Na próxima quinta-feira, 31 de julho, a partir das 9h30, será realizada mais uma edição dos Seminários Fiocruz Mata Atlântica. O tema da palestra será "O Território numa Constelação Descolonial de Conceitos", com Rogerio Haesbaert.
O evento será realizado presencialmente, no Auditório Pau-Brasil, no Campus Fiocruz Mata Atlântica, localizado na Rua Sampaio Corrêa, s/n, Jacarepaguá, Rio de Janeiro. É aberto ao público interessado, e não é necessário efetuar inscrição prévia.
Rogerio Haesbaert é doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Foi premiado em 2023 pelo Prêmio Milton Santos do Mérito Científico pelo Encontro de Geografias da América Latina e Caribe. É professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), professor visitante em diversas unidades na Europa e América Latina, pesquisador nível 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq.) Autos dos livros: "O Mito da Desterritorialização", "Regional-Global", "Viver no limite" e "Território de Descolonialidade".
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, nele está escrito: Seminários Fiocruz Mata Atlântica, O Território numa Constelação Descolonial de Conceitos, o evento terá a participação de Rogerio Haesbaert, no lado esquerdo do banner há uma foto sua, uma homem branco, com cabelos grisalhos, com camisa de botões cinza e óculos com armação quadrada, ele sorri para a foto, na parte inferior do banner há informações sobre o evento, como o dia, horário e local.
Na próxima segunda-feira, dia 28 de julho, às 9h (horário de Manaus - AMT), o Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, realiza seu 3° Seminário Internacional. O evento marca o início da disciplina Seminários Avançados de Tese IV, última etapa do curso de doutorado, dedicada à apresentação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos doutorandos como parte de suas teses de conclusão. Ao todo, 29 doutorandos participam desta etapa, com previsão de defesa até o final do ano.
Com o tema “Vigilância em Saúde nas Fronteiras: integrando formação, cooperação e dados para enfrentar desafios em políticas públicas”, o seminário será realizado na Fiocruz Amazônia, em Manaus (AM), e contará com a participação de especialistas de destaque na área de vigilância em saúde, que irão ministrar palestras ao longo do evento. A programação será transmitida ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube, com tradução simultânea para espanhol e Libras.
Entre os palestrantes estão:
Marly Cruz, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, com a palestra “O papel da formação para o monitoramento, avaliação e vigilância em saúde nas fronteiras”;
Rodrigo Frutuoso, integrante da Coordenação de Emergências, Evidência e Inteligência em Saúde da OPAS/OMS, que abordará “A importância da cooperação internacional na vigilância em saúde e no fortalecimento da segurança sanitária nas fronteiras”;
Maria Almiron, chefe da Unidade de Informação em Emergências em Saúde e Avaliação de Risco da Opas/OMS, com a palestra "Nova estratégia de inteligência epidêmica para fortalecer o alerta precoce para emergências de saúde 2024-2029";
Guilherme Werneck, diretor do Departamento de Ações Estratégicas de Epidemiologia e Vigilância em Saúde e Ambiente, da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (DAEVS/SVSA/MS), que falará sobre os “Desafios para a implementação da Política Nacional de Vigilância em Saúde”.
A coordenadora geral do programa, Eduarda Cesse, e a coordenadora acadêmica, Andréa Sobral, conduzirão o evento e os debates. A participação é gratuita e não serão emitidos certificados para os participantes.
Transmissão:
O Programa VigiFronteiras-Brasil é uma iniciativa da Fiocruz em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério das Saúde e com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). É realizado por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Entre os dias 23 e 25 de julho de 2025, Brasília (DF) sediará o I Seminário Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, com o tema “Infâncias Invisíveis: Políticas Públicas e Enfrentamento às Violências Contra Crianças e Adolescentes em Situação de Rua”. A iniciativa é promovida pelo Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (Ciamp-Rua Nacional), a partir das deliberações de sua Comissão Permanente de Criança e Adolescente em Situação de Rua. Para quem deseja assistir e não pode comparecer presencialmente, o Seminário será transmitido ao vivo pelo canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania no Youtube!
O seminário reunirá adolescentes, especialistas, representantes de movimentos sociais, instituições públicas e privadas, pesquisadores e órgãos governamentais em mesas de discussão e atividades voltadas à construção de estratégias para a efetivação dos direitos dessa população. O objetivo é fortalecer o diálogo intersetorial e formular diretrizes que contribuam para políticas públicas mais eficazes e protetivas.
A abertura do evento, no dia 23 de julho, será marcada por um Ato Público em memória das vítimas da Chacina da Candelária, ocorrida em 1993. A data é reconhecida como o Dia Nacional de Enfrentamento à Situação de Rua de Crianças e Adolescentes. O ato pretende reafirmar o compromisso com a defesa da vida e com o combate às múltiplas formas de violência e negligência enfrentadas por meninas e meninos em situação de rua no Brasil.
A realização do seminário se insere em um contexto de urgência diante das ameaças recentes aos direitos humanos e ao Estado Democrático de Direito. Ao promover um espaço de diálogo plural, democrático e participativo, o evento busca contribuir com a consolidação de um pacto nacional pela proteção integral de crianças e adolescentes em situação de rua, reafirmando os compromissos do país com a dignidade, a equidade e a justiça social.
Conheça cuso do CVF sobre enfrentamento à discriminação às populações em situação de vulnerabilidade
Diante do assunto de crianças e adolescentes em situação de rua, o Campus Virtual Fiocruz reforça a oferta do curso Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde, que visa qualificar profissionais no enfrentamento ao estigma no contexto da atenção à saúde de diversos grupos sociais. O curso é voltado a profissionais da saúde e estudantes, mas também está aberto a todos os interessados no tema. Dentro do tema "Contexto social, político e histórico das populações vulnerabilizadas - Normas e legislações", o módulo 3 do curso aborda em seu conteúdo os estigmas relacionados a práticas ou comportamentos de pessoas em situação de rua. Totalmente online, gratuito e autoinstrucional, o curso segue com inscrições abertas aos interessados.
+Conheça a formação e inscreva-se já!
Acompanhe o Seminário ao vivo:
O Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realiza a sessão deste mês, nesta sexta-feira, 18 de julho, a partir das 14h, com o seminário 'Eco no Silêncio e na Saúde: a produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI)'.
A atividade terá como palestrante a jornalista e pesquisadora, doutora em Informação e Comunicação em Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) e pesquisadora do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Icict), Camila Fortes Franklin.
Como debatedor, o jornalista Wilson Borges, doutor em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.
O evento será transmitido pelo canal do Youtube da VideoSaúde.
Loucura & jornalismo
Em sua apresentação, Camila Fortes Franklin abordará como o jornalismo produz e coloca em circulação sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades', a partir de resultados de pesquisa sobre o tema entre 1960 e 2024, nas publicações dos jornais O Globo e O Dia (PI).
A análise destaca o jornalismo como espaço de disputa, delineando o conceito de 'Dinâmica Narrativa da Loucura', que influencia diretamente a percepção pública e as políticas de saúde mental. O objetivo é compreender os modos como o jornalismo produz e veicula sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades' .
Centro de Estudos do Icict
Dia: 18/7/2025 – Sexta-feira | Horário: 14 horas
Tìtulo: Eco no Silêncio e na Saúde: A produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI)
Resumo: O seminário abordará como o jornalismo produz e coloca em circulação sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades', a partir de resultados de pesquisa sobre o tema entre 1960 e 2024, nos jornais O Globo e O Dia (PI). Em um cenário de ameaças a direitos e desmonte de políticas públicas de saúde mental no Brasil nos últimos anos, a pesquisa demonstra que não há evolução equivalente e linear entre o avanço dessas políticas e as formas de compreensão da loucura feminina, pois fatores como raça, classe e território influenciam essas percepções. A análise destaca o jornalismo como espaço de disputa simbólica, delineando o conceito de 'Dinâmica Narrativa da Loucura', que influencia diretamente a percepção pública e as políticas de saúde mental. O objetivo é compreender os modos como o jornalismo produz e veicula sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades' entre 1960 e 2024.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e traços em azul, nele está escrito: Seminário Eco no silêncio e na saúde: A produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI). O debatedor será Wilson Borges - Icict/ Fiocruz, será online ao vivo, no dia 18/7 às 14 horas, no lado direito do banner a foto da palestrante Camila Fortes Franklin, uma mulher branca, com cabelos cacheados castanhos presos e um óculos redondo.
A urgência de enfrentar a fome global e os desafios para alcançar esse objetivo até 2030 serão temas centrais de um debate promovido pela Fiocruz nesta quarta-feira, 16 de julho, a partir das 10h, no âmbito dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. O evento reunirá especialistas de diferentes setores e regiões, que discutirão estratégias, políticas e experiências práticas para combater a insegurança alimentar no cenário internacional. A transmissão será realizada simultaneamente em português, espanhol e inglês.
Formado por profissionais com atuação reconhecida em suas áreas, o painel contará com a presença da consultora sênior em Nutrição e Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU), Denise Coitinho, que abordará o papel das organizações internacionais na luta contra a fome. Também participará a presidente do Consea e membro do HLPE/FSN, Elisabetta Recine, trazendo contribuições da sociedade civil e da academia.
Pelo lado da cooperação internacional entre países em desenvolvimento, a coordenadora do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil, Eliene Sousa, apresentará iniciativas práticas dessa colaboração. Por sua vez, a pesquisadora da Fiocruz Brasília Denise Oliveira fará uma análise das políticas públicas brasileiras frente aos desafios globais de segurança alimentar.
A mediação do evento será conduzida pelo especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Eduardo Nilson, também da Fiocruz Brasília. O seminário é organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), dentro da série de encontros regulares dedicados à saúde global e à diplomacia em saúde. Confira abaixo os links de transmissão:
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, com informações sobre o enfrentamento da fome global: perspectivas e desafios para 2030, como dia e horário, também há fotos das palestrantes, primeiro Denise Coitinho, uma mulher branca e loira, Elisabetta Recine, uma mulher branca com cabelos castanhos curtos, Eliene Sousa, uma mulher negra com cabelos compridos escuros, Denise Oliveira e Silva, uma mulher negra com cabelos escuros curtos e por último Eduardo Nilson, um homem branco e loiro.
A Fundação vai promover, de 15 a 18 de julho, o V Seminário de Saúde, Ambiente e Sustentabilidade – Fiocruz frente à Crise Ecológica e Climática. O seminário será um momento importante de reflexão da trajetória institucional, buscando a identificação de diretrizes e estratégias para o enfrentamento dos desafios futuros da Fiocruz em saúde e ambiente na perspectiva dos territórios e reconhecimento das contribuições dos movimentos sociais. Confira a programação.
+Acompanhe o seminário pelo canal da Fiocruz no Youtube!
Coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), o evento, que será realizado na Fiocruz Ceará, foi planejado de forma a fortalecer a agenda de saúde e ambiente na Fundação. Reunirá representantes de todas as unidades técnico-científicas e dos escritórios, além das câmaras técnicas da Presidência (Gestão, Educação, Comunicação e Pesquisa), com o intuito de estabelecer um ambiente favorável a esta agenda e a sua articulação com iniciativas no campo da Saúde e Ambiente.
Além da comunidade da Fiocruz envolvida com o tema, órgãos governamentais, representantes da saúde coletiva, da sociedade e movimentos sociais estarão presentes. O seminário visa promover um espaço horizontal, interseccional, intersetorial e interepistêmico de escuta, análise e proposição coletiva sobre como a Fiocruz e seus parceiros podem enfrentar a crise ecológica e climática com base em suas ofertas institucionais, bem como propor um diálogo sobre os desafios dos territórios, da sociedade e do planeta.
Em resposta aos desafios crescentes frente à crise climática, a Presidência da Fiocruz tem reforçado a necessidade de uma abordagem institucional transversal, considerando o papel da instituição na produção do conhecimento científico e no apoio às políticas públicas. Também tem enfatizado que esse papel deve ser claro e potente e que, para garantir que a instituição atue de forma eficaz no enfrentamento das mudanças climáticas e seus impactos na saúde pública, há a necessidade de um novo arranjo institucional e do fortalecimento de processos que respondam de forma eficaz a este cenário.
A relação entre saúde, ambiente e o Sistema Único de Saúde (SUS) torna-se cada vez mais evidente, especialmente no contexto das mudanças climáticas e desastres ambientais frequentes. Para a Fiocruz, é fundamental que o SUS se adapte aos novos desafios, fortalecendo a vigilância e capacidade de resposta a eventos climáticos extremos que afetam diretamente a saúde pública, influenciando a incidência de doenças transmissíveis, problemas respiratórios e cardiovasculares, além de impactar a segurança alimentar e hídrica. Debater essas questões possibilita desenvolver estratégias de prevenção e adaptação mais eficazes.
Desta forma, o seminário reforça a missão da instituição de produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias voltados para o fortalecimento e a consolidação SUS e para a promoção da qualidade de vida da população brasileira, compreendendo e agindo sobre a determinação socioambiental da saúde. E busca reduzir as desigualdades sociais e impulsionar a dinâmica nacional de inovação, tendo como valores centrais a defesa do direito à saúde e da cidadania plena.
Vale destacar que a VPAAPS assumiu o compromisso de contribuir para o programa de sustentabilidade da Fiocruz e para isso serão implementadas três ações principais durante o evento: o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, por meio da compostagem; a destinação adequada dos resíduos recicláveis; e a compensação de emissão de carbono. A iniciativa é uma parceria entre a VPAAPS, a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic) e a Fiocruz Ceará. A Cogic já atua há anos com a compostagem no Campus Manguinhos, e, como legado do seminário, a Fiocruz Ceará continuará com a prática mesmo após o evento.
Os resíduos recicláveis da unidade também serão devidamente separados e encaminhados para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis contribuindo para a redução do impacto ambiental negativo nos aterros sanitários. Para a compensação das emissões de carbono será realizado um inventário de emissões geradas pelo evento, e os créditos de carbono necessários para compensação.
Durante o evento haverá uma ciranda infantil. O espaço foi pensado com cuidado e afeto, com o objetivo de dar um aporte aos pais que participam do seminário, sabendo que seus filhos estarão seguros e vivendo experiências que fortalecem valores como solidariedade, respeito e consciência social. Duas pedagogas serão responsáveis por envolver as crianças de forma lúdica, conectando-as às atividades de maneira divertida.
Histórico dos seminários
A Fiocruz tem uma longa e importante história de atuação na interface entre saúde, ambiente e sustentabilidade. A realização dos seminários de saúde, ambiente e sustentabilidade pela VPAAPS é uma das atividades que refletem a trajetória institucional no campo da saúde e ambiente.
O primeiro seminário foi realizado em 2000 e permitiu que a agenda emergisse de maneira sistêmica. Já o segundo seminário, em 2003, trouxe evidências do trabalho da Fiocruz acerca da relação entre saúde e ambiente, num contexto de uma fase mais qualificada de implementação do SUS como um projeto universal.
O terceiro seminário, em 2010, atualizou as discussões no contexto do século XXI, ampliando a participação de unidades na agenda estratégica de saúde e ambiente. Em 2017, a quarta edição do seminário consolidou e sintetizou os debates realizados nas edições anteriores, reforçando a importância da sociedade civil e dos movimentos sociais na construção e implementação de políticas públicas.
A realização do quinto seminário ocorre em um momento em que o presidente Mário Moreira coloca as questões climáticas no centro da gestão da Fiocruz, alinhada ao contexto ecológico e sanitário, agravado pela pandemia de Covid-19, que evidenciou a relação entre a destruição ambiental e a saúde global. O quinto seminário busca fortalecer a integração entre ciência, políticas públicas e sociedade, promovendo ações concretas para enfrentar as grandes crises atuais. Além disso, servirá para debater alternativas para um modelo de vida sustentável, articulando esforços e promovendo maior participação social na formulação e implementação de políticas de saúde e ambiente.
#ParaTodosVerem ilustração de uma figura de cordel, em tons amarelo e verde, nela há uma junção de figuras, uma mulher olhando para um cacto com flores, ao seu lado um coqueiro e uma árvore, embaixo há uma mão segurando flores, um sol, uma onça e diversas casas. Embaixo da ilustração está escrito: quinto seminário de saúde, ambiente e sustentabilidade, Fiocruz frente à crise ecológica e climática, de 15 a 18 de julho - Ceará.
Estão abertas as inscrições para o XXVIII Seminário Laveran & Deane sobre Malária, que será realizado entre os dias 8 e 12 de setembro de 2025, na Ilha de Itacuruçá, na Costa Verde fluminense.
O Seminário tem como objetivo promover discussões sobre projetos de teses de mestrandos e doutorandos e conferências sem malariologia.
O evento é organizado pelo Centro de Pesquisa, Diagnóstico e Treinamento em Malária (CPD-Mal), sediado no Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Podem se inscrever estudantes de mestrado e doutorado que estejam desenvolvendo projetos de pesquisas sobre malária. As inscrições devem ser realizadas até 21 de julho de 2025 pelo site do evento: www.ioc.fiocruz.br/laverandeane
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde e azul com informações sobre o 28º Seminário Laveran e Deane sobre Malária, há uma xilogravura de um mosquito no canto esquerdo do banner.
A importância estratégica da Cooperação Sul-Sul em Saúde será debatida nesta quarta-feira, 2 de julho, às 10h, nos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde da Fiocruz. O evento contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais, que discutirão desde as origens históricas dessa cooperação até os desafios atuais na área da saúde. O seminário terá transmissão simultânea em português, espanhol e inglês.
A vice-diretora do IFCS-UFRJ e integrante da Rede Internacional de Pesquisadores The Bandung Spirit, Beatriz Bissio, fará uma análise histórica da cooperação Sul-Sul desde a Conferência de Bandung até os dias atuais. A ministra Marise Nogueira, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde, apresentará as iniciativas brasileiras nesse campo, enquanto a embaixadora Luiza Lopes da Silva, vice-diretora da Agência Brasileira de Cooperação, abordará os desafios contemporâneos da cooperação brasileira.
Completa o painel Enrique Oviedo, da Conferência Regional sobre Cooperação Sul-Sul da Cepal, que trará a perspectiva latino-americana sobre os avanços e desafios regionais. A mediação ficará a cargo da pesquisadora sênior da Fiocruz, Regina Ungerer. O evento é promovido pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e integra a série de seminários avançados que o setor realiza regularmente. Confira abaixo os links de transmissão.
Em português:
Em espanhol:
Em inglês:
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul escuro e diversas fotos, no topo está escrito: Cooperação Sul-Sul em Saúde: mais necessária do que nunca, primeiro a foto de Beatriz Bissio, uma mulher branca com cabelos curtos, vice-diretora IFCS-UFRJ: Rede internacional de pesquisadores "the bandung spirit", cooperação sul-sul de bandung aos dias atuais, a próxima foto é da ministra Marise Nogueira, cooperação sul-sul em saúde do Brasil, chefe da assessoria, especial de assuntos internacionais (ASA)/ Ministério da saúde do Brasil, uma mulher negra com cabelos escuros, embaixo a foto da embaixadora Luiza Lopes da Silva, uma mulher branca com cabelos castanhos, vice-diretora da agência brasileira de cooperação (ARC), a cooperação sul-sul do brasil na conjuntura atual, depois Enrique Oviedo, um homem branco com cabelos ondulados, óculos e terno, cooperação sul-sul da américa latina e caribe: avanços e desafios, conferência regional sobre cooperação sul-sul da ALC-CEPAL e por último Regina Ungerer, pesquisadora sênior da Fiocruz, introdução e mediação, uma mulher branca, com cabelos castanhos, o evento será quarta-feira, 2 de julho, das 10h às 13h.
Nos dias 26 e 27 de junho de 2025, será realizado o seminário A Amazônia como microcosmo do Antropoceno: a história das pesquisas transnacionais em ecologia amazônica e os impactos ambientais da Grande Aceleração (1952-2002), no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira, no CDHS, campus Manguinhos. O evento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada entre 2021 e 2025, com apoio do CNPq, que investigou a história das colaborações científicas transnacionais na região amazônica, os impactos ambientais dos grandes projetos de desenvolvimento e as redes de ativismo ecológico atuantes entre as décadas de 1950 e 2000.
Nos últimos 70 anos, a Amazônia tem sido palco de transformações intensas, refletindo os efeitos globais da chamada Grande Aceleração — um conjunto de mudanças socioeconômicas e biogeoquímicas que sinalizam a entrada da Terra no Antropoceno. Por simbolizar tanto os riscos quanto as possibilidades do futuro planetário, a floresta amazônica tem sido descrita como um “microcosmo do Antropoceno”, como a categoriza o estudioso da Amazônia, Eduardo Brondízio.
Combinando perspectivas históricas e discussões contemporâneas, o seminário também reflete sobre os desafios atuais da região, considerados centrais para o debate sobre o Antropoceno — conceito que descreve a influência humana nas transformações planetárias. Além de debater os resultados da pesquisa histórica, o evento contará com reflexões sobre os desafios atuais da região, não apenas como símbolo das tensões ecológicas do Antropoceno, mas também como espaço de resistência, saberes plurais e futuros possíveis.
No primeiro dia, 26 de junho, o evento tem início com uma mesa de abertura e uma conferência proferida pelo pesquisador Fabio Zuker, que discutirá os impactos da política ambiental da extrema-direita na Amazônia. Em seguida, será exibida a mostra de curtas-metragens Amazônia: memórias para o futuro, com filmes que abordam questões sociais, históricas e ambientais da região.
No segundo dia, 27 de junho, o seminário será composto por três mesas temáticas. A primeira mesa tratará das conexões transnacionais e redes locais de conhecimento sobre a Amazônia, com foco na cooperação entre Brasil, França e Guianas. A segunda mesa abordará os intercâmbios entre Brasil e Estados Unidos, com ênfase em projetos científicos e controvérsias envolvendo instituições como o Instituto Smithsonian e a Fundação Rockefeller. A terceira mesa discutirá as redes nacionais e internacionais de produção de conhecimento sobre as águas amazônicas, com destaque para a poluição por mercúrio, os efeitos do desmatamento sobre o clima e o papel de redes científicas bilaterais.
Confira a programação completa do seminário:
A Amazônia como microcosmo do Antropoceno: a história das pesquisas transnacionais em ecologia amazônica e os impactos ambientais da Grande Aceleração (1952-2002)
26/6
14h – Mesa de Abertura
Conferência de abertura: A ecologia política da extrema-direita na Amazônia: política anti-indígena, integracionismo e nostalgia militar
Expositor: Fabio Zuker (Fundação José Luiz Setúbal – FJLS / Instituto de Estudos Brasileiros – IEB – da USP.
Moderadora: Dominichi Miranda de Sá (COC/ Fiocruz)
15h30 – Exibição de curta-metragens da mostra Amazônia: memórias para o futuro, coordenada por Stella Oswaldo Cruz Penido (DAD/ Fiocruz)
Filmes: A menina e o Pote, Tuíre – O gesto do facão e A febre na mata
27/6
9h – Conexões transnacionais e redes locais de conhecimento nos estudos sobre a Amazônia:
O Programa Flora das Guianas e a cooperação científica transnacional na Amazônia (1959-1962)
Expositor: Nelson Sanjad (Museu Paraense Emilio Goeldi / UFPA)
A cooperação científica Brasil-França nas pesquisas ecológicas sobre a Amazônia brasileira (1980-1990)
Expositora: Dominichi Miranda de Sá (COC/ Fiocruz)
A cooperação científica franco-brasileira na Amazônia: o caso INPA/CIRAD (1982-1990)
Expositora: Vanessa Pereira Mello (COC/ Fiocruz)
Moderador: Gabriel Lopes (COC/ Fiocruz)
10h30 – Pausa para o café
11h – Intercâmbios entre Brasil-EUA nas pesquisas sobre a Amazônia:
As Expedições do navio Alpha Helix e os estudos ecofisiológicos de animais e plantas da Amazônia nas décadas de 1960 e 1970
Expositora: Magali Romero Sá (COC/ Fiocruz)
Ecologia de Aves, Armas Biológicas? O Projeto Ecológico de Belém e uma controvérsia histórica sobre as presenças do Instituto Smithsonian e da Fundação Rockefeller na Amazônia (1963-1971)
Expositora: Laura de Oliveira Sangiovanni (UnB)
A colaboração entre Brasil e Estados Unidos no debate sobre a biodiversidade da Amazônia: estratégias iniciais para a conservação de fragmentos florestais (1979-1990)
Expositora: Ana Marcela França de Oliveira (COC/ Fiocruz)
Moderador: Rômulo de Paula Andrade (COC/ Fiocruz)
12h30 – Almoço
14h – Redes nacionais e internacionais de produção de conhecimento sobre as águas amazônicas
Rios de mercúrio: ecologia e poluição na Amazônia (décadas de 1980 e 1990)
Expositor: Jorge Tibillettti de Lara (COC/ Fiocruz)
Entre rios, florestas e clima: a rede germano-brasileira no estudo das águas amazônicas (1940-1989)
Expositor: André Felipe Cândido da Silva (COC/ Fiocruz)
Eneas Salati e a hipótese floresta-clima: recepção, circulação e redes de sociabilidade
Expositor: André S. Bailão (COC/ Fiocruz)
Moderador: Fabio Zuker (FJLS/ USP)
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, seminário nos dias 26 e 27 de junho, a Amazônia como microcosmo do antropoceno, no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira - CDHS, Campus Fiocruz Manguinhos.
O Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Dihs/Ensp/Fiocruz) completa uma década de existência este ano. Para celebrar o marco, no dia 25 de junho, será realizado um seminário comemorativo dos 10 anos do Dihs/Ensp como departamento. O evento será no auditório térreo da Escola, às 9h30.
O campo dos direitos humanos e da saúde começou a ser abordado na Ensp em disciplinas nos cursos de pós-graduação em saúde pública, a partir de 1997. Posteriormente, foi criado o Programa Direito e Saúde (DIS), que se transformou em um grupo de pesquisa e trabalho (GDihs). Por fim, em 2015, foi instituído o Dihs como departamento.
A chefe do Dihs, Maria Helena Barros de Oliveira, contou que a relação entre os direitos humanos e a saúde na Fiocruz foi uma construção do departamento. “Para nós, é muito importante termos inaugurado a discussão dentro da instituição, a partir da Ensp. Fizemos todo um trabalho de pesquisa, de formação, de divulgação, de eventos, de parcerias com os movimentos sociais e com outras universidades na perspectiva do desenvolvimento e do avanço dos direitos humanos. Acho que avançamos muito”, declarou.
#ParaTodosVerem Banner com ilustrações coloridas de rostos de pessoas de perfil, o centro do banner possui a cor verde, está escrito: Seminário comemorativo do Aniversário dos 10 anos do DIHS, como departamento, será no dia 25/06/2025 às 09:30, no Auditório Térreo da ENSP, na Rua Leopoldo Bulhões, 1480, Manguinhos - RJ.