A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) recebe inscrições para a turma de 2024 do Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde. Os interessados em concorrer a uma das 15 vagas podem se inscrever até 10 de novembro pelo Campus Virtual Fiocruz. Confira aqui a chamada do processo seletivo para o mestrado.
Serão oferecidas duas bolsas de estudo a alunos que atenderem a critérios definidos no edital. O resultado do processo seletivo está previsto para 15 de dezembro e o início das aulas para março de 2024.
Com o objetivo de formar competências e habilidades nos alunos para a interpretação, o registro e a intervenção nos complexos desafios relacionados com a valorização, difusão e gerenciamento do patrimônio, o Programa tem como área de concentração a Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural e compreende duas linhas de pesquisa: Patrimônio Cultural: história, memória & sociedade; e Patrimônio Cultural: preservação e gestão.
As aulas serão realizadas presencialmente, em geral, no campus da Fiocruz, Manguinhos, Av. Brasil, 4.365, no Rio de Janeiro, prioritariamente, às terças e quintas-feiras, no horário das 9 às 17h.
O acesso às urgências e atenção hospitalar como questões de direitos humanos serão tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp) do dia 8 de novembro. A atividade será às 14h, na sala 410 da Ensp, e haverá transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de Tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Coordenado pela pesquisadora do Daps/Ensp/Fiocruz Gisele O'Dwyer, este Ceensp terá como palestrantes Mariana Konder, da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj, Marisa Malvestio, da USP, e Mauricio Stedile, do Hospital Federal de Clínicas de Porto Alegre.
Este Ceensp inspira-se no livro recém-publicado ‘Acesso Às Urgências e Atenção Hospitalar: Uma Questão de Direitos Humanos’, escrito pelas médicas Gisele O’dwyer e Mariana Konder. Ao considerar a Política Nacional de Atenção às Urgências, a obra apresenta os componentes da Rede de Urgências com suas especificidades e desafios. O Samu é apresentado como uma componente estruturante da atenção às urgências no país. A Atenção Primária à Saúde é destacada como espaço essencial para acolhimento das urgências de baixo risco. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) representa uma porta de acesso importante, apesar de funcionar para além do seu propósito, evidenciando o fenômeno de “internação” em ambiente pré-hospitalar. O hospital, fundamental componente para atenção às urgências, é apresentado com base no dimensionamento do parque hospitalar brasileiro, considerando estados, regiões e leitos SUS e não SUS.
Os componentes assistenciais são apresentados considerando o referencial dos Direitos Humanos. Apesar do volumoso e extenso investimento nos diversos componentes da Rede de Atenção às Urgências, a experiência dos usuários continua sendo a de acesso limitado, quando não interditado, e de muita luta e sofrimento para terem suas demandas atendidas. A superlotação das emergências hospitalares sintetiza bem esse fenômeno, tornando-se o local em que a violação de direitos é mais intensamente vivenciada pelo usuário. A rede hospitalar encontra-se no centro das respostas para essa experiência, sobretudo porque muito pouco foi feito pelo hospital ao longo de mais de três décadas de desenvolvimento do SUS. E, ainda, as condições do parque hospitalar e do sistema de urgência que, pela precariedade sustentada ao longo dos anos, produzem sistematicamente sofrimento ao paciente, com significativas consequências, como aumento da morbidade e mortalidade. O sofrimento não pode ser banalizado.
Quais são os limites da internet? Como ações fomentadas no ambiente virtual podem repercutir no mundo real e impactar o nosso cotidiano e as decisões relacionadas à saúde? De que maneira as grandes plataformas digitais, como Google, Facebook e WhatsApp, podem ser responsabilizadas pelos efeitos dos seus serviços, quando empregados de forma nociva, como para propagação de fake news e discursos violentos? Que regras há sobre isso no país?
Confira a edição 253 da revista na íntegra
Para todas essas perguntas, a resposta é que ainda não há regulação no Brasil. O Marco Civil da Internet (Lei no 12.965/2014) trata de conceitos gerais, mas não estabelece regras para esse tipo de mediação. É principalmente com base nessa necessidade que se pauta a proposta de criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, em trâmite no Congresso Nacional como Projeto de Lei (PL) no 2630/2020. Se não der conta de solucionar todo o problema, a proposta busca ao menos regular parte dele. Isso porque a legislação tem um recorte bem específico quando se refere a “plataformas de internet”, restringindo-se a redes sociais, aplicativos de mensagem e ferramentas de busca online.
Foco de disputas, a proposta é chamada de PL das Fake News pela imprensa e por defensores da medida, e apelidada de PL da Censura por seus opositores. Dentre eles, estão apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares de oposição ao governo Lula e gigantes globais que atuam no ramo de tecnologia digital, como Google, Meta (responsável por gerenciar Facebook, Instagram e WhatsApp) e Telegram, conhecidas como big techs.
O projeto de lei de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) foi apresentado em 2020, motivado por episódios de desinformação e negacionismo científico disseminados na internet durante a pandemia de covid-19 — o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a classificar como infodemia (Radis 246). Contudo, a discussão sobre limites e responsabilidades de serviços como redes sociais e aplicativos de mensagens foi iniciada antes mesmo da crise sanitária global. Um alerta sobre a regulamentação dos serviços foi dado em 2018, durante a disputa eleitoral, devido ao uso de robôs para produção e circulação em massa de conteúdos noticiosos falsos.
Ainda assim, a tramitação do PL 2630 só foi acelerada na Câmara dos Deputados a partir de fatos graves ocorridos no início de 2023, como o uso dessas plataformas na articulação dos atentados à Democracia — culminando na tentativa de golpe de Estado, com atos de vandalismo e depredação dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro — e os atentados a escolas e creches, no início de 2023.
Foi em 25 de abril de 2023 que o PL, aprovado pelo Senado ainda em junho de 2020, entrou em regime de urgência na Câmara. A proposta entrou na agenda de votações em 2 de maio, mas foi retirada da pauta pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e até a publicação desta reportagem não avançou.
Entidades historicamente engajadas na democratização da comunicação, como o Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e a Coalizão Direitos na Rede (CDR) posicionam-se a favor da regulamentação. Em manifesto aberto, o FNDC classifica a regulação das plataformas digitais como uma medida “necessária e urgente”. Em sentido contrário, está o apoio de peso das big techs, que controlam serviços e plataformas digitais que utilizamos todos os dias.
Segundo apuração da Agência Pública, em matéria veiculada em maio de 2023, do início de abril até o dia 6 de maio, o Google havia pago à Meta mais de R$ 670 mil em anúncios no Instagram e Facebook em campanha contrária à aprovação do projeto de lei na Câmara. As peças veiculadas traziam distorções como: “O PL 2630 pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil” ou “Um Projeto de Lei pode piorar a sua internet”, dentre outras ofensivas.
No entanto, afinal, por que essas empresas têm atacado a medida regulatória? Que interesses impulsionam essa movimentação orquestrada a partir de suas próprias ferramentas? Radis entrou nessa arena para discutir o que está em disputa e conversou com alguns especialistas para entender como a regulação pode ser também uma forma de garantir o respeito à democracia e à liberdade de expressão. E não o contrário.
O Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) lançam hoje a edição internacional do curso Boas Práticas Clínicas, uma formação online e gratuita. O curso é voltado à capacitação de profissionais já atuantes ou com interesse na área de Pesquisa Clínica e alunos de pós-graduação. Esta edição internacional diferencia-se por abordar a regulamentação de pesquisa clínica de diferentes nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e nasceu de uma aproximação entre os profissionais do INI e do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) por meio do Projeto Coopbrass da Capes. Nesta terça-feira, 31/10, a partir das 9h, o INI promoverá uma cerimônia de lançamento do curso com a palestra 'Experiência do INS na condução de pesquisa clínica na pandemia de Covid-19', proferida pela chefe da Repartição de Pesquisa Clínica do INS, Bindiya Meggi. O evento será transmitido pelo canal do INI no youtube. As inscrições para o curso já estão abertas!
A pesquisa clínica é um campo de crescimento exponencial e o curso oportuniza a capacitação desses profissionais com um material de qualidade, em formato intuitivo, leve e moderno, integralmente online, em língua portuguesa e inteiramente gratuito. Segundo a diretora do INI, Valdiléa Veloso, através dessa nova formação, "procuramos compartilhar a experiência dos profissionais do INI, que foi o primeiro hospital do país, construído em 1912, com o objetivo de fazer pesquisa clínica em doenças infecciosas. Desta forma, o INI reafirma seu compromisso com a sociedade de contribuir para o avanço do ensino, pesquisa e assistência no âmbito da Saúde e, em especial, da Pesquisa Clínica.
Para Valdiléa, esta iniciativa reforça os laços de cooperação no eixo Sul-Sul e se insere em um contexto catalizador e impulsionador dos ambientes de pesquisa brasileiro e moçambicano. O curso busca apresentar um arcabouço histórico-ético-regulatório da pesquisa clínica dos países envolvidos na cooperação — Brasil e Moçambique —, bem como o papel de seus atores e manejo de eventos adversos.
+Saiba mais sobre a palestra de lançamento realizada pelo INI/Fiocruz com a participação de representantes da educação de ambas as instituições.
Conheça a estrutura do curso Boas Práticas Clínicas - Edição Internacional
Módulo 1 - Conceitos, histórico e diretrizes
Módulo 2 - Regulamentações e fluxos
MÓDULO 3 - Atores em pesquisa clínica
MÓDULO 4 - Eventos Adversos
Cooperação Sul-Sul entre a Fiocruz e Instituições Moçambicanas
O Coopbrass é um Programa de Cooperação Científica Estratégica com o Sul Global (Edital Nº 5/ 2019 Coopbrass/Capes), cujo objetivo é fomentar a cooperação com instituições moçambicanas, em redes de pesquisa e formação de pessoal, visando ao enfrentamento de doenças infecciosas e ao fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde. A cooperação Sul-Sul estruturante, diretriz da ação internacional da Fiocruz proposta no projeto, busca romper com o modelo tradicional e unidirecional de transferência de conhecimento e tecnologia, procurando priorizar o aproveitamento da capacidade e recursos dos países parceiros. Assim, o Coopbrass contempla duas grandes temáticas de ação da Fiocruz relevantes para os países do Sul Global: Enfrentamento de doenças infecciosas, doenças negligenciadas e emergências sanitárias; e o Fortalecimento dos sistemas de saúde com vistas à melhoria das condições de saúde e redução das desigualdades.
Baseada em experiências recentes, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), que é a responsável pela condução do Coopbrass na Fiocruz, acredita que o conhecimento sobre o uso de estratégias de ensino remoto, a incorporação de ambientes virtuais de aprendizagem e a realização de cursos híbridos têm-se mostrado essenciais em um cenário de formação pós-pandemia de Covid-19.
Lançado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o livro “Inseguridad Alimentaria y Emergencia Climática: sindemia global y um desafío de Salud Pública en América Latina”, organizado pelos pesquisadores Ana Laura Brandão, da Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (VDEGS), e Frederico Peres, do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), juntamente com a professora Juliana Casemiro, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/Uerj), discute as relações entre as mudanças no clima do planeta e os impactos sobre os sistemas alimentares latino-americanos. O livro foi editado pela Editora Rede Unida e está disponível em acesso aberto em formato e-book.
As interfaces entre a insegurança alimentar e a crise climática são muitas e, cada vez mais, estão no centro dos debates e dos desafios para a Saúde Pública global, especialmente por produzirem impactos mais evidentes em países e regiões onde as desigualdades históricas e estruturais são mais evidentes, como no Brasil e na região da América Latina.
Motivados pela necessidade de gerar evidências dessa “crise de crises”, os organizadores do livro elaboraram um projeto de pesquisa, submetido e aprovado no Edital de Pesquisa 2021, no âmbito do Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico aplicado à Saúde Pública, coordenado pela Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI/Ensp). A partir do projeto, os organizadores formaram um grupo de aproximadamente 80 pesquisadores, vinculados a 24 instituições acadêmicas com sede em 11 países da América Latina, intitulado Grupo de Estudos sobre Sistemas Alimentares Latino-americanos no marco da Mudança Global – SALA Global, cuja primeira iniciativa foi elaborar um panorama das crises alimentar e climática na região, resultando no presente livro.
Contando com experiências de 9 dos 11 países representados no Grupo SALA Global, e com participação de 43 autores, o livro traz ainda reflexões teórico-conjunturais sobre os impactos das crises alimentar e climática sobre a Saúde Pública na América Latina, bem como apresenta algumas estratégias de enfrentamento possíveis.
Entre as estratégias de enfrentamento, um capítulo, escrito pelo diretor da Ensp, Marco Menezes, em colaboração com o pesquisador do Cesteh/Ensp, Frederico Peres, aponta para o papel estratégico das Escolas de Saúde Pública da região na organização de capacidades para se antecipar aos impactos da “crise de crises” e mitigar seus efeitos negativos que, a cada ano, impactam de maneira crescente os serviços, programas e sistemas de saúde da região.
Entre os dias 20 e 22 de novembro, no marco das atividades do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia, os organizadores farão o lançamento do livro impresso, cuja versão em português deverá estar pronta no início do ano acadêmico de 2024.
O Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz) prorrogou as inscrições para os processos seletivos de seus cursos de mestrado e doutorado. Interessados tem até 29 de outubro, às 23:59h (horário de Brasília) para realizarem sua inscrição através da Plataforma Siga. O INI está oferecendo os cursos de Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica e Mestrado e Doutorado Acadêmico em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, turmas para 2024.
Mestrado Profissional em Pesquisa Clínica
Serão oferecidas 25 vagas (17 para ampla concorrência, cinco para pessoas negras, uma para população indígena e duas para pessoas com deficiência). O Mestrado Profissional tem duração de 24 meses.
O MPPC tem como público-alvo profissionais de nível superior, em qualquer área de graduação, com vínculo profissional de qualquer tipo (servidor público, CLT, bolsa de fundação de apoio, empresa, cooperativa) ou autônomo com atividade regular na área de atuação e situação profissional regularizada com registro em seu conselho. O selecionado deve desenvolver o projeto do mestrado profissional em seu local de trabalho ou no local de trabalho do orientador, relacionado a uma das linhas de pesquisa do MPPC.
O objetivo específico do curso é formar mestres qualificados para atuar nos aspectos técnicos da condução de pesquisas clínicas, contribuindo para a formação dos profissionais da Fiocruz e trabalhadores das esferas municipais, estaduais, de outras instituições federais e da iniciativa privada. O MMPC prioriza o desenvolvimento de projetos que resultem em produtos passíveis de aplicação prática e imediata na melhoria da qualidade dos setores nos quais o aluno desenvolve suas atividades profissionais.
Mestrado e Doutorado Acadêmico em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas
O curso de Mestrado Acadêmico oferece 16 vagas (11 para ampla concorrência, três para pessoas negras, uma para população indígena e uma para pessoas com deficiência). O curso tem a duração máxima de 24 meses, e tem por objetivo formar docentes para o nível superior e pesquisadores, em nível de Mestrado, qualificados para o desenvolvimento de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.
O curso de Doutorado Acadêmico oferece 16 vagas (11 para ampla concorrência, três para pessoas negras, uma para população indígena e uma para pessoas com deficiência). Com duração máxima de 48 meses, o objetivo do curso é formar docentes para o ensino de nível superior e pesquisadores em nível de Doutorado, qualificados para o desenvolvimento de Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.
Ambos cursos são de natureza multiprofissional e é necessário que os candidatos possuam graduação completa. Os programas apresentam propostas abrangentes, interdisciplinares e multiprofissionais na pesquisa clínica em doenças infecciosas, buscando a excelência na ciência, na tecnologia e na inovação.
Estão abertas as inscrições para o II Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal). Promovido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o evento será gratuito e online, e acontecerá nos dias 13 e 14 de novembro, das 14h às 17h, via Zoom. São 300 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas via Campus Virtual da Fiocruz até 6 de novembro.
Destinado a estudantes e profissionais que atuem ou desejam atuar em Ciência de Animais de Laboratório, o workshop abordará a importância do desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços que contribuam para a substituição e redução do uso de animais de laboratório. Nesta edição, também serão apresentadas algumas soluções tecnológicas desenvolvidas para fins científicos e didáticos na Ciência em Animais de Laboratório e uma retrospectiva sobre a evolução e fortalecimento da área no Brasil.
A programação e orientações para inscrição podem ser consultadas no Campus Virtual Fiocruz.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.
O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, celebrado em 31 de outubro, além do dia do servidor público, em 28/10. Drummond, que foi funcionário público por 35 anos, é considerado um dos poetas brasileiros mais influentes do século XX, e um dos principais artistas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.
Carlos Drummond de Andrade, que também foi contista e cronista, nasceu em Itabira do Mato Dentro - hoje apenas Itabira -, em Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. E vem de suas memórias de Itabira o poema em sua homenagem: "Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!". Drummond merece todas as homenagens! É o poeta que traduz o “ferro nas calçadas" e a dor do "ferro nas almas”. O homem que viu o mundo tão grande que cabia na janela sobre o mar, e que fazia da poesia seus braços pra alcançar. "Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo".
Viva Drummond, o poeta do mundo!
#ParaTodosVerem Banner com fundo claro amarelado, na parte inferior do banner desenhos de casas com telhados de tijolos e no canto direito um desenho do rosto de Carlos Drummond de Andrade (um senhor com óculos com armação escura), na parte esquerda do banner um trecho de “Confidência do Itabirano” de Carlos Drummond de Andrade:
Tive ouro, tive gado, tive
fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabiara é apenas uma
fotografia na parede.
Mas como dói!
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou a relação de aprovados na segunda janela anual de inscrições do programa Bolsa Nota 10. Onze estudantes da Fiocruz de cinco diferentes unidades foram contemplados nesta edição. No total, 110 bolsas nas modalidades mestrado e doutorado foram concedidas a alunos de diversas instituições de ensino e pesquisa. O Bolsa Nota 10 valoriza e incentiva programas de pós-graduação com significativa excelência. Entre as exigências do edital está a necessidade de que os proponentes sejam estudantes de PPG que tenham alcançado conceito 5, 6 ou 7 na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
+Leia mais: Faperj divulga resultado da segunda chamada anual do edital Bolsa Nota 10
As bolsas do programa contemplam apenas os últimos 12 meses de curso para os alunos de mestrado (13º ao 24º mês) e os últimos 24 meses de curso para os alunos de doutorado (25º ao 48º mês). As bolsas têm valores diferenciados para alunos de mestrado e doutorado com desempenho acadêmico em destaque.
Confira os contemplados da Fiocruz nesta edição:
Doutorado Nota 10
Aluna Cristina Moreira Jalil, do Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, ligado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), sob a orientação de Emilia Moreira Jalil.
Aluna Daniela del Rosário Flores Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Marcelo Alves Pinto.
Aluna Juliana Magalhaes Chaves Barbosa, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Kelly Salomão Salem.
Aluna Laís Vargas Botelho, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Letícia Oliveira Cardoso.
Aluna Larissa Coelho Auto Gomes, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Jaime Lopes da Mota Oliveira.
Aluna Pamela Rosa Gonçalves, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro.
Aluno Robson Evangelista Dos Santos Filho, do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), sob a orientação de Igor Pinto Sacramento.
Aluna Thaíssa Fernanda Kratochwill de Oliveira, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), sob a orientação de Patricia Constantino.
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Mestrado Nota 10
Aluna Evellyn Araujo Dias, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Andréa Henriques Pons.
Aluna Juliana Marins Reeve, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), sob a orientação de Suely Ferreira Deslandes.
Aluna Thaís Barbosa Ferreira Sant´anna, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), sob a orientação de Natalia Motta de Araujo.
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#ParaTodosVerem Banner com fundo claro, no topo no canto direito está escrito: Programa Bolsa Nota 10, abaixo uma foto de livros empilhados, no lado esquerdo do banner informações sobre os alunos Fiocruz contemplados no programa da Faperj 2023
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 27 de outubro, aborda o tema ‘Mudanças climáticas e impactos sociais’ com o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini.
Na ocasião, Christovan Barcelos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), atuará como mediador.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h.