Promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada. Esse é o objetivo do curso internacional, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. O lançamento acontece a partir de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz e plataforma The Global Health Network (TGHN).
Em breve, o curso também será disponibilizado em espanhol e em inglês por meio da plataforma The Global Health Network (TGHN). Ele é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.
A ideia central do curso é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento.
Segundo Flávia Bueno – que está à frente da nova formação juntamente com o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e coordenador da Rede Zika Ciências Sociais da Fiocruz e do Eixo Impactos Sociais do Observatório Covid-19 Fiocruz, Gustavo Matta –, a resposta a emergências de saúde pública é uma realidade da sociedade civil desde sempre. “Muitas vezes, mesmo sem apoio estatal, eles se estruturam e se organizam para responder às necessidades de suas populações. Assim, nosso objetivo com esse curso é apresentar informações sobre como opera esse mecanismo de declaração de emergências e ferramentas que possam apoiar as respostas, trazendo como exemplo ações originadas e desenvolvidas pelos próprios movimentos sociais, para que possam inspirar outras populações”, afirmou Flávia, que é também coordenadora do Hub Fiocruz na plataforma The Global Health Network (TGHN).
Ela detalhou que a construção do curso foi feita por meio de pequenos workshops realizados com representantes de diferentes movimentos na América Latina ao longo de 2021, e a elaboração do conteúdo buscou uma diversidade de perfis entre pesquisadores de saúde global, clínica médica, e também pesquisadores advindos de movimentos, cientistas sociais e comunicadores.
A plataforma The Global Health Network (TGHN)
A inserção deste curso na TGHN faz parte da iniciativa de fortalecimento da presença da Fiocruz nessa plataforma de ensino remoto e integra um projeto mais amplo, que visa fortalecer o papel da Fundação como instituição de pesquisa na área da saúde pública com vocação para cooperar e compartilhar seu conhecimento com pesquisadores de todo o mundo.
Flávia lembrou que desde 2019, a parceria da Fiocruz com a com a TGHN vem se consolidando em diversos projetos. “Já traduzimos para inglês e espanhol seis cursos produzidos pela Fundação e este é o primeiro totalmente original. Nosso objetivo é atingir o máximo de pessoas em toda a América Latina e estabelecer um diálogo profícuo entre pesquisadores, sociedade civil e trabalhadores de saúde.”, reiterou ela.
A The Global Health Network (TGHN) é um ambiente digital internacional destinado à promoção da ciência. Há cerca de quatro anos, a Fiocruz tem um Hub na plataforma, fruto de um acordo firmado entre a Fundação e a Universidade de Oxford. Esse espaço colaborativo e de acesso aberto da Fundação na plataforma TGHN visa fortalecer redes e melhorar as capacidades de pesquisa em saúde pública regional e globalmente, propiciando um potente ambiente virtual no qual profissionais, estudantes e pesquisadores podem compartilhar experiências, conhecimentos, recursos e ferramentas de pesquisa.
Conheça a estrutura do curso internacional Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil:
Os impactos das mudanças climáticas e ambientais na saúde das populações é uma temática que já vem sendo estudada há algumas décadas. No entanto, nos últimos anos, eventos extremos, como grandes desastres ambientais e, mais recentemente, a pandemia causada pelo novo coronavírus evidenciaram mais uma vez a premente necessidade de se estar preparado para o enfrentamento e gestão dos riscos no âmbito epidemiológico, social, na segurança e saúde do trabalhador, além da preparação e coordenação de medidas de controle e resposta. Por essa razão, o Campus Virtual Fiocruz e o Observatório Covid-19 - Informação para Ação, com o apoio do programa Vigiar SUS do Ministério da Saúde, lançam hoje o curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19. A formação - online, gratuita e autoinstrucional - é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h.
O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS – lançado pelo Ministério da Saúde para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública – e a participação do Observatório Covid-19 da Fiocruz, que durante toda a pandemia vem realizando análises e proposições para o enfrentamento da mesma. Ele é dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mas é aberto a todos os interessados.
Segundo o pesquisador da Fiocruz e coordenador acadêmico da formação, Carlos Machado de Freitas, o curso busca trazer elementos centrais sobre o tema, que são fundamentais para a compreensão das emergências em saúde pública e a importância da gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto das mesmas.
Os módulos da formação abordam o contexto atual da crise sanitária, conceitos e a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) nas emergências em saúde pública; a gestão de risco de modo geral, assim como o papel do SUS nas respostas às emergências em saúde pública; e ainda a preparação e resposta, a gestão do conhecimento, da informação logística em saúde pública, a comunicação de riscos, as lições aprendidas e organização do SUS de um modo geral.
Conheça a estrutura do curso Gestão de risco de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
Módulo 1 - Introdução
Módulo 2 – Gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19
Módulo 3 – Preparação e resposta às emergências em saúde pública no contexto da Covid-19
Gestão de risco prospectiva para o enfrentamento de crises
Para Carlos Machado, que é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e coordenador-geral do Observatório Covid-19 – Informação para Ação, esse curso traz dois aspectos muito relevantes. O primeiro diz respeito à conexão de ações de resposta e mitigação dos efeitos às ações de prevenção, que são extremamente necessárias, assim como as ações de recuperação e de reconstrução da sociedade após essa atual crise, que é sanitária, social e econômica simultaneamente. Segundo ele, é uma perspectiva que olha não somente para o momento de instabilidade, mas especialmente visa investir na prevenção de momentos anteriores e posteriores à fase mais aguda da crise.
O aspecto seguinte, apontou Carlos, é central e fala sobre uma mudança de paradigma: “Devemos sair de uma abordagem muito reativa, na qual esperamos as emergências acontecerem para nos organizarmos e darmos as respostas necessárias. Passando à gestão de risco prospectiva, na qual o setor saúde deve ter um papel ativo junto às secretarias municipais, estaduais e no âmbito do Ministério no sentido de nos anteciparmos ao que pode acontecer de modo a adotar medidas que evitem que as consequências possam ser mais amplas no tempo, no espaço e de maiores impactos para a vida das pessoas”, defendeu ele.
Conheça também outros cursos do Campus Virtual Fiocruz desenvolvidos no âmbito da pandemia de Covid-19! Todos com inscrições abertas! Inscreva-se já!
Publicação : 01/06/2020
No dia 20 de maio de 2020, o vice-diretor de Ensino, Carlos Maurício Barreto, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), apresentou à Câmara Técnica de Educação iniciativas da unidade no contexto da pandemia de Covid-19. Ele destacou ações como: a produção de materiais educativos, a criação de projetos integradores, a realização de atividades online, de comunicação pública e divulgação científica, o acolhimento educacional, a concessão de bolsas e a reconstrução do calendário escolar, entre outras.
Cuidar do outro é também cuidar de mim. Esta é a premissa do projeto de suporte psicológico e emocional aos residentes que trabalham no combate a Covid-19. A iniciativa é do Núcleo de Saúde Mental Álcool e outras Drogas da Fiocruz Brasília e se estende a residentes de toda a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto vai, a princípio, até o mês de julho.
O projeto se alinha e amplia as questões debatidas pelo Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da instituição, que elaborou uma nota técnica com orientações gerais sobre prevenção e apoio aos residentes para enfrentarem a pandemia (leia a nota completa aqui). A coordenadora do Fórum, Adriana Coser, diz que a crise sanitária desperta apreensões e incertezas que podem gerar sofrimento e danos à saúde mental. "Diante de tantas mudanças no cotidiano, pressões e do senso de urgência, é importante estreitarmos relações de confiança mútua entre residentes, preceptores, supervisores, tutores e professores", afirma.
O projeto, que integra o Programa de Residência Multiprofissional em Álcool e outras Drogas, visa reduzir a ansiedade dos residentes. A proposta é contribuir para que lidem melhor com suas limitações e resolvam conflitos por meio de recursos internos. Para isso, o Programa organiza grupos de tutores no WhatsApp, que são formados por um residente responsável pela tutoria e outros 20 profissionais residentes em atividade. Além dos grupos, há a possibilidade de atendimento psicológico individual, sempre com supervisão.
Podem participar residentes de qualquer programa da Fiocruz, em todos os níveis e anos de formação. Para se inscrever, basta enviar uma planilha com os dados de quem deve ser incluído nos grupos para: rmsaumental@fiocruz.br. Baixe o arquivo do projeto, saiba mais e confira as informações necessárias para participar.
Trabalho intenso, exposição a riscos, falta de equipamentos, estresse, ansiedade. Tudo isso pode gerar sofrimento psíquico durante a pandemia para os trabalhadores da área. Pensando nisso, a Fiocruz Brasília estabeleceu uma parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o Conselho Regional de Psicologia do DF e a Universidade de Brasília, criando um projeto de acolhimento que conecta profissionais de saúde a psicólogos voluntários. Em meados de abril, eles participaram do curso online Saúde mental e atenção psicossocial em situação da pandemia de Covid-19, que está disponível no canal do youtube da Fiocruz Brasília para capacitação de outros voluntários.
Os cuidados neste sentido também são enfocados por pesquisadores colaboradores do Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes/Fiocruz). Eles elaboraram cartilhas sob a coordenação da diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, e da pós-doutoranda em Saúde Mental e Desastres, Débora Noal. O material traz informações sobre diversos temas: recomendações gerais, orientações para gestores, para os psicólogos hospitalares, para trabalhadores e cuidadores de idosos, entre outras situações. Acesse!
Você não está sozinho: para ajudar os estudantes, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) tem compartilhado dicas sobre acolhimento psicológico em suas redes sociais. Para saber mais, siga Conexão Discente no Facebook e no Instagram ou entre em contato com o CAD: cad@fiocruz.br.
Ficam abertas, até esta quinta-feira, dia 23 de abril, as inscrições para a Chamada Especial de Seleção Pública do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O objetivo é selecionar e classificar candidatos aos cursos de mestrado e doutorado, interessados em desenvolver projetos nas áreas de doenças infecciosas e parasitárias (DIP), e diagnóstico, epidemiologia e controle (DEC). Em ambas as áreas, a Chamada Especial visa induzir a geração de conhecimentos relacionados especialmente à prevenção e ao combate da pandemia de Covid-19.
No mestrado, só podem se inscrever candidatos que apresentarem o nome do orientador, no ato da candidatura. É necessário que o orientador seja docente permanente ou colaborador do Programa — daí, o caráter especial da chamada.
Ao todo, serão disponibilizadas até nove vagas. As inscrições serão, exclusivamente, realizadas on-line. Para saber mais e se inscrever, acesse as chamadas para o curso de seu interesse através do links:
Emergência internacional: a nova edição da Radis, editada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), aborda a epidemia do novo coronavírus. Destaque no noticiário, o vírus ultrapassou as fronteiras da Ásia e foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de saúde pública de importância internacional, no fim de janeiro. A crise exigiu esforço conjunto de governos, pesquisadores e sociedade para a construção de uma resposta coordenada e eficaz que evite a propagação do vírus.
Antes de serem registrados os primeiros casos no Brasil, o subeditor da Radis Bruno Dominguez produziu uma reportagem de capa, que explica o que significa a classificação da OMS, reconstitui o histórico da epidemia, traz informações sobre como o SUS se preparou para enfrentar a ameaça no país, registra o trabalho de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na elaboração de protocolo de diagnóstico laboratorial para identificação do patógeno e fornece um glossário de termos que vão facilitar o entendimento sobre a epidemia — e evitar as fake news, comuns neste tipo de situação.
Também nesta edição: estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê 625 mil novos casos de câncer por ano até 2022; acervo de David Capistrano Filho é doado à Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); protótipos premiados no Hackathon Fiocruz estão em fase de desenvolvimento; CongrePICS discute inserção de práticas integrativas e complementares no SUS.
Acesse aqui a edição completa! E acompanhe o site da Radis para mais notícias.
Debater sobre os diferentes sistemas de evidência na medicina dos séculos 19 e 20, enfatizando a emergência do pensamento estatístico como parte da produção de conhecimento e da tomada de decisões na biomedicina e na saúde pública. Este é o objetivo do curso As Bases das Ciências Biomédicas. Como sabemos se sabemos? Validando conhecimentos em medicina, que será promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). É possível se inscrever até o dia 28 de outubro.
Voltado para profissionais de saúde, pesquisadores, estudantes de pós-graduação, a capacitação vai discutir a emergência da estatística na medicina, o desenvolvimento da epidemiologia, além de ensaios clínicos randomizados e a medicina baseada em evidências e o surgimento da medicina personalizada.
Ministradas pelos pesquisadores da COC, Ilana Löwy, Luiz Antonio Teixeira e Luiz Alves Araújo Neto, a capacitação contárá com a exibição de vídeos para a discussão sobre os temas propostos. Com carga horária de 20 horas, as aulas acontecerão nos dias 4, 11, 18 e 25 de novembro e 2 de dezembro, de 13h às 17h, na sala 304 do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS). O CDHS fica no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
O Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD Fiocruz), em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (28/5), avaliou as consequências da paralisação dos caminhoneiros e definiu como será o expediente nos dias 29 e 30/5. Retificando a nota divulgada anteriormente, serão mantidas não apenas as atividades essenciais de produção e de assistência e aquelas necessárias a dar suporte a essas atividades nos campi do Rio de Janeiro, mas também as atividades consideradas prioritárias pelas direções das unidades e demais setores da Fundação.
Tendo em vista que a paralisação não afeta igualmente todos os estados, as unidades regionais deverão acompanhar a situação local e definir seus próprios mecanismos de funcionamento. O gerenciamento das medidas de contingência está sendo feito pelo Grupo de Trabalho de Gestão de Emergências, criado esta manhã pela Presidência. As direções das unidades da Fundação e demais setores deverão interagir com o GT para ciência e viabilização das atividades essenciais e prioritárias que serão realizadas nestes dois dias.
O grupo será coordenado pelo vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira, e será composto por integrantes do Gabinete, das coordenações-gerais de Gestão de Pessoas (Cogepe), Administração (Cogead) e de Infraestrutura dos Campi (Cogic) e pela Coordenação de Comunicação Social (CCS).
Fonte: CCS/Fiocruz
A Fiocruz abre seu ano letivo nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. O evento terá duas importantes cientistas brasileiras como palestrantes: Celina Turchi (Fiocruz Pernambuco) e Ana Maria Bispo (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz), que se destacaram pelas pesquisas que estabeleceram relações entre o vírus Zika e os casos de microcefalia em bebês no Brasil. A aula inaugural, intitulada A Ciência brasileira e o enfrentamento da situação de emergência em saúde, acontecerá nesta sexta-feira, dia 10/3, às 9h30, no Auditório do Museu da Vida (Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ) .
Os diversos institutos da Fiocruz também promovem aulas inaugurais, de acordo com o seu perfil institucional, áreas e temas de interesse. Confira a seguir a programação do ano letivo na Fundação, em suas diversas unidades, e participe!
SEGUNDA-FEIRA (6/3)
Fiocruz Amazonas
Fatores de virulência do Toxoplasma gondii e imunomarcadores de resistência do hospedeiro com ênfase em aspectos da biologia celular e Imunologia
José Roberto Mineo, professor titular de imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia
Salão Canoas, às 9h
Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB)
O cotidiano do biotério na ciência e no ensino
Klena Sarges, líder do Serviço de Criação de Roedores e Lagomorfos (ICTB)
Sala de aula do ICTB, às 9h
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)
Molecular Pathology - Bridging the gap between clinical disease and molecular pathogenesis
Matti Kiupel, chefe do Departamento de Anatomia Patológica da Michigan State University e pesquisador do Departamento de Patobiologia e Investigação Diagnóstica do Diagnostic Center for Population and Animal Health (EUA)
Auditório do Pavilhão de Ensino do INI, às 10h
TERÇA-FEIRA (7/3)
Fiocruz Bahia
Autonomia intelectual
Waldomiro José da Silva Filho, professor de filosofia da Universidade Federal da Bahia e presidente da Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica
Auditório Aluízio Prata, às 9h
Fiocruz Minas
Desenvolvimento e teste de vacina inativada tetravalente em dose única contra dengue
Jorge Elias Kalil Filho, pesquisador do Instituto Butantan
Auditório da Fiocruz Minas, às 14h
QUINTA-FEIRA (9/3)
Farmanguinhos - Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica
Ativos intangíveis: o desafio da gestão do conhecimento em tempos de big data
Marcos Cavalcanti, professor do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ e pesquisador do Centro de Referência em Inteligência Empresarial da UFRJ
Auditório da Dirac (no campus sede da Fiocruz, em Manguinhos), às 9h
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS)
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – teoria, estrutura e organização
Geraldo Lucchese, doutor em saúde pública pela Fiocruz, com experiência na área de Saúde Coletiva e atuação nas áreas de políticas e serviços de saúde e vigilância sanitária
Auditório do INCQS, 14h
SEXTA-FEIRA (10/3)
Aula Inaugural da Fiocruz: A ciência brasileira e o enfrentamento da situação de emergência em saúde
Celina Turchi é graduada em medicina pela Universidade Federal da Goiás (UFG). Cursou o mestrado em epidemiologia na London School of Hygiene & Tropical Medicine (Reino Unido) e o doutorado pelo Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo. Aposentou-se como professora titular do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG no Departamento de Saúde Coletiva. É pesquisadora e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ 1C) e foi membro do Comitê Assessor do CNPq (2004-2010). Celina também é pesquisadora do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde e membro do Comitê Gestor. Desde 2014, atua como pesquisadora na Fiocruz Pernambuco com Bolsa de Especialista Visitante. É orientadora dos seguintes programas de pós-graduação: Medicina Tropical e Saúde Pública em Doenças Infecciosas (UFG), Universidade Federal de Pernambuco e Fiocruz Pernambuco. Tem experiência na área de Epidemiologia das Doenças Infecciosas. Em 2016, Celina Turchi foi eleita uma das dez personalidades do ano na ciência pela revista britânica Nature por seu trabalho para o estabelecimento da relação entre o vírus Zika e a microcefalia em bebês.
Ana Maria Bispo é bacharel em ciências biológicas. Fez mestrado em ciências na Fiocruz (1994), onde cursou biologia celular e molecular. Doutorou-se também em ciências, na área de Virologia, na Fiocruz (2001). Entre 1985 e 2005, foi pesquisadora do Departamento de Virologia da Fiocruz, atuando em linhas de pesquisa na área de vigilância e epidemiologia molecular de poliovírus, vírus da febre amarela e dengue. De 2005 a 2010, foi contratada como Assessora Regional da Organização Panamericana da Saúde (Opas/OMS) em Washington (EUA), para coordenar a Rede de Laboratórios Nacionais e Regionais que apoiam os programas de imunizações dos países da Região das Américas (especificamente as redes de laboratórios de sarampo, rubéola, pólio, rotavírus e HPV). Em março de 2010, volta ao Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, retomando as linhas de pesquisa relacionadas a estudos de vigilância virológica, sorológica, epidemiologia molecular, patogenia e formas atípicas dos vírus dengue e outros arbovírus de importância epidemiológica no estado do Rio de Janeiro (Brasil). Em novembro de 2015, Ana Maria Bispo liderou a equipe que detectou de forma inédita no mundo a presença do vírus Zika em amostras de líquido amniótico de duas gestantes com fetos apresentando microcefalia – sendo a primeira associação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia no país.
Auditório do Museu da Vida (campus sede da Fiocruz, em Manguinhos), às 9h30
Farmanguinhos - Pós-graduação Lato sensu em Gestão da Inovação em Fitomedicamentos
A inovação em medicamentos da biodiversidade a partir de um novo paradigma
Glauco de Kruse Villas Bôas, coordenador científico do curso
Sala de Conferência de Farmanguinhos, às 10h