A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), divulga, nesta segunda-feira, 4 de agosto, a Chamada para a 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral. Nessa edição, que terá diversas atividades a serem realizadas entre os dias 20 a 26 de outubro de 2025, a SNCT traz o tema “Planeta Água: Cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”. O prazo para envio das propostas será de 4 a 18 de agosto de 2025!
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Em consonância com as principais finalidades da SNCT no país, a VPEIC e a VPPCB apoiarão projetos e atividades presenciais que tenham um ou mais dos seguintes objetivos:
Os projetos a serem submetidos devem, obrigatoriamente, ser coordenados por profissionais lotados nas unidades e escritórios localizados fora do Estado do Rio de Janeiro. A proposta deverá ser encaminhada pelo diretor da unidade ou coordenador do escritório e copiada aos responsáveis diretos pela execução dos recursos, em PDF, para o e-mail chamada.regionais.snct@fiocruz.br. Somente uma proposta deverá ser encaminhada por unidade técnico-científica e escritório regional.
Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$15 mil.
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
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#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa, nele está escrito: 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, envio das propostas de 4/8 a 18/8, apoio às unidades técnico- científicas e escritórios regionais da Fiocruz na 22º semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no banner há elementos visuais que remetem a ciência, como microscópio, uma molécula e no canto inferior direito há um homem negro, com cabelos escuros, blusa amarela, jaleco, óculos de proteção e luvas verdes, ele utiliza uma pipeta e um tubo de ensaio, na sua frente há um microscópio.
Profissionais brasileiros e estrangeiros que trabalham na gestão, na assistência e na avaliação da qualidade dos serviços de vigilância em saúde de todo o país, em especial em doenças transmissíveis e nas fronteiras dos estados do Brasil com a América do Sul, têm mais uma oportunidade de ampliar os conhecimentos nesse campo de atuação cada vez mais estratégico para a Saúde Pública nacional e internacional. A Fiocruz abriu as incrições do processo seletivo para a segunda turma do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras, o Programa VigiFronteiras-Brasil, iniciativa da instituição em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério das Saúde (SVSA/MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). Os editais estão disponíveis para download no site Formação VigiSaúde. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas de 1° de agosto a 19 de setembro no Acesso Fiocruz.
São oferecidas 40 vagas para mestrado acadêmico/profissional e 35 para doutorado acadêmico/profissional. Deste total, 55% estão destinadas para ações afirmativas e 50% são destinadas preferencialmente a profissionais atuantes em regiões de fronteira nos países sul-americanos. Nos editais estão listados todos os requisitos para participar do processo seletivo, os documentos necessários para inscrição, o cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas da seleção: prova de inglês, análise curricular/documental e entrevista. Todas serão feitas online, em plataformas digitais.
Ao liderar essa nova iniciativa no campo da vigilância em saúde, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a formação de recursos humanos qualificados e com a promoção da equidade em saúde, fortalecendo redes de cooperação entre países da América Latina. “Ao longo do curso, os participantes recebem uma formação multidisciplinar que os capacita a lidar com os desafios complexos da vigilância em saúde em regiões fronteiriças, como em casos de emergências de saúde pública de interesse nacional e internacional, articulando pesquisa, prática e políticas públicas, já que a maioria deve preferencialmente estar atuando nos serviços”, explica Eduarda Cesse, coordenadora geral do Programa e vice-presidente adjunta de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Para a secretária da SVSA/MS, Mariângela Simão, a qualificação profissional impacta diretamente na saúde da população. “Gestores e profissionais de saúde atualizados e preparados, conseguem planejar e executar uma vigilância mais sensível e responder rapidamente a situações de ameaça à saúde. Por isso, investimos na constante preparação dos nossos gestores e profissionais de saúde”, afirma a secretária.
“A Fiocruz, em parceria com a SVSA/MS e Opas, lança a segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil, com editais abertos para mestrado e doutorado acadêmico/profissional com objetivo e dar continuidade à formação de especialistas capazes de fortalecer ações de vigilância na faixa de fronteira brasileira e nos países vizinhos, priorizando quem atua nesses territórios. Aos serem aprovados no processo seletivo, terão uma oportunidade única de ampliar sua expertise neste campo estratégico para a saúde pública global”, complementou Andréa Sobral, coordenadora acadêmica do Programa e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp/Fiocruz.
É de exclusiva responsabilidade da pessoa candidata acompanhar a divulgação das inscrições homologadas, o resultado das três etapas do processo seletivo e dos recursos solicitados além de possíveis aditivos e erratas, na mesma página em que se inscreveu (site Acesso Fiocruz). Também é de responsabilidade dos participantes garantirem acesso à internet com boa velocidade e um dispositivo que permita acessar áudio e vídeo, ao mesmo tempo, em tempo real. Para pessoas de países cuja língua oficial não seja o português ou o espanhol, será exigida fluência em pelo menos uma dessas duas línguas como condição para participar do processo seletivo.
As aulas estão previstas para começar em janeiro de 2026. Elas ocorrerão na modalidade híbrida, com encontros presenciais obrigatórios e encontros on-line síncronos (em tempo real). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses.
NOVIDADES - A segunda edição do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem algumas novidades. Além de passar a contar com a opção de mestrado e doutorado profissional, o número de locais para oferta das aulas presenciais foi ampliado, passando de três para sete polos. Os alunos que participarem do mestrado da turma dois do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz poderão ter encontros marcados em Porto Velho-RO, além de Manaus-AM, Tabatinga-AM e Campo Grande-MS, polos da primeira turma.
Já os do doutorado, poderão ter aulas em Porto Velho-RO, Recife-PE, Belo Horizonte-MG e Rio de Janeiro-RJ, além de Manaus-AM e Campo Grande-MS. Não haverá oferta de bolsas. Os estudantes brasileiros deverão arcar com os custos com deslocamento para participar das aulas presenciais. Já os estrangeiros receberão uma ajuda de custo com este fim.
Outra mudança que beneficiará os futuros mestrandos e doutorandos é a integração de novos programas de pós-graduação da Fiocruz ao consórcio, com mais linhas de pesquisas relacionadas à vigilância em saúde e docentes envolvidos. O Programa de Pós-Graduação em Saúde Única (PPGSU) da Fiocruz Mato Grosso do Sul, e o Programa de Pós-Graduação em Vigilância e Controle de Vetores (PPGVCV) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) passaram a integrar o consórcio para oferta do mestrado acadêmico/profissional. O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública na Amazônia (DASPAM) da Fiocruz Amazônia, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) da Fiocruz Pernambuco e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da Fiocruz Minas Gerais passam a fazer parte do doutorado que também será oferecido na modalidade profissional exclusivamente pelo PPGSP da Fiocruz PE.
Continuam na formação o Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI), o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA) da Fiocruz Amazônia.
No momento da inscrição, os candidatos deverão optar por apenas um dos cursos. Porém, a Comissão de Seleção poderá alocar a pessoa candidata selecionada em programa diferente do indicado inicialmente por ela se considerar que o projeto preliminar de pesquisa pode ser mais bem desenvolvida em outro programa.
AÇÕES AFIRMATIVAS – Cerca de 55% das vagas ofertadas no processo seletivo do Programa VigiFronteiras-Braisil/Fiocruz são destinadas para ações afirmativas, sendo 30% para pessoas negras (pretas ou pardas), 10% para pessoas com deficiência (PcD), 5% para pessoas indígenas, 5% para pessoas quilombolas e 5% para pessoas trans (travestis ou transexuais). As demais vagas (45%) serão para ampla concorrência (AC). Apenas quem optar pelas ações afirmativas, sinalizando essa opção no momento da inscrição, concorrerá às vagas reservadas.
O critério de reserva de vagas será aplicado apenas ao final da seleção, para fins de classificação e preenchimento de vagas. Estas serão ocupadas de acordo com a classificação final geral do conjunto de optantes dessa categoria. Se a vaga reservada para ações afirmativas não for preenchida por algum motivo (a exemplo de inscrição anulada, não atendimento às regras dos editais, reprovação ou demais motivos administrativos ou legais), ela será oferecida a outras pessoas candidatas das ações afirmativas. Só depois de esgotar todas as opções desse grupo, a vaga será aberta para ampla concorrência.
PRIMEIRA TURMA - A primeira turma do mestrado acadêmico do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz foi concluída em 2024 com 32 trabalhos de conclusão sobre temas relacionados à vigilância em saúde nas fronteiras brasileiras com os países sul-americanos apresentados. O doutorado acadêmico está em andamento e a previsão é que os 34 alunos ativos defendam suas teses até o fim do ano. Aproximadamente 90% dos alunos integram o Sistema Único de Saúde.
A expectativa é que o Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz contribua para o fortalecimento, aprimoramento e qualificação dos profissionais e das ações e serviços de vigilância em saúde, a formação e/ou fortalecimento de redes de colaboração para atuar nas respostas às ações de vigilância em saúde e nas emergências de saúde pública de importância nacional e internacional.
Informações e dúvidas sobre os editais e o processo seletivo serão fornecidas apenas por e-mail (selecao.vigifronteiras@fiocruz.br). Outras informações sobre programa no site formacaovigisaude.fiocruz.br e no seu perfil nas mídias sociais @formacaovigisaudefiocruz.
Serviço:
O quê: Seleção pública para a segunda turma do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras – Brasil) da Fiocruz
Edital disponível em:
- formacaovigisaude.fiocruz.br > Editais
Inscrições: de 1° de agosto a 19 de setembro, no site Acesso Fiocruz (https://acesso.fiocruz.br)
Para quem: profissionais e gestores brasileiros e estrangeiros que atuem na área de vigilância em saúde, em especial em doenças transmissíveis, nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países sul-americanos vizinhos.
Cursos/duração: mestrado acadêmico e profissional (2 anos); doutorado acadêmico e profissional (4 anos)
Modalidade: híbrida, com encontros on-line síncronos (em tempo real), e presenciais obrigatórios nos polos definidos para a oferta
Vagas: 75 vagas, 40 para mestrado acadêmico e profissional e 35 para doutorado acadêmico e profissional
Dúvidas sobre o edital: selecao.vigifronteiras@fiocruz.br
Com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz, e de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e do Ministério da Saúde, o 3º Seminário Internacional do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) reuniu especialistas de destaque para debater os desafios e avanços na vigilância em saúde nas regiões de fronteira.
O evento foi realizado na sede da Fiocruz Amazônia, em Manaus (AM), dia 28 de julho, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube, e tradução simultânea para espanhol e Libras.
O evento abriu a disciplina Seminários Avançados de Tese IV, última etapa do curso de doutorado, dedicada à apresentação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos doutorandos como parte de suas teses de conclusão. Conduzida pela coordenadora-geral do programa, Eduarda Cesse - que é tambem vice-presidente adjunta de Educação da Fiocruz -, a mesa de abertura contou ainda com a presença da coordenadora acadêmica do programa, Andréa Sobral; e a diretora do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Stefanie Lopes.
Eduarda Cesse abriu o evento agradecendo a presença de todos e destacou que o desenvolvimento da vigilância em saúde na região de fronteiras depende da cooperação, da construção coletiva e do fortalecimento de redes colaborativas nacionais e internacionais. Andréa Sobral destacou que muitos dos alunos já estão com suas teses em estágio avançado, prestes a serem defendidas, e falou sobre as perspectivas promissoras para os alunos. A diretora do ILMD/Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, anfitriã das atividades, ressaltou a importância do fortalecimento das unidades regionais da Fiocruz. “Ações como esta são muito ricas para as unidades regionais. Formar pessoas que pensem fora da caixa para a vigilância em fronteiras é essencial. Sucesso e vida longa ao programa”. Ela também reforçou a relevância da atuação na região amazônica. “A Amazônia é a maior fronteira do Brasil e precisa de um olhar diferenciado. O VigiFronteiras vislumbra isso. É importante formar e nucleá-los aqui, para que possamos olhar com mais atenção para nossas fronteiras”.
“Nesse cenário em que a gente tem falado muito sobre a internacionalização e sobre a formação em saúde, é importante destacar o fortalecimento da cooperação Sul-Sul”, comentou Marly Cruz, ao fazer uma reflexão sobre o papel do programa no contexto da cooperação internacional. “O VigiFronteiras-Brasil é um exemplo concreto de integração. Podemos destacá-lo como uma iniciativa que já traz muitas lições aprendidas”, ressaltou. Marly também enfatizou o valor das alianças institucionais para a continuidade da iniciativa. “Esse programa não seria possível se não fosse também um trabalho bem estabelecido nessa parceria. Agradecemos a todos os docentes e parceiros que estão sempre conosco, bem como aos programas envolvidos neste consórcio”, comentou.
Palestras sobre vigilância em saúde
A vice-presidente Marly Cruz abriu as palestras do seminário falando sobre “O papel da formação para o monitoramento, avaliação e vigilância em saúde nas fronteiras”, ressaltando os compromissos da Fiocruz na formação de profissionais para atuação em cenários complexos e em territórios estratégicos como a Amazônia. Marly propôs uma reflexão sobre o papel da instituição no campo da formação, indo além da vigilância e saúde para incluir também o monitoramento e a avaliação em uma perspectiva integrada.
Ela abordou, ainda, questões estruturais e sociais que afetam a atuação nas regiões de fronteira, como o avanço das desigualdades sociais, a violência armada e a ameaça crescente da desinformação. “Sobretudo na questão da migração e da educação, nos voltamos para a nossa realidade, considerando que temos enfrentado grandes problemas nas nossas fronteiras, que são bastante complexos devido à mobilidade populacional, à falta de infraestrutura e à ocorrência de doenças transmissíveis”, comentou. Na palestra, ela também destacou a relevância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como referência para a atuação estratégica da Fiocruz nas fronteiras, com base em quatro dimensões: social, ambiental, econômica e institucional. Marly chamou atenção para o Objetivo 18, da equidade étnico-racial, fundamental para o desenvolvimento de projetos e ações no âmbito das fronteiras.
Em seguida, foi a vez de Rodrigo Frutuoso, integrante da Coordenação de Emergências, Evidência e Inteligência em Saúde da Opas/OMS, ministrar a palestra “A importância da cooperação internacional na vigilância em saúde e no fortalecimento da segurança sanitária nas fronteiras”. Ao abordar o tema, ele ressaltou que vivemos em um mundo interconectado, onde doenças infecciosas não respeitam fronteiras geográficas ou políticas. Por isso, as regiões de fronteira, marcadas por intenso intercâmbio social, econômico e cultural, tornam-se também zonas de circulação de riscos sanitários.
Como exemplo, Frutuoso destacou o fortalecimento da rede de Vigilância Genômica das Américas, lançada em 2021, para ampliar a capacidade de sequenciamento genético frente a doenças infecciosas emergentes. “Algo que a pandemia nos ensinou é que ninguém está seguro até que todos estejamos seguros”, reforçou Frutuoso, defendendo que a cooperação internacional se tornou indispensável. Ao final da apresentação, ele reforçou o compromisso da Opas/OMS com o programa. “A cooperação não é um gesto de caridade, ela é uma estratégia inteligente de sobrevivência coletiva em tempos de risco compartilhado. A cooperação internacional não é um favor entre os países, é um pacto ético pelo bem comum”. Ele concluiu reconhecendo o VigiFronteiras como um verdadeiro laboratório de inovação em saúde pública, e um investimento que deve ser valorizado, ampliado e replicado.
A terceira palestra teve como tema “Nova estratégia de inteligência epidêmica para fortalecer o alerta precoce para emergências de saúde 2024–2029”, e foi conduzida pela chefe da Unidade de Informação em Emergências em Saúde e Avaliação de Risco da Opas/OMS, Maria Almiron, parceira do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz, desde a época da sua concepção. Ela destacou a importância de oferecer formação acessível como o VigiFronteiras, aos profissionais que atuam diretamente nas regiões de fronteira e que, muitas vezes, não têm tempo ou oportunidade de realizar mestrado ou doutorado.
Segundo Almiron, o objetivo é qualificar esses profissionais para que possam desenhar estudos, atuar em cooperação internacional e beneficiar diretamente as populações atendidas. “Essa iniciativa liderada pelo Brasil é única nas Américas”, destacou. Na apresentação, ela relembrou uma das principais lições da pandemia: “a informação, por si só, é insuficiente se não for transformada em inteligência útil para a ação”. Destacou que, para isso, é essencial a capacidade de coletar dados de diferentes fontes, triangular e interpretar essas informações, além de promover o compartilhamento efetivo entre setores.
Almiron também chamou atenção para a urgência de capacitação contínua em todos os componentes da inteligência epidêmica, incluindo comunicação e compartilhamento das informações geradas. Ressaltou ainda a importância de garantir recursos financeiros para a implementação dessa estratégia, tanto em nível nacional quanto regional.
Vivian Gonçalves, coordenadora-geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços do Ministério da Saúde, representou Guilherme Werneck, diretor do Departamento de Ações Estratégicas de Epidemiologia e Vigilância em Saúde e Ambiente, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (Daevs/SVSA/MS) no evento. Em sua apresentação, que encerrou o seminário, ela abordou os “Desafios e reflexões sobre a implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)”, traçando um breve histórico da PNVS, e apresentou um vídeo da primeira Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, destacando o caráter participativo da política, que não nasce de uma iniciativa governamental, mas sim de uma deliberação do Conselho Nacional de Saúde.
A coordenadora-geral reforçou que a PNVS busca integrar diferentes áreas da vigilância, como ambiental, sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador, superando a lógica da fragmentação. Defendeu a articulação entre essas frentes como essencial para a efetividade das ações em saúde pública e chamou atenção para a necessidade de incorporar estratégias que possam permitir avançar sobre os desafios da implementação. “Para isso, precisamos de estudos, pesquisas e ações que qualifiquem a produção de conhecimento”, afirmou. Ao encerrar a palestra, enfatizou o papel dos trabalhadores e militantes do SUS como agentes ativos na consolidação das estruturas organizacionais: “O sucesso da Política Nacional de Vigilância em Saúde está atrelado ao fortalecimento do SUS.”
As palestras completas do seminário podem ser conferidas, na íntegra, no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz:
#ParaTodosVerem Colagem com seis fotos de mulheres, na primeira foto estão quatro mulheres com roupas estampadas posando para a foto, três mulheres brancas e uma negra, nas outras três fotos, a vice-presidente de Educação, Informação e Comnunicação da Fiocruz, Marly Cruz, uma mulher negra, com cabelos curtos escuros, óculos, blusa estampada e calça escura segura um microfone e aponta para uma tela no projetor, em outra foto estão as quatro mulheres da primeira imagem sentadas, de frente para uma mesa com garrafas de água e na última foto há pessoas sentadas assistindo a palestra de Marly Cruz, no canto direito inferior da imagem está escrito: Vigilância em saúde nas fronteiras: Integrando formação, cooperação e dados para enfrentar desafios em políticas públicas.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou Edição Especial COP30 do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica durante a 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu em julho na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
“É um prêmio que se localiza dentro da nossa agenda para a COP, esse evento tão importante que vai acontecer em Belém do Pará este ano e que também põe o Brasil no destaque na defesa do clima, da biodiversidade, do meio ambiente, em defesa da vida”, comenta a Diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq, Dalila Andrade, referindo-se à 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, marcada para novembro próximo.
A edição especial do Prêmio José Reis será na categoria Mídias Digitais e contemplará dois produtores de conteúdo digital de divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação ao grande público. Os trabalhos apresentados devem ser relacionados ao tema “Caminhos Científicos nas Mudanças Climáticas” e mostrar soluções criativas que utilizem meios digitais para promover a conscientização sobre a mudança do clima e seus impactos.
A iniciativa da edição especial do Prêmio José Reis relacionada às mudanças climáticas partiu do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que decidiu aproveitar a oportunidade da COP30 para fazer uma exposição mais positiva de o que a ciência brasileira está fazendo. “Nós pensamos em uma diferente estrutura de programação, envolvendo diferentes atores científicos no Brasil. É nesse sentido que entra o Prêmio, que nós consideramos que deveríamos proporcionar, para que os jovens cientistas se engajassem nessa tarefa de divulgação da ciência, mas com o foco das mudanças climáticas”, diz o secretário adjunto de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe) do MCTI, Osvaldo Moraes.
Segundo Moraes, quem trabalha com ciência sabe que existe uma grande lacuna de diálogo entre quem produz a ciência e quem usa a ciência para tomada de decisão. “Nós precisamos, de alguma maneira, fazer um esforço para transpor essa barreira, precisamos construir uma ponte entre a ciência e tomadores de decisão e nada mais útil do que nos envolvermos os jovens pesquisadores nessa tarefa. Foi com esse sentido que procuramos o CNPq e propusemos que esse prêmio deste ano fosse dedicado ao tema da COP”, lembra.
Inscrições
As inscrições são de caráter individual e se encontram abertas até as 18 horas do dia 29 de agosto de 2025, horário de Brasília. Conforme o edital, as iniciativas de difusão devem estar vinculadas de modo formal à geração de conhecimento nacional e de evidências científicas robustas. A divulgação do resultado está prevista para o final de outubro deste ano.
Diferente da premiação anual, que só tem um premiado, esta edição especial terá dois agraciados e pode premiar também um concorrente com Menção Honrosa. Os escolhidos em primeiro e segundo lugar receberão como premiação, respectivamente, R$ 20 mil e R$ 10 mil, além de certificados e passagens aéreas e diárias para permitir que participem da cerimônia de entrega do Prêmio, que deve ocorrer em Brasília, durante a realização do Seminário Comemorativo dos 45 Anos do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, em data a ser definida. O agraciado com Menção Honrosa receberá comente certificado.
As candidaturas apresentadas serão julgadas por Comissão Julgadora designada pela Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI) do CNPq. Os critérios de julgamento incluem relevância do conteúdo digital para a divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação e sua aderência ao tema do prêmio; efetividade na transmissão do conteúdo digital com clareza, objetividade e rigor científico; originalidade, inovação e criatividade na produção de conteúdo digital; além de estratégia de engajamento e mobilização do público por meio de mídia digital.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e traços vermelhos, nele está escrito: Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, edição especial para a COP30 Brasil Amazônia, Belém 2025, categoria mídias digitais, tema Caminhos Científicos nas Mudanças Climáticas, iniciativas digitais criativas, fortalecendo a divulgação científica sobre as mudanças climáticas, inscrições até 29 de agosto, no canto inferior direito, ao fundo da imagem, uma folha tocando a água.
A submissão de trabalhos científicos para o E-Vigilância 2025 está chegando ao fim! Até 31 de julho, professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação e pós-doutorado, técnicos e outros profissionais podem enviar seus trabalhos pelo site do evento. O evento será realizado de 25 a 27 de novembro, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Promovido pela FGV em parceria com a Fiocruz, o congresso é um dos principais espaços de debate sobre ciência de dados e tecnologias aplicadas à vigilância em saúde. A edição deste ano reunirá especialistas de diversas áreas para refletir sobre o tema “Ciência de dados na vigilância epidemiológica: para quê e para quem?”.
Interessados em participar do encontro, sem apresentar trabalhos, também podem se inscrever. Saiba mais na página oficial do congresso.
O E-Vigilância 2025 será um espaço estratégico para esse debate, promovendo o intercâmbio de experiências onde serão discutidos temas como:
Interessados em participar do encontro, sem apresentar trabalhos, também podem se inscrever. As inscrições estão abertas até o dia 27 de novembro, e o envio de trabalhos científicos pode ser feito até 31 de julho.
A programação completa será divulgada em breve no site oficial do congresso: Congresso E-vigilância
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e linhas laranjas e azuis, no canto esquerdo está escrito: Congresso E-vigilância, 25 a 27 de novembro de 2025 na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Botafogo. Abaixo, uma tarja laranja escrita "ÚLTIMOS DIAS DE INSCRIÇOES - ATÉ 31/7".
O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde/MPSF) está com duas chamadas abertas para publicação de manuscrito para composição de livro: Cartografias de SI: caminhos e trajetórias dos egressos do ProfSaúde e Profissionais de saúde em primeira pessoa: escritas de si e formação no ProfSaúde. Ambas as chamadas estão com prazo de submissão até 4 de agosto de 2025!
Confira as Chamadas:
Cartografias de SI: caminhos e trajetórias dos egressos do ProfSaúde
A Coordenação Nacional do Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) divulga o documento orientador para submissão de manuscritos para compor o livro “Cartografias de Si: caminhos e trajetórias dos egressos do ProfSaúde”, a ser publicado pela Editora Rede Unida. A publicação será uma coletânea de narrativas autobiográficas com objetivo de apresentar as trajetórias e inserções profissionais dos egressos, frutos da formação no programa.
Nesta chamada, o egresso pode compartilhar sua trajetória no Programa, compartilhando suas experiências e mostrando como a formação impactou sua atuação no SUS e na formação em saúde, respondendo à pergunta: O que foi o ProfSaúde para sua vida?
A narrativa deve abranger aspectos como:
1) vínculo profissional no momento de ingresso no mestrado, expectativas iniciais em relação ao curso e experiência ao longo do processo formativo;
2) contribuição do mestrado na vida profissional;
3) impacto da conclusão do curso sobre o campo de atuação profissional (seja na atenção, gestão ou no ensino);
4) destaques na atuação profissional como ascensão profissional, participação em comissões, comitês, assessorias em políticas públicas de saúde, ciência e tecnologia;
5) impacto do produto final desenvolvido no curso.
Os manuscritos deverão ser submetidos até 4 de agosto de 2025, por meio do endereço eletrônico: profsaudenacional@gmail.com, identificando no assunto “narrativa_egresso”.
Informações adicionais e dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail: profsaudenacional@gmail.com.
Profissionais de saúde em primeira pessoa: escritas de si e formação no ProfSaúde
A Coordenação Nacional do Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) divulga o documento orientador para submissão de manuscritos para compor o livro “Profissionais de saúde em primeira pessoa: escritas de si e formação no ProfSaúde”, a ser publicado pela Editora Rede Unida. A publicação será uma coletânea de narrativas de natureza autobiográfica, ou de “escritas de si”, de modo mais abrangente, produzidas por discentes do ProfSaúde. O objetivo é apresentar como os discentes do Programa construíram-se e constroem-se como sujeitos profissionais em seus diferentes contextos e vivências, bem como descrever o impacto que as experiências formativas vivenciadas no ProfSaúde exercem sobre as trajetórias profissionais dos mestrandos e sua atuação nos territórios onde vivem e trabalham.
Nesta chamada, os mestrandos podem explicar quais caminhos, desafios e motivações marcaram sua chegada ao Programa, explicando como a formação transforma sua atuação profissional no território em que vive e trabalha.
A narrativa deve abranger aspectos como:
1) a imbricação entre aspectos socioculturais, políticos, econômicos e afetivos na construção das trajetórias profissionais;
2) os fatores que influenciaram o ingresso no ProfSaúde, considerando as realidades locais e trajetórias profissionais;
3) o impacto das experiências formativas no ProfSaúde, nas práticas em saúde e à atuação nos territórios onde vivem e trabalham.
Os manuscritos deverão ser submetidos até 4 de agosto de 2025, por meio do endereço eletrônico: profsaudenacional@gmail.com, identificando no assunto “narrativa_mestrando”.
Informações adicionais e dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail: profsaudenacional@gmail.com.
O Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) é um programa de pós-graduação oferecido por uma rede nacional constituída de 46 instituições públicas de ensino superior (IES) lideradas pela Fiocruz. Ele é uma estratégia de formação que visa atender à expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como à educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. O Campus Virtual Fiocruz é o responsável por desenvolver o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no qual os estudantes realizaram as atividades de maneira remota, além de disponibilizar diferentes tipos de recursos educacionais abertos (REA) e cooperar com a implementação e configuração do sistema educacional Moodle.
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, nele há uma figura ilustrativa de um megafone e um notebook, e há informações sobre as chamadas abertas para a publicação de manuscritos, sobre as narrativas dos egressos do profsaúde para compor o livro Cartografias de Si: Caminhos e trajetórias dos egressos do ProfSaúde e a chamada para publicação de manuscritos para compor o livro: profissionais de saúde em primeira pessoa: Escritas de Si e Formação no Profsaúde.
Profissionais brasileiros e estrangeiros que trabalham na gestão, na assistência e na avaliação da qualidade dos serviços de vigilância em saúde de todo o país, em especial em doenças transmissíveis e nas fronteiras dos estados do Brasil com a América do Sul, têm mais uma oportunidade de ampliar os conhecimentos nesse campo de atuação cada vez mais estratégico para a Saúde Pública nacional e internacional. A Fiocruz lançou os editais do processo seletivo para a segunda turma do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras, o Programa VigiFronteiras-Brasil, iniciativa da instituição em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério das Saúde (SVSA/MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O objetivo é formar mestres e doutores para contribuir com o fortalecimento das ações e serviços de vigilância em saúde nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países vizinhos (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e uma Região Ultramarina da França, a Guiana Francesa). Os editais estão disponíveis para download no Campus Virtual Fiocruz e no site Formação VigiSaúde. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas de 1° de agosto a 19 de setembro no Acesso Fiocruz.
Serão oferecidas 40 vagas para mestrado acadêmico/profissional e 35 para doutorado acadêmico/profissional. Deste total, 55% estão destinadas para ações afirmativas e 50% serão destinadas preferencialmente a profissionais atuantes em regiões de fronteira nos países sul-americanos. Nos editais estão listados todos os requisitos para participar do processo seletivo, os documentos necessários para inscrição, o cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas da seleção: prova de inglês, análise curricular/documental e entrevista. Todas serão feitas online, em plataformas digitais.
Ao liderar essa nova iniciativa no campo da vigilância em saúde, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a formação de recursos humanos qualificados e com a promoção da equidade em saúde, fortalecendo redes de cooperação entre países da América Latina. “Ao longo do curso, os participantes recebem uma formação multidisciplinar que os capacita a lidar com os desafios complexos da vigilância em saúde em regiões fronteiriças, como em casos de emergências de saúde pública de interesse nacional e internacional, articulando pesquisa, prática e políticas públicas, já que a maioria deve preferencialmente estar atuando nos serviços”, explica Eduarda Cesse, coordenadora geral do Programa e vice-presidente adjunta de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
Para a secretária da SVSA/MS, Mariângela Simão, a qualificação profissional impacta diretamente na saúde da população. “Gestores e profissionais de saúde atualizados e preparados, conseguem planejar e executar uma vigilância mais sensível e responder rapidamente a situações de ameaça à saúde. Por isso, investimos na constante preparação dos nossos gestores e profissionais de saúde”, afirma a secretária.
“A Fiocruz, em parceria com a SVSA/MS e Opas, lança a segunda turma do Programa VigiFronteiras-Brasil, com editais abertos para mestrado e doutorado acadêmico/profissional com objetivo e dar continuidade à formação de especialistas capazes de fortalecer ações de vigilância na faixa de fronteira brasileira e nos países vizinhos, priorizando quem atua nesses territórios. Aos serem aprovados no processo seletivo, terão uma oportunidade única de ampliar sua expertise neste campo estratégico para a saúde pública global”, complementou Andréa Sobral, coordenadora acadêmica do Programa e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da ENSP/Fiocruz.
É de exclusiva responsabilidade da pessoa candidata acompanhar a divulgação das inscrições homologadas, o resultado das três etapas do processo seletivo e dos recursos solicitados além de possíveis aditivos e erratas, na mesma página em que se inscreveu (site Acesso Fiocruz). Também é de responsabilidade dos participantes garantirem acesso à internet com boa velocidade e um dispositivo que permita acessar áudio e vídeo, ao mesmo tempo, em tempo real. Para pessoas de países cuja língua oficial não seja o português ou o espanhol, será exigida fluência em pelo menos uma dessas duas línguas como condição para participar do processo seletivo.
As aulas estão previstas para começar em janeiro de 2026. Elas ocorrerão na modalidade híbrida, com encontros presenciais obrigatórios e encontros online síncronos (em tempo real). O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses.
NOVIDADES - A segunda edição do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz tem algumas novidades. Além de passar a contar com a opção de mestrado e doutorado profissional, o número de locais para oferta das aulas presenciais foi ampliado, passando de três para sete polos. Os alunos que participarem do mestrado da turma dois do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz poderão ter encontros marcados em Porto Velho-RO, além de Manaus-AM, Tabatinga-AM e Campo Grande-MS, polos da primeira turma.
Já os do doutorado, poderão ter aulas em Porto Velho-RO, Recife-PE, Belo Horizonte-MG e Rio de Janeiro-RJ, além de Manaus-AM e Campo Grande-MS. Não haverá oferta de bolsas. Os estudantes brasileiros deverão arcar com os custos com deslocamento para participar das aulas presenciais. Já os estrangeiros receberão uma ajuda de custo com este fim.
Outra mudança que beneficiará os futuros mestrandos e doutorandos é a integração de novos programas de pós-graduação da Fiocruz ao consórcio, com mais linhas de pesquisas relacionadas à vigilância em saúde e docentes envolvidos. O Programa de Pós-Graduação em Saúde Única (PPGSU) da Fiocruz Mato Grosso do Sul, e o Programa de Pós-Graduação em Vigilância e Controle de Vetores (PPGVCV) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) passaram a integrar o consórcio para oferta do mestrado acadêmico/profissional. O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública na Amazônia (DASPAM) da Fiocruz Amazônia, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) da Fiocruz Pernambuco e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da Fiocruz Minas Gerais passam a fazer parte do doutorado que também será oferecido na modalidade profissional exclusivamente pelo PPGSP da Fiocruz PE.
Continuam na formação o Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI), o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz); e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA) da Fiocruz Amazônia.
No momento da inscrição, os candidatos deverão optar por apenas um dos cursos. Porém, a Comissão de Seleção poderá alocar a pessoa candidata selecionada em programa diferente do indicado inicialmente por ela se considerar que o projeto preliminar de pesquisa pode ser mais bem desenvolvida em outro programa.
AÇÕES AFIRMATIVAS – Cerca de 55% das vagas ofertadas no processo seletivo do Programa VigiFronteiras-Braisil/Fiocruz são destinadas para ações afirmativas, sendo 30% para pessoas negras (pretas ou pardas), 10% para pessoas com deficiência (PcD), 5% para pessoas indígenas, 5% para pessoas quilombolas e 5% para pessoas trans (travestis ou transexuais). As demais vagas (45%) serão para ampla concorrência (AC). Apenas quem optar pelas ações afirmativas, sinalizando essa opção no momento da inscrição, concorrerá às vagas reservadas.
O critério de reserva de vagas será aplicado apenas ao final da seleção, para fins de classificação e preenchimento de vagas. Estas serão ocupadas de acordo com a classificação final geral do conjunto de optantes dessa categoria. Se a vaga reservada para ações afirmativas não for preenchida por algum motivo (a exemplo de inscrição anulada, não atendimento às regras dos editais, reprovação ou demais motivos administrativos ou legais), ela será oferecida a outras pessoas candidatas das ações afirmativas. Só depois de esgotar todas as opções desse grupo, a vaga será aberta para ampla concorrência.
PRIMEIRA TURMA - A primeira turma do mestrado acadêmico do Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz foi concluída em 2024 com 32 trabalhos de conclusão sobre temas relacionados à vigilância em saúde nas fronteiras brasileiras com os países sul-americanos apresentados. O doutorado acadêmico está em andamento e a previsão é que os 34 alunos ativos defendam suas teses até o fim do ano. Aproximadamente 90% dos alunos integram o Sistema Único de Saúde.
A expectativa é que o Programa VigiFronteiras-Brasil/Fiocruz contribua para o fortalecimento, aprimoramento e qualificação dos profissionais e das ações e serviços de vigilância em saúde, a formação e/ou fortalecimento de redes de colaboração para atuar nas respostas às ações de vigilância em saúde e nas emergências de saúde pública de importância nacional e internacional.
Informações e dúvidas sobre os editais e o processo seletivo serão fornecidas apenas por e-mail (selecao.vigifronteiras@fiocruz.br). Outras informações sobre programa no site formacaovigisaude.fiocruz.br e no seu perfil nas mídias sociais @formacaovigisaudefiocruz.
Serviço:
O quê: Seleção pública para a segunda turma do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras – Brasil) da Fiocruz
Edital disponível em:
- www.campusvirtual.fiocruz.br > Inscrição e seleção > Programa VigiFronteiras-Brasil
- formacaovigisaude.fiocruz.br > Editais
Inscrições: de 1° de agosto a 19 de setembro, no site Acesso Fiocruz (https://acesso.fiocruz.br)
Para quem: profissionais e gestores brasileiros e estrangeiros que atuem na área de vigilância em saúde, em especial em doenças transmissíveis, nas regiões da faixa de fronteira do Brasil e nos países sul-americanos vizinhos.
Cursos/duração: mestrado acadêmico e profissional (2 anos); doutorado acadêmico e profissional (4 anos)
Modalidade: híbrida, com encontros online síncronos (em tempo real), e presenciais obrigatórios nos polos definidos para a oferta
Vagas: 75 vagas, 40 para mestrado acadêmico e profissional e 35 para doutorado acadêmico e profissional
Dúvidas sobre o edital: selecao.vigifronteiras@fiocruz.br
A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura do Rio, em parceria com o Museu do Amanhã, está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto para a terceira edição do Prêmio Elisa Frota Pessoa. Como requisito, os trabalhos devem ser produzidos por mulheres universitárias de instituições de ensino superior sediadas no município do Rio de Janeiro. Os projetos mais bem avaliados receberão até R$15 mil como premiação.
Criado para homenagear a física experimental carioca Elisa Frota Pessoa (1921-2018), o prêmio chega à sua terceira edição com o objetivo de valorizar a produção acadêmica produzida por mulheres e fomentar a equidade de gênero nas áreas de ciência e tecnologia.
O tema este ano é “Ciência, Tecnologia e Inovação na promoção da sustentabilidade, da justiça social e de soluções para os desafios urbanos contemporâneos”. Dentro dessa temática, as autoras podem abordar questões diversas, que discutam o papel da ciência, tecnologia e inovação como promotoras de qualidade de vida e de redução de desigualdades, como também abordar reflexões relacionadas à inclusão, à equidade, a oportunidades e à melhoria da habitabilidade do município, a partir de perspectivas variadas.
“Um prêmio para mulheres cientistas é fundamental para reconhecer e valorizar nossas contribuições, muitas vezes subestimadas na área acadêmica. Isso incentiva a participação feminina na produção de pesquisas, promove igualdade de oportunidades e inspira novas gerações. Assim, fortalecemos o avanço do conhecimento e a diversidade no mundo da ciência”, afirmou Tatiana Roque, secretária municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Após o período de inscrições, os artigos serão analisados por uma comissão avaliadora. A cerimônia de premiação está prevista para dezembro de 2025, no Museu do Amanhã, quando serão conhecidas as vencedoras desta edição.
Podem participar estudantes de graduação, mestrado e doutorado, a partir de 18 anos, que se identificam como mulheres, matriculadas em instituições de ensino superior sediadas no Rio de Janeiro. O prêmio já se consolidou como uma importante iniciativa de incentivo à pesquisa produzida por mulheres, tendo premiado nas edições anteriores trabalhos sob perspectivas plurais em diferentes áreas da ciência.
“A realização de mais um Prêmio Elisa Frota Pessoa é motivo de orgulho para o Museu do Amanhã, pois por meio de iniciativas como esta é que nos consolidamos como um polo de conhecimento científico que traz a inclusão e a equidade como premissas”, diz Nina Pougy, Gerente de Desenvolvimento Científico do Museu do Amanhã.
Serão premiados os 24 melhores trabalhos, com valores que variam de R$ 2.500 a R$ 15.000, conforme a classificação final. Os artigos vencedores serão publicados em uma coletânea digital gratuita para ampliar o alcance e o impacto das pesquisas. O regulamento completo está disponível no site da secretaria.
Inscrições
Os artigos deverão ser enviados até o dia 31 de agosto de 2025. As candidatas devem assegurar que suas produções estejam alinhadas ao tema proposto e em conformidade com as diretrizes previstas no edital disponível neste site.
Além da premiação financeira, os trabalhos selecionados farão parte de uma publicação especial dedicada à valorização da produção científica feminina nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: cientifico@idg.org.br.
Confira o edital completo.
Sobre Elisa Frota:
Nascida no Rio de Janeiro em 1921, Elisa encantou-se pelas aulas de Ciência no Ensino Médio e decidiu seguir um caminho ousado para a época: tornar-se cientista. Graduou-se em Física em 1942 mesmo com os preconceitos de gênero da época. Ainda estudante foi convidada a ser assistente em laboratório e nunca mais parou. Em 1949, ajudou a fundar o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e publicou um artigo inovador sobre interações fracas, abrindo caminho para a ciência brasileira no cenário mundial. Ativa nas universidades brasileiras e internacionais, enfrentou a repressão do AI-5 e nunca deixou de formar novas gerações de físicos e de lutar pela ciência e pela igualdade. Hoje, seu legado inspira a valorização das mulheres pesquisadoras e a terceira edição do prêmio celebra essa história.
Serviço:
3ª edição do Prêmio Elisa Frota Pessoa
Inscrições: até 31/8/2025
Mais informações e acesso ao edital: cienciaetecnologia.prefeitura.rio/premio-elisa-frota-pessoa-3a-edicao/
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, nele está escrito: Ei, mulher, universitária! Você tem um projeto científico incrível? A hora de brilhar é agora! Escreva seu trabalho no Prêmio Elisa Frota Pessoa e concorra a premiação em dinheiro! Será para universitárias do município do Rio de Janeiro que querem transformar o mundo com ciência. Inscrições até 31 de agosto, saiba mais no site da prefeitura do Rio. No lado direito do banner está uma foto em um tom avermelhado de Elisa Frota, uma mulher branca, com cabelos curtos cacheados, óculos com armação escura, ela usa uma blusa branca de gola e sorri.
A Fiocruz acaba de lançar dois documentos estratégicos fundamentais para o fortalecimento e qualificação das residências em saúde no âmbito da instituição. O primeiro é o documento orientador para proposição e credenciamento de programas de residência em saúde, que reúne diretrizes essenciais para a estruturação, implementação e gestão de programas. O segundo aborda diretrizes sobre o cuidado em saúde mental nas residências, e é resultado de reflexões e práticas institucionais voltadas ao cuidado integral dos residentes, especialmente após os desafios intensificados na vivência da pandemia de Covid-19. As publicações são uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, e foram orientadas pela Coordenação Adjunta de Residências em Saúde.
O Documento Orientador organiza as informações em três dimensões — educacional, administrativa e do cuidado — e apresenta doze objetivos específicos que apoiam a proposição de novos programas, considerando a singularidade das residências em relação às formações lato e stricto sensu. Além disso, destaca o crescimento expressivo dos programas na Fiocruz, que saltaram de 19 para 35 entre 2014 e 2023, e a alta procura por essas formações. O material também aborda aspectos legais, históricos e operacionais, consolidando-se como uma referência para coordenadores, supervisores e gestores.
Documento Orientador Nº 02/2025: Saúde mental e residências em saúde na Fiocruz
O documento voltado ao cuidado em saúde mental nas residências trata de forma sensível e objetiva os desafios relacionados ao sofrimento psíquico entre os residentes. A partir de uma escuta coletiva e institucional, o texto propõe estratégias concretas de acolhimento, apoio e prevenção, como a criação de redes de suporte, fluxos de encaminhamento, e ações voltadas à promoção de ambientes saudáveis e inclusivos. A publicação reconhece a importância de lidar com as interseccionalidades e vulnerabilidades, oferecendo orientações detalhadas sobre situações de risco, ideação suicida, desaparecimento e acompanhamento contínuo dos residentes.
Ambos os documentos são frutos de um processo de escuta, articulação e construção coletiva no âmbito da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC) e representam um marco na política institucional de formação em serviço. Ao integrar diretrizes formativas com práticas de cuidado e escuta, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a formação crítica, comprometida com o SUS e com o bem-estar integral de seus residentes. Dentro da VPEIC/Fiocruz, a produção dos documentos foi dirigida pela então coordenadora adjunta de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser, contando com a participação de um grupo de especialistas, além de ser validado pelo Fórum de Coordenadores e Supervisores das Residências em Saúde da Fiocruz.
Essas publicações não apenas fortalecem a base técnico-pedagógica das residências, como também apontam caminhos para o desenvolvimento de uma cultura institucional mais sensível às necessidades dos profissionais em formação. Servem, assim, como referências indispensáveis para a continuidade e qualificação dos programas, reforçando o papel estratégico das residências em saúde como espaços de transformação social e de produção de cuidado comprometido com a vida.
#ParaTodosVerem Banner com cores laranja e creme sobre residências em saúde, nele está escrito: Fiocruz publica documentos orientadores sobre organização de programas e saúde mental dos residentes, nele há figuras ilustrativas de um castelo, e mãos unidas brancas e negras formando um meio círculo.
Estudante de mestrado e doutorado acadêmicos da Fiocruz, fique atento/a ao período de inscrições para concorrer ao Auxílio à Permanência do Estudante. A partir de 21 de julho até 30 de julho (até às 16h), estará disponível o formulário de inscrição para concorrer ao recebimento do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2025.2. A Chamada Interna, divulgada pela Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), contém as normas, rotinas e procedimentos necessários à realização do processo seletivo. Os candidatos podem conferir a Chamada no Campus Virtual Fiocruz.
+Confira a Chamada APE-PG 2025.2
A iniciativa é voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz em situação de vulnerabilidade social ligados aos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, visa promover a permanência destes estudantes nos PPGs, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o edital, confira todas as informações e critérios de elegibilidade.
Ao todo, poderão ser atendidos até 40 estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendam aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada (baixa renda, sem atividade remunerada e em dedicação exclusiva ao curso), de acordo com a disponibilidade orçamentária de cada ano.
Poderão concorrer estudantes com renda familiar mensal igual ou inferior a 1 salário mínimo e meio (correspondente a R$2.277,00, de acordo com o valor do salário mínimo nacional vigente no ano de 2025).
O APE-PG consistirá em ofertar aos estudantes que preencham os requisitos de elegibilidade um auxílio financeiro mensal no valor R$ 700,00 (setecentos reais). Destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 1,5 (um e meio) salário mínimo, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda se forem membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.
+Acesse aqui a chamada interna APE-PG 2025.2
Dúvidas? Envie e-mail para cad@fiocruz.br
#ParaTodosVerem banner com fundo cinza com um grupo de cinco jovens, meninos e meninas, brancos e negros, eles usam mochilas, estão juntos e abraçados e sorriem para foto. No topo do banner está escrito: Auxílio à Permanência do Estudante, segundo semestre. Inscrições de 21 a 30 de julho no Campus Virtual Fiocruz. Abaixo diz que o curso é destinado a alunos de mestrado e doutorado acadêmicos, com renda familiar igual ou inferior a 1 salário mínimo e meio. 40 vagas.