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Publicado em 10/06/2025

Fiocruz promove curso sobre modelagem espacial e espaço-temporal em R com foco em doenças infecciosas

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Entre os dias 10 e 20 de junho estão abertas as inscrições para o curso internacional "Spatial and Spatio-Temporal Modeling in R: Applications for Infectious Diseases" (Modelagem Espacial e Espaço-Temporal em R: Aplicações para Doenças Infecciosas), promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A formação é voltada para estudantes de mestrado e doutorado interessados em aplicar modelos estatísticos espaciais e espaço-temporais à pesquisa em saúde pública, com ênfase em doenças infecciosas. 

CONFIRA AQUI O EDITAL

Alunos externos à Ensp devem preencher o formulário de inscrição (Anexo I do edital) e enviá-lo assinado, em formato PDF e nomeado com o nome do candidato, para o e-mail: pseletivoss.ensp@gmail.com. Os participantes devem ter familiaridade com a linguagem R e conhecimento básico em inferência estatística, seja bayesiana ou frequentista, aplicada a modelos com efeitos aleatórios. A experiência prévia com pacotes como mgcv, glmmTMB, INLA, brms ou lme4 é recomendada.

As aulas serão de 8 a 11 de julho e no dia 14 de julho, das 9h às 16h, com as manhãs dedicadas à teoria e as tardes a sessões práticas. Com carga horária de 30 horas (2 créditos), o curso será oferecido em formato híbrido, com atividades presenciais e transmissão simultânea via Zoom, com legendas automáticas. O idioma principal será inglês, mas os slides estarão em português. A coordenação do curso é dos pesquisadores Marilia Sá Carvalho, do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz) e do PPG em Epidemiologia em Saúde Pública da Ensp, e Patrick Brown, da Universidade de Toronto. 

Conteúdo voltado para aplicações práticas

A ementa contempla desde fundamentos como estatística descritiva e visualização de dados espaciais no R, até tópicos avançados como modelos geoestatísticos, modelos espaço-temporais e inferência bayesiana. Durante o curso, os participantes utilizarão pacotes estatísticos como diseasemappinggeostatsp, INLA, brms, entre outros, para ajustar modelos e gerar representações visuais de resultados.

Na segunda semana, os alunos desenvolverão um projeto aplicado, com tema de livre escolha, no formato de artigo científico. A avaliação final será baseada nesse trabalho, que poderá ser realizado em duplas.

Professor convidado

Patrick Brown é um estatístico canadense e professor associado na Universidade de Toronto, com atuação também no Centro de Pesquisa em Saúde Global do St. Michael’s Hospital. Sua pesquisa se concentra em métodos estatísticos para dados espaciais e espaço-temporais, com aplicações em epidemiologia, saúde pública e meio ambiente. Brown é conhecido pelo desenvolvimento de modelos bayesianos e por criar pacotes amplamente utilizados em R, como geostatsp diseasemapping. Seu trabalho tem contribuído para o mapeamento de doenças, análise de mortalidade e estudos sobre riscos ambientais, sendo reconhecido tanto pela excelência acadêmica quanto pelo compromisso com o ensino.

Publicado em 10/06/2025

Documentários do IOC detalham a biologia do 'Aedes aegypti' e 'Aedes albopictus'. Confira cursos do Campus Virtual sobre controle de mosquitos e larvicidas

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Asas milimétricas e transformações quase invisíveis a olho nu protagonizam dois novos documentários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). As imagens revelam, com rigor científico e sensibilidade artística, as etapas do desenvolvimento do Aedes aegypti e do Aedes albopictus — vetores de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os filmes têm o objetivo de ampliar o conhecimento sobre os mosquitos e democratizar o acesso à ciência. O lançamento foi realizado durante as comemorações pelos 125 anos do IOC/Fiocruz.

Com riqueza de detalhes, os documentários exibem imagens de alta qualidade desde o ovo até a fase adulta dos mosquitos. Hábitos de reprodução, alimentação e dispersão das espécies, que ajudam a compreender sua presença em ambientes urbanos, também são abordados.

As produções têm direção de Genilton Vieira, com roteiro assinado em parceria com o pesquisador Ricardo Lourenço. A trilha sonora é de autoria do compositor espanhol Pepe Bornay

Os vídeos estão disponíveis gratuitamente no YouTube, com versões em português, inglês, espanhol e Libras. Confira abaixo.

Fiocruz oferece cursos de controle de mosquitos e larvicidas

Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!

Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes

O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).

O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.

A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.

Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!

InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis

O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.

O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.

Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.

A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.

Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!

*Com informações de Yuri Neri (IOC/Fiocruz)

Ciclo de Vida do Aedes aegypti

 

Ciclo de Vida do Aedes albopictus

 

 
Publicado em 09/06/2025

Especialização em Qualificação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no SUS prorroga inscrições

Autor(a): 
Informe Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, lança edital para o Curso de Especialização em Qualificação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no SUS (2025). Os interessados em compor a turma devem se inscrever até o dia 16 de junho*. No total, são oferecidas 254 vagas, sendo 230 para trabalhadores de saúde e 24 exclusivamente para pessoas com deficiência. Das 230 vagas para trabalhadores de saúde, 90 são para a ampla concorrência. Para as demais, serão priorizados candidatos negros, indígenas, transgênero e com deficiência, conforme quadro abaixo. A formação terá turmas de 22 alunos em Brasília, Cuiabá, Salvador, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, Manaus, Belém, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de Macapá, com 12 alunos. Veja mais detalhes sobre a distribuição e as ações afirmativas no edital.

Leia o edital e acompanhe o processo seletivo no Portal de Ensino da Ensp

Inscreva-se no Campus Virtual Fiocruz.

O curso visa a qualificar trabalhadores e trabalhadoras de saúde envolvidos na efetivação das diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência (PNAISPD) e das ações da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD). A proposta é refletir criticamente sobre a relação entre saúde das pessoas com deficiência e seus direitos, entendendo a saúde como um direito humano; conhecer os aspectos históricos e conceituais da corponormatividade na saúde e habilitar o corpo discente a conhecer as especificidades de saúde das pessoas com deficiência e o modelo de cuidado proposto na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), por meio da aplicação de metodologias ativas. Além disso, a ideia é contribuir para o enfrentamento ao capacitismo e a eliminação das barreiras à integralidade da saúde, situando a pessoa com deficiência nas linhas de cuidado e ações do SUS e explorar estratégias para o fortalecimento e a articulação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD).

O Curso é um dos compromissos do Ministério da Saúde no Novo Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e se destina a trabalhadores de saúde diplomados em cursos de graduação que atuam na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, principalmente nos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e na atenção primária à saúde; pessoas com deficiência diplomadas em cursos de graduação, que sejam conselheiros de saúde ou de direitos das pessoas com deficiência, trabalhadores dos conselhos ou ainda pessoas vinculadas a movimentos sociais pela emancipação das pessoas com deficiência.

O início das aulas será em 22 de setembro de 2025. O curso será ministrado às segundas e terças-feiras e o turno (manhã ou tarde) será definido na matrícula. Serão três semanas presenciais, sendo uma em novembro de 2025, uma em março de 2026 e outra em julho de 2026. As datas dos encontros presenciais serão divulgadas no início do curso, e serão realizados nas cidades listadas. Nos momentos virtuais síncronos, serão necessários computador, acesso à internet, câmera e microfone.

Todas as informações referentes ao processo seletivo poderão ser obtidas no Campus Virtual Fiocruz.

Para tirar dúvidas, entre em contato com o Serviço de Gestão Acadêmica pelo e-mail pseletivo.Ensp@fiocruz.br.

*Prazo de inscrições prorrogado.

#ParaTodosVerem Foto de um menino sentado em uma cadeira de rodas, possui cabelos escuros, usa óculos, blusa branca, bermuda jeans e sandália, há uma mulher ao seu lado, segura a sua mão e dá um beijo no seu rosto, está com uma roupa listrada e possui cabelos compridos e escuros. No topo da foto está escrito: Especialização em Qualificação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no SUS - 2025. As inscrições estão abertas até 16 de junho. Leia o edital em bit.ly/RCPD_25, inscreva-se em sigals.fiocruz.br. São 254 vagas distribuídas em todo o país. Início das aulas será em 22/9/2025.

Publicado em 09/06/2025

Colonialismo digital e soberania tecnológica na Saúde é tema de webinário

Autor(a): 
Andréa Vilhena (CEE/Fiocruz)

Os impactos do colonialismo digital nas políticas sociais, os desafios da saúde digital no SUS e os caminhos para a soberania tecnológica no Brasil pautarão o sexto webinário da série Transformação digital na Saúde Pública, promovida pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE-Fiocruz). O webinário será realizado na terça-feira, 10 de junho, às 10h, com transmissão pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.

“Vamos debater esse tema tão contundente, discutindo os desafios para uma reforma sanitária digital que fortaleça o SUS, preserve os direitos dos cidadãos em relação aos seus dados em saúde e, ao mesmo tempo, enfrente desde agora os desafios da soberania tecnológica, rompendo o colonialismo digital”, diz a pesquisadora sênior do Centro, à frente do projeto integrado Futuros da Proteção Social, Sônia Fleury, que mediará o evento.

A dependência de infraestruturas e plataformas digitais estrangeiras e sua influência na gestão de políticas públicas, na privacidade e no acesso a direitos, bem como as estratégias para fortalecer a autonomia digital do país, garantindo que a tecnologia seja uma ferramenta para a inclusão e a justiça social, serão alguns pontos em debate.

O evento terá como convidados o sociólogo Deivison Faustino, professor da Universidade Federal de São Paulo e do Instituto Amma Psique e Negritude, que abordará o colonialismo digital nas políticas sociai; a pesquisadora titular da Fiocruz e integrante do GT Informação em Saúde e População da Abrasco Ilara Hämmerli, que falará sobre a plataformização da saúde e seus impactos no SUS; e Luiz Vianna Sobrinho, doutor em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Ensp/Fiocruz e pós-doutorando no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), discutindo caminhos para se alcançar a soberania digital.

Na mesa de abertura, estará o coordenador do CEE-Fiocruz, Rômulo Paes de Sousa, e a mediação será realizada pela pesquisadora sênior do Centro, Sônia Fleury, à frente do projeto integrado Futuros da Proteção Social.

Desafios à soberania do Sul Global

A crescente digitalização das políticas sociais e dos serviços públicos tem levantado debates sobre os impactos do colonialismo digital, fenômeno caracterizado pela dependência de tecnologias desenvolvidas e controladas por grandes corporações estrangeiras. Essa lógica impõe desafios para a soberania dos países do Sul Global, que muitas vezes precisam adotar plataformas, algoritmos e infraestruturas tecnológicas sem controle sobre seus dados e decisões estratégicas. No contexto das políticas sociais, essa dependência pode resultar na limitação do acesso a direitos, na vigilância em larga escala da população e na ampliação das desigualdades, à medida que tecnologias de reconhecimento facial, inteligência artificial e big data reforçam estereótipos e práticas discriminatórias.

Na área da Saúde, o avanço da saúde digital e o uso massivo de dados levantam questões sobre a privacidade dos cidadãos e o controle das informações estratégicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Embora a digitalização possa melhorar a eficiência dos serviços e ampliar o acesso  à informação, há riscos quando esses dados ficam sob domínio de empresas privadas ou são utilizados sem transparência e participação social. Frente a esse cenário, a luta pela soberania digital emerge como caminho essencial para garantir que as tecnologias sejam desenvolvidas e utilizadas a serviço do interesse público, fortalecendo políticas sociais e promovendo um modelo de governança tecnológica mais democrático e inclusivo.

Série de Webinários ‘Transformação Digital na Saúde Pública’

6º evento: Colonialismo digital, saúde e soberania tecnológica – Desafios e Oportunidades para as Políticas Sociais
Data: 10/06/2025
Horário: 10h às 12h
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora 
Informações: cee@fiocruz.br e (21) 38829134

 

Publicado em 09/06/2025

Ciclo de Debate: O Plano Diretor de Reforma do Estado - balanço e perspectivas para a Saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Pensando na importância de falar sobre como as estruturas conceituais do processo das reformas do Estado brasileiro estão sendo desenvolvidas até hoje e refletir criticamente sobre os seus impactos, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promoverá o Ciclo de debates “30 Anos do Plano Diretor de Reforma do Estado: balanço e perspectivas para o trabalho, a educação e a saúde”.

Em 2025, completam 30 anos do lançamento do Plano Diretor da Reforma do Estado, implementado a partir do Governo Fernando Henrique Cardoso, que trouxe reformas gerenciais sobre a forma e o conteúdo das políticas sociais no Brasil contemporâneo e nas formas de organização e funcionamento do Estado brasileiro. Como isso tudo afeta as áreas do trabalho, da educação e da saúde? 

Serão três sessões presenciais, com transmissão ao vivo no canal do YouTube da Poli, que acontecerão ao longo dos próximos meses com convidados especialistas em cada um dos temas.

A primeira delas é no dia 10 de junho, terça-feira, a partir das 13h30, no Auditório da Poli. Para fazer um balanço e falar sobre as perspectivas para a Saúde trazidas pelo Plano Diretor de Reforma do Estado, teremos como debatedores Áquilas Mendes (USP) e Geandro Pinheiro (EPSJV). A mediação será feita por Claudia Andrade (EPSJV).

Venha participar ou assista pelo YouTube da Escola.

*Com informações da EPSJV/Fiocruz.

#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no topo está escrito Ciclo de debates, 30 anos do plano diretor de reforma do estado: balanço e perspectivas para o trabalho, a educação e a saúde, o evento será no dia 10 de junho às 13:30 horas, a transmissão será pelo canal da EPSJV @polifiocruz. O tema da sessão 1 será: O plano diretor de reforma do estado: balanço e perspectivas para a saúde, a moderadora será Claudia Andrade (EPSJV), no auditório da EPSJV. No lado direito do banner as fotos de Áquilas Mendes (USP) e Geandro Pinheiro (EPSJV), Áquilas é um homem branco, com cabelos escuros e barba grisalha, usa óculo, camisa cinza e um terno escuro, sorri para a foto, Geandro é um homem branco, com barba branca, usa um chapéu vermelho, blusa branca e óculos. A organização do evento será feita pelo grupo de pesquisa Estado, políticas e espaço público (GPEPEP/ EPSJV).

 

Publicado em 11/06/2025

Encontro às Quintas discute Machado de Assis em 12/6

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Na próxima sessão do Encontro às Quintas, que será realizada no dia 12 de junho, às 10h, o convidado é Pedro Meira Monteiro, professor titular da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Com o título Alvos canônicos: Machado de Assis de volta ao morro, a palestra propõe uma releitura crítica do cânone literário brasileiro a partir da figura de Machado de Assis. O Encontro às Quintas é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/COC/Fiocruz), coordenada pelo professor e pesquisador Marcos Chor Maio.

O evento abordará o chamado Black Turn nos estudos machadianos, refletindo sobre a disputa simbólica pelo corpo e pela imagem do autor, frequentemente embranquecida nos espaços de consagração literária. Monteiro discutirá como novas vozes e trajetórias não hegemônicas reivindicam espaço no debate público, provocando deslocamentos no campo da crítica cultural e na representação da identidade nacional.

Pedro Meira Monteiro é professor titular na Princeton University, onde dirige o Departamento de Espanhol e Português e é filiado ao Programa de Estudos Latino-americanos e ao Brazil Lab. Seu último livro é Nós somos muitas: ensaios sobre crise, cultura e esperança, publicado em 2022 em parceria com Arto Lindsay, Flora Thomson-DeVeaux e Rogério Barbosa. Com Jaime Lauriano e Lilia Schwarcz foi curador da exposição Contramemória, no Theatro Municipal de São Paulo, em 2022. Participou da curadoria de diversas atividades na Festa Literária das Periferias (Flup) em 2022 e 2023, e foi um dos curadores da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em 2021 e 2022. Fez sua carreira acadêmica, da graduação ao doutorado, na Unicamp, com um mestrado na França, e mudou-se para os Estados Unidos em 2002. Atualmente vive entre Princeton e São Paulo.

A sessão contará com os comentários da historiadora Iamara da Silva Viana especialista em escravidão, pensamento médico, mulheres negras e letramento no Brasil do século 19. Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisadora, Iamara tem se destacado por trabalhos que entrelaçam história social, memória e educação. A pesquisadora é uma das organizadoras das coletâneas Ventres livres?: Gênero, maternidade e legislação; Dos letramentos, escravidão, escolas e professores no Brasil oitocentista Vidas Impressas: Intelectuais Negras e Negros na Escravidão e na Liberdade Mulheres afro-atlânticas e Ensino de História. O encontro será uma oportunidade para refletir sobre temas como privilégio, ascensão social, política identitária, branquitude e crítica cultural.

 

Encontro às Quintas:

Alvos canônicos: Machado de Assis de volta ao morro
Expositor: Pedro Meira Monteiro (Princeton University)
Debatedora: Iamara da Silva Viana (UERJ)
Coordenação: Marcos Chor Maio (COC/Fiocruz)
Data: 12/06/2025
Horário: 10h
Evento presencial
Local: Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira (CDHS), Campus Fiocruz Manguinhos

Publicado em 06/06/2025

Sextas de Poesia inicia especial de mês dos namorados com Luca Brandão, que nos convida a navegar e amar

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana começa seu especial de junho, mês dos namorados. O primeiro da série é o poema "Imensidão", de Luca Brandão, que nos convida a navegar e amar.

Luca Brandão, o Lucão, é autor de 8 livros, 5 deles de poesia, 1 romance e 2 de crônicas. É professor de cursos de escrita criativa e literária pelo país. Também é cronista do jornal O Popular.

Nasceu em 1984, é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Goiás e desde os 16 anos alimenta o amor pela escrita. Em 2006, começou a publicar seus poemas, tornando-se um dos participantes do movimento que espalhou poesia na Internet. Hoje, é escritor profissional, escreve diariamente e é acompanhado por quase meio milhão de leitores nas redes.

Os escritos de Luca Brandão são reconhecidos pelos jogos de palavras e também pelo lirismo. É poeta da simplicidade, disposto a encontrar a poesia nos detalhes.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto do mar com ondas batendo, na frente, um coração desenhado na areia, do lado direito do banner está escrito o poema de Luca Brandão, Imensidão:

Aos que não amam
Por medo de naufragar:
Não seja o barco,
Seja o mar.

Publicado em 06/06/2025

Evento sobre práticas de descrição arquivística celebra aniversário da Base Arch

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Há 15 anos, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), por meio do Departamento de Arquivo e Documentação (DAD), transformou em realidade uma ideia fundamental para facilitar e ampliar o acesso ao arquivo histórico arquivístico da Fiocruz.  Assim surgiu a Base Arch, “porta de entrada” para o acervo mais representativo da história das ciências e da saúde do Brasil, sob a guarda na Casa de Oswaldo Cruz.

Em alusão à data, o DAD preparou um evento para refletir sobre as normas e práticas de descrição arquivística e compartilhar relatos sobre experiência institucionais no uso da ferramenta AtoM, sistema empregado na Base Arch e desenvolvido a partir dos padrões definidos pelo Conselho Internacional de Arquivos.

Inserido na programação da 9ª Semana Nacional de Arquivos, que este ano traz o tema Mudanças climáticas: preservação e acessibilidade, o evento será realizado no dia 9 de junho, a partir das 9h, no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira, do Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (CDHS), no campus da Fiocruz em Manguinhos, zona norte do Rio. Haverá transmissão pelo canal da Casa no YouTube.

Após uma homenagem ao grupo que atuou no desenvolvimento da Base Arch, dois integrantes do Experts Group on Archival Description do Conselho Internacional de Arquivos (Egadica), Vitor Fonseca e Cristina Ruth Santos, vão discutir aspectos históricos e desafios atuais no uso das normas de descrição arquivística e detalhar o desenvolvimento do AtoM.

Em seguida, Carolina Sacramento, do Serviço de Tecnologia da Informação (STI) da Casa, apresentará as melhorias de acessibilidade para pessoas com deficiência visual que estão sendo implementadas na Base Arch, elaboradas por ela, em conjunto com os demais integrantes do STI.

Na última parte da programação, representantes do Museu Histórico Nacional, do Arquivo Nacional do Chile (Elisa Vásquez e Daniel Berríos), do Arquivo Público do Estado de São Paulo (Thiago Nicodemo e Camila Brandi de Souza Bentes) e da Casa de Oswaldo Cruz (Felipe Almeida Vieira), apresentarão os acervos e bases institucionais, relatando suas experiências no uso da AtoM para a descrição arquivística e o acesso.

Programação 

9:00 – 9:30 – Café de boas-vindas  

10:00 – 10:30 – Abertura e homenagens aos integrantes da equipe de desenvolvimento da Base Arch  

Diego Bevilaqua (Vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC)  

Ana Roberta Tartaglia (Chefe do DAD/COC)  

Maria da Conceição Castro (ex-chefe do DAD/COC)  

Carolina Sacramento (STI/COC)  

10:30 – 12:00 – Mesa: Descrição arquivística, normas e desenvolvimento do AtoM: aspectos históricos e desafios atuais  

O contexto da normalização da descrição arquivística e o AtoM  

Palestrantes: Vitor Fonseca (UFF/Arquivo Nacional)  

Desafios atuais na descrição arquivística  

Palestrante: Cristina Ruth Santos (Arquivo Nacional)  

Mediação: Paulo Elian (COC/Fiocruz)  

12:00 – 12:30 – Perguntas e debate  

12:30 – 13:30 – Intervalo  

13:30 – 13:50 – Melhorias de acessibilidade para pessoas com deficiência visual na Base Arch  

Apresentação: Carolina Sacramento (COC/Fiocruz)  

14:00 – 15:30 – Mesa: Relatos de experiência de instituições que utilizam o AtoM 

Participantes:  

Felipe Almeida Vieira (COC/Fiocruz)  

Daniella Gomes (Museu Histórico Nacional)  

Elisa Vásquez e Daniel Berríos (Arquivo Nacional do Chile, via transmissão remota)  

Thiago Nicodemo e Camila Brandi de Souza Bentes (Arquivo Público do Estado de São Paulo, via transmissão remota)  

Mediação: Renata Borges (COC/Fiocruz)  

15:30 – 16:00 – Perguntas e debate  

16:30 – Encerramento 

 

 

#ParaTodosVerem: Cartaz digital de divulgação de evento acadêmico. Na parte superior, há um fundo em tons de laranja, amarelo e verde, com um ícone branco de duas mãos estilizadas em movimento. À direita, sobre fundo branco, está o logotipo colorido da 9ª Semana Nacional de Arquivos, acompanhado do texto “9ª Semana Nacional de Arquivos” em preto. Abaixo, sobre fundo roxo, está escrito em letras brancas: “15 ANOS DA BASE ARCH E OS CAMINHOS DA DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA”. Mais abaixo, em letras menores: “Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira – CDHS Campus Fiocruz Manguinhos – Rio de Janeiro”. Em seguida, em laranja: “Transmissão Youtube: /casadeoswaldocruz”. No canto inferior direito, há um círculo amarelo claro com o texto lilás “9.jun 9h”. Na parte inferior, sobre faixa verde clara, estão os logotipos da Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz e SUS.

Publicado em 05/06/2025

Cooperação Social realiza seminário do projeto Promoção da Saúde, Cultura, Cidadania e Populações Vulnerabilizadas

Autor(a): 
Mariana Moebus (Cooperação Social da Presidência)

Nesta sexta feira, 6 de junho, a Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, em parceria com o Instituto Cultural 100% Suburbano e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), vai realizar o seminário do projeto Promoção da Saúde, Cultura, Cidadania e Populações Vulnerabilizadas. O evento acontece no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira e no Solário, localizados no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), das 9h às 16h30. A programação conta com rodas de conversa, apresentação de produções audiovisuais do projeto, de músicas compostas por alunos da Escola de Música de Manguinhos e os pré-lançamentos do livro “Conexões: Leopoldina Choro e Samba” e do catálogo “Mapa afetivo da Leopoldina”.

“É importante para a Fiocruz perceber o quanto as organizações de base sociocomunitárias conseguem amplificar suas capacidades de mobilização, formação crítica e participação social a partir da produção de eventos e atividades culturais e artísticas. Entendemos que projetos como esse são um disparador de processos que contribuem para enfrentar iniquidades na determinação social da saúde”, destacou o coordenador da área de cultura da Cooperação Social, Felipe Eugênio.

Sobre o projeto:  

A iniciativa busca desenvolver estratégias para construir tecnologias sociais de Promoção da Saúde por meio de ações de cultura e arte que visam ampliar a mobilização, formação crítica e consciência cidadã para melhoria da qualidade de vida do bem viver, buscando mitigar iniquidades identificadas nos determinantes sociais da saúde de populações vulnerabilizadas. Para isso, promove uma série de experimentos com os coletivos e grupos culturais periféricos para atuarem junto às populações vulnerabilizadas nas áreas de Promoção da Saúde, Cultura e Cidadania, estimulando a se inserirem no debate público e possibilitando a autonomia de artistas e “fazedores de cultura”. 

Sua atuação se concentra especialmente na Zona da Leopoldina, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, e tem base no fortalecimento da cultura suburbana, de seus territórios e personagens.

O projeto se organiza nos eixos intersetoriais: fomento de linguagens artísticas e produções culturais; recursos sobre a memória social; divulgação de saberes científicos e formação cidadã a partir da educação popular em saúde junto a grupos sociais historicamente menorizados em seus direitos; monitoramento, sistematização e avaliação dos resultados das atividades e da relação entre promoção da saúde e ações de cultura.

Confira a programação completa:  

Publicado em 05/06/2025

Desenvolvimento Profissional em Sistemas de Informação em Saúde e Práticas Avaliativas do SUS recebe inscrições até 13/6

Autor(a): 
Fabiano Gama

Com objetivo de desenvolver uma formação com foco na utilização dos sistemas de informações em saúde como ferramentas de monitoramento e avaliação de políticas públicas de saúde, até 13 de junho estão abertas as inscrições para o Curso de Desenvolvimento Profissional em Sistemas de Informação em Saúde e Práticas Avaliativas do SUS, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). O curso ocorrerá na modalidade semipresencial, de 16 de julho a 12 de novembro de 2025, com carga horária total de 74 horas.

Podem se inscrever profissionais de saúde e gestores; representantes do controle social e lideranças comunitárias que atuam nos serviços de saúde, na gestão em saúde, na vigilância em saúde, na vigilância popular em saúde e nos conselhos de saúde. É necessário, ainda, possuir ensino médio completo e ter 18 anos ou mais. Ao todo, são 30 vagas disponíveis.

A carga-horária será distribuída da seguinte forma: 30 horas presenciais e 44 horas online, sendo 32 horas de atividades síncronas e 12 horas assíncronas. As aulas presenciais serão mensais, das 9h às 16h, nas dependências da Poli. As atividades síncronas serão realizadas com a utilização da plataforma Zoom, uma vez por semana, nas quartas-feiras, das 15h às 17h.

Será conferido o certificado de Desenvolvimento Profissional pela Escola aos alunos que tiverem, pelo menos, 75% de presença e nota final maior ou igual a 6,0.

Para se inscrever no processo de seleção, o candidato deverá acessar o Campus Virtual Fiocruz, clicar em "Inscreva-se" e realizar cadastro no Sistema de Gestão Acadêmico (Siga) e, depois, enviar os documentos pelo Sistema de Envio e Análise de Documentos (Sead).

Confira aqui o edital completo e inscreva-se já!


 

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