Depois do sucesso da primeira etapa — já são mais de 7 mil inscritos —, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o segundo módulo do curso "Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS", ampliando a trilha formativa voltada a quem quer usar dados de forma estratégica no sistema público de saúde. A nova fase amplia os conhecimentos e aprofunda o uso de estatística descritiva e visualização de dados, elementos essenciais para quem trabalha na saúde pública e quer tornar o SUS mais eficiente e baseado em evidências. Destacamos que quem já se inscreveu na formação não precisa realizar novo cadastro! O curso, desenvolvido em parceria com o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), é voltado a profissionais do SUS, estudantes da saúde e pesquisadores de qualquer área. Ele é online, gratuito e autoinstrucional.
O segundo módulo, intitulado "Estatística descritiva e comunicação de resultados", traz duas aulas: Análise exploratória e descritiva; e Formas de visualização de dados e métodos analíticos. Ele abarca conteúdos práticos que permitem interpretar dados reais de saúde e transformá-los em informações estratégicas para planejamento, vigilância e gestão, permitindo assim que os profissionais contribuam com decisões mais embasadas e ações efetivas na busca por um SUS mais justo.
O primeiro módulo do curso contou com um lançamento especial presencial durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2025, realizado em Brasília, entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro. A iniciativa aconteceu no estande da Universidade Aberta do SUS (Unasus) no Congresso. O coordenador do curso, Carlos Antônio Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia e a coordenadora de produção de cursos do Campus Virtual, Renata David, estava no encontro e conversaram com alunos e pesquisadores sobre a nova produção e apresentaram também as outras iniciativas do Campus Virtual Fiocruz.
O curso de Análise de Dados integra um movimento maior, que é a expansão do Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS. Desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, o Programa conta com a participação da Coordenação Institucional de Comunicação (Cinco/VPEIC/Fiocruz), o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.
Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz.
Além dos módulos 1 e 2 do curso de Análise de Dados, o Programa conta também com outros cursos já lançados: Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas.
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50h e um total de três módulos:
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.
Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação
Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação
Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados
Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos
Módulo 3 – Modelos estatísticos
Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos
As leishmanioses seguem se espalhando em diferentes regiões do país, impulsionadas por mudanças ambientais, circulação de vetores e vulnerabilidades sociais que ampliam o risco de adoecimento. Mesmo diante de sua relevância para a saúde pública, grande parte da população ainda desconhece formas básicas de transmissão, prevenção e tratamento. Essa lacuna de informação também é percebida entre muitos profissionais de saúde, tornando o enfrentamento ainda mais complexo e reforçando a necessidade de ações formativas que aproximem ciência, território e práticas educativas. O curso "Leishmanioses, e eu com isso? Ações educativas intersetoriais na saúde e na educação", lançado hoje, busca transformar essa realidade. A formação é online, gratuita e já está disponível.
Pensado para profissionais e estudantes das áreas da saúde e da educação, o curso apresenta uma abordagem intersetorial e multidisciplinar, incentivando uma compreensão crítica e prática sobre as doenças. Com metodologias ativas, conteúdos atualizados e ferramentas que estimulam o diálogo entre setores, os participantes serão preparados para atuar de forma mais efetiva na prevenção, no controle e na sensibilização das comunidades, fortalecendo a resposta coletiva às leishmanioses.
A coordenadora do curso e especialista na área, Janete Gonçalves Evangelista, que é pesquisadora do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas), reforçou que as leishmanioses são um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo seu controle e prevenção um desafio real para a sociedade. Segundo ela, para mudarmos a realidade é necessário que tenhamos investimento em ações contínuas de educação em saúde. "Tais ações, quando realizadas de forma permanente e interativa nos espaços de ensino, serviços de saúde e comunidades, são fundamentais para a prevenção das leishmanioses e a promoção da saúde. Assim, este curso pode contribuir de forma significativa, a partir de uma abordagem educativa crítica e reflexiva, para a formação a distância de trabalhadores e estudantes da saúde e da educação, atores centrais na divulgação e ampliação do conhecimento sobre as leishmanioses nos territórios", defendeu ela.
A formação é ofertada pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas) e integra a missão institucional de democratizar o conhecimento e ampliar o acesso à informação em saúde por meio de formações online, gratuitas e em larga escala. A iniciativa reforça o compromisso da Fiocruz com a educação aberta, com a produção de conteúdos de qualidade e com a articulação entre diversas unidade e redes internas e externas, além de outras instituições de ensino e pesquisa parceiras. O curso é uma oportunidade para aprender, colaborar e impactar positivamente a saúde pública e os territórios onde os profissionais de atuamos.
O que é a leishmaniose, quais seus riscos e tratamento?
A leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos principalmente pela picada de insetos flebotomíneos: conhecidos como mosquito-palha, birigui ou tatuquira. Esses insetos se infectam ao picar animais ou pessoas doentes e, ao picarem novamente, transmitem o parasita para outros hospedeiros. Existem diferentes formas da doença, sendo as principais a leishmaniose cutânea, que causa feridas na pele, e a leishmaniose visceral, que afeta órgãos internos como baço, fígado e medula óssea, podendo ser fatal se não tratada. O ciclo envolve o vetor (mosquito), o parasita e reservatórios animais, que variam conforme a região, como cães, roedores e outros mamíferos silvestres. A infecção ocorre quase sempre pela picada do flebotomíneo infectado, e não por contato direto entre pessoas ou entre animais e humanos.
A doença tem cura, e o tratamento é altamente eficaz quando iniciado precocemente. Ele depende da forma clínica e pode incluir medicamentos específicos recomendados pelos protocolos do Ministério da Saúde. Na leishmaniose cutânea, o tratamento busca eliminar o parasita e evitar deformidades ou complicações, enquanto na forma visceral é fundamental para evitar a progressão da doença. Além do tratamento medicamentoso, medidas de prevenção são essenciais: controle do vetor, manejo ambiental, proteção individual e ações educativas. Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada, maiores são as chances de cura e menores os riscos para a saúde pública.
Conheça a estrutura da nova formação e inscreva-se! O curso tem carga horária de 30h e é dividido em quatro módulos:
Módulo 1 – O que são as leishmanioses?
Aula 1 – O que são as leishmanioses?
Aula 2 – Leishmanioses: as espécies do protozoário, seus vetores e suas manifestações clínicas no homem
Aula 3 – Distribuição geográfica das leishmanioses
Aula 4 – Cadeia de transmissão das leishmanioses
Aula 5 – Vetores das leishmanioses
Aula 6 – Ciclo do flebotomíneo
Módulo 2 – Patogenia e manifestações clínicas
Aula 1 – Patogenia e manifestações clínicas
Aula 2 – Diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar
Aula 3 – Diagnóstico da leishmaniose visceral humana
Aula 4 – Diagnóstico da leishmaniose visceral canina
Aula 5 – Tratamento
Aula 6 – Vigilância epidemiológica do cão
Aula 7 – Importância do manejo ambiental
Aula 8 – Controle do reservatório canino e eutanásia dos animais infectados
Módulo 3 – Fatores físicos e sociais que contribuem para a mudança do cenário
Aula 1 – Fatores físicos e sociais que contribuem para a mudança do cenário da dispersão, agravamento das leishmanioses e como consequência no processo de transmissão
Aula 2 – Processo de urbanização
Aula 3 – Ciclos de transmissão das leishmanioses
Aula 4 – Medidas de controle e prevenção das leishmanioses
Módulo 4 – Conceito de Saúde Única
Aula 1 – Conceito de Saúde Única, Uma Só Saúde, ou “One Health”
Aula 2 – Intersetorialidade nas ações de enfrentamento às leishmanioses
Aula 3 – Participação cidadã nas ações de enfrentamento às leishmanioses
Este curso foi publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC).
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com as inscrições abertas até o dia 5 de dezembro para o curso de Fellow em Neuroinfecções. Trata-se de uma formação imersiva para médicos infectologistas e neurologistas que desejam atuar com excelência no diagnóstico e manejo das infecções que afetam o sistema nervoso. As inscrições devem ser realizadas pelo Campus Virtual Fiocruz.
O programa é voltado para médicos com residência ou especialização equivalente em infectologia ou neurologia. Com carga horária presencial de 832 horas totais, o curso oferece 16 horas semanais, sendo 14h de atividades em enfermaria e ambulatório e 2h de atividades teóricas.
A capacitação dispõe de 2 vagas e será realizado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), de 2 de março de 2026 a 26 de fevereiro de 2027.
Para mais informações e inscrição, acesse o Campus Virtual Fiocruz.
A análise de dados aplicada à pesquisa no SUS tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para compreender melhor a realidade em saúde e orientar decisões mais precisas. Ao transformar grandes volumes de informações em evidências claras, pesquisadores e gestores conseguem identificar padrões, mapear necessidades e planejar ações mais eficazes. Tendo em vista a crescente disponibilidade de grandes volumes de dados em saúde, torna-se fundamental que os profissionais desenvolvam proficiência em análise de dados, modelagem estatística e programação com software livre. Assim, o Campus Virtual Fiocruz, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) lançam o curso "Introdução à análise de dados para pesquisa no SUS", uma formação online, gratuita e que certifica os participantes.
O curso é aberto a todos os interessados em se aprofundar na análise de dados no contexto da saúde pública, mas voltado especialmente para profissionais do SUS e estudantes de graduação e pós-graduação em saúde. Seu objetivo é apresentar conceitos básicos de modelos estatísticos aplicados à saúde pública, com ênfase no uso de ferramentas de software livre, e desenvolver boas práticas de visualização de dados. A proposta é instrumentalizar quem trabalha com dados do SUS - como registros de atendimento, vigilância epidemiológica, cadastros e outros - para transformar grandes volumes de informação em evidências úteis para gestão, políticas públicas e pesquisa.
Esta formação é composta de três módulos, que serão liberados em etapas ao longo das próximas semanas. Neste primeiro momento, está no ar o módulo 1, que aborda a lógica e a linguagem de programação. O próximo módulo está previsto para o dia 16 de dezembro. Ele integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS e é o terceiro curso da série. Os dois primeiros cursos já lançados são Introdução à Saúde Digital e Informação para o SUS: políticas e sistemas, que seguem com inscrições abertas.
Este lançamento acontece no âmbito do 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2025, que acontece em Brasília até 3/12 e reúne milhares de estudantes e pesquisadores da área da Saúde Coletiva, trazendo para o centro do debate o clima, associado à equidade e à democracia, com vistas a contribuir para o enfrentamento dos grandes problemas causados pelas emergências climáticas, como os impactos diretos na biodiversidade, o racismo ambiental e o sofrimento vivenciado pelas pessoas.
Inovação, eficiência e impacto social no SUS
A velocidade das transformações tecnológicas nessa área ampliou ainda mais seu impacto na sociedade. Métodos avançados de ciência de dados, como aprendizado de máquina e modelagem estatística, permitem análises mais complexas e rápidas, favorecendo respostas oportunas a desafios emergentes. Isso fortalece não apenas a pesquisa em saúde, mas também a capacidade do SUS, melhorando a qualidade do atendimento e reduzindo desigualdades. Nesse contexto, formar profissionais aptos a lidar com dados torna-se essencial para impulsionar a inovação e ampliar os benefícios sociais em saúde.
O curso tem a coordenação acadêmica de Alexandra Ribeiro Mendes de Almeida, do Procc/Fiocruz, e Carlos Antonio de Souza Teles Santos, do Cidacs/Fiocruz Bahia. Para o lançamento, ambos comentaram suas expectativas em relação à capacitação de trabalhadores da saúde com esta formação, pois ferramentas analíticas ajudam a antecipar problemas, monitorar resultados e aprimorar continuamente os processos, contribuindo para um sistema mais sustentável, transparente e eficaz. Segundo Carlos Antônio, o curso auxiliará no uso de ferramentas analíticas essenciais para o dia a dia desses profissionais, buscando "fortalecer o SUS e prepará-lo para enfrentar os desafios de hoje e do futuro".
Já Alexandra ressaltou que o curso foi desenvolvido para apoiar profissionais do SUS no desenvolvimento de competências práticas em ciência de dados aplicadas aos desafios reais da saúde pública. "Nosso objetivo é oferecer ferramentas e metodologias que possam ser utilizadas no cotidiano da vigilância, da gestão e de tomadas de decisão. Esperamos que o curso contribua para ampliar a autonomia técnica dos profissionais e qualificar ainda mais as respostas do SUS."
Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS
O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa.
Seu objetivo é qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde. A iniciativa prevê a elaboração e publicação de outros cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz.
Conheça a estrutura do curso e inscreva-se! Ele tem carga horária de 50 horas e um total de três módulos.
Módulo 1 – Lógica e Linguagem de Programação
Aula 1 – Introdução à Lógica de Programação
Aula 2 – Introdução à Linguagem de Programação
Módulo 2 – Estatística Descritiva e Comunicação de Resultados
Aula 1 – Análise exploratória e descritiva
Aula 2 – Formas de visualização de dados e métodos analíticos
Módulo 3 – Modelos estatísticos
Aula 1 – Inferência Estatística
Aula 2 – Modelos Estatísticos: lineares e não lineares
Aula 3 – Dados com estruturas de dependência: Multiníveis, Séries Temporais e Sobrevida
Aula 4 – Aplicação dos modelos estatísticos
Com o objetivo de apresentar, de maneira introdutória, a história e a técnica de processos fotográficos, bem como a sua deterioração, a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) recebe inscrições para o curso livre de qualificação profissional em Identificação de técnicas e conservação de acervos fotográficos. O curso será dividido em duas partes: a primeira parte focará na estrutura físico-química multilaminar, formas de apresentação e a deterioração e; a segunda parte apresentará as diretrizes básicas de acondicionamento e guarda. As inscrições estão abertas pelo Campus Virtual Fiocruz até 2 de dezembro.
Ao final do curso, os participantes irão conhecer os processos fotográficos dos séculos XIX e XX, história e técnicas, identificação e características de deterioração e danos; compreender as metodologias de identificação de processos fotográficos, assim como reconhecer as suas características e danos, a fim de realizar um diagnóstico preliminar; e ampliar o seu conhecimento sobre as diretrizes básicas para a conservação preventiva dos acervos fotográficos, com a possibilidade de aplicação nas instituições onde trabalha.
O curso é gratuito e destina-se a profissionais recém-graduados em conservação-restauração; estudantes de graduação de conservação-restauração, a partir do 4° período; profissionais que atuam na preservação de acervos (conservadores-restauradores, bibliotecários, arquivistas, fotógrafos e museólogos) com experiência mínima de 1 ano, e com atuação ativa em instituições, pública ou privada, responsáveis por acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos; e moradores dos territórios de Maré e Manguinhos com experiência em processos fotográficos históricos.
O curso terá carga horária total de 48 horas, divididas em 11 aulas, 10 aulas de 4 horas e 1 aula de 8 horas de duração. As aulas serão presenciais na Oficina Escola de Manguinhos – Espaço Adorcino Pereira da Silva no Campus Fiocruz Manguinhos (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ).
Período de aulas: 14 de janeiro a 13 de fevereiro de 2026.
Quartas-feiras e sextas, com exceção do dia 29 de janeiro (quinta-feira).
Horário das aulas: das 8h às 12h. Com exceção do dia 29/1, o horário da aula será das 8h às 17h.
Número de vagas: 15
Local da aula: Oficina Escola de Manguinhos – Espaço Adorcino Pereira da Silva no Campus Fiocruz Manguinhos (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro/RJ).
Certificado: Será emitido aos participantes que participem de, no mínimo, 75% das aulas
Coordenador geral: Maria Luisa Gamboa Carcereri
Coordenadores Técnicos: Daniel Lopes Moreira e Susana Priscila Cerqueira Santos
Acesse a Chamada Pública para mais informações, clique aqui.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) abre inscrições para o processo seletivo do curso de Doutorado Profissional do programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica (PPGP-GPDIF), de 27 de novembro a 15 de dezembro de 2025. Interessados podem se candidatar através do Campus Virtual Fiocruz.
Confira aqui o edital e inscreva-se já!
O Programa tem como objetivo formar doutores qualificados em Ciência e Tecnologia, de reconhecida excelência e competência, nas áreas envolvidas no processo industrial farmacêutico e farmoquímico, desde a concepção até a produção de medicamentos, passando pelas diferentes áreas de gestão relacionadas à produção.
O curso destina-se a profissionais portadores de diplomas de curso superior de duração plena, e diploma de mestrado outorgado por instituição de Ensino Superior e reconhecido pela Capes/Ministério da Educação.
São 12 (doze) vagas oferecidas, com início das aulas previsto para 2026. As aulas serão ministradas de forma presencial, sempre às quintas-feiras, no Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos, Campus Manguinhos (Rua Sizenando Nabuco, 100 - Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ - Brasil).
Em caso de dúvidas, os candidatos deverão entrar em contato com a Secretaria Acadêmica através do email: gpdif.far@fiocruz.br
O curso de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, oferecido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), está com inscrições abertas até o dia 16 de janeiro de 2026. São oferecidas 20 vagas e a capacitação é gratuita, com aulas presenciais no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
+Acesse o edital completo e inscreva-se aqui!
A seleção da Turma 2026 será realizada em três etapas: análise da documentação; avaliação da carta de intenções, do pré-projeto e do currículo; e entrevista com os candidatos. O objetivo do curso é formar especialistas capacitados a atuar na crescente demanda de mediação entre ciência, tecnologia e sociedade, promovendo uma reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação científica.
O público-alvo são museólogos; comunicadores; jornalistas; cientistas; educadores; sociólogos; cenógrafos; produtores culturais; professores de ciências licenciados e demais profissionais que atuam na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização científica.
As aulas terão início em março de 2026 e serão realizadas às segundas e quartas-feiras, das 9h às 17h, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus da Fiocruz em Manguinhos. Algumas atividades externas poderão ocorrer nas dependências das instituições parceiras.
A Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência é oferecida em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj, a Casa da Ciência/UFRJ e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reunindo diferentes experiências e perspectivas no campo da divulgação científica e cultural.
#ParaTodosVerem Imagem de três pessoas, um homem branco do lado esquerdo, com barba e cabelos castanhos, está com uma blusa azul, ele olha enquanto gesticula para as duas mulheres à direita, elas possuem cabelos castanhos cacheados, uma está com uma blusa rosa e a outra com uma blusa azul escura, ambas são negras. No centro da imagem a seguinte informação: Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência na Fiocruz, inscrições abertas.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) está com 45 vagas abertas para o curso ‘Oficinas Clínicas do Cuidado: narrativas e reconstrução de sentidos para o trabalho em saúde’. A formação, de qualificação profissional em nível de atualização, será oferecida na modalidade online (ao vivo), através da plataforma digital Zoom. As inscrições se estendem até 14 de janeiro de 2026.
O curso tem como objetivo contribuir com a compreensão e (re)construção de sentidos acerca das questões ligadas à dimensão (inter) subjetiva do trabalho em saúde e da produção do cuidado. Através do desenvolvimento de oficinas clínicas psicossociológicas, apoiadas em processos grupais e na utilização de casos como dispositivos de intervenção nos processos de trabalho em saúde, a formação pretende favorecer a discussão das experiências do cotidiano assistencial, oportunizando o reconhecimento e elaboração dos diferentes elementos que envolvem a cena clínica e influenciam, de diversas maneiras, a relação com os pacientes e os colegas, bem como o resultado terapêutico.
Como se inscrever
O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGALS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.
Quem pode se inscrever
O curso se destina aos profissionais de saúde ou áreas afins, de nível superior, que atuam em funções assistenciais ou gerenciais em unidades de saúde do SUS ou exerçam funções de cuidado em outros serviços públicos.
Como será organizado o curso
A formação será organizada em duas unidades de aprendizagem, que articulam 16 sessões de trabalho, em um total de 96 horas trabalhadas por via remota sincronicamente. O curso será ministrado semanalmente, às terças-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
As aulas começam em 10 de março e terminam em 30 de junho de 2026.
20 de novembro é dia de reflexão sobre a resistência e a luta da população negra, mas é especialmente dia de pensarmos sobre as necessidades prementes dessa população que está nas bases da construção do nosso país. O racismo, visto e vivido em diversas formas, causa, entre outras questões, desigualdades sociais, econômicas e de saúde. Buscando fomentar novos pensamentos e práticas críticas na relação entre racismo e saúde, o Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, oferece o curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS. Mais de 25 mil pessoas já participaram da formação! Neste Dia da Consciência Negra, convidamos profissionais de saúde, estudantes e demais interessados no tema a repensarem suas práticas e a incorporarem uma postura antirracista no cotidiano do cuidado, da gestão e da formação em saúde.
Nesta semana, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério da Saúde, lançou o Observatório de Saúde da População Negra. A iniciativa representa um marco estratégico na consolidação de políticas públicas voltadas à promoção da equidade em saúde no país, especialmente no contexto da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). O Observatório está sob a coordenação-geral da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz e a ideia é que ele concentre informações e conhecimentos produzidos para subsidiar a qualidade das políticas e ações de saúde. Ou seja, um espaço de produção, sistematização e disseminação de conhecimento sobre a saúde da população negra, sempre em uma perspectiva decolonial.
+Saiba mais: ENSP/Fiocruz, UFRJ e Ministério da Saúde lançam Observatório de Saúde da População Negra
Curso online e gratuito
O curso Letramento Racial para Trabalhadores do SUS é online, gratuito e autoinstrucional, e está em sua segunda edição. A iniciativa propõe um mergulho crítico nas relações entre racismo e saúde e defende que ser antirracista é um compromisso ético e político, além de ser também um passo necessário para garantir o direito universal à saúde. Nesta segunda edição, o curso amplia e fortalece o debate sobre racismo institucional, equidade racial e práticas transformadoras no SUS, com conteúdos interativos, recursos abertos e acessíveis. Este curso foi o primeiro produto publicado no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC).
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a escolha do Dia da Consciência Negra marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência contra a escravização e de busca pela liberdade. Em 2023, passou a ser oficialmente reconhecido como feriado nacional, com a sanção da Lei 14.759/2023 pelo Presidente Lula, reforçando o papel fundamental da data na promoção da igualdade racial e no combate ao racismo estrutural.
Conheça a formação, dividida em dois módulos, com carga horária total de 30h e inscreva-se já!
Módulo 1 – Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil - 15h
Módulo 2 - Prática antirracista como princípio do trabalho em saúde - 15h
Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Tuberculose, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde. O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece também nos serviços de saúde, o que reforça a exclusão e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado, inclusive no tratamento às pessoas com tuberculose, uma doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. A formação, totalmente online e gratuita, segue com inscrições abertas!
A tuberculose é uma doença com ocorrência ainda muito elevada na população brasileira e traz repercussões para a vida das pessoas afetadas, para os serviços de saúde e os sistemas de assistência social. Embora existam recursos biomédicos de prevenção e tratamentos eficazes, as causas dessa doença, suas formas de transmissão, identificação e tratamento envolvem situações sociais complexas. O estigma é um dos problemas sociais que prejudica o enfrentamento desse agravo, uma vez que as pessoas que não possuem tal condição discriminam pessoas que vivem com ela, gerando medo de serem julgadas e sofrerem preconceitos ao revelar o diagnóstico e, até mesmo, de perder a afeição das pessoas de seu círculo social. Há casos em que esses temores são tão intensos que impedem a busca de ajuda e a luta por direitos. O estigma vinculado à tuberculose decorre de ideias e imagens associadas a essa doença e às expectativas criadas em torno das suas formas de disseminação e tratamento. O curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde apresenta aos participantes um tópico que aborda exclusivamente o tratamento a pessoas acometidas por tuberculose e busca qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória.
Nesta aula, abordam-se as causas e formas de tratamentos da tuberculose. O participante verá um panorama dos processos sociais, políticos e históricos em que se produzem a discriminação e o estigma das pessoas com esta doença, além de exemplos de ações governamentais e comunitárias recentes para lidar com ela.
Ao final desta aula você será capaz de:
O curso foi organizado em 3 macrotemas — Bases conceituais; Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas: normas e legislações; e Práticas de enfrentamento ao estigma e discriminação —, 5 módulos e 17 aulas. Ele é voltado a trabalhadores e trabalhadoras da saúde, estudantes, mas aberto a todos os interessados na temática, e certifica os participantes inscritos que realizem avaliação com obtenção de nota maior ou igual a 7.
A formação é uma realização da Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Campus Virtual Fiocruz e a Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, em parceria com Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Livro em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose
A Editora Fiocruz reforça a importância da informação e do acesso ao conhecimento para enfrentar a doença e recomenda três obras em acesso aberto que aprofundam o entendimento sobre a tuberculose – da história às políticas públicas e aos desafios do cuidado e do enfrentamento da doença.
Os livros podem ser acessados pelo Repositório Institucional da Fiocruz (Arca). Confira:
Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço
As pestes do Século XX: tuberculose e aids no Brasil, uma história comparada