O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Caetano Veloso. Nascido em sete de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, o baiano Caetano Veloso faz, em 2023, 81 anos. É cantor, compositor, escritor e poeta de um pensamento múltiplo que se completa e se realiza nas próprias canções.
Na composição escolhida para ilustrar o Sextas de Poesia desta semana, "Nu com a minha música", surge o tema da solidão do cancionista: os bastidores das angústias que antecedem e dão motor às canções. "Às vezes é solitário viver", diz o sujeito, para depois concluir: "Eu que existindo tudo comigo, depende só de mim / Vaca, manacá, nuvem, saudade / Cana, café, capim / Coragem grande é poder dizer sim".
A única saída possível é a canção, a arte. De onde o sujeito pode se inclinar para o lado do sim à vida. "Sempre só e a vida vai seguindo assim".
Caetano Veloso faz do som do seu estribilho, os traços e memórias de nossas vidas.
#ParaTodosVerem Banner com uma imagem preta e branca no topo, a foto é de Caetano Veloso jovem, com cabelos cacheados encostado na porta, o seu rosto está de perfil e com o peito nu. Abaixo um trecho da composição dele "Nu com a minha música"
...Nu com a minha música, afora isso somente amor
Vislumbro certas coisas de onde estou...
Deixo fluir tranquilo
Naquilo tudo que não tem fim
Eu que existindo tudo comigo, depende só de mim
Vaca, manacá, nuvem, saudade
Cana, café, capim
Coragem grande é poder dizer sim
Um concurso literário organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai selecionar textos de estudantes brasileiros para compor um livro que tem a importância da vacinação como tema central. O 1º Concurso Portinho Livre de Literatura Infantojuvenil está com inscrições abertas até 25 de agosto. Podem participar estudantes de 13 a 16 anos (no período da inscrição), matriculados em escolas públicas ou particulares de todo o país.
Os candidatos devem escrever um texto — em formato dissertativo ou narrativo — sobre o tema “O bonde da vacina: cuidar de si para cuidar do outro”. Os textos serão avaliados por banca julgadora formada por profissionais da Fiocruz. E os 30 melhores trabalhos irão integrar um livro, a ser publicado pela Portinho Livre, selo de obras infantojuvenis da Fundação. A pessoa responsável pelo melhor trabalho será convidada a participar do lançamento do livro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Acesse o regulamento e Inscreva-se já!
O concurso
Esta é a primeira edição do Concurso Portinho de Literatura Infantojuvenil, organizado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Neste primeiro ano, o prêmio celebra o cinquentenário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado para garantir à população do país acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
O prêmio também marca o lançamento da Portinho Livre. Plataforma que, ao reunir livros infantojuvenis em acesso aberto, recorre ao poder da literatura para instigar o interesse pela ciência, pela saúde pública e pela cidadania.
O bonde da vacina
Tomar vacinas é a melhor forma de se proteger de inúmeras doenças graves. Apesar disso, muita gente tem optado por não se vacinar, o que deixa a população exposta a doenças que antes não eram mais uma preocupação, pondo em risco a vida de milhares de pessoas. O concurso tem o objetivo de fazer adolescentes e jovens refletirem sobre a importância das vacinas, incentivando o pensamento crítico a respeito da responsabilidade coletiva de cada um de nós. É um convite à consciência cidadã e ao debate de temas como desinformação, saúde pública e desafios para o futuro. Além disso, é um testemunho do que pensa a juventude brasileira, hoje, a respeito da vacinação.
➡️ Inscreva-se: 1º Concurso Portinho Livre de Literatura Infantojuvenil
A chamada interna de apoio às atividades, lançada pela Fiocruz com vistas a fomentar a participação de unidades técnico-científicas e escritórios regionais em ações e atividades de divulgação e popularização da ciência durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2023, divulga nesta quarta-feira, 2 de agosto, o seu resultado preliminar. Ao todo, seis unidades foram contempladas. A iniciativa é organizada pela Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). Acesse aqui o resultado preliminar.
O resultado preliminar traz um total de seis unidade regionais ou escritórios contemplados:
Fiocruz Ceará
Fiocruz Piauí
Instituto Carlos Chagas – Fiocruz Paraná
Instituto Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia
Instituto Leônidas & Maria Deane – Fiocruz Amazônia
Instituto René Rachou – Fiocruz Minas
A ideia desta chamada foi estimular a participação das unidades e escritórios da Fiocruz localizados fora do Estado do Rio de Janeiro com projetos desenvolvidos por iniciativa própria ou de forma integrada a outras iniciativas em seus estados e/ou municípios. Tais iniciativas devem ser abertas à população em geral e dirigidas ao público não especializado, podendo ocorrer de forma presencial ou remota. Além disso, as atividades podem, excepcionalmente, acontecer – a critério da Comissão Avaliadora – fora do período oficial da 20ª SNCT. Para tanto, torna-se indispensável a apresentação de justificativa contendo as datas ou os períodos escolhidos.
A 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia acontecerá entre os dias 14 e 20 de outubro de 2023, com o tema Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável.
O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem aos escritores, que tem o Dia Nacional comemorado em 25/7. O texto escolhido faz parte do livro "Linhas Tortas", de Graciliano Ramos, em que compara a escrita com o trabalho das lavadeiras, como pano esticado no varal: “A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”. Um ofício que tem na construção do sentido eternizar palavras, sentimentos e olhares de poetas, escritores, compositores, músicos, artistas da vida e da literatura. A tela que enfeita esta edição do nosso Sextas é de Heitor dos Prazeres, mestre das palavras, das belas canções que escrevia em forma de pintura. Viva a palavra escrita e cantada.
Segundo a Secretaria Especial da Cultura, o Dia do Escritor é comemorado anualmente, no Brasil, no dia 25 de julho. A data foi instituída em 1960 por João Peregrino Júnior, então presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), a partir da realização do I Festival do Escritor Brasileiro. O Ministro da Educação da época, Pedro Paulo Penido, oficializou a data por meio de uma portaria publicada dois dias antes do dia escolhido. A partir de então, o dia passou a ser comemorado no dia 25 do mês de julho.
#ParaTodosVerem Banner com uma pintura no topo, a pintura mostra duas mulheres negras com panos brancos na cabeça, a que está em primeiro plano veste um vestido azul e a outra em segundo plano um vestido vermelho, elas estão estendendo roupas no varal. No cenário tem uma casa e um poço. Abaixo da pintura, o poema de Graciliano Ramos:
Quem escreve deve ter todo o cuidado para a coisa não sair molhada.
Da página que foi escrita não deve pingar nenhuma palavra, a não ser as desnecessárias.
É como pano lavado que se estira no varal.
A gestão da informação qualificada é determinante para a efetividade do Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, há alguns anos, vêm sendo desenvolvidos e testados sistemas e estratégias informatizadas de informação e comunicação que apoiem os serviços de saúde e seus municípios, tendo como foco a qualificação do cuidado na Atenção Primária em Saúde (APS). Nesse sentido, durante o XXXVII Congresso do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), ocorrido em Goiânia, foi apresentado o projeto Painel e-SUS APS da Fiocruz, um software livre e colaborativo, disponibilizado pelo Campus Virtual Fiocruz como recurso educacional aberto.
A oficina Desenvolvimento colaborativo de Painéis de Informação na APS (com base em software livre), promovida pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), apresentou o projeto Painel e-SUS Atenção Primária à Saúde da Fiocruz como potencial plataforma de colaboração para o desenvolvimento de soluções para o uso da informação por equipes de APS, gerentes de unidades básicas de saúde e coordenação da APS nos municípios e estados.
O Painel e-SUS APS é uma iniciativa coordenada pelo pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, ligado ao Instituto Gonçalo Moniz (Cidacs/Fiocruz Bahia), Vinícius de Araújo Oliveira, e implantada pelo Campus Virtual Fiocruz, que contou com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), da Fiocruz Brasília e das Universidades Federais de Ouro Preto e Minas Gerais.
Segundo Vinícius Oliveira, a estratégia e-SUS APS é o caso mais bem-sucedido de transformação digital da Atenção Primária em Saúde no mundo. “Hoje, 89% das unidades estão informatizadas e utilizam um modelo comum de dados. Isso foi possível graças à ideia estabelecida em 2012, quando do lançamento da estratégia, que prospectou a padronização dos dados individualizados de atendimentos e visitas domiciliares em todo o Brasil, englobando tanto o prontuário de referência disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), como a integração com sistemas próprios utilizados pelos municípios”, detalhou ele.
Contudo, Vinícius apontou que há grande demanda nas diferentes regiões do país para a produção de painéis de indicadores da APS para uso local - uma demanda que é impossível de ser atendida de forma centralizada pelo Ministério da Saúde. Para ele, é preciso garantir a autonomia aos municípios e estados para analisar os próprios dados e adaptar os indicadores à realidade sanitária e de gestão local. "Assim, fomos convidados pela Saps/MS a apresentar uma estratégia de desenvolvimento colaborativo desses painéis, ancorada na Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz para disseminação de Recursos Educacionais Abertos (REA)".
Ele ressaltou ainda que o piloto dessa solução é o Painel Saúde Fiocruz, ganhador do prêmio MIT Solve para APS em 2022, que está hospedado da plataforma Educare. "Durante a oficina, tivemos excelente receptividade do Ministério da Saúde e também por parte dos 15 municípios brasileiros que são pilotos e parceiros do MS na implementação da estratégia digital na Atenção Primária à Saúde, o e-SUS APS, e são os responsáveis por testar as novidades desenvolvidas para o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
A partir dessa oficina do Conasems, estabeleceu-se uma intensa agenda de cooperação entre a Saps/MS e a Fiocruz, visando a incorporação do Painel e-SUS APS da Fiocruz como parte fundamental da estratégia e-SUS APS. Foram identificadas, ainda, diversas demandas de formação para profissionais da saúde, voltadas especialmente ao tema das ciências de dados. Está previsto o lançamento de cursos pelo CVF que visem à formação desses profissionais no uso das ferramentas de ciências de dados e na importância do software livre no desenvolvimento de tecnologias para o SUS. O objetivo é fomentar e sustentar o desenvolvimento colaborativo de painéis de indicadores voltados à qualificação da atenção à saúde no SUS. “Seu desenvolvimento será possível com a implantação de um ambiente de colaboração aberto, sediado pelo Campus Virtual Fiocruz, viabilizando a pesquisa e desenvolvimento do Painel e-SUS APS, em parceria com o Ministério da Saúde e todos os interessados nessa pauta nos municípios, estados e distrito federal brasileiros.
De acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), o e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS) é uma estratégia para reestruturar as informações da Atenção Primária em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população.
Painel da Atenção Primária à Saúde da Fiocruz
O Painel oferece feedback de desempenho para profissionais de saúde na APS usando dados locais, e conecta-se aos arquivos e bancos de dados locais para extrair essas informações e entregá-las de forma fácil de usar e que faça sentido para os profissionais e gestores de saúde. Neste projeto, toda equipe ou secretaria de saúde interessada pode implementar essa solução, que tem potencial de aplicação em todo Brasil, em qualquer um de seus mais de cinco mil municípios. Depois de instalado, o Painel acessa informações que já estão nos computadores nos quais os profissionais da saúde trabalham diariamente registrando os atendimentos.
O painel pode ser executado em computadores Windows ou Linux criando um ambiente local de ciência de dados baseado em Python, Pandas e Flask, podendo, assim, ser facilmente adaptado a outros cenários por cientistas de dados locais. Os painéis também são pré-renderizados e têm design profissional para serem visualmente atraentes e amigáveis, responsivos e entregar dados instantaneamente. Outro ponto relevante é que a iniciativa foi testada para avaliar seu funcionamento em computadores antigos, com pouca ou nenhuma conectividade com a internet, em cidades de diferentes portes.
O Centro de Estudos online da Fiocruz Minas, que será realizado no dia 1º de agosto, a partir das 14h, traz como palestrante a professora associada do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (IC/UFF), Aline Paes, para conversar com o público sobre “Inteligência Artificial, passado, presente e futuro: do inverno mais frio ao verão mais quente”.
Aline Paes atua na área de Inteligência Artificial com os seguintes temas: aprendizado de máquina relacional, integrado a técnicas neurais, estatísticas e lógicas, aprendizado de representações para língua natural, adaptação de modelos e aprendizado por transferência, IA explicável e IA para bem-estar social.
Acompanhe ao vivo a transmissão pelo Zoom.
No dia 26 de julho é celebrado o Dia dos Avós no Brasil. A data é uma oportunidade especial para lembrarmos da saúde dos idosos. Assim, o Campus Virtual Fiocruz lembra de dois cursos voltados aos cuidados com essa população: "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19", ambos online, gratuitos e com inscrições abertas!
A formação foi desenvolvida em parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
A formação também foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
*Com informações de Isabela Schincariol (CVF/Fiocruz).
#ParaTodosVerem imagem com fundo cinza, na parte superior o nome do curso "Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio" e duas mãos dadas, e na parte inferior o nome do curso "Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19" e a foto de um senhor olhando pela janela.
A edição de julho da revista Radis (250) traz como matéria principal uma importante análise sobre os novos rumos orçamentários do SUS. Com o iminente fim do teto de gastos, a reportagem discute o novo arcabouço fiscal, em tramitação no Congresso Nacional, mas alerta para outras dificuldades e desafios que ainda se apresentam. O alívio financeiro coexiste com a pressão para aumentar o orçamento de políticas sociais, por exemplo. O economista Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concorda com a visão de que o orçamento do SUS sofrerá novas pressões.
+ Confira a matéria completa "Saúde sob novo teto?"
A deputada federal Ana Pimentel (PT-MG), criadora da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Saúde, fala sobre a articulação para que Saúde e Educação não estivessem sob novo teto, ampliando seu financiamento. Somente no período de 2018 a 2022, o teto de gastos retirou R$ 70 bilhões do SUS. Na edição 250, você também confere: críticas e manifestações pela revogação do Novo Ensino Médio; a invisibilidade do homem negro na vacinação contra a Covid-19; experiências que valorizam o parto natural e métodos integrativos, em reportagem sobre a Casa de Parto David Capistrano Filho, no Rio de Janeiro, e a inclusão de crianças com Síndrome de Down, no cuidado integral da saúde, em atendimentos realizados no Ambulatório de Síndrome de Down da Uerj (Ambdown).
#ParaTodosVerem Banner com a foto de uma bandeira no mastro, a bandeira é da cor branca com a logo do Ministério da Saúde, está com os dizeres: Saúde é investimento, ela está balançando ao vento. Na parte inferior da foto está escrito - Novo regime fiscal: Entenda por que o SUS precisa de financiamento livre de teto.
São vídeos-aula, capítulos de livros, artigos, livros, teses, dissertações, dentre outros materiais sobre o tema, somando mais de 1.500 documentos disponíveis no Repositório Institucional Arca, da Fiocruz.
O material provém das 29 unidades técnico-científicas da Fiocruz, com suas 26 coleções e cerca de 50 mil objetos digitais disponíveis em todo o Repositório. Para Claudete Queiroz, coordenadora técnica do repositório institucional, com este acervo, o Arca “vem se firmando em um local importante para a preservação e disseminação do conhecimento indígena”.
Alguns exemplos do que é possível encontrar, em acesso aberto, no Arca:
Artigo: “Epidemias, protagonismo e direitos específicos de saúde: a criação do Distrito Sanitário Yanomami e a Política de Saúde Indígena no Brasil (1991-2021)”, de Adriana Romano Athila;
Vídeo: “Amazônia sem garimpo” (narração em português), de Thiago Carvalho e Julia Bernstein, produzido pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz;
Tese: “Interculturalidade e formação profissional de agentes indígenas de saúde a partir da experiência do Alto Purus”, de Alves, Alcilene Oliveira;
Livro: "Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos", organizado por Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos.
Para Claudete Queiroz, o “Arca contribui com informações a pesquisadores, instituições de saúde, organizações indígenas e ao público em geral, permitindo a construção de políticas baseadas em evidências e ações efetivas voltadas para a saúde e o bem-estar dessas comunidades”.
Acesso e pesquisa
Com campanhas periódicas para estimular o depósito de documentos, o Arca atinge todas as unidades da Fiocruz e consegue armazenar a diversidade da pesquisa na Fundação.
O acesso ao material se faz de forma simples, por meio de uma busca em todo o acervo, que é mais genérica ou por coleção (de algumas das 26 unidades da Fiocruz), além de uma busca avançada.
Todo o material foi inserido pelos bibliotecários que atuam na Rede de Bibliotecas da Fiocruz e, em casos de dúvidas, os usuários têm a seu dispor o ‘Fale Conosco” e o chatbot Wal.
#ParaTodosVerem Banner amarelo, no centro a imagem gráfica de uma mão segurando um celular, no celular está o nome do Repositório Arca e o desenho de um pequeno robô. No banner também está escrito: Disponível no Arca, Saúde dos Povos Indígenas.
A Fundação Oswaldo Cruz considera a área de saúde indígena estratégica e atua em várias iniciativas e ações, entre elas, algumas voltadas para a educação e a comunicação. O Campus Virtual Fiocruz vem contribuindo com formações voltadas aos profissionais da saúde, com o desenvolvimento de cursos de qualificação, online e gratuitos, na área de saúde indígena, fomentando o acesso a informações e ao conhecimento técnico e científico aos profissionais de saúde, indígenas e não indígenas, que atuam nos territórios ou se interessam por essa temática. A educação é estratégia fundamental para a prevenção e o enfrentamento das adversidades que, especificamente nos últimos tempos, vêm sendo vivenciadas por essas populações.
Nesse contexto, o CVF destaca três cursos desenvolvidos especialmente aos povos que vivem em territórios indígenas e profissionais de saúde: Participação e controle social em saúde indígena; Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais; e Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas.
Além disso, o curso "Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos", que está em sua segunda edição, também traz conteúdos voltadas às populações vulnerabilizadas, com questões específicas que abordam a saúde indígena.
Todos são online e gratuitos. Inscreva-se já!
Participação e controle social em saúde indígena
O curso Participação e controle social em saúde indígena tem o objetivo de fortalecer a participação social das lideranças e dos conselheiros indígenas nas instâncias formais do controle social do Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). A formação é aberta a todos, mas foi elaborada especialmente para apoiar os Povos Indígenas em sua atuação no controle social e no movimento indígena em defesa ao direito à saúde, ou seja, é voltado a indígenas interessados na temática da participação social em saúde, lideranças comunitárias, professores e outros profissionais que trabalham com a temática.
O curso foi organizado em quatro módulos que apresentam conceitos, marcos legais e experiências que contribuíram para formar o campo das políticas públicas de saúde e da saúde indígena no Brasil, bem como conteúdos fundamentais para fortalecer a participação social dos povos indígenas nas estratégias de controle social e na definição de ações e de políticas de saúde voltadas à melhoria das condições de vida e de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Ele também conta com diversos textos de apoio, links de vídeos, podcasts e cards que poderão ser compartilhados nas redes sociais para fácil e rápida difusão de informações e conhecimento.
A formação é resultado de um trabalho coletivo, e foi construído em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) a partir do diálogo constante entre pesquisadores, professores indígenas e não indígenas de diferentes instituições de pesquisa e de ensino das cinco macrorregiões do país que defendem os direitos à saúde e ao aprimoramento da atenção à saúde, oferecida em seus respectivos territórios, como integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT Brasil Plural), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Campus Virtual Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Conheça o curso e inscreva-se!
Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
O curso Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais foi desenvolvido no contexto da emergência sanitária causada pelo coronavírus e está alinhado aos princípios do CVF no que se refere à disseminação de informações qualificadas e capacitação de profissionais de saúde no contexto da pandemia. Evidências científicas indicam maior chance de desfecho materno e neonatal desfavorável na presença da Covid-19 moderada e grave. Entre toda a população, grávidas e puérperas correm maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Consequentemente, mulheres indígenas são ainda mais vulneráveis. Portanto, esse curso busca aprimorar os protocolos específicos para esses grupos, com vistas à detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna.
Nesse contexto, o Campus Virtual Fiocruz e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançaram esse curso, que é voltado prioritariamente a profissionais e gestores de saúde que atuam na região da Amazônia Legal Brasileira, em especial voltados à saúde dos povos indígenas e tradicionais ribeirinhos e quilombolas.
Conheça o curso e inscreva-se!
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Extremamente impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
A formação buscou adequar e refletir sobre a resposta à pandemia no contexto dos povos indígenas. Ela foi elaborada pelo Campus Virtual Fiocruz, e teve a participação de pesquisadores de diversas unidades da Fiocruz, além de outras universidades e instituições parceiras. Assim como o curso de Atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais, essa formação está alinhada aos esforços e iniciativas do Campus Virtual e da Fiocruz como um todo de formação em larga escala de profissionais de saúde na temática da Covid-19.
Conheça o curso e inscreva-se!
Conheça também o curso:
Vacinação: protocolos e procedimentos técnicos - 2ª edição
Lançamos a segunda edição do curso Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos técnicos, que foi revisto e ampliado. A formação, elaborada pela CVF, o Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde traz como novidades, entre outras coisas, atualizações sobre a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Emergência Sanitária, e a inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. As inscrições estão abertas e o curso emite certificado aos participantes!
Ao longo do percurso formativo serão abordados conceitos básicos e desafios relativos às vacinas e à vacinação; características das vacinas para Covid-19; planejamento e organização das salas de vacina; protocolos de vacinação; farmacovigilância pós-vacinação, e outros. Além das aulas, o participante tem acesso à bibliografia utilizada no curso, materiais complementares e a um conjunto de perguntas e respostas frequentes (FAQ). Vale ressaltar que para obter o certificado, o aluno deve fazer cumprir a carga horária do curso e atingir 70% de pontuação na avaliação final.
Conheça o curso e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com a imagem de capa de quatro cursos, o primeiro do lado superior esquerdo é o curso de Participação e controle social em saúde indígena com o fundo laranja, abaixo está o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas com fundo vermelho, ao seu lado na parte direita inferior do banner o curso de Vacinação Covid-19: Protocolos e procedimentos, com um fundo azul, acima o desenho de três jovens negras, duas com bebê de colo e um senhor branco anotando informações em sua prancheta, o curso é: Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais.