O consórcio institucional formado por seis diferentes programas de pós-graduação da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Nacional de Saúde e a Universidade Lúrio, ambos de Moçambique, África - o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), torna pública a relação de inscrições homologadas e não homologadas para os programas de mestrado e doutorado. O objetivo da chamada é fortalecer os sistemas de saúde da região. O programa formará mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.
Confira aqui a página dos programas com os resultados de homologação das inscrições!
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
Programa Educacional em Sistema de Saúde Brasil-Moçambique (Mestrado)
Inscrições homologadas - confira a lista
Inscrições não homologadas - confira a lista
Programa Educacional em Sistema de Saúde Brasil-Moçambique (Doutorado)
Inscrições homologadas - confira a lista
Inscrições não homologadas - confira a lista
O curso será ofertado em regime híbrido, por meio de aulas síncronas e assíncronas, com o uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o auxílio do Campus Virtual Fiocruz. Os estudantes deverão acompanhar as aulas síncronas no Instituto Nacional de Saúde (INS) e na UniLurio. Também estão previstos outros momentos presenciais, considerando a ida de pesquisadores visitantes à Moçambique no âmbito do Coopbrass/Fiocruz, e tais atividades acadêmicas presenciais serão em Maputo, no INS.
O curso de mestrado terá duração de dois anos (24 meses) e o de doutorado quatro anos (48 meses). Ao todo, serão oferecidas 40 vagas para profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou em instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique, 20 para o mestrado e 20 para o doutorado, distribuídas pelos seis Programas consorciados, sendo 10% priorizadas a candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência (PcD).
A elaboração do Programa SIS-Saúde Brasil/Moçambique iniciou há cerca de um ano, a partir de uma missão da Fiocruz à África, em abril de 2022. Para atender a demandas de formação das instituições moçambicanas, cujo cerne é o fortalecimento dos sistemas de saúde, todos os programas de pós-graduação da Fiocruz envolvidos no consórcio são ligadas à grande área da saúde coletiva.
A divulgação do resultado final da lista de classificação dos selecionados está prevista para 18 de julho.
SisSaúde: formação de professores e pesquisadores em Moçambique
As coordenadoras do SIS-Saúde Brasil/Moçambique — Cristiani Vieira Machado e Eduarda Cesse, respectivamente, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação e coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz —, destacaram a importante história de cooperação entre Brasil e Moçambique. Segundo Cristiani, a parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Saúde (INS) na área da Educação já tem mais de 15 anos. "Durante esse período, a Fundação formou mais de 60 mestres em Ciências da Saúde e 14 mestres em Saúde Pública". Ela detalhou que essa nova oferta, em parceria com o INS e a Universidade Lúrio, integra o Projeto Coopbrass - Rede de Pesquisa e Formação em Saúde: Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas, que tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Já Eduarda Cesse, ressaltou que o consórcio permitirá a formação de cerca de 40 mestres e doutores em Saúde Publica, e “pretende contribuir para a formação de docentes e o fortalecimento do sistema público de saúde em Moçambique. Portanto, essa iniciativa entre programas de pós é de grande importância para a cooperação Sul-Sul em saúde".
Para o diretor Nacional de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, este programa integrado vai permitir a formação de recursos humanos moçambicanos altamente qualificados na área de sistemas de saúde. Gujamo acredita que "o programa, seguramente, vai contribuir de forma singular para o fortalecimento do sistema de saúde de Moçambique".
Também com altas expectativas para o início desta formação, a diretora Adjunta de Investigação, Extensão e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Amélia Mandane, evidenciou a colaboração internacional: "As relações de cooperação com parceiros estratégicos são de grande importância, pois promovem a consolidação e internacionalização da ciência e da inovação técnico-científica, com o fim último de promover um desenvolvimento integrado das sociedades".
Ela frisou também que a Fiocruz e o INS são dois grandes parceiros que têm apoiado de forma estratégica a UniLúrio. "Estamos desenvolvendo com eles disciplinas de mestrado em Saúde Pública desde 2018, e, agora, abraçamos o desafio de avançar como colaboradores na oferta desse consórcio", apontou, indicando ainda ser primordial, além de promover, consolidar essas relações e aproveitar de maneira eficiente tais oportunidades.
*Com informações de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Banner com fundo na cor bege, na ponta direita superior e na ponta esquerda inferior do banner há imagens gráficas coloridas; no topo da imagem o tema do assunto: SIS-Saúde Brasil/Moçambique, programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique. Seleção para mestrado e doutorado, resultado de homologação das inscrições. Público-alvo: Profissionais de saúde que atuem no sistema público de saúde e/ou instituições públicas de pesquisa e de formação superior em saúde em Moçambique. Vagas: 20 para mestrado e 20 para doutorado. Ao final, no canto inferior direito: dúvidas sobre o edital e mais informações, entrar em contato com o e-mail progsissaudemz@fiocruz.br.
Nos dias 24 e 25 de maio, a Fiocruz realiza a II Semana de Enfermagem - Integra Enfermagem: Caminhos e desafios da enfermagem contemporânea, com o objetivo de reunir referências da enfermagem que promovem integração dos sistemas de saúde pública.
O evento é organizado em parceria pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI); Instituto Fernandes Filgueiras (IFF) e pela própria Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), com o apoio do Sindicato Nacional dos Servidores da Fiocruz (Asfoc).
Interessados em participar do evento podem se inscrever na página do evento. Aqueles que desejarem apresentar trabalhos, podem realizar a inscrição até 9 de maio.
Confira aqui a programação completa do encontro científico, que conta com palestras, atividades e workshops.
#ParaTodosVerem Foto de uma mulher negra no centro da imagem, ela está vestindo um jaleco verde claro com um estetoscópio em volta do pescoço, com os braços cruzados sorrindo para foto, seu cabelo castanho escuro está preso, no fundo da foto há uma mulher negra com jaleco azul escuro segurando livros, ao seu lado um homem branco com barba e cabelo castanho de jaleco azul escuro, com as mãos no bolso. No lado direito inferior da foto os dizeres: Integra Enfermagem. Abaixo, o dia e local, 24 e 25 de maio, no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Campus Manguinhos, RJ. As inscrições são através do QR Code.
A Fiocruz Brasília convida docentes de mestrado e doutorado da Fiocruz a participarem do projeto de pesquisa “A prática docente na Fiocruz: os docentes e as perspectivas para sua formação”, sob a responsabilidade da pesquisadora Francini Lube Guizardi. O objetivo desta pesquisa é compreender as características da prática docente e da formação voltada para esta prática nos programas de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz, de modo a apoiar a melhoria da educação na instituição.
A pesquisa busca conhecer o perfil dos professores, suas expectativas, percepções e como apoiar o seu trabalho pode melhorar a educação na Fiocruz.
Acesse aqui o formulário da pesquisa para preencher o questionário!
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), informa que está nos últimos dias o prazo para inscrição na chamada extra para seleção de candidatos ao Programa de Professor Visitante no Exterior (PVESJ), com saídas de outubro a dezembro de 2023, no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização – Programa Capes/PrInt-Fiocruz. A Coordenação Geral de Educação será responsável pela coordenação do processo de seleção, divulgação do resultado, gerenciamento e execução dos recursos, segundo as regras do Capes/PrInt-Fiocruz. As inscrições vão até a próxima segunda-feira, 8 de maio.
Chamada 08/2023 - Seleção de Professor Visitante no Exterior: Júnior/Sênior
A chamada tem como público-alvo professores(as) que possuam inserção nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento. O Programa visa oferecer bolsas no exterior para a realização de estudos avançados e destina-se a pesquisadores(as) com doutorado que possuam vínculo empregatício com a Fiocruz e sejam credenciados(as) como orientadores(as) dos Programas de Pós-Graduação que participam do Projeto Institucional de Internacionalização da Pós-Graduação da Fiocruz no âmbito do Programa Capes/PrIntFiocruz, subdividindo-se nas seguintes categorias de Bolsa:
- Professor Visitante no Exterior Júnior (PVEJ)
Destina-se a pesquisadores(as), servidores(as) efetivos(as) e ativos(as) da Fiocruz, com titulação obtida há, no máximo, 10 (dez) anos, tendo como referência o último dia para inscrição no processo seletivo, com o objetivo de proporcionar oportunidade de aprofundamento de estudos e pesquisas para pesquisadores(as) em fase de consolidação acadêmica.
- Professor(a) Visitante no Exterior Sênior (PVES)
Pesquisador(a), servidores(as) efetivos(as) e ativos(as) da Fiocruz, com titulação obtida há mais de 10 (dez) anos, tendo como referência o último dia de inscrição, com o objetivo de atender pesquisadores(as) que possuam comprovada liderança nos meios acadêmicos ou de pesquisa nacionais e internacionais, com reconhecida produtividade científica e tecnológica na sua área do conhecimento.
A vigência da bolsa será de 3 (três) meses, e o prazo de início das atividades no exterior será de outubro a dezembro de 2023.
Confira aqui a Chamada 08/2023, para ter acesso ao edital e ao formulário para envio da sua inscrição até 8 de maio.
#ParaTodosVerem Banner na cor cinza com mapa mundi ao fundo na mesma cor, com os dizeres "Chamada Interna" no topo, "Seleção de professor Visitante no Exterior - Júnior/ Sênior" no centro do banner, e na parte inferior "Inscrições até oito de maio".
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 5 de maio, abordará o tema ‘Oncologia Translacional’, com o presidente do Instituto Oncoclínicas e diretor médico Oncoclinicas, Carlos Gil Ferreira.
Na ocasião, o professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador visitante do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Marcelo Barcisnki, atuará como mediador.
A atividade será realizada no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão Arthur Neiva (Fiocruz Manguinhos-Maré, Av. Brasil, 4365 – Rio de Janeiro), excepcionalmente às 9h.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo os dizeres: Centro de estudos, instituto Oswaldo Cruz. Será no dia 05 de maio, na sexta feira - Oncologia Translacional. No meio do banner o nome do palestrante e quem será o mediador, não haverá transmissão pelo Canal IOC no Youtube. Será no auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, às 9 horas.
A Amazônia será o tema da 4ª edição do curso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno, que será realizado remotamente pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) entre 22 e 26 de maio. O objetivo geral é apresentar e discutir o impacto do Antropoceno nos diversos campos do conhecimento, mas principalmente nas humanidades e nas artes. As inscrições estão abertas até 20 de maio.
Voltado para pessoas de diferentes áreas das ciências humanas e naturais interessadas no debate sobre o Antropoceno na história do conhecimento, das relações com o ambiente e com os saberes indígenas, o minicurso terá transmissão aberta pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no Youtube. Aqueles que quiserem obter certificado de participação devem se inscrever no Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo do curso é fazer com que o aluno compreenda como a emergência ecológica contemporânea, que está na raiz da formulação do conceito de Antropoceno, afeta os debates nas humanidades e nas artes, por implicar novas formas de conceber a espécie humana, os modos de interação com o ambiente e as ideias de modernidade e política, debatendo o impacto do Antropoceno nas ciências humanas e sociais, sobretudo na história, a partir dos principais autores, argumentos, perspectivas e controvérsias, com especialistas versados nas diversas temáticas concernentes à ideia de uma época geológica conformada pela ação humana no planeta.
A coordenação do minicurso é dos professores e pesquisadores da COC André Felipe Cândido da Silva, Magali Romero Sá e Dominichi Miranda de Sá. A carga horária é de 18 horas.
Esta edição contará com a participação dos professores Rômulo de Paula Andrade (COC/Fiocruz), Claiton Márcio da Silva (UFFS), Alyne Costa (PUC-Rio), Carlos Afonso Nobre (Inpe), Susanna Hecht (Ucla – Institute of the Environment & Sustainability), André Fernando Baniwa (Ministério dos Povos Indígenas), Eduardo Neves (USP), Joana Cabral de Oliveira (Unicamp), André Felipe Cândido da Silva (COC/Fiocruz), André Secchieri Bailão (COC/Fiocruz) e Eliane Brum (Projeto Sumaúma).
Confira a programação completa no Campus Virtual Fiocruz:
22/05
Manhã:
Rômulo de Paula Andrade (PPGHCS, COC-Fiocruz) e Claiton Márcio da Silva (UFFS) - "Modernização e Desenvolvimento: Amazônia e Cerrado na Grande Aceleração"
Tarde:
Alyne Costa (PUC-Rio) - "Terrestre, planetário, global, zona crítica: espacialidades no Antropoceno"
23/05
Manhã:
Carlos Nobre (INPE) – "Amazônia próxima de um ponto de não retorno. A urgente necessidade de uma bioeconomia da floresta em pé"
Tarde:
Susanna Hecht (UCLA) - "Environmental History as if the Future Mattered: from the delightful Anthropocene to the Great Acceleration in Amazonia"
24/05
Manhã:
André Fernando Baniwa (Ministério dos Povos Indígenas) -
"Reconstrução do bem viver dos povos indígenas: Rio Negro e povo Baniwa da Amazônia"
Tarde:
Eduardo Neves (USP) - "Entre o passado e a extinção: a Amazônia e o Antropoceno"
25/05
Tarde:
Joana Cabral de Oliveira (UNICAMP) – "Alianças vegetais para encarar o Antropoceno"
26/05
Manhã:
André Felipe Cândido da Silva e André Secchieri Bailão (COC-Fiocruz) -
"A Amazônia como microcosmo do Antropoceno”
Tarde:
Eliane Brum (Projeto Sumaúma) – “Amazônia, centro do mundo: a urgência de uma outra linguagem para responder à emergência climática"
#ParaTodosVerem Banner com a imagem de uma árvore do lado esquerdo, o foco da foto está nas longas raízes, no chão várias folhas secas caídas. Do lado direito do banner um fundo verde com as inscrições até 20 de maio, o curso será online, o nome é História, ambiente e conhecimento no Antropoceno - especial Amazônia, data das aulas de 22 a 26 de maio, ministrado por André Felipe Cândido da Silva, Dominichi Miranda de Sá e Magali Romero Sá (COC/ Fiocruz)
Em uma mobilização inédita, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) lidera a proposta e a organização da Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no Sistema Único de Saúde (SUS), como parte da preparação para a 17ª Conferência Nacional em Saúde. A atividade é uma oportunidade ímpar para que trabalhadores e estudantes da Ciência de todo o país possam contribuir para a formulação de políticas públicas sobre o tema.
A Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS é organizada pelo IOC em parceria com a Academia Brasileira de Ciências, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC – Regional RJ), o Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN), o Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná), Fiocruz Piauí, a representação estudantil do IOC, o Instituto Federal do Acre (IFAC), a Rede Ciência, Arte e Cidadania (Rede CAC) e o gabinete da deputada estadual Elika Takimoto, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Conheça todos os parceiros clicando aqui.
A iniciativa, que tem inscrições abertas, acontece dia 24 de maio em formato híbrido. A data foi escolhida para integrar o conjunto de comemorações pelo aniversário de 123 anos do Instituto, data compartilhada com a Fiocruz.
A transmissão será realizada simultaneamente pelos canais da Asfoc, do IOC e da Rede CAC, no Youtube. A atividade presencial acontece no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4365 – Auditório Emmanuel Dias, Pav. Arthur Neiva).
“Nossa proposta é promover um debate estratégico sobre a Ciência que a alimenta o SUS, o sistema de saúde que é um dos pilares da a cidadania da população brasileira, bem como os aspectos de cidadania associados”, destaca Sheila Hansen, servidora do IOC e coordenadora da comissão organizadora da Conferência.
“Com isso, atuamos em nossa missão histórica de gerar ciência para a sociedade brasileira e reativamos o engajamento dos profissionais e estudantes da Ciência com a reforma sanitária”, celebra a diretora do Instituto, Tania Araujo-Jorge.
As propostas iniciais elaboradas pela Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS incluem quatro eixos com grande potencial de impacto para o país: Formação e inclusão de cientistas comprometidos com o fortalecimento do SUS; Participação social na defesa dos direitos das pessoas com doenças negligenciadas; Enfrentamento das doenças negligenciadas e direito à saúde; e Ciência para o SUS e os problemas da população brasileira.
Como atividade preparatória para a Conferência Livre Nacional, a Rede CAC promoverá lives com temáticas dos eixos da Conferência, como parte do Simpósio de Ciência, Arte e Cidadania 2023.
Sobre a 17ª Conferência Nacional de Saúde
Um dos mais importantes espaços de diálogo entre governo e sociedade para a construção das políticas públicas do SUS, as Conferências Nacionais de Saúde são realizadas a cada quatro anos pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), juntamente com o Ministério da Saúde.
A 17ª edição, de caráter nacional, acontece em Brasília de 2 a 5 de julho de 2023 com o tema Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia. A Conferência é precedida por etapas municipais e estaduais.
Adicionalmente, conferências livres podem ser convocadas para discussão de temas específicos, desde que contemplem os critérios e regramentos previstos na 17ª edição. É o caso da Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS.
As discussões realizadas nestas etapas resultam em propostas a serem apreciadas na etapa nacional, na qual delegados eleitos nas etapas municipais e estaduais representam a diversidade do país. A novidade da atual edição é a eleição de delegados também nas Conferências Livres.
As deliberações aprovadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde impactam diretamente nos rumos da saúde pública na medida em que devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento do Governo Federal, incluindo a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual 2024-2027.
Ciência e cidadania em pauta
Partindo do entendimento de que a ciência e a cidadania são elementos fundamentais do SUS, e considerando a oportunidade de inserir estas pautas de forma mais contundente na agenda da 17ª Conferência Nacional, a Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS está mobilizando trabalhadores e estudantes da Ciência de todo o país.
Para participar, basta se inscrever aqui. A fase preparatória já está em andamento: o documento base de discussão, que apresenta propostas a serem levadas para a 17ª Conferência está disponível e recebe contribuições até 21 de maio.
A discussão do documento base será realizada no dia 24 de maio, em formato híbrido. A transmissão será realizada simultaneamente pelos canais da Asfoc, do IOC e da Rede CAC, no YouTube. A atividade presencial acontece na sede da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4365 – Auditório Emmanuel Dias, Pav. Arthur Neiva).
No mesmo dia, será realizada a eleição para escolha de delegados. Os interessados em se candidatar pela Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS deverão participar da Conferência, no dia 24, de acordo com as regras estabelecidas.
O público da Conferência Livre Nacional Ciência e Cidadania no SUS inclui cientistas, técnicos, tecnologistas, gestores e todos os profissionais que atuam em pesquisa científica, trabalhadores e gestores de Saúde e de Educação, movimentos e organizações da sociedade civil, usuários do SUS, estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação.
Outras conferências livres
Na Fiocruz, há grupos convocando outras Conferências Livres dirigidas a temas relevantes. A participação nestas iniciativas também é fortemente estimulada. Confira abaixo as datas e temas:
29 de abril: SUS e o compromisso ético com a saúde das pessoas com deficiência
5 de maio: Retomada das coberturas vacinais
19 de maio: Saúde em todas as políticas públicas
22 de maio: Vítimas e familiares de vítimas da COVID-19
27 de maio: Saúde e Envelhecimento
28 de maio: Saúde da mulher
#ParaTodosVerem Banner com fundo metade creme, metade azul com diversas fotos de enfermeiros trabalhando. No topo os dizeres: Conferência Livre Nacional de Saúde, dos trabalhadores e estudantes de ciência, tecnologia e saúde, no dia 24 de maio, Ciência e Cidadania no SUS, Campus da Fiocruz - Manguinhos (RJ), evento será presencial e online, iniciativa liderada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/ Fiocruz), juntamente a instituições parceiras.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promoverá o seminário inaugural da Cátedra Oswaldo Cruz da Unesco, em 1º de junho, no salão de conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro. Com o tema 'Diálogo entre saberes para transformações planetárias', o evento terá a conferência de Sandra Benites, da etnia Guarani Nhandewa, com a participação do antropólogo e professor do Museu Nacional Eduardo Viveiros de Castro, seguida de uma mesa-redonda sobre a flora brasileira, na parte da tarde. A Cátedra Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura tem como objetivo central discutir os estudos de ciência e saúde para o desenvolvimento de uma cultura científica e a disseminação da percepção da saúde como construção social e cultural.
A mesa de abertura, com a presença de representantes da Fiocruz e da Unesco-Brasil, e a conferência de Sandra Benites serão realizadas presencialmente, assim como a mesa-redonda intitulada Flora brasileira, saberes tradicionais, que terá a mediação da professora e pesquisadora Lorelai Kury (COC/Fiocruz). O evento é aberto ao público e não há necessidade de inscrição prévia.
Criação da Cátedra Oswaldo Cruz - Unesco
Aprovada em 2020 pela Unesco, a meta da Cátedra é incentivar a colaboração Norte-Sul-Sul, reunindo instituições de pesquisa das Américas e da Europa e intensificando a troca de conhecimentos sobre patrimônio e história da ciência e saúde.
A Cátedra possibilitará a expansão dessas redes e o incremento da colaboração e produção científica nacional, regional e internacional, através de eventos, lançamento de publicações e artigos em coautoria: “Isso nos dá a possibilidade de trazer pesquisadores para passar um tempo aqui, participar de cursos e seminários, enfim, fazer circular o conhecimento. Será um espaço de reflexão, aberto aos diferentes olhares sobre a ciência e seus desafios no mundo global”, explica o diretor da COC/Fiocruz, Paulo Elian.
Além de fortalecer a Casa de Oswaldo Cruz como centro de excelência e inovação, o projeto visa congregar pesquisadores e estudiosos para discutir os efeitos históricos, científicos, sociais e culturais dos movimentos humanos desde tempos remotos até o século 21. A cátedra visa também possibilitar o intercâmbio de conhecimento entre comunidades tradicionais e suas formas de saber com outras formas de saber e de conhecimento.
+ Leia mais: Unesco aprova criação pela Fiocruz da Cátedra Oswaldo Cruz
Confira abaixo a programação do Seminário: Diálogo entre saberes para transformações planetárias
9h - Recepção
9h30 - Abertura com a presença de representantes da Fiocruz e Unesco-Brasil
10h30-12h - Conferência
Convidada: Sandra Benites
Comentador: Eduardo Viveiros de Castro (Museu Nacional)
14h-16h - Mesa-redonda: Flora brasileira, saberes tradicionais e saúde
Marcelo Henrique Dias (Uesc)
Juciene Ricarte Cardoso Tarairiú (UFCG)
Paulo Basta (Ensp/Fiocruz)
Mediadora: Lorelai Kury (COC/Fiocruz)
16h - Encerramento
*Com informações de Jacqueline Boechat (COC/Fiocruz)
O Sextas de Poesia desta semana faz uma dupla homenagem: aos trabalhadores, em comemoração ao dia 1° de maio; e ao nosso compositor, escritor e poeta Chico Buarque, com a sua composição "Construção". Em 2019, Chico foi o vencedor da 31ª edição do Prêmio Luiz Vaz de Camões de Literatura, mas o ato de entrega não foi assinado pelo então presidente Bolsonaro. Agora, após quatro anos, ele finalmente recebeu o Prêmio, que foi assinado pelo presidente Lula. A premiação é entregue pelos governos de Portugal e do Brasil, e é a mais importante condecoração da língua portuguesa.
"Por mais que eu leia e fale de literatura, por mais que eu publique romances e contos, por mais que eu receba prêmios literários, faço o gosto de ser reconhecido no Brasil como compositor popular e, em Portugal, como gajo [moço] que um dia pediu que lhe mandassem um cravo e o cheirinho de alecrim”.
Na ocasião da entrega, realizada 24 de abril de 2023, Lula destacou que Chico Buarque conseguiu, em suas obras, transformar o cotidiano das pessoas em poesias extraordinárias. “Ele conseguiu sintetizar as paixões e os desejos de tantas Joanas e Joões, de tantas Teresas e Josés Costas, de tantas Genis e Pedros pedreiros, de tantos guris e mambembes de nossa gente”, disse.
Viva os trabalhadores e trabalhadoras! Viva o poeta Chico!
#ParaTodosVerem No fundo do banner tem uma foto de um muro em construção, no topo da imagem há diversos registros detalhados de olhos, bocas e pernas de pessoas.
No centro da imagem um poema de Chico Buarque com o nome Construção:
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima..
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe paque..
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.
O Sextas de poesia chegou na quarta-feira para homenagear os povos indígenas, neste dia de luta que se tornou o 19 de abril. O texto "A mãe do Brasil é indigena" de Myrian Krexu - primeira cirurgiã cardiovascular indígena do Brasil -, mostra essa força ancestral e a diversidade. "Ele não está apenas na aldeia tentando sobreviver, ele está na cidade, na universidade, no mercado de trabalho, na arte, na televisão, porque o Brasil todo é terra indígena".
Myrian, nascida no município de Xanxerê, no interior de Santa Catarina, viveu os primeiros anos de vida na Terra Indígena Rio das Cobras, maior aldeia em tamanho e população do estado do Paraná, e pertencente à etnia Guarani Mbyá, localizada à margem esquerda do Rio Guarani.
Na voz de Maria Bethânia, a poesia repercutiu com enorme força comunicativa e se transformou em memória viva da nossa história. Aumente o som e viva os povos indígenas. A mãe do Brasil é indígena!