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Publicado em 22/04/2025

Fiocruz realiza Encontro de Saúde Digital em 25/4

Autor(a): 
Fabiano Gama

Com o tema Fortalecendo conexões para o SUS, a Fiocruz realiza o evento no dia 25 de abril, no auditório Museu da Vida, das 8h30 às 16h30.

O encontro reunirá especialistas e profissionais para discutir os avanços e desafios da Saúde Digital no Sistema Único de Saúde (SUS).

Haverá a apresentação do mapeamento de iniciativas da Fiocruz em Saúde Digital, e serão debatidos temas como Saúde Digital: desafios e perspectivas; Iniciativas de Educação da saúde digital; Programa de Pesquisa Translacional: Inovação na Fiocruz e a integração das redes; Propostas de funcionamento da Rede - Discussão plenária; 

As inscrições podem ser feitas pelo formulário online, e o evento pode ser acompanhado ao vivo no canal da Fiocruz no Youtube:

 

Publicado em 22/04/2025

Conferência Busca Fortalecer o SUS No Contexto Do Campo, Da Floresta e Das Águas

Autor(a): 
Fernando Pinto - Fiocruz Brasília

Populações que vivem e trabalham no campo, na floresta e nas águas desempenham um papel fundamental na preservação ambiental e na manutenção de seus territórios. Apesar disso, historicamente enfrentam vulnerabilidades significativas no acesso a direitos básicos como saúde, educação e segurança.

Para discutir esses desafios, a Fiocruz Brasília recebe, nos dias 23 e 24 de abril, a Conferência Livre Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da População do Campo, da Floresta e das Águas. O encontro tem como tema “Fortalecer o SUS no caminho do Campo, da Floresta e das Águas”, e pretende fortalecer o debate sobre políticas públicas voltadas a esses grupos.

A conferência se baseia no documento orientador da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT), com foco nos eixos da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT). Serão abordadas as novas configurações do mundo do trabalho, seus impactos na saúde e a importância da participação popular no controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a conferência, também serão eleitas as pessoas delegadas que representarão esse espaço na etapa nacional, que ocorrerá em agosto de 2025, em Brasília.

A proposta da Conferência Livre é promover o debate sobre a saúde do trabalhador e da trabalhadora como um direito humano, levando em conta as novas relações de trabalho, as políticas públicas e a participação popular. O evento também pretende discutir formas de integrar os serviços e ações previstos para a implementação da Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat), de modo que essas iniciativas sejam planejadas e executadas de forma coletiva e sistematizada.

A conferência acontecerá em formato híbrido (presencial e virtual simultaneamente). Para participar, é necessário preencher o formulário de inscrição disponível aqui. Os inscritos que optarem pela participação virtual receberão, no e-mail cadastrado, o link de acesso à sala virtual de discussão. Parte da programação será transmitida pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube.

Participe e contribua para a construção de políticas públicas mais justas e inclusivas para todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras!

Serviço

Conferência Livre Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da População do Campo, da Floresta e das Águas

23 de abril – às 18h30 (abertura do evento) 

24 de abril – das 8h30 às 17h

O evento será híbrido:
Presencial – auditório externo da Fiocruz Brasília – Avenida L3 Norte, s/n, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Brasília – DF

Virtual – Transmissão via canal do YouTube da Fiocruz Brasília

Publicado em 19/03/2025

Pesquisadoras elencam desafios na Educação e destacam papel da Escola Nacional de Saúde Pública na formação para o SUS.

Autor(a): 
Bruna Abinara e Danielle Monteiro

Os atuais desafios na formação em Saúde Coletiva e o papel da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Focruz) na capacitação para o Sistema Único de Saúde nortearam o debate na Semana de Abertura do Ano Letivo da Escola. Palestrante da mesa ‘Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS’, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, chamou a atenção para os principais elementos desafiadores do Ensino no futuro. Já a ex-diretora da Ensp e pesquisadora Maria do Carmo Leal, que também participou do evento, destacou a criação do mestrado profissional em Saúde Pública em meio à trajetória da Escola na formação para o SUS e defendeu maior atenção à Saúde na Amazônia.

Ao iniciar o debate, a moderadora da mesa e coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, explicou que a motivação para a realização da mesa foi trazer a história da Escola, mas também pensando em perspectivas futuras e, ainda, na missão da instituição na formação para o SUS. Ela lembrou que, há cinco anos, a pandemia de Covid-19 foi declarada e destacou o protagonismo da Fiocruz, assim como o papel do SUS, desempenhados naquele período. 

Educação e Transformação: formação da Ensp para o SUS  

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abordou os dilemas institucionais enfrentados pela Ensp e os desafios contemporâneos para a formação em Saúde Coletiva. Como ponto de partida para sua análise, ela destacou que, para pensar no futuro da instituição, não se pode perder o passado de vista. “Quando abordamos desafios para a formação, é necessário assumir que questões antigas se entrelaçam com novas problemáticas”, refletiu a pesquisadora. Cristiani defendeu que o conhecimento, a produção científica e a inserção no trabalho devem ser sempre contextualizadas, já que a realidade é dinâmica. “O principal produto dos programas de pós-graduação não é o TCC, a dissertação ou a tese, mas a pessoa formada e transformada nesse processo”, afirmou.  

Cristiani elencou dez elementos do ensino que trazem desafios para o futuro. Em primeiro lugar, ela destacou a questão democrática na relação entre Estado e sociedade nas políticas públicas de saúde. “Fazer política de saúde implica compreender e lidar com relações de poder”, reforçou. Em seguida, a pesquisadora defendeu que é preciso reconhecer o entrelaçamento das desigualdades e a determinação social no processo de saúde e doença. Para a vice-presidente, é fundamental recorrer a novas perspectivas analíticas para promover políticas que atendam às necessidades de grupos vulneráveis. Cristiani ainda refletiu sobre os mercados de saúde, já que a área mobiliza fortes interesses econômicos. “Precisamos revistar essa pauta, entendendo as novas formatações e como elas afetam as condições de saúde”, alertou.  

As transformações demográficas, epidemiológicas e societais, assim como as questões ambientais e climáticas também foram citadas pela pesquisadora. Para Cristiani, os sanitaristas formados deves estar comprometidos com o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, para que eles respondam a essas mudanças, que avançam cada vez mais rápido e com impactos maiores. Além disso, a transformação digital e a comunicação com a sociedade ainda foram mencionadas. “Vivemos inundados em um mundo de informações, que muitas vezes não são confiáveis, os novos profissionais precisam saber minerar e usar isso de forma inteligente”, ressaltou.  

Como considerou que uma visão da saúde global e das relações de interdependência entre países e povos pode potencializar os sistemas nacionais de saúde, Cristiani incentivou ações formativas como intercâmbios e mobilidade acadêmica. Por fim, a vice-presidente defendeu a necessidade de lidar com incertezas, a responsabilidade planetária e a compreensão do outro como valores preciosos para a educação para o futuro.  

O mestrado profissional em Saúde Pública e a trajetória da Ensp na formação de sanitaristas

Posteriormente, a pesquisadora da Ensp, Maria do Carmo Leal, discorreu sobre o papel da Escola na formação para o SUS, enfocando na história do mestrado profissional em Saúde Pública, criado em 2002 pela instituição com o objetivo de aprofundar o conhecimento técnico-científico em Saúde Coletiva e o desenvolvimento de habilidades para a promoção de tecnologias, processos e produtos em áreas específicas do campo. 

Uma das criadoras do mestrado, Maria do Carmo destacou que a iniciativa surgiu a partir da trajetória da Ensp na formação para o SUS, com a missão de formar profissionais competentes, com compromisso político e social, e grande consistência científico-acadêmica para o Sistema Único de Saúde, com vistas ao seu fortalecimento. 

A Escola foi uma das primeiras instituições a criar um mestrado profissional na época, conforme narrou a pesquisadora. Aproximando o ‘saber’ do ‘fazer’ na Saúde Pública e atendendo às demandas sociais da Saúde Coletiva, a iniciativa, ao ser criada, passou a ser ofertada aos profissionais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. Juntamente com o doutorado profissional, o curso já formou 70 mil alunos.

Ainda em referência à trajetória da Ensp na formação para o SUS, Maria do Carmo apontou também como iniciativa de destaque o curso de saúde pública criado pela Escola no período de redemocratização nacional. Segundo ela, a formação foi revolucionária e inovadora, reunindo pessoas politicamente engajadas e contribuindo, mais adiante, para o movimento da Reforma Sanitária no país.  

“A principal missão de uma Escola como a nossa é preparar gestores para os serviços de saúde e para gerenciar o sistema de saúde, investigar, monitorar, fazer a vigilância epidemiológica e ambiental dos serviços, da qualidade da Atenção e das condições de saúde. Em um país de grandes dimensões, uma Escola Nacional de Saúde Pública não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela sempre o fez com a ajuda das universidades e em rede. E isso sempre foi algo muito solidário e interessante. No entanto, o sanitarismo fomos nós (a Ensp) que fizemos, pois fomos até onde estavam as pessoas que trabalhavam no sistema de saúde”, afirmou. 

Maria do Carmo salientou que a Saúde tem como atributo peculiar a capacidade de promover, oferecer e fazer sentir, nas pessoas, o sentimento de cuidado. Por isso, segundo ela, o acesso a essa área é tão importante. Nesse sentido, a pesquisadora alertou para a necessidade de maior atenção à Saúde no Norte do Brasil, pois é nesta região onde se reproduzem todas as iniquidades sociais e se apresentam os piores indicadores de saúde do país. Ela defendeu que a Região Amazônica precisa ser prioritária para o desenvolvimento populacional, o fortalecimento do SUS, da sua gestão e da formação de quadros em todos os níveis profissionais. “É urgente tentarmos ajudar a reduzir a destruição a que essa região está exposta. Não é possível preservar a floresta se os povos de lá não forem preservados e cuidados. Para defendermos a floresta, é preciso defendermos os povos da Amazônia e batalhar para que eles sejam considerados cidadãos brasileiros sujeitos de direito político e social. É uma carência o sistema de saúde na região, o SUS na Amazônia tem problemas enormes. A Saúde tem um papel importante na recuperação da autoestima, do respeito às populações, e isso gera cidadania e reconhecimento”, atentou.  

+ Assista à transmissão completa da mesa

 

Publicado em 17/02/2025

Chamada Pública para livros da coleção Fazer Saúde no SUS

Autor(a): 
Editora Fiocruz

No âmbito das celebrações dos 125 anos da Fundação Oswaldo Cruz, a Editora Fiocruz, sempre atenta às demandas e necessidades de publicações que contribuam para ampliar os conhecimentos acadêmicos e subsidiar as práticas no âmbito do SUS, lança um novo edital para seleção de livros da coleção Fazer Saúde no SUS, originalmente denominada Fazer Saúde. Com a nova denominação, isto é, com o acréscimo de “no SUS”, a Editora Fiocruz pretende que os títulos publicados na coleção tenham um contorno mais preciso, enfoque no SUS e linguagem que alcance o público que se almeja.

Para melhores informações, clique para acessar a íntegra da Chamada Pública. Além das instruções informadas na referida chamada, os originais deverão estar de acordo com o teor das orientações disponíveis no documento Como Publicar da Editora Fiocruz.

Em relação às questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz.

Atenção:

  1. serão aceitos originais enviados no período de 1º de março de 2025 a 31 de maio de 2026;

  2. todos os originais encaminhados serão avaliados por uma comissão editorial.

É importante frisar que a Editora Fiocruz segue recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e/ou coletâneas que não se enquadrem no escopo aqui estabelecido.

Publicado em 12/02/2025

Seminário debate o SUS na agenda legislativa federal

Autor(a): 
Júlia Da Matta (Ensp/Fiocruz)

O Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), realiza no dia 13 de fevereiro de 2025, das 8h30 às 13h, o seminário "O SUS e a Agenda Legislativa Federal", na Fiocruz Brasília, com transmissão pelo canal da Ensp no Youtube. O evento reunirá especialistas e parlamentares para discutir os desafios e perspectivas para o Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do Congresso Nacional.

+ Assista ao vivo no Youtube da Ensp

A atividade faz parte do projeto Agenda Legislativa para o Fortalecimento do SUS, que conta com recursos de emenda parlamentar da deputada Ana Pimentel, e é um desdobramento da parceria entre o Observatório do SUS da Ensp/Fiocruz e a Abrasco, iniciada em 2023 com uma série de Seminários que abordaram desafios estruturais do SUS.

Programação

A programação do seminário tem início às 9h com a mesa de abertura, que contará com a participação de representantes da Ensp/Fiocruz, Abrasco e demais instituições parceiras.

Em seguida, às 9h30, acontece a conferência "O Presidencialismo de Coalizão na Conjuntura Atual", ministrada pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leonardo Avritzer, que abordará as transformações na dinâmica política brasileira. A conferência contará com a moderação de Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília.

Às 10h30, a mesa "O Panorama do SUS na Agenda Legislativa Federal" reunirá a deputada federal Ana Pimentel, Chico D'Ângelo, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério da Saúde, e Rômulo Paes de Sousa, presidente da Abrasco. O debate tratará das principais pautas legislativas relacionadas ao SUS, com foco na construção de uma agenda favorável ao nosso sistema de saúde. A mesa será moderada por Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (Ensp/Fiocruz).

Para Rômulo Paes de Sousa, acompanhar de perto o processo legislativo é essencial para a defesa do SUS: "O legislativo brasileiro passou a ter uma influência ímpar nas políticas de saúde. Parte considerável dos recursos de investimento do Ministério da Saúde foram capturados pelas emendas parlamentares de execução obrigatória e alguns temas típicos da saúde passaram a ser usados como bandeiras de mobilização da extrema direita do país. Essa mobilização busca promover a regressão de direitos sanitários das populações minorizadas. Observar o processo legislativo é fundamental para orientar a luta pelo desenvolvimento do SUS de forma universal, integral e equitativa."

SUS e o Legislativo: desafios e perspectivas

Para a pesquisadora Tatiana Wargas, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que dedicou estudos sobre a agenda legislativa da saúde, identificar quais temas estão em debate no Legislativo é fundamental para compreender os embates e desafios da política pública de saúde. No entanto, antes mesmo de analisar as pautas específicas da saúde, é essencial considerar as mudanças estruturais no sistema político brasileiro, especialmente na última década.

“O ‘presidencialismo de coalizão’ estruturou por décadas nosso modelo de governança, mas hoje não se pode mais afirmar que o presidente garante suas prerrogativas da mesma forma. Houve uma fragilização significativa de sua capacidade de coalizão para aprovar projetos que defende”, observa Tatiana.

Além disso, ela destaca que um dos fatores centrais dessa mudança é a disputa pelo Orçamento, especialmente no que diz respeito às emendas parlamentares. “A pasta da Saúde tem, anualmente, o segundo ou terceiro maior orçamento do governo, com um volume expressivo de emendas parlamentares. Isso faz com que a área seja alvo de interesses e pressões, algo que se reflete nos debates sobre os projetos legislativos em tramitação”, explica.

Para a pesquisadora, é essencial acompanhar as discussões sobre a reforma tributária e o financiamento da saúde. No que se refere às emendas parlamentares, considera necessário avançar na construção de mecanismos de transparência pública, com metodologias eficientes para a prestação de contas.

A importância da mobilização parlamentar e social

Wargas ressalta que a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do SUS é uma estratégia fundamental para fortalecer a articulação dentro do Congresso Nacional, pois coloca a saúde pública no centro do debate. No entanto, ela destaca que essa Frente não deve se restringir apenas a questões estruturais do SUS, mas precisa dialogar com diferentes movimentos sociais e reconhecer suas pautas.

"Iniciar o ano com esse debate é uma agenda estratégica para o SUS e para toda a sociedade"

O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que um dos objetivos do Observatório do SUS é "aprofundar o debate com a sociedade sobre os aspectos estratégicos do SUS, em particular das políticas de saúde". Ele ressalta a importância de iniciar a agenda de 2025 com esse debate junto ao parlamento, especialmente diante do atual cenário político: "Vivemos uma conjuntura difícil, em que é fundamental dialogar com todos os atores da sociedade para enfrentar o negacionismo científico. Além disso, 2025 será o ano em que o Brasil sediará a COP 30, trazendo à tona desafios urgentes para a saúde coletiva, como a emergência climática e a crise hídrica. Também precisamos enfrentar o negacionismo climático. Por isso, esse seminário tem um papel estratégico ao abrir as discussões do ano, fortalecendo o debate sobre as grandes questões do SUS e os avanços necessários."

Ainda segundo Menezes, fortalecer o SUS passa, necessariamente, pelo reconhecimento dos trabalhadores da saúde: "Precisamos fortalecer os sistemas de saúde e um SUS cada vez mais robusto, equitativo e atento à sua diversidade. E isso significa, como destacou a recente 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, valorizar aqueles que fazem o SUS acontecer: seus trabalhadores e trabalhadoras. Então, um dos pontos centrais também nesse debate que se coloca hoje, e que o parlamento tem um papel importante, é a carreira SUS. Nesse sentido, uma questão que, sem dúvida, é central para toda essa discussão, tem a ver com o financiamento do nosso Sistema Único de Saúde. E esse debate passa por um diálogo muito intenso com a sociedade e fundamentalmente com o Congresso Nacional, especialmente no que diz respeito ao papel das emendas parlamentares e sua influência direta nos territórios. Iniciar o ano com esse debate é uma agenda estratégica para a Ensp, para a Fiocruz, para o SUS e para toda a sociedade."

Transmissão e participação

O seminário busca aprofundar o debate sobre as políticas de saúde e os impactos das decisões do Legislativo no SUS. O evento é aberto ao público e contará com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube.

Programação detalhada

08h30 – Credenciamento

09h00 – Mesa de Abertura

09h30 – Conferência "O Presidencialismo de Coalizão na Conjuntura Atual", com Leonardo Avritzer

10h30 – Mesa "O Panorama do SUS na Agenda Legislativa Federal", com Ana Pimentel, Chico D'Ângelo e Rômulo Paes de Sousa

Serviço

Seminário O SUS e a Agenda Legislativa Federal

Organização: Observatório do SUS e Associação Brasileira de Saúde Coletiva

Data: 13 de fevereiro de 2025

Horário: 8h30 às 13h

Local: Fiocruz Brasília 

Transmissão ao vivo: Canal da Ensp no YouTube

Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br

Publicado em 11/02/2025

Aula inaugural do ProfSaúde vai abordar justiça social e equidade em saúde

Autor(a): 
ProfSaúde Nacional

O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) convidamos todos os alunos, egressos, docentes e coordenadores para iniciarem juntos mais um ano acadêmico com a aula inaugural, que será realizada em 19 de março, às 18h30.

O tema da aula inaugural será "Justiça social e equidade em saúde: rumo ao SUS que queremos", com o Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rômulo Paes de Sousa, e com a Coordenadora Acadêmica Nacional do ProfSaúde, Carla Pacheco Teixeira.

O evento terá transmissão pelo Zoom.

Venha debater sobre o futuro do SUS e a construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo!

Publicado em 10/02/2025

Gestão Municipal no SUS no Ciclo 2025 – 2028: Experiências e Desafios

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

No dia 12 de fevereiro de 2025, o Observatório do SUS, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ), realizará a Sessão Especial “Gestão Municipal no SUS no Ciclo 2025 – 2028: Experiências e Desafios”, das 8h30 às 13h, no Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), em Manguinhos, Rio de Janeiro. O evento tem como objetivo promover um espaço para análise e reflexão sobre os principais desafios enfrentados pela gestão municipal do SUS, e para discutir experiências e perspectivas sobre a organização dos serviços e redes de saúde, considerando as articulações interfederativa e entre os poderes. O evento será trasmitido pelo canal da Ensp no Youtube!

A programação inclui a conferência “Gestão Municipal do SUS: trajetória e contexto atual”, às 9h15, com Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Chioro oferecerá uma análise crítica sobre a importância histórica da gestão municipal para o SUS, os desafios estruturais enfrentados pelas administrações municipais e os cenários políticos e sociais que impactam as decisões e práticas dos gestores.

Às 10h30, a Mesa-Redonda “O Gestor Municipal do SUS: panorama, experiências e organização das redes de atenção” contará com a participação de Maria da Conceição de Souza Rocha, presidente do Cosems/RJ, Delba Barros, coordenadora de Planejamento e Gestão em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Quissamã (RJ), e do pesquisador Assis Mafort Ouverney (Ensp/Fiocruz). O debate abordará o papel dos gestores municipais, experiências concretas de organização das redes e serviços de saúde, além de questões relacionadas à gestão do trabalho e à atual conjuntura da administração pública.  

O evento será encerrado com um debate aberto, às 12h30, proporcionando um espaço de diálogo entre os participantes e os palestrantes, com troca de experiências sobre os desafios da gestão municipal no ciclo 2025-2028.  

A gestão municipal e os desafios estruturais do SUS 

Para Eduardo Melo, coordenador do Observatório do SUS e vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp/Fiocruz): “Apesar da regionalização inconclusa no SUS, os municípios, a partir da descentralização e municipalização de políticas nacionais e do protagonismo dos atores, foram fundamentais para o tamanho e capilaridade do sistema de saúde e para mostrar que o SUS é possível, ainda que existam problemas e limites enormes a enfrentar, como os gargalos no acesso à atenção especializada. Cortando para os tempos atuais, vemos na gestão municipal desafios como o financiamento, a judicialização, o clientelismo, a formação e rotatividade dos gestores, a operação da máquina pública, a terceirização, a grande heterogeneidade no SUS, mesmo entre municípios vizinhos, para citar alguns exemplos. Esses problemas se conectam com outros desafios estruturais do SUS, com as relações interfederativas, com o modelo de desenvolvimento e com as desigualdades do país. Pensar a gestão municipal da saúde, diante do novo ciclo político que se inicia nos municípios, é (re)pensar a governança do SUS e um novo movimento necessário para o SUS resistir e avançar.” 

A partir dessa perspectiva, o encontro tem como propósito promover uma discussão ampla sobre os desafios da gestão municipal do SUS, refletindo sobre experiências e caminhos possíveis para aprimorar a gestão pública da saúde. 

Programação detalhada:

  • 08h30 – Credenciamento 
  • 09h – Mesa de abertura 
  • 09h15 – Conferência “Gestão Municipal do SUS: trajetória e contexto atual”, com Arthur Chioro (Ebserh) 
  • 10h30 – Mesa Redonda “O Gestor Municipal do SUS: panorama, experiências e organização das redes de atenção”, com Maria da Conceição de Souza Rocha (Cosems/RJ), Delba Barros (SMS Quissamã) e Assis Mafort Ouverney (Ensp/Fiocruz) 
  • 12h – Debate 

Serviço

Sessão Especial Gestão Municipal do SUS no ciclo 2025–2028: Experiências e Desafios 
Organização: Observatório do SUS e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems/RJ) 
Data: 12 de fevereiro de 2025 
Horário: 08h30 às 13h
Local: Auditório Térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) – Rua Leopoldo Bulhões, 1.480 – Manguinhos – RJ – Campus da Fiocruz  
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Apoio: Ensp e Fiocruz.

Acompanhe ao vivo:

Publicado em 13/02/2025

Painéis temáticos do Seminário Nacional de Consórcios de Saúde reúnem especialistas da área

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Os especialistas, gestores e pesquisadores que integrarão os painéis temáticos do Seminário Nacional de Consórcios Públicos e Regionalização do SUS já estão confirmados. O evento, que acontecerá nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2025, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro, tem como objetivo promover reflexões sobre o papel dos consórcios públicos de saúde como instrumentos de apoio à gestão e organização regional de ações e serviços de atenção especializada, além de discutir os desafios dos arranjos consorciais existentes para a governança do Sistema Único de Saúde (SUS).

A programação conta com dois dias de atividades: a 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos, no dia 24 de fevereiro, e painéis temáticos no dia 25 de fevereiro, com a presença de especialistas, gestores e pesquisadores da área. Haverá emissão de certificado para os participantes que comparecerem presencialmente ao evento.

Mostra Nacional de Experiências e Estudos | 24 de fevereiro

No primeiro dia do seminário, será realizada a 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos sobre Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS.

Painéis Temáticos | 25 de fevereiro 

No segundo dia, dois painéis temáticos com conferências de especialistas abordarão aspectos essenciais dos consórcios públicos de saúde, seguidos por debates com a plateia.

Painel I (09h30) | Consórcios Públicos de Saúde: evolução e contribuições para a gestão e organização regional de serviços de saúde

O primeiro painel abordará como os consórcios públicos podem contribuir para a reduzir as desigualdades regionais no acesso aos serviços de saúde, explorando inovações organizacionais, modelos de gestão e tipos de serviços prestados. A sessão contará com a participação de Simone Affonso da Silva, professora Adjunta no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Alagoas (IGDEMA/ UFAL); Daniela Cavalcante, secretária executiva da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar/PR); Madeline Amorim, diretora de Unidade Consorciada no Estado do Ceará; e Silvia Karla Azevedo Vieira Andrade, professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (Desc/UEL) . O painel será coordenado por Ana Luiza D’Avila Viana, coordenadora da Plataforma Região e Redes. 

Painel II (14h) | Consórcios Públicos no processo de governança regional de saúde

Na parte da tarde, o segundo painel será dedicado à governança regional, com foco em como os consórcios públicos podem fortalecer a gestão cooperativa e integrada do SUS. Os debates abordarão temas como descentralização, cooperação entre diferentes esferas de governo e desafios políticos e financeiros. Entre os palestrantes estarão Luciana Dias de Lima, pesquisadora e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); Maria da Conceição de Souza Rocha, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSEMS/RJ); Lizandro Lui, professor da Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV/DF); e Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza, diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA). A mediação será conduzida por Fernanda de Freitas Mendonça, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina. 

Os painéis serão transmitidos ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, garantindo ampla participação e acesso ao público.

Programação detalhada | 25/02

08h00 - Credenciamento 

08h30 - Cerimônia de Abertura 

09h30 - Painel I | Consórcios Públicos de Saúde – evolução e contribuições para a gestão e organização regional de serviços de saúde 

12h30 - Intervalo 

14h00 - Painel II | Consórcios Públicos no processo de governança regional de saúde 

16h30 - Encerramento

Trabalhos Selecionados  

O resultado dos trabalhos selecionados já está disponível! Confira a lista completa dos trabalhos aprovados, com a indicação da sala onde cada apresentação será realizada. As apresentações seguirão a ordem em que os trabalhos estão listados em cada sala. 

Acesse a lista completa aqui. 

Template para Apresentação  

Para facilitar a elaboração das apresentações, orientamos que o tempo de apresentação será de até 6 (seis) minutos por trabalho e ao final haverá um tempo reservado para a discussão de todos os trabalhos apresentados em sala. Disponibilizamos o template oficial do evento para a preparação dos slides. Não há número mínimo ou máximo de slides para a apresentação e seu uso não é obrigatório. Clique nos links abaixo para acessar as versões disponíveis: 

Envio das Apresentações  

As apresentações deverão ser enviadas previamente até 17 de fevereiro de 2025, no formato PDF, por meio deste formulário. Caso não sejam enviadas no prazo estabelecido, estas não poderão ser utilizadas no momento da apresentação.  

Normas para Trabalhos e Apresentações  

Para garantir que todos os participantes estejam alinhados com os critérios de avaliação, modalidades de seleção e orientações para envio das apresentações, consulte os itens 3, 4, 5 e 6 do documento com normas gerais para trabalhos. Nesse documento, também estão disponíveis informações sobre a emissão de certificados e o cronograma completo do evento. 

Serviço

Seminário Nacional de Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS

Programação:

24 de fevereiro (segunda-feira): 13h às 16h30 (Presencial).

25 de fevereiro (terça-feira): 8h30 às 16h30 (Presencial com transmissão ao vivo).

Local: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, no Rio de Janeiro (EPSJV/Fiocruz)

Transmissão: Canal da Ensp no YouTube.

Instituições promotoras: Observatório do SUS (Ensp/Fiocruz), Plataforma Região e Redes, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina e Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.

Apoio: Capes | Programa Inova Fiocruz | Faperj

Contato: seminarioconsorcios@gmail.com

 

 

Publicado em 03/02/2025

Aula inaugural debate as eMulti na Atenção Primária à Saúde

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A aula inaugural do curso eMulti em FormAção: Curso de Formação dos Profissionais das eMulti será realizada no dia 4 de fevereiro, às 13h. O evento terá como tema “As eMulti na Atenção Primária à Saúde do SUS: uma perspectiva histórica, avanço e desafios” e será transmitido ao vivo pelo canal da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) no Youtube.

+ Acompanhe ao vivo 

O curso é voltado para o desenvolvimento de competências essenciais para o trabalho dos profissionais das eMulti. A formação é centrada na prática, em discussões de casos, e no trabalho realizado pelas equipes eMulti na APS/SUS. Há, ainda, ofertas teóricas de temas considerados prioritários para o cuidado ampliado na APS, em ambiente colaborativo e com avaliações contínuas para garantir a aplicação dos conhecimentos adquiridos no ambiente de trabalho.

Publicado em 16/01/2025

Prorrogado prazo para submissão de trabalhos em seminário de consórcios públicos e regionalização do SUS

Autor(a): 
Júlia Da Matta (Ensp/Fiocruz)

O prazo para submissão de trabalhos para a 1ª Mostra Nacional de Experiências e Estudos sobre Consórcios Públicos de Saúde, parte do Seminário Nacional de Consórcios Públicos e Regionalização do SUS, foi prorrogado! Agora, os interessados podem enviar seus trabalhos até o dia 27 de janeiro de 2025

O seminário, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2025 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, reunirá gestores públicos, profissionais de saúde e pesquisadores de todo o país para debater os desafios e as potencialidades dos consórcios públicos na regionalização do SUS.

Com uma programação que inclui painéis temáticos sobre inovação em gestão de saúde e governança regional, no dia 25/02, e a Mostra Nacional de Experiências e Estudos no dia 24/02, o evento é uma oportunidade única para compartilhar experiências e estudos sobre o tema. Confira mais detalhes do seminário aqui. 

Eixos Temáticos para Submissão de Trabalhos:

Eixo 1: Evolução e atuação dos consórcios no planejamento e gestão regional de serviços de saúde.

Eixo 2: Consórcios públicos e governança regional de saúde.

A inscrição no evento é gratuita. Para submeter seu trabalho, basta preencher este formulário de inscrição no seminário. 

A inscrição para o evento é gratuita! Para submeter seu trabalho, basta preencher este formulário de inscrição no seminário. Consulte aqui as orientações gerais para submissão. Não perca a oportunidade de compartilhar suas reflexões e práticas sobre consórcios públicos de saúde! O resultado final dos trabalhos selecionados para a Mostra será divulgado em 31 de janeiro. 

Apoio e Fomento

O evento conta com o apoio das seguintes instituições:

Capes: Programa de Apoio a Eventos no País

Fiocruz: Programa Fiocruz de Fomento à Inovação – Inova Fiocruz

Faperj: Programa Cientista do Nosso Estado

Links úteis:

Orientações para submissão de trabalhos

Formulário de inscrição no seminário e submissão de trabalho para mostra

Serviço: Seminário Nacional de Consórcios Públicos de Saúde e Regionalização do SUS

Instituições promotoras: Observatório do SUS (ENSP/Fiocruz), Plataforma Região e Redes, Programa de Pós-Graduação de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina e Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Ensp.

Programação:

24 de fevereiro, segunda-feira: das 13h às 16h30 (Presencial)

25 de fevereiro, terça-feira: das 8h30 às 16h30 (Presencial com transmissão ao vivo)

Local: Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro

Transmissão: Canal da Ensp no YouTube

Contato: seminarioconsorcios@gmail.com

 

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