No dia 10 de dezembro, celebramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos!
Nesta data, em 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um marco histórico que estabelece os direitos e liberdades fundamentais de todas as pessoas, sem distinção de raça, cor, religião, gênero, nacionalidade, opinião política ou de outra natureza. A VideoSaúde selecionou 5 documentários sobre Direitos Humanos.
Confira as sugestões:
Prevenção em rede
O documentário traz uma abordagem sócio-educativa apresentando reflexões críticas sobre estratégias de prevenção e tratamento em IST/HIV/Aids a partir de depoimentos de usuários/as, gestores/as e ativistas em Direitos Humanos do Nordeste Setentrional (Pernambuco, Paraíba, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte).
Florescer humano: educação popular e territórios saudáveis na convivência com o semiárido
e caráter humanístico, o cuidado, a amorosidade, a ritualidade, a cenopoesia e a mística permearam todo o processo pedagógico do curso, o qual ancorado nos princípios da educação popular promoveu a conscientização política dos/as educandos/as por meio de uma prática pedagógica dialógica, horizontal e problematizadora comprometida com a emancipação e a transformação social. A pedagogia da alternância – tempo escola e tempo comunidade – proporcionou uma maior articulação entre teoria e prática.
Sobre água
O filme faz uma abordagem de questões sobre o direito à água potável, universalização do saneamento básico, habitação, desigualdade social, preservação do meio ambiente. Produzido para abertura da mesa de diálogos “Saneamento Já”, no Fórum Pacto pelas Águas na Baixada Santista 2020, com o objetivo de diálogo entre insti tuições públicas, privadas e sociedade civil.
Cartografia de Direitos Humanos
O projeto selecionou lugares em São Paulo que sediaram lutas e conquistas pelos direitos humanos. Para cada um dos marcos selecionados, foram produzidos textos de referência, coletadas fotografias e colhidos depoimentos com jornalistas, militantes sociais e ativistas que vivenciaram a luta por esses direitos.
Ecocídio no cerrado
O documentário “Ecocídio no Cerrado” foi baseado numa pesquisa realizada pela Cooperação Técnica-Cientifica entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro de Estudos sociais da Universidade de Coimbra (CES), que foi iniciada a partir da denúncia feita ao Tribunal Permanente dos Povos (TPP) pela campanha em Defesa do Cerrado.
Acesse a Fioflix para conhecer mais produções!
*Com informações do Icict/Fiocruz.
A Iniciativa de Impacto Acadêmico das Nações Unidas (Unai) está selecionando instituições de ensino superior de todo o mundo interessadas em se tornar um Hub dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os Hubs iniciarão seu mandato de três anos em janeiro de 2025, durante um período crítico para o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. As inscrições estão abertas até 30 de setembro.
A Iniciativa de Impacto Acadêmico das Nações Unidas (Unai) abriu chamada para instituições de ensino superior interessadas em se tornar um Hub dos ODS, por um período de três anos. O principal objetivo dos Hubs dos ODS é mobilizar ações coletivas estratégicas de alunos, professores e funcionários em ensino, pesquisa, operações, envolvimento comunitário e parcerias para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Atividades dos Hubs dos ODS incluem:
Como um Hub dos ODS, as instituições selecionadas se beneficiarão da rede global de atuação das Nações Unidas para fortalecer parcerias intersetoriais e interdisciplinares e causar impacto na vida de pessoas e comunidades em todo o mundo.
Desde 2010, a Unai estabeleceu uma rede global de mais de 1.600 instituições em mais de 150 países, conectando estudantes, acadêmicos, cientistas e pesquisadores que representam uma ampla gama de disciplinas acadêmicas e projetos de pesquisa relacionados ao desenvolvimento sustentável. No Brasil, a Unisinos atua como Hub para o ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis.
A Unai envolve estrategicamente instituições de ensino superior com as Nações Unidas, por meio de uma abordagem holística que inclui ensino e pesquisa, parcerias institucionais e envolvimento comunitário.
Consulte os documentos de orientação para submissão de candidaturas:
Em caso de dúvidas, entre em contato com a UNAI por meio do formulário on-line.
Para saber mais, siga a UNAI no X/Twitter (@ImpactUN) e visite a página: https://www.un.org/en/academicimpact
Confira mais informações no site da ONU Brasil!
A educação como um meio para alcançar a paz e o desenvolvimento. Com esse foco, em 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Educação. Em 2023, o tema da campanha é “Investir nas pessoas é dar prioridade à educação”, incentivando a mobilização política em torno do tema e traçando caminhos para traduzir os compromissos e as iniciativas globais em ações concretas. Neste ano, o Dia é dedicado às meninas e mulheres afegãs. Atualmente, 80% delas em idade escolar estão fora da escola por causa da decisão das autoridades de negar o acesso à educação secundária e superior. A educação de qualidade está entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em quarto lugar, atrás somente da erradicação da pobreza, da fome e do fortalecimento da saúde e bem-estar.
A Fiocruz é a principal instituição brasileira não-universitária de formação para o Sistema Único de Saúde. Além de oferecer 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, disponibiliza inúmeros cursos de qualificação e educação profissional por meio do Campus Virtual Fiocruz. Atualmente, temos cerca de 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma. Além disso, desenvolvemos 30 cursos próprios que juntos somam cerca de 150 mil alunos inscritos.
+Conheça cursos do Campus Virtual Fiocruz com inscrições abertas
(bit.ly/CVF_cursos_inscric)
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Audrey Azoulay, afirmou que "nenhum país deve impedir que mulheres e meninas estudem porque a educação é um direito humano universal que deve ser respeitado". Para alcançar o maior número possível de meninas e mulheres, a agência também está trabalhando para oferecer educação a distância por meio da mídia afegã, principalmente pelo rádio.
Segundo a União Europeia, a educação é o ativo mais poderoso para quebrar o ciclo da pobreza, eliminar as desigualdades de gênero e estimular o crescimento econômico.
A ONU Mulheres e a ONG Empodera lançaram um manual para ampliar o debate e a conscientização sobre a incidência do racismo na sociedade brasileira: o Almanaque Antirracista para Educadoras. O material foi elaborado por professoras e facilitadoras do programa Uma Vitória Leva à Outra, iniciativa da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional (COI) em parceria com a Empodera, que usa o poder do esporte para empoderar meninas e mulheres.
O Almanaque Antirracista para Educadoras perpassa conceitos básicos, dados e conteúdo sobre a construção histórica do racismo no Brasil, ensinando as educadoras a reconhecer as diversas manifestações do racismo na sociedade e seu impacto na vida da população negra, especialmente de meninas e mulheres.
A partir de uma análise mais aprofundada, este material tem como objetivo preparar educadoras e professoras que atuam em programas sociais sensíveis a gênero a conduzir debates sobre racismo e práticas antirracistas por meio de rodas de conversa e atividades lúdicas. O conteúdo também traz orientações práticas sobre como acolher participantes – especialmente em momentos de vulnerabilidade -, e denunciar casos de racismo às autoridades quando for o caso.
O almanaque é gratuito e pode ser baixado através do link abaixo:
Clique aqui para fazer o download do Almanaque Antirracista para Educadoras
Sobre o UVLO
Uma Vitória Leva à Outra é um programa conjunto da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional em parceria com a ONG Empodera que visa garantir que meninas e jovens mulheres participem e desfrutem do esporte em igualdade de condições. Desde 2015, o “UVLO” utiliza o esporte como ferramenta para a promoção da igualdade de gênero, do empoderamento de meninas e mulheres e da eliminação da violência dentro e fora do ambiente esportivo.
Mais informações para a imprensa:
ONU Mulheres – Programa Uma Vitória Leva à Outra Olga Bagatini – olga.bagatini@unwomen.org
Imagens: ONU Mulheres Brasil
Representantes da Fiocruz, do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e de ministérios e institutos de saúde de países africanos se reuniram na Fundação, entre os dias 9 e 11 de outubro. Neste segundo encontro, trataram de definir as prioridades de temas e estratégias para os próximos cinco anos da cooperação internacional, iniciada com a assinatura de um Memorando de Entendimento (MdE), em julho.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, abriu a segunda oficina de planejamento, que visa concretizar as ações em parceria. “Gostaria de reforçar meu compromisso institucional com essa agenda da Unfpa, que é pensar os direitos na perspectiva das populações. No caso específico dessa oficina, os direitos da mulher, para a qual temos um instituto dedicado”, disse, referindo-se ao Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueiras (IFF/Fiocruz). Além de integrantes da unidade, participaram do encontro representantes da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) — responsáveis por conduzir a iniciativa —, da Escola Nacional da Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e do Campus Virtual Fiocruz.
Na primeira oficina, em agosto, a redução das mortes maternas evitáveis a zero até 2030 nos países participantes foi definida como prioridade. Para isso, a estratégia dos parceiros é criar um Centro de Referência em Saúde Materna, no âmbito da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento das Nações Unidas (CPID). O propósito do Centro é fazer análises aumentar a capacidade dos países, através da troca de experiências proporcionada pela cooperação triangular entre a Fiocruz, países de América Latina e Caribe e africanos e o Unfpa.
Bobby Olarte, assessor sênior para cooperação entre países do Unfpa, afirmou: "Nenhuma mulher deveria morrer simplesmente por dar à luz”. Ele explicou que o CPID apoiará os países, reconhecendo a expertise da Fiocruz, como as iniciativas bem-sucedidas do IFF. A proposta do Fundo passa por identificar centros de excelência no mundo e oferecer apoio técnico para criação de redes.
A escolha pelo desafio da redução da mortalidade materna vem tanto da necessidade dos países, como da observação das competências da Fiocruz. Além disso, esse resultado está de acordo com a estratégia dos três zeros para aceleração da implementação do programa de ação da CIPD: zero necessidade insatisfeitas de contracepção, zero mortes maternas evitáveis e zero situações de violência contra mulheres e meninas.
Na reunião, representantes de Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Senegal apresentaram seus contextos nacionais e desafios para redução das mortes maternas. Os países têm contextos muito distintos. Enquanto Cabo Verde, por exemplo, é uma referência na área de saúde da mulher, Guiné-Bissau apresenta dificuldades relacionadas à infraestrutura de saúde e uma altíssima mortalidade materna, com 746 mortes por 100 mil mulheres.
A representante escritório do Brasil do Unfpa, Junia Quiroga, apresentou os dados da América Latina e Caribe. Entre os principais desafios da região estão: o alto número de cesáreas, a gravidez na adolescência e a alta medicalização da atenção à saúde materna. “A média de idade para a primeira relação é muito baixa em toda a a América Latina e Caribe, e somos a segunda região do mundo com a taxa de fecundidade adolescente mais alta”, disse, reforçando a necessidade de priorizar populações jovens.
Para enfrentar essas questões, a parceria identificou como áreas de cooperação: a formação de pessoal; a construção e fortalecimento sistemas de informação, vigilância e monitoramento; a pesquisa; e a promoção da participação comunitária. Apesar dos desafios, para a representante do Unfpa, a parceria tem se mostrado muito promissora, com o empenho de especialistas e instituições envolvidas. “Velocidade, agilidade e engajamento têm sido características importantes dessa cooperação”, disse Junia.
A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento das Nações Unidas (CPID), realizada no Cairo em 1994, resultou na elaboração de uma agenda. O compromisso comum está em alcançar o desenvolvimento sustentável com equidade para todas e todos por meio da promoção dos direitos humanos e da dignidade, apoiar o planejamento familiar, a saúde sexual e reprodutiva e direitos, promover a igualdade de gênero e a igualdade de acesso à educação para as meninas, e eliminar a violência contra as mulheres, entre outras iniciativas.
Como marco dos 25 anos desta agenda, uma cúpula será realizada em Nairobi, Quênia, de 12 a 14 de novembro. A presidente da Fiocruz participará do evento e levará os resultados e compromissos das duas oficinas já realizadas entre o Unfpa e a Fiocruz.
A sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, recebeu o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da ONU para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (STI Forum), entre os dias 14 e 15 de maio. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esteve representada pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, Paulo Gadelha, e sua equipe. O fórum é parte do mandato do Mecanismo de Facilitação Tecnológica da ONU (TFM), do qual Gadelha integra o Grupo dos Dez.
O evento reuniu múltiplos atores, entre representantes da ONU, de governos, cientistas e setor privado, com o objetivo de identificar e examinar as necessidades e lacunas na tecnologia para implementação da Agenda 2030. Cooperação científica, inovação e capacitação, assim como facilitação do desenvolvimento, transferência de disseminação de tecnologias relevantes para o desenvolvimento sustentável forma alguns dos temas tratados.
A agenda de Gadelha e sua equipe incluiu alguns eventos satélites do STI Forum: o Global Solutions Summit 2019 (GSS 2019), que antecedeu o Fórum, no dia 13, e o evento especial do G-STIC (Global Sustainable Technology and Innovation Conference Series), no dia 16.
No evento do G-STIC, o coordenador da EFA 2030 apresentou o projeto da Wolbachia, uma bactéria que, quando presente no organismo do mosquito Aedes aegypti, tem a capacidade de reduzir a transmissão de arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O desenvolvimento da tecnologia é supervisionado pelo pesquisador da Fiocruz e líder do World Mosquito Program(WMP) no Brasil, Luciano Moreira. O WMP é um programa internacional de combate a doenças transmitidas por mosquitos e, no Brasil, é conduzido pela Fundação.
A diretora do G-STIC, Veerle Vandeweerd, falou nos dois eventos satélites sobre a importância de facilitar o escalonamento de tecnologias inclusivas e sustentáveis no mercado, de forma a contribuir para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O G-STIC é tido como uma plataforma que reúne governos, investidores, cientistas e sociedade civil com esse objetivo. E citou a presença da Fiocruz, coorganizadora do G-STIC, como importante apoiadora de todas essas iniciativas.
“Mesmo que as tecnologias sustentáveis e inclusivas existentes sejam escalonáveis, sem investimento não é possível garantir acesso a todos. Devemos, então, pensar estrategicamente sobre como implementar essas tecnologias. O G-STIC surgiu para isso”, esclareceu Vandeweerd.
O ex-presidente da Fiocruz também participou do evento de lançamento da exposição Mulheres na Ciência, Tecnologia e Inovação, organizado pela ONU Mulheres, no dia 14 de maio. A exibição contemplou pôsteres de mulheres que influenciaram fortemente a ciência mundial.
“Ao assumir a liderança no campo da ciência, as mulheres trouxeram uma nova perspectiva. Não só por enriquecerem o fazer científico, mas também por pensarem questões que não haviam sido sugeridas até então”, afirmou Paulo Gadelha, ao reconhecer a importância fundamental da participação das mulheres no processo científico e reforçar o compromisso da a Fiocruz e do Grupo dos Dez para o maior envolvimento delas nesse campo.
No mesmo dia, aconteceu a mesa A revolução digital e o Desenvolvimento Sustentável: Oportunidade e Desafios, organizada pela iniciativa The World In 2050 (TWI 2050, ou o Mundo em 2050, em tradução livre). Gadelha dividiu a mesa com outros membros do Grupo dos Dez e trouxe à tona alguns desafios da área da saúde nesse contexto: “Quando pensamos em revolução digital e tecnológica, a saúde é uma área fundamental. Ou as tecnologias emergem da área da saúde, ou as tecnologias surtem grande impacto na área da saúde”.
No dia 15, a equipe da EFA 2030 esteve presente, juntamente com os outros membros do Grupo dos Dez, em uma mesa-redonda para elaboração de Roadmaps (quadro de referência, em tradução livre) de ciência, tecnologia e inovação para os ODS sob uma perspectiva técnica. O evento discutiu o trabalho da ONU e sua colaboração para o desenvolvimento de um guia para os Estados-Membros sobre a construção de Roadmaps como ferramenta de comunicação e de construção de políticas públicas. A sessão também apresentou uma proposta global de Roadmap piloto de Ciência, Tecnologia e Inovação para os ODS com intuito de capacitar e escalonar sua adoção pelos Estados-membros.
Todos os anos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inicia o ano letivo com uma grande Aula Inaugural, que é aberta a todos. Em 2019, o tema do encontro será Desafios globais e oportunidades para o avanço das agendas CIPD e 2030: garantindo direitos e escolhas para mulheres e jovens. A aula será no dia 22 de março, a partir das 9h, no Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro).
Este ano, a convidada é Natalia Kanem, subsecretária geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretora executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Natalia ocupa um dos cargos mais altos entre as mulheres nas Nações Unidas, além de ser a primeira mulher latino-americana a dirigir a UNFPA. Ela tem mais de 30 anos de experiência em liderança estratégica nas áreas de medicina, saúde pública e reprodutiva, paz, justiça social e filantropia.
A Aula Inaugural de 2019 aborda os desafios propostos por duas importantes agendas globais, no que se refere aos direitos das mulheres: a Agenda 2030 e a agenda da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD).
A Agenda 2030 é um plano de ação estabelecido pela ONU, que se baseia em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo o número 5 a igualdade de gênero.
Já a CIPD foi uma conferência que ocorreu no Cairo em 1994, promovida pela UNFPA, e resultou na elaboração de uma agenda de compromissos para o alcance do desenvolvimento sustentável, dentre os quais destacam-se a promoção da igualdade de acesso à educação para as meninas e a eliminação da violência contra as mulheres.
A Fiocruz cada vez mais abraça as causas relacionadas aos direitos das mulheres. Este ano, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência foi celebrado pela primeira vez na Fundação, numa roda de conversa com pesquisadoras que contaram sobre suas trajetórias científicas. A data foi estabelecida pela ONU, também em consonância com os ODS da Agenda 2030.
Acompanhe a transmissão da aula inaugural ao vivo*, pelo link!
*Atualizado em 19/3/2019.
Um longo caminho de avaliação, composto por diversas etapas, foi percorrido até a divulgação das práticas finalistas da 1ª edição do Prêmio ODS Brasil, e duas iniciativas da Fiocruz foram classificadas para a etapa final, na categoria – Ensino, Pesquisa e Extensão. As finalistas, Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina e a Plataforma Tecnológica para o Monitoramento Participativo de Emergência e Zoonoses, compõem o grupo de ações da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030/Fiocruz).
Entre os dias 7 de maio e 16 de julho, 1.038 inscrições foram recebidas pela Secretaria de Governo da Presidência da República (Segov), de todas as partes do Brasil, divididas em quatro categorias. Após avaliação dos critérios objetivos estabelecidos no Regulamento do Prêmio e no Guia de Apresentação da Prática, 729 práticas foram validadas nas seguintes categorias: Governo (211); Com Fins Lucrativos (139); Sem Fins Lucrativos (256); e Ensino, Pesquisa e Extensão (123).
Na fase seguinte, um Comitê Técnico composto por servidores da SNAS/Segov-PR, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e do Ministério da Saúde (MS), instituído por meio da Portaria nº 10, de 15 de agosto de 2018, avaliou todas as 729 práticas validadas de acordo com o item 7.2 do regulamento do prêmio, e chegou por meio de diversas rodadas de avaliação, inclusive presencial, à seleção de 39 práticas finalistas. A etapa final de avaliação do Prêmio ODS Brasil consiste no julgamento das práticas finalistas por um Júri de especialistas da questão do desenvolvimento sustentável de diversos matizes da sociedade brasileira, composto por nove representantes das áreas relacionadas às categorias do certame, que se reunirá em 9 de novembro.
A classificação das três práticas vencedoras, por categoria, será conhecida na cerimônia de premiação, que ocorrerá em dezembro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Clique aqui e conheça as 39 práticas finalistas da 1ª edição do Prêmio ODS Brasil. E aqui a Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030.
Por Vinicius Ameixa (CCS/Fiocruz), com informações de Segov-PR
Até 14 de julho, pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação podem inscrever trabalhos científicos para participação na Feira de Soluções para a Saúde – Zika — Nordeste. O evento acontece de 8 a 10 de agosto, em Salvador. O objetivo é reunir interessados pelas chamadas arboviroses, como dengue, febre amarela, chikungunya e zika.
Após o encerramento das inscrições, haverá um processo de seleção para definir quais produções serão levadas à Feira e o resultado do processo seletivo será divulgado em 24 de julho. Os trabalhos escolhidos serão incluídos na programação do evento e contarão com um espaço para apresentações orais de até 15 minutos no primeiro dia da Feira. Em 9 de agosto, os autores que tiverem se destacado nessa primeira rodada terão os pôsteres de seus trabalhos exibidos na 1ª Maratona de Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas para Enfrentamento da Dengue, Chikungunya, Zika e Síndrome Congênita – Hackathon Zika, uma das atividades da Feira.
Os eixos temáticos para envio dos trabalhos são: Comunicação e Informação sobre Zika (Arboviroses); Políticas Públicas para Zika (Arboviroses); Desenvolvimento e Sociedade: prevenção, soluções e práticas; Promoção da Saúde: tratamento e discussão.
Para se inscrever, é necessário enviar um resumo do trabalho. Faça a inscrição no site http://conferencias.brasilia.fiocruz.br/index.php/feirazika/feirabahia. Dúvidas podem ser encaminhadas para: colaboratorio@fiocruz.br.
A Feira faz parte da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para Zika Vírus e Microcefalia no âmbito do SUS, um projeto financiado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa tem apoio da ONU Mulheres, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O evento em Salvador conta ainda com financiamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Fonte: ONU BR
A importância do investimento e da proteção das meninas brasileiras será tema do seminário “10 meninas na construção dos amanhãs”, realizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) – com o qual a Fiocruz coopera – e pelo Museu do Amanhã. O evento acontecerá no dia 26/5 (sexta-feira), das 9h às 18h, no auditório do museu, no Rio de Janeiro.
Inspirado no relatório do Fundo (“10 – Como nosso futuro depende de meninas nessa idade decisiva”), que mostra como a vida das meninas é radicalmente transformada a partir dos 10 anos de idade, o seminário reunirá especialistas da agência da ONU, de organizações e universidades brasileiras. Eles vão debater a situação das meninas hoje, o lugar ocupado por elas nas políticas públicas e seu papel fundamental para que o Brasil possa alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a chamada Agenda 2030.
Além disso, professoras e líderes comunitárias compartilharão suas experiências nas áreas de educação e saúde envolvendo meninas em diferentes situações econômicas, sociais e familiares.
O seminário também será uma oportunidade de diálogo entre diferentes gerações de mulheres brasileiras. Dez meninas de realidades distintas, de favelas a bairros nobres do Rio, convidadas pela equipe de Educação do Museu do Amanhã, contarão suas expectativas para o futuro e falarão sobre os obstáculos à sua plena realização — que depende das decisões tomadas pela sociedade no presente.
Ao mesmo tempo, um grupo de jovens compartilhará os problemas enfrentados cotidianamente, que poderão continuar afetando as jovens brasileiras se nada mudar.
A astrônoma Duília de Mello também participará do seminário para abordar sua trajetória desde menina, passando pela decisão de ser cientista, e os desafios que enfrentou até se tornar uma pesquisadora da Nasa.
O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site do Museu do Amanhã. Jornalistas interessados podem se credenciar pelo e-mail imprensa@museudoamanha.org.br.
Seminário “10 Meninas na Construção dos Amanhãs”, uma parceria do Fundo de População da ONU (UNFPA) e do Museu do Amanhã
Dia 26/5 (sexta-feira), das 9h às 18h, no Auditório do Museu do Amanhã (Praça Mauá, nº 1, Centro – Rio de Janeiro)
Mais informações
Ulisses Bigaton (UNFPA)
Tel.: (61) 3038-9259 / (61) 99181-1000
E-mail: bigaton@unfpa.org