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Publicado em 20/06/2024

Fiocruz e Sgets participam de oficina de trabalho com Campus Virtual de Saúde Pública

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Nesta semana, aconteceu em Brasília uma oficina de trabalho para a definição de prioridades para o nodo Brasil do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP) da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) para 2024-2025. O encontro reuniu atores nacionais e internacionais que debateram recomendações da equipe regional do CVSP sobre o papel do nodo Brasil; analisaram responsabilidades para a gestão desse nodo, além de avaliaram conjuntamente as estratégias de comunicação adotadas, o conteúdo do portal e design utilizados. O CVSP é um espaço de cooperação interdisciplinar no campo de formação em saúde pública, cujo objetivo é fortalecer a gestão do conhecimento e as competências para o desenvolvimento dos recursos humanos e das instituições de saúde pública voltada aos países da região das Américas. 

A reunião, que aconteceu nos dias 18 e 19 de junho, foi proposta pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que atua na retomada do protagonismo do CVSP, buscando constituir o espaço como uma plataforma de gestão e comunicação das ações de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde nas Américas. A Fiocruz é parceira estratégica do Campus Virtual de Saúde Pública, e há décadas participa ativamente junto ao CVSP no sentido de fortalecer a formação de profissionais de saúde para o SUS e os demais sistemas públicos de saúde da região das Américas.

Estiveram presentes no encontro a secretária da SGTES/MS, Isabela Pinto, o coordenador regional do Campus Virtual de Saúde Pública da Opas/OMS, Gabriel Listovsky; a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado; o coordenador do Sistema de Saúde da Opas/OMS, Júlio Pedrosa e diversos integrantes de suas respectivas equipes. 

O Campus Virtual Fiocruz esteve presente no encontro com Ana Furniel e Rosane Mendes, coordenadora e coordenadora adjunta do CVF, respectivamente, pois é integrante da grande rede do CVSP/Opas. Ana Furniel esteve à frente da coordenação do Nodo Brasil CVSP/Opas por muitos anos, trazendo essa bagagem de articulação para as ações propostas pela rede em nosso país.

 

* com informações de Isabela Pinto

 

**Fotos: Wing Costa e reprodução das redes sociais de Isabela Pinto e Cristiani Machado

Publicado em 10/04/2024

Fiocruz realiza seminário sobre desafios e perspectivas das arboviroses

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Fiocruz realiza, no dia 11 de abril, o "Seminário Arboviroses: desafios e perspectivas na abordagem". A atividade acontece no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no campus Manguinhos, e contará com transmissão ao vivo através do canal do YouTube da Fundação. O evento começa às 8h30, com um café de boas-vindas, e termina às 13h30, com um brunch de encerramento. Participam gestores e pesquisadores de instituições de saúde como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Ministério da Saúde e secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 

O seminário faz parte de um conjunto de ações da Fiocruz para o enfrentamento da dengue e outras arboviroses. A primeira mesa apresentará o cenário epidemiológico das Américas e do Brasil, com foco para o estado e a cidade do Rio de Janeiro. Serão abordados também os impactos das mudanças climáticas e os desafios na assistência.

Confira a programação completa

8h30 - Café de boas-vindas

9h - Abertura

10h às 10h40 - Informe: Ações do Ministério da Saúde e Estratégia de vacinação

10h45 às 12h - Cenário epidemiológico: Américas, Brasil, Estado e Capital do Rio de Janeiro

12h às 13h30 - Desafios na assistência: Dengue, Chikungunya, Oropouche e Análise dos óbitos

13h30 - Brunch • Encerramento

Assista à transmissão do seminário

 

*Com informações da Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz)

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 12/12/2023

Manuais orientam coleta de vetores da febre amarela e malária. Confira curso do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Maíra Menezes (Instituto Oswaldo Cruz)*

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) lançou dois manuais que podem ajudar serviços de vigilância do país a implantar e aprimorar o monitoramento de vetores da febre amarela e malária.

Com os títulos ‘Procedimento Operacional Entomológico: febre amarela’ e ‘Procedimento Operacional Entomológico: malária’, as publicações reúnem orientações para a coleta de formas imaturas e adultas dos mosquitos transmissores desses agravos.

Os procedimentos são produtos da pesquisa desenvolvida por Claulimara Lopes Moreira no mestrado profissional do Programa de Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores (PPG-VCV/IOC), com orientação de Nildimar Honório, pesquisadora do Laboratório das Interações Vírus Hospedeiros do Instituto. Ambas são coordenadoras e autoras das publicações. 

Disponíveis para download gratuito, os manuais estão alinhados com as abordagens preconizadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). 

Durante o evento de lançamento, realizado em 30/10, pesquisadores, gestores e agentes de combate às endemias do município de Macaé destacaram a importância das publicações para as atividades de vigilância entomológica.

Agente de combate às endemias da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde de Macaé (Cevas/Macaé), Claulimara lembrou que o projeto foi pensado após o surto de febre amarela de 2017, que revelou lacunas nos materiais disponíveis para orientar a coleta dos mosquitos silvestres.

“Quando ocorreram as primeiras mortes de macacos em Macaé, fomos atrás de materiais de apoio para realizar a vigilância dos vetores. Parecia que as publicações falavam para quem já trabalhava com o tema. Esse projeto foi elaborado a partir das dificuldades da nossa experiência”, contou a bióloga.

“Ao redigir os manuais, pensamos nos profissionais que vão iniciar a vigilância. Detalhamos os métodos, com pequenas dicas que não são encontradas em artigos científicos. Nos manuais também foram apresentadas armadilhas de baixo custo e fáceis de montar, para que, de fato, os procedimentos possam ser inseridos nos serviços de vigilância”, completou.

A entomologista e coordenadora do Nosmove, Nildimar Honório, ressaltou a relevância das parcerias e o compromisso com a saúde pública na produção dos manuais.

“Com profissionais bem formados, instrumentos adequados e inovação alinhada ao que o Ministério da Saúde e Opas preconizam, poderemos fortalecer a vigilância entomológica e reduzir o impacto de doenças como febre amarela e malária que acometem a população. De fato, pesquisadores e agentes de endemias têm como foco comum trabalhar em prol da vida”, afirmou.

Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e agentes de combate às endemias de Macaé contribuíram com as publicações, participando das atividades de campo, na aplicação e teste dos procedimentos indicados, e compartilhando experiências práticas. 

A elaboração dos manuais contou com equipe técnica composta por profissionais do IOC, do Núcleo Operacional Sentinela de Mosquitos Vetores da Fundação Oswaldo Cruz (Nosmove/Fiocruz), da Cevas/Macaé e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). 

Denise Valle, Monique de Albuquerque Motta e Teresa Fernandes Silva do Nascimento, entomologistas do IOC, realizaram a revisão técnica.

Além de Claulimara e Nildimar, participaram da mesa de lançamento: o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Ademir Martins; a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores, Daniele de Castro; a titular da Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), Cristina Giordano Dias, e o gestor da Cevas/Macaé, Luan Campos.

“Esses manuais representam o objetivo do Programa de Vigilância e Controle de Vetores, que é formar profissionais com capacidade inovadora e crítica na área, gerando produtos que possam ser utilizados na prática”, declarou Daniele.

“A Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores mostra como a integração entre pesquisa e serviço é importante para a produção do conhecimento e para levar até a ponta aquilo que é produzido na academia e, assim, gerar saúde”, acrescentou Ademir.

“Esse é um produto muito importante, que teve cuidado de usar linguagem e conhecimentos das equipes que atuam em campo”, reforçou Cristina, que também é docente da Pós-graduação em Vigilância e Controle de Vetores.

“Enquanto gestor, posso dizer que vamos utilizar esses manuais no município de Macaé e fazer o possível para que as informações cheguem aos agentes na ponta”, disse Luan.

Cada manual é dividido em nove capítulos, abordando características das doenças e dos vetores, principais métodos e armadilhas para coleta dos mosquitos, com detalhamento de procedimentos, materiais necessários e recomendações para as atividades de campo, além de bibliografia e documentos anexos, como fichas que podem ser utilizadas nos registros de dados.

O projeto contou com financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e apoio da prefeitura de Macaé, do Nosmove e do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem/UFRJ).

Campus Virtual Fiocruz oferece formação sobre febre amarela

Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de doenças como a da Febre Amarela. Assim, o CVF lembra do curso, online, gratuito e autoinstrucional de Vacinação contra Febre Amarela. A formação está com inscrições abertas!

Inscreva-se já!

A formação foi produzida pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Nele, são apresentadas situações diversas sobre vacinação para febre amarela, trazendo orientações e reflexões para qualificar a recomendação de vacina e outras condutas associadas. É indicado para profissionais de saúde que atuam na atenção básica e em postos de vacinação. Porém, qualquer pessoa pode se matricular. Ao final desse minicurso, o participante vai ser capaz de: identificar as pessoas para as quais a vacina é recomendada; orientar os usuários nos casos controversos; orientar sobre eventos adversos; e identificar casos de eventos adversos.

 

 

*Com complemente de informações de Lucas Leal sobre curso de vacinação contra febre amarela. Lucas Leal é estagiário do Campus Virtual Fiocruz sob supervisão de Isabela Schincariol.

Publicado em 09/11/2023

'Transformar a educação dos profissionais de saúde para 2023' é tema de webinário nesta quinta, 9/11

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Departamento de Sistemas e Serviços de Saúde/Unidade de Recursos Humanos para a Saúde (HSS/HR) da Organização Panamericana de Saúde (Opas) convida para o webinar “Transformar la educación de los profesionales de la salud 2030”, que acontece agora pela manhã, a partir das 11h (BRA) por Zoom.

Informação e registro neste link: https://www.paho.org/es/eventos/transformar-educacion-profesionales-salud-para-2030

O objetivo do encontro é abordar temas relevantes na formação dos profissionais de saúde, através da discussão e troca de experiências e perspectivas de autoridades nacionais e de especialistas internacionais de alto nível reconhecidos na área dos recursos humanos para a saúde e educação, no contexto da recente aprovada política para a Força de Trabalho em Saúde 2030 que a equipe HSS/HRH apresentará durante este evento.

O evento conta com tradução simultânea em espanhol, inglês e português. Acompanhe!

Confira a programação completa!

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com duas fotos, a primeira foto no topo do banner é de cinco mulheres enfileiradas, elas estão posando para a foto, a mulher do canto esquerdo segura uma prancheta, as duas no meio estão sentadas e seguram uma bolsa e um isopor cada, as duas mulheres na ponta direita seguram uma prancheta e um isopor cada, elas vestem aventais de proteção azul com chapéus na cabeça, ao fundo uma paisagem árida. A segunda foto está no formato de um círculo no canto superior direito do banner, na foto quase todos vestem aventais brancos, algumas pessoas estão sentadas e outras em pé dentro de uma sala, as pessoas em pé estão tirando sangue das pessoas que estão sentadas. Na parte inferior do banner, informações sobre o evento.

  • OPS-OMS Webinar_Transformar la educación de los profesionales de la salud 2030_Nota Conceptual.pdf

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Publicado em 25/05/2023

Na Opas, Fiocruz debate percurso de formação para a oferta de mestrados profissionais

Autor(a): 
Isabela Schincariol, com informações do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde realizou, nesta segunda-feira, 22/5, a Oficina de Mestrado Profissional Mais Médicos, organizada conjuntamente pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde. O objetivo do encontro, realizado na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília, foi discutir a proposta de trilhas formativas dos profissionais do programa Mais Médicos, particularmente da oferta de Mestrados Profissionais.

As estratégias de formação dos profissionais visando ao fortalecimento da Atenção Primária são valorizadas na nova edição do Mais Médicos. Além do curso de especialização, os profissionais inseridos no programa terão a oportunidade de se candidatar a mestrados profissionais e a cursos de qualificação na perspectiva da educação permanente voltada à consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde. 

Segundo o diretor de Programas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, o mestrado faz parte da reformulação do Mais Médicos, que objetiva ser mais atrativo aos profissionais do país, aumentando o tempo de permanência no programa, em especial nas áreas mais vulneráveis e de difícil acesso. 

Já a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Pinto, apontou que a qualificação no âmbito do Programa Mais Médicos é mais um resultado positivo em prol da educação permanente. Para ela, é preciso mapear e levantar todas possibilidades de mestrado profissional; deixar claro os critérios e pensar numa formação com qualidade e cuidado, oferecendo melhores oportunidades ao profissional da saúde, pois assim quem ganha é a população. 

Representantes da Educação na Fiocruz participam dos debates

Diferentes gestoras da área da educação da Fiocruz estiveram presentes no encontro, além de representantes das instituições que compõem o mestrado profissional em Saúde da Família (Profsaúde) e da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf).

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, Cristiani Vieira Machado, comentou que a Fiocruz tem coordenado programas de pós-graduação em rede, como o Profsaúde e a Renasf, em parceria com a Abrasco e diversas outras universidades do país. Segundo ela, "isso permite alcançar grande capilaridade nacional. Além de dispor de outros programas de pós-graduação que estão mobilizados para contribuir com a formação no âmbito do Programa Mais Médicos. Estamos comprometidos com o fortalecimento da APS e do SUS, e a oficina foi fundamental para avançar nessa construção coletiva", apontou ela. 

Pela Fiocruz, também participaram a Coordenadora-Geral de Educação (CGE/VPEIC), Cristina Guilam, que é ainda coordenadora acadêmica nacional do Profsaúde; a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio; a coordenadora acadêmica adjunta nacional do Profsaúde, Carla Pacheco; a vice-diretora de Ensino da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Enirtes Caetano; e integrantes da coordenação da Renasf, além de representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Fiocruz Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Brasília que fazem parte da rede.

A partir das sugestões e discussões realizadas durante o encontro, será elaborado um relatório com os encaminhamentos para a próxima oficina, na qual serão definidas as ofertas educacionais nacionais.

+ Leia mais aqui sobre as diretrizes para qualificação profissional dos participantes do Mais Médicos, elaborada e publicada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação. Veja também informações sobre o novo edital do Mais Médicos, com detalhes sobre como se inscrever e critérios de alocação nos municípios. As inscrições no edital terão início em 26/5. 


#ParaTodosVerem Imagem de um grupo com muitas pessoas brancas e negras, mulheres e homens, a maior parte está em pé e alguns estão sentados e ajoelhados, eles posam e sorriem para câmera. Atrás deles está a sede de Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília.

 

Publicado em 07/12/2022

VigiFronteiras realiza seminário internacional e reúne dezenas de alunos

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil), da Fundação Oswaldo Cruz, realizou seu 1° Seminário Internacional debatendo o tema: "Vigilância em saúde: aspectos relacionados às fronteiras, ao SUS e ao regulamento sanitário Internacional". O evento, que contou com a participação de especialistas da Fiocruz, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde, aconteceu dia 3 de dezembro e está disponível na íntegra no canal da VideoSaúde Distribuidora no YouTube. Assista!

Na mesa de abertura, a coordenadora-geral Adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC) e coordenadora do Programa VigiFronteiras-Brasil, Eduarda Cesse, ressaltou a emoção de encontrar os alunos depois de um período de mais de um ano com intenso aprendizado de maneira remota, revelando que 16 disciplinas já foram cursadas e 80% dos alunos de mestrado estão qualificados. "As trocas aqui foram muito fortes e intensas. E isso mostra a importância de levar uma formação dessa natureza para as áreas de fronteira do Brasil com os países sul-americanos vizinhos".

Entre os palestrantes estavam o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz,  Rivaldo Venâncio, que falou sobre aspectos da vigilância laboratorial em saúde; o consultor Nacional na Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres na Opas/OMS-BR Rodrigo Frutuoso, que abordou pontos sobre o Regulamento Sanitário Internacional; e a coordenadora substituta do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Rebeca Campos, que apresentou aspectos relacionados à estruturação dos Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) no Brasil, especialmente nas fronteiras. 

O pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage foi debatedor do encontro. Eduarda Cesse e a coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, Andréa Sobral, foram as responsáveis pela condução das discussões. 

Publicado em 18/11/2022

Campus Virtual participa de evento internacional sobre educação em saúde

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), por meio do Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP), realizou a oficina 'Fortalecimento dos Nodos da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai', cujo objetivo foi analisar os desafios dos países na integração institucional, revisando novos cenários de educação virtual, permanente e continuada, através de estratégias para fortalecer a cooperação entre estes países. O Campus Virtual Fiocruz marcou presença na oficina, apresentando iniciativas para a formação de profissionais de saúde, especialmente no âmbito da pandemia de Covid-19.

O Campus Virtual em Saúde Pública (CVSP) é uma plataforma educacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), que busca contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências dos trabalhadores, apoiando a transformação dos serviços e práticas de saúde pública na região das Américas. O CVSP trabalha com todas as áreas técnicas e departamentos da Opas na produção de cursos e produtos com conteúdo endossado pela Organização e que abordem temas prioritários.

A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, participou do evento apresentando as iniciativas do CVF para melhorias na comunicação e divulgação da educação na área da Saúde. O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Atualmente, somamos quase 450 mil alunos inscritos em cursos disponíveis na nossa plataforma, além disso, desenvolvemos 30 cursos próprios, 11 deles sobre a temática da Covid-19, que juntos somam cerca de 150 mil alunos. Todos livres, gratuitos e com inscrições abertas. Conheça os cursos sobre Covid-19 no portal do CVF.

A reunião aconteceu nos dias 15 e 16 de novembro na Argentina.

 

*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.

Publicado em 03/05/2021

Prorrogadas as inscrições para o VigiFronteiras: novo prazo é 18/6

Autor(a): 
Bruna Cruz (comunicação VigiFronteiras)

Gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul ganharam mais tempo para se candidatarem a uma vaga do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteira (VigiFronteiras – Brasil) promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O novo prazo é 18 de junho. A alteração no cronograma foi uma resposta da coordenação acadêmica do programa a dificuldades que vinham sendo relatadas por candidatos em reunir os documentos necessários para inscrição por conta da pandemia. A atual versão do edital traz o novo cronograma das etapas de seleção e está disponível no Campus Virtual Fiocruz (menu Cursos > Programas > VigiFronteiras-Brasil). A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Acesse os editais de seleção e inscreva-se!

O VigiFronteiras - Brasil é gratuito e pretende capacitar profissionais de saúde atuantes na gestão, na assistência, na vigilância ou na avaliação da qualidade dos serviços. Estão sendo oferecidas 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado, que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.  

Cerca de 20% das vagas serão reservadas para Ações Afirmativas (cotas) e 80% para ampla concorrência (AC). Metade das vagas serão destinadas, preferencialmente, para os candidatos que atuam nas fronteiras nos países sul-americanos, podendo haver remanejamento caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos estrangeiros. Não haverá oferta de bolsas. Candidatos de países onde a língua oficial não seja o português ou o espanhol devem dominar um desses dois idiomas para participar dos cursos.  

Enquanto a emergência sanitária pela Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados, agora previstas para começar em outubro deste ano, serão oferecidas na modalidade remota (online). Quando houver a determinação do fim do isolamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta: Escritório Regional da Fiocruz de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/MS), Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Manaus/Manaus-AM) e Instituto Federal do Amazonas (Tabatinga/AM). As aulas do mestrado acontecerão em Campo Grande (MS) e em Tabatinga (AM). As do doutorado em Campo Grande (MS) e em Manaus (AM). 

O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Já para o mestrado, o tempo mínimo para conclusão é de 12 meses e máximo de 24 meses. No edital estão listados todos os requisitos para participar, os documentos necessários para inscrição, o novo cronograma e todos os detalhes sobre as três etapas do processo seletivo: prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista. É de exclusiva responsabilidade do candidato acompanhar a divulgação das inscrições homologadas e o resultado das três etapas do processo seletivo na mesma página em que se inscreveu.  

Por conta da pandemia da Covid-19, a equipe envolvida na seleção está atuando remotamente. Com isso, todas as dúvidas sobre o edital serão respondidas apenas por e-mail. Solicitações de informações e questionamentos sobre o edital devem ser encaminhados para o selecao.vigifronteiras@fiocruz.br
 

Publicado em 02/06/2020

Campus Virtual Fiocruz lança Guia de Recursos Educacionais Abertos 

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O que é educação aberta? Para o que serve? Como utilizar recursos educacionais abertos? Como empregá-los na área de educação? Essas e muitas outras questões são abordadas e debatidas no Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas, que acaba de ser lançado pelo Campus Virtual Fiocruz. No contexto da pandemia, está cada vez mais necessário e urgente a utilização de materiais didáticos digitais. O Guia tem como finalidade apresentar conceitos, princípios e práticas sobre REA, ou Open Educational Resources (OER, na sigla em inglês),  e contou com a contribuição de parceiros da Rede REA/OER - um projeto da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), o Campus Virtual de Saúde Pública/Opas e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

O material é dividido em duas grandes partes. A primeira aborda os conceitos, princípios e práticas sobre REA, o cenário internacional dos Recursos Educacionais Abertos, seus formatos e padrões. A segunda seção trata de questões de criação, avaliação da qualidade dos REA, seus aspectos legais e um glossário com os principais termos utilizados.

O Guia conta com uma versão navegável online, mas também pode ser baixado em pfd para impressão na Plataforma Educare.  

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressalta que o Guia estabelece alguns padrões e formatos comuns, sendo um dos componentes da Plataforma EDUCARE, cuja ideia é disseminar a importância do uso e o desenvolvimento dos recursos educacionais aberto em suas diferentes utilizações”. Ela aponta ainda que o conteúdo do guia integrará também, de forma diferenciada, o próximo módulo do Curso de Ciência Aberta da Fiocruz, específico sobre Educação Aberta e REA, com lançamento previsto para o mês de agosto. 

A publicação adota o conceito de REA da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que considera REA cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa ampliar o acesso ao conhecimento e apoiar as atividades de ensino. A coordenadora adjunta do CVF, Rosane Mendes, salienta que o Guia traz informações importantes para o processo de desenvolvimento de um recurso do ponto de vista tecnológico. Segundo ela, “o uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e reuso potencial dos recursos publicados digitalmente”, detalha Rosane. 

A coordenação do Guia, assim como seu conteúdo, foi elaborado por Ana Furniel, Ana Paula Mendonça e Rosane Mendes, do Campus Virtual Fiocruz, ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC). 

Os Recursos Educacionais Abertos na Fiocruz

Em 2014, a Fundação Oswaldo Cruz, instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. No mesmo ano, criou um Grupo de Trabalho para discutir e propor um conjunto de diretrizes para o desenvolvimento e a adoção de REA na Fiocruz, em conjunto com parceiros, como o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas), o CVSP/Opas e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/MS)

Nesse movimento de ampliação de cursos virtuais e adoção e construção de plataformas abertas que incentivem a construção colaborativa e o compartilhamento de conhecimentos, em 2016, criou o Campus Virtual Fiocruz, cujo objetivo é integrar as iniciativas da Fiocruz na área de Ensino, e disponibilizar Ferramentas Educacionais que colaborem com os princípios do acesso aberto, tais como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, um ambiente para os seus cursos online aberto e massivo (Mooc - Massive Open Online Course, na sigla em inglês), e o Educare – Ecossistema de Recursos Educacionais.

Publicado em 20/12/2019

Revista Pan-Americana de Saúde Pública seleciona trabalhos para edição especial

Autor(a): 
Organização Pan-Americana da Saúde

A Revista Pan-Americana de Saúde Pública, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), abriu uma chamada de artigos para a edição especial Recursos humanos para uma saúde universal, a ser publicada em 2020. Os trabalhos – que serão aceitos em português, espanhol ou inglês – podem ser enviados até 15 de janeiro pelo site.

O processo de seleção seguirá os procedimentos de revisão da revista. Serão aceitos artigos originais de pesquisa, revisões sistemáticas, artigos de opinião e análise, artigos especiais ou comunicações breves. Dentro do tema proposto, serão considerados os manuscritos que abordem os tópicos:

• Fortalecimento e consolidação da governança e liderança dos recursos humanos em saúde;
• Desenvolvimento das condições e capacidades dos recursos humanos em saúde para ampliar o acesso à saúde e à cobertura de saúde com equidade e qualidade;
• Interação com o setor da educação para responder às necessidades dos sistemas de saúde na sua transformação rumo ao acesso universal à saúde e à cobertura universal de saúde.

Os trabalhos devem seguir as normas previstas nas Instruções aos Autores. É preciso indicar na carta de apresentação e na interface eletrônica de submissão que o artigo está sendo enviado para o número especial e informar em qual desses três tópicos o artigo se enquadra.

Em caso de dúvidas, enviar e-mail para: contacto_rpsp@paho.org (indicar no assunto “Recursos humanos para uma saúde universal”).

Saiba mais e inscreva-se!

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