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Publicado em 13/07/2017

Ensp abre inscrições para Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social

A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas, até o dia 20 de julho, para o Curso de Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social 2017, na modalidade presencial. O conceito ampliado de saúde e a ação sobre os determinantes sociais de saúde são a base do curso, que é coordenado pelas pesquisadoras Maria de Fátima Lobato Tavares e Rosa Maria da Rocha.

Essa especialização é voltada a profissionais graduados na área da saúde, educação e afins que tenham interface com o setor de saúde, membros de organizações comunitárias e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e das esferas do governo.

O curso tem carga horária de 540 horas e oferece 32 vagas (sendo duas para a seleção de candidatos estrangeiros). As aulas serão ministradas às quintas e sextas, das 8h às 17h. O início está previsto para o dia 13 de setembro.

Acesse o edital e o link para inscrições aqui.


Fonte: Ensp/Fiocruz

Publicado em 11/07/2017

Pós-graduação do IOC inscreve em disciplinas do segundo semestre

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está inscrevendo candidatos às disciplinas oferecidas no segundo semestre de 2017 por seus Programas de Pós-graduação Stricto sensu.

Para os alunos regularmente matriculados nos Programas do IOC em que as disciplinas serão oferecidas, as inscrições acontecem de 10 a 16 de julho, por meio da Plataforma Siga.

Alunos dos Programas do IOC cuja disciplina não é oferecida em seu programa, estudantes dos demais Programas de Pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz e de outras instituições de ensino poderão se inscrever nos dias 19 e 20 de julho. Para solicitar a inscrição, o formulário de matrícula para alunos externos deverá ser preenchido e entregue na Secretaria Acadêmica junto com a documentação exigida. Vale lembrar que estes alunos poderão cursar, no máximo, duas disciplinas por semestre e que algumas delas possuem pré-requisitos.

Saiba mais aqui.

Publicado em 11/07/2017

INI capacita profissionais de saúde em método inovador para tratamento da leishmaniose cutânea

A convite do Ministério da Saúde, o pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), Armando Schubach, e a médica dermatologista e mestre em Pesquisa Clínica pelo INI, Maria Cristina Duque, estiveram, no mês de junho, no município de Ibatiba, no Espírito Santo, capacitando 35 profissionais, entre médicos e enfermeiros, no tratamento intralesional da Leishmaniose Tegumentar. Essa nova metodologia, desenvolvida no INI ao longo de 30 anos, vem sendo adotada agora pelo Ministério e consiste na injeção, em menores doses, do antimoniato de meglumina - medicação usada para tratar a doença -, de forma subcutânea ao redor das úlceras.

A Leishmaniose Tegumentar vem ocorrendo como um surto em Ibatiba. Somente em 2017, 27 novos casos da doença surgiram na cidade, que tem cerca de 25 mil habitantes, segundo censo 2014 do IBGE. “A maior parte dos pacientes está acima de 50 anos, cuja indicação é para o tratamento com a anfotericina B lipossomal. Só que essa medicação é feita na veia da pessoa e requer uma monitoração internado ou em um Hospital-dia (regime de assistência intermediário entre a internação e o atendimento ambulatorial. Para a realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, o Hospital-dia é indicado quando a permanência do paciente na unidade é requerida por um período máximo de 12 horas), por exemplo, e para um município pequeno acaba não sendo uma solução. Então, esse treinamento serviu para apresentarmos a nova técnica intralesional que desenvolvemos e foi aplicada em alguns pacientes previamente selecionados e convidados a participar do treinamento. Apenas em duas pessoas, com lesões disseminadas em diferentes partes do corpo, nós resolvemos utilizar a anfotericina, pois se beneficiariam mais com um tratamento sistêmico”, informou Armando Schubach.

“Essa capacitação do Ministério da Saúde com especialistas em leishmaniose vai fazer com que nossos pacientes não sejam mais encaminhados para a unidade de referência na capital, Vitória, pois permite que todos os médicos e enfermeiros de nossa cidade estejam aptos a aplicar essa nova forma de tratamento”, destacou Nilcilaine Hubner, secretária de Saúde local.

Desde 2016, três treinamentos nessa técnica já foram coordenados pelo pesquisador Armando Schubach. O primeiro ocorreu no próprio Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, em novembro de 2016, para profissionais indicados pelo próprio Ministério da Saúde. O segundo foi realizado no final do mês de maio de 2017 e partiu de uma demanda da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, para profissionais lotados em Cuiabá e municípios próximos. A terceira, em Ibatiba (ES), foi oficialmente a primeira demanda do Ministério da Saúde para a equipe do INI no tratamento intralesional com antimoniato de meglumina.

“A perspectiva agora é de fazermos mais seis capacitações até o final do ano para todos os estados da região Norte do país, através da demanda do próprio Ministério da Saúde. Estamos em fase de organização dessa agenda para iniciar essa nova fase”, ressaltou Armando.

Tratamento é incorporado no manual do Ministério da Saúde

O trabalho, iniciado nos anos 80 pelo dermatologista do Instituto, Manoel Paes de Oliveira Neto, vem sendo conduzido pela equipe do Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), sob a coordenação do pesquisador Armando Schubach. A técnica está sendo adotada, aos poucos, pelo sistema de saúde brasileiro e consta no novo Manual de Leishmaniose Tegumentar Americana do Ministério da Saúde. O novo tratamento tem como maior benefício a maior segurança para a saúde do paciente, pois o antimoniato de meglumina pode ter efeitos tóxicos acumulativos. Ao diminuir a carga de medicamento, resultando em menores índices de toxidade e reações adversas aos pacientes, além de uma rotina de tratamento mais leve. “Os pacientes podem ser tratados com até 10 vezes menos quantidade do medicamento. No INI nós temos toda a expertise com esse tipo de tratamento”, destacou o pesquisador.

A Leishmaniose Tegumentar é uma doença provocada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae, que se caracteriza por apresentar úlceras indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. O tratamento preconizado originalmente consiste na aplicação, em grandes quantidades, do medicamento antimoniato de meglumina por via intramuscular ou intravenosa.

Fonte: Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)

 

Publicado em 14/06/2017

Turma 2017 conclui curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses no INI

Capacitar profissionais de nível superior com informações atualizadas sobre aspectos clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e medidas de prevenção das Leishmanioses foi o objetivo do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses do INI, que chegou em sua 15ª edição em 2017. Os quase 40 alunos matriculados, de dez estados brasileiros, tiveram uma intensa semana de aulas (5 a 9 de junho) e puderam aprender mais sobre essa grave doença negligenciada para reproduzir o conhecimento adquirido em seus ambientes de trabalho.

A coordenadora do curso, Aline Fagundes da Silva, lembrou que o curso foi criado em 2002 e ministrado anualmente. “Tivemos, ao todo, 15 turmas. Em 2015 não pudemos oferecer essa atualização por conta de uma greve na Fiocruz. Nesta edição de 2017, contamos com alunos do Pará, Amazonas, Amapá, Tocantins, São Paulo, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio de Janeiro, com quase 40 alunos matriculados e nossa expectativa é que eles se tornem multiplicadores de conhecimento em suas regiões”.

“O curso é um sucesso e começou voltado médicos e enfermeiros da rede de saúde e depois expandimos para outros profissionais, mas sempre direcionado para a atuação no manejo e controle de leishmanioses, principalmente para aqueles que trabalham na rede pública, hospitais, postos de saúde e laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacens). A medida que o interesse aumentou, muito por conta da qualidade das aulas oferecidas aqui no INI, abrimos para alunos de pós-graduação. Então, a procura pelo curso passou a ser grande e nessa trajetória contamos com alunos de outras unidades da Fiocruz e de diversas instituições de pesquisa e ensino do país. Inclusive, já recebemos um aluno da Argentina”, destacou Aline.

Essa procura ocorre porque o tema é de extrema importância para a saúde pública brasileira. As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. Essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral, que afeta órgãos internos. “É uma doença presente em praticamente todos os estados da federação e, embora não tenha um número de casos comparável às arboviroses, por exemplo, ela tem uma gravidade importante. Os estudos e capacitações em leishmanioses humanas e animais no INI são realizados pelo Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses (LaPClinVigiLeish), chefiado pelo pesquisador Armando Schubach”, concluiu Aline.

Alunas destacam qualidade do curso

Regina Silvia Chaves de Lima, médica de Votuporanga, município brasileiro situado na região noroeste do estado de São Paulo, informou que veio fazer o curso no INI por conta do aparecimento da leishmaniose tegumentar na região. “Desde 2010 nós tivemos casos de leishmaniose visceral, inclusive com dois óbitos em idosos e isso me assustou muito. O que chamou minha atenção esse ano foi que apareceram dois casos de leishmaniose tegumentar e me fez ver que precisava me aprofundar no tema, esclarecer dúvidas e aperfeiçoar meu conhecimento acerca da doença”. Regina, que trabalha na Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, é uma das profissionais que responde pelo programa de Leishmaniose na região noroeste e recebeu o edital do curso através de e-mail. “Achei o conteúdo muito interessante, importante e que combinava com o que eu estava precisando para continuar meu trabalho. Consegui conciliar minha agenda de trabalho com essa semana de atividades e valeu muito a pena. Foram tantas informações que a impressão que dá é que é que nem sei por onde começar. Só a certeza de que há muito trabalho a ser feito quando voltar para minha cidade”, disse.

Já Nayma da Silva Picaneo, veterinária do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá e também veterinária de zoonoses do município de Macapá, buscou a capacitação por conta de uma novidade, nem um pouco positiva, na sua cidade. “Faz um mês que liberamos o primeiro resultado de leishmaniose em um cão autóctone (natural da região ou do território em que habita). Então casou tudo. O convite chegou para nosso Lacen e eu aproveitei esse diagnóstico para vir ao INI. O curso supriu todas as minhas dúvidas, que eram inúmeras, porque eu tenho uma situação nova que é esse diagnóstico canino. Como não contei com apoio no meu município, busquei ajuda do Ministério da Saúde e foi através dele que consegui encaminhar minhas amostras para identificação do parasita aqui no Laboratório de Pesquisa Clínica e Vigilância em Leishmanioses do INI”.

A veterinária revelou que iniciou um inquérito epidemiológico nos animais da região de onde esse cão reagente se encontrava e, por conta disso, viu a necessidade de fazer o curso para melhor se capacitar. “A parte teórica foi excelente e em outra oportunidade pretendo voltar para fazer a parte laboratorial executada aqui no Instituto e reproduzir o que aprendi aqui em uma área que está com carência nessa temática”, encerrou.

Aula sobre tratamento das Leishmanioses tegumentares encerra curso

Na tarde do dia 9 de junho, o médico dermatologista e pesquisador do INI, Marcelo Rosandiski Lyra, ministrou a aula Atualização no tratamento das Leishmanioses tegumentares, encerrando assim a edição 2017 do Curso de Atualização em Manejo e Controle das Leishmanioses para profissionais de nível superior. De imediato, destacou que as Leishmanioses trazem graves repercussões sociais e possuem baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos por conta de serem negligenciadas, e que as drogas injetáveis existentes para tratamento podem resultar em diversos eventos adversos, colocando em risco a vida dos pacientes, caso sejam mal ministradas.

Entre algumas das pesquisas apresentadas por Marcelo estavam as experiências bem-sucedidas de três décadas realizadas no INI com a doença, através de esquemas alternativos de baixa dose da medicação antimoniato de meglumina, que acabou se comprovando um método eficaz e seguro. O Ensaio clínico fase III para leishmaniose tegumentar americana forma cutânea - Equivalência entre o esquema padrão e alternativo com antimoniato de meglumina, conduzido pelo próprio médico, em parceria com Mauricio Saheki, foi um dos focos da aula.

O trabalho avaliou 72 pacientes, sendo que metade recebeu 20mg da medicação por dia, por 20 dias, e a outra parte a dosagem de 5mg por 30 dias. O tratamento em baixa dose foi eficaz em quase 80% dos casos, contra os cerca de 94% daqueles que receberam alta dosagem de antimoniato de meglumina. Entre as conclusões apresentadas por Marcelo, destaca-se o fato de que os esquemas alternativos de baixa dose da medicação se mostraram eficazes e menos tóxicos no tratamento da leishmaniose naqueles pacientes com contraindicações ao uso da terapia sistêmica e em pacientes idosos. Conheça mais sobre o trabalho do INI com Leishmanioses aqui.

Esses resultados foram suficientes para que o Ministério da Saúde reconhecesse o tratamento como uma alternativa viável ao já preconizado, e está adotando essa nova prática em todo o país com a publicação, agora em 2017, do novo Manual de Leishmaniose Tegumentar Americana.

Fonte: Antonio Fuchs (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas)
 

Publicado em 07/06/2017

Oswaldo Cruz é tema de curso de inverno

Em 11 de fevereiro de 1917, morria aos 44 anos em sua casa de Petrópolis o cientista Oswaldo Cruz. Diretor do Instituto Oswaldo Cruz, responsável pelas primeiras campanhas bem-sucedidas de combate à febre amarela, sua trajetória se confunde com a história do ingresso do Brasil na era republicana e da emergência da saúde pública no país. Nestes 100 anos desde sua morte, quais são as implicações de suas atividades para o campo da história do Brasil e da saúde pública? Que representações da ciência e do país sua figura ainda nos remete? É sobre estas questões que o minicurso Oswaldo Cruz para Historiadores vai se debruçar.

Em sua segunda edição, o curso de inverno é voltado, especialmente, aos estudantes de graduação e recém-graduados na área de história, ciências sociais e cursos afins. São oferecidas 70 vagas.

Os interessados devem entregar a ficha de inscrição, um quilo de alimento não perecível e os documentos requeridos até o dia 30/6 na secretaria do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), na Avenida Brasil, 4.036 – Manguinhos, Rio de Janeiro. Na ficha de inscrição, disponível no link, estão as informações referentes aos documentos necessários e mais informações.

Promovido pelo Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz e pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde, o curso é organizado pelos historiadores Kaori Kodama e Rômulo Andrade. As aulas acontecerão de 10/7 a 14/7, no Prédio da Expansão do Campus de Manguinhos. 

Confira a programação

1ª aula
As biografias na história das ciências: problematizando o mito de Oswaldo Cruz
10/7, das 13h30 às 17h
Professora: Nara Azevedo

2ª aula
A história das ciências na América Latina: trajetórias e problemas
11/7, das 13h30 às 17h
Professor: Marcos Cueto

3ª aula 
12/7 
Manhã: 9h30 às 12h
10h - Visita ao Castelo: leitura dramatizada do cordel "Castelo Fiocruz"
11h - Peça "O rapaz da rabeca e a moça Rebeca", seguida de roda de conversa, na Tenda da Ciência

Tarde: 13h30 às 17h
Revoltas populares, reformas e cientistas: o Rio de Janeiro na virada para o século XX
Professores Gisele Sanglard e André Felipe Candido

4ª aula
Na era do saneamento: a constituição da Saúde Pública e a política no Brasil republicano
13/7, das 13h30 às 17h
Professor: Gilberto Hochman

5ª aula 
De mosquitos e de febres na história do Brasil
14/7, das 13h30 às 17 horas
Professor: Jaime Benchimol

Mais informações
Tel.: (21) 3882-9170 ou 2590-5192
E-mail:  historiasaude@coc.fiocruz.br

Publicado em 06/06/2017

Cursos de Férias do IOC recebem inscrições em 8/6

Em julho, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abre as portas para receber estudantes de graduação de todo o país. A 19ª edição dos Cursos de Férias oferece três modalidades: Principais arboviroses de importância médica no Brasil: perfil e diagnóstico (12 vagas), Rastreamento de mutações humanas e diagnóstico de doenças genéticas (10 vagas) e Tópicos em Bioinformática (10 vagas). As atividades acontecem entre os dias 17/7 e 21/7, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos).

As inscrições serão realizadas apenas no dia 8/6, das 9h às 17h. Para se candidatar, basta preencher o formulário eletrônico nesse link, que estará disponível no dia, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse e o currículo (não serão recebidos anexos). Para os selecionados, há uma taxa de R$ 50 para a inscrição, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.

Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de Pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

Leia mais sobre cada modalidade

Principais arboviroses de importância médica no Brasil: perfil e diagnóstico
Aborda as principais arboviroses de importância médica no Brasil, envolvidas no cenário epidemiológico atual (dengue, zika, febre amarela e chikungunya) – das características gerais e epidemiológicas às técnicas diagnósticas preconizadas pelo Ministério da Saúde.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde. 
Confira a ementa.

Rastreamento de mutações humanas e diagnóstico de doenças genéticas
Reúne temas de genética aplicados à saúde humana, como a estrutura e o funcionamento dos ácidos nucleicos, classificação e a nomenclatura de mutações humanas. Apresenta as doenças gênicas (doenças monogênicas e doenças complexas) e os conceitos de epigenética, além de noções básicas dos métodos de diagnóstico molecular, como PCR convencional, PCR RFLP, PCR em tempo real (quantitativo), sequenciamento de Sanger e de nova geração.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde. 
Confira a ementa.

Tópicos em bioinformática
Discute conceitos importantes utilizados em bioinformática e biologia computacional, tais como: Linux; Banco de dados biológicos, Alinhamento de sequências, Busca por similaridade e Comparação de genomas; Biologia molecular básica, Estrutura de proteínas, Modelagem Comparativa e Docking Molecular; Teoria de redes, Dinâmica Molecular e Análise de Modos Normais; Linguagem R e Bio 3D.
Público-alvo: alunos de graduação da área da saúde e tecnologia da informação. 
Confira a ementa.

Fonte: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

Publicado em 31/05/2017

Curso de Foresight termina com balanço positivo de professores e alunos e dissemina estudos prospectivos na Fiocruz

“Vocês são pioneiros por participarem de um curso numa área em que a Fiocruz está começando. Estamos plantando para o futuro”. Essas foram as palavras do coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz), Antonio Ivo de Carvalho, durante o encerramento do curso Foresight: Métodos e aplicações em ciência, tecnologia e inovação, no dia 22/5. A fim de iniciar uma cultura de prospecção na instituição, o curso apresentou o foresight a trabalhadores da Fundação. O foresight é uma abordagem metodológica adotada por organizações de pesquisa, governos e empresas em todo o mundo, na produção de informação qualificada para gestão estratégica e planejamento de longo prazo.

O curso é uma iniciativa do CEE/Fiocruz, com a Escola Corporativa Fiocruz, em parceria com o Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação da Universidade de Campinas (Geopi/Unicamp). Dos 91 inscritos, foram selecionados 35 trabalhadores, de diferentes unidades da instituição. Eles participaram de sete encontros, com aulas semanais, às segundas-feiras — sendo a última dedicada à apresentação de trabalhos. Com os conhecimentos adquiridos, os alunos elencaram temas para conceber propostas de prospecção, a partir da realidade que vivenciam na Fiocruz.

Avaliação positiva

À frente do curso, o professor Sergio Salles, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, elogiou a turma. “A interação foi excelente, sem dúvida entre as melhores que tivemos. Os grupos fizeram trabalhos sensacionais". Ele também destacou a forma “especial” como a Fiocruz se posiciona como instituição frente à sociedade, bem como sua “dinâmica democrática e participativa, o que "ajuda muito quando se oferece um curso que trata de instrumentos para se pensar um futuro coletivo”. Além dele, o curso de foresight, foi ministrado por professores convidados.

A aluna Dominichi Miranda de Sá fez um agradecimento em nome da Coordenação de Ações de Prospecção da Fiocruz, liderada pelo pesquisador Carlos Gadelha, e da qual também faz parte. Ela explicou que a nova coordenação está em processo de formalização no âmbito da Presidência, ressaltando sua importância. “É totalmente pertinente, no sentido de pensar a prospecção como parte da agenda estratégica, da política institucional e de uma articulação matricial, articulando outros setores que pensam o futuro da Fiocruz e as unidades, dado seu imenso potencial para a prospecção”.

A diretora da Escola Corporativa Fiocruz, Karla Kaufmann, também destacou que o desenvolvimento de uma consciência crítica na instituição também está vinculado à capacidade de fortalecer as parcerias internas. “É importante esse alinhamento de uma área estratégica com uma área de desenvolvimento de pessoas para se alcançar determinada competência”, disse.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que estava na 70ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, gravou um vídeo para cumprimentar os alunos e professores, comentando o quanto podem contribuir para uma cultura de prospecção na Fiocruz. Em sua mensagem, ela ressaltou a concepção conjunta do curso pelo CEE e a Escola Corporativa (na instituição) — e também a parceria com o Geopi/Unicamp (entre instituições). E disse: “Quero acompanhar muito de perto os desdobramentos dessa iniciativa, que, certamente, trará frutos importantes para o campo da prospecção, para o campo do planejamento estratégico e da gestão de informação”. A presidente também comentou o papel de atores institucionais ligados aos estudos prospectivos, como o projeto Brasil Saúde Amanhã, a Coordenação de Ações de Prospecção e o Centro de Estudos Estratégicos- que considera “um ator político fundamental”. (Clique aqui para assistir ao vídeo)

Encerrando o curso, o diretor do CEE anunciou a criação de uma comunidade virtual de aprendizagem e de um repositório para os trabalhos apresentados, buscando manter conexão com o Geopi/Unicamp e outros centros de prospecção. “Queremos cultivar essa relação continuada com vocês”. 

Com a palavra, os alunos

Pensamento estratégico e integração
“Sou da Fiocruz Brasília e nós temos um grupo que trabalha com prospectiva e o curso é uma forma de ampliar esses conhecimentos. Nós trabalhamos com uma técnica e aqui eles mostraram mais de 33 técnicas. Então, isso vai ao encontro dos direcionadores estratégicos da instituição, da nova Presidência, que é ampliar esses estudos prospectivos na Fiocruz. Servirá também de integração entre as áreas que estão fora do campus, caso da minha unidade.” (Márcio Cavalcanti – Fiocruz Brasília)

Decisões com base em evidências
“Apesar de trabalhar com tomada de decisão, este universo não é familiar para mim. Entrei em contato com novas metodologias, com uma forma de pensar, de trabalhar, que pode contribuir muito para o trabalho que desempenho, para organizar, prever o futuro e compreender como este pode modificar o presente. Isso é muito importante para quem toma decisões e para quem auxilia tomadores de decisão: decidir com base em evidências e informações, e não de forma subjetiva. Essa metodologia proporcionada pelo curso realmente pode mudar a forma de se pensar institucionalmente.” (Camila Guindalini – Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde - CDTS/Fiocruz)

Rede de cooperação interna
“O curso é muito pertinente na abordagem do método, no conhecimento das diferentes estratégias e instrumentos de que vamos poder nos apropriar. Espero que consigamos nos aprofundar na aplicação desses instrumentos em nossa realidade. O curso de Foresight é muito importante para trabalhadores da Fiocruz se aproximarem dos temas relacionados aos estudos de futuro, pensando o papel da Fiocruz e em como o as unidades da instituição, em conjunto, vão se preparar para dar respostas a grandes desafios. É também uma oportunidade para nos conhecermos mais, conhecer o que o conjunto de trabalhadores têm desenvolvido nas diferentes unidades, identificarmos oportunidades de criarmos uma rede de cooperação interna, com o intuito de desenvolver alternativas.” (Ana Lúcia Feitosa – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - INI/Fiocruz)

Um curso panorâmico
“Estou fazendo o curso de Foresight em função dessa aproximação recente com as atividades de prospecção, por meio do vínculo com a Coordenação de Ações de Prospecção. Mas eu já tinha interesses na área, porque a Casa de Oswaldo Cruz está criando um observatório de saúde, e pela própria dimensão do pensamento em História, área da minha unidade de origem. O curso é muito útil, principalmente, porque é panorâmico na apresentação de abordagens e métodos. Um ponto interessante é o fato de estarmos conhecendo outros colegas de outras unidades. O curso tem servido para vermos como as pessoas estão diagnosticando a Fiocruz e qual a expectativa delas quanto a essa ação que a Presidência quer induzir [pensar a Fiocruz do futuro]. Isso é muito importante. Por enorme felicidade, acabamos reunindo no trabalho em grupo pessoas que trabalham com educação, em diferentes níveis, na instituição. Propusemos o tema de educação e saúde na Fiocruz para pensar tendências e metodologias e também tecnologias a serem absorvidas nessa Fiocruz do futuro.” (Dominichi Miranda de Sá - Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz e Coordenação das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz)

Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz

 

Publicado em 25/05/2017

Unidade na diversidade: Fiocruz Piauí avança consolidando experiências educacionais com apoio do Instituto Oswaldo Cruz

Educação como eixo estratégico para articular as unidades da Fiocruz. A proposta da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) de fortalecer a integração dentro da instituição vem rendendo ótimos frutos. Um bom exemplo é a colaboração entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o escritório regional da Fiocruz Piauí.

O processo de estruturação da unidade regional foi fortalecido pela implantação do Programa de Medicina Tropical do IOC. Até o momento, duas turmas do mestrado acadêmico (Stricto sensu) foram formadas: 2013-2015 e 2015-2017, com 23 titulações. Uma terceira turma (2016-2018) está em curso.

O coordenador de Ensino da Fiocruz Piauí, Filipe Aníbal Carvalho Costa, comenta que os projetos desenvolvidos são fortemente inseridos na vivência de serviço dos estudantes, que são profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Piauí. “As dissertações foram elaboradas por alunos que se dividem entre a formação acadêmica e a atuação no mercado de trabalho, ou seja, profissionais que conhecem de perto a realidade enfrentada por moradores do estado, principalmente de cidades do interior e de zonas rurais”.

De acordo com ele, os projetos também são bastante representativos do perfil epidemiológico local das doenças infecciosas e parasitárias, que é peculiar, visto que o Piauí representa uma transição de biomas. “Os trabalhos produzidos exploraram temas importantes como parasitismo intestinal, infecções sexualmente transmissíveis, animais peçonhentos e microcefalia. Foram também feitos diagnósticos relacionados à cobertura vacinal no estado, à reemergência da coqueluche, às dermatoses em pessoas vivendo com HIV, entre outros”. Alguns estudos já foram publicados em periódicos importantes na área das doenças infecciosas.

Dessa forma, o escritório regional da unidade se consolida, atuando em diferentes frentes: contribui para a geração de dados epidemiológicos e clínicos importantes para o Estado e, ao mesmo tempo, possibilita o credenciamento de novos pesquisadores do escritório como orientadores do programa.
 

Pesquisas feitas pela segunda turma: problemas locais em foco

A pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC/Fiocruz oferecida no Piauí formou, no fim de abril, oito novos mestres, entre médicos, enfermeiros e professores que atuam na região. Doença de Chagas, leishmanioses, imunização, entre outros temas de grande impacto para a saúde pública do estado foram alvos de estudos desenvolvidos no âmbito do Programa. As pesquisas contaram com o apoio da Universidade Federal do Piauí, do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, e da Universidade Estadual do Piauí.

Um dos estudos desenvolvidos pela segunda turma do Mestrado Profissional em Medicina Tropical apontou para o risco da reemergência da doença de Chagas na região sudeste do Piauí, que já foi considerada de alta endemicidade para o agravo. Um dos resultados da pesquisa mostrou alta taxa de infestação intradomiciliar por barbeiros, insetos vetores da doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Outro estudo revelou a ocorrência de atrasos na aplicação de vacinas em crianças menores de um ano em municípios do interior do estado. A análise, que sugere melhorias na estrutura logística e de recursos humanos, considerou a aplicação das vacinas pentavalente, tríplice viral e as que previnem a poliomielite (injetável) e o rotavírus.

A ancilostomíase, conhecida popularmente como “amarelão”, permanece endêmica em regiões rurais do Piauí, de acordo com um dos estudos apresentados. A parasitose intestinal causada por helmintos é frequentemente associada a condições de vulnerabilidade social e econômica. O dado amplia o conhecimento epidemiológico do agravo e pode contribuir para a melhoria das estratégias de controle das geo-helmintíases na região.

A leishmaniose tegumentar americana foi alvo de um estudo pioneiro, que identificou a presença do inseto Lutzomyia whitmani, vetor da doença, numa região onde houve surto da doença. Em geral, o agravo é transmitido em florestas, regiões rurais ou áreas periurbanas, nas quais habitações são construídas na proximidade de matas. Os parasitos do gênero Leishmania são transmitidos pela picada de insetos flebotomíneos.

Publicado em 08/02/2017

Especialização de Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias no INI é reformulada

Ficam abertas até o dia 17/2 as inscrições para o Curso de Especialização de Enfermagem em Doenças Infecciosas e Parasitárias, oferecido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Coordenado por Adriana Silva Muniz, Suze Rosa Sant’Anna, Renato França da Silva e Martha Vieira Rodrigues, o curso busca qualificar os profissionais de enfermagem para atuarem no processo assistencial na área de doenças infecciosas e parasitárias (DIPs).

A especialização está de volta com um novo formato e conteúdos atualizados, explica Adriana: “No programa apresentamos aos alunos as políticas públicas de saúde no Brasil, o modelo de Atenção Primária à Saúde e da Estratégia de Saúde da Família no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), os princípios e práticas fundamentais para segurança do paciente, além promover a vivência, a discussão e a prática do cuidado em enfermagem na área de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Adotamos também os principais referenciais teórico-metodológicos para construção de estudos científicos relevantes para atenção à saúde”.

Há oito vagas, destinadas a graduados com nível superior em enfermagem.

As aulas acontecerão no período de 13/3/2017 a 14/12/2017, totalizando uma carga horária de 512 horas.

Acesse a chamada pública aqui.

Fonte: Juana Portugal (INI/Fiocruz)

 

Publicado em 30/11/2016

Candidatos à especialização médica no Instituto Fernandes Figueira podem se inscrever até 7/12

Até o dia 7/12 estão abertas as inscrições para candidatos ao Curso de Especialização Médica oferecido pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Há 26 vagas distribuídas pelos seguintes cursos:

  • Alergia e Imunologia Pediátrica
  • Cirurgia Plástica Reconstrutora nas Patologias Mamárias
  • Endocrinologia Feminina
  • Infectologia Pediátrica (Básico e Avançado)
  • Medicina Fetal
  • Neurocirurgia Pediátrica
  • Patologia Cervical Uterina e Colposcopia
  • Pneumologia Pediátrica
  • Uroginecologia e Distopias Genitais
  • Videocirurgia Pediátrica
  • Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica

Os cursos têm início previsto para 1/3/2017.

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