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Publicado em 08/01/2021

Gestão, Pesquisa & Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica: inscrições prorrogadas para mestrado e doutorado na Fiocruz*

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

* Notícia publicada em 8/1/2021 e atualizada em 13/1/2021

Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão, Pesquisa & Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, oferecido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). As vagas são para mestrado e doutorado e visam qualificar profissionais em Ciência e Tecnologia de reconhecida excelência e competência nas áreas envolvidas no processo industrial farmacêutico e farmoquímico, desde a concepção até a produção de medicamentos, passando pelas diferentes áreas de gestão relacionadas à produção. As inscrições foram prorrogadas para 25 de janeiro.

Mestrado: inscreva-se já!

Doutorado: inscreva-se já! 

Ao todo, o Programa oferece 20 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado no ano de 2021. O público-alvo do curso de mestrado são profissionais de nível superior. Já para o doutorado, é necessário que o candidato tenha títulos de mestre.

O Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão, P&D na Indústria Farmacêutica (PPGP-GPDIF) na Capes está ligado à área de Farmácia e abrange as seguintes linhas de pesquisa: Gestão tecnológica na indústria farmoquímica e farmacêutica; Desenvolvimento tecnológico na Indústria farmoquímica e farmacêutica; e Produção na Indústria farmoquímica e farmacêutica.

As aulas serão ministradas de forma presencial em Farmanguinhos, localizado no campus Manguinhos e/ou no campus do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, ambos no Rio de Janeiro e ainda podem acontecer de forma remota, de acordo com o calendário e ofertas das disciplinas.

Vale ressaltar que para se inscrever no processo seletivo do curso de mestrado o candidato deve comprovar vínculo empregatício, para isso, apresentar Carta do Empregador, conforme explicado no Anexo III do edital. Para se inscrever no processo seletivo do doutorado, o candidato deve ser servidor ativo da Fiocruz ou de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais.

Publicado em 11/12/2020

2° Pesquisa de Egressos da Fiocruz: participação prorrogada até 22/12

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Os ex-alunos dos programas de pós-graduação lato e stricto sensu - especialização, residência, mestrado e doutorado -, têm uma nova chance de participar da 2° Pesquisa de Egressos da Fiocruz. A data de encerramento do ciclo foi adiada para 22 de dezembro. O convite com o link para o questionário foi enviado por e-mail aos ex-alunos. A participação de todos é muito importante para conhecer o perfil profissional dos antigos estudantes e encerrar um ciclo avaliativo, que embasará a construção do Sistema de Acompanhamento de Egresso da Fiocruz. Se você é ex-aluno e se formou entre 1° de junho de 2019 e 31 de julho de 2020, preencha o questionário! A pesquisa não leva mais de 10 minutos.

Se você é ex-aluno, se formou nos períodos já especificados e não recebeu o convite para responder ao questionário, escreva para egressos.fiocruz@fiocruz.br.

A partir deste levantamento, a ideia é que, em breve, a Fiocruz tenha um sistema de acompanhamento de egressos de caráter contínuo e integrado ao sistema de gestão acadêmica da instituição. Com ele, cada unidade poderá acompanhar a trajetória de seus alunos, desde o processo seletivo até o final do curso, incluindo diferentes intervalos de tempo após a conclusão.

A iniciativa é de responsabilidade da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), sob a coordenação de Isabella Delgado. Para ela, muito além da demanda imposta pelos principais órgãos de avaliação e fomento da pós-graduação brasileira, com essa pesquisa a ideia é gerar informações e indicadores de fácil acesso para otimizar a gestão do campo da educação, subsidiando os gestores, avaliações internas e externas, bem como o planejamento dos programas e cursos da Fundação.

Publicado em 26/11/2020

Nova formação online e gratuita sobre boas práticas clínicas é lançada na Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Quais são os direitos dos participantes de uma pesquisa? Quais questões éticas devem ser consideradas em sua elaboração e realização? Quais são as responsabilidades de seus realizadores? Essas e outras questões são abordadas no curso Básico de Boas Práticas Clínicas. A formação, que é gratuita e oferecida na modalidade à distância, está com inscrições abertas no Campus Virtual Fiocruz. O curso visa atualizar profissionais que atuam em pesquisa clínica sobre as diretrizes das Boas Práticas Clínicas (BPC), cujo objetivo é garantir a condução ética e a base científica dos estudos clínicos desde sua concepção até a divulgação de resultados. Confira a oportunidade.

Inscreva-se já!

As diretrizes das Boas Práticas Clínicas foram definidas em 1996, na forma de um manual, pela Conferência Internacional de Harmonização dos Requerimentos Técnicos para Registro de Produtos Farmacêuticos para Uso em Humanos (International Conference on Harmonization of Technical Requirements of Registration of Pharmaceuticals for Human Use).

Essa formação já foi realizada de forma presencial, mas esta é a primeira vez em que ela é oferecida na modalidade à distância. Segundo a coordenadora do curso, Jennifer Braathen Salgueiro, “espera-se que a formação contribua para o treinamento e ingresso de mais profissionais qualificados na área, além de aprimorar a condução das pesquisas clínicas em um cenário global, principalmente neste momento em que a sociedade demanda uma resposta rápida, porém segura das instituições de pesquisa”, apontou ela, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e também coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CEP/Ensp/Fiocruz).

Segundo a diretora do INI/Fiocruz, Valdilea Veloso, "por meio deste curso, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, primeiro hospital do país construído com o objetivo de fazer pesquisa clínica em doenças infecciosas, vem compartilhar sua experiência exitosa e contribuir para a consolidação da pesquisa clínica no país". 

O curso é organizado pela Plataforma de Pesquisa Clínica do INI/Fiocruz, em parceria com o Campus Virtual Fiocruz, e seu público-alvo são profissionais com nível superior ou médio que estejam envolvidos em pesquisa clínica. A carga horária total da formação é de 40 horas e sua estrutura curricular é constituída pelas seguintes temáticas:

  • Introdução às BPC e legislação nacional e internacional;
  • Processo de Consentimento e relacionamento com instâncias regulatórias;
  • Responsabilidade do investigador responsável e relacionamento com patrocinadores.

Para a coordenadora do CVF, Ana Furniel, a formação trata de questões muito relevantes para a pesquisa. "No momento em que debatemos, por exemplo, a produção de vacinas para a Covid-19, tornam-se fundamentais as discussões acerca dos eventos adversos, da farmacovigilância e da aprovação sobre as diferentes fases de uma pesquisa clínica, todos temas abordados no curso", detalhou ela.

Publicado em 16/11/2020

Participe da 2° Pesquisa de Egressos da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

A Fiocruz deu início a sua 2° Pesquisa de Egressos, em novembro de 2020. A nova etapa é voltada a alunos dos programas de pós-graduação lato e stricto sensu - especialização, residência, mestrado e doutorado. O convite com o link para o questionário foi enviado por email e os ex-alunos poderão respondê-lo até 11 de dezembro. A participação de todos é muito importante para conhecer o perfil profissional dos antigos estudantes e encerrar um ciclo avaliativo, que embasará a construção do Sistema de Acompanhamento de Egresso da Fiocruz. Se você é ex-aluno e se formou entre 1° de junho de 2019 e 31 de julho de 2020, participe! A pesquisa não leva mais de 10 minutos.

Se você é ex-aluno, se formou nos períodos já especificados e não recebeu o convite para responder ao questionário, escreva para egressos.fiocruz@fiocruz.br.

A partir deste levantamento, a ideia é que, em breve, a Fiocruz tenha um sistema de acompanhamento de egressos de caráter contínuo e integrado ao sistema de gestão acadêmica da instituição. Com ele, cada unidade poderá acompanhar a trajetória de seus alunos, desde o processo seletivo até o final do curso, incluindo diferentes intervalos de tempo após a conclusão.

A iniciativa é de responsabilidade da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), sob a coordenação de Isabella Delgado. Para ela, muito além da demanda imposta pelos principais órgãos de avaliação e fomento da pós-graduação brasileira, com essa pesquisa a ideia é gerar informações e indicadores de fácil acesso para otimizar a gestão do campo da educação, subsidiando os gestores, avaliações internas e externas, bem como o planejamento dos programas e cursos da Fundação.

 

 

 

*matéria publicada em 4/11 e atualizada em 16/11/2020

Publicado em 30/10/2020

Inscrições abertas para Programa de auxílio para doutorandos na Alemanha

Autor(a): 
Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD)

Em 2020, o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad) terá duas chamadas do programa de auxílio para estadias de pesquisa para doutorandos brasileiros com bolsa no país. Trata-se de um financiamento complementar à bolsa nacional concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ou por uma Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa (FAP) participante do programa (que pode ser conferido na lista abaixo), com o objetivo de viabilizar parte da pesquisa da tese na Alemanha. Todos os detalhes sobre o financiamento, os requisitos e o processo de candidatura podem ser conferidos em documento (em português) e no edital no site do Daad.

O objetivo do programa é viabilizar a permanência de estudantes brasileiros de doutorado na Alemanha por dois a seis meses (sem interrupção da vigência da bolsa da agência brasileira). Os estudantes podem escolher entre universidades, institutos de pesquisa, laboratórios ou bibliotecas para realizar pesquisas específicas, relevantes para o desenvolvimento da tese de doutorado.

Confira o edital da segunda chamada aberta para estadias de pesquisa entre 1/5/2021 e 31/1/2022: inscrições até 15/11/2020.

No momento, 17 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP) participam do programa de auxílio para doutorandos no Daad:

Facepe - Pernambuco
Fapel - Alagoas
Fapem - Amazonas
Fapeap - Amapá
Fapeg - Goiás
Fapema - Maranhão
Fapemig - Minas Gerais
Fapergs - Rio Grande do Sul
Faperj - Rio de Janeiro
Fapern - Rio Grande do Norte
Fapes - Espírito Santo
Fapesb - Bahia
Fapesc - Santa Catarina
Fundect - Mato Grosso do Sul
Fapero - Rondônia
Fapt - Tocantins
Fundação Araucária - Paraná

Publicado em 21/10/2020

Equidade e inclusão estruturais: Instituto de Comunicação e Informação da Fiocruz promove seminário online

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz*

Na Semana Internacional do Acesso Aberto (Open Access Week), período em que simultaneamente diversas instituições de acervos, ensino e pesquisa se dedicam a debater e realizar atividades de promoção da ciência aberta em todo o mundo, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizará o seminário online Equidade e inclusão estruturais: razões para o Acesso Aberto, na sexta-feira, 23 de outubro, às 15h. O  encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Acompanhe! 

O seminário busca sensibilizar a comunidade acadêmica e científica para a importância do Movimento de Acesso Aberto, abordando principalmente os benefícios gerados com a divulgação de iniciativas que permeiam o acesso livre ao conhecimento e a disponibilização da produção intelectual das Instituições de Ensino e Pesquisa nos repositórios institucionais e nas revistas científicas. 

Dentre os assuntos abordados pelos palestrantes, estão Acesso Aberto, Repositórios Institucionais, Preservação Digital, Biblioteca do Futuro, Dados de Pesquisa, dentre outros. Também será lançado o "Dossiê de Preservação Digital" da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), periódico editado pelo Icict.

Participam deste debate: Andréa Gonçalves (Icict/Fiocruz), Angélica Conceição Dias Miranda (Universidade Federal do Rio Grande), Ketry Passos (Universidade do Estado de Santa Catarina), Pedro Príncipe (Universidade do Minho - Portugal). A mediação será de Claudete Fernandes (Icict/Fiocruz).

“A Semana Internacional de Acesso Aberto é um evento mundial que promove a divulgação de iniciativas e projetos no domínio do acesso aberto ao conhecimento nas Instituições de Ensino e Pesquisa. Por isso, nossa proposta é a integração destes temas na composição das palestras, e promover a discussão e análise das ações que permeiam as informações disponibilizadas por cada instituição convidada”, comenta Claudete Fernandes, profissional de informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Icict.

Para não perder o início da atividade, os organizadores sugerem que acompanhe e ative as notificações do canal da VideoSaúde no Youtube: www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz

O Campus Virtual Fiocruz e a política de Acesso Aberto ao Conhecimento

O movimento mundial pelo acesso aberto (Open Access) reivindica o acesso livre e gratuito à literatura científica como estratégia para ampliar a visibilidade dos resultados da pesquisa e diminuir as barreiras impostas pelo tradicional modelo de publicação científica praticado pelas editoras. Recentemente, essa iniciativa vem se expandindo e abrangendo os conteúdos e materiais de ensino, que são denominados como Recursos Educacionais Abertos.

A educação está no centro da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, como aponta a Constituição Federal brasileira, de 1988. Ciente da relevância da Educação Aberta, em 2014, a Fiocruz instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. Com isso, propôs a adoção e construção de plataformas que incentivem o desenvolvimento colaborativo e o compartilhamento de conhecimento. 

Nesse movimento, em 2016, foi criado o Campus Virtual Fiocruz, cujo objetivo é integrar as iniciativas da Fiocruz na área de Ensino, e disponibilizar Plataformas Educacionais que colaborem com os princípios do acesso aberto, tais como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle – um ambiente para os seus cursos online aberto e massivo (Mooc - Massive Open Online Course, na sigla em inglês) –, e o Educare – Ecossistema de Recursos Educacionais: uma plataforma que tem base no movimento em prol dos Recursos Educacionais Abertos (REA) e ancora-se no direito universal de acessar uma educação de alta qualidade. 

* com informações de Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 07/08/2020

Formação docente e o fortalecimento do lato sensu na Fiocruz foram tema de aula online

Autor(a): 
Alex Bicca (CPA/Vpeic/Fiocruz)

A aula inaugural do curso piloto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde foi o pontapé inicial para um processo formativo no qual se articulam elementos de pesquisa e ensino, com focos convergentes à construção do objeto da formação docente. A aula, realizada em 4/8, já está disponível para acesso no canal da Fiocruz no youtube. Esse processo formativo faz parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino Lato sensu e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz. 

O tema do encontro foi Desafios da Formação Pedagógica de Docentes na Contemporaneidade: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem e contou com quase 250 participantes, que puderam interagir e enviar perguntas por meio da plataforma virtual para os palestrantes: o professor da Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho e do representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins.

A ideia chave do curso é que seu aprendizado qualifique os processos educativos da instituição e subsidiem a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com o objetivo de colaborar com a melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.

Segundo Richarlls, devemos estabelecer padrões de ensino-aprendizagem por uma prática dialógica através da diversidade, pois é o que vai nos permitir avançar. “Temos que entender que o nosso processo educativo reproduz violência, é marcado por estereótipos e reforça preconceitos”, aponta ele. Naomar defende que a transdisciplinaridade esteja presente em todos os processos pedagógicos: “O desafio frente ao modo de pensar organizado nesse mundo que conhecemos é como sair das caixinhas disciplinares”, acredita o professor.  

O curso se insere no Projeto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de um modelo com novos padrões de ensino-aprendizagem para as escolas de saúde. Ele é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), é realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tania Celeste Matos Nunes.

Por vídeo, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e o professor e coordenador do convênio com a UAB, José Reinaldo Martínez também participaram da aula, que contou ainda com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado; a coordenadora Geral de Educação, Cristina Guilam, e a coordenadora-executiva do curso, Tania Celeste.

O próximo encontro, que será fechado aos participantes do curso e totalmente online, está marcado para o dia 20/8, com a sessão de acolhimento aos alunos. Ao todo, estão envolvidos 30 participantes, docentes oriundos de diferentes unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro, que cumprirão carga horária total de 180h, com previsão de finalização do curso em fevereiro de 2021.

 

Publicado em 31/07/2020

Encontros Virtuais da Educação: editores da Fiocruz conversam com alunos, professores e pesquisadores sobre produção e publicação científica

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

No dia 27 de julho, às 10h, aconteceu o quarto evento da série Encontros Virtuais da Educação, com o tema Editoria científica e saúde. Na abertura, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que a atividade surgiu na Câmara Técnica de Educação, a fim de aproximar a comunidade acadêmica das iniciativas estratégicas da área.

Após falar brevemente sobre os três encontros realizados, Cristiani destacou o tema do dia. “No que concerne à editoria científica, temos orgulho de ter na Fiocruz uma área muito rica e diversificada. A Editora Fiocruz é uma das mais reconhecidas na publicação de livros no campo da saúde, na América Latina. Além disso, temos sete periódicos científicos, a maioria de caráter interdisciplinar, que abrangem várias áreas do conhecimento e desenvolvem um trabalho regular e seríssimo”, comentou, detalhando em seguida um pouco mais sobre o perfil de cada revista. Depois, falou sobre os 5 anos do Portal de Periódicos Fiocruz, que reúne as publicações, e de seu papel na divulgação do conhecimento científico de forma ampla para toda a sociedade.

Antes de passar a palavra aos palestrantes, a vice-presidente chamou a atenção para a relevância das atividades de editoria científica na formação de professores e pesquisadores. “Esta é uma das facetas do ofício de um bom pesquisador. Certamente todos seremos autores de trabalhos científicos, e daí a importância de conhecer as especificidades que envolvem este fazer tão cuidadoso, quase artesanal”, afirmou.

Editores da Fiocruz compartilham experiências e trazem contribuições diversas

A primeira apresentação foi da pesquisadora Luciana Dias de Lima, uma das editoras-chefe dos Cadernos de Saúde Pública. Ela compartilhou orientações gerais e boas práticas sobre publicações científicas, explicando como o artigo se diferencia de outras formas de publicação, alguns cuidados ao elaborar e submeter o trabalho, além de critérios na escolha da revista. Luciana destacou o fato de que a Ciência é um empreendimento coletivo. “O artigo é um exercício de diálogo com o conhecimento existente, com a sua produção e a avaliação pela comunidade”, afirmou. Além disso, comentou que os artigos têm um grande potencial de divulgação junto a um público mais amplo, e da valorização do acesso aberto para que este objetivo seja alcançado. Ela finalizou a apresentação comentando sobre todo o processo de submissão e aceitação de um artigo pelos editores.

Dialogando com estas etapas, Angélica Ferreira, editora da revista Trabalho, Educação e Saúde, fez um recorte do processo de avaliação, centrando sua apresentação nos fatores que determinam a recusa de um artigo. Ela elencou os principais motivos: textos que não se enquadram na linha editorial e nas seções da revista; que sejam pouco originais por já terem sido bastante explorados na literatura, pelo periódico ou ainda que não acrescentem novos conhecimentos sobre o objeto; além de artigos que apresentem a própria premissa como conclusão ou que tenham problemas metodológicos.

Angélica falou que os autores devem lidar com a dimensão pedagógica dos pareceres, o que inclui a recusa do artigo. “É necessário sair da defensiva ao receber um parecer negativo”. Segundo ela, é importante compreender a leitura que o parecerista fez do texto e estudar as recomendações. “Este é o ciclo básico de quem participa de comunidades científicas. É uma postura de reconstrução e aprendizado”, disse. E destacou outra dimensão: a de construção de parcerias ao longo do processo de elaboração do artigo, buscando pessoas para construir o conhecimento. “Um parecer negativo, muitas vezes te indica caminhos para a sua formação, seu aprendizado, para trabalhos futuros”, ensina.

Já o futuro das próprias revistas científicas foi o tema do editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, o periódico mais antigo publicado pela instituição. Adeilton Brandão projetou tendências. Para ele, o desenvolvimento de tecnologias da informação, facilitará a disseminação de artigos em preprint e o acesso a dados abertos, possibilitando que os próprios cientistas tenham um ponto focal na rede, assumindo funções típicas de um editor. Então, qual seria o papel das revistas neste novo cenário? Segundo Adeilton, caberá mais às revistas atuar como provedoras de serviços editoriais do que “certificadoras” da produção científica. Por sua vez, os pesquisadores resgatariam o controle de sua produção intelectual, como consequência natural da descentralização de processos. Ao final, ele deixou duas provocações: “Artigos científicos devem ser rejeitados ou sempre melhorados e corrigidos?” e “Em vez de publicar ou perecer, por que não publicar ou florescer?”.

Ampliar o acesso aberto ao conhecimento: política institucional estratégica

Uma das premissas para florescer é ampliar o acesso aberto ao conhecimento. Principalmente, no contexto de uma crise sanitária. Esse foi o ponto central do editor executivo João Canossa, em sua apresentação Editora Fiocruz em tempos de pandemia (y otras cositas más). Ele falou sobre estratégias neste sentido, como converter títulos comerciais para acesso aberto. Atualmente, a Editora Fiocruz tem 290 títulos na plataforma SciELO Livros, sendo 209 em acesso aberto, sendo responsável por cerca de 47 milhões de downloads — o que corresponde a aproximadamente 47% dos livros baixados em toda a plataforma.

João apresentou dados mostrando significativo crescimento pelos livros da editora este ano, comportamento atribuído à pandemia, assim como ao trabalho de comunicação e marketing, com investimentos em divulgação nas redes sociais, lançamentos e participação em eventos acadêmicos virtuais, assim como parcerias estratégicas, como as realizadas com a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu). Ele mencionou também a participação dos autores como fontes da mídia para tratar de temas relacionados à Covid-19. Por fim, falou sobre o processo de submissão pelos autores e as etapas editoriais. E concluiu citando o autor colombiano Álvaro Mutis: “Ler um livro é voltar a nascer...”, disse, refletindo sobre o papel dos editores e autores, no que tange à formação de novas gerações de leitores.

A última apresentação foi da editora de conteúdo e comunicação do Portal de Periódicos Fiocruz, Flávia Lobato. Ela explicou que o espaço foi criado há 5 anos como uma das plataformas estruturantes para a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da instituição. Além disso, comentou sobre a articulação com o Fórum de Editores Científicos. Isso permite que o Portal seja um espaço de integração das revistas, compartilhamento de experiências, reflexão e, em última análise, se projete como uma referência em editoria científica. Neste sentido, Flávia apresentou algumas possibilidades de divulgação, considerando diversos formatos e linguagens (notícias, entrevistas, vídeos e infográficos), relatando casos de sucesso, além de dados sobre o público visitante do Portal e de sua página no Facebook. Sempre com o objetivo de prover acesso e visibilidade à produção científica, destacou. Por fim, lembrou que, além do diálogo com a sociedade, o Portal é também um instrumento que contribui para o ciclo de formação de estudantes, pesquisadores e profissionais.

O encontro terminou com debates com o público, formado por cerca de 70 participantes. Assista ao vídeo das apresentações, que também está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no YouTube.

Mais encontros

Na próxima segunda-feira, dia 3 de agosto, às 9h30, será realizado o 5º Encontro Virtual da Educação. O tema será Ambientes Virtuais de Aprendizagem, com orientações sobre o uso da plataforma Moodle. E, para rever os eventos anteriores, acesse os links a seguir:

7/7: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais
13/7: Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz
20/7: Encontro debateu comunicação pública como política de ampliação dos espaços de educação

Publicado em 30/07/2020

PrInt Fiocruz-Capes reabre dois editais de mobilidade acadêmica para o exterior. Acesse e saiba o que mudou!

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

O Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) está reabrindo dois editais: o primeiro, para professor visitante no exterior; e o outro, para doutor com experiência no exterior. As inscrições podem ser feitas até o dia 7 de outubro.

Os interessados devem ficar atentos às mudanças sofridas em função da pandemia de Covid-19. Os calendários das chamadas foram alterados: agora, a viagem está prevista para ter início entre janeiro e março de 2021, e, por isso, há também novos prazos para envio da documentação.

A Coordenação Geral de Educação da Fiocruz (CGE) lembra, ainda, sobre o papel de cada instituição e dos candidatos para viabilização das bolsas. À Fundação compete a seleção (análise do perfil e das qualificações do candidato), divulgação do resultado e inserção das informações sobre os selecionados no sistema da Coordenação de Aperfeiçoamento de Programas do Ensino Superior (Capes). Após o cadastramento dos bolsistas, o processo passa a tramitar junto à Capes, responsável por conceder ou não as bolsas, de acordo com os critérios do PrInt. Cabe ao candidato tomar as providências que garantam a autorização junto aos órgãos do país no qual pretende ingressar, conforme a situação epidemiológica, além de encaminhar toda a documentação necessária para aprovação da Capes.

É importante, ainda, considerar que os editais podem ser suspensos, a qualquer momento, caso o órgão de fomento interrompa a concessão das bolsas de mobilidade do Programa Institucional de Internacionalização, em função da crise sanitária e segurança de todos.

Consulte os editais com as mudanças e confira as informações

Professor visitante no exterior – júnior/sênior (Chamada 3/2020 – Errata 2): é voltado a professores(as) com inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. São oferecidas bolsas no exterior para realização de estudos avançados. É necessário que os pesquisadores(as) tenham doutorado, vínculo empregatício com a Fiocruz e sejam credenciados(as) como orientadores(as) dos Programas de Pós-graduação que participam do Projeto Institucional de Internacionalização da Pós-Graduação da Fiocruz no âmbito do PrInt Fiocruz-Capes. Acesse o edital aqui.

Doutor com experiência no exterior (Chamada 5/2020 – Errata 1): incentiva a atração de pesquisadores(as) doutores(as) com experiência no exterior para atuação na Fiocruz, cuja formação e experiência profissional representem uma contribuição inovadora para os Programas de Pós-graduação da Fiocruz que participam do PrInt Fiocruz-Capes. Espera-se que os doutores contribuam para trocas de conhecimento, criando novos ambientes acadêmicos com maior diversidade cultural e científica, fomentando ações que impactem positivamente a qualidade dos egressos e pesquisas na Fundação. Consulte o edital em português (aqui) e em inglês (aqui).

Para mais informações sobre estas e outras chamadas, acesse o site do PrInt Fiocruz-Capes.

Publicado em 28/07/2020

Especializações da Fiocruz passarão por processo inédito de autoavaliação

Autor(a): 
Alex Bicca (CPA/Vpeic/Fiocruz)*

Avaliar para conhecer. Esse é o tema do processo inédito de autoavaliação dos cursos Lato sensu (especializações) da Fiocruz que terá início na próxima quinta-feira, 30/7. A pesquisa – desenvolvida e conduzida pela Comissão Própria de Avaliação da Fundação (CPA-Fiocruz) –, pretende envolver técnicos-administrativos que trabalham com gestão educacional, alunos e docentes. Seu objetivo é aprofundar os conhecimentos e acumular subsídio sobre os cursos Lato sensu da Fiocruz e, assim, aprimorar o planejamento estratégico da instituição na área. Os participantes receberão o link de participação por e-mail.

Esta primeira avaliação possui cinco eixos do Instrumento de Avaliação Institucional Externa, os Requisitos Legais, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, ela é baseada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fiocruz: Planejamento e Desenvolvimento Institucional; Gestão Institucional; Corpo Social; Desenvolvimento Profissional; e Infraestrutura.

A presidente da CPA, Adriana Geisler, destaca a importância da participação da comunidade Fiocruz na pesquisa. “O processo de autoavaliação dos cursos de especialização é extremamente relevante, pois permitirá a Fundação conhecer melhor seu Lato sensu, aprimorar a gestão, contribuir para a melhoria da qualidade do processo educativo, bem como articular seus resultados com o planejamento do ensino da Instituição”.

Os participantes receberão, via e-mail, um link para o questionário, que é composto de cerca de 50 questões. A pesquisa será realizada por segmentos, começando pelos técnicos-administrativos, depois os docentes e, por fim, os alunos. Sobre a participação dos alunos, serão considerados aptos os que tiveram matrícula ativa em algum curso de especialização da Fundação (presencial ou EAD) em 2019. Os professores selecionados também foram aqueles que exerceram docência no ano passado. O ciclo completo da Autoavaliação prevê ainda uma oficina com gestores.

A CPA da Fiocruz

A Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA-Fiocruz) foi instaurada em fevereiro de 2016, a partir da Portaria 200/2016. Entre as suas atribuições está a sistematização e análise das informações do processo de autoavaliação da Fiocruz, bem como a prestação de informações da Presidência da Instituição pela Secretaria de Regulação do Mec e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A CPA foi criada dentro do contexto de credenciamento institucional da Fundação como Escola de Governo (EGF), uma das exigências desse processo; e é composta, originalmente, de 12 membros, representantes da comunidade interna, de instituições externas vinculadas à educação em saúde e de representantes da sociedade civil organizada. 

* Com colaboração de Isabela Schincariol (jornalista do Campus Virtual Fiocruz)

*Imagem: FreePik

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