselho de Coordenação Conjunto do programa, ocorrida em junho.  

Ciência, saúde e educação

Para Nísia, a assinatura do memorando vai ao encontro do tripé em que a Fiocruz se baseia: ciência, saúde e educação. Ela acredita que as ações em pesquisa e educação com o Campus Virtual Fiocruz devem ser ampliadas com a parceria, e ressaltou a sua importância para os novos pesquisadores. “O aprendizado em pesquisa não se esgota nos nossos cursos de formação”. 

Nísia destacou também o equilíbrio na colaboração com o TDR, em que os dois lados saem ganhando. “Esses dois fatos [a escolha para o conselho e o memorando] trazem responsabilidade, mas, sobretudo, criam condições para uma visão mais integradora e global de nossos campos de atuação, levando em conta as necessidades das populações negligenciadas”, disse ela, apontanfo ainda que "este evento significa o encontro entre a boa tradição da ciência, da saúde e do engajamento das populações nesse processo”.

Plano de cinco anos 

Pesquisadora do CDTS/Fiocruz, Claudia Chamas destacou os principais pontos do plano de trabalho estabelecido no memorando para os próximos cinco anos. Entre eles está a adaptação para português do Implementation Research Tollkit (uma padronização de processos para que resultados sejam comparados entre países) e do Massive Open Online Courses (cursos abertos na Internet). Está prevista também a organização de uma rede TDR, Fiocruz e ministérios da Saúde de países de Língua Portuguesa; a colaboração em pesquisa sobre picadas de cobra; e a promoção da cooperação técnica na América Latina com foco na iniciativa Essence on Health Research. “Essa é uma grande vitória institucional que permitirá à Fundação ampliar o diálogo na busca de soluções científicas e de saúde para as doenças negligenciadas e populações", disse Claudia. 

Paulo Buss, coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), por sua vez, lembrou que a Fundação agrega importantes ativos nessa parceria. Um deles é a Rede de Institutos Nacionais de Saúde Pública da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, cuja secretaria técnica está na Fiocruz. Somam-se a ela a Rede de Institutos Nacionais de Saúde Pública da América Latina e Caribe e a Rede Ibero-Americana de Institutos Nacionais de Saúde Pública, incluindo Portugal e Espanha. 

A relação entre doenças negligenciadas e desigualdades sociais foi destacada. "Por isso, na Fiocruz, cada vez mais falamos de populações negligenciadas do que de doenças negligenciadas”, disse Nísia. Isso enquanto Reeder recitava um de seus "mantras”: “não há pesquisa sem haver desenvolvimento, e não há desenvolvimento sem haver pesquisa”.  

A assessora especial do Ministério da Saúde para Assuntos Internacionais, Cristina Alexandre, relacionou o combate às doenças negligenciadas à Agenda 2030 com a necessidade de promover a saúde e o bem-estar, “sem deixar ninguém para trás”. 

Ciência sob holofotes 

Para Reeder, a assinatura do memorando dará “um novo impulso” à relação e fará diferença durante os próximos anos. Ele defendeu ainda a necessidade da pesquisa de implementação (o estudo sistemático de métodos que apoiam a aplicação de resultados de pesquisas e outros conhecimentos) e destacou os obstáculos no caminho para alcançar uma cobertura universal de saúde e implementar ações “que sabemos que podem funcionar, mas não funcionam”. 

O diretor do TDR ressaltou a necessidade de fortalecer a capacidade de pesquisa, de treinamento e também de engajamento global. “O aprendizado sólido e a construção de capacidades nos países é a melhor garantia de que serão capazes de responder [às emergências] que surgirem amanhã”, disse. E lembrou que, com a pandemia de Covid-19, a ciência se encontra sob os holofotes. “Quando no passado o cientista chefe do governo britânico apareceu na primeira página dos jornais? As pessoas estão prestando atenção nos dados e na ciência. Não podemos deixar isso se perder”, pontuou. 

Décadas de esforços com o TRD

Criado em 1975, o Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TRD) apoia esforços para combater as doenças relacionadas à pobreza. A Fiocruz tem uma longa história de trabalho conjunto com o TDR por meio de seus cinco Centros Colaboradores da OMS: Saúde Global e Cooperação Sul-Sul, Saúde Pública e Ambiental, Cegueira Infantil, Leptospirose, Política de Medicamentos e Formação de Técnicos em Saúde, além de outras atividades. 

No encontro, a estreita parceria com o TDR foi lembrada, com menções a integrantes que passaram pelo programa, como Carlos Morel — coordenador-geral do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e que foi diretor do programa de 1998 a 2003 — e Rodrigo Correa, vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fundação e ex-membro do Conselho Coordenador Conjunto, de 2001 a 2006.  

 

Imagem: Rede Favela Sustentável

Publicado em 22/06/2021

Flora do Brasil: plataforma online e aberta atualiza dimensão da riqueza florística do país

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Qual a dimensão da riqueza florística do nosso país conhecida pela ciência? Quantas e quais são as espécies de plantas nativas da Bahia, do Rio de Janeiro ou de qualquer estado brasileiro? Como identificá-las? Estas são algumas questões que agora têm respostas graças a publicação Flora do Brasil 2020. O material é fruto de um grande esforço coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) nos últimos 12 anos e está totalmente disponível para consulta. A Flora do Brasil Online reúne, em uma plataforma online e gratuita, toda essa informação e também imagens das plantas, algas e fungos brasileiros descritos pelos cientistas até o presente. Ela tem a vantagem de ser dinâmica, podendo ser atualizada diariamente com as novas descobertas. Para se ter uma ideia, aproximadamente 2100 espécies de plantas, fungos e algas brasileiras foram descritas como novas para a ciência entre 2015 e 2020. A plataforma permite também que esses dados sejam processados e acessados rapidamente, produzindo resultados que antes levariam anos para serem obtidos.

O trabalho envolveu uma rede de 979 pesquisadores de 224 instituições em 25 países. Eles levantaram, organizaram e validaram todas as informações no sistema, onde incluíram as descrições, chaves de identificação e imagens para 375 famílias, 3.204 gêneros e 46.975 espécies de plantas, algas e fungos nativos do Brasil, 55% das quais são endêmicas do território brasileiro, ou seja só ocorrem em nosso país. 

A grande quantidade de conhecimento produzida pelos botânicos desde então se encontrava dispersa em uma infinidade de artigos, livros, listas, repositórios e acervos – inclusive no exterior. Antes disso, a única obra que reuniu as informações necessárias para a identificação de todas as plantas nativas do país conhecidas até então era a Flora brasiliensis, iniciada por Martius em 1840 e concluída por seus colaboradores em 1906, ou seja, há 115 anos. 

Essa publicação significa o atendimento de 92% da Meta 1 da Estratégia Global para Conservação de Plantas (Global Strategy for Plant Conservation – GSPC) para 2020, documento que faz parte da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário.

A publicação Flora do Brasil 2020 resume a história de como se construiu o conhecimento sobre as plantas brasileiras desde o século XVII até hoje, apresenta números e aponta rumos para a pesquisa nos próximos anos. A obra está disponível para acesso gratuito e envolveu uma rede de pesquisadores, instituições e diversos países. 

Tanto a plataforma de dados como a publicação online contam com o apoio do CNPq e reúnem informações necessárias para a identificação de todas as plantas nativas do país, além de imagens das plantas, algas e fungos brasileiros descritos pelos cientistas até o momento.

Dados

A conservação da riqueza biológica do país depende de conhecimento organizado e tecnologia. Alguns dos dados apontados são:

A Plataforma reúne descrições, chaves de identificação e imagens de 46.975 espécies de plantas, algas e fungos nativos do Brasil;

Cerca de 55% das espécies de plantas terrestres são endêmicas do país, ou seja, ocorrem exclusivamente em território brasileiro;

Dados podem ser consultados por pesquisadores, gestores e sociedade em geral para diversos fins, como ações de conservação, reflorestamento, pesquisas sobre espécies com potencial medicinal, alimentar e outros;

Aproximadamente 2100 espécies de plantas, fungos e algas brasileiras descritas como novas para a ciência entre 2015 e 2020.

O projeto

A elaboração da Flora do Brasil Online 2020 teve início em 2008, com o projeto Lista de Espécies da Flora do Brasil, cujo objetivo era alcançar a Meta 1 da GSPC para 2010 – uma lista online de todas espécies de plantas, algas e fungos conhecidos pela ciência até então.

No mesmo ano, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou duas iniciativas para digitalização das amostras de plantas em herbários no Brasil e no exterior: o Herbário Virtual Reflora, também coordenado pelo JBRJ, e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Juntos, eles disponibilizam quase 8 milhões de imagens online e subsidiam a Flora do Brasil 2020.

O projeto Flora do Brasil Online 2020 teve início no ano de 2015. A plataforma desenvolvida para a Lista de Espécies foi integrada ao sistema do HV Reflora e novas funcionalidades foram acrescentadas, possibilitando, entre outras coisas, a inclusão e disponibilização das descrições e chaves de identificação.

“A apresentação dos novos dados consolidados é um marco do projeto, apontando direções para o futuro. O Brasil é o país com maior diversidade de plantas do planeta e o que mais descreve novas espécies para a ciência”, afirma Ana Lúcia Santoro, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A pesquisadora Rafaela Campostrini Forzza, coordenadora da Flora do Brasil 2020, considera que apesar deste marco e do alcance de grande parte da Meta 1 da GSPC, "nós, botânicos, ainda teremos muito trabalho nas próximas décadas, pois ainda existem vastas áreas do território brasileiro que precisam ser visitadas e catalogadas, muitas amostras de herbário ainda carecem de boas identificações, muitos taxonomistas, especialmente pesquisadores de algas e fungos, precisam ser formados. Enfim, em um país megadiverso como o Brasil, estudar a biodiversidade vai ser sempre um desafio maravilhoso”.

O projeto contou com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do CNPq e do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr, e também da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - Faperj.

Acesse:
Flora do Brasil Online (plataforma)
Publicação Flora do Brasil 2020
Publicação Flora do Brasil 2020 para mobile
Apresentação no Youtube

 

*com informações do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Publicado em 27/04/2021

Ponto para a ciência e a informação: Fiocruz publica Política de Divulgação Científica

Autor(a): 
Valentina Leite (comunicação Vpeic/Fiocruz)

Na contramão do crescimento descomunal da desinformação científica e durante a maior crise sanitária já enfrentada pelo país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publica a sua Política de Divulgação Científica. O documento é fruto do trabalho coletivo de um Grupo de Trabalho formado através da Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Disponível em versão digital, o documento de 21 páginas reúne os principais objetivos e diretrizes institucionais que fortalecem, ainda mais, o compromisso social com a ciência na Fiocruz.

Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, a publicação representa um grande avanço, principalmente frente a fenômenos atuais como o negacionismo histórico e científico. “Uma vez publicada, o que esperamos é uma apropriação da Política por parte de pesquisadores, professores, trabalhadores e estudantes da Fiocruz. Devemos pensar não só em como comunicar na academia, mas também em como estabelecer um diálogo cada vez mais sólido com a sociedade”.

A coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe, ressalta que o processo de construção dessa política foi extremamente enriquecedor: “Reunimos diferentes atores institucionais ligados à área de pesquisa e ensino em divulgação científica, além de profissionais que têm atuação importante nas mais diversas frentes de trabalho voltadas para a disseminação de conhecimento e comunicação pública da ciência e tecnologia”, diz.

O objetivo principal da Política é o de preencher uma lacuna na história da divulgação científica na Fiocruz: desde 2010 a proposta de elaboração do documento existe no planejamento estratégico da instituição. Foi apenas em 2017 que as ações de implementação começaram de fato a ganhar força. Em 2018, com o surgimento do Fórum de Divulgação Científica, foi possível vislumbrar a consolidação das iniciativas voltadas para a área. Agora, com a publicação oficial, é possível formalizar espaços e instrumentos dentro da gestão da instituição, gerando novas possibilidades de diálogo e democratizando o conhecimento em ciência e saúde.

Missão da Fiocruz com o povo brasileiro

Ao traçar um panorama histórico da Fundação, principalmente no que diz respeito à atuação na popularização e divulgação da ciência em diferentes contextos no Brasil e no mundo, o documento aponta importantes princípios seguidos pela instituição em seus 120 anos de existência. A democracia, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e o compartilhamento do conhecimento são alguns pontos abordados no texto, que trata da apropriação do desenvolvimento científico e tecnológico por parte da população.

Na elaboração do documento, também foram levados em consideração pontos de interseção com a Política de Comunicação, com as políticas de Preservação dos Acervos Científicos e Culturais, de Inovação, de Memória Institucional e com a de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Também houve interface com o Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis e as estratégias de promoção de Equidade de Gênero e Raça. Isso tudo para garantir a transversalidade necessária para abarcar toda a atuação da Fiocruz na área.

“Queremos aumentar ainda mais o nosso potencial de diálogo com a população brasileira. Dessa forma, cumpriremos com a nossa missão”, finaliza a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

Páginas

Subscrever RSS - ciência