Avançar da leitura básica dos dados para a construção de análises mais complexas é o foco do terceiro módulo do curso Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS, lançado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz. Nesta etapa, os participantes passam a trabalhar com modelos estatísticos aplicados à saúde pública, ampliando a capacidade de interpretar relações, tendências e padrões nos dados utilizados em pesquisas, vigilância e avaliação de políticas no SUS. O módulo aprofunda conceitos fundamentais para quem precisa transformar informações em evidências qualificadas para a tomada de decisão em saúde. Agora o curso completo está no ar! Quase 10 mil pessoas já se inscreveram. Faça parte desta rede você também!
O curso completo é organizado em três módulos e tem carga horária total de 50h. Ele foi desenvolvido numa parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia).
A formação é aberta a todos os interessados em se aprofundar na análise de dados no contexto da saúde pública, mas voltada especialmente para profissionais do SUS e estudantes de graduação e pós-graduação em saúde. Seu objetivo é apresentar conceitos básicos de modelos estatísticos aplicados à saúde pública, com ênfase no uso de ferramentas de software livre, e desenvolver boas práticas de visualização de dados. A proposta é instrumentalizar quem trabalha com dados do SUS - como registros de atendimento, vigilância epidemiológica, cadastros e outros - para transformar grandes volumes de informação em evidências úteis para gestão, políticas públicas e pesquisa.
A velocidade das transformações tecnológicas nessa área ampliou ainda mais seu impacto na sociedade. Métodos avançados de ciência de dados, como aprendizado de máquina e modelagem estatística, permitem análises mais complexas e rápidas, favorecendo respostas oportunas a desafios emergentes. Isso fortalece não apenas a pesquisa em saúde, mas também a capacidade do SUS, melhorando a qualidade do atendimento e reduzindo desigualdades. Nesse contexto, formar profissionais aptos a lidar com dados torna-se essencial para impulsionar a inovação e ampliar os benefícios sociais em saúde.
O curso tem a coordenação acadêmica de Alexandra Ribeiro Mendes de Almeida, do Procc/Fiocruz, e Carlos Antonio de Souza Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia.
"Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS" integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS e é a terceira formação da série. Os dois primeiros cursos já lançados são Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas.
Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS
O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.
Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz.
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.
Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação
Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação
Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados
Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos
Módulo 3 – Modelos estatísticos
Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos
A expansão do saneamento básico em áreas rurais é um dos maiores desafios para a garantia do direito à saúde no Brasil. Milhões de pessoas ainda vivem em comunidades com acesso limitado à água tratada, esgotamento sanitário, manejo adequado de resíduos e soluções sustentáveis. Diante desse cenário, fortalecer capacidades técnicas, ampliar o conhecimento e promover a participação social tornam-se passos essenciais para transformar realidades e reduzir desigualdades. É nesse contexto que o Campus Virtual Fiocruz lança um curso inédito dedicado ao Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR), reafirmando o compromisso da instituição com a democratização do conhecimento e o fortalecimento das políticas públicas brasileiras.
Resultado da parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no âmbito da Cooperação Técnica SIRWASH, que reúne o BID, a Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação (Cosude) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o curso foi desenvolvido pela Fiocruz, responsável pela concepção pedagógica, produção de conteúdos e condução do processo formativo. A iniciativa conta com a chancela institucional da Fiocruz e oferece certificado emitido pela instituição aos participantes inscritos, evidenciando seu compromisso histórico com a formação em saúde pública e com o fortalecimento das capacidades técnicas relacionadas ao saneamento rural.
+Inscreva-se já no curso Implementação do Programa Nacional de Saneamento Rural!
O objetivo da nova formação é capacitar gestores, técnicos e demais profissionais envolvidos com ações de saneamento básico em áreas rurais, além de apoiar a população e lideranças locais dos movimentos sociais na compreensão do PNSR. A formação busca disseminar princípios, diretrizes e estratégias do Programa, fortalecendo capacidades institucionais e incentivando a participação social na construção de soluções sustentáveis.
A nova formação oferece uma abordagem completa e acessível para apoiar a implementação de soluções de saneamento em regiões rurais, e está alinhada às diretrizes de acesso aberto da Fiocruz e à missão do Campus Virtual de apoiar processos formativos inovadores, com uso de metodologias e tecnologias educacionais digitais, ampliando o alcance a conteúdos qualificados, gratuitos e voltados ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Seu público-alvo são gestores, técnicos das áreas de saúde, saneamento e meio ambiente, profissionais e equipes que atuam em territórios rurais, estudantes e pesquisadores da área, lideranças comunitárias e todos os demais interessados na temática. A formação é organizada em três módulos e todo o conteúdo foi produzido com respaldo técnico das instituições envolvidas. O material facilita a compreensão do PNSR como um todo, contribuindo para o fortalecimento das ações de saúde, bem-estar e desenvolvimento social no meio rural.
Grandes parcerias para a redução das desigualdades e a promoção da saúde ambiental
Para o coordenador de Saúde e Ambiente da vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), Guilherme Franco Netto, o curso do PNSR chega para fortalecer o conhecimento e a prática de profissionais que atuam onde o saneamento, enquanto um importante determinante da saúde, molda desafios e oportunidades nos territórios rurais. O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, destacou que o curso marca um passo decisivo no fortalecimento dos conhecimentos sobre os temas relacionados ao saneamento básico no meio rural.
Segundo ele, esta capacitação contribuirá para a construção de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades e a promoção da saúde ambiental. "Essa união de esforços está diretamente ligada à Casa do Saneamento, criada em Belém (Pará), no esteio da COP30, mas que se consolida como um espaço permanente de convergência do setor. Convido todos os interessados a participarem desta jornada e contribuírem para um Brasil mais justo, saudável e sustentável", disse Motta.
Fortalecer capacidades para transformar a realidade do saneamento básico rural no Brasil
A chefe da representação do BID no Brasil, Annette Killmer, apontou o curso como “uma ferramenta concreta de apoio a quem atua no setor, em sintonia com a diversidade dos territórios rurais brasileiros”. Ela comentou que, "ao ampliar o acesso a soluções equitativas e sustentáveis para as populações do campo, das florestas e das águas, este curso reforça o compromisso do BID com o saneamento rural no apoio ao desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas. Para o BID, participar desse esforço conjunto é investir em um futuro mais saudável, justo e sustentável“, finalizou Annette.
Já a diretora do Hub Regional Lima da Cosude, Marie Laure Crettaz, o fortalecimento de capacidades é um pilar fundamental para transformar a realidade do saneamento básico rural. Nesse sentido, disse ela, "o lançamento deste curso online — aberto a participantes de todo o Brasil — constitui um marco para ampliar o acesso a conhecimentos estratégicos sobre o PNSR, um programa nacional pioneiro que orienta soluções sustentáveis e contextualizadas para os territórios rurais". Marie Laure destacou ainda que esse avanço reflete o valor da cooperação técnica promovida pela iniciativa SIRWASH entre Cosude, o BID e a Funasa, impulsionando aprendizados que fortalecem a resiliência e o desenvolvimento sustentável nas áreas rurais.
Conheça a nova formação e inscreva-se:
Módulo 1 - Contextualização Sobre Saneamento Rural
Aula 1: Ruralidade no Brasil
Aula 2: Marcos referenciais do saneamento rural
Aula 3: Desafios e potencialidades do saneamento rural no Brasil
Módulo 2 - Conhecendo o Programa Nacional de Saneamento Rural
Aula 1: O que é o PNSR?
Aula 2: Eixos Estratégicos do PNSR
Módulo 3 - Implementação do Programa Nacional de Saneamento Rural
Aula 1: Educação e participação social em saneamento rural
Aula 2: Tecnologia em saneamento rural
Aula 3: Gestão Integrada e Sustentável do Saneamento Rural
Depois do sucesso da primeira etapa — já são mais de 7 mil inscritos —, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o segundo módulo do curso "Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS", ampliando a trilha formativa voltada a quem quer usar dados de forma estratégica no sistema público de saúde. A nova fase amplia os conhecimentos e aprofunda o uso de estatística descritiva e visualização de dados, elementos essenciais para quem trabalha na saúde pública e quer tornar o SUS mais eficiente e baseado em evidências. Destacamos que quem já se inscreveu na formação não precisa realizar novo cadastro! O curso, desenvolvido em parceria com o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), é voltado a profissionais do SUS, estudantes da saúde e pesquisadores de qualquer área. Ele é online, gratuito e autoinstrucional.
O segundo módulo, intitulado "Estatística descritiva e comunicação de resultados", traz duas aulas: Análise exploratória e descritiva; e Formas de visualização de dados e métodos analíticos. Ele abarca conteúdos práticos que permitem interpretar dados reais de saúde e transformá-los em informações estratégicas para planejamento, vigilância e gestão, permitindo assim que os profissionais contribuam com decisões mais embasadas e ações efetivas na busca por um SUS mais justo.
O primeiro módulo do curso contou com um lançamento especial presencial durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2025, realizado em Brasília, entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro. A iniciativa aconteceu no estande da Universidade Aberta do SUS (Unasus) no Congresso. O coordenador do curso, Carlos Antônio Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia e a coordenadora de produção de cursos do Campus Virtual, Renata David, estava no encontro e conversaram com alunos e pesquisadores sobre a nova produção e apresentaram também as outras iniciativas do Campus Virtual Fiocruz.
O curso de Análise de Dados integra um movimento maior, que é a expansão do Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS. Desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, o Programa conta com a participação da Coordenação Institucional de Comunicação (Cinco/VPEIC/Fiocruz), o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.
Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz.
Além dos módulos 1 e 2 do curso de Análise de Dados, o Programa conta também com outros cursos já lançados: Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas.
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50h e um total de três módulos:
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.
Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação
Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação
Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados
Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos
Módulo 3 – Modelos estatísticos
Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos
As leishmanioses seguem se espalhando em diferentes regiões do país, impulsionadas por mudanças ambientais, circulação de vetores e vulnerabilidades sociais que ampliam o risco de adoecimento. Mesmo diante de sua relevância para a saúde pública, grande parte da população ainda desconhece formas básicas de transmissão, prevenção e tratamento. Essa lacuna de informação também é percebida entre muitos profissionais de saúde, tornando o enfrentamento ainda mais complexo e reforçando a necessidade de ações formativas que aproximem ciência, território e práticas educativas. O curso "Leishmanioses, e eu com isso? Ações educativas intersetoriais na saúde e na educação", lançado hoje, busca transformar essa realidade. A formação é online, gratuita e já está disponível.
Pensado para profissionais e estudantes das áreas da saúde e da educação, o curso apresenta uma abordagem intersetorial e multidisciplinar, incentivando uma compreensão crítica e prática sobre as doenças. Com metodologias ativas, conteúdos atualizados e ferramentas que estimulam o diálogo entre setores, os participantes serão preparados para atuar de forma mais efetiva na prevenção, no controle e na sensibilização das comunidades, fortalecendo a resposta coletiva às leishmanioses.
A coordenadora do curso e especialista na área, Janete Gonçalves Evangelista, que é pesquisadora do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), reforçou que as leishmanioses são um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo seu controle e prevenção um desafio real para a sociedade. Segundo ela, para mudarmos a realidade é necessário que tenhamos investimento em ações contínuas de educação em saúde. "Tais ações, quando realizadas de forma permanente e interativa nos espaços de ensino, serviços de saúde e comunidades, são fundamentais para a prevenção das leishmanioses e a promoção da saúde. Assim, este curso pode contribuir de forma significativa, a partir de uma abordagem educativa crítica e reflexiva, para a formação a distância de trabalhadores e estudantes da saúde e da educação, atores centrais na divulgação e ampliação do conhecimento sobre as leishmanioses nos territórios", defendeu ela.
A formação é ofertada pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas) e integra a missão institucional de democratizar o conhecimento e ampliar o acesso à informação em saúde por meio de formações online, gratuitas e em larga escala. A iniciativa reforça o compromisso da Fiocruz com a educação aberta, com a produção de conteúdos de qualidade e com a articulação entre diversas unidade e redes internas e externas, além de outras instituições de ensino e pesquisa parceiras. O curso é uma oportunidade para aprender, colaborar e impactar positivamente a saúde pública e os territórios onde os profissionais de atuamos.
O que é a leishmaniose, quais seus riscos e tratamento?
A leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos principalmente pela picada de insetos flebotomíneos: conhecidos como mosquito-palha, birigui ou tatuquira. Esses insetos se infectam ao picar animais ou pessoas doentes e, ao picarem novamente, transmitem o parasita para outros hospedeiros. Existem diferentes formas da doença, sendo as principais a leishmaniose cutânea, que causa feridas na pele, e a leishmaniose visceral, que afeta órgãos internos como baço, fígado e medula óssea, podendo ser fatal se não tratada. O ciclo envolve o vetor (mosquito), o parasita e reservatórios animais, que variam conforme a região, como cães, roedores e outros mamíferos silvestres. A infecção ocorre quase sempre pela picada do flebotomíneo infectado, e não por contato direto entre pessoas ou entre animais e humanos.
A doença tem cura, e o tratamento é altamente eficaz quando iniciado precocemente. Ele depende da forma clínica e pode incluir medicamentos específicos recomendados pelos protocolos do Ministério da Saúde. Na leishmaniose cutânea, o tratamento busca eliminar o parasita e evitar deformidades ou complicações, enquanto na forma visceral é fundamental para evitar a progressão da doença. Além do tratamento medicamentoso, medidas de prevenção são essenciais: controle do vetor, manejo ambiental, proteção individual e ações educativas. Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada, maiores são as chances de cura e menores os riscos para a saúde pública.
Conheça a estrutura da nova formação e inscreva-se! O curso tem carga horária de 30h e é dividido em quatro módulos:
Módulo 1 – O que são as leishmanioses?
Aula 1 – O que são as leishmanioses?
Aula 2 – Leishmanioses: as espécies do protozoário, seus vetores e suas manifestações clínicas no homem
Aula 3 – Distribuição geográfica das leishmanioses
Aula 4 – Cadeia de transmissão das leishmanioses
Aula 5 – Vetores das leishmanioses
Aula 6 – Ciclo do flebotomíneo
Módulo 2 – Patogenia e manifestações clínicas
Aula 1 – Patogenia e manifestações clínicas
Aula 2 – Diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar
Aula 3 – Diagnóstico da leishmaniose visceral humana
Aula 4 – Diagnóstico da leishmaniose visceral canina
Aula 5 – Tratamento
Aula 6 – Vigilância epidemiológica do cão
Aula 7 – Importância do manejo ambiental
Aula 8 – Controle do reservatório canino e eutanásia dos animais infectados
Módulo 3 – Fatores físicos e sociais que contribuem para a mudança do cenário
Aula 1 – Fatores físicos e sociais que contribuem para a mudança do cenário da dispersão, agravamento das leishmanioses e como consequência no processo de transmissão
Aula 2 – Processo de urbanização
Aula 3 – Ciclos de transmissão das leishmanioses
Aula 4 – Medidas de controle e prevenção das leishmanioses
Módulo 4 – Conceito de Saúde Única
Aula 1 – Conceito de Saúde Única, Uma Só Saúde, ou “One Health”
Aula 2 – Intersetorialidade nas ações de enfrentamento às leishmanioses
Aula 3 – Participação cidadã nas ações de enfrentamento às leishmanioses
Este curso foi publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC).
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz reuniu-se com o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), Marcus Vinícius David e outros integrantes de sua equipe para debater ações e iniciativas de combate às desigualdades na formação de profissionais de saúde no Sul Global, especialmente em países africano de língua portuguesa. A vice-presidente de educação, Marly Cruz, avaliou o encontro como excelente e destacou que a intenção é ampliar a parceria já existente entre a Fundação e o Ministério da Educação (MEC) para fortalecer a internacionalização da educação, bem como a formação de profissionais de saúde para atuação em áreas remotas de diferentes países.
"As desigualdades na formação de profissionais de saúde no Sul Global refletem processos históricos de dependência e exclusão, que fragilizam sistemas sanitários e limitam sua capacidade de resposta", comentou a vice-presidente, Marly Cruz. Para ela, a escassez de mestres e doutores, especialmente em países africanos, constitui um obstáculo crítico para a consolidação de políticas públicas e práticas baseadas em evidências.
"Há decadas, a Fiocruz implementa estratégias de cooperação estruturante com Moçambique e outros países africanos de língua portuguesa voltadas à formação de quadros qualificados e inclusivos, normalmente desenvolvidas em parceria com o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), diferentes instituições de ensino locais e ministérios da saúde de países partícipes. Fazemos a articulação de consórcios de programas de pós-graduação da Fiocruz credenciados pela Capes, sempre utilizando metodologias inovadoras, como, por exemplo, abordagens híbridas que garantem flexibilidade e adaptabilidade a realidades e necessidades locais", disse Marly.
Nas últimas duas décadas, cerca de 70 mestres e doutores foram formados, ocupando posições estratégicas no sistema de saúde moçambicano. Atualmente, 42 profissionais, também de Moçambique, estão em formação em cursos de pós-graduação voltados à gestão dos sistemas de saúde. Para além disso, 25 mestrandos de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe participam do programa voltado à educação profissional em saúde; e 40 novas vagas foram abertas para formação na área de Ciências da Saúde, com foco no diagnóstico biomédico.
A vice-presidente adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Eduarda Cesse, que também esteve na reunião, explicou ainda que esses projetos educacionais visam alavancar a educação e a pesquisa em saúde, ampliando a densidade científica e técnica dos países e fortalecendo áreas críticas para os sistemas de saúde. "Os impactos incluem a consolidação de programas locais, incremento da capacidade de resposta e fortalecimento institucional nos países. Para a Fiocruz, os ganhos envolvem aprimoramento da gestão interna, ampliação da visibilidade internacional e reafirmação de sua missão como Centro Colaborador da OMS para a Saúde Global e Cooperação Sul-Sul. A cooperação estruturante, aliada à inclusão e inovação pedagógica, busca reduzir assimetrias históricas, promover solidariedade e aprendizado mútuo, e construir sistemas de saúde mais equitativos e resilientes. Lançando mão de dimensões sociais e de acessibilidade, a Fiocruz também reafirma seu compromisso com uma formação plural e transformadora, essencial para enfrentar os desafios sanitários do Sul Global e avançar na construção de sociedades mais justas".
A reunião aconteceu em 3/12 em Brasília, e, além de Marly e Eduarda, também participou pela Fiocruz o coordenador de Planejamento da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan/Fiocruz), Fabio Lamin. Já pelo Ministério, para além de Marcus Vinícius, também estiveram na reunião a chefe de gabinete, Marina Monteiro, e o assessor da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Difes/Sesu/MEC), Edson de Souza Almeida.
Reafirmando seu compromisso de luta por uma sociedade mais justa e inclusiva, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) lança hoje, 20 de novembro, data em que se celebra o Dia da Consciência Negra, o relatório da Pesquisa de Ações Afirmativas - Análise das chamadas públicas de seleção dos programas de pós-graduação stricto sensu da Fundação. O relatório apresenta informações relevantes para subsidiar avaliações sobre o acesso à oferta educacional da Fiocruz, bem como fornece elementos iniciais para a reflexão sobre inclusão, permanência e impactos sociais relacionados às ações afirmativas da instituição.
De forma inequívoca, as análises indicam a importância da existência de diretrizes e normas gerais para nortear e impulsionar a implementação de políticas afirmativas na pós-graduação da instituição. Ao mesmo tempo que aponta importantes avanços institucionais, o relatório evidencia os principais aspectos que devem ser aprimorados para que a instituição caminhe de modo virtuoso e contínuo na redução de desigualdades sociais e na luta por uma sociedade mais justa e equânime, comprometida com a diversidade.
A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Isabella Delgado, destacou a alegria de poder lançar o relatório nesta data tão relevante. Segundo ela, ele é o primeiro resultado de um projeto maior intitulado “Impacto de ações afirmativas na Educação: a experiência da Fiocruz”, cujo foco central é contribuir para o aperfeiçoamento e a atualização de estratégias relacionadas às políticas afirmativas nos cursos de pós-graduação oferecidos pela instituição. "A partir do lançamento deste relatório, o grupo agora trabalha em notas técnicas, que serão divulgadas dentro em breve, pensando no aprimoramento e atualizações das nossas normativas, portarias e também da nossa Política de Ação Afirmativa", comentou ela.
Este trabalho foi desenvolvido por um conjunto de profissionais que atuam na temática das políticas afirmativas na instituição e são ligados à Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), à Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), aos Comitês de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e de Pró-Equidade de Gênero e Raça, e à Assessoria de Relações Institucionais da Presidência da Fiocruz.
De 17 de novembro a 10 de dezembro, estão abertas as inscrições para o Programa de Auxílio para Finalização de Teses e Dissertações de Estudantes Indígenas. Essa iniciativa é fruto da parceria entre a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) e a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) com recursos do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 60/2023, firmado entre Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a Fiocruz.
O pograma é voltado exclusivamente para estudantes indígenas de mestrado e doutorado que ingressaram em programas de pós-graduação por meio de cotas e tem por objetivo fortalecer a produção científica indígena e apoiar a conclusão de pesquisas nas áreas de saúde coletiva e/ou saúde dos povos indígenas. Também visa apoiar o trabalho de campo, com ênfase em metodologias indígenas e de base comunitária, além da escrita e sistematização da produção de conhecimento indígena.
A bolsa de mestrado é de R$ 2.500 e de doutorado R$ 3.100. O período de concessão das bolsas é de 3 a 12 meses, respeitando o calendário dos programas de pós-graduação e o prazo de vigência do TED 60/2023, até janeiro de 2027.
As inscrições serão realizadas por meio de formulário e os documentos solicitados deverão ser enviados para o e-mail: saude.indigena@fiocurz.br.
A lista de documentos, bem como orientações estão disponíveis no edital.
A pesquisa clínica é essencial para o avanço da ciência com segurança, ética e qualidade em cada descoberta que chega à população. Pensando nisso, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz, com a parceria do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), lançam a 2ª edição internacional do curso Boas Práticas Clínicas. A formação, online e gratuita, é voltada a profissionais e estudantes que atuam ou desejam atuar na área de pesquisa clínica. Esta segunda edição traz atualizações importantes de decretos e legislações do Brasil e de Moçambique.
Com uma abordagem atual e colaborativa, o curso aprofunda a discussão sobre regulamentação, ética e gestão de estudos clínicos nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fortalecendo os laços de cooperação internacional e o compromisso com a qualidade da pesquisa em saúde. O curso internacional nasceu de uma aproximação entre os profissionais do INI e do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) por meio do Projeto Coopbrass da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A formação está sob a coordenação das pesquisadoras Jennifer Braathen Salgueiro do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Michelle Morata de Andrade da Plataforma de Pesquisa Clínica do INI/Fiocruz. Elas detalharam que a 2ª edição supre uma atualização necessária frente à publicação da revisão 3 do Guia de Boas Práticas Clínicas do ICH e das modificações legislativas no Brasil com a Lei n°14874/2024 e o Decreto 12651/2025; assim como em Moçambique com a alteração da Lei n° 6/2023 e do Decreto 53/2024. Jennifer enfatizou o caráter gratuito do curso e enfatizou a qualidade "e completude do material educativo", que, segunda ela, "proporciona uma trilha útil aos que tem interessam em conhecer e se certificarem em BPC".
Mais do que uma formação, este curso é uma experiência de troca entre profissionais, instituições e realidades diversas, unidas pelo propósito de garantir que a ciência avance com integridade, segurança e respeito às pessoas e populações.
Conheça a estrutura do curso internacional Boas Práticas Clínicas e inscreva-se:
Módulo 1 - Conceitos, histórico e diretrizes
Módulo 2 - Regulamentações e fluxos
Módulo 3 - Atores em pesquisa clínica
Módulo 4 - Segurança e Qualidade
#ParaTodosVerem Banner com uma colagem de fotos de fundo, mesclado com linhas e pontos brilhantes, no canto superior esquerdo há a imagem de tubos de ensaio, embaixo um par de mãos com luvas azuis segurando cartelas de comprimidos, no canto superior direito uma placa de petri e embaixo um par de mãos segurando outro par de mãos, no centro há um ícone de saúde. No centro do banner está escrito: Curso Boas Práticas Clínicas - Segunda edição internacional. Inscrições abertas.
Com 16 casos confirmados e 225 suspeitos, a intoxicação por metanol tornou-se um desafio para o Brasil na última semana, segundo dados do boletim de 5/10 do Ministério da Saúde. Buscando esclarecer a sociedade e auxiliar profissionais de saúde na divulgação de informações qualificadas sobre a questão, o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz, Enrico Mendes Saggioro, referência nacional em toxicologia, produziu um material sobre os efeitos do metanol no organismo humano e os desafios para o diagnóstico e tratamento dessa intoxicação. O texto está publicado como um recurso educacional aberto (REA) na plataforma Educare do Campus Virtual Fiocruz, e traz informações essenciais para profissionais de saúde, gestores e pesquisadores, reforçando a importância da vigilância e da educação em saúde na prevenção de casos de intoxicação e tratamento.
Cards de divulgação estão disponíveis para compartilhamento em nossas redes sociais: Instagram (@campusvirtual.fiocruz) e Facebook (/campusfiocruz)
A publicação explica como o metanol, substância presente em combustíveis, solventes e, ilegalmente, em bebidas adulteradas, pode causar graves danos neurológicos, visuais e até a morte, além de destacar medidas de prevenção e manejo clínico.
Segundo o texto, existem dois antídotos para a intoxicação por metanol: etanol e fomepizol, que podem ser utilizados na suspeita de intoxicação e o profissional de saúde não precisa aguardar a confirmação laboratorial. O Ministério da Saúde reforça que a administração deve ser feita exclusivamente sob prescrição e monitoramento médico em um ambiente de saúde.
Compra e distribuição de antídotos
O Ministério da Saúde informam que a distribuição de etanol farmacêutico aos estados foi iniciada. Nesta primeira remessa, foram enviadas 580 ampolas a cinco estados, sendo 240 para Pernambuco, 100 para o Paraná, 90 para a Bahia, 90 para o Distrito Federal e 60 para Mato Grosso do Sul. As entregas estão sendo realizadas de forma articulada com as secretarias estaduais de saúde. As unidades distribuídas fazem parte das 4,3 mil ampolas entregues aos estoques dos SUS pelos hospitais universitários federais.
Já o fomepizol — medicamento específico para intoxicação por metanol que não estava disponível no Brasil — foi adquirido pelo MS (total de 2.500 tratamentos) em parceria com o Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) junto a um fabricante do Japão. De acordo com o Ministério, o antídoto chegará ao Brasil na próxima semana e será distribuído aos estados brasileiros de acordo com a demanda apresentada.
+Leia mais aqui: Ministério da Saúde inicia distribuição de antídoto contra intoxicação por metanol a cinco estados e Ministério da Saúde fecha compra de 2,5 mil unidades de fomepizol e garante mais 12 mil ampolas de etanol
Enrico Mendes Saggioro é doutor em Saúde Pública e Meio Ambiente pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e pós-doutor em Engenharia Química pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Atualmente é pesquisador titular do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), professor de Toxicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador-geral do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente da Ensp/Fiocruz. Ele também coordena o curso online e gratuito 'Formação continuada em toxicologia aplicada a metais', que será lançado em breve pelo Campus Virtual Fiocruz.
O Ministério da Saúde divulgou também um fluxograma sobre o manejo da intoxicação por metanol pelo consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. O material é didático e foi pensado apresentar sinais e sintomas sugestivos, exames laboratoriais, critérios diagnósticos, terapêutica e apoio assistencial através dos Ciatox. Ele é foi desenvolvido para orientar os profissionais de saúde no cuidado aos pacientes suspeitos de intoxicação por metanol.
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Para oferecer um serviço mais robusto, potente e eficaz no processamento de dados e informações geradas cotidianamente pelos cursos de qualificação da Fundação, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje a nova plataforma Latíssimo. O Sistema de Gestão de Cursos de Qualificação da Fiocruz, já amplamente conhecido pela comunidade interna, foi revisto e ampliado, ganhando novas ferramentas, funcionalidades e performance. Com o Latíssimo, usuários fazem a gestão completa de cursos, desde a inscrição de alunos até a emissão dos certificados, tudo isso de maneira autônoma e descentralizada. A plataforma é utilizada por todas as unidades da Fiocruz e está disponível para ofertas presenciais e online.
A nova versão do sistema de gestão oferece certificados customizados, permitindo utilizar QR Code ou assinatura digital, incluir parcerias e emitir o certificado em diferentes idiomas (português, espanhol e inglês).
Há algum tempo, parte da equipe está empenhada nesse projeto — sob a responsabilidade minuciosa e olhar atento da coordenadora adjunta do CVF, Rosane Mendes —, que é disponibilizado agora para a nossa comunidade. "Além de trazer novas possibilidades, a ideia é também beneficiar nossos usuários, bem como a gestão da educação com informações cada vez mais qualificadas sobre o trabalho que realizam", detalhou Rosane, dizendo ainda que tais dados, "geram informações importantes que mostram necessidades e podem apontar caminhos a serem traçados", comentou ela.
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A primeira versão do Latíssimo foi lançada em 2018 para atender a demandas de várias unidades no que se refere ao fluxo e à gestão dos cursos livres oferecidos pela Fiocruz. Desde então, tanto a oferta quanto a procura por esse tipo de formação vem aumentando a cada dia, especialmente após os anos de isolamento social ocasionados pela pandemia de Covid-19, e, junto a isso, uma mudança sociocultural sobre a realização de tarefas de maneira remota.
O regimento dos cursos de qualificação e as mudanças propostas
"Com crescimento exponencial, vimos números serem batidos e ultrapassados ano a ano, e, para isso, precisávamos também investir em um sistema robusto que acompanhasse essa evolução e desse conta do volume de dados gerados", disse, entusiasmada, a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel. Entre vários tipos de cursos, 2.818 formações foram disponibilizadas por meio da plataforma do CVF. Atualmente, ela contabiliza um total de mais de um milhão de inscritos — mais uma grande conquista de 2025. Em 2018, eram pouco mais de 14 mil estudantes e, em 2024, atingimos cerca de 257 mil inscritos. Ou seja, em 7 anos, houve crescimento de mais de 1500%.
A construção deste sistema foi necessária para se adequar ao novo Regimento de Qualificação da Fiocruz, instituído em 2021, que definiu as regras para os cursos EAD e presenciais nessa categoria; estabeleceu, entre outras questões, a carga horária mínima para os cursos em 15h; e estipulou os três tipos de cursos considerados qualificação: desenvolvimento, atualização e aperfeiçoamento.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) é uma das unidades que tradicionalmente mais utiliza o sistema Latíssimo, sendo responsável por cerca de 25% das inserções de cursos na plataforma, com quase 700 inserções, seguido pela Gerência Regional de Brasília (Gereb/Fiocruz Brasília), com cerca de 600 cadastros, e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), com 429. Dentre os usuários do IOC, a pesquisadora Norma Cardoso Brandão, que é vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação, destaca-se como uma das principais colaboradoras da plataforma. Segundo ela, o IOC vem utilizando o Campus Virtual de maneira mais intensa desde 2018, com o cadastro de cursos nacionais, internacionais e eventos educacionais.
Norma contou que, com a pandemia, as disciplinas também passaram a utilizar os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) oferecidos pelo Campus, bem como os Recursos Educacionais Abertos (REA) disponíveis. “Tanto naquele período de pandemia como agora, a equipe do Campus segue nos auxiliando com a realização de diversos treinamentos e capacitações para docentes e a equipe da secretaria acadêmica do IOC. Acompanhamos a evolução da plataforma e o incremento constante de melhorias e suporte. Por isso a nossa intenção é ampliar ainda mais a utilização da ferramenta. Assim, aproveito também para agradecer a toda equipe do Campus e reforçar essa parceria já consolidada”, apontou ela.
É importante ressaltar a importância do Latíssimo, que, em conjunto com outros sistemas oficiais da instituição, é responsável também por enviar as informações sobre os cursos para a presidência da Fiocruz e o Ministério da Saúde, por meio dos diferentes relatórios solicitados à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), sendo, assim, fundamental que todas as unidades e escritórios utilizem o sistema para a gestão de seus cursos. Na agenda do CVF já há o planejamento para a realização de treinamentos com todas as equipes responsáveis pelo uso do Latíssimo.