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Publicado em 25/03/2025

Fiocruz debate desafios à equidade de gênero e raça na Academia

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

No dia 26 de março, às 14h, o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp/Ensp/Fiocruz) vai debater 'Produtividade na Academia e os desafios à equidade de gênero e raça'. Participarão do debate a presidenta da Capes, Denise Pires, a pesquisadora da Ensp, Marília Sá Carvalho, a professora da Universidade Federal de Santa Catarina, Miriam Grossi, e a pesquisadora da Universidade Estadual de Feira de Santana, Ionara Magalhães.

A coordenação ficará por conta da pesquisadora da Ensp, Vera Marques.

O evento será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube e contará com tradução para libras.

 

Publicado em 17/03/2025

Fiocruz Bahia recebe próxima edição do Trajetórias Negras

Autor(a): 
Fiocruz Bahia

O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) convida para a próxima edição do Trajetórias Negras na Fiocruz, que acontecerá pela primeira vez em uma unidade regional: na Fiocruz Bahia, dia 18 de março, às 9h. O evento faz parte da campanha 21 dias de ativismo contra o racismo e será transmitido pelo canal da VideoSaúde no YouTube.

Participarão do encontro as trabalhadoras da Fiocruz Bahia Lorena Magalhães, Karina Ferreira dos Santos Soares, Marcela Maiana Ramos da Silva e Carine Machado Azevedo. Luciana Lindenmeyer, da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade, fará a mediação.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 11/02/2025

Aula inaugural do ProfSaúde vai abordar justiça social e equidade em saúde

Autor(a): 
ProfSaúde Nacional

O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) convidamos todos os alunos, egressos, docentes e coordenadores para iniciarem juntos mais um ano acadêmico com a aula inaugural, que será realizada em 19 de março, às 18h30.

O tema da aula inaugural será "Justiça social e equidade em saúde: rumo ao SUS que queremos", com o Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rômulo Paes de Sousa, e com a Coordenadora Acadêmica Nacional do ProfSaúde, Carla Pacheco Teixeira.

O evento terá transmissão pelo Zoom.

Venha debater sobre o futuro do SUS e a construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo!

Publicado em 14/01/2025

Webinário aborda saúde da população negra com deficiência e equidade para o cuidado integral

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Nesta terça-feira, 14 de janeiro, a Vice-Direção de Atenção à Saúde e Laboratórios da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (VDAL/Ensp/Fiocruz) vai promover o Webinário Saúde da População Negra com Deficiência: equidade para o cuidado integral. O evento será realizado das 14h às 16h, por transmissão pelo canal da Ensp no Youtube

Participarão do webinário a agente comunitária de saúde e ativista do grupo PcD do Conselho Nacional de Saúde, Camila Aragão; a assistente social e conselheira de saúde Fernanda Vicari; a psicopedagoga, ativista social e educadora popular Gaaby Pereira; e a cientista social e ativista social da causa do autismo Luana Mota. Participará como moderadora a assessora da VDAL/Ensp, Claudia Samaritana. 

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 08/08/2024

Sessão científica aborda a política de ações afirmativas

Autor(a): 
Lucas Leal*

Participe da próxima sessão científica da Fiocruz Bahia na sexta-feira, 9 de agosto, às 9h. De tema "Política de ações afirmativas: histórico, legislação, diálogos e práticas", o evento será presencial, no Auditório Sonia Andrade da Fiocruz Bahia, e contará com transmissão ao vivo através da plataforma Zoom

Participe!

A palestrante será a bióloga e bacharel em Biologia Marinha Hilda Gomes, graduada pela Faculdade Maria Thereza (FAMATH). Gomes é especialista em Educação Especial e em Acessibilidade Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ensino de Ciências e mestra em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Também atuou como educadora no Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Integra o Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça Fiocruz e a Comissão Própria de Avaliação (CPA/Fiocruz). É docente dos programas de pós-graduação lato sensu da Fiocruz: Divulgação e Popularização da Ciência (COC/Fiocruz); Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão (Ensp/Fiocruz); Ciência, Arte e Cultura na Saúde (IOC/Fiocruz).

Integra a Coordenação Adjunta da Especialização Direitos Humanos, Relações étnico-raciais e Saúde (Ensp/Fiocruz) e é Coordenadora de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa) da Fiocruz.

 

*Com informações da Fiocruz Bahia

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 08/08/2024

Artigo da Fiocruz é destacado em editorial da revista científica Clinical Infectious Diseases. O artigo está disponível em acesso aberto para leitura

Autor(a): 
Bárbara Clara (INI/Fiocruz)

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) tiveram seu trabalho Exploring the Resurgence of a Neglected Disease: Lessons from the 2023–2024 Mpox Outbreak in Rio de Janeiro, Brazil (Explorando o ressurgimento de uma doença negligenciada: Lições do surto de Mpox de 2023-2024 no Rio de Janeiro, Brasil) destacado no editorial A Second Mpox Outbreak in Brazil: A Call for Action to Guarantee Equity in Access to Health Innovations da revista Clinical Infectious Diseases (CID).

O editorial destaca que é preciso garantir a equidade no acesso a inovações em saúde. Ele enfatiza a importância de envolver as comunidades afetadas, melhorar a vigilância, desenvolver ferramentas de diagnóstico avançado e garantir o acesso a vacinas e tratamentos para controlar o surto de Mpox, que afeta de forma desigual países do Sul Global, como ilustrado recentemente na situaçao atual do Congo. Com isso, apresenta e destaca a importância do artigo, que descreve ineditamente um novo surto de Mpox com transmissão sustentada no Rio de Janeiro, após período sem transmissão de casos.

O artigo teve como autora principal a médica infectologista e pesquisadora Mayara Secco, com coautoria de outros pesquisadores e pesquisadoras do INI/Fiocruz; do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e da participação das pesquisadoras Valdilea Veloso, diretora do INI; e Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST, HIV/Aids (LapClin Aids) do INI. Veja lista completa dos autores ao final do texto.

O trabalho descreve o ressurgimento do Mpox no período de 2023 a 2024 no Rio de Janeiro, Brasil. Além disso, defende a importância da vigilância contínua, aliada a medidas preventivas como a vacinação em populações vulnerabilizadas e opções de tratamento contra a doença.

Os pesquisadores enfatizam a necessidade de distribuição equitativa de tecnologia de saúde global para combater doenças emergentes. Eles também ressaltam a importância da colaboração com as comunidades afetadas para desenvolver respostas de prevenção e tratamento contra o Mpox, sobretudo em países do Sul Global, que enfrentam dificuldades de acesso às medidas de prevenção e tratamento do Mpox.

Os autores destacam ainda a necessidade de aprimorar as estratégias de vigilância para detectar infecções emergentes, especialmente dentro do contexto dos serviços de cuidados e prevenção do HIV/aids.

Lista completa dos autores e autoras do artigo:

Mayara Secco Torres Silva, (1), Carolina Coutinho, (1) Thiago Silva Torres, (1) Monica Avelar Magalhães, (2) Carolyn Yanavich, (1) Amanda Echeverría-Guevara, (1) Matheus Oliveira Bastos, (1) Pedro Silva Martins, (1) Maira Braga Mesquita, (1) Paula Pereira de Souza Reges, (1) Maria Roberta Meneguetti, (1) Ana Paula Lovetro Santana, (1) Marcela Terra, (1) Estevão Portela Nunes, (1) Flavia Cristina Serrão Lessa, (1) Ronaldo Ismério Moreira, (1) Eduardo Mesquita Peixoto, (1) Karolyne Wolch de Almeida Paulo, (3) Andryelle Cristina Sant’Ana, (3) Edson Elias da Silva, (3) Sandra Wagner Cardoso, (1) Valdilea Gonçalves Veloso, (1); e Beatriz Grinsztejn (1).

  1. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)–Fiocruz Mpox Study Group. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil;

  1. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil; e

  1. Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil

* Edição: Alexandre Magno

Publicado em 31/07/2024

Editora Fiocruz recebe originais sobre ciências da saúde e da saúde coletiva para publicação

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação/Editora Fiocruz

Para encerrar as comemorações de 30 anos, a Editora Fiocruz está com uma chamada especial aberta. Desta vez, o objetivo é estimular a publicação de coletâneas nas quais se abordem temas e metodologias inovadoras no campo das ciências da saúde e da saúde coletiva, além de fomentar o debate sobre os desafios atuais da sociedade brasileira e da saúde global. É possível enviar os originais até 30 de agosto de 2024.

Alguns temas sugeridos são: saúde na infância e juventude; saúde das pessoas com deficiências; interseccionalidade e saúde; equidade e saúde; desinformação, redes sociais e saúde; doenças crônicas e saúde; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS); acesso aos serviços de saúde; recursos humanos e trabalhadores do SUS; precarização do trabalho e saúde; saúde digital; relações internacionais, migrações, segurança e saúde; crise climática e impacto sobre a saúde das populações.

Nesta chamada, diferente do balcão da Editora, os originais serão avaliados por um comitê científico ad hoc que selecionará aqueles que combinem inovação, originalidade e qualidade acadêmica. Os escolhidos serão publicados no decorrer de 2025, com um selo próprio. Vale lembrar que a Editora Fiocruz segue recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e coletâneas fora do âmbito desta chamada.

Regras para submissão

Os originais a serem submetidos a esta chamada especial deverão estar de acordo com o teor do documento Como Publicar da Editora Fiocruz, notadamente o Termo de Referência para Coletâneas e as Orientações Gerais. Deverão conter no mínimo oito e no máximo doze capítulos e ser acompanhados de carta de apresentação dos originais na qual esteja descrita, entre outros dados, sua dimensão inovadora.

Para questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz

Outras determinações podem ser encontradas aqui.

Calendário
Lançamento da chamada: 1 de novembro de 2023
Data-limite para submissão de originais: 30 de agosto de 2024
Resultado da avaliação: 30 de setembro de 2024
Publicação: no decorrer de 2025, preferencialmente ainda no 1º semestre

Publicado em 04/04/2024

10ª edição do Fiocruz Acolhe recebe novos estudantes de pós-graduação

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*

Com cerca de 50 estudantes provenientes de diferentes estados brasileiros, países da América Latina e África, aconteceu, na manhã do dia 2 de abril, a 10ª edição do Fiocruz Acolhe. O já tradicional encontro promove a integração entre os estudantes ingressantes nos programas de pós-graduação dos campi do Rio de Janeiro e busca proporcionar um ambiente acolhedor, facilitando a adaptação dos recém-chegados à instituição e à cidade. Além dos presentes no RJ, a atividade reuniu alunos de outros estados, que participaram de maneira remota, juntamente com integrantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Coordenação-Geral de Educação (CGE), Centro de Apoio ao Discente (CAD), Associação dos Pós-Graduandos (APG), Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) e a Editora Fiocruz, que participaram de uma roda de conversa e dinâmicas de integração. O vídeo do Fiocruz Acolhe 2024 está disponível no canal do CVF no Youtube!

+Acesse aqui e confira o vídeo do evento

A mesa de abertura foi formada pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, a coordenadora-geral de Educação, Cristina Guilam, a assessora do Centro de Relações Internacionais em Saúde, Helena Distelfeld, o coordenador da Educação Internacional, Vinícius Cotta, a coordenadora da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas, Hilda Gomes, e o representante da Associação de Pós-Graduandos (APG-Fiocruz/RJ), Matheus Rodrigues da Silva. Todos deram boas-vindas aos estudantes, trazendo, cada um, suas perspectivas sobre o novo momento dos estudantes dentro da Fiocruz, ressaltando as orientações essenciais para a melhor jornada acadêmica possível.

A vice-presidente Cristiani Machado agradeceu a confiança e aposta dos estudantes na Fiocruz para realizarem sua pós-graduação. “Não é simples sair da sua cidade para estudar. Isso denota compromisso, dedicação e também representa um grande investimento na vida pessoal e profissional de cada um”, comentou ela lembrando ainda que o Fiocruz Acolhe foi criado exatamente para auxiliar os estudantes nesse momento que é tão desafiador. “Vocês podem contar conosco, com os coordenadores de cursos, seus orientadores, colegas, e também com o Centro de Apoio ao Discente (CAD) para fazer esse tipo de acolhida e acompanhamento aos estudantes, a Associação dos Pós-Graduandos (APG), a Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa) e o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris). A Fiocruz é muito grande e diversificada, com inúmeros programas, mas também um conjunto de atividades que vocês terão a oportunidade de vivenciar durante suas formações, além do desenvolvimento de projeto específico de cada um. Que a Fiocruz seja um espaço de acolhimento e vivências positivas. Sejam bem-vindos e sintam-se abraçados!”.

Centro de Apoio ao Discente (CAD)

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) é uma instância de diálogo e acolhimento da Fiocruz com todos os seus estudantes, vinculado à Vice-Presidência de Educação Informação e Comunicação (VPEIC), responsável por propor e realizar ações que favoreçam o bem-estar e a integração entre estudantes e apoio em situações que possam interferir no desempenho acadêmico e profissional dos alunos. Destacam-se ações como orientação de alunos e docentes para a resolução de problemas, escuta qualificada e encaminhamento para suporte psicológico e/ou social, participação no Grupo de Acolhimento a estudantes estrangeiros e brasileiros de fora do Rio de Janeiro, realização de pesquisas sobre expectativas e satisfação dos alunos em relação às necessidades acadêmicas, comunicação ativa com estudantes por meio de debates, rodas de conversa, redes sociais e outras estratégias, entre outras muitas ações.

"O auxílio permanência é uma grana que, durante 12 meses, é oferecida a alunos que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e colabora com a permanência do estudante na instituição, porque entrar muitas vezes é fácil, ficar muitas vezes é difícil. Alojamento, curso de inglês, atendimento educacional, psicológico, a Política de Apoio ao Estudante. O CAD tem um trabalho de inclusão da pessoa com todo tipo de deficiência. Para isso a gente tem uma equipe, um trabalho de comunicação muito intenso”, pontua a coordenadora do CAD, Etinete Nascimento.

+Confira aqui todas as informações completas sobre o CAD Fiocruz

Internacionalização do ensino na Fiocruz

Após a mesa de abertura, deu-se início a uma roda de conversa sobre as políticas de internacionalização do ensino da Fiocruz, que contou com a participação de representantes do CAD, da APG e do Cris, sob moderação da coordenadora adjunta de Educação, Eduarda Cesse. Foram abordadas questões legais, como emissão de vistos para estrangeiros e o papel do Cris enquanto auxiliador nesse processo, e as iniciativas da Fundação visando à internacionalização, seja de estudantes brasileiros ou estrangeiros, como a oferta de curso de inglês, justamente para capacitação da língua inglesa, buscando esse processo de internacionalização da cultura. Para a representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Cris, Liliane Menezes, esse é um dos grandes objetivos da Fiocruz. "A gente trabalha em parceria com a VPEIC com iniciativas de internacionalização. O que a gente mais quer é ver estudantes saindo do país e encher a Fiocruz de estrangeiros porque essa diversidade cultural só tem a enriquecer".

Ingressar em uma pós-graduação em outro estado ou até mesmo outro país, como é o caso de diversos estudantes de pós-graduação da Fiocruz, há um receio de como se adaptar a uma nova realidade e como passar por tudo praticamente sozinho, sem a presença de um familiar, por exemplo. A coordenadora-geral da APG-Rio e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (PPGHCS/COC/Fiocruz), Gutiele Gonçalves, ressalta a importância do Fiocruz Acolhe: “é muito importante ter uma rede de pessoas que já passaram por aqui, de professores que incentivam, de ter essa acolhida quando a gente chega, de saber que a gente realmente não está aqui sozinha”, afirma.

A Fiocruz é uma instituição com muitas oportunidades que trabalha para a redução das desigualdades, e o Fiocruz Acolhe é um momento que vai além do acolhimento acadêmico e administrativo. “O sentido é também um abraço, um zelo por quem está fora da sua casa, do seu país. É abrir as portas para a diversidade. Então, cada um de vocês aqui é um militante dessa redução das desigualdades e da inclusão da busca pela diversidade”, pontuou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam. “O Fiocruz Acolhe está na sua décima edição e sempre vem buscando incentivar a integração entre alunas, alunos e alunes, além de oferecer as orientações necessárias para os estudantes da fundação. Sintam-se todos, todas e todes muito bem-vindos”, completou Cesse.

Compartilhar, criar redes e se fortalecer

Traçando uma enorme teia, a dinâmica chamada "Eu Compartilho", orientada pela Coordenadora do CAD, Etinete Nascimento, e pela psicóloga do CAD, Mariana Araújo, teve como objetivo dar a oportunidade dos estudantes se apresentarem e compartilharem características da cidade, do estado ou do país de origem, ou algo que faça lembrar, como uma música, um poema, um gosto, para que todos pudessem compartilhar das raízes culturais uns dos outros, levantar questões para aprenderem juntos e que todos os recém-chegados pudessem ser ouvidos, mostrando que as relações criadas entre os estudantes neste momento de desafio - e também de vulnerabilidade para muitos deles -, com seus próprios colegas e também com as estrutura de apoio oferecida pela Fiocruz permitirá que eles sigam mais fortes durante suas trajetórias dentro da Fundação.

O encontro, realizado na Biblioteca de Manguinhos, teve início com um café de boas-vindas e encerrou com uma visita guiada ao Castelo, depois da foto oficial do grupo na escadaria centenária.

Confira abaixo a 10ª edição do Fiocruz Acolhe 2024:

 

Publicado em 01/04/2024

Desigualdade de gênero: pesquisadoras da Fiocruz publicam artigo na Nature

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A revista Nature, renomada publicação científica internacional, acaba de publicar o artigo 'A promoção da equidade de gênero na força de trabalho científica e de saúde é essencial para melhorar a saúde das mulheres', de autoria das pesquisadoras da Fiocruz Cristiani Vieira Machado, Cristina Araripe e Maria Auxiliadora Mendes Gomes. O texto aborda as múltiplas causas por trás das desigualdades de gênero na saúde das mulheres, desde lacunas no desenvolvimento científico até discriminação estrutural e violência de gênero. Destaca ainda a importância de enfrentar essas desigualdades por meio de políticas públicas abrangentes e específicas voltadas à equidade, bem como a relevância do reconhecimento e combate às práticas discriminatórias e prejudiciais às mulheres em todos os níveis da sociedade. O artigo foi publicado em inglês e está disponível para acesso no site da Nature.

+Leia aqui: Promoting gender equity in the scientific and health workforce is essential to improve women’s health

A publicação traz questionamentos acerca da crucial importância de se promover a equidade de gênero na força de trabalho científica e de saúde para a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres. No texto, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, a coordenadora de Divulgação Científica da Fundação, Cristina Araripe, e a pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Auxiliadora Mendes Gomes, apontam para a necessidade de uma abordagem interseccional para a compreensão das desigualdades de gênero e seus impactos na saúde das mulheres, destacando que as disparidades de gênero persistem globalmente e podem afetar as mulheres de várias maneiras. Elas afirmam ainda que aumentar a representação feminina em cargos de liderança na ciência e na saúde é fundamental para o alcance desse grande objetivo.

Apesar de serem maioria no setor saúde, mulheres são minoria em altas posições de liderança

Sobre o artigo, Cristiani — que é ligada ao Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola —, comentou a importância de promover a equidade de gênero na ciência e no setor saúde, especialmente nas posições de liderança, como uma estratégia fundamental para a redução das desigualdades em saúde que se manifestam no âmbito das questões de gênero. Ela ressalta que, apesar das mulheres serem a maioria no setor saúde, elas ainda são a minoria em altas posições de liderança. "Apenas um quarto das ministras da saúde no mundo, por exemplo, são mulheres. Na Fiocruz, as mulheres representam a maioria da força de trabalho, porém ainda não somos a maioria nos altos postos de direção, das unidades ou mesmo na presidência. Isso tem implicações para as escolhas em termos de políticas públicas, segundo a literatura, no que se refere aos investimentos feitos para dar respostas mais adequadas às necessidades de saúde das populações, especialmente das mulheres", defendeu ela.

O texto ressalta a necessidade urgente de aumentar a representação das mulheres em posições de tomada de decisão, tanto na política como na ciência e no setor saúde, a fim de fomentar mulheres a influenciarem mudanças positivas em suas próprias condições de saúde e na sociedade como um todo. Assim, o artigo se debruça na relevância da articulação entre gênero e saúde, e enfatiza a importância de uma abordagem ampla sobre as desigualdades de gênero para a efetiva melhoria da saúde e bem-estar das mulheres em todo o mundo.

É importante ressaltar que a Fiocruz é uma instituição comprometida com a promoção da equidade de gênero na Ciência, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos na Agenda 2030. Em 2019, instituiu o Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, que está presente em todo o Brasil, fomentando o debate sobre gênero em três grandes eixos: valorização das mulheres na ciência; Mais meninas na Fiocruz; e estudos e publicações em gênero, ciência e saúde.

Acesse a página do Programa no Portal Fiocruz e conheça as diversas iniciativas da instituição na área.

Publicado em 11/03/2024

Saúde da População Negra será tema de seminário em 12/3

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

A segunda semana de março na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será de debate sobre a saúde da população negra. No dia 12 de março, a Escola, em parceria com o governo e as prefeituras do Rio de Janeiro e de São Gonçalo, vai promover o seminário Perspectivas e Desafios para Garantia do Acesso e da Equidade à Saúde da População Negra do Estado do Rio de Janeiro. A atividade é vinculada ao projeto Avaliação de Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População para a garantia do acesso e equidade no Estado do Rio de Janeiro, financiado pelo Programa Inova Ensp e coordenado pelas pesquisadoras Marly Cruz, da Ensp, e Márcia Alves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). O evento, que vai acontecer de 8h às 17h no auditório térreo da instituição, integra a Campanha dos 21 dias de Ativismo contra o Racismo e será transmitido ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.

“O objetivo do seminário é viabilizar uma discussão participativa sobre as perspectivas, assim como os desafios para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), primordialmente, no estado do Rio de Janeiro, mas também considerando sua projeção nacional”, explica a pesquisadora Marly Cruz, organizadora do evento.

Ela destaca que a atividade reflete o reconhecimento e a validação do debate sobre a saúde da população negra pelas instituições públicas, além das organizações da sociedade civil, os serviços de saúde, o controle social, a academia e o próprio Ministério da Saúde, por meio da criação da Assessoria de Equidade Racial: “O seminário representa uma oportunidade de assumirmos o compromisso e a responsabilidade pela luta e reparação por justiça social para a população negra”.

O evento vai reunir diferentes atores da sociedade civil organizada, assim como profissionais de saúde, gestores (as), lideranças de movimentos sociais, usuários(as) do SUS e pesquisadores (as), em um debate sobre temas como a inconsistência de informações a respeito da saúde da população negra, a superação de desafios para a escassez de dados sobre o tema e os subsídios necessários para a tomada de decisão em busca da garantia ao acesso e à equidade de pessoas negras no SUS. Na pauta, também estarão temáticas como a sensibilização e qualificação de atores estratégicos para a implementação efetiva da PNSIPN; e os caminhos necessários e já percorridos na direção da garantia de direitos fundamentais da população negra, sem desconsiderar o (des)financiamento como (não)indutor da política. 

“O seminário tem importância fundamental, dada a sua abordagem complexa, contudo, necessária para uma reflexão crítica. Envolve a defesa de direitos sociais, para um segmento historicamente tão excluído e discriminado, ao acesso a bens e serviços de saúde de forma digna. Portanto, imprime mais uma marca na garantia do exercício democrático, ao propor enfrentar as múltiplas vulnerabilidades que o racismo estrutural e institucional, engendrados em nossas práticas de saúde, vêm produzindo e repercutindo em violências, traduzidas em adoecimentos e mortes prematuras das pessoas negras em nossa sociedade”, conclui Marly. 

Confira abaixo a programação completa do seminário Perspectivas e Desafios para Garantia do Acesso e da Equidade à Saúde da População Negra do Estado do Rio de Janeiro.

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