Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)

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Publicado em 16/01/2024

Fiocruz abre inscrições para cursos online de especialização em Direitos Humanos

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para cursos online de especialização em Direitos Humanos. São três formações: Direitos Humanos e SaúdeDireitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão; e Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde. Ao todo, são oferecidas 65 vagas, com reserva para ações afirmativas. As inscrições devem ser realizadas através da Plataforma Siga LS. Confira os cursos e os prazos para inscrição abaixo.

Especialização em Direitos Humanos e Saúde

Inscreva-se!

A formação busca promover a construção de conhecimento no campo dos Direitos Humanos e Saúde, sendo voltada a profissionais graduados ou em via de de se formar das áreas do Direito e da Saúde. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto).

São oferecidas 20 vagas, sendo 30% destinadas a ações afirmativas. Interessados devem realizar a sua inscrição até 19 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS.

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

Especialização em Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão

Inscreva-se!

O curso tem como objetivo promover a reflexão crítica sobre os direitos humanos e suas relações com a saúde e as políticas de inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência. A partir de conhecimentos históricos e conceituais de políticas de inclusão como direito humano, espera-se habilitar os alunos a identificar as barreiras e preconceitos enfrentados pela pessoa com deficiência na sociedade. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto).

Com 25 vagas, das quais 30% são destinadas a ações afirmativas, o curso é voltado a pessoas com deficiência e pessoas que trabalham ou convivem com pessoas com deficiência, com graduação concluída. Interessados devem realizar a sua inscrição até 24 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

Especialização em Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde

Inscreva-se!

Neste curso, espera-se capacitar o aluno quanto às questões étnico-raciais no Brasil e suas múltiplas implicações para a consolidação do direito humano à saúde. Serão debatidas as questões de racismo, direitos humanos, políticas públicas, ética, SUS, educação, saúde, dentre outras. As aulas serão realizadas, a princípio, em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com a possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto). 

Ao todo, são 20 vagas, sendo 30% destinadas a ações afirmativas. O curso destina-se a profissionais dos campos da Saúde, Ciências jurídicas, Ciências sociais e humanas e áreas afins, graduados ou em via de se formar. Interessados devem realizar a sua inscrição até 29 de janeiro por meio da Plataforma SIGA LS.

O processo seletivo é gratuito e contará com duas etapas: análise documental e entrevista. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: pseletivo.ensp@fiocruz.br. Para mais informações, acesse o edital.

Confira o edital

#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no topo está escrito: Inscrições abertas. No centro do banner, três capas dos cursos de especialização, o primeiro é Direitos Humanos e Saúde, o segundo Direitos Humanos, Relações Étnico-raciais e Saúde e o terceiro é Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão.

 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 09/01/2024

Inscrições abertas para Cursos de Verão 2024 da Escola Nacional de Saúde Pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas para os Cursos de Verão de 2024. No total, os três Programas de Pós-Graduação da Escola - Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública - disponibilizaram sete opções de cursos este ano. O prazo para se candidatar termina no dia 12 de janeiro. As inscrições devem ser realizadas pelo portal acesso.fiocruz.br. Na página, após se cadastrar, acesse a opção 'Serviços Fiocruz' no menu à esquerda, clique em 'Ensino' e depois em 'Inscrição em Disciplina Isolada'. Nos editais, há mais detalhes e instruções para a inscrição.

Confira as disciplinas ofertadas abaixo e clique no nome do programa do seu interesse para acessar o edital correspondente:

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

- Avaliação: métodos, modelos e práticas

Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos Programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros Programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros Programas de Stricto Sensu. 

Professora: Gisela Cardoso

- Emergências e Desastres em Saúde Publica

Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024

Público: Todas as turmas ativas de Mestrado e Doutorado. Candidatos externos: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu, alunos de cursos de Lato Sensu.

Professores: Carlos Machado, Claudia Osorio e Vera Pepe

- Planejamento e Gestão em Saúde

Início: 29/01/2024 Término: 07/02/2024

Serão aceitos os alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros pogramas de Stricto Sensu da Fiocruz, Alunos de outros programas de Stricto Sensu.

Professora: Elizabeth Artmann

- Promoção Emancipatória da Saúde: interculturalidades e ecologias de saberes para descolonizar e coracionar a saúde coletiva

Início: 26/02/2024 Término: 01/03/2024

Público: Serão aceitos alunos dos programas de Stricto Sensu da Ensp, alunos de outros programas de Stricto Sensu da Fiocruz, alunos de outros programas de Stricto Sensu.

Professor: Marcelo Firpo

- Práticas de Pesquisa em Saúde Coletiva

Início: 19/02/2024 Término: 27/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Claudia Osorio

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

- Introdução à Análise de Sobrevivência

Início: 19/02/2024 Término: 23/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de Oliveira

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

- Zoonoses Relevantes em Saúde Pública e Meio Ambiente

Início: 29/01/2024 Término: 02/02/2024

Público: Alunos de Mestrado e Doutorado.

Professora: Joseli Maria da Rocha Nogueira

Ensp divulga Calendário Acadêmico de 2024

A Vice-Direção de Ensino da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) já publicou o Calendário Acadêmico de 2024. Com isso, toda a comunidade Ensp tem a previsão das principais atividades acadêmicas planejadas até dezembro. Divulgado ainda nos primeiros dias de janeiro, o calendário busca promover um melhor planejamento das atividades, com mais antecedência, consequentemente, maior participação de todos: alunos, docentes e demais interessados.

+Acesse aqui Calendário Acadêmico de 2024

Digital e estruturado no formato de “folhinha”, no qual é possível visualizar o ano inteiro, o calendário pode ser facilmente encontrado entre os principais destaques do Informe Ensp e do portal de Ensino da Escola. Este modelo de calendário estreou em 2023. Antes, as informações relativas aos períodos de cursos, jornadas, eventos e chamadas de seleção, por exemplo, eram divulgadas conforme as datas se aproximavam, de forma pulverizada ao longo do ano. Atualmente, os diferentes públicos afetados pela programação do Ensino podem se organizar com mais antecedência. Alunos já podem anotar as informações na agenda e os docentes já conseguem marcar aulas e reuniões sem o risco de precisar remanejá-las no futuro por alguma coincidência de datas. 

 

Publicado em 22/01/2024

Arte e Literatura em Freud e Lacan será tema de seminário de psicanálise

Autor(a): 
Cesteh/Ensp

O Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/Ensp) vai realizar, no dia 25 de janeiro, de 9h30 às 11h30, o seminário de psicanálise Arte e Literatura em Freud e Lacan.

Sob coordenação da pesquisadora da Ensp, Clarice Gatto, o evento será direcionado a convidados e profissionais da rede pública que articulem o exercício de seu trabalho ao saber da psicanálise.

A atividade vai acontecer remotamente, via zoom.

Para mais informações sobre como participar, entre em contato com: claricegatto@hotmail.com

Publicado em 19/12/2023

Fiocruz e Opas lançam livro sobre desafios da produção de medicamentos no Brasil

Autor(a): 
João Guilherme Tuasco/supervisão de Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

A indústria farmacêutica e o acesso a remédios no território brasileiro são temas do livro “Panorama da produção local de medicamentos no Brasil: desafios e vulnerabilidades”. A publicação, dividida em cinco capítulos, está disponível para download gratuito. A obra foi escrita por Daniela Moulin, Jorge Bermudez e Maria Auxiliadora Oliveira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Jorge Costa, da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, e pesquisadores da Organização Pan-americana da Saúde (Opas/OMS).

+Acesse aqui para download gratuito do ebook!

O livro aborda o papel das empresas privadas e públicas (locais, regionais e multinacionais), reflete sobre as influências políticas públicas na produção e na assistência de saúde com medicamentos, destaca o desabastecimento de fármacos enfrentado durante pandemia de Covid-19 e reforça o debate mundial sobre desenvolvimento tecnológico para menor dependência estrangeira.  

“Um dos principais desafios no Brasil é ampliar a produção nacional e regional de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), as matérias-primas essenciais para serem transformadas em medicamentos e que, em sua grande maioria, são importadas”, afirma Jorge Bermudez, pesquisador do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Ensp e um dos autores do livro. Ele também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT/MCTI), restabelecido em abril deste ano, pelo presidente Lula.

Os custos de pesquisa e desenvolvimento são caros e, por isso, empresas locais focam na reprodução e aprimoramento de medicamentos com patentes expiradas, os genéricos. As multinacionais focam na criação de fármacos e na busca por outros estratégicos para obter o maior número de patentes e lucrar. Diante deste cenário, o livro destaca como a atuação pública é importante para a saúde no Brasil, tanto na democratização de medicamentos, quanto no investimento para realização de novos produtos.

Os pesquisadores também elencam os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, que pesquisam e criam fármacos para o Sistema Único de Saúde. A lista inclui o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), ambas unidades da Fiocruz, a maior instituição de ciência, tecnologia e inovação em saúde das Américas. Junto à Organização Pan-americana da Saúde, a Fundação desenvolve tecnologias, capacita profissionais e troca conhecimento técnico, como durante a pandemia, em que os órgãos produziram conjuntamente a vacina de mRNA para o Covid-19. Além disso, o departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Ensp é um Centro Colaborador da Opas/OMS para Políticas Farmacêuticas.

Além da produção, o setor público democratiza o acesso aos medicamentos, por meio da Política Nacional de Medicamentos, de 1998, da Lei de Medicamentos Genéricos, de 1999, e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004. “Sem o papel estratégico do Estado, a produção farmacêutica seria estritamente vinculada a interesses comerciais e ao lucro financeiro, sem o papel social presente nas políticas públicas no Brasil, incluindo o acesso universal”, destaca o pesquisador.

O último capítulo do livro traz conclusões e recomendações, ressaltando a necessidade de equilibrar as demandas da população com a oferta do mercado. Para isso, é importante investimento. Bermudez, que também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, acredita que a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, anunciada este ano, ajudará o Brasil a superar as vulnerabilidades.

Publicado em 18/12/2023

Fiocruz lança guia para desastres e emergências de Saúde Pública. Confira curso do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Fabiano Gama*

A partir de experiências práticas, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) acaba de lançar o guia Orientações para a Gestão de Riscos de Desastres e Emergências em Saúde: Abordagem Integrada Atenção Primária e Vigilância em Saúde. O documento foi produzido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes) da Ensp/Fiocruz. O estudo está disponível para download gratuito e contou com financiamento do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, o Inova Fiocruz (Edital Emergência em Saúde Pública – Encomendas Estratégicas). O guia é destinado a gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais da saúde, organizações comunitárias e Conselhos de Saúde. 

A publicação reúne os principais processos-chave da Gestão de Riscos de Desastres e Emergências (GRDE). As ações da GRDE visam minimizar os impactos de situações de desastres ou emergências em saúde pública, que sobrecarregam serviços de saúde. Com as mudanças climáticas, a sobreposição de riscos, eventos, agravos e doenças se torna mais frequente, o que indica cada vez mais a necessidade de sistemas de saúde preparados e organizados para uma GRDE eficiente. O documento orienta sobre tópicos fundamentais para uma boa gestão de riscos, como planejamento, orçamento, políticas e leis, comunicação para o público geral e comunidades, bem como envolvendo os agentes de saúde, capacitação para atuar nas situações de desastres e emergências, além de infraestrutura e serviços relacionados à saúde. 

“Creio que estas lições e ações sistematizadas, organizadas, adaptáveis a diferentes realidades e disponíveis em uma linguagem simples, acessível são uma inovação importante e necessária para o SUS”, diz o pesquisador da Ensp/Fiocruz e coordenador do Cepedes, Carlos Machado. 

O documento foca na integração entre a atenção primária e a vigilância em saúde. “Durante a pandemia ficou evidente que esta integração necessita ter constante aprimoramento e reforço diante de emergências e desastres em saúde pública que ainda estão por vir”, afirma o pesquisador. O trabalho levou em consideração pesquisas sobre o tema, documentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as atividades desenvolvidas no Brasil no combate as emergências em saúde pública e desastres ambientais.  

O Cepedes analisou o enfrentamento do setor de saúde ao coronavírus, à zika e às quedas das barragens em Mariana e Brumadinho (Minas Gerais) e ao derramamento de petróleo na costa brasileira em 2019, além de desastres de origem natural. Com base nestas situações, envolvendo entrevistas com profissionais e gestores, o guia traz “experiências exitosas realizadas em municípios de diferentes tamanhos populacionais, bem como favelas e território indígena, demonstrando o quanto o SUS é diverso em vários aspectos e exige criatividade e inovação”, destaca. 

Neste guia, o Cepedes considerou experiências em municípios de 5 mil, 10 mil, 40 mil, 700 mil e 2,3 milhões de habitantes, além de uma comunidade com 140 mil moradores. Para a finalização do guia, o Centro realizou uma oficina com profissionais de diferentes instituições como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Fiocruz Rio, Brasília e Manaus, as Universidades Federais do Amapá, de Pernambuco e a Universidade de Brasília, secretarias de saúde da Bahia, do Distrito Federal, de Brumadinho e do Rio de Janeiro, além do Conexão Saúde e Redes Maré.

Campus Virtual Fiocruz oferece curso sobre enfrentamento de emergências de saúde pública

Com o objetivo de promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada, O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a plataforma The Global Health Network (TGHN), oferece o curso internacional, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Oferecido em três línguas — em inglês e espanhol através da plataforma The Global Health Network (TGHN) e em português pelo Campus Virtual Fiocruz, o curso é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.

A ideia central do curso é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. A construção do curso foi feita por meio de pequenos workshops realizados com representantes de diferentes movimentos na América Latina ao longo de 2021, e a elaboração do conteúdo buscou uma diversidade de perfis entre pesquisadores de saúde global, clínica médica, e também pesquisadores advindos de movimentos, cientistas sociais e comunicadores.

Conheça a estrutura do curso internacional Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil:

  • Aula 1: Governança da saúde global e emergências de saúde pública
  • Aula 2: Movimentos sociais na agenda global
  • Aula 3: Movimentos sociais na América Latina e resposta às emergências de saúde pública
  • Aula 4: SARS-CoV-2: transmissão e prevenção
  • Aula 5: Vacinação: conceitos, desenvolvimento e desafios
  • Aula 6: Painel epidemiológico da Covid-19 em territórios urbanos vulnerabilizados: um caso brasileiro
  • Aula 7: Vigilância popular em saúde: conceitos e desafios
  • Aula 8: Planejamento de ações de comunicação em saúde
  • Aula 9: Ativismo digital em saúde: uso político das mídias digitais
  • Avaliação Final

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações de João Guilherme Tuasco/supervisão de Barbara Souza (Ensp/Fiocruz) e Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz).

#ParaTodosVerem Foto 1: Imagem do curso Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil, com os desenhos de três pessoas negras, um homem e duas mulheres, conversando usando máscaras. Há um balão de fala em uma delas, onde é possível visualizar o planeta Terra cercado de vírus.

#ParaTodosVerem Foto 2: Fotomontagem com quatro imagens. Na primeira, uma enfermeira amarra máscara no rosto de um homem; na segunda, dois homens estão em frente a um computador; na terceira, uma mulher realiza o teste de Covid em um homem; e na última, um enfermeiro aplica uma injeção no braço de uma mulher. No topo da imagem, está escrito o nome do Guia "Orientações para a Gestão de Risco de Desastres e Emergências em Saúde Pública: Abordagem Integrada Atenção Primária e Vigilância em Saúde".

Publicado em 11/12/2023

Participe da ‘I Oficina de Atualização Pedagógica e Gestão’

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

O Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) convida para a ‘I Oficina de Atualização Pedagógica e Gestão’ do Curso de Especialização em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social (CEPSDS), que completa 15 anos de realização. O encontro será nos dias 12 e 13 de dezembro, a partir das 8h30, na sala 410 da Escola. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“A programação da oficina tem o intuito de fortalecer e circunscrever as possibilidades e limites do CEPSDS em âmbito institucional e na sua relação com a formação orientada à promoção da saúde, perante os desafios que esse campo nos coloca na atualidade”, explicam os organizadores. Aberto ao público, o evento é voltado especialmente para os profissionais envolvidos com a discussão conceitual, o processo de formulação, desenho, implementação e avaliação de programas de formação/educação permanente em saúde pública em diferentes marcos institucionais, além de egressos do CEPSDS (alunos e professores tutores). Todos os interessados serão bem-vindos. 

O evento será composto por mesas de palestras sobre os temas “Programa de formação orientada à promoção da saúde – alguns aprendizados de uma travessia ética, estética, técnica e política” e “Promoção da Saúde e Formação – perspectivas conceituais e desafios práticos”, além de roda de conversa para discutir o “Processo de trabalho em saúde e reorientação das práticas”. Está prevista ainda a sessão temática “Criação de capacidades e reorientação das práticas perante os desafios históricos e contemporâneos na produção da saúde em todas as dimensões”, bem como grupos de trabalho e uma plenária para apresentação e debate das sínteses coletivas para encaminhamentos e desdobramentos da oficina. 

A abertura da oficina contará com as presenças do diretor da Ensp, Marco Menezes, do vice-presidente de Atenção, Ambiente e Promoção da Saúde/Fiocruz, Hermano Albuquerque de Castro, da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação/Fiocruz, Cristiani Machado, da vice-diretora de Ensino da Ensp, Enirtes Caetano, do coordenador do Lato Sensu da Ensp, Gideon Borges, da chefe do Daps, Carla Tavares de Andrade, e da pesquisadora do Daps e coordenadora-geral do CEPSDS, Maria de Fátima Lobato Tavares. Além de pesquisadores da Ensp, o evento terá a participação de convidados da Universidade de São Paulo, do Instituto Fernandes Figueira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Confira a programação completa abaixo ou baixe aqui no formato PDF:

Publicado em 01/12/2023

3º Encontro de Saberes do Neepes em 6/12

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

Em 6 de dezembro, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) receberá o 3º Encontro de Saberes do Neepes, que tem como tema central as Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas. Elas auxiliam na criação de condições para partilhar o saber por meio da arte. A terceira edição do encontro busca aprofundar as condições para que ocorram diálogos e ecologias de saberes mais respeitosos, éticos, sensíveis e transformadores, segundo o coordenador do Ceensp, Marcelo Firpo, pesquisador da Escola e coordenador do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde da Ensp/Fiocruz.

A atividade acontecerá a partir das 14 horas, na sala 410 da Ensp, com transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. O Coral Fiocruz, sob a regência de Paulo Malaguti, fará uma apresentação. O Centro de Estudos ilustrará com relatos acadêmicos integrados como aproximar ciência, vida e arte, na busca por diálogos e respostas a problemas de saúde, dignidade e direitos territoriais.

O evento terá a coordenação de Marcelo Firpo, coordenador do Neepes, e contará com as apresentações de Marina Fasanello, pesquisadora do Neepes, que abordará as ‘Metodologias Sensíveis Co-Labor-Ativas'; de Patricio Guerrero Arias, antropólogo da Universidad Politécnica Salesiana (Equador), sobre o sentido de “Coracionar”; do cacique Jairo Saw Munduruku, liderança Munduruku do Médio Tapajós; e de Rita de Cassia Ferreira, liderança do MSTB (Sem Teto da Bahia), sobre poesia e arte na luta das periferias urbanas. 

Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Ensp/Fiocruz), criado em 2018, vem organizando Encontros de Saberes para aprofundar diálogos entre grupos acadêmicos, movimentos comunitários e sociais de várias partes do Brasil. “O principal objetivo dessas atividades é construir coletivamente questões e projetos de pesquisa na intenção de produzir conhecimentos com (e não somente para) os territórios e os movimentos sociais, incluindo indígenas, de matriz africana, camponeses e de periferias urbanas”, ressalta Firpo. 

O Neepes se apoia em três campos do conhecimento: saúde coletivaecologia política e as abordagens pós-coloniais, em especial as epistemologias do Sul. Esses referenciais buscam alternativas para enfrentar a crise civilizatória contemporânea e suas quatro (in)justiças: socialsanitáriaambiental/territorial e cognitiva/histórica. “A última está relacionada à modernidade ocidental e eurocêntrica, envolvendo temas como concepções de saúde e desenvolvimento, racismos, tensões entre o rural e o urbano e os limites da ciência moderna em dialogar com saberes e práticas tradicionais e populares”, explica o coordenador do Núcleo.

Antes do debate do Ceensp, acontecerá uma performance com a síntese das discussões ocorridas em grupos nos dias anteriores sob a direção de Ziel Karapotó, multiartista e cineasta indígena do Nordeste, e coordenador geral da Associação Indígena em contexto urbano Karaxuwanassu (Assicuka), com sede em Recife. 

Assista, ao vivo, no Youtube!

 

Publicado em 30/11/2023

Radis de novembro pauta violência e saúde

Autor(a): 
Informe Ensp

A pesquisa intitulada Saúde na Linha de Tiro, realizada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), mostrou que pessoas que convivem de perto com a violência armada resultante da chamada “guerra às drogas” tem mais chance de adoecer, em comparação com moradores de áreas menos atingidas. Dentre outros males, a exposição constante a intervenções policiais gera agravos de saúde mental, como depressão e ansiedade, transtornos do sono e o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão arterial. A maior ocorrência de tiroteios com a presença de agentes de segurança provoca, ainda, o fechamento das unidades de saúde, com a interrupção dos serviços, dificultando estratégias de vacinação, cuidado e prevenção. 

Confira a edição 254 da revista Radis

Na edição número 254 você também confere os seguintes temas: A resistência ancestral de mulheres quilombolas no interior do Piauí; A história de Dona Chica, rezadeira, parteira e educadora popular em saúde; Memoriais homenageiam vítimas da covid-19 e lembram que erros não podem ser repetidos e Eventos de popularização da ciência inspiram a formação de jovens cientistas. 

Publicado em 21/11/2023

Ceensp debate desafios e perspectivas dos sistemas nacionais de informação e acesso a dados de saúde

Autor(a): 
Informe Ensp

O Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Ensp (Ceensp) abordará, no dia 22 de novembro, às 14 horas, o tema "Sistemas nacionais de informação e acesso a dados de saúde - desafios e perspectivas". O Ceensp será realizado presencialmente na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e terá transmissão ao vivo através de seu canal no Youtube, com tradução para Libras.

Os convidados são a coordenadora geral de Inovação e Informática em Saúde do Departamento de Informática do SUS (Datasus), Paula Xavier, e o coordenador geral de Informação Estratégica em Saúde do Departamento de Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Informações (Demas) Estratégicas em Saúde, João André Oliveira. Ambas as coordenações integram a nova Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde, criada na gestão da ministra Nísia Trindade Lima, que tem por missão formular políticas orientadoras para a gestão da saúde digital. Entre suas atribuições estão o gerenciamento dos sistemas nacionais de informação, a integração, proteção e interoperabilidade de dados e a disseminação de informações.

Os convidados apresentarão análises da situação dos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) apontando os principais desafios enfrentados pela atual gestão do Ministério da Saúde e perspectivas futuras. Para debater o tema, o evento contará com a participação da pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Ensp Monica Martins. A vice-diretora de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima, apresentará o debate, que terá o coordenador executivo do Núcleo de Ciência Aberta da Ensp, Leonardo Castro, como moderador.

Acompanhe:

 

Publicado em 28/11/2023

‘O nosso Norte é o Sul’: participe do lançamento da cartilha sobre migração, trabalho e violência

Autor(a): 
Barbara Souza (Informe Ensp)

‘O nosso Norte é o Sul’. É baseada neste lema que a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar, no dia 30 de novembro, o encontro ‘Trabalhadoras(es) migrantes, saúde e violências: aproximações interseccionais e decoloniais’. No evento, será lançada a cartilha ‘Migração, Trabalho e Violência: interfaces com a saúde’, elaborada para migrantes e com a participação deles. A finalidade da publicação é compartilhar conhecimento sobre violências e o mundo do trabalho. A atividade será às 14h, na sala 410. Para participar presencialmente, inscreva-se aqui. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube

Inscreva-se e participe presencialmente!

A mesa contará com a participação de duas mulheres migrantes: Catalina Revollo Pardo, pós-doutora Capes/PNPD do Programa EICOS, do Instituto de Psicologia da UFRJ, e Yelitza Josefina Lafont Paredes, assistente de desenvolvimento familiar e comunitário - Aldeias Infantis/RJ, liderança no Morro do Banco/RJ. Também estarão presentes as coordenadoras da pesquisa, Cristiane Batista Andrade, do Departamento de Estudos de Violências e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp/Fiocruz) e Corina Mendes, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), além de Lilian Freitas, coordenadora do Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral da População Imigrante e Refugiada do Estado do Rio de Janeiro, e Ana Cristina Nunes, coordenadora do Aldeias Infantis/RJ. A mediação será de Fernanda Mendes Lages Ribeiro (Claves/Ensp/Fiocruz) 

A nova cartilha é um produto do estudo ‘Migração, saúde e violências: experiências de trabalhadoras(es) migrantes e refugiadas(os) no Rio de Janeiro’, financiada pelo programa INOVA - Geração do Conhecimento/Fiocruz (2022-2023). O objetivo geral da pesquisa foi analisar o processo de migração/refúgio e suas repercussões na vida, no trabalho e na saúde de migrantes que estão trabalhando na capital fluminense, sob a perspectiva da interseccionalidade e dos feminismos decoloniais.

Alguns dos alvos específicos das investigações foram as (re)inserções laborais e educacionais de migrantes e refugiadas(os). Além disso, a pesquisa objetivou discutir as percepções dessas pessoas a respeito da saúde e a presença ou não de doenças relativas ao estresse e às emoções, como as doenças mentais, ocupacionais, covid-19, por exemplo. Outro foco foi debater o trabalho reprodutivo (cuidado familiar, maternidade e as atividades domésticas) entre as mulheres migrantes e refugiadas e, ainda, analisar as vivências de violências, como a xenofobia, as discriminações raciais/racismo, as desigualdades de gênero, os assédios moral e sexual, a propensão ao trabalho escravo contemporâneo e à exploração sexual. 

“De maneira geral, os resultados empíricos apontam as inúmeras vulnerabilidades, violações de direitos e violências às quais estão submetidas(os) as(os) migrantes no mundo do trabalho, na educação e na vida cotidiana no país, assim como a reificação de relações de gênero e raciais desiguais, que são questões estruturais no Brasil”, afirmam as coordenadoras da pesquisa. Os resultados detalhados relativos aos temas trabalho, saúde e violência serão apresentados durante o evento do dia 30 de novembro.

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