No ano em que se completam 10 anos da Política de Acesso Aberto da Fiocruz, o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) inicia um ciclo de encontros sobre as tecnologias da informação e da comunicação para a ciência aberta. A primeira edição será nos dias 26 e 27 de junho, com o tema ‘Desafios da comunicação científica: ciência aberta, sustentabilidade e OJS’. Interessados em participar devem se inscrever até o dia 25 de junho.
O OJS, sigla para Open Journal Systems, é um software de código aberto que abrange todas as fases do processo editorial de publicação científica, desde a submissão dos trabalhos até sua publicação e disseminação.
Desenvolvido pelo Public Knowledge Project (PKP), o OJS é utilizado por mais de 25 mil revistas científicas em todo o mundo e conta com uma grande comunidade que, além de fornecer suporte aos usuários, garante a sua melhoria contínua. O software tem evoluído conforme as necessidades da comunidade em um contexto internacional, tornando-se uma referência na gestão editorial de revistas científicas.
A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis) é um dos periódicos brasileiros que usa o sistema. De cunho interdisciplinar, o periódico editado pelo Icict é voltado para as áreas de comunicação, informação e saúde coletiva. O evento também celebra a marca de 17 anos de atividades da revista.
Sobre o evento
Com o objetivo de envolver profissionais de diversas áreas na adoção, utilização e desenvolvimento do OJS, além de oferecer uma visão ampla sobre o movimento pela ciência aberta e a importância de infraestruturas abertas para sua implementação, serão apresentadas palestras que vão desde o movimento global pela ciência aberta, passando por temas emergentes e infraestruturas brasileiras.
Contando com uma parte prática, será oferecida oficina para o desenvolvimento e troca de experiências, apoiando e fortalecendo a gestão eletrônica dos periódicos científicos junto às unidades da Fiocruz.
Podem participar pesquisadores e coordenadores de programas de pós-graduação, alunos, membros de equipes editoriais de periódicos científicos, editores, bibliotecários, arquivistas, profissionais da área de TI, designers, jornalistas e demais interessados, tanto da Fiocruz como de outras instituições de pesquisa ou universidades.
No primeiro dia, a programação está localizada na Biblioteca de Manguinhos, e contará com mesa de abertura com autoridades do Icict e da Fiocruz, e mesas temáticas com palestrantes convidados.
O pesquisador Juan Pablo Alperin, que é professor associado da Simon Fraser University (Canadá), diretor científico do Public Knowldege Project (PKP) e codiretor do Scholarly Communications Lab, dialogará em torno da pergunta: se somos contra as taxas de processamento de artigos, somos a favor de quê? A sessão será apresentada em espanhol, com tradução simultânea.
Em seguida, Eloy Rodrigues, diretor da Unidade de Serviços de Documentação e Bibliotecas (USDB) da Universidade do Minho (Portugal) apresentará a iniciativa COAR Notify e discutirá como promover a interoperabilidade e a inovação na comunicação científica. A participação será remota. As duas sessões terão mediação de Elisa Silveira, coordenadora da Editoria Científica do Icict (Edict) e coordenadora editorial da Reciis.
Na parte da tarde, dando prosseguimento às discussões, Washington Segundo, coordenador-geral de Informação Científica e Técnica do Ibict, abordará algumas das infraestruturas brasileiras para ciência aberta.
Depois, o editor-executivo da Bahiana Journals, João de Deus Barreto, que também é docente da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, propõe uma discussão sobre adesão à ciência aberta, questionando se os desafios são estruturais ou de comportamento. As sessões terão mediação de Luciana Danielli, coordenadora do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Icict (CTIC).
Oficina
Na quinta-feira, 27 de junho, o evento muda de local para o Laboratório do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), que fica no edifício sede do Campus Fiocruz Maré (Expansão).
A atividade terá como foco o OJS, a atualização do sistema, seu uso eficiente e a troca entre os usuários. O ministrante será Jânio Sarmento, que é profissional autodidata em administração de sistemas e ambientes Linux, com mais de 30 anos de experiência. Ele é administrador de sistemas sênior da PKP desde 2019, e atualmente é discente no curso de especialização em DevOps.
Confira a programação completa e a biografia dos participantes no programa do evento, disponível em PDF neste link ou no menu ao lado.
As vagas são limitadas, devido à capacidade de assentos nos locais do evento. As inscrições devem ser feitas pelo link eventos.icict.fiocruz.br até 25 de junho.
A Capes lançou o seu podcast. O PodCAPES é uma ferramenta de comunicação interativa que conta com notícias e entrevistas, e já está disponível para ser acessada em várias plataformas: no canal do YouTube, no Spotify, na Amazon Music e pelo Google Cast. No primeiro episódio, o tema foi formação de professores de educação básica, e no segundo, a presidente da Capes, Mercedes Bustamante, falou sobre os seis meses à frente da Fundação.
O canal também trata das oportunidades na pós-graduação e dos programas de formação de professores da educação básica no Brasil e no mundo. Traz, ainda, informações sobre bolsas de estudos, cursos de capacitação e formação, pesquisas científicas, inovação e tecnologia. “O PodCapes é mais um passo no sentido de ampliar e democratizar o contato de toda a sociedade com a maior agência de fomento à pesquisa científica e acadêmica do Brasil”, pontuou Mercedes Bustamante, presidente da Capes.
Apresentado pelos jornalistas Anderson Andrade e Pedro Arcanjo, o episódio de estreia teve três entrevistados: Fernanda Villas Boas, coordenadora-geral de Fomento e Avaliação de Programas, Lorena Damasceno, coordenadora-geral de Formação Docente e Valorização das Licenciaturas, e Luiz Lira, coordenador-geral de Articulação de Programas e Cursos EaD, todos da Capes. Confira:
No segundo episódio, uma entrevista exclusiva com Mercedes Bustamante, presidente da Capes, que fez um balanço das principais ações da Coordenação desde que assumiu a presidência em janeiro de 2023. Foram abordadas também as principais informações sobre lançamentos de Programas e editais da Capes e muito mais. Confira:
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/Capes)
#ParaTodosVerem Banner com fundo desfocado, no lado direito em primeiro plano a foto de um homem negro, com cabelos escuros e headphone em volta do pescoço, veste uma blusa de manga comprida clara enquanto mexe no celular. No centro do banner está escrito: Novidade! Está no ar o PodCAPES. Abaixo informações de como acessar o podcast.
Quanto mais acesso ao conhecimento, mais educação e inclusão. Dando continuidade às suas políticas institucionais com este objetivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a terceira série de sua Formação Modular em Ciência Aberta, que trata da pesquisa aberta. O primeiro curso da série 3 é sobre Acesso aberto. Em 10 horas-aula, os participantes vão aprender sobre a história deste movimento, conhecendo os principais conceitos e formas de aplicação, marcos e experiências internacionais.
Quem está à frente do novo curso é Ana Beatriz Aguiar, da Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz. Ela explica que esse módulo é fundamental para a compreensão das mudanças que vêm ocorrendo no campo da informação e da comunicação científica. "A comunicação em ciência avança cada vez mais rapidamente. Há uma pressão por mais transparência. Tudo isso se traduz em novas práticas, como a aceleração dos processos editoriais de publicação", comenta.
Para que os alunos conheçam melhor estas experiências, o curso reúne uma série de práticas bem-sucedidas na América Latina e no mundo. "Algumas delas são da própria Fiocruz, como a Política de Acesso Aberto, o Repositório Institucional Arca, o Portal de Periódicos Fiocruz, dentre outras iniciativas", diz.
Saiba mais sobre o novo curso e inscreva-se aqui!
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Conheça as séries e cursos já lançados:
Série 1
O que é ciência aberta?
Panorama histórico da ciência aberta
Série 2
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
Precisamos divulgar o conhecimento científico! A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferece qualificação na área: estão abertas as inscrições para o seu mestrado acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. É possível se candidatar à distância até o dia 4 de outubro. Já no caso de inscrições presenciais, o prazo é até o dia 18 de outubro.
O mestrado é uma parceria da COC/Fiocruz com o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O curso tem o objetivo de formar pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos que visam incrementar o diálogo dos campos da saúde, da ciência e da tecnologia com a sociedade e que induzam o desenvolvimento de novas ações e estratégias de divulgação científica.
De caráter multidisciplinar, o mestrado é voltado a um público amplo: museólogos, comunicadores, jornalistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências licenciados, pesquisadores de distintas áreas e àqueles que atuam, seja no âmbito acadêmico ou prático, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde.
Todos os candidatos precisam ter diploma de nível superior devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). As aulas têm início em março de 2020.
Acesse o edital e inscreva-se já, através do Campus Virtual Fiocruz.
Quem faz ciência tem o compromisso de comunicar suas ações e resultados para toda a sociedade, principalmente se pensarmos no trabalho de organizações públicas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reconhecida pela sua atuação na área, acaba de abrir as inscrições para o curso online de Introdução à Divulgação Científica. A oferta é em formato MOOC e aberta a todos os públicos.
Oferecido através do Campus Virtual Fiocruz, com carga horária de 30h/aula, o curso é livre, autoinstrucional, na modalidade de educação à distância (EAD) e no formato MOOC. Isso significa que qualquer pessoa interessada pode se inscrever e participar das aulas. É possível seguir seu próprio ritmo e acessar os materiais nos lugares e horários mais convenientes.
Divulgar ciência, questão de sobrevivência
Mas por que a sociedade deve estar engajada nas discussões sobre ciência? É o que explica Luisa Massarani, divulgadora científica e pesquisadora responsável pelo curso. “Cientistas e instituições são financiados, em grande parte, por recursos públicos. Então, é necessário dar retorno sobre estes investimentos e resultados. Diz respeito à responsabilidade social", afirma. Ela também comenta o contexto atual que afeta a área. "São tempos de fake news, em que se propagam mensagens de descrença nas evidências e no pensamento científico, além de enfrentarmos cortes de recursos públicos destinados à pesquisa em vários países. Com isso, a ciência se depara com o desafio de dar maior visibilidade ao público geral e aos tomadores de decisão e financiadores, mostrando a sua importância para o desenvolvimento econômico e social. É uma questão de sobrevivência”.
Para isso, o curso apresenta conceitos e também oferece ferramentas e orientações práticas sobre como realizar a divulgação científica. Ao final, os participantes serão capazes de:
- compreender o percurso histórico da divulgação científica no Brasil e no mundo,
- reconhecer a importância de manter um diálogo com a sociedade,
- utilizar ferramentas para realizar ações de divulgação científica.
Para ampliar os conhecimentos, os participantes têm acesso a materiais complementares em diferentes formatos.
O curso Introdução à Divulgação Científica é uma iniciativa da Vice-Presidência Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz) e do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT), com apoio do Campus Virtual Fiocruz.
O que é MOOC
O curso está disponível em formato MOOC. A sigla vem do inglês Massive Open Online Course, que significa curso online aberto e massivo. É um curso à distância, aberto a todos, e autoinstrucional – ou seja, que não precisa do acompanhamento de um professor, sendo o próprio aluno quem determina como se dedicará ao curso. A aprovação depende do cumprimento das atividades propostas e horas de num determinado prazo.
Geralmente, os MOOC são constituídos de palestras ou aulas gravadas em vídeo e transmitidas pela internet, através de ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas da web 2.0 e de redes sociais. Os cursos também podem incluir outros formatos multimídia, como: jogos, quiz, áudios, infográficos sobre conteúdos de diversas áreas do conhecimento.
No Brasil, um país de grandes dimensões, a educação à distância (EAD) tem sido bastante difundida, já que as tecnologias digitais facilitam e ampliam o acesso ao ensino de qualidade, ao mesmo tempo que reduzem os custos do aprendizado.
Muitas universidades, empresas e outras organizações públicas e privadas têm se utilizado destas soluções para compartilhar conhecimentos de uma forma mais simples e aberta.
Faça sua inscrição aqui para acessar o curso e conheça o MOOC!
Através da Vice-presidência de Educação, Infomação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acaba de publicar a lista de propostas homologadas para o edital de Divulgação Científica 2019.
Com esta iniciativa, a Fiocruz busca inspirar cientistas da instituição a protagonizar o processo de mediação entre ciência e sociedade, incrementando seu diálogo com os cidadãos. As propostas de projetos de divulgação científica foram apresentadas por cientistas de níveis acadêmicos diferenciados e distintas áreas do conhecimento. Acesse o edital e saiba mais.
A divulgação das propostas aprovadas está prevista, de acordo com o edital, para o dia 12 de agosto. Acompanhe pelo Campus Virtual Fiocruz!
O Museu da Vida, departamento da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), foi premiado no 16° Congresso da RedPOP (Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe), realizado de 22 a 25 de abril no Panamá, com o tema Viva a ciência!. Esse é o mais importante prêmio oferecido a pessoas e instituições que se dedicam à popularização da ciência na América Latina e Caribe. Na cerimônia de premiação, o Museu da Vida foi representado por Marina Ramalho, coordenadora do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica (NEDC), e Diego Bevilaqua, ex-chefe do Museu e atual assessor em divulgação científica da COC.
A cada dois anos, em seus congressos, a RedPOP premia aqueles que se destacam por suas contribuições à divulgação científica na região. Em 2019, além do Museu da Vida (na categoria Centros e Programas), também foi premiada Elaine Reynoso, da Universidad Nacional Autónoma de México (na categoria Especialistas).
A RedPOP tem como objetivo contribuir para o fortalecimento, o intercâmbio e a cooperação entre grupos, programas e centros de divulgação científica na América Latina e Caribe, bem como estimular novas iniciativas de popularização da ciência e tecnologia na região. Ao oferecer o prêmio, a RedPOP busca reconhecer iniciativas que se sobressaem por sua criatividade, originalidade, rigor e impacto.
Os candidatos inscritos para concorrer à premiação são avaliados por um júri independente, formado por três especialistas de renome no campo, indicados pela direção executiva da RedPOP.
A candidatura do Museu da Vida ao prêmio aconteceu em um momento bastante significativo de sua trajetória. Ao mesmo tempo em que celebrava as conquistas alcançadas em 2018, o Museu se preparava para desafios ainda mais expressivos em 2019, ano em que comemora seu 20º aniversário. Essas conquistas e desafios exemplificam como, ao longo de duas décadas, o Museu da Vida não só se consolidou como um equipamento científico-cultural de referência na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, como também expandiu seu alcance e impacto para outros bairros e municípios, com uma atuação marcada pela promoção da inclusão social e da participação cidadã.
Em 2018, o Museu da Vida recebeu mais de 65 mil visitantes no campus Manguinhos, um recorde de público desde sua criação, em 1999. Se somarmos os visitantes das exposições itinerantes e do Ciência Móvel, esse número ultrapassa 300 mil. Mais do que um destaque em termos quantitativos, esse recorde adquire outro significado se considerarmos a desigualdade em todas as escalas que temos no Brasil: ele representa o resultado de um compromisso com a acessibilidade plena, visando à inclusão social de públicos historicamente excluídos e sem acesso a equipamentos de cultura.
O compromisso com a acessibilidade plena se torna ainda mais expressivo à luz da iminente ampliação das atividades do Museu da Vida, em razão do Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM), em curso desde 2014 e, atualmente, já em fase de implantação – em acordo assinado em dezembro do ano passado, recebeu apoio financeiro de R$ 10 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Plano propõe novos usos e ocupações para a área histórica da Fiocruz, que remonta ao início do século 20, à atuação de Oswaldo Cruz e a capítulos importantes da história da saúde no Brasil. Essa área compreende não só o Castelo Mourisco, mas também outras edificações centenárias, como a Cavalariça, o Pavilhão do Relógio e o Pombal, além de outros espaços, como a Praça Pasteur e o Caminho Oswaldo Cruz.
O Plano do NAHM não só amplia o acesso do público ao patrimônio arquitetônico e aos acervos culturais da saúde pública brasileira, como também representa uma nova dinâmica de visitação ao Museu da Vida, expandindo suas áreas de exposição de longa duração e intensificando sua relação com o território. O Plano transforma o campus Manguinhos da Fiocruz em um "campus parque", a ser apropriado pelas comunidades interna e externa, agregando as dimensões institucionais, da divulgação científica e cultural, do patrimônio cultural e do lazer.
Essa visão ampliada está refletida no primeiro Plano Museológico do Museu da Vida (2017-2021), fruto de um trabalho coletivo de planejamento e gestão com o objetivo de dar a dimensão e o sentido do papel deste Museu: servir à sociedade e agir como elemento do Estado para a melhoria da qualidade de vida da população e a transformação da realidade social. Hoje, às vésperas de completar seu 20º aniversário - foi fundado em 25 de maio de 1999 -, o Museu da Vida comemora sua maturidade institucional, reconhecida pelo prêmio recebido nesta edição 2019 do Congresso da RedPOP.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) divulgou o calendário e as normas para a seleção de candidatos ao Curso de Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. O programa tem como objetivo a formação, em nível de mestrado acadêmico, de pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos que visam incrementar o diálogo dos campos da saúde, da ciência e da tecnologia com a sociedade e que induzam o desenvolvimento de novas ações e estratégias de divulgação científica.
As inscrições ficam abertas até 31 de outubro e podem ser feitas aqui pelo Campus Virtual Fiocruz. Os documentos necessários para validar as inscrições devem ser entregues presencialmente na secretaria do curso até as 16h do dia 31 de outubro ou enviados pelo correio até 21 de outubro. As aulas começam em março de 2019.
Sobre o curso
O mestrado é uma parceria da Fiocruz com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com característica multidisciplinar, é destinado a museólogos, comunicadores, jornalistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências licenciados, pesquisadores de distintas áreas e àqueles que atuam, seja no âmbito acadêmico ou prático, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde. Todos os candidatos precisam ter diploma de nível superior devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).
Fonte: Casa de Oswaldo Cruz | Arte: Divulgação