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Publicado em 17/04/2024

Fiocruz vai oferecer Especialização em Saúde Pública à distância

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai disponibilizar seu curso mais tradicional na modalidade a distância. A Especialização em Saúde Pública será oferecida pela plataforma da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (CDEAD) da Ensp. Estima-se que o edital seja lançado no segundo semestre de 2025 para que a primeira turma ingresse no início do ano seguinte, em 2026. Num primeiro momento, serão ofertadas 250 vagas, distribuídas em nove polos nas cinco regiões do país. A expectativa é que este número seja ampliado nas chamadas públicas seguintes.

Segundo o planejamento que está sendo elaborado por representantes da Vice-direção de Ensino (VDE), a versão a distância da Especialização em Saúde Pública deve ter duração de 12 a 14 meses, inclusive com apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso pelos futuros alunos. Também está previsto que o curso ocorra de forma síncrona e assíncrona, ou seja, com encontros presenciais e também atividades que não demandem a comunicação em tempo real. O coordenador do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, explicou que lançar o curso na modalidade a distância é complexo e requer muita atenção. “Os preparativos exigem produção de material, seleção e formação de tutores, por exemplo. Esse processo é muito laborioso e envolve diversos profissionais. O cuidado nessas etapas é fundamental para garantir a qualidade de um curso EAD”, disse.

O diretor da Ensp, Marco Menezes, celebra a novidade e afirma que todo processo de construção do curso a distância mantém a marca de excelência do presencial, comprometido com as demandas do SUS e do Sistema de Ciência e Tecnologia. "Além disso, reforça nossos compromissos assumidos durante a campanha, expressos no Programa Vivo, como a formação atualizada, qualificada, abrangente e diversificada diante dos desafios da ciência, da educação, das políticas públicas e dos sistemas públicos de saúde e da ciência e tecnologia. Há ainda que se destacar a perspectiva de ampliação do acesso. Esta construção também reafirma o nosso compromisso em apoiar a implementação das diretrizes da 17ª CNS, neste caso, quanto o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde", diz o diretor.

Entre os principais objetivos da forma EAD, está a interiorização do curso de Saúde Pública da Ensp, que leva em conta o caráter nacional da Escola. Além disso, a realização nesta modalidade busca ampliar e fortalecer parcerias com outras instituições para a oferta de cursos. “Pretendemos envolver outros atores, como a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública”, exemplificou Gideon. Outra meta é tornar a versão EAD da Especialização em Saúde Pública um carro-chefe na oferta de formações da Escola. “Afinal, trata-se de um curso que pode abrigar todos os outros. Ou seja: qualquer curso da Escola pode fazer parte da estrutura curricular do curso de Saúde Pública, como módulo ou unidade de aprendizagem. Nisto, reside outro objetivo, que é integrar ainda mais a Ensp como unidade de ensino”, explicou.

O Curso de Saúde Pública é um dos cursos mais longevos da Escola. Além disso, carrega no título o nome da instituição e envolve diversos centros e departamentos, com potencial para envolver todas as subunidades internas. A coordenação geral da Especialização em Saúde Pública EAD será do pesquisador Cassius Palhano Schnell, que compõe o grupo de coordenadores do curso presencial, liderado por Lenir Silva. Ela será a coordenadora adjunta da modalidade a distância.

“Para a Ensp, oferecer o curso na modalidade EAD vai ao encontro do propósito de sua fundação e missão original, o de promover formação e capacitação de sanitaristas para o quadro da Saúde, em especial do sistema público. Essa qualificação profissional concorre para o desenvolvimento do SUS, além de proporcionar oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de crescimento pessoal. As características multi e interdisciplinar que temos em nosso curso presencial ampliam não apenas o conhecimento técnico, mas também a perspectiva sobre o campo da Saúde e a construção civilizatória da sociedade”, detalhou Cassius Schnell.

A possibilidade de fazer o curso a distância era muito aguardada pela comunidade Ensp e por todos os interessados na formação em saúde pública Brasil afora. Portanto, a oferta atenderá a uma demanda expressiva de profissionais da saúde que residem fora do Rio de Janeiro e em outros estados. “A ideia, sobretudo por sua gratuidade, é de expandir e democratizar essa formação”, ressaltou Cassius. 

A oferta da especialização em Saúde Pública a distância foi viabilizada por um edital para cadastro e financiamento de novos cursos da Universidade Aberta do Brasil, parceira de longa data da Escola. Cassius lembra que a Ensp sempre teve protagonismo no cenário brasileiro em ensino e pesquisa em Saúde me Pública e Saúde Coletiva. “No entanto, em nosso contexto geográfico e socioeconômico, torna-se difícil a vinda de potenciais alunos de localidades distantes para cursar uma especialização. Essa empreitada depende de recursos e logística muitas vezes não viável a boa parcela da população, sobretudo recém-formados. Aproveitou-se o lançamento de recente edital da UAB para promoção de novos cursos para inserir a Ensp nesse novo desafio”, disse.

Desde já, o coordenador de LSQP da Ensp vislumbra desdobramentos e próximos passos. “Minha expectativa é que o curso se torne o primeiro na modalidade EAD a ser oferecido regulamente e com recursos da própria Escola. Via de regra, os cursos EAD são oferecidos com financiamento externo. Ainda é um caminho longo, que dependerá de muita negociação interna e externa, mas espero que Escola veja nessa oferta uma oportunidade para encampar esse projeto”.

 

 

#ParaTodosVerem: Na imagem está a frente do prédio da Ensp, com a frase em destaca no plano mais à frente: Enspo/Fiocruz vai oferecer Especialização em Saúde Pública a distância.

Publicado em 18/04/2024

Parceria abre portas para a formação inédita de doutores em Roraima

Autor(a): 
Max Gomes (IOC/Fiocruz)

Com o propósito de fortalecer e expandir as atividades de pesquisa em Roraima, uma turma inédita de doutorado foi iniciada pelo Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR).

A iniciativa é viabilizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) através do Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter), que contribui para a formação de doutores fora das regiões com redes de ensino e pesquisa já consolidadas.

“Nosso objetivo é formar doutores em Medicina Tropical em Roraima para que o estado se torne autossuficiente na formação de recursos humanos qualificados nesse campo, impulsionando a pesquisa na região”, destaca Vanessa de Paula, coordenadora da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC.

Ao todo, 13 profissionais da área de saúde foram selecionados e matriculados no curso, incluindo médicos, enfermeiros, biólogos, biomédicos e educadores físicos.

A cerimônia de abertura ocorreu em março, no auditório da UFRR, em Boa Vista. Representando o IOC, estavam o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação, Paulo D'Andrea, e os coordenadores da Pós-graduação em Medicina Tropical, Vanessa de Paula e Marco Horta.

Da UFRR, estavam presentes o reitor José Geraldo Ticianeli; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Ana Lúcia de Souza; o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Júlio César Fraulop Aquino; e a coordenadora do Dinter pela Universidade, Maria Fantinatti Fernandes da Silva.

Além da aula inaugural, foi realizada reunião de alinhamento entre os coordenadores da Pós do IOC e o reitor da UFRR. Os coordenadores também participaram de atividades de campo com os alunos, visitas técnicas e assistiram a disciplinas já em andamento.

Foi realizada, ainda, uma roda de conversa com alunos de graduação da UFRR, na qual foram abordados temas como as pesquisas conduzidas no Instituto Oswaldo Cruz e as modalidades de pós-graduação oferecidas pelo IOC.

Anteriormente, o IOC e a UFRR já haviam formalizado um curso em Dinter por meio do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária do Instituto, iniciado em 2015. O programa formou seis doutores, com teses sobre parasitas, vetores e hospedeiros a partir de perspectivas bioquímicas, moleculares, de ecologia e genética (incluindo a milésima tese defendida no Programa).

Alta demanda pela Medicina Tropical

A proposta de estabelecer um doutorado temporário em Medicina Tropical partiu dos docentes da UFRR, que observaram um interesse de profissionais da região nesse campo de pesquisa.

“É uma parceria bastante promissora por unir expertises de pesquisadores do IOC e de professores da UFRR na orientação desses alunos, que apresentaram linhas de pesquisa extremamente relevantes para a localidade”, afirma Vanessa.

Estão sendo desenvolvidos trabalhos em arboviroses, arenaviroses, doenças transmitidas sexualmente e pelo sangue, hanseníase, hepatites virais, malária, toxoplasmose, entre outros.

“Tenho a certeza de que, ao final dessa colaboração, estaremos com a pesquisa em Medicina Tropical fortalecida em Roraima e manteremos a colaboração de pesquisador para pesquisador com esses novos doutores”, reitera Vanessa.

PGMT pelo Brasil

Ao longo dos anos, os cursos de mestrado e doutorado da Pós-graduação em Medicina Tropical do IOC, que possui conceito 6 na Capes, tem impactado alunos de vários estados brasileiros.

Em 2023, foi celebrado o décimo ano do Dinter entre a Pós-graduação e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

“Foi uma parceria de muito sucesso. Depois de formados, esses doutores já formaram outras turmas de doutorado. Além disso, alguns desses profissionais continuam em colaboração conosco em diversas pesquisas”, relata Vanessa.

No Piauí, mais de 40 mestres foram formados, com estudos de alto impacto e relevância para a saúde local, por meio da parceria com o escritório regional da Fiocruz no estado.

Em Rondônia, a Pós-graduação participa de um consórcio formalizado pela cooperação entre o IOC e Fiocruz Rondônia, onde foi implantado o Programa de Doutorado em Ciências.

Dinter

O Dinter faz parte dos Projetos de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI) da Capes.

Seu objetivo central é facilitar a formação de doutores para integrarem o corpo docente permanente de instituições distantes dos grandes centros de ensino e pesquisa, visando reduzir as atuais disparidades.

Além disso, a iniciativa busca incentivar a produção acadêmica e fortalecer, nas instituições beneficiadas, linhas de pesquisas que abordem as demandas ligadas ao desenvolvimento local e regional. Saiba mais, clicando aqui.

 

 

Edição: Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

#ParaTodosVerem: Foto da mesa de abertura da cerimônia com os participantes do evento.

Publicado em 15/04/2024

Escrita científica na pós-graduação é tema de centro de estudos

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) vai realizar, no dia 17 de abril, o Centro de Estudos com a palestra "Porque e como publicamos: estratégias de escrita científica na formação de alunos de pós-graduação". O evento será ministrado pelo professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), farmacêutico, bioquímico e doutor em fármacos e medicamentos, André Rolim Baby, a partir das 10h. O Centro de Estudos será transmitido ao vivo pelo canal de Farmanguinhos no Youtube.

André Rolim Baby é Professor Associado 3 do Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, com experiência e atuação na área da Ciência Cosmética há mais de 20 anos, a envolver a graduação, a pós-graduação e investigação. Possui mais de 180 artigos científicos publicados em periódicos nacionais, internacionais e de divulgação. Foi premiado com Menção Honrosa pelo Prêmio Capes de Teses em 2008. Realizou pós-doutoramento na Universidade Lusófona. Foi contemplado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com mais 20 auxílios financeiros, dentre projetos de pesquisa e bolsas. Quanto ao CNPq, é bolsista de produtividade em pesquisa nível 2. Nas atividades de investigação, ressalta-se a experiência na condução de projetos de pesquisa na área da fotoproteção, potencial antioxidante cutâneo "ex vivo", segurança e eficácia cosmética relativas à proteção solar e demais atributos cosméticos.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 12/04/2024

Pós-graduação em biologia celular e molecular abre inscrições para mestrado e doutorado

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebe inscrições para mestrado acadêmico e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. O Programa tem como objetivo formar mestres e doutores capazes de atuar em pesquisa-ensino-produção da saúde com ênfase nas áreas de Biologia Celular e Molecular e Farmacologia e Imunologia.

Serão oferecidas até 16 vagas para cada modalidade.

As inscrições deverão ser realizadas até 18 de abril.

Interessados no mestrado acadêmico podem conferir aqui o Edital e se inscreverem pelo Campus Virtual Fiocruz.

Interessados no doutorado podem conferir aqui o Edital e se inscreverem pelo Campus Virtual Fiocruz.

Para mais informações, acesse as Chamadas de Seleção.

Publicado em 24/04/2024

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz recebe inscrições para primeiro Doutorado Profissional

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

As inscrições para a primeira turma do Doutorado Profissional em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) estão abertas. Os interessados devem se inscrever até 30 de abril pelo Campus Virtual Fiocruz. São disponibilizadas 25 vagas, sendo 30% delas reservadas para Ações Afirmativas. As aulas serão presenciais, com início previsto para 2 de agosto.

Inscreva-se já!

Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) em 2023, o curso é destinado a trabalhadores que atuam na área de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I) e na Atenção Primária à Saúde (APS). O objetivo é formar profissionais e gestores com aprofundamento epistemológico, metodológico e técnico-científico em Saúde Coletiva para que possam desenvolver soluções avançadas, inovadoras e transformadoras dos processos de trabalho, atendendo às demandas sociais, econômicas e organizacionais dos diversos setores da sociedade.

Para a coordenadora do Doutorado Profissional, Elyne Engstrom, o curso pioneiro da Ensp é essencial para enfrentar os grandes desafios existentes no SUS e no sistema de CT&I. “O Doutorado Profissional é uma grande conquista porque faz justiça a um processo de amadurecimento e de qualificação do Programa Profissional de Saúde Pública, que existia apenas na modalidade de mestrado." O projeto foi submetido à Capes em janeiro de 2022 e aprovado com nota máxima após um ano e meio. 

Ao se inscrever, são necessários os seguintes documentos: diploma de graduação e mestrado; documento de identificação com foto; Currículo Lattes atualizado e salvo em PDF; projeto de investigação; carta de liberação; e comprovante de proficiência em língua inglesa. Para os candidatos que não possuem comprovante de proficiência, é obrigatória a realização da prova de inglês no dia 14 de maio, que tem caráter eliminatório na primeira etapa do processo seletivo.

A seleção terá outras três fases eliminatórias e classificatórias: prova de conhecimentos específicos, análise documental do Currículo e do projeto de pesquisa, além de entrevista. Em caso de dúvidas, envie e-mail para pseletivoss.ensp@fiocruz.br.

Acesse o edital e inscreva-se

Publicado em 05/04/2024

Doutorado Sanduíche no Exterior: inscrições até 21/4

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), torna pública a chamada interna destinada a candidaturas para bolsas no exterior na modalidade Doutorado Sanduíche no âmbito do Edital nº 6/2024 da Capes. A Coordenação-Geral de Educação (CGE) será responsável pela coordenação do processo de seleção e divulgação do resultado, segundo as regras do edital. Os Programas de Pós-graduação devem selecionar os candidatos de acordo com a Chamada e as Secretarias dos Programas deverão enviar as propostas pré-selecionadas até o dia 21 de abril de 2024 pelo Formulário de Inscrição.

As bolsas são destinadas aos(as) alunos(as) regularmente matriculados(as) em curso de doutorado de Programas de Pós-Graduação, com nota igual ou superior a 4 (quatro) na última Avaliação Quadrienal da Capes e vinculado à Fiocruz. A bolsa permitirá a realização de parte do curso em instituição no exterior, com a obrigação de retornar ao Brasil após a finalização da bolsa, para integralização de créditos e a defesa da tese. As bolsas são de, no mínimo, três meses e de, no máximo, seis meses e as atividades no exterior devem ter início no período de Setembro a Novembro de 2024.

Atenção! Os Programas de Pós-graduação participantes do Programa Capes-PrInt/Fiocruz poderão indicar estudantes para o PDSE.

A publicação do resultado final no Campus Virtual Fiocruz e formalização por emails aos PPGs está prevista para 30 de abril e poderá ser conferida na página da Chamada.

Acesse a página da Chamada para conferir o Edital e inscreva-se até 21 de abril de 2024!

Publicado em 04/04/2024

10ª edição do Fiocruz Acolhe recebe novos estudantes de pós-graduação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*

Com cerca de 50 estudantes provenientes de diferentes estados brasileiros, países da América Latina e África, aconteceu, na manhã do dia 2 de abril, a 10ª edição do Fiocruz Acolhe. O já tradicional encontro promove a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação dos campi do Rio de Janeiro e busca proporcionar um ambiente acolhedor, facilitando a adaptação dos recém-chegados à instituição e à cidade. Além dos presentes no RJ, a atividade reuniu alunos de outros estados, que participaram de maneira remota, juntamente com integrantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Coordenação-Geral de Educação (CGE), Centro de Apoio ao Discente (CAD), Associação dos Pós-Graduandos (APG), Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) e a Editora Fiocruz, que participaram de uma roda de conversa e dinâmicas de integração. O vídeo do Fiocruz Acolhe 2024 está disponível no canal do CVF no Youtube!

+Acesse aqui e confira o vídeo do evento

A mesa de abertura foi formada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, a coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam, a assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Helena Distelfeld, o coordenador da Educação Internacional, Vinícius Cotta, a coordenadora da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas, Hilda Gomes, e o representante da Associação de Pós-Graduandos (APG-Fiocruz/RJ), Matheus Rodrigues da Silva. Todos deram boas-vindas aos estudantes, trazendo, cada um, suas perspectivas sobre o novo momento dos estudantes dentro da Fiocruz, ressaltando as orientações essenciais para a melhor jornada acadêmica possível.

A vice-presidente Cristiani Machado agradeceu a confiança e aposta dos estudantes na Fiocruz para realizarem sua pós-graduação. “Não é simples sair da sua cidade para estudar. Isso denota compromisso, dedicação e também representa um grande investimento na vida pessoal e profissional de cada um”, comentou ela lembrando ainda que o Fiocruz Acolhe foi criado exatamente para auxiliar os estudantes nesse momento que é tão desafiador. “Vocês podem contar conosco, com os coordenadores de cursos, seus orientadores, colegas, e também com o Centro de Apoio ao Discente (CAD) para fazer esse tipo de acolhida e acompanhamento aos estudantes, a Associação dos Pós-Graduandos (APG), a Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa) e o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris). A Fiocruz é muito grande e diversificada, com inúmeros programas, mas também um conjunto de atividades que vocês terão a oportunidade de vivenciar durante suas formações, além do desenvolvimento de projeto específico de cada um. Que a Fiocruz seja um espaço de acolhimento e vivências positivas. Sejam bem-vindos e sintam-se abraçados!”.

Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) é uma instância de diálogo e acolhimento da Fiocruz com todos os seus estudantes, vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC), responsável por propor e realizar ações que favoreçam o bem-estar e a integração entre estudantes e apoio em situações que possam interferir no desempenho acadêmico e profissional dos alunos. Destacam-se ações como orientação de alunos e docentes para a resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico e/ou social, participação no Grupo de Acolhimento a estudantes estrangeiros e brasileiros de fora do Rio de Janeiro, realização de pesquisas sobre expectativas e satisfação dos alunos em relação às necessidades acadêmicas, comunicação ativa com estudantes por meio de debates, rodas de conversa, redes sociais e outras estratégias, entre outras muitas ações.

"O auxílio permanência é uma grana que, durante 12 meses, é oferecida a alunos que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e colabora com a permanência do estudante na instituição, porque entrar muitas vezes é fácil, ficar muitas vezes é difícil. Alojamento, curso de inglês, atendimento educacional, psicológico, a Política de Apoio ao Estudante. O CAD tem um trabalho de inclusão da pessoa com todo tipo de deficiência. Para isso a gente tem uma equipe, um trabalho de comunicação muito intenso”, pontua a coordenadora do CAD, Etinete Nascimento.

+Confira aqui todas as informações completas sobre o CAD Fiocruz

Internacionalização do ensino na Fiocruz

Após a mesa de abertura, deu-se início a uma roda de conversa sobre as políticas de internacionalização do ensino da Fiocruz, que contou com a participação de representantes do CAD, da APG e do Cris, sob moderação da coordenadora adjunta de Educação, Eduarda Cesse. Foram abordadas questões legais, como emissão de vistos para estrangeiros e o papel do Cris enquanto auxiliador nesse processo, e as iniciativas da Fundação visando à internacionalização, seja de estudantes brasileiros ou estrangeiros, como a oferta de curso de inglês, justamente para capacitação da língua inglesa, buscando esse processo de internacionalização da cultura. Para a representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Cris, Liliane Menezes, esse é um dos grandes objetivos da Fiocruz. "A gente trabalha em parceria com a VPEIC com iniciativas de internacionalização. O que a gente mais quer é ver estudantes saindo do país e encher a Fiocruz de estrangeiros porque essa diversidade cultural só tem a enriquecer".

Ingressar em uma pós-graduação em outro estado ou até mesmo outro país, como é o caso de diversos estudantes de pós-graduação da Fiocruz, há um receio de como se adaptar a uma nova realidade e como passar por tudo praticamente sozinho, sem a presença de um familiar, por exemplo. A coordenadora-geral da APG-Rio e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (PPGHCS/COC/Fiocruz), Gutiele Gonçalves, ressalta a importância do Fiocruz Acolhe: “é muito importante ter uma rede de pessoas que já passaram por aqui, de professores que incentivam, de ter essa acolhida quando a gente chega, de saber que a gente realmente não está aqui sozinha”, afirma.

A Fiocruz é uma instituição com muitas oportunidades que trabalha para a redução das desigualdades, e o Fiocruz Acolhe é um momento que vai além do acolhimento acadêmico e administrativo. “O sentido é também um abraço, um zelo por quem está fora da sua casa, do seu país. É abrir as portas para a diversidade. Então, cada um de vocês aqui é um militante dessa redução das desigualdades e da inclusão da busca pela diversidade”, pontuou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. “O Fiocruz Acolhe está na sua décima edição e sempre vem buscando incentivar a integração entre alunas, alunos e alunes, além de oferecer as orientações necessárias para os estudantes da fundação. Sintam-se todos, todas e todes muito bem-vindos”, completou Cesse.

Compartilhar, criar redes e se fortalecer

Traçando uma enorme teia, a dinâmica chamada "Eu Compartilho", orientada pela Coordenadora do CAD, Etinete Nascimento, e pela psicóloga do CAD, Mariana Araújo, teve como objetivo dar a oportunidade dos estudantes se apresentarem e compartilharem características da cidade, do estado ou do país de origem, ou algo que faça lembrar, como uma música, um poema, um gosto, para que todos pudessem compartilhar das raízes culturais uns dos outros, levantar questões para aprenderem juntos e que todos os recém-chegados pudessem ser ouvidos, mostrando que as relações criadas entre os estudantes neste momento de desafio - e também de vulnerabilidade para muitos deles -, com seus próprios colegas e também com as estrutura de apoio oferecida pela Fiocruz permitirá que eles sigam mais fortes durante suas trajetórias dentro da Fundação.

O encontro, realizado na Biblioteca de Manguinhos, teve início com um café de boas-vindas e encerrou com uma visita guiada ao Castelo, depois da foto oficial do grupo na escadaria centenária.

Confira abaixo a 10ª edição do Fiocruz Acolhe 2024:

 

Publicado em 02/04/2024

1º Encontro de Integração em Nanobiossistemas reúne estudantes e docentes para apresentação da Pós-graduação

Autor(a): 
Fabiano Gama e Lucas Leal*

Promovido pelo Programa de Pós-graduação em Nanobiossistemas, o 1º Encontro de Integração em Nanobiossistemas reuniu estudantes, docentes e demais interessados nas relações entre a nanotecnologia, biologia e computação. O evento teve como foco apresentar o Programa de Pós-graduação e divulgar seus grupos e linhas de pesquisa, além de possibilitar a interação e a discussão de ideias entre os participantes, tendo em vista o caráter interdisciplinar e multi-institucional do programa. O encontro foi realizado no auditório do Museu da Vida Fiocruz no dia 27 de março e contou com apresentações dos representantes das instituições do consórcio formador e apresentações de pôsteres de discentes, externos ou internos ao programa.

A palestra apresentou a novos alunos e a pessoas interessadas no tema, que podem, inclusive, vir a ingressar futuramente na pós-graduação, soluções usando a nanotecnologia para resolver problemas da saúde. No encontro, foram debatidas as especificidades do programa, como a sua modalidade interdisciplinar: Nanotecnologia, Biologia e Sistemas – Computação. As linhas de pesquisa têm caráter de multidisciplinaridade e estão divididas em: Aplicações de Nanobiossistemas, Modelagem e Simulação de Nanobiossistemas e Síntese e Caracterização de Nanobiossistemas. Devido ao seu modelo multi-institucional, as pesquisas dos alunos e as aulas são realizadas em várias unidades. Foi apresentado ainda o quadro atual da equipe, composto por 39 docentes, sendo 14 de nanotecnologia, 15 de biologia e 10 de sistemas (computação), e 34 alunos, sendo 16 de mestrado e 18 de doutorado, além das perspectivas a curto prazo e alguns dos projetos da Pós-graduação e possibilidades e colaboração nos projetos.

A idealização do Programa começou em 2018, através do pedido para a Capes, e em 2019 teve o seu início de fato. A ideia da entrada da Fiocruz, representada por Bio-Manguinhos, era fazer essa interface com outras instituições e universidades, com o objetivo de alavancar colaborações em projetos que levem a desenvolvimentos de produtos para a área da saúde. A primeira defesa de mestrado do programa aconteceu em agosto de 2023, e a primeira defesa de doutorado, em novembro de 2023.

Na abertura do evento, o Professor Adjunto e Vice-Coordenador da Pós-graduação em Nanobiossistemas, Karim Dahmouche, definiu a capacitação de mão de obra qualificada que possa, através do uso das nanotecnologias, propor soluções a problemas de saúde e meio ambiente do Rio de Janeiro como "motivador máximo" do programa. "Nós pensamos quais são os maiores problemas da nossa região [Baixada Fluminense]: saúde e meio ambiente. Isso tem tudo a ver com o foco das instituições que constituem o programa, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Campus Duque de Caxias da UFRJ na área do meio ambiente. Decidimos montar esse programa multidisciplinar com o objetivo de formar pesquisadores que possam resolver esses problemas", afirma. Segundo a Professora Associada e Coordenadora da Pós-graduação em Nanobiossistemas, Helena Keiko Toma, "a multi-institucionalidade é um fator benefício para a formação, para conhecer as diferentes instituições de excelência que formam o programa, e a grande prioridade é captar mais alunos para o programa".

Há uma grande demanda por profissionais multidisciplinares no mercado de trabalho, segundo a Analista de Inovação e Operações Farmacêuticas do Laboratório de Tecnologia Recombinante do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e professora da Pós-graduação em Nanobiossistemas, Carolina Lessa Aquino. Para Lessa, "a idealização de um programa inter-institucional vem para atuar na formação desses novos profissionais com diferentes expertises, seja direcionado para a área do meio ambiente ou da saúde. No que tange à saúde e a Bio-Manguinhos, um dos objetivos da unidade, enquanto instituição integrante da pós-graduação, é alavancar colaborações e projetos que levem ao desenvolvimento de produtos para a área da saúde", afirma.

A comissão da Fiocruz no evento foi representada por:

Carolina Lessa Aquino – Analista de Inovação e Operações Farmacêuticas (Bio-Manguinhos);

Patricia Cristina da Costa Neves – Tecnologista em Saúde Pública (Bio-Manguinhos);

Haroldo Cid da Silva Júnior – Analista de Inovação e Operações Farmacêuticas (Bio-Manguinhos);

Tamiris Azamor da Costa Barros – Técnica em Saúde Pública (Bio-Manguinhos);

Mayla Abrahim Costa – Analista de Inovação e Operações Farmacêuticas (Bio-Manguinhos);

Alexandro Guterres da Silva – Analista de Inovação e Operações Farmacêuticas (Bio-Manguinhos);

Fabricio Alves Barbosa da Silva – Pesquisador em Saúde Pública  DOPrograma de Computação Científica (PROCC, Fiocruz);

Ana Paula Dinis – do Laboratório de Tecnologia Imunológica (Latim/Bio-Manguinhos).

Confira os nomes dos demais palestrantes das outras instituições

Docente do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC):

Kary Ann del Carmen Ocana - Tecnologista.

Docentes INMETRO:

Joyce Rodrigues de Araujo - Pesquisadora-tecnologista em Metrologia e Qualidade;

Braulio Soares Archanjo - Pesquisador-tecnologista em Metrologia e Qualidade.

Docentes da UFRJ-Caxias:

Karim Dahmouche – Professor Adjunto e Vice-coordenador da Pós-graduação em Nanobiossistemas;

Marcus Moutinho - Professor Adjunto;

Rodrigo Meire - Professor Adjunto;

Francisco José Lopes - Professor Adjunto;

Natasha Midori - Professora Adjunta.

Docentes da Faculdade de Farmácia da UFRJ:

Daniel Ernesto Rodríguez Fernández – Professor Adjunto;

Kattya Gyselle de Holanda e Silva – Professora Associada;

Ana Carolina Rennó Sodero – Professora Adjunta;

Helena Keiko Toma – Professora Associada e Coordenadora da Pós-graduação em Nanobiossistemas;

Viviane de Oliveira Freitas Lione – Professora Associada;

Theo Luiz Ferraz de Souza – Professor Adjunto.

 

 

 

 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 25/03/2024

Evento 'Fiocruz Acolhe' recebe estudantes estrangeiros de pós-graduação em 2/4

Autor(a): 
Lucas Leal*

Pelo décimo ano consecutivo, a Fiocruz promove o evento 'Fiocruz Acolhe', que recebe os estudantes de pós-graduação da instituição que são estrangeiros ou provenientes de diferentes estados do país. O encontro acontece em 2 de abril, a partir das 8h30, na Biblioteca de Manguinhos, no Salão de Periódicos Lobato Paraense. O Fiocruz Acolhe promove a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação dos campi do Rio de Janeiro. A atividade busca proporcionar um ambiente acolhedor e facilitar a adaptação dos recém-chegados à instituição e à cidade. O evento terá início com um café de boas-vindas ao alunos e a previsão de encerramento é 12h com uma foto oficial em frente ao Castelo da Fiocruz.

Organizado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), também conta com o apoio fundamental do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e do Centro de Apoio ao Discente (CAD). Para além das boas-vindas, o Fiocruz Acolhe disponibiliza orientações essenciais para os estudantes, fornecendo informações necessárias e relevantes sobre os recursos disponíveis na Fundação e auxiliando-os a iniciar sua jornada acadêmica da melhor forma possível na Fundação. Participe!

 

*Com informações da Associação de Pós-Graduandos (APG) da Fiocruz

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja, com figuras ilustrativas de pessoas na parte inferior, no banner está os dizeres: Fiocruz Acolhe, recepção a estudantes estrangeiros e de diferentes estados do Brasil, no dia 2 de abril de 2024, abaixo está a agenda do dia e local da realização do evento.

Publicado em 22/03/2024

Doutorado em medicina tropical recebe inscrições

Autor(a): 
Fabiano Gama

A seleção para o curso de doutorado 2024 da Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (PPGMT/IOC/Fiocruz), está com inscrições abertas. São ofertadas até 8 vagas. Candidatos interessados em participar do processo de seleção e concorrer a uma vaga podem se inscrever até 26 de março.

Inscreva-se já!

Doutorado em Medicina Tropical

O programa tem como finalidade formar pesquisadores e docentes de nível superior, qualificando-os para o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas no campo da Medicina Tropical, proporcionando a identificação, manejo de questões associadas a aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e integrar tecnologias estabelecidas e inovadoras para pesquisa na área biomédica para o reconhecimento dos determinantes socioambientais das doenças transmissíveis.

A PGMT tem concentração nas áreas de Diagnóstico, Epidemiologia e Controle (DEC) e Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP).

O público-alvo é formado por profissionais da área de saúde e correlatas portadores de diploma ou ata da defesa do mestrado no ato da matricula, com graduação em Ciências Biológicas, Biomedicina, Medicina, Enfermagem, Nutrição, Farmácia, Medicina Veterinária, Microbiologia, Biotecnologia, Saúde Coletiva e áreas afins, com produção científica expressiva e/ou experiência comprovada, compatíveis com título de mestre, na área de ensino e/ou pesquisa em doenças infecciosas e parasitárias/medicina tropical.

Confira o edital e inscreva-se!

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com a imagem de um inseto no lado superior direito, e o restante separados em formas geométricas azuis e brancas, com as informações do curso. Pós-graduação em Medicina Tropical, doutorado, 2024. Inscrições 11 a 26/3/2024. Serão oferecidas até 8 vagas.

 

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