O abortamento inseguro é uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive no Brasil, sendo considerado um problema de saúde pública. O tema — cuja discussão envolve um complexo conjunto de aspectos —, é tratado no novo curso ofertado pela Fiocruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, em parceria com a ONG Bloco A: Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto. A formação, com carga horária de 30h, é voltada a profissionais de saúde envolvidos nos cuidados imediatos e abrangentes a mulheres que passaram por essa situação, apresentando ferramentas efetivas para a qualificação dos profissionais na assistência ao abortamento. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições estão abertas!
No Brasil, o aborto é criminalizado – exceto em casos de violência sexual, anencefalia fetal e risco de vida para a pessoa gestante. Por conta disso, o debate sobre essa temática sempre traz à tona questões legais, morais, religiosas, sociais e culturais. Para tanto, o curso oferece uma abordagem baseada em direitos e políticas de saúde sexual e reprodutiva, democratizando o acesso à informação e promovendo estratégias de redução de danos por aborto. A ideia é subsidiar profissionais de saúde, além de promover alternativas para o planejamento sexual e reprodutivo, reconhecendo a importância da humanização do atendimento e incentivando uma postura ética e de respeito aos direitos humanos das mulheres.
Pela Fiocruz, a coordenação acadêmica do curso é formada pelas professoras e pesquisadoras da Fundação Claudia Bonan Jannotti, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria do Carmo Leal, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Adriana Coser Gutierrez, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Já pela Bloco A, integram a equipe a coordenadora da organização, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB e a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra.
Por meio da ONG Bloco A, o Ampara já foi ofertado para quase 500 profissionais da saúde, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) em 2022. Esta parceria com a Fiocruz, em 2023, oferece uma nova edição do curso, revista e ampliada. A Bloco A é uma organização que faz parcerias com instituições de saúde para mobilizar e desenvolver habilidades de ginecologistas, enfermeiras, parteiras e psicólogos para fornecer cuidados contraceptivos de alta qualidade e compassivos, aborto e assistência pós-aborto. A organização acredita que os provedores de saúde são os melhores parceiros no apoio às mulheres para tomar decisões informadas sobre sua saúde, pois podem fornecer informações precisas e sem julgamentos e prestar serviços com segurança.
Claudia Bonan detalhou que o curso Ampara tem como objetivos ampliar os conhecimentos clínicos, epidemiológicos, jurídicos e bioéticos às diversas situações de aborto e no pós-abortamento, além de fortalecer as habilidades dos trabalhadores da área da saúde para o acolhimento e a oferta de cuidados integrais e longitudinais a esse grupo. Segundo ela, o aborto é um evento que pode acontecer na vida reprodutiva das mulheres e “não é incomum que em nossa atuação profissional, seja na Atenção Primária em Saúde (APS), seja na atenção especializada, nos deparemos com mulheres que necessitam de cuidados por motivo de aborto – seja espontâneo, provocado ou previsto por lei – e cuidados pós-aborto”, especificou.
A especialista apontou que o aborto realizado em condições inseguras – com pessoas não bem treinadas para isso, com métodos inadequados e ambiente insalubres - é uma causa importante da morbidade e da mortalidade materna no Brasil. “O adoecimento e o óbito por motivo de aborto são evitáveis, em quase sua totalidade, se a pessoa recebe um tratamento em tempo oportuno, baseado nas melhores práticas clínicas, que são aquelas fundamentadas em evidências científicas e no respeito aos direitos fundamentais, especialmente, aos direitos sexuais e reprodutivos. Portanto, ao oferecermos uma atenção de qualidade, baseada em evidências científicas, em princípios bioéticos e no respeito aos direitos reprodutivos, podemos melhorar os indicadores de saúde das pessoas que abortam e enfrentar o grave problema de saúde pública representado pelo aborto”, concluiu.
Conheça a estrutura do curso Ampara – Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto
Aula 1: O Abortamento no Mundo e no Brasil
Aula 2: Serviços de Abortamento Previstos em Lei no Brasil
Aula 3: Abortamento e Evidências Científicas
Aula 4: Cuidados Pré e Pós-abortamento
Aula 5: Acolhimento à Gestação Indesejada e Redução de Danos
Aula 6: Violência Obstétrica no Abortamento e no Cuidado Pós-aborto
IFF/Fiocruz lança curso em encontro online sobre temática na segunda-feira, 11/12
Na segunda-feira, 11 de dezembro, às 15h, o IFF/Fiocruz vai promover um encontro virtual com especialistas, no âmbito de seu Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e, na ocasião, acontecerá também o lançamento do novo curso. O encontro “Acolhimento de Pessoas em Situação de Abortamento e Pós-aborto (Ampara), será transmitido ao vivo no canal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz no Youtube, e, além de Claudia Bonan como moderadora, o evento conta com a participação da coordenadora da ONG Bloco A, Janaína Penalva, que é advogada e também professora da Faculdade de Direito da UNB; a coordenadora de projetos da Bloco A e enfermeira, Mariana Seabra; a médica e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Halana Faria; a assistente social, professora e vice-coordenadora do curso de serviço social na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) Nathália Diórgenes; e o médico obstetra, pesquisador e docente do IFF/Fiocruz, Marcos Dias.
Envie suas dúvidas pelo Portal de Boas Práticas do IFF e acompanhe a transmissão ao vivo no Youtube:
Nesta sexta-feira, 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Luta conta a Aids. A data tem como objetivo conscientizar a população e profissionais de saúde sobre os aspectos do HIV/Aids, e outras doenças como Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, especialmente para o enfrentamento ao estigma e a promoção de uma atenção humanizada aos grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A campanha da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) de 2023 fala sobre a importância da sociedade civil organizada para o enfrentamento ao HIV: "Comunidades Liderando". Nesse sentido, relembramos o curso oferecido pelo Campus Virtual: 'Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde'. A formação é gratuita, autoinstrucional e certifica os participantes.
Conheça a formação e inscreva-se!
Na tarde da última quinta-feira, 30 de novembro, o Ministério da Saúde divulgou o boletim epidemiológico sobre HIV/aids de 2023 e destacou que nos últimos 10 anos o Brasil registrou queda de 25,5% na mortalidade por aids, que passou de 5,5 para 4,1 mortes por 100 mil habitantes. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado. Do total, dados do Boletim apontam que 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos. Para o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS), Draurio Barreira Cravo Neto, a tendência de queda nas mortes ainda vai se acentuar. Ele pondera, contudo, que a maior queda está entre as pessoas brancas. Entre pretos e pardos ainda há uma estabilidade. "Ainda que alguns dados reflitam a diminuição do número de casos e uma significativa queda no número de mortes, há uma desigualdade muito grande no país, segundo Neto. Isso camufla o que é observado na prática, especialmente em relação a pessoas de maior vulnerabilidade. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações chave e prioritárias esquecidas pelas políticas públicas nos últimos anos.", alertou.
Em consenso com a campanha da Opas/OMS deste ano, o Ministério da Saúde também ressaltou a importância de incluir movimentos sociais e representantes da sociedade civil organizada na elaboração das políticas públicas. Para tanto, anunciou que, em 2024, lançará um edital para envolver a sociedade civil na ampliação da prevenção e diagnóstico. Poderão participar movimentos sociais, universidades fundações, sociedades científicas e ONGs para trabalhar de forma articulada com o SUS. A previsão de investimento é de R$ 40 milhões, divididos entre recursos financeiros e insumos. Esta é a primeira vez que a pasta inclui movimentos sociais em um edital.
Durante o evento, foi salientado ainda que inequidades estão presentes em todos os indicadores, já que minorias e populações vulneráveis representam a maior parte das pessoas infectadas. Os dados indicam que algumas populações-chave apresentam maior prevalência do HIV. Mulheres trans e travestis representam cerca de 17% a 37% dos casos. Foi destacado que um dos maiores desafios da saúde pública é combater o estigma ao redor da doença. Os representantes das populações afetadas pelo vírus estão na linha de frente da resposta ao HIV. Portanto, empoderar essas comunidades é essencial para que possam desenvolver suas próprias estratégias e alcançar aqueles que mais precisam de acesso às inovações disponíveis, como a distribuição de autotestes, a implementação da PrEP no nível primário de atendimento e em centros comunitários, e a ligação imediata ao tratamento para atingir uma carga viral indetectável, pois uma pessoa com carga viral indetectável não transmite a infecção, quebrando assim a cadeia de transmissão.
Acesse aqui o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids completo, que traz um panorama sobre o cenário da doença no país e assista a transmissão do lançamento desse novo Boletim, realizada em 30/11/23:
Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde
O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Para tanto, o curso "Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde" foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática.
Ele é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A elaboração do curso nasceu da necessidade de sensibilizar e instrumentalizar profissionais de saúde que estão na ponta do atendimento, visando atualizar, aprimorar e qualificar suas práticas, construções sócio-históricas que acontecem durante o processo de trabalho e por meio da interação entre tais profissionais e os usuários dos serviços de saúde. É nessa interação que nascem também aspectos relacionados ao estigma e à discriminação, os quais, como já é sabido, promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis. Tais fatores são limitantes e também podem interferir na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando, assim, um ciclo de exclusão social, que, ao mesmo tempo, reforça situações de discriminação, bem como a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações.
Conheça a organização do curso e temas tratados:
Bases conceituais:
Módulo 1 - Bases conceituais
Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações:
Módulo 2 - Estigmas relacionados a algumas doenças
Módulo 3 - Estigmas relacionados a práticas ou comportamentos
Módulo 4 - Estigmas relacionados a condições específicas
Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação
Módulo 5 - Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde
*com informações do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS)
Com 20 vagas oferecidas e sem cobrança de taxa de inscrição, é lançado o processo seletivo do curso de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) para a turma de 2024. As inscrições estarão abertas até 12 de janeiro de 2024, no Campus Virtual Fiocruz. Há vagas para pessoas com deficiência, negros (pretos e pardos) e indígena. A classificação final será divulgada em 6 de março, mês também do início das aulas, na modalidade presencial.
Confira o edital completo e Inscreva-se já!
O objetivo do curso é formar especialistas que possam atuar na presente e crescente demanda de mediação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, incorporando a reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação e popularização da ciência.
O curso é destinado a museólogos e outros perfis ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte, comunicadores, jornalistas, cientistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais e professores de ciências licenciados (nível superior). Destina-se aos demais profissionais que atuam, seja no âmbito prático ou no acadêmico, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização científica. A especialização em Divulgação e Popularização da Ciência da Casa de Oswaldo Cruz é um curso gratuito e não oferece bolsas de estudo.
Serviço
Chamada pública: especialização em Divulgação e Popularização da Ciência (turma 2024)
Número de vagas: 20
Período de inscrição e envio de documentos: 14 de novembro de 2023 a 12 de janeiro de 2024.
Inscrição e divulgação de resultados: Campus Virtual Fiocruz e site da COC.
Informações: selecaolatococ@fiocruz.br.
Entre 11 e 13 de dezembro será realizado o “Curso de Capacitação em Biossegurança e Bioproteção de Toxinas e Venenos para Universidades e Institutos de Pesquisa”, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Fiocruz Rondônia.
Realizado no formato remoto, o curso visa sensibilizar profissionais, pesquisadores, gestores institucionais, além de professores e estudantes quanto ao uso de venenos e toxinas, capacitando-os para a implementação eficaz de medidas de biossegurança e bioproteção em laboratórios e instituições.
Os interessados podem se inscrever até 1º de dezembro na página da iniciativa no Campus Virtual Fiocruz.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) recebe inscrições para o curso gratuito de qualificação em Técnicas de Conservação Aplicadas ao Acervo Arqueológico. Os interessados devem se inscrever até 4 de dezembro pelo Campus Virtual Fiocruz. As aulas serão realizadas presencialmente na Oficina Escola de Manguinhos, campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, n. 4365), quartas e quintas-feiras, entre 17 de janeiro e 8 de fevereiro de 2024.
Ministrado por Neuvânia Curty Ghetti, professora doutora, química e conservadora, o objetivo do curso é sensibilizar e instrumentalizar os alunos para a compreender e atuar na conservação preventiva do acervo arqueológico proveniente das escavações aplicando os princípios da conservação arqueológica na salvaguarda e na gestão do patrimônio arqueológico.
O curso integra o Programa de Educação Patrimonial vinculado à obra de restauração do Pombal, edifício histórico localizado no campus da Fiocruz em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro.
A restauração do Pombal, a nova exposição que será implantada no edifício e o Programa de Educação Patrimonial são uma realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, em conjunto com o Museu da Vida Fiocruz, com gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). Conta ainda com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e patrocínio de Instituto Vale, BASF, Enauta e Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Confira a Minibio da professora:
Neuvânia Curty Ghetti é licenciada em Química, possui mestrado e doutorado em Arquitetura, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com pesquisas desenvolvidas na área da preservação e conservação do patrimônio cultural.
É especialista em Análise e Preservação de Obras de Arte pela Escola Paulista de Direito, SP e coordenou o Laboratório de Arqueologia para Conservação e Restauração – LACOR no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE.
Atualmente, é professora do Curso de Conservação e Restauração da EBA/UFRJ e coordena o Laboratório de Conservação em Arqueologia - LaC-Arq do Departamento Arte e Preservação onde realiza estudos e pesquisas na área da Conservação de Materiais Arqueológicos, Educação Patrimonial e Conservação Preventiva. Atua também como colaboradora no Laboratório Central de Conservação e Restauração - LCCR do Museu Nacional/UFRJ.
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas até 22 de novembro para o processo seletivo do V Curso Internacional de Atualização em Imuno-histoquímica, Patologia Molecular e Histopatologia para Diagnóstico de Doenças Infecciosas, realizado em parceria com o Center for Disease Control and Prevention (CDC/EUA). O público-alvo são profissionais de nível superior da área de saúde, alunos de pós-graduação e aqueles que atuam/desejam atuar na área de anatomia patológica.
O curso tem por objetivo promover a atualização de profissionais de nível superior da área de saúde, especialmente daqueles que atuam ou desejam atuar na área de anatomia patológica e as técnicas que envolvem a área que estão voltadas para o diagnóstico histopatológico de agentes infecciosos em seres humanos e animais.
São oferecidas 200 vagas. A carga horária total é de 20 horas, distribuídas em aulas que acontecerão na modalidade síncrona, na Plataforma Zoom, Moodle e no canal do YouTube do Instituto. Aulas serão ministradas tanto na língua portuguesa, quanto na inglesa, com tradução simultânea legendada.
A coordenação está sob a responsabilidade do Prof. Rodrigo Menezes - coordenador adjunto do Mestrado, Doutorado Acadêmicos e Pós-Doutorado do INI.
Alunos ou alunas brasileiros podem ler o edital completo e fazer a inscrição pelo Campus Virtual Fiocruz.
Alunos ou alunas de outros países devem fazer a sua inscrição através deste formulário.
No dia 13 de novembro, das 14h30 às 16h30, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) vão promover o seminário Estratégias de Apoio à Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. O evento integra as atividades do curso Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade. O objetivo é compartilhar experiências sobre a formação ofertada pelo curso para o fortalecimento dos Comitês de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal. O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Coordenação de Desenvolvimento Educacional e EAD (Cdead) da Ensp.
A abertura do seminário vai contar com a presença do diretor do Departamento de Gestão do Cuidado Integral do Ministério da Saúde (DGCI/SAPS/MS), Marcos Vinícius Soares Pedrosa, a coordenadora da Saúde da Mulher (Cosmu/DGCI/SAPS), Monica Iassanã, a coordenadora-geral de Informações e Análise Epidemiológica do Ministério da Saúde (CGIAE/DAENT/SVSA/MS), Marli Souza Rocha, a coordenadora de Ações Nacionais da Coordenação da Estratégia para Redução da Mortalidade Materna e Neonatal do IFF/Fiocruz, Cynthia Magluta, e a coordenadora do curso Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade da Ensp/Fiocruz, Sonia Bittencourt. Já o painel Vigilância de Saúde Materna terá a participação do coordenador-adjunto do curso de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade do IFF/Fiocruz, Marcos Dias.
A mesa Contribuição do curso no fortalecimento de ações de melhoria do cuidado à saúde materna e neonatal: a experiência de tutores-docentes vai contar com a presença da coordenadora da Vigilância em Saúde da Região do Litoral Leste Jaguaribe/Secretaria da Saúde do Ceará, Vanuza Cosme Rodrigues, e o gerente de Educação Permanente do SUS da Escola Tocantinense do SUS/Secretaria de Estado da Saúde de Tocantins, Paulo Henrique Mendes Teixeira.
O debate será mediado pela coordenadora-adjunta do curso de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Mayumi Wakimoto.
Confira a programação completa
O Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) lançam hoje a edição internacional do curso Boas Práticas Clínicas, uma formação online e gratuita. O curso é voltado à capacitação de profissionais já atuantes ou com interesse na área de Pesquisa Clínica e alunos de pós-graduação. Esta edição internacional diferencia-se por abordar a regulamentação de pesquisa clínica de diferentes nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e nasceu de uma aproximação entre os profissionais do INI e do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) por meio do Projeto Coopbrass da Capes. Nesta terça-feira, 31/10, a partir das 9h, o INI promoverá uma cerimônia de lançamento do curso com a palestra 'Experiência do INS na condução de pesquisa clínica na pandemia de Covid-19', proferida pela chefe da Repartição de Pesquisa Clínica do INS, Bindiya Meggi. O evento será transmitido pelo canal do INI no youtube. As inscrições para o curso já estão abertas!
A pesquisa clínica é um campo de crescimento exponencial e o curso oportuniza a capacitação desses profissionais com um material de qualidade, em formato intuitivo, leve e moderno, integralmente online, em língua portuguesa e inteiramente gratuito. Segundo a diretora do INI, Valdiléa Veloso, através dessa nova formação, "procuramos compartilhar a experiência dos profissionais do INI, que foi o primeiro hospital do país, construído em 1912, com o objetivo de fazer pesquisa clínica em doenças infecciosas. Desta forma, o INI reafirma seu compromisso com a sociedade de contribuir para o avanço do ensino, pesquisa e assistência no âmbito da Saúde e, em especial, da Pesquisa Clínica.
Para Valdiléa, esta iniciativa reforça os laços de cooperação no eixo Sul-Sul e se insere em um contexto catalizador e impulsionador dos ambientes de pesquisa brasileiro e moçambicano. O curso busca apresentar um arcabouço histórico-ético-regulatório da pesquisa clínica dos países envolvidos na cooperação — Brasil e Moçambique —, bem como o papel de seus atores e manejo de eventos adversos.
+Saiba mais sobre a palestra de lançamento realizada pelo INI/Fiocruz com a participação de representantes da educação de ambas as instituições.
Conheça a estrutura do curso Boas Práticas Clínicas - Edição Internacional
Módulo 1 - Conceitos, histórico e diretrizes
Módulo 2 - Regulamentações e fluxos
MÓDULO 3 - Atores em pesquisa clínica
MÓDULO 4 - Eventos Adversos
Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas
O Coopbrass é um Programa de Cooperação Científica Estratégica com o Sul Global (Edital Nº 5/ 2019 Coopbrass/Capes), cujo objetivo é fomentar a cooperação com instituições moçambicanas, em redes de pesquisa e formação de pessoal, visando ao enfrentamento de doenças infecciosas e ao fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde. A cooperação Sul-Sul estruturante, diretriz da ação internacional da Fiocruz proposta no projeto, busca romper com o modelo tradicional e unidirecional de transferência de conhecimento e tecnologia, procurando priorizar o aproveitamento da capacidade e recursos dos países parceiros. Assim, o Coopbrass contempla duas grandes temáticas de ação da Fiocruz relevantes para os países do Sul Global: Enfrentamento de doenças infecciosas, doenças negligenciadas e emergências sanitárias; e o Fortalecimento dos sistemas de saúde com vistas à melhoria das condições de saúde e redução das desigualdades.
Baseada em experiências recentes, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), que é a responsável pela condução do Coopbrass na Fiocruz, acredita que o conhecimento sobre o uso de estratégias de ensino remoto, a incorporação de ambientes virtuais de aprendizagem e a realização de cursos híbridos têm-se mostrado essenciais em um cenário de formação pós-pandemia de Covid-19.
No último domingo, 1° de outubro, celebramos o Dia Internacional do Idoso. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os desafios vividos por essa parcela da população e suas vulnerabilidades. A mudança na estrutura etária da população brasileira é uma realidade. Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que entre 2012 e 2021, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7% da população. Ou seja, passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões de idosos. No âmbito da temática da saúde do idoso, o Campus Virtual Fiocruz lembra dois cursos voltados aos cuidados com essa população: "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19". Ambas as formações são online, gratuitas e estão com as inscrições abertas!
Conheça as formações e inscreva-se!
+Saiba mais: Conheça aqui todos os cursos desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz
A formação foi desenvolvida em parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
A formação também foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de Especialização em Tecnologias Industriais Farmacêuticas (TIF). Profissionais com graduação nas áreas de Farmácia, Química, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Biologia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Biotecnologia, Tecnologia em Produção de Fármacos e Tecnologia em Processos Químicos, cujos diplomas sejam reconhecidos pelo Ministério da Educação, poderão se inscrever até 2 de outubro pelo Campus Virtual Fiocruz.
O curso tem os seguintes objetivos: estimular o debate e fortalecer o aprendizado sobre o desenvolvimento farmacêutico; promover a construção do conhecimento a partir da vivência profissional do aluno e/ou do professor; formar profissionais aptos para a inserção em alguns setores da indústria farmacêutica e fornecer-lhe meios para contribuir com o desenvolvimento nacional na área; suscitar no aluno o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional; estimular o espírito científico e o pensamento reflexivo, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
O desenho curricular da especialização contempla aulas teóricas sobre as áreas e temas envolvidos e integrados à cadeia do desenvolvimento farmacêutico. O curso concorrerá para a formação de profissionais com visão de inovação, que possam atender aos desafios do desenvolvimento de produtos, identificar novas soluções, estratégias e melhores práticas para aumentar a eficiência e o sucesso dos programas de desenvolvimento de produtos farmacêuticos.
O curso iniciará em fevereiro de 2024, com o término das aulas previsto para dezembro de 2024.
A carga horária total é de 390 horas, distribuídas em dois períodos letivos. O curso será desenvolvido de forma híbrida com atividades síncronas (participação do aluno e professor no mesmo instante e no mesmo ambiente), assíncronas (alunos e professor não interagem ao mesmo tempo para realizar as atividades) e presenciais. As aulas ocorrerão às sextas-feiras, nos horários das 9h às 12h e das 13h às 17h, de forma remota ou presencial no Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), Campus Manguinhos, localizado na Rua Sizenando Nabuco, 100 - Manguinhos, Rio de Janeiro.
Ao todo, são oferecidas 20 vagas, sendo 12 de ampla concorrência e oito destinadas às ações afirmativas.
Acesse mais informações no edital e inscreva-se até 2 de outubro!